PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009
Aprova o MANIFESTO DE TRANSPORTE DE
RESÍDUOS – MTR e dá outras providências.
A DIRETORA PRESIDENTA DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
HENRIQUE LUIZ ROESSLER - FEPAM, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Estadual
nº 9077/90, de 04 de junho de 1990, apoiada na legislação ambiental vigente, especificamente,
considerando o disposto nos artigos 8º, 9º e 12º, do Anexo Único do Decreto Estadual nº 38.356,
de 01 de abril de 1998, que aprova o regulamento da Lei nº 9.921, de 27 de julho de 1993, que
dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul;
considerando o disposto no artigo 218 da Lei Estadual nº 11.520, de 03 de agosto de 2000, que
institui o Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul;
considerando a necessidade de comprovação do encaminhamento dos resíduos sólidos gerados
para destinação final adequada e devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente;
considerando a necessidade de aperfeiçoar o controle e a fiscalização do transporte de resíduos
sólidos nas rodovias do Estado do Rio Grande do Sul;
considerando as alterações decorrentes da Norma Técnica da ABNT/NBR – 13.221:2007, de 19
de abril de 2007, referente ao transporte terrestre de resíduos;
considerando as alterações decorrentes da Norma Técnica da ABNT/NBR – 10.004:2004, de 30
de novembro de 2004, referente a classificação de resíduos sólidos;
considerando a necessidade de adequação da Portaria nº FEPAM 47/98 quanto às últimas
versões das normas técnicas referidas e complementações necessárias;
considerando o disposto no art. 53, parágrafo 3º, do Decreto Federal nº 4.074, de 04 janeiro de
2002, que regulamenta a Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a
pesquisa, o transporte e o destino final dos resíduos e embalagens de agrotóxicos, entre outras
providências;
considerando o disposto no art. 2º da Portaria SEMA/FEPAM nº 001/2003, de 22 de abril de 2003,
que aprova os procedimentos para licenciamento das atividades de recebimento, armazenamento
e destinação final das embalagens de óleos lubrificantes pelos fornecedores dos mesmos, no
Estado do Rio Grande do Sul;
considerando o disposto no art. 17º da Resolução ANP nº 20/2009, de 19 de junho de 2009 que
regula o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, e o disposto
no art. 20º da Resolução CONAMA nº 362/2005, de 23 de junho de 2005, que dispõe sobre o
recolhimento, coleta e disposição final de óleo lubrificante usado ou contaminado;
Resolve:
Art. 1º - Ficam aprovados os modelos do documento denominado MANIFESTO DE TRANSPORTE
DE RESÍDUOS – MTR, conforme Anexos I e II, desta Portaria, com a finalidade do controle do
transporte e da destinação final adequada de resíduos sólidos no território do Estado do Rio
Grande do Sul;
Art. 2º - Fica obrigado o transporte de todo o resíduo classificado conforme norma técnica da
ABNT/NBR-10004:2004 como perigoso – Classe I e como não perigoso – Classe IIA definido no
§1°, bem como efluentes líquidos enviados para tratamento, incluindo “esgoto doméstico” e
“chorume” oriundo de aterros de resíduos sólidos, a ser realizado acompanhado do respectivo
MTR;
§1°- Resíduos não perigosos – Classe IIA, que deverão ser transportados acompanhados de MTR:
“lodos de tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos” e “areias de fundição”;
§2°- “Lodo oriundo de tratamento de efluentes líquidos industriais e domésticos – Classe IIA”,
somente poderá ser transportado sem a emissão do MTR quando acompanhado da Licença de
Operação ou Autorização para disposição final do mesmo em solo agrícola;
§3°- Demais resíduos industriais Classe IIA para serem transportados sem a utilização de MTR,
deverá constar no Documento Fiscal da carga que o mesmo não se enquadra no presente artigo.
