NO IRAQUE
Papa vai se encontrar
com grande aiatolá
▌
Pág. 03
ONLINE
Procura por eletrônicos
sobe na volta às aulas
▌
Pág. 14
RECORDE
Juros para
famílias caem
ao menor nível
histórico
As famílias e empresas
pagaram taxas de juros
mais baixas em 2020,
de acordo com as
Esta-tísticas Monetárias e de
Crédito divulgadas na
quinta-feira pelo Banco
Central (BC). No crédito
às famílias, a taxa média
atingiu 37% ao ano em
dezembro, o menor da
série histórica iniciada
em 2011, com reduções
de 9 pontos percentuais
se comparado a 2019 e de
1,2 ponto percentual em
relação a novembro.
ECONOMIA 03
▌
TRABALHO
Paraná encerra
o ano de 2020
com 52,6 mil
novos empregos
O P a r a n á a b r i u
52.670 vagas de
empre-go em 2020, mesmo em
um ano marcado pela
pandemia. Esse foi o
se-gundo melhor resultado
do País, com apenas 380
contratações a menos
do que Santa Catarina.
O resultado é o
compa-rativo entre 1.193.316
admissões e 1.140.646
desligamentos e é
su-perior ao saldo positivo
de todos os estados do
Nordeste e do
Centro-Oeste.
COTIDIANO 05
▌
EDUCAÇÃO
Unicef diz
que 5,5 milhões
estavam sem
atividades
escolares
em outubro
BRASIL 04
▌
CURITIBA
Educação
prepara
unidades para
a volta às aulas,
no dia 18 de
fevereiro
COTIDIANO 05
▌
SAÚDE
Com apoio de
Curitiba, RMC
cria decreto
conjunto para
conter avanço
da covid-19
COTIDIANO 05
▌
Variantes do
coronavírus
SARS-CoV-2 têm
levado países a
restringir voos
oriundos de onde
essas variações
estão sendo
registradas, como
o Brasil e o Reino
Unido. Colômbia,
Alemanha
e Portugal
anunciaram
recentemente a
restrição de voos
internacionais.
BRASIL 04
44 ANOS DE JORNALISMO CONFIÁVEL | CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO, 29 A 31 DE JANEIRO DE 2021 | ANO XLIV | EDIÇÃO Nº 10720 | R$ 3,00
Polícia fi scaliza
postos de
combustíveis
da Capital
A Polícia Civil do Paraná
(PCPR) e a Polícia Científi ca do
Paraná fi scalizaram seis postos
de combustíveis da Capital.
POLICIAL 16
▌
Variante do coronavírus faz países
suspenderem voos com o Brasil
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Pág. 14
DIÁRIO INDÚSTRIA
&
COMÉRCIO
DIÁRIO INDÚSTRIA&COMÉRCIO
Sexta-feira a domingo, 29 a 31 de janeiro de 2021
OPINIÃO
02
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REABRIR OS PORTOS
O dia 28 assinalou a data de
abertura dos portos do Brasil,
ocorrida em 1808, logo após a
chegada da Corte Portuguesa
ao Brasil. O ato do então
regen-te D. João, foi inspirado pelo
visconde de Cairu, adepto da
liberdade de comércio entre as
nações e deu o primeiro passo
para a superação do estágio
colonial, preparando o Brasil
para a independência.
ANÁLISE
A economia brasileira
conti-nuou fechada sobre si mesmo,
num padrão de autarquia que
retarda o desenvolvimento. A
efetiva abertura para
integra-ção do país às cadeias globais
de produção passa pelo
equilí-brio entre o dinamismo do
se-tor primário (agro, mineração,
etc) e a condução do processo
de transformação industrial,
para assegurar elevação geral
dos padrões de renda, emprego
e bem-estar.
CABOTAGEM
O governo do Paraná está
preparando o porto de
Antoni-na para operações de Antoni-
navega-ção de cabotagem, no contexto
da “BR do Mar”, um projeto
liderado pelo Ministério da
Infraestrutura para ampliar a
taxa de transporte por via
marí-tima costeira. A informação foi
prestada pelo vice-governador
Darci Piana, durante o evento
em que a equipe do Ministério
apresentou esclarecimentos
sobre as concessões
rodoviá-rias, no início desta semana em
Curitiba.
ANÁLISE
A navegação de cabotagem,
costeando o extenso litoral
bra-sileiro, pode contribuir para
a otimização dos transportes,
reduzindo o “custo Brasil”, em
que cargas são conduzidas por
via terrestre a longas distâncias.
Por isso experts reunidos na
Câmara Brasileira de Logística,
apoiam a iniciativa que promove
integração entre os chamados
modais de transporte.
