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TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, COM LESÃO EM MUCOSA, POR MEIO DO ISOTIONATO DE PENTAMIDINA

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Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 29(5):477-481, set-out, 1996.

TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

AMERICANA, COM LESÃO EM MUCOSA, POR MEIO DO

ISOTIONATO DE PENTAMIDINA

Valdir Sabbaga Amato, Juliane Gomes de Paula, Rui Imamura, Vicente

Amato Neto, Maria Irma Seixas Duarte, Maria Ivete Castro Boulos, Marcos

Boulos, Antonio Carlos Nicodemo e João Silva de Mendonça

Dez pacientes com leishmaniose tegumentar americana, acometidos de lesão em mucosa, foram tratados por meio do isotionato de pentamidina na dose de 4mg/kg, em dias alternados, por via endovenosa. A posologia média correspondeu a 2.140mg. A cicatrização das lesões ocoireu em 9 (90%) dos pacientes que completaram o tratamento. Não houve recidiva no período de acompanhamento de 1 a 2 4 meses (média de 7, 7 meses). Uma paciente interrompeu o tratamento, antes da cicatrização da lesão, por ter desenvolvido diabetes melito. Em 3 (

30

%)pacientes, o exame de sangue mostrou aumento da uréia e da creatinina e leucopenia, corrigido pelo espaçamento da administração do medicamento. O isotionato de pentamidina é eficiente na cicatrização das lesões, mas hã necessidade de melhor avaliação de seu valor na prevenção das recidivas.

Palavras-chaves: leishmaniose tegumentar americana. Lesão em mucosa. Tratamento da leishmaniose. Isotionato de pentamidina.

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é zoonose de animais silvestres, sobretudo de roedores, sendo transmitida por certas espécies de flebotomíneos de florestas tropicais. Seres humanos são sempre suscetíveis, não fazendo habitualmente parte da cadeia de veiculação, podendo adquirir a doença quando desequilibram, de modo intencional, o ecossistema florestal primitivo, no qual coexistem os mamíferos reservatórios, os insetos vetores e o agente etiológíco3. Ultimamente, entretanto, a LTA tem m o s t r a d o n o B r a s i l c e r t o s a s p e c t o s epidemiológicos distintos dos considerados clássicos, manifestando-se pelo surgimento de focos endêmicos aparentemente sem qualquer ligação com a floresta28. Os agentes causadores

laboratório de Investigação Médica/Patologia das Moléstias Infecciosas, do H ospital das Clínicas e Departamentos de Doenças Infecciosas e Parasitárias e de Oftalmalogia e O torrino-Laringologia da Faculdade de M edicina da U n iv e rs id a d e de São P a u lo . S e rv iç o de D o e n ç a s Transmissíveis do Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”, São Paulo, SP.

E n d ereço p a ra co rresp o n d ên cia : Dr. Valdir Sabbaga A m a to . D e p a r ta m e n to d e D o e n ç a s In f e c c io s a s e Parasitárias/FMUSP. Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar 255, 05403-900 São Paulo, SE

Recebido para publicação em 21 /1 1 /9 5 .

desta endemia são protozoários digenéticos da ordem Kinetoplastida, família Trypanomastidae e gênero Leishmania. No Brasil, três principais espécies ocasionam a LTA: L. amazonensis, gu y a n en sis e braziliensis*8. No co n tin en te am ericano, várias esp écies de flebótom o s ( D ip te ra , P s y c o á id a e , P t l e b o t o m i n a e ) , c o m p o n e n te s dos g ê n e r o s L u tz o m y ia e Psychodopygus, disseminam a protozoose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 350 milhões de pessoas estão expostas ao risco de contrair a enfermidade e 12 milhões estão infectadas, convindo frisar que se trata de problema predominante em regiões tropicais e subtropicais de países em desenvolvimento13. Na doença humana, devida à L. braziliensis, após período de incubação com duração de 15 a 60 dias, surge nódulo pruriginoso, que progride para úlcera redonda ou oval, grande, rasa, com bordas elevadas, coloração violácea e pouca dor. Pode existir uma ou várias lesões. É freqüente o envolvimento do cordão linfático. A cura espontânea das lesões está comprovada na literatura. Metástases para a mucosa de nasofaringe, orofaringe, laringe e traquéia são complicações que podem ocasionar destruição de tecid os, dificuldade à alim en tação em v ir t u d e da d i s f a g i a , o u a t é m e s m o traqueomalácia18.

