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Lesões Combinadas Aortoilíaca ou Aortofemoral e Femoropoplítea ou femorodistal na Isquemia Crônica Crítica

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Lesões Combinadas Aortoilíaca ou Aortofemoral

e Femoropoplítea ou femorodistal na Isquemia

Crônica Crítica

José Carlos Costa Baptista-Silva

INTRODUÇÃO

Doentes portadores de isquemia crônica crítica dos membros inferiores devido à lesão arterial aterosclerôtica multissegmentar aortofemoral e femoropoplítea normalmente representam um desafio para o tratamento nos dois níveis, isto porque estão comprometidos tanto o afluxo como o escoamento sangUíneo em mais de um nível.

Decisões relativas ao tratamento da doença proximal e distal podem ser difíceis e dependem do julgamento do cimrgião. É importantíssima a avaliação tanto do segmento aortofemoral quanto femorodistal antes de qualquer procedimento invasivo como derivações anatômicas e extra-anatômicas, profundoplastia, angioplastia percutãnea ou endarterectomia. Procedimentos de revascularização dos membros inferiores podem envolver os segmentos aorto-iliaco, aortofemoral e femoropopliteo combinados, mas na maioria dos casos o reparo da lesão proximal já é suficiente para salvamento do membro. O não tratamento da doença proximal signiftcante normalmente fracassa as operações vasculares distais, porém tratamento de doença proximal insignificante não beneficia o doente e o sujeitará a risco desnecessário. Entretanto, doença distal signif,cante sem tratamento pode resultar em oclusão de uma reconstrução proximal ou manter a persistência ou progressão da isquemia.

Prevalência da lesão arterial combinada A prevalência de isquemia dos membros inferiores é estimada em 2000 casos por 100.000 habitantes e aproximadamente 5% dos doentes irão necessitar de intervenção cirúrgica, dependendo da raça e das variações regionais.1

A prevalência exata de doença combinada aorto-ilíaca ou aortofemoral e femoropoplítea édesconhecida, porém a maioria das séries de doentes com oclusão arterial das extremidades inferiores tem evidência angiográfica de tal associação. A doença femoropoplitea é estimada de acontecer entre 20 a 69 % de doentes com reconstmção aortofemoral.2,3 Todavia, somente 15 a 25 % dos doentes com doença multissegmentar precisarão de procedimentos invasivos infra-inguinais, além da intervenção aortoilíaca ou aortofemoral.4,5,6 Segundo Brewster et ai (1982) ralizaram os procedimentos concomitantes somente em 4%.4

A artéria femoral profunda pode estar com estenose significante ou oclusões em 15 % dos doentes com lesão combinada.3 Nos doentes diabéticos, a lesão desta artéria é mais freqüente e grave.

Particularidades dos doentes

Os doentes com isquemia crônica crítica dos membros inferiores devido à doença

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aterosclerótica oclusiva muitissegmentar normalmente são pessoas idosas. A doença aterosclerôtica aortoiliaca isolada, femoropoplitea, ou combinada nos dois segmentos têm fatores de risco e características gerais diferentes. A doença multissegmentar uma fase mais avançada de um processo progressivo, embora seja comum encontrar alguma diferença entre as populações de doentes. Por outro lado, alguns doentes podem desenvolver doença avançada femoropoplitea e distal sem comprometimento significante da doença aorto-iliaca e vice-versa. A chance de vida normal para os doentes dos três grupos acima, após o adequado tratamento, pode ser esperada desde que não tenham diabete melito e nem doença da artéria coronária.7 Porém, isto raramente acontece, e foi documentada uma diminuição na probabilidade de vida de 10 ou mais anos em doentes com doença segmentar combinada associada com doença da artéria coronária ou diabete.7 A curva de sobrevida cumulativa de 5 anos é de menos de 48% para doentes que são submetidos à reconstrução arterial para salvamento de membro por doença aterosclerótica infrainguinal com envolvimento multissegmentar.8