VARIANTE E VACINA
O registro de uma variante
do vírus da Covid-19,
observa-do em Manaus, veio agravar os
temores relativos à pandemia
que assola o mundo e causa
devastação extrema no
Bra-sil, com explosivas taxas de
pessoas contaminadas, óbitos
e custoso tratamento
hospi-talar. O cenário faz contraste
com a modesta oferta de
imu-nizantes: vacinas de apenas
duas marcas, em quantidade
reduzida e dependência de
fornecedores externos até de
fármacos para manipulação
das doses.
ANÁLISE
O cenário remete à primeira
nota: no passado o Brasil atuou
com destaque na pesquisa de
imunizantes e campanhas de
vacinação, mas, nas últimas
dé-cadas, regrediu na capacidade
de produção desses
medica-mentos. O desmonte do nosso
parque industrial se repete em
outros setores, evidenciando a
necessidade de retomada de um
projeto de desenvolvimento.
LITURGIA VOLTA
A posse de Joe Biden como
presidente dos Estados Unidos
trouxe, entre outros aspectos, já
explorados pela imprensa, uma
componente especial: o retorno
da liturgia padrão no exercício
dos cargos de alto nível. Essa
institucionalidade havia sido
abandonada durante o período
heterodoxo do presidente
ante-rior, quebrando uma tradição
que vinha desde o primeiro
presidente americano, George
Washington, há 250 anos.
ANÁLISE
Quando os americanos,
franceses e outros povos,
tran-sitaram dos regimes
monár-quicos para a República, no fi m
dos anos 1700, conservaram
regras de ética que se reportam
à evolução civilizatória. Esse
decoro guarda relação com a
ética da responsabilidade
es-perada dos governantes e altos
funcionários: cada palavra
pro-ferida tem consequência.
Rafael de Lala e Fátima
Vital, jornalistas.
EDITORIAL
coluna@induscom.com.br
Arte: Roque Sponholz
Problema antigo, mas atual
P
or incrível que possa parecer, em
pleno século 21, com tantos
avan-ços sociais e econômicos, o trabalho
escravo ainda é um problema real no Brasil.
Infelizmente, há muitas pessoas que
pre-cisam ser resgatadas dessa situação que
trouxe e traz muita vergonha ao país. O
lado bom da história é que, hoje em dia,
a rejeição a essa prática é bastante sólida
na sociedade em geral. A consolidação
mundial dos direitos humanos faz com
que os casos de escravidão sejam
desco-bertos e punidos com rigor. O combate
deve ser constante e precisa abranger
todas as regiões do território nacional.
É incrível como até os grandes centros
urbanos sofrem desse mal. Só nos
últi-mos cinco anos (2016-2020), o
Ministé-rio Público do Trabalho (MPT) recebeu
mais de 6 mil denúncias relacionadas aos
temas trabalho escravo e aliciamento e
tráfi co de trabalhadores. De acordo com
o vice-coordenador nacional de Combate
ao Trabalho Escravo e Enfrentamento ao
Tráfi co de Pessoas (Conaete), do MPT,
Italvar Medina, só no ano passado, mais
de 900 trabalhadores foram resgatados
de situações análogas ao trabalho
escra-vo. Casos de escravidão não acontecem a
toda hora, mas são mais comuns do que se
pensa. É inadmissível que o Brasil, ou
qual-quer outro país, ainda conviva com isso.
Entre sábado e
segunda-feira, o tempo segue com
elevada instabilidade
atmos-férica. As chuvas ocorrem
ainda devido a manutenção
de um fl uxo de umidade de
regiões mais ao norte do
país até o Paraná e pelas
elevadas temperaturas.
PREVISÃO DO TEMPO
Mín.:
19º
Máx.:
26º
Fonte: www.simepar.br
ISOLAMENTO
IBGE incentiva responder à Pnad
Contínua por telefone
A pandemia da covid-19
levou o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE)
a fazer a coleta de informações
para a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios
Contí-nua (Pnad ContíContí-nua) por
tele-fone desde 17 de março do ano
passado. A pesquisa, que era
realizada exclusivamente de
forma presencial, passou a ser
feita por telefone para
assegu-rar a saúde dos entrevistados
e dos entrevistadores.
A rede de coleta da Pnad
tem cerca de 2 mil
pesqui-sadores que trabalham
con-tinuamente para obter as
informações em mais de 70
mil domicílios por mês em
todos os estados brasileiros.
Os dados são referentes aos
principais indicadores sociais
do país, como trabalho,
rendi-mento, educação e moradia.