Art. 3º - Ficam desobrigados de ser acompanhado do MTR o transporte de:
§1°- embalagens plásticas de óleos lubrificantes pós-consumo coletadas pelos fornecedores de
óleos lubrificantes licenciados nos termos da Portaria SEMA/FEPAM nº 001-2003, mantendo-se a
obrigatoriedade da emissão do comprovante de coleta para os estabelecimentos comerciais que
armazenam as embalagens.
§2°- óleo lubrificante usado recolhido por coletores autorizados pela ANP, nos termos da
Resolução CONAMA nº 362/2005, mantendo-se a obrigatoriedade da emissão do Certificado de
Coleta para os usuários que destinam o óleo lubrificante usado ou contaminado e, para os
revendedores de óleo lubrificante que armazenam o óleo lubrificante usado ou contaminado dos
geradores.
Art. 4º - Os empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental, geradores de resíduos,
referidos no art. 2º, e as unidades centralizadas de destinação final de resíduos, devem solicitar
Autorização junto a FEPAM para emissão do talonário de Manifesto de Transporte de Resíduos -
MTR, através de requerimento, conforme modelo, Anexo III, desta Portaria;
§1°- ficam obrigados a solicitar autorização para emissão de talonário de MTR todos os geradores
que produzam mais de 12 (doze) m3/ano de resíduos, considerando a média dos últimos três
anos;
§2°- o gerador que produzir quantidades inferiores às referidas no §1°, ou que vier a gerar
quantidades maiores desde que decorrentes de contaminações por acidentes ambientais, por
desativação de atividades, por remediação de áreas contaminadas ou incêndios, poderá utilizar
números de MTR’s a serem fornecidos pela unidade centralizada de destinação final para onde
será encaminhado o resíduo gerado;
§3°- são definidas como unidades centralizadas de destinação final de resíduos os
empreendimentos devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente, para
armazenamento, tratamento, beneficiamento, disposição final ou processamento de resíduos;
§4°- empreendimentos isentos de licenciamento ambiental, poderão solicitar junto a FEPAM
autorização para emissão de talonário de MTR, o qual será concedido após certificação quanto a
sua isenção;
§5°- empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental municipal deverão, quando da
solicitação de autorização para emissão de talonário de MTR junto a FEPAM, apresentar a licença
de operação em vigor ou declaração do órgão ambiental competente quanto à situação do
licenciamento do mesmo;
§6°- os transportadores de resíduos não serão autorizados a emitir o talonário de Manifesto de
Transporte de Resíduos.
Art. 5º - As unidades centralizadas de destinação final de resíduos deverão, obrigatoriamente,
após autorização da FEPAM, emitir o talonário de MTR em papel, através de impressão gráfica;
§1°- as unidades centralizadas de destinação final de resíduos poderão fornecer numerário de
MTR a seus clientes, pequeno gerador ou gerador eventual conforme Art. 4º - §2°, devendo manter
o registro e recibo do número, que for disponibilizado para cada um dos seus clientes, em seu
poder;
§2°- a disponibilização do número de MTR para pequenos geradores, ou seja, com geração inferior
ao disposto no Art. 4º, §1°, é de inteira responsabilidade da unidade centralizada de destinação
final autorizada pela FEPAM para emissão do talonário, devendo a mesma responder pelo uso
inadequado ou extravio do mesmo;
§3°- independente da quantidade enviada para destino final pelo gerador do resíduo, uma vez
enquadrada no Art. 2º, a mesma deverá estar acompanhada do respectivo MTR;
§4°- unidades centralizadas de destinação final de resíduos deverão, no prazo de 90 (noventa)
dias, a partir da publicação desta Portaria, substituírem o modelo até então utilizado pelos Modelos
I e II da presente Portaria, mediante nova solicitação de Autorização à FEPAM.