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Amato VS, PaulaJG, ImamuraR, Amato Neto V, Duarte MIS, BoulosMIC, Boulos M, NicodemoAC, Mendonça JS. Tratamento da leishmaniose tegumentar americana, com lesão em mucosa, por meio do isotionãto ds pentamidina. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 29:477-481, set-out, 1996.

D e acord o com a OMS, os antim onais pentavalentes são os fármacos preferíveis para o tra ta m e n to da LTA, m as d esd e q u an d o começaram a ser usados, na primeira década deste século, observou-se precária resposta quanto aos acometimentos de mucosas11. Por exemplo, em estudo realizado por Sampaio e c o ls 10, e n tre 71 p a c ie n te s com LTA d essa natureza houve insucesso no que tange a 24.

Dois aspectos devem ser levados em conta a propósito dos resultados não desejados: fatores pertinentes ao agente causal e fatos

referen tes à imunidade do hospedeiro. A

respeito do protozoário, recentemente foi demonstrado que a resposta ao tratamento dep en d e da cep a. Assim, a L. braziliensis, quan d o com parada com a L. m exica n a , mostrou-se menos sensível aos antimoniais pentavalentes5 9.

A pentamidina e a anfotericina B são tidas pela OMS como medicamentos de segunda escolha para o tratamento da LTA11. Na forma cutânea, a pentamidina já foi utilizada e considerada como eficaz; todavia, tornou-se patente a necessidade de avaliar melhor sua utilidade, quando há comprometimento de mucosa. Agora, relatamos observações calcadas em casuística mais numerosa com o intuito de contribuir no sentido de ampliar conhecimentos atinentes ao tipo em questão da parasitose.

MATERIAL E MÉTODOS

No período de novembro de 1993 a setembro de 1995 tratamos oito homens e duas mulheres, com idade média de 62,3 anos e extremos de 46 e 72. Eram procedentes dos Estados da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo e do Paraná, em números de quatro, três, dois e um respectivamente. Em seis havia relato de lesão cutânea anterior com demora na cicatrização. No momento do tratamento todos tinham lesão de mucosa associada ou não com à lesão cutânea. Cinco pacientes tinham comprometimento das fossas nasais, quatro das fossas nasais e orofaringe e um do pálato.

Além do exame clínico, o diagnóstico foi confirmado, em todos, por meio da reação intradérmica de Montenegro, prova sorológica pela técnica da imunofluorescência indireta ten d o com o an tígen o prom astigotas de L. amazonensis e exame otorrinolaringológico com biópsia e exam e histoquímico. A imuno- histoquímica feita com anticorpo policlonal,

produzido no Laboratório de Investigação Médica-Patologia das Moléstias Infecciosas, do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, através da inoculação em cobaias de L. amazonensis foi positiva, somente em seis dos nove pacientes em que foi processada. Não realizamos culturas ou inoculações em cobaias de fragmentos obtid os por b ióp sias, devido às baixas positividades na modalidade mucosa da leishmaniose tegumentar americana1'. Para serem incluídas no estudo, antes do início do tratamento, as dosagens de glicose, uréia e creatinina no sangue tinham de ser normais.

Todos os pacientes foram internados na Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco M orato de O liv eira”, onde receb eram o isotionãto de pentamidina (“Pentacarinat, Rhodia Farma Ltda”) na posologia de 4 mg/kg por aplicação, em dias alternados, pela via endovenosa.

Durante o período do tratamento, de dois em dois dias, foram colhidas amostras de sangue para dosagens de glicose, uréia e creatinina e, de cinco em cinco dias para contagens de leucócitos e plaquetas.

Após a alta hospitalar os enfermos foram seguidos, trim estralm ente, em Ambulatório, durante um períod o de 1 a 24 m eses (em média de 7,7 meses), para ver se havia recidiva das lesões mucosas.

A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

RESULTADOS

A cicatrização das lesões ocorreu em nove dos dez pacientes tratados. O processo de cura foi interrom pido em uma p acien te por in tolerân cia ao m edicam ento. A dose de isotionãto de pentamidina necessária para obter a cura foi em média de 2.l40m g, variando de 2.100 a 3 -OOOmg.