Segundo o coordenador
de Coleta do IBGE, Gustavo
Giaquinto, a pesquisa por
telefone é uma operação
complexa e trouxe desafios
adicionais para a
institui-ção. Para fazer a coleta por
telefone, o instituto precisou
levantar os números de
tele-fone de entrevistados para
formar o cadastro.
FATOS&CONJUNTURA
RAFAEL DE LALA
K]plY%^]ajYY\geaf_g$*1Y+)\]bYf]ajg\]*(*)
DIÁRIO INDÚSTRIA&COMÉRCIO
=;GFGEA9
(+
Juros para famílias caem ao
menor nível histórico, diz BC
Brasil gera
142.690
empregos
formais
O Brasil fechou o
ano de 2020 com a
geração de 142.690
postos de trabalho. “A
grande notícia para
nós é que, em um ano
terrível em que o PIB
[Produto Interno
Bru-no - soma de todos os
bens e serviços] caiu
4,5%, nós criamos 142
mil novos empregos”,
disse o ministro da
Economia, Paulo
Gue-des, durante coletiva
virtual de divulgação
do Cadastro Geral de
Empregados e
De-sempregados (Caged).
Para ele, o
Be-nefício Emergencial
para Preservação do
Emprego e da
Ren-da (BEm), criado
pelo governo federal
durante a pandemia
de covid-19, é um
dos responsáveis
pelo resultado, já que
evitou a demissão de
cerca de 10 milhões
de pessoas durante
o ano passado.
Pelo programa,
empregadores e
funcionários fizeram
acordos de redução
de jornada e salário
ou de suspensão de
contratos. Como
con-trapartida, o governo
pagou, com recursos
do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT),
uma porcentagem do
seguro-desemprego
a que o
emprega-do teria direito se
fosse demitido.
De acordo com
dados do Caged, de
janeiro a dezembro
do ano passado,
foram 15.166.221
admissões e de
15.023.531
desliga-mentos. O estoque
de empregos
for-mais no país, que é
a quantidade total
de vínculos
celetis-tas ativos, chegou a
38.952.313 vínculos.
A
s famílias e
empre-sas pagaram taxas
de juros mais
bai-xas em 2020, de acordo
com as Estatísticas
Mo-netárias e de Crédito
di-vulgadas na quinta-feira
pelo Banco Central (BC).
No crédito às famílias, a
taxa média atingiu 37%
ao ano em dezembro, o
menor da série histórica
iniciada em 2011, com
reduções de 9 pontos
percentuais se
compara-do a 2019 e de 1,2 ponto
percentual em relação a
novembro.
De acordo com o BC,
o destaque em dezembro
foi a redução de 5,8
pon-tos percentuais no crédito
pessoal não consignado,
chegando a 74,5% ao ano.
Se comparado a
dezem-bro, a queda foi de 20,1
pontos percentuais.
Os juros do crédito
consignado caíram 1,9
ponto percentual no ano
e se mantiveram estáveis
entre novembro e
dezem-bro em 18,6% ao ano. A
taxa do cheque especial
chegou a 115,6% ao ano
em dezembro, aumento
de 2,1 pontos percentuais
em relação a novembro e
queda de 132 pontos
per-centuais se comparado a
dezembro de 2019.
Houve aumento nos
juros médios do rotativo
do cartão de crédito. A
taxa chegou a 328,1% ao
ano, com elevação de 6,9
pontos percentuais no
mês e 9,3 pontos
percen-tuais no ano. No caso do
rotativo regular, quando
o cliente paga pelo menos
o valor mínimo da fatura,
a taxa chegou a 301,9% ao
ano, aumento de 8,6
pon-tos percentuais entre
no-vembro e dezembro e de
15,7 pontos percentuais
comparado a dezembro
de 2019.
A taxa do rotativo não
regular (dos clientes que
não pagaram ou
atrasa-ram o pagamento mínimo
da fatura) também subiu
e chegou a 347,7% ao ano,
alta de 6,4 pontos
percen-tuais em relação ao mês
anterior e de 8,1 pontos
percentuais no ano.
PESSOAS
JURÍDICAS
Nas contratações com
empresas, a taxa livre
alcançou 11,7% ao ano,
representando redução
de 4,6 pontos
percentu-ais em relação ao mesmo
mês de 2019 e de 0,5
ponto percentual
compa-rando a novembro, com
destaque, no mês, para
capital de giro acima de
um ano, que caiu 0,8
pon-to percentual, chegando a
11% ao ano.
Excluindo-se as
ope-rações rotativas, a taxa
média de juros do crédito
livre para as empresas
situou-se em 20,3%,
re-cuando 4,5 pontos
per-centuais em 2020 e 0,7
ponto percentual no mês
de dezembro.