Art. 6º - Fica estabelecida a definição de “carga fechada” e “carga fracionada” para o transporte de
resíduos, com relação ao modelo de MTR a ser utilizado:
I - Carga Fechada: quantidade de resíduo a ser transportado que preenche o volume disponível do
veículo contratado para o transporte, podendo ter origem num único gerador ou numa unidade
centralizada. Para este tipo de transporte deverá ser utilizado o Modelo I de MTR conforme Anexo
I;
II - Carga Fracionada: quantidade de resíduos recolhidos em diversos pequenos geradores, para
serem destinados a uma mesma unidade centralizada, até completar o volume do transporte
contratado, devendo nestes casos ser adotado o Modelo II de MTR conforme Anexo II. Esta
autorização para emissão de talonário de MTR deverá ser solicitada à FEPAM pelas unidades
centralizadas, para fornecimentos aos seus clientes, que sejam pequenos geradores;
Parágrafo único - Quando ocorrer o recolhimento de resíduos sendo utilizado o Modelo II (carga
fracionada), deverá ser fornecido um recibo a cada um dos geradores de resíduos, contendo o
número do MTR a que estão vinculados, não sendo necessário o retorno de uma via do MTR aos
mesmos;
Art. 7º - O gerador de resíduo referido no Art. 2º que optar pelo destino final do mesmo em
unidades localizadas fora do Estado do Rio Grande do Sul, deverá, necessariamente, solicitar à
FEPAM autorização para emissão de talonário de MTR;
Art. 8º - Resíduo gerado fora do Estado do Rio Grande do Sul que for encaminhado para destino
final no Estado, deverá ser acompanhado de MTR a ser fornecido pela unidade centralizada que
receberá o resíduo no Estado para processamento, beneficiamento ou disposição final;
Art. 9º - Os MTR’s serão numerados pelas séries AA até ZZ, sendo que cada série terá 10.000
números;
§1°- cada número de MTR – Modelo I, deverá ser preenchido em 3 (três) vias, devidamente
identificadas, no momento do carregamento do resíduo para acompanhamento da carga. Após
devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à disposição da
fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, arquivadas junto:
b) ao transportador (segunda via);
c) ao gerador (terceira via).
§2°- cada número de MTR – Modelo II, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, devidamente
identificadas, no momento do carregamento do resíduo para acompanhamento da carga. Após
devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as duas vias devem permanecer à disposição da
fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, arquivadas junto:
a) ao destino final (primeira via);
b) ao transportador (segunda via);
§3°- quando da impressão do talonário de MTR, deverá constar a série e o número da Autorização
da FEPAM, conforme modelo constante dos Anexos I e II;
§4°- o gerador de resíduo que possuir modelo impresso de MTR conforme a Portaria 47/98, poderá
utilizá-lo, desde que inseridos os CNPJ do gerador, do transportador e do destino final de forma
clara e concisa, nas cinco vias de cada número;
§5°- o transportador deverá retornar ao gerador do resíduo a via correspondente do Modelo I do
MTR, assinada pela unidade de destino final, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após o
embarque da carga. Quando se tratar de carga fracionada (Modelo II do MTR) a mesma deverá
ficar na unidade centralizada.
Art. 10° - Geradores de resíduos que produzam quantidades superiores às referidas no Art 4º, §1°,
e utilizam a emissão de MTR via eletrônica, poderão continuar procedendo desta forma, devendo o
registro permanecer à disposição da fiscalização da FEPAM;
§1°- A FEPAM deverá no prazo de 02 (dois) anos, disponibilizar o formato que deverá ser utilizado
para a emissão de numerário de MTR via eletrônica, em substituição ao talonário em papel;
§2°- Empreendimentos considerados pequenos geradores, com quantidades inferiores as referidas
no art. 4º, §1°, que optarem por ter MTR próprio, somente serão autorizados a emitir o talonário de
MTR em papel.