Fatores de risco associados (doença das artérias coronárias, carótidas e cerebrais tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemias, obesidade, idade avançada, sedentarismo, predisposição familiar ou fator genético) parecem estar aumentados em doentes com doença segmentar combinada quando comparadas só no segmento aorto-ilíaco ou aortofemoral. Doentes com doença multissegmentar são freqüentemente mais idosos e tem incidência de diabete melito duas vezes maior.9,10 Também foi sugerido que este grupo tem maior taxa de envolvimento das artérias coronánas e cerebrais em relação àqueles com doença localizada.11 Por outro lado, não foram observadas tais diferenças entre doentes com doença mutissegmentar combinada e aqueles com doença restrita às artérias infra-inguinais.8

As mulheres com doença oclusiva aortoiliaca ou aortofemoral isolada tendem a ser mais jovens do que aquelas com doença multissegmentar, sendo mais frequentemente normotensas, e

têm uma incidência significativamente diminufda de doença coronariana. Porém, a incidência de hipoplasia aorto-iliaca segmentar ou, também denominada, doença de pequenos vasos, foi menos freqüente quando a doença segmentar combinada estava presente.12

O prognóstico para progressão de doença também parece ser diferente quando localizada aorto-iliaca ou multissegmentar.2,13 Foi relatada uma incidência de 14% de progressão de doença em portadores de oclusão aortoi-liaca isolada e 38% de progressão em portadores de doença combinada aorto-iliaca e femoropoplitea.14,15 Avaliação dos doentes com lesão multissegmentar

Na avaliação devemos nos orientar através de: história, exame físico (pulsos e sopros), testes não-invasivos (pressões segmentares, análise do volume de pulso, análise da forma da onda, índice de pulsatilidade), testes invasivos (angiografia isotópica, angiografia por ressonância magnética, angiografia contrastada em dois planos, pressão intra-arterial hiperemia reativa e vasodilatação farmacológica com papaverina) (Figuras 1 e 2). Uma história e exame fisico bem realizados podem ajudar na determinação da doença oclusiva aortoiliaca ou aortofemoral. A maioria dos doentes com doença aorto-il!aca significante tem claudicação de coxa, porém os doentes com doença femoropoplitea isolada têm claudicação de panturrilha, mais de 25 % podem ter sintomas atípicos.16 Exame da pulsação femoral é um importante sinal da doença oclusiva proximal, mas a presença de obesidade, cicatriz, calcificação de artéria femoral, e até mesmo dificuldade maior de escoamento distal, podem levar a interpretações equivocadas daquele sinal.17 Também, a presença ou ausência de um sopro da artéria ilíaca, podem ser incertas, porque sopro nesta artéria pode ser ouvido em até 14 % de pessoas hemodinamicamente normais no segmento aorto-ilíaco; podendo estar ausente em 42 % de doentes com doença aorto-ilíaca significante.16

Nos doentes com lesão combinada aortofemoral e femoropoplítea é muito importante avaliar as condições trõficas distais do membro, pois normalmente são mais

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graves devido a várias estenoses ou oclusões em vários níveis o que aumenta a resistência, diminuindo o escoamento. O exame físico de pulsos após o femoral fica comprometido devido à lesão proximal. Nestes casos necessitamos de avaliação hemodinâmica e anatômica através de métodos não-invasivos e angiográficos.

Os doentes com isquemia crônica crítica têm lesão tecidual e o principal sintoma normalmente é a dor em repouso, porém nos casos onde há gangrena pode desaparecer devido a morte tecidual.

