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Vertentes do paisagismo contemporâneo

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Paisagem

Paisagem equivale à expressão

configuração territorial (...)conjunto de elementos naturais e artificiais que

fisicamente constituem uma área. “(...) O espaço resulta da intrusão da sociedade nessas formas-objetos”

(2)

Vertentes do paisagismo

contemporâneo

1 - paisagismo com ênfase na arquitetura da paisagem, cujo enfoque vê todos os espaços como arquitetura, sendo a vegetação também elemento de composição. Valoriza a prática de organização do espaço.

2 - paisagismo com ênfase na percepção que explora

aspectos sensoriais e psicológicos. Tem papel relevante em relacionar o espaço ao atendimento das

expectativas sociais.

3 - paisagismo ambiental, englobando várias práticas

mais voltadas à preservação, que servem de pré-requisito ao desenvolvimento sustentável. Valoriza aspectos ecossistêmicos.

(3)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

• Elementos construídos + elementos vegetais • Ênfase na questão espacial

• Busca do belo

• O uso de elementos simbólicos no paisagismo • Parâmetros de composição como a simetria, o

ritmo, a harmonia e o equilíbrio

• Estética dos espaços

• Funcionalidade - aspectos mais pragmáticos da organização do espaço.

(4)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

• à partir do Século XVIII

• paisagismo, independente da arquitetura e da agronomia

• botânica + artes plásticas

• Law Olmsted (1822-1920) - definiu pela primeira vez o campo de atuação do paisagismo, usando para isso o termo “arquitetura da paisagem”

(5)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

HOJE - utilização dos espaços livres adequando-os à melhor utilização do homem

Esta vertente engloba duas tendências distintas :

1) o paisagismo ligado ao desenho urbano; 2) o paisagismo ligado à expressão artística.

(6)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

(7)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

(8)

Paisagismo com ênfase na arquitetura

da paisagem

(9)

Paisagismo com ênfase na percepção

Salienta implicações psicosociais provocadas pelo espaço

Lynch (1960) descreveu a experiência perceptiva

e emocional da paisagem no estudo de percursos urbanos;

Cullen (1971) que descreve arquétipos urbanos

em uma análise da imagem “serial”, fazendo uma interface direta com o desenho urbano

(10)

Paisagismo ambiental

• Evolução da temática ambiental dentro das práticas urbanas

• A origem das mudanças remonta às

preocupações sanitárias verificadas no urbanismo ainda no final do século XIX

• as primeiras décadas do século XX, o modelo modernista de urbanismo surgiu como uma preocupação higienista que tangenciava a ideia de um maior contato com a natureza.

(11)

Paisagismo ambiental

• Meados do séc XX - desenvolvimento sustentável (Sachs,1993) consideram o

desenvolvimento social e econômico agregado ao respeito e preservação da natureza, por

meio de manejo adequado dos recursos naturais e a redefinição econômica do desenvolvimento.

(12)

Paisagismo ambiental

Comprometido com práticas do urbanismo e do planejamento que buscam a qualidade do

espaço urbano, adotando práticas que

amenizam os efeitos do clima, criando um cenário aprazível e uma observância da

(13)

Paisagismo ambiental

Valorização dos ecossistemas nativos e locais; Intenção de integrar aspectos relevantes das

fisionomias naturais à ocupação urbana, por meio do uso racional da vegetação e dos

sistemas de espaços livres;

Valorizam os grandes e pequenos

(14)

Paisagismo ambiental

Busca preservar a diversidade das espécies nos biomas promovendo corredores

ecológicos integrando a área urbana ao ambiente regional;

Busca adaptar as expectativas tradicionais do paisagismo (estética e função) à inserção de arranjos e associações nativas.

(15)
(16)

As cidades ocasionam a crise ambiental

• Em 1900 apenas 1 décimo da população mundial vivia em cidades,

• Hoje, metade de toda a população vive nas cidades

• Em 2050 três quartos da população estará nas cidades

(17)

Sustentabilidade

Sobrevivência da sociedade = manutenção do equilíbrio entre variáveis:

– População

– Recursos naturais – Meio ambiente

Sociedade globalizante – enfrenta escassez e destruição dos recursos naturais e do meio ambiente

(18)

Relatório das Nações Unidas, 1987

Nosso Futuro Comum

propôs o conceito de desenvolvimento sustentável.

“Atender nossas necessidades atuais sem

comprometer as futuras gerações”

(19)

“A sustentabilidade do meio ambiente deve ser o principio orientador do moderno desenho urbano”

QUESTÕES AMBIENTAIS E SOCIAIS ESTÃO ENTRANHADAS

“Aumenta cada dia mais o grau de pobreza no mundo. Muitos desses vivem em ambientes desfavoráveis,

expostos a níveis extremos de pobreza ambiental, perpetuando o ciclo de destruição e poluição. “

Richard Rogers

(20)

Cidade = arena para consumo.

