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Curso de Medicina e ensino de Pediatria nas escolas médicas brasileiras

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Curso de Medicina e ensino de Pediatria nas escolas médicas

brasileiras

Course of Medicine and teaching of Pediatrics in Brazilian medical schools

Luiz Antonio Del Ciampo

1

, Ieda Regina Lopes Del Ciampo

2

1 Professor Doutor do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

2 Mestre e Doutora em Pediatria pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

n

Artigo originAl

Resumo

Objetivos: O artigo apresenta um estudo sobre algumas características dos cursos de Medicina existentes no Brasil, criados no período de 1808 a 2002. Fontes pesquisadas: Foram utilizadas infor-mações obtidas junto aos sites oficiais de todas as instituições de ensino superior que oferecem o curso de Medicina e no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Foram analisadas a carga horária total e a metodologia de ensino, destacando, também, a carga horária destinada às disciplinas que contemplam a saúde da criança e do adolescente e sua relação no contexto da formação geral do médico. Síntese dos

dados: Até 2008, existiam 176 cursos médicos no Brasil, sendo que 126 foram criados entre 1808 e 2002. A carga horária total média encontrada desses 126 cursos foi de 8602 horas e a carga horária média das disciplinas de Pediatria corresponde a 876,8 horas, equivalendo a 10,06% da carga horária total do curso médico. Discussão: Considerando-se todos os avanços do conhecimento humano em geral, e na Medicina, em particular, associados à rapidez com que as inovações tecnológicas aparecem, seis anos é tempo suficiente para a formação de um médico?

Descritores: Escolas médicas. Currículo. Medicina. Pediatria.

Abstract

Objectives: This article presents a study on some characteristics of the courses of Medicine existing in Brazil, created in the period 1808 to 2002. Data

sources: It were used information from the official sites of all medical education institutions and the site of the National Institute of Educational Studies and Research Anisio Teixeira (INEP). Had been analyze the total hours of teaching and methodology, highli-ghting also the work load for the subjects that concern the health of children and adolescents and their rela-tionship in the context of general education of the physician. Data synthesis: By 2008 there were 176 medical courses in Brazil, of which 126 were created between 1808 and 2002. The average total hours of 126 courses found was 8,602 hours and average hourly load of the subjects of Pediatrics is 876.8 hours, equiva-lent to 10.06% of the total hours of current physician.

Discussion: Considering all the advances of human

knowledge in general and in Medicine, particularly, related to the speed with which technological innova-tions appear, six years is enough time to train a doctor?

Keywords:

Medical schools. Curriculum.

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Introdução

Tanto o ensino médico quanto a formação de recursos humanos voltados para a atenção à saúde do indivíduo têm sido marcados por muitas discus-sões, modificações e tentativas de aperfeiçoamento ao longo do tempo. É sabido que para qualificar um profissional com capacidade para atender às demandas da sociedade, é preciso comprometê-lo com a devida importância, qualidade e efetividade de seu trabalho, além de conciliar o domínio da técnica e a capacidade de agir política e social-mente. A formação desses profissionais reporta a uma dinâmica parceria entre educação, saúde e inovação tecnológica, considerando-se ainda as diversas características e demandas do mercado de trabalho1,2.

A formação do profissional médico deve ser entendida como um processo contínuo, perma-nente, que se inicia no primeiro ano do curso de Medicina e se prolonga por toda sua vida, exigindo educação e treinamento constantes, cujo objetivo é formar um profissional cidadão, competente tecni-camente, com consciência humanitária, política e ética, capaz de propor transformações na sociedade. Dentre outras qualidades, é imprescindível possuir conhecimentos, habilidades e atitudes, pensamento crítico e sensibilidade, interesse e capacidade para resolver demandas da sociedade, além da necessi-dade do contato precoce e consistente com os prin-cípios da pesquisa científica3-6.

A trajetória de um estudante em uma escola médica caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades teóricas e práticas bem definidas e siste-matizadas que compõem o chamado currículo médico. Originário da expressão latina curricula (percurso, caminho), o currículo aparece primeira-mente nas universidades da Holanda e da Escócia, quando estas procuraram organizar o conjunto de assuntos que seriam estudados pelos alunos durante o curso de Medicina7.

