• Nenhum resultado encontrado

Hypermarcas 1 de novembro de 2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Hypermarcas 1 de novembro de 2016"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Hypermarcas

1 de novembro de 2016

Resultado 3T16 e Revisão de Preço: desempenho

continua sólido e perspectivas seguem positivas

Os resultados da Hypermarcas no 3T16 vieram positivos, apesar de uma leve desaceleração no top line. De acordo com a companhia, uma política de preços mais competitiva entre os concorrentes de mercado, junto com o recente reajuste nos preços de medicamentos, levou a uma queda nos volumes vendidos. Ainda assim, a rentabilidade veio forte, refletindo principalmente esforços internos focados na simplificação da estrutura da companhia. Além disso, o nível de endividamento reduziu novamente, enquanto a geração de caixa fortaleceu ainda mais.

Dito isto, continuamos otimistas em relação ao case de investimento da Hypermarcas e revisamos nossas projeções com o intuito de incluir o resultado de 3T16 nos nossos números. Assim, apresentamos o nosso preço-alvo de R$ 35,00 para o final de 2017,

versus R$ 32,00 anteriormente, enquanto nossa recomendação permaneceu inalterada em Outperform. Recentemente, a cotação da ação têm sido afetada pela divulgação de

mudanças no bloco dos acionistas controladores, proporcionando um bom ponto de entrada no papel. A família Gonçalves, que possui atualmente 5,5% das ações ordinárias, decidiu deixar o bloco de controle, alterando, assim, a composição do board da companhia. Em nossa visão, os principais riscos relacionados à Hypermarcas se referem a (i) um crescimento das vendas abaixo do esperado nos próximos anos; (ii) alterações na dinâmica cambial e (iii) novas evidências envolvendo a empresa em escândalos de corrupção. HYPE3 está sendo negociada a 17,4x EV/EBITDA e 13,0x P/E para o final de 2017, de acordo com as nossas estimativas, contra uma média histórica (últimos 5 anos) de 16,4x e 4,0x, respectivamente.

Top line expandindo com ganhos de margem… A receita líquida aumentou 9,8% a/a no trimestre, impulsionada pelo recente aumento nos preços dos medicamentos e pelas vendas de genéricos (+15% no sell in). A margem bruta melhorou 0,3 p.p. a/a no 3T16, atingindo 75,0%, também beneficiada pelo reajuste de preços, que compensou a elevação dos custos de produção no período. A margem EBITDA, por sua vez, cresceu 1,2 p.p. a/a, para 31,5%, uma vez que as despesas operacionais aumentaram em um ritmo mais lento que o top line (+7,3% a/a contra +9,8% a/a). As despesas com G&A reduziram 4,6% a/a no trimestre, refletindo a otimização feita na estrutura administrativa da companhia. As despesas com vendas cresceram somente 3,6% a/a no período, beneficiadas por menores custos de frete e de provisões relacionadas à inadimplência. De acordo com o

management, os contratos junto às seguradoras foram renegociados, permitindo um

aumento no volume de produtos por caminhão, o que reduziu as despesas com frete. As despesas com marketing, por outro lado, aumentaram acima da média, cerca de 9,1% a/a no 3T16, em decorrência da atual estratégia de propaganda da companhia.

…enquanto o menor endividamento impulsiona o bottom line. A margem líquida (das

operações continuadas) expandiu 14,7 p.p. a/a no trimestre, para 22,7%, devido principalmente à reversão do resultado financeiro de uma despesa de R$ 142 mi no 3T15 para uma receita de R$ 0,7 mi no 3T16, refletindo a atual estratégia bem sucedida de desalavancagem da companhia. A dívida bruta caiu para R$ 1,3 bi (-75,8% a/a), levando a um nível de endividamento bastante confortável de 0,18x dívida líquida/EBITDA.