Art. 11° - A FEPAM emitirá Autorização para a emissão dos talonários de MTR, e será ressarcida
conforme tabela aprovada pelo seu Conselho de Administração;
Art. 12º - Qualquer dispositivo em contrário a presente Portaria será avaliado pela Divisão de
Licenciamento da FEPAM, mediante protocolo de requerimento administrativo, contemplando as
prerrogativas do pleito;
Art. 13º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e revoga a Portaria FEPAM n°
47/98, de 21 de dezembro de 1998, e as disposições em contrário.
Porto Alegre, 03 de agosto de 2009.
Ana Maria Pellini
Diretora-Presidenta da FEPAM
DOE – 06/08/2009
45
DIÁRIO OFICIAL
Porto Alegre, quinta-feira, 06 de agosto de 2009
1ª/2ª/3ª VIA AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DE
TALONÁRIO DE MTR Nº XX/XX-DL
Talonáriode nº xxx a xxx, série xx
Manifesto para Transporte de Resíduos N.º_____________
AnEXO I – Conforme Portaria FEPAM nº 034/2009.
1.Gerador
NOME/RAZÃO SOCIAL(1):______________________________________________________________ __ CPF/ CNPJ: __________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail: 2.Descrição dos Resíduos
Fonte/Origem Caracterização do Resíduo Estado Físico Classe
ABNT FEPAMCódigo QuantidadeTotal Massa/Vol.Unidade CódigoONU -3.Transportador RAZÃO SOCIAL: ________________________________________________________________________ CNPJ: ____________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Condutor Fone: *N.º L.O. FEPAM: (2)
CPF do Condutor: Marca Veículo: Placas:
* somente para transporte de resíduos classe I perigosos enquadrados na Resolução 420-ANTT ou na NBR 10.004 da ABNT.
4.Unidade de Destinação
RAZÃO SOCIAL: (3)______________________________________________________________________CNPJ: __________________________________ Endereço: CEP: Município: Estado: N.º L.O. FEPAM: _______________/__ ___-DL (4). Nº Autorização FEPAM (5):_____________/_______- DL. Motivo não recebimento (se for o caso):
Nome do Responsável: Fone: e-mail: 5.Informações adicionais sobre os resíduos e o seu manuseio em caso de acidentes.
8. Responsável pela liberação/transporte/recebimento da carga: a)Gerador:
Nome: Assinatura: Data Expedição:
b)Transportador:
Nome: Assinatura: Data:
c)Unidade Receptora:
Nome: Assinatura: Data Recebimento:
Carimbo da Unidade de Destinação Com CNPJ
ONDE:
(1) NOME / RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pelo gerador.
(2) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do carregamento. Não é impresso no talonário (preenchido pelo gerador/transportador); (3) RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pela Unidade Centralizada.
(4) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio. Não é impresso no talonário. (5) Nº Autorização FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio para fora do Estado.
RESÍDUOS (CÓDIGO ONU)
Nº DA ONU (A) RESÍDUO (B)
1760 Líquidos corrosivos, N.E. 2920 Líquidos corrosivos, inflamáveis, N.E. 2922 Líquidos corrosivos, tóxicos, N.E. 1993 Líquidos inflamáveis, N.E. 2924 Líquidos inflamáveis corrosivos, N.E. 1992 Líquidos inflamáveis tóxicos, N.E. 2810 Líquidos venenosos, N.E. 2927 Líquidos venenosos, corrosivos, N.E. 2929 Líquidos venenosos, inflamáveis, N.E.
3021 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor menor que 23ºC 2903 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor de 23ºC a 61ºC, N.E. 2902 Pesticidas líquidos e tóxicos, N.E.
2588 Pesticidas sólidos e tóxicos, N.E. 1759 Sólidos corrosivos, N.E.
2921 Sólidos corrosivos e inflamáveis, N.E. 2923 Sólidos corrosivos e tóxicos, N.E. 1325 Sólidos inflamáveis, N.E. 2925 Sólidos inflamáveis e corrosivos, N.E. 2926 Sólidos inflamáveis e venenosos, N.E. 2811 Sólidos venenosos, N.E.