Portanto, o currículo do curso médico pode ser entendido como um conjunto de diferentes programas com objetivos setoriais, ordenados e organizados em uma sequência racional, cujo conteúdo e metodologia integram as atividades e os resultados do processo educativo, conferindo ordenamento e disciplina intelectual à trans-missão da experiência humana. É constituído no âmbito do projeto político-pedagógico da insti-tuição, permeado por um contexto de conflitos de poder entre os seus departamentos, pois sua

complexidade exige constante reformulação decor-rente da crescente especialização, o que torna vari-áveis os limites das disciplinas3,7-12.

O planejamento curricular demanda intenso trabalho dos educadores, pois passa por diversas etapas, como a identificação das necessidades de formação, decisão da estratégia educativa e das metodologias docentes, estabelecimento e organi-zação de conteúdos, definição de metas de apren-dizagem e modelos de avaliação, entre outras13.

Na grade curricular, a carga horária prevista para as distintas disciplinas acaba sendo motivo de intensas disputas entre os departamentos da instituição. Embora o número de horas disponível não seja o fator mais importante para a execução de um programa de ensino, ele representa o espaço temporal no qual deve se desenvolver o aprendi-zado do aluno, sendo decorrente da determinação dos objetivos cognitivos, psicomotores e afetivos de cada curso.

Porém, além do desenho “oficial” do currículo médico instituído pelas faculdades, deve-se reco-nhecer que o “currículo oculto” desempenha papel de grande importância na formação dos alunos e segue em paralelo ao curso médico, no qual os estu-dantes procuram incorporar os valores e as formas de comportamento do grupo, seja de professores ou de colegas mais velhos, como padrão ideal da profissão14-16.

No Brasil, as Diretrizes Curriculares Nacio-nais dos Cursos de Graduação, homologadas em novembro de 2001, constituem as orientações para a elaboração dos currículos que necessaria-mente devem ser adotadas por todas as escolas que oferecem cursos de nível superior, além de estabelecerem o perfil do profissional desejado e as avaliações de competências para os egressos11,17,18.

A Medicina e a Criança

As primeiras observações relativas à saúde infantil datam de 1722 e foram realizadas pelo professor Théodore Zwinger, de Basiléia, Suíça, que notou diferenças entre as manifestações de doenças que acometiam as crianças. Surge, portanto, a expressão pediatria e, com ela, um vasto campo de pesquisa. Desde então, os médicos passaram a destacar a necessidade de se conhecer as peculiari-dades das reações do organismo infantil, para tratar adequadamente das doenças que o acometem19.

No Brasil, o início do ensino de Pediatria data do final do século XIX e deveu-se a Carlos Arthur

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11 Moncorvo de Figueiredo. Após fundar, em 1881, a

Policlínica Geral do Rio de Janeiro, ministrou a aula inaugural da disciplina de Pediatria em 1/8/1882. Em 1883, foi criada a cadeira de Clínica Médica e Cirúrgica de Crianças, que se manteve até 1911, quando foi instituída a Reforma Rivadavia, que criou a Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopedia e a Clínica Pediátrica Médica e Higiene Infantil19.

Com o surgimento da Puericultura, na França, no final do século XIX, passou-se a discutir e a valo-rizar mais os aspectos relacionados aos cuidados de higiene, alimentação e prevenção de doenças em crianças, fortalecendo ainda mais a Pediatria. Na década de 1930, acentua-se a tendência a dividir academicamente os cuidados à saúde infantil, com a criação da Clínica Pediátrica e da Puericultura e Clínica da Primeira Infância. A partir de 1960, sob forte influência da medicina norte-ameri-cana, tanto o ensino quanto a assistência médica passaram a ter um forte componente hospitalo-cêntrico, o que precipitou a criação e o avanço das especialidades médicas20.

O ensino de Pediatria nas faculdades de Medicina deve, necessariamente, estar engajado em todas as propostas e diretrizes que regem o ensino médico, considerando também as necessi-dades de saúde das crianças e dos adolescentes em seu contexto familiar e social21. Além disso, deve preparar o estudante de Medicina para desempe-nhar adequadamente seu papel quando habilitado profissionalmente, diante dos problemas de saúde que acometem crianças e adolescentes e suas famí-lias, considerando-se a criança e o adolescente em seu contexto pleno, nos aspectos biológicos, emocionais e sociais.

Desse modo, o perfil do pediatra deve contem-plar um profissional com capacidade para identi-ficar e atender aos diversos e complexos problemas que podem influenciar ou interferir no crescimento físico e no desenvolvimento psicossocial da criança e do adolescente. Deve valer-se tanto do conhe-cimento acumulado durante sua trajetória pela escola médica quanto pela sua potencial capaci-dade de aprendizado contínuo e envolvimento com as distintas situações inerentes aos primeiros vinte anos de vida6.