N en h u m d os n o v e d o e n te s c u ra d o s apresentou recidiva das lesões, no período de seguimento, em média de 7,7 meses. Somente um deles foi acompanhado durante dois anos.

Quanto à tolerância ao medicamento, seis pacientes nada apresentaram. Contudo, em quatro comprovamos os seguintes distúrbios

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Amato VS, Paula JG, Imamura R, Amato Neto V, Duarte MIS, Boulos MIC, Boulos M, Nicodemo AC, Mendonça JS. Tiatamento da leishmaniose tegumentar americana, com lesão em mucosa, por meio do isotionato de pentamidiiia. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 29:477-481, set-out, 1996.

co laterais: aum ento dos níveis de uréia e creatinina em dois e leucopenia em um. Eles regrediram depois do espaçamento das doses. Em uma mulher adveio diabetes melito, que condicionou a suspensão do tratamento, substituído pela meglumina (1.275 mg/Sbv de antimônio pentavalente), que também teve de ser interrompida devido à mialgia intensa. M e d ic a m o s e s ta p a c ie n t e co m in s u lin a in icialm en te e, em prossegu im ento, por intermédio de glibenclamida; decorridos três meses a partir do final do uso da pentamidina passamos a recomendar somente dieta.

DISCUSSÃO

O controle de cura na modalidade mucosa da leishm aniose tegumentar americana é problema concreto quando se deseja avaliar a eficácia de um medicamento. A OMS, em reunião realizada em Brasília, no ano de 1979, sobre quimioterapia da leishmaniose, estabeleceu que a ausência de infiltrado celular na lesão seria um dos critérios. Entretanto, atualmente, sabe-se que o exame histopatológico de lesão cicatricial pode mostrar infiltrado, durante m e s e s ou a n o s a p ó s o tr a ta m e n to , sem significar recidiva. A prova sorológica por imunofluorescência indireta pode permanecer positiva alguns anos após a cura clínica. Esta continua sendo fundamental no acompanhamento pós-terapêutica10.

Segundo a OMS, os antimoniais pentavalentes são a primeira escolha para tratamento da LTA, embora possuam eficácia limitada, se presente lesão em mucosa, e promovam por vezes m a n ife s ta ç õ e s de t o x ic id a d e e e fe ito s colaterais não desprezíveis tais como, artralgia, mialgia, inapêtencia, náusea, vômito, sensação de plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, prurido, febre, fraqueza, cefaléia e tonuira. Pode haver alterações eletrocardiográficas d e p e n d e n t e s d as d o s e s , o c o r r e n d o o c a s i o n a lm e n t e in v e r s ã o da o n d a T e prolongamento do intervalo QT; arritmias fatais acontecem raramente. Insônia, nervosismo, choque pirogênico, edema, hepatite com aumento de enzimas séricas (transaminases; fosfatase alcalina), herpes zoster e insuficiência renal aguda por alteração da liberação do hormônio antidiurético, além de toxicidade direta sobre as células tubulares, figuram entre outros possíveis inconvenientes5 9 12.

A pentam idina é con sid erad a pela OMS como medicação de segunda linha para o tratamento da LTA9.

O mecanismo de ação da pentamidina não

está ainda bem esclarecido. A atividade pode originar-se de interações dela, de carga positiva, com o DNA ou nucleotídeos e seus derivados; outra possibilidade sugerida é a de que haja interferência na captação ou função das poliaminas12 O isotionato de pentamidina é m u ito b em a b s o r v id o em s e g u id a à adm inistração parenteral. D epois de dose ú nica, fica d etectável no sangu e apen as durante período muito curto, sendo excretado l e n t a m e n t e p e l o s r in s . Em a n im a is , experim en talm en te, dem on strou -se que o fígado e os rins armazenam o composto em etapa que perdura por m eses. Não há penetração no sistema nervoso central em quantidades sign ificativ as12. O fárm aco em questão é comercializada sob duas formas: o dimetanosulfonato (mesilato) e o isotionato; aquele afigura-se mais pancreatotóxico e, atualmente prefere-se este tipo. A administração pode ser pelas vias inalatória, intramuscular ou endovenosa. Especificamos as reações adversas mais freqüentes: dor, induraçâo no local da aplicação intramuscular, abscesso na área de injeção, náusea, vômito, tontura, adinamia, mialgia, cefaléia, hipotensão, lipotimia, síncope, disfunção renal reversível com a suspensão do e m p re g o , p a n c r e a t it e , h ip o g lic e m ia e, paradoxalmente, hiperglicemia. A hipoglicemia é capaz de colocar a vida em risco se não for reconhecida convenientemente12.