2928 Sólidos venenosos e corrosivos, N.E. 2930 Sólidos venenosos e inflamáveis, N.E.
2813 Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis, N.E. 1479 Susbtâncias oxidantes, N.E.
3077 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente – Sólidos – N.E. 3082 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente – Líquidos – N.E. (A) Nº da ONU = Numeração da Organização das Nações Unidas
(B) N.E. = Não especificicado.
A relação completa dos Nº da ONU pode ser verificada no Anexo da Resolução nº 420 a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, de 12 de Fevereiro de 2004, publicada no DOU de 31 de Maio de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
1ª/2ª/3ª VIA AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DE
TALONÁRIO DE MTR Nº XX/XX-DL Talonáriode nº xxx a xxx, série xx
Manifesto para Transporte de Resíduos N.º_____________
Anexo II – Conforme Portaria FEPAM nº 034/2009.Impressão frente
1.Relação de Geradores conforme listagem no verso, com a descrição dos Resíduos.(1) Identificação dos Geradores
1-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
2-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
3-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
4-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
5-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
6-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
7-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
8-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
9-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
10-NOME/RAZÃO SOCIAL:____________________________________________________________________________ CPF/ CNPJ: ___________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Responsável: Fone: e-mail: 2.Transportador
RAZÃO SOCIAL: ________________________________________________________________________ CNPJ: ____________________________________ Endereço : CEP: Município:
Nome do Condutor Fone: *N.º L.O. FEPAM: (2) CPF do Condutor: Marca Veículo: Placas:
* somente para transporte de resíduos classe I perigosos enquadrados na Resolução 420-ANTT ou na NBR 10.004 da ABNT. Carimbo da Unidade de Destinação
Com CNPJ
3.Unidade de Destinação Impressão verso
RAZÃO SOCIAL: (3)______________________________________________________________________CNPJ: __________________________________ Endereço: CEP: Município: Estado: N.º L.O. FEPAM: _______________/__ ___-DL (4). Nº Autorização FEPAM (5):_____________/_______- DL. Motivo não recebimento (se for o caso):
Nome do Responsável: Fone: e-mail:
4.Informações adicionais sobre os resíduos e o seu manuseio em caso de acidentes.
5. Responsável pela transporte/recebimento da carga: a)Transportador:
Nome: Assinatura: Data:
b) Unidade de Destinação:
Nome: Assinatura: Data Recebimento:
Descrição dos Resíduos Nº Gerador listado
no verso Caracterização do Resíduo Estado Físico ClasseABNT FEPAMCódigo QuantidadeTotal Massa/Vol.Unidade CódigoONU
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DIÁRIO OFICIAL
Porto Alegre, quinta-feira, 06 de agosto de 2009
ONDE:
(1) Relação de geradores, preenchidos por ocasião do carregamento, na mesma ordem da Lista de Geradores do verso. (preenchido pelo transportador);
(2) RAZÃO SOCIAL E CNPJ impressos para MTR emitido pela Unidade Centralizada. (3) Nº L.O FEPAM: a ser preenchido por ocasião do carregamento. Não é impresso no talonário. (4) Nº Autorização FEPAM: a ser preenchido por ocasião do envio para fora do Estado.
RESÍDUOS (CÓDIGO ONU)
Nº DA ONU (A) RESÍDUO (B)
1760 Líquidos corrosivos, N.E. 2920 Líquidos corrosivos, inflamáveis, N.E. 2922 Líquidos corrosivos, tóxicos, N.E. 1993 Líquidos inflamáveis, N.E. 2924 Líquidos inflamáveis corrosivos, N.E. 1992 Líquidos inflamáveis tóxicos, N.E. 2810 Líquidos venenosos, N.E. 2927 Líquidos venenosos, corrosivos, N.E. 2929 Líquidos venenosos, inflamáveis, N.E.