Na avaliação hemodinâmica foram desenvolvidos testes diagnósticos não-invasivos para determinar o significado funcional da doença oclusiva aorto-iliaca e femoropoplítea e completar os exames físico e angiográfico. As pressões de Doppler segmentar e análise de volume de pulso são úteis na diagnose de doença infrainguinal, mas pode ser inexato na diagnose de lesões aorto-iliacas.(18,19,20,21) Determinação de pressão de panturrilha e tornozelo com hiperemia reativa na oclusão de coxa também pode ser útil, identificando lesões segmentárias, mas é de valor questionável na presença de doença de multisegmentar.22,23,24,25 Na UNIFESP/EPM, lwasaki,26 em trabalho retrospectivo das lesões combinadas, encontrou que, nos doentes após a reconstrução aortofemoral em que o índice tornozelo braquial aumentasse mais que 0,1 não seria necessária a correção femoropoplitea no segundo tempo. Infelizmente, nenhum exame demonstrou ser fidedigno ou que valha em tais situações clínicas.27,28

A análise da forma de onda de Doppler da artéria femoral pode ajudar na avaliação do segmento aorto-iliaco.29,30 Se a forma da onda é trifásica e bem definida, provavelmente as artérias proximais não têm lesão hemodinamicamente significante. O índice da forma de onda e fator de resistência foram usados para detecção de estenoses aorto-iliaca e da artéria femoral superficial.31 O método mais preciso de análise de freqüência de tempo real também foi usado para avaliar o alargamento espectral e o índice de pulsatilidade para estudar estenose de proximal significante. Porém, a precisão desta medida foi questionada na presença de doença multissegmentar.29,30,31,32,33,34,35,36 O

mapeamento dúplex é o exame não-invasivo mais confiável na doença aortoilíaca com sensibilidade de 92%. Entretanto o mapeamento dúplex pode ter dificuldade na análise de lesão pouco significante, e não ser possível sua utilização em doentes obesos e ou com gases intestinais.37,38 A angiorressonância magnética está ganhando confiança na avaliação da doença aortoilíaca com sensibilidade de 92% e especificidade de 88%. 37.

Visibilização direta arterial infra-renal até o pé é extremamente importante no planejamento terapêutico. Embora a angiografia contrastada seja o padrão-ouro para avaliação das lesões aorto-femoral, femoropoplitea e femorodistais, para que não haja dúvida, deve-se realizar as radiografias em pelo menos duas incidências.39,40 No estudo de lesões nas artérias iliacas e femorais são importantes as incidências oblíqua e lateral. O diagnóstico de lesões das artérias femorais superficiais e profundas é realizado combinando angiografias em dois planos. A pressão intra-arterial deve ser mensurada sempre que estiver usando um cateter, o diferencial pressórico multissegmentar ajuda na decisão de conduta.

Ao avaliar os doentes com doença multissegmentar, deve-se sempre pensar na possibilidade de revascularização dos membros inferiores através de reparo nos segmentos combinados. As revascularizações dos membros inferiores dependem das alterações hemodinâmicas nos segmentos aorto-ilíaco e femoropopliteo ou femorodistal, e as operações nos dois segmentos simultâneos só são indicados para salvamento de membro ameaçado quando o reparo somente de um segmento for insuficiente. A indicação ou não de correção nos segmentos combinados dependem: dos achados clínicos e angiográficos, do índice pressórico tornozelo-braquial, dos achados intra-operatórios da artéria femoral profunda, do escoamento visto pela angiografia intra-operatória e principalmente se existe lesão trófica distal.40,41,42Apesar de muitas tentativas para identificar no pré e ou no intra-operatório os doentes que requerem reconstruções aortofemoral e femoropoplítea combinadas, ainda não há consenso na literatura. Muitos autores só indicam uma reconstrução

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combinada quando há isquemia crítica ou necrose extensa ou infeção no pé.4,37,42,43,44,45,46,47 Em tais circunstâncias uma demora na reconstrução combinada pode prejudicar o salvamento do membro. Caso contrário, se a doença arterial proximal significante avaliada por pulsação femoral diminuída ou medida de pressão intra-arterial ou ainda por pressão segmentar sem lesão grave distal, executa-se a reconstrução aortofemoral como procedimento primário e dependendo da evolução no pós-operatório, indica-se a reconstrução femoropoplítea ou distal. Se a doença proximal for mínima, com um gradiente de pressão menor do que 15 mmHg após uso de vasodilatador periférico, indica-se a reconstrução femoropoplítea isolada. Porém, durante a dissecção da artéria femoral pode-se medir o gradiente de afluxo no intra-operatório, ou durante o exame angiográfico, e verificar se há a necessidade de reconstrução ou angioplastia proximal (Figuras 1,2,3,4,5,6).