O estudo visou conhecer algumas caracterís-ticas dos cursos de Medicina existentes no país, principalmente a carga horária total do curso e a carga horária destinada ao ensino de Pediatria.

Método

Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Os dados utilizados foram obtidos junto aos sites oficiais de todas as instituições de ensino superior que oferecem o curso de Medicina e no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais Anísio Teixeira (INEP)22. As informa-ções de interesses foram a) carga horária total do curso médico, b) carga horária destinada ao ensino de Pediatria e c) tipo de metodologia de ensino adotada pelo curso, d) localização da escola médica. Considerando-se que até o presente momento 50 cursos criados após o ano de 2002 ainda não tiveram nenhum médico diplomado, optou-se por estudar neste artigo os primeiros 126 cursos médicos existentes e que já formaram pelo menos uma turma de estudantes.

Resultados

Desde o surgimento dos primeiros cursos médicos após a chegada da Corte Portuguesa, em 1808 - o Curso Médico-Cirúrgico da Bahia e a Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina do Rio de Janeiro - até junho de 2008, haviam sido criados 176 cursos médicos no Brasil. Destes, 126 (71,6%) surgiram entre fevereiro de 1808 e dezembro de 2002, e os demais 50 (28,3%) foram criados no período entre 2003 e 2008.

A Tabela 1 apresenta algumas características gerais dos 176 cursos de Medicina existentes atualmente no Brasil. Na Tabela 2, pode ser obser-vada a carga horária total dos 172 cursos sobre os quais se dispunha de informações completas e dos 126 cursos médicos criados até 2002. A Tabela 3 apresenta a distribuição da carga horária total dos cursos de Medicina criados até 2002. Com relação à carga horária destinada às disciplinas de Pedia-tria, avaliando-se apenas os 90 cursos com metodo-logia de ensino tradicional, obteve-se carga horária média de 876,8 horas (desvio padrão = 185,9 horas) e mediana de 840 horas, o que representa 10,06% da carga horária total do curso médico. Não foram considerados os cursos que adotam a metodologia PBL (Problem Based Learning), pois nestes não é possível quantificar o número de horas destinadas ao ensino de temas específicos sobre a saúde de crianças e de adolescentes, e também os cursos que não disponibilizaram as informações necessárias a esse estudo.

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Discussão

A formação de médicos pelas escolas brasi-leiras está definida pela Resolução nº 4, de 7 de novembro de 2001, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação que, entre outras deliberações, fixa a carga horária mínima de 7200 horas, acrescida de um máximo de 20% da carga horária total do curso com estágios e atividades complementares. Tal carga horária é classicamente distribuída em seis anos. Portanto, os cursos de Medicina no Brasil assemelham-se, em duração, aos cursos médicos de diferentes países, cuja duração pode variar entre cinco anos (Inglaterra), cinco anos e meio (Índia), de cinco a oito anos (China), seis anos (Japão e Rússia) e de seis a sete anos (Áustria, Dinamarca e Alemanha)23,24. Atualmente,

segundo o INEP, cinco (2,9%) dos 172 cursos analisados neste estudo apresentam cargas horá-rias inferiores.

Comparando-se as cargas horárias médias dos cursos existentes até 2002 com aquelas dos cursos criados nos anos posteriores, observou-se que as primeiras apresentaram média e mediana maiores, com menor desvio padrão. Entretanto, ambas acima do preconizado para o ensino de Medicina no Brasil. O prejuízo na obtenção de informações sobre a carga horária observado em 2,27% dos sites pesquisados não foi significativo para a análise geral.

Com relação à carga horária destinada exclu-sivamente às atividades pediátricas, observamos que os 90 cursos médicos brasileiros estudados, criados até o ano de 2002, disponibilizam em média 876,8 horas, ou 10,06% de sua carga horária total, para os temas relacionados à saúde da criança e do adolescente. Estudo publicado por Puga e Benguigui25, em 2003, sobre o ensino

de Pediatria em escolas de Medicina da América Latina, apontou mediana de duração igual a 20 semanas ou 400 horas, menor que as 840 horas encontradas nesse estudo, com 33,5% das escolas utilizando de 100 horas a 220 horas, 21,7% com cargas horárias entre 420 horas e 600 horas e 16,1% delas utilizando de 620 horas a 800 horas. Veiga e Batista21, analisando a percentagem de

carga horária total dos cursos médicos desti-nada à Pediatria, em escolas médicas do Rio de Janeiro, encontraram média de 10,07%, seme-lhante à do presente estudo, além de mediana de 9,72% e desvio padrão igual a 2,72%.