3021 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor menor que 23ºC 2903 Pesticidas líquidos inflamáveis, tóxicos, ponto de fulgor de 23ºC a 61ºC, N.E. 2902 Pesticidas líquidos e tóxicos, N.E.
2588 Pesticidas sólidos e tóxicos, N.E. 1759 Sólidos corrosivos, N.E. 2921 Sólidos corrosivos e inflamáveis, N.E. 2923 Sólidos corrosivos e tóxicos, N.E. 1325 Sólidos inflamáveis, N.E. 2925 Sólidos inflamáveis e corrosivos, N.E. 2926 Sólidos inflamáveis e venenosos, N.E. 2811 Sólidos venenosos, N.E. 2928 Sólidos venenosos e corrosivos, N.E. 2930 Sólidos venenosos e inflamáveis, N.E.
2813 Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis, N.E. 1479 Susbtâncias oxidantes, N.E.
3077 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente – Sólidos – N.E. 3082 Substâncias que apresentam Risco para o Meio Ambiente – Líquidos – N.E. (A) Nº da ONU = Numeração da Organização das Nações Unidas
(B) N.E. = Não especificicado.
A relação completa dos Nº da ONU pode ser verificada no Anexo da Resolução nº 420 a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres de 12 de Fevereiro de 2004, publicada no DOU de 31 de Maio de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
ANEXO III
PADRÃO DE REQUERIMENTO PARA ABERTURA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SOLICITAÇÃO DE “MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS”- MTR
..., de CPF/CNPJ Nº. ..., (Nome / Razão Social)
solicita autorização para emissão do talonário de MTR Nº ... a ..., série..., referentes
(numeração inicial e final do talonário, incluindo a série)
à impressão do MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS. Nestes termos
Pede deferimento
Porto Alegre, ______ de ______________ de ___________
________________________________________________
Assinatura do Responsável Legal/Procurador Legal ____ ____________________________________________ Nome legível ________________________________________________ Endereço completo _________________________________________________ Telefone p/contato _________________________________________________ Cargo _________________________________________________ CIC/CPF À FEPAM
Rua Carlos Chagas, 55 – Centro 90030-020 Porto Alegre – RS.
Observação: O requerimento a ser apresentado deverá conter obrigatoriamente as seguintes informações, preferencialmente em papel timbrado da empresa:
ANEXO III
PADRÃO DE REQUERIMENTO PARA ABERTURA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SOLICITAÇÃO DE “MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS”- MTR
..., de CPF/CNPJ Nº. ..., (Nome / Razão Social)
solicita autorização para emissão do talonário de MTR Nº ... a ..., série..., referentes
(numeração inicial e final do talonário, incluindo a série)
à impressão do MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS. Nestes termos
Pede deferimento
Porto Alegre, ______ de ______________ de ___________
________________________________________________
Assinatura do Responsável Legal/Procurador Legal ____ ____________________________________________ Nome legível ________________________________________________ Endereço completo _________________________________________________ Telefone p/contato _________________________________________________ Cargo _________________________________________________ CIC/CPF À FEPAM
Rua Carlos Chagas, 55 – Centro 90030-020 Porto Alegre – RS.
Observação: O requerimento a ser apresentado deverá conter obrigatoriamente as seguintes informações, preferencialmente em papel timbrado da empresa:
ANEXO III
PADRÃO DE REQUERIMENTO PARA ABERTURA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE SOLICITAÇÃO DE “MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS”- MTR
..., de CPF/CNPJ Nº. ..., (Nome / Razão Social)
solicita autorização para emissão do talonário de MTR Nº ... a ..., série..., referentes
(numeração inicial e final do talonário, incluindo a série)
à impressão do MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS. Nestes termos
Pede deferimento
Porto Alegre, ______ de ______________ de ___________
________________________________________________
Assinatura do Responsável Legal/Procurador Legal ____ ____________________________________________ Nome legível ________________________________________________ Endereço completo _________________________________________________ Telefone p/contato _________________________________________________ Cargo _________________________________________________ CIC/CPF À FEPAM
Rua Carlos Chagas, 55 – Centro 90030-020 Porto Alegre – RS.