Conduta

O tratamento intervencionista nos doentes com doença oclusiva aortofemoral e femoropoplitea combinada só é recomendado para isquemia incapacitante ou risco de perda do membro, como dor em repouso, ulceração ou gangrena. O envolvimento multissegmentar de graus variados é um achado freqüente nos doentes que requerem tratamento para salvamento de membro, as decisões terapêuticas são complexas e difíceis.

Se existe um gradiente pressórico importante proximai, a reconstrução aortofemoral éfundamental para aliviar a isquemia e pode não ser necessário o reparo distal. Técnicas disponíveis para reconstrução proximal incluem angioplastia transluminar (percutânea ou intraoperatória), derivação ou endarterectomia aorto-iliaca ou aortofemorai, e ainda derivações extraanatômicas (axilofemorai ou femorofemoral cruzada) dependendo das condições clínicas dos doentes.

A reconstrução isolada do segmento aortofemoral em presença de lesão femoropoplitea ou femorodistal é controversa. A oclusão da artéria femoral superficial pode diminuir a taxa de perviedade da reconstrução

aortofemoral.48 Porém, Darling et ai49 não confirmaram estes resultados. Mozersky et ai.14 encontraram um pequeno aumento na pervidade a longo prazo quando sem lesão distal. Mas a doença oclusiva da artéria femoral profunda, na presença de lesão significante da artéria femoral superficial, diminui a perviedade da reconstrução aortofemoral.50 A artéria femoral profunda é nutridora da musculatura da coxa e importantíssima via de circulação colateral com as artérias da perna, sendo que lesão hemodinamicamente significante nesta artéria torna obrigatória a profundoplastia.15,37,50,51,52,53 Durante o ato operatório, se não conseguir adequado fluxo através da artéria femoral profunda, será necessária a derivação femoroplítea para complementar a reconstrução proximal.

Nos doentes com contra-indicação clínica para reconstrução anatômica aortoiliaca ou aortofemoral podemos utilizar as derivações extra-anatômicas (derivações de exceção) como axilobifemoral ou femorofemoral cruzada (esta só quando não houver lesão signicante aortofemoral contralateral - doadora). Porém, resultados com derivações extra-anatômicas são controversos. Foi encontrada mais oclusão da derivação axilofemoral quando existia oclusão femoropoplítea associada.53,54,55 Foi relatado que 87% de 57 doentes com derivação axilofemoral tinham oclusão da artéria femoral superficial sem comprometimento da hemodinânica desta derivação.54 Semelhante achado foi publicado, 90% de perviedade precoce e 78% em 5 anos, em 236 derivações aortofemoral, axilofemoral e femorofemoral com oclusão da artéria femoral superficial.8,57,58,59 Derivação iliacopoplitea também funcionou prosperamente em doentes apropriados e pode ser realizada por um acesso retroperitoneal, que diminui o risco em relação ao acesso transperitoneal.60

Resultados funcionais de reconstrução proximal com doença femoropoplitea variam amplamente. Embora gangrena extensa distal possa ser uma indicação para derivações sincrônicas aortofemoral e femoropoplitea ou femorodistal, o alivio da dor em repouso e cicatrização de lesões mínimas distais podem ser obtidos só com a reconstrução proximal em doentes com lesão significante aortoilíaca.