Região Geográfica n % Norte 17 9,6 Nordeste 37 21,0 Centro-Oeste 12 6,8 Sudeste 80 45,4 Sul 30 17,1 Status Privada 104 59,1 Federal 44 25,0 Estadual 24 13,6 Municipal 4 2,2 Metodologia de Ensino Tradicional 121 68,7 PBL 42 23,9 Tradicional + PBL 6 3,4 Não Encontrado 7 3,9

PBL = Problem Based Learning

Tabela 1 – Distribuição de algumas

características dos 176 cursos de Medicina existentes no Brasil, até 2008.

n % carga total média (h) s (h) mediana (h)

a 97,7 8521 1166,5 8400

b 71,6 8602 1055,4 8503

a = 172 cursos que dispunham de informações b = 126 cursos criados até 2002

h = horas s = desvio padrão

Tabela 2 – Carga horária total dos cursos médicos brasileiros. Total de Horas n % ≤ 7000 6 4,7 7000 - 8000 39 30,9 8001 - 9000 38 30,1 9001 - 10000 32 25,4 10001 - 11000 9 7,2 > 11001 2 1,6

Tabela 3 – Distribuição da carga horária dos 126 cursos de Medicina criados até o ano de 2002.

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13 Sabendo-se que o currículo das escolas

médicas deve, necessariamente, acompanhar a evolução dos conceitos modernos de saúde e relacionar diretamente as questões biológicas com elementos das esferas sociais, emocionais, ambientais que possuem interface obrigatória com a Medicina, além de procurar compreender os hábitos e estilos de vida e o acesso aos serviços de saúde, pode-se afirmar que a promoção de saúde, a prevenção de doenças, a melhoria da qualidade de vida, a reabilitação e a reintegração à sociedade devem ser entendidos como tanto ou mais importante quanto o estabelecimento de hipóteses diagnósticas e instituição de propostas terapêuticas15. Nesse contexto, as escolas médicas

precisam investir no favorecimento da capaci-dade de análise e de crítica dos alunos, oferecendo oportunidades de treinamento das habilidades, vivenciando experiências, sempre condicionando todos os elementos partícipes da formação do aluno com a experiência de supervisão e orien-tação dos docentes26.

Nesse contexto, embora deva existir toda uma base de conhecimento seja para qual for a espe-cialidade ou área da Medicina a que o aluno vá se dedicar, devemos ter sempre em mente que a criança não é um adulto pequeno, mas um ser humano em pleno crescimento e desenvol-vimento, que a atenção à saúde da criança e do adolescente possui especificidades e apresenta, portanto, necessidades inerentes às diferentes faixas etárias, desde a concepção até o final da adolescência. Assim, para que o perfil do egresso do curso de Medicina esteja de acordo com as diretrizes curriculares, é necessário que as compe-tências e habilidades gerais contemplem adequa-damente a realidade da infância e da juventude, independentemente de o profissional, em sua vida futura, dedicar-se exclusivamente ou não, ao atendimento de crianças e de adolescentes.

Quanto à estruturação da grade curricular para um curso de Medicina, torna-se propícia ampla discussão sobre qual metodologia é a mais adequada para ser adotada, sendo que, atualmente, a maioria das escolas médicas brasi-leiras (68,7%) opta pelo ensino tradicional. Além disso, não se pode esquecer que as reali-dades locais, regionais e nacionais, associadas às necessidades da comunidade, devem auxiliar no direcionamento do conteúdo a ser oferecido aos estudantes, considerando-se fatores impor-tantes como o nível de preparo pré-universitário

dos estudantes, as condições de recursos físicos e humanos das escolas e as características da popu-lação e do meio social onde o futuro profissional exercerá suas atividades.

Finalmente, vale a pena instigar o debate. Considerando-se todos os avanços do conhe-cimento humano em geral, e na Medicina, em particular, associados à rapidez com que as inovações tecnológicas aparecem, seis anos é tempo suficiente para a formação de um médico?

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Submissão: 1/8/2009

Aceito para publicação: 14/1/2010

Endereço para correspondência:

Luiz Antonio Del Ciampo Avenida Abade Constantino, 371 Ribeirão Preto, SP - CEP: 14040-290 E-mail: delciamp@fmrp.usp.br

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