Conveniência política e comercial

A ênfase do desenvolvimento urbano não é atender às necessidades mais amplas da

sociedade mas sim de alguns indivíduos.

Resultado – declínio da vitalidade de nossos espaços urbanos

(21)

Sustentabilidade

Dois grupos de espaço:

• Monofuncionais (condomínios, shoppings, estacionamentos, automóveis);

• Multifuncionais (praça, rua animada, mercado, parque)

(22)

Paisagismo e organização espacial

• A dimensão organização do espaço é relevante no planejamento urbano que valoriza a

questão da apropriação do espaço e da qualificação espacial.

• Esta relação é construída, principalmente a partir da quantificação e localização de

equipamentos urbanos, presentes em planos diretores e normas urbanas

(23)

Parâmetros de organização do espaço

• A organização do espaço suscita a necessidade de estabelecer nexos entre as atividades

humanas, cujas soluções dependem da análise das relações existentes entre vários

subsistemas: circulação, moradia, espaços livres e estacionamentos.

(24)

Parâmetros de organização do espaço

1 - estabelecer linhas de convergência entre aspectos distintos de configuração e

expectativas sociais;

2 - criar uma hierarquia que parte da escala urbana e suas funções específicas, passando por modelos que podem condicionar

(25)

Parâmetros de organização do espaço

3 - fatores naturais e fatores antrópicos, que são consolidados nos aspectos:

topográficos, densidade populacional, adaptação ao sítio, escala urbana, diversidade, individualidade características culturais.

(26)

Paisagismo e expectativas sociais de

uso

As práticas do paisagismo revelam expectativas sociais, coletivas e individuais nos espaços

criados.

Expectativas dos espaços urbanos:

• Qualidade dos espaços – acessibilidade das funções urbanas

• Aspectos culturais

(27)

Paisagismo e expectativas sociais de

uso

Dimensões recorrentes na prática do paisagismo:

• Dimensão funcional,

• Dimensão bioclimática e • Dimensão estética.

(28)

Paisagismo e expectativas sociais de

uso

Dimensão funcional

• enfatiza aspectos qualitativos e quantitativos da hierarquia dos espaços, dos equipamentos existentes, bem como das relações

estabelecidas no atendimento das demandas sociais específicas e contextualizadas;

• uso e ocupação do solo, evidenciando os trajetos, os equipamentos e o mobiliário urbano

(29)

Paisagismo e expectativas sociais de

uso

Dimensão bioclimática

• trata da relação entre o usuário e as

características do ambiente que interferem no seu bem-estar físico;

• condições do clima ou dos micro-climas criados nos espaços,

• aspectos das condições de uso relacionados à configuração espacial, em especial à

caracterização da vegetação;

• atributos de conforto térmico, acústico e luminoso, sugere padrões de satisfação em contraposição à um desconforto físico.

(30)

Paisagismo e expectativas sociais de

uso

Dimensão estética e simbólica

• relacionamento afetivo do usuário com o espaço, salientando valores subjetivos e

objetivos que influenciam na identificação e comprometimento entre o sujeito e o objeto urbano, no caso o paisagismo;

(31)

Avaliação da expectativa social de uso

do espaço

Parâmetros:

1. Quadro dos usuários - as faixas etárias, os horários de uso e o tipo de permanência 2. Oferta de equipamentos - o caráter do

equipamento.

3. O estado de conservação dos espaços livres - os trajetos, equipamentos e o mobiliário

(32)

Paisagismo e integração

ecossistêmica

• A qualidade dos ecossistemas urbanos

tradicionais pode ser caracterizada por sua

vulnerabilidade ambiental, que pode ser física e/ou biótica.

• Esta se expressa na baixa complexidade

ecossistêmica, altos índices de degradação, e pouca resistência mecânica às fortes

intempéries, sendo repletas de zonas de risco ecológico.

(33)

Paisagismo e integração

ecossistêmica

• Fernando Chacel - recuperação de áreas degradadas na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro – ECOGÊNESE

• que consiste em “um processo de restauração de um ecossistema degradado, ou parte dele, restituindo-lhe as condições mais próximas das originais”.

(34)

Avaliação da Integração ecossistêmica

Parâmetros:

• Biomassa existente (aproximação do volume); • Relação numérica entre as espécies nativas e

as espécies exóticas;

• Diversidade de espécies existentes no local em estudo

Referências

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