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10,60,61,62 A derivação femoropoplitea pode ser realizada em operação subseqüente com resultados excelentes e é necessária em 21 a 25% dos doentes com reconstrução proximal. 5,6,10,12,37,62,63,64,65 Porém, Brewster et ai (1982) tiveram que realizar simultaneamente as operações aortofemoral e femorodistal somente em 4% dos doentes.4

Melhora da claudicação intermitente na reconstrução aortofemoral em portadores de doença multissegmentar é difícil de predizer, embora os sintomas sejam aliviados de 26 a 95% dos casos.4,10,47,65 Apesar destes resultados, a reconstrução a jusante só érequerida em 10 a 20 % de doentes por inaptidão persistente na maioria dos relatos da literatura. Brewster et ai 4 relataram a necessidade 13 % de 87 doentes claudicantes e 29% de 90 doentes com isquemia critica de reconstrução femoropopiitea após derivação aortofemorai em portadores de oclusão da artéria femoral superficial. Foi relatado que só 21% de 80 derivações axilofemorai e femorofemorai executadas para salvamento de membro em doentes com oclusão da artéria femoral superficial necessitaram de derivação a jusante no segundo tempo.56

A combinação de dilatação percutânea da artéria iliaca com suporte interno (stent) e reconstrução cirúrgica distal é apropriada para um subgrupo selecionado de doentes com doença mutissegmentar. A doença oclusiva proximal (afluxo) deve ter uma extensão curta e causar alteração hemodinâmica significante. Arteriogafia pré-operatória com tomadas em dois planos e medida da pressão intra-arterial são obviamente os métodos de avaliação e seleção de candidatos para possíveis tratamentos endovascular e operatório combinados. De acordo com os princípios bem

estabelecidos de seleção, doentes candidatos à dilatação transluminar percutãnea deveriam ter segmentos estenóticos menores que 10cm de extensão, embora quanto menor o segmento lesado melhor será o resultado. Critério de medida de pressão intra-arterial foi previamente estabelecido: geralmente, um pico de queda no gradiente sistólico 5-10 mmHg, ou uma queda do pico da pressão sistólica maior do que 15% ou para outros diminuição mais de 10 mmHg após uso de vasodilatadores estabelecem significado hemodinâmico.5,37,67,68,69 A disponibilidade de suporte interno (stent) pode ampliar as indicações para possivel tratamento combinado de doença muitissegmentar permitindo o tratamento endoluminal da doença de iliaca mais extensa.

Reconstrução infrainguinal (femoropoplítea ou femorodistal) só pode ser realizada na ausência de doença proximal hemodinamicamente significante. Por outro lado, se o significado da lesão proximal é incerto, deve-se proceder à reconstrução combinada para aumentar o afluxo e o escoamento.37,67,68,69

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora o planejamento de reconstrução combinada nem sempre seja simples, devemos ter em mente que realizar os dois procedimentos em um único tempo, quando houver indicação, é melhor para evitar o segundo procedimento cirúrgico, sempre um risco a mais para o doente. Outro detalhe importante, nos doentes que têm lesões multissegmentares e lesão trófica ou isquemia muita grave normalmente necessitam de revascularização distal pulsátil para cicatrização.

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Versão prévia publicada:

Nenhuma

Conflito de interesse:

Nenhum declarado.

Fontes de fomento:

Nenhuma declarada.

Data da última modificação:

25 de agosto de 2002.

Como citar este capítulo:

Baptista-Silva JCC. Lesões combinadas aortoilíaca ou aortofemoral e femoropoplítea ou femorodistal na isquemia crônica crítica. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro

Sobre o autor:

José Carlos Costa Baptista-Silva Professor Associado (livre docente) do Departamento de Cirurgia da

Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, São Paulo, Brasil.

Endereço para correspondência:

Rua Borges Lagoa 564, conj 124. 04038-000 São Paulo, SP Fone: +11 5071 8419

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Fax: +11 5574 5253 Correio eletrônico: jocabaptista@uol.com.br URL: http://www.bapbaptista.com

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