Observação: O requerimento a ser apresentado deverá conter obrigatoriamente as seguintes informações, preferencialmente em papel timbrado da empresa:
1
Portaria n.º 035/2009, de 03 de Agosto de 2009
Dispõe sobre normas para Cadastramento de Laboratórios de Análises Ambientais junto à FEPAM. A Diretora Presidenta da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pela lei Estadual n.º 9077, de 04 de junho de 1990, de criação da FEPAM, e arroladas no Decreto Estadual n.º 33.765 de dezembro de 1990,
Resolve:
Art. 1.º - Estabelecer normas e critérios para Cadastramento de Laboratórios de Análises Ambientais que apresentem qualquer tipo de documento, laudo, monitoramento ou análise solicitado pela FEPAM.
Art 2.º - O campo de aplicação desta portaria se dará para a caracterização de efluentes líquidos, águas superficiais e subterrâneas, emissão e imissão atmosféricas, bem como os resultados das amostragens, análises ou ensaios ambientais a serem utilizados, como obrigação legal, no Estado do Rio Grande do Sul, e que somente serão aceitos quando emitidos por laboratório cadastrado junto à FEPAM.
Art. 3º - Para efeito de aplicação desta portaria são estabelecidas as seguintes definições conforme legislação vigente:
I – Medição Ambiental: conjunto de operações que objetiva mensurar ou determinar o valor de uma grandeza correlata à área ambiental, seja de natureza física, química ou biológica, e que inclui qualquer uma das seguintes etapas, isolada ou conjuntamente: amostragem, análise ou ensaio. A medição ambiental pode ser realizada:
(a) Na fonte de poluição, para caracterizar efluente líquido, emissão
atmosférica ou resíduos sólidos, que interaja com o meio ambiente;
(b) Na área de influência de uma fonte de poluição ou em
determinada região para avaliação da qualidade do ar, solo, das águas superficiais ou subterrâneas.
II – Monitoramento: conjunto de medições ambientais sistemáticas, periódicas ou contínuas, que objetiva o registro, o controle ou o acompanhamento do ambiente e/ou de fontes de poluição, sendo utilizado para a verificação do atendimento à Legislação ou para subsidiar Políticas Ambientais. O monitoramento é executado pelo poder público ou pelo empreendedor, na área de influência, em fonte de poluição e no ambiente.
III – Automonitoramento: conjunto de medições ambientais sistemáticas, periódicas ou contínuas, que objetiva o registro, o controle, o acompanhamento ou a avaliação de fonte de poluição e que é de responsabilidade do empreendedor, a quem cabe a preparação e o encaminhamento do laudo de amostragem e análise, conforme programa aprovado pelo órgão ambiental competente, inclusive aquele que conste de condicionante estabelecida por ocasião do licenciamento ambiental.
IV – Laudo de Amostragem, Análise ou Ensaio: documento emitido por laboratório responsável por medição ambiental, em que são registrados os respectivos resultados conforme solicitação do órgão ambiental.
V – Laboratório de medição ambiental: organização que executa medição ambiental para fonte de poluição localizada no território do Rio Grande do Sul, e que tem inequivocamente identificável: razão social, endereço, CNPJ, responsável técnico devidamente registrado em seu conselho profissional e responsável legal. Inclui-se laboratórios privados de prestação de serviços, organizações pertencentes a empreendimentos industriais, centros de pesquisa, universidades e outras instituições.