A OMS recomenda, administrar 4mg/kg/dia de pentamidina, por via intramuscular, durante cinco ou mais semanas, de acordo com a evolução. Para tratamento das lesões cutâneas tem sido proposta a aplicação de injeções com intervalos de dois dias e total de três doses9.

A pentamidina já se mostrou eficaz na forma cutânea da leishmaniose tegumentar americana causada por L. guyanensis ,embora haja possibilidade de cura espontânea, factível inclusive quando o protozoário responsável é a Leishmania braziliensis, influindo igualmente na in t e r p r e ta ç ã o , a fa lta de s u fic ie n t e acompanhamento pós-terapêutica2 7.

N este n osso estudo v erificam os que a pentamidina foi eficaz em cicatrizar as lesões mucosas em 9 (90%) pacientes, não havendo reativação das lesões, num seguimento com duração de 7,7 meses. Embora, uma paciente nossa esteja sendo acompanhada por dois anos, há necessidade de seguimento por tem po mais p rolongado. O problem a da

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Amato VS, Paula JG, ImamuraR, Amato Neto V, Duarte MIS, Boulos MIC, BoulosM, Nicodemo AC, Mendonça JS. Tratamento da leishmaniose tegumentar americana, com lesão em mucosa, por meio do isotionato de pentamidina. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 29:477-481, set-out, 1996.

p e n ta m id in a é a t o l e r â n c i a . Em n o s s a observação, verificamos em quatro doentes efeitos colaterais que regrediram em três, após espaçamento das doses, não tendo havido necessidade de interromper o tratamento. Em uma d oen te, o tratam ento resultou no surgimento de diabetes melito, que ainda não havia desaparecido quando vimos a paciente p e la ú ltim a v ez. C om o a p e n ta m id in a é excretada lentamente, torna cabível, depois de sua eliminação total, verificar-se a regressão do distúrbio pancreático, com base só na orientação dietética. Sampaio e cols10 estudaram o remédio em ap reço no tratam ento da m odalidade mucosa, em seis pacientes observados entre 12 e 24 meses, após o tratamento com doses de 200mg, dadas em dias alternados, num total de 2, 3 a 5,9g. Nesta pesquisa, curas clínicas e parasitológicas ocorreram em cinco enfermos e os efeitos colaterais consistiram de uma p a c ie n te com d ia b e te s m e lito , dois com alterações transitórias da glicemia e outro, com abcesso muscular estéril.

Ao final, aduzim os que atualm ente o isotionato de pentamidina está disponível sem a dificuldade existente em anos anteriores, por q u e tem a té d is trib u iç ã o g o v ern a m en ta l gratuita para tratam ento e profilaxia da pneumococistose no curso da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), para tratar ou realizar profilaxia.

Pensamos que há necessidade de melhor avaliação da pentamidina no tratamento das lesões mucosas da leishmaniose tegumentar, p rin cip alm en te, para v erificar se produz menos recidiva do que os antimoniais.

SUMMARY

Ten patients with mucosal lesions caused by American tegumental leishmaniasis were treated with pentamidine isothianate at the dose 4 mg/kg on alternate days by the intravenous route. Tlje mean posology was 2,140m g. Healing of the lesions occurred in 9 (90%) of the patients who completed treatment. There was no recurrence during a follow- up time of 1 to 24 months (mean, 7,7 months). One patient discontinued treatment before healing of the lesion because he developed diabetes mellitus. In 3 (30%)patients, blood exams showed increased urea and creatinine levels and leucopenia, which were corrected by increasing the interval between administrations of the drug. Pmtamidine isothianate is efficient in bringing about cicatrization of the

lesions but needs further evaluation in terms of its value in preventing recurrence.

Key-ivords: M ucocutaneous leishm aniasis. Mucosal lesions in leishmaniasis. Leishmaniasis

treatment. Pentamidine isothianate.

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