No crédito livre os
bancos têm autonomia
para emprestar o
dinhei-ro captado no mercado e
definir as taxas de juros
cobradas dos clientes.
Já o crédito direcionado
tem regras definidas pelo
governo, e é destinado,
basicamente, aos setores
habitacional, rural, de
infraestrutura e ao
mi-crocrédito.
No caso do crédito
direcionado, a taxa média
para pessoas físicas ficou
em 7% ao ano em
dezem-bro de 2020, queda de
0,4 ponto percentual em
relação a 2019.
Para as empresas, a
taxa subiu 1,7 pontos
per-centuais no ano, para 10%
ao ano.
INADIMPLÊNCIA
A inadimplência do
crédito geral atingiu 2,1%
em dezembro, menor
valor da série, com queda
de 0,1 ponto percentual
no mês e 0,8 ponto
per-centual no ano. De acordo
com o BC, isso se deu, em
parte, pela influência das
renegociações e
prorro-gações de dívidas que
ocorreram no contexto da
pandemia.
No crédito livre, os
atrasos de pagamentos
das famílias, considerados
aqueles acima de 90 dias,
caíram 0,8 ponto
percen-tual no ano, chegando a
4,2%. A inadimplência das
empresas no crédito livre
recuou 0,7 ponto
percen-tual no ano para 1,4%.
De acordo com o BC, o destaque em dezembro foi a redução
de 5,8 pontos percentuais no crédito pessoal não consignado
=E*(*(
Financiamento imobiliário
com recursos da poupança
cresce 57% em 2020
Confiança da indústria
recua depois de oito meses
Os financiamentos
imobiliários com recursos
da poupança cresceram
57,5% em 2020 na
compa-ração com o ano anterior,
segundo levantamento
da Associação Brasileira
de Entidades de Crédito
Imobiliário e Poupança
(Abecip). Foram liberados
R$ 124 bilhões em
recur-sos Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE) ao longo do ano
passado.
Em 2019, os
finan-ciamentos imobiliários
feitos com recursos do
SBPE somaram R$ 78,7
bilhões. O volume de
cré-dito para aquisição de
imóveis, concedido em
2020, superou os R$ 112
bilhões de 2014, que era
o recorde até então.
Em dezembro de
2020, o financiamento
imobiliário alcançou os
R$ 17,5 bilhões, mais do
que o dobro dos R$ 8,7
bilhões registrados no
mesmo mês de 2019.
Do total liberado em
crédito no ano passado,
a maior parte – R$ 93,9
bilhões – foi usado na
compra de imóveis, sendo
80% deles usados. Os R$
30 bilhões restantes foram
usados para a construção
de novas unidades.
A partir do
desem-penho do setor, a
previ-são da Abecip é que os
financiamentos
imobi-liários com recursos da
poupança continuem a
crescer neste ano e
alcan-cem os R$ 157 bilhões,
uma elevação de 27%.
A associação também
estima uma expansão do
crédito imobiliário com
recursos do Fundo de
Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS).
O Índice de Confiança
da Indústria medido pela
Fundação Getulio Vargas
(FGV) teve, em janeiro
deste ano, sua primeira
queda depois de oito
me-ses de alta. O indicador
recuou 3,6 pontos em
relação a dezembro de
2020 e chegou a 111,3
pontos, em uma escala
de zero a 200 pontos. O
dado foi divulgado
quin-ta-feira pela Fundação
Getulio Vargas (FGV).
Empresários de 14 dos
19 segmentos industriais
pesquisados registraram
queda da confiança. O
Índice da Situação Atual,
que mede a confiança no
presente, teve queda de
3,6 pontos e chegou a
116,3 pontos. Já o
Índi-ce de Expectativas, que
mede a confiança no
fu-turo, recuou 3,3 pontos e
atingiu 106,3 pontos.
Rafael Silva - COHAB
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO
PAULO HENRIQUE ANTUNES GOUVEIA – CPF 058.885.339-98, DECLARA, nos termos do art. 6º
do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração na DOURADA CORRETORA DE CÂMBIO LTDA, CNPJ 76.41.497/0001-99. ESCLARECE que eventuais objeções à presente declaração, acompanhadas da documentação comprobatória, devem ser apresentadas diretamente ao Banco Central do Brasil, por meio do Protocolo Digital, na forma especifi cada abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulga-ção, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Protocolo Digital (disponível na página do Banco Central do Brasil na internet) Selecionar, no campo “Assunto”: Autorizações e Licenciamentos para Instituições Supervisionadas e para Integrantes do SPB. Selecionar, no campo “Destino”: o componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf mencionado abaixo
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