IV – Águas superficiais: são as águas interiores, com exceção das águas subterrâneas e das águas costeiras;
VII – Águas subterrâneas: todas as águas que se encontram abaixo da superfície do solo na zona de saturação e em contato direto com o solo ou com o subsolo;
VIII – Efluentes líquidos de fontes poluidoras: despejo líquido oriundo de atividades industriais, de drenagem contaminada, de mineração, de criação confinada, comerciais, domésticas, públicas, recreativas e outras;
IX – Padrão de emissão: valor máximo permitido, atribuído a cada parâmetro passível de controle, para lançamento de efluentes líquidos, a qualquer momento, direta ou indiretamente, em águas superficiais;
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X – Padrão de qualidade ambiental (CONAMA 357/2005): valor limite adotado como requisito
normativo de um parâmetro de qualidade de água.
XI – Ensaio: é um procedimento científico, normalmente normatizado, que visa obter, através de uma amostragem, os parâmetros que constituem as propriedades do objeto em estudo. XII - Limite de Detecção – é definido como sendo a menor concentração mensurável e que é estatisticamente diferente daquela observada para o branco a um nível de confiança especificado. Pode se subdividir em limite de detecção instrumental (LDI) e limite de detecção do método (LDM).
XIII – Limites máximos de emissão atmosférica – entende-se por Limites máximos de emissão atmosférica, a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras na atmosfera. (CONAMA 005)
XIV – Padrões de qualidade do ar – são as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. (CONAMA 003/1990)
Art. 4º - O laboratório deverá utilizar métodos e procedimentos de análises ou ensaios que contemplem amostragem, manuseio, transporte e armazenamento no seu escopo. Os mesmos devem:
I - ser específicos para as matrizes em estudo;
II - possuir limite de detecção inferior aos Padrões de Emissão ou Qualidade Ambiental; III - possuir limite de detecção igual ou inferior a valor de interesse estabelecido pelo órgão ambiental, e
IV - ser normalizados, reconhecidos pela comunidade científica ou utilizados pelo órgão fiscalizador estadual.
CAPÍTULO I: Do Cadastramento
Art. 5.º - O Certificado de Cadastro de Laboratório de Análises Ambientais estará sujeito às seguintes condições, independentemente do prazo de validade dos atuais Certificados de Cadastro:
§ 1º - Os laboratórios deverão apresentar:
I – Formulário para Cadastramento de Laboratórios de Análises Ambientais devidamente preenchido;
II – Comprovação do pagamento dos custos correspondentes;
III - ART do responsável pelo laboratório e por área de atividade conforme legislação dos conselhos profissionais;
IV - Registro do Laboratório ou da Empresa nos conselhos profissionais, conforme áreas de atuação;
V - Alvará da Prefeitura Municipal para laboratórios prestadores de serviços, e VI - Metodologias de amostragem e de análises ou ensaios utilizados.
§ 2º - A partir da publicação desta portaria, os laboratórios deverão comprovar o atendimento dos critérios de Controle de Qualidade Analítico, segundo bibliografia reconhecida, que contemple os seguintes itens:
I - Qualificação e treinamento de pessoal; II - Acomodações e condições ambientais;
III- Métodos de amostragem e análises ou ensaios reconhecidos e referendados por órgão ambiental;
IV – Equipamentos, e
V - Garantia da qualidade dos resultados.
Art. 6.º - O cadastramento (solicitação, renovação, inclusão ou alteração no cadastro) dos laboratórios se efetivará junto à FEPAM, através da concessão do Certificado de Cadastro de Laboratório de Análises Ambientais, e se fará em três etapas: solicitação de cadastramento pelo laboratório, vistoria técnica e emissão do Certificado com os parâmetros cadastrados. O órgão ambiental terá prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para atendimento.
§ 1° - A empresa que solicitar renovação do Certificado de Cadastro de Laboratório antes da data de vencimento poderá continuar a prestar serviços durante período de avaliação do processo. A FEPAM se manifestará através de deferimento ou não do Certificado de Cadastro. § 2° - A empresa que solicitar a renovação do Certificado de Cadastro após o término da vigência do mesmo não terá seus laudos aceitos pelo órgão ambiental até a obtenção de um novo Certificado.