Hypermarcas (BRL milhões) 3T15 3T16 a/a 9M15 9M16 a/a

Receita Líquida 739 811 9.8% 2,200 2,445 11.1%

Lucro Bruto 551 609 10.4% 1,661 1,827 10.0%

Margem Bruta (%) 74.7% 75.0% 30 bps 75.5% 74.7% -80 bps

EBITDA (Operações Continuadas) 223 255 14.3% 745 871 16.9%

Margem EBITDA (%) 30.3% 31.5% 120 bps 33.8% 35.6% 180 bps

Lucro Líquido (Operações Continuadas) 59 184 212% 266 479 79.6%

Margem Líquida (%) 8.0% 22.7% 1,470 bps 12.1% 19.5% 740 bps

Lucro Liquido Ajustado 75 202 169% 277 1,387 401%

Margem Líquida Ajustada (%) 10.2% 25.0% 1,480 bps 12.6% 56.7% 4,410 bps

Net Debt/ EBITDA 1.1x 0.18x - 1.1x 0.18x -

Fonte: Hypermarcas e BB Investimentos

Varejo e Bens de Consumo Maria Paula Cantusio, CNPI

Analista Sênior

paulacantusio@bb.com.br Victor Penna, CNPI

Analista Chefe victor.penna@bb.com.br HYPE3 Outperform Preço em 30/10/2016 (BRL) 26.76 Preço-alvo 12/2016 (BRL) 35.00 Upside 30.8%

Valor de Mercado (BRL milhões) 16,919

Variação 1 mês -3.9% Variação UDM 55.7% Variação 2015 22.5% Min. 52 sem (BRL) 20.18 Máx. 52 sem. (BRL) 31.24 Valuation BRL Mihões

Valor da Firma 2017E 18,961

Dívida Líquida 2017E 3,154

Valor de Mercado 2017E 22,115

Quantidade de ações 632

WACC 12.0%

Perpetuidade (g) 6.0%

Múltiplos 2016E 2017E 20187E

EV/EBITDA 18.9 17.4 15.8

P/L 10.3 13.0 22.7

LPA (BRL) 3.39 2.69 1.54

Fonte: Bloomberg e BB Investimentos

50 70 90 110 130 150 170

(2)

Fluxo de caixa segue com tendência positiva. O fluxo de caixa livre antes de dividendos foi negativo em

R$ 1.284 mi nos 9M16, contra negativo em R$ 214 mi nos 9M15, devido principalmente à antecipação do pagamento de dívidas (R$ 3,9 bi). O fluxo de caixa operacional foi o principal destaque, com uma geração positiva de R$ 703 mi no período (contra R$ 199 mi nos 9M15), beneficiado por melhorias nas contas de capital de giro, especialmente em recebíveis, estoques e impostos a recuperar. O fluxo de caixa financeiro veio positivo em R$ 1,9 bi (contra negativo em R$ 64 mi nos 9M15), impulsionado por recebimentos de vendas de ativos.

Revisão de Preço

Nos 9M16, o top line aumentou 11,1% a/a na Hypermarcas, impulsionado pelo recente reajuste de 12,5% nos preços dos medicamentos, enquanto, de acordo com o IMS Health, a média de mercado atingiu uma expansão de 13,2% (nos últimos 12 meses com base em setembro). Historicamente, o crescimento de vendas na Hypermarcas tem sido conduzido por um aumento de 50% nos volumes e uma elevação de 50% nos preços, mas o referido reajuste acabou levando a uma queda no volume vendido nos 9M16. Adicionalmente, os players de mercado têm sido mais competitivos em relação a preços. De acordo com o management, alguns ajustes já têm sido feitos na política comercial da companhia, o que, junto com os elevados investimentos em marketing no 2S16, deverá impulsionar a performance de vendas nos próximos meses. Assim, mantivemos nossas estimativas para o crescimento da receita líquida inalteradas por enquanto. Continuamos acreditando que o top line da companhia deverá crescer a uma média de 10% nos próximos três anos. No entanto, não esperamos outro reajuste de preços de medicamentos acima da inflação, o que significa que o aumento nas vendas deverá ser conduzido pelo crescimento de volumes de 2017 em diante.

A estratégia comercial da empresa deverá ser focada em produtos mais complexos (de maior ticket e margens mais elevadas), como novas moléculas de genéricos e similares, além de dermocosméticos, nutricionais e neutracêuticos (alimento com função de cosmético) e prescrição. Neste último caso, especificamente, o maior problema é o lançamento de novos produtos, uma vez que o relacionamento com a classe médica já é forte. Atualmente, a Hypermarcas possui cobertura de 37% das moléculas de prescrição existentes e pretende atingir 75% no longo prazo. Considerando as moléculas que já foram desenvolvidas e estão aguardando aprovação da Anvisa, esta cobertura chegaria a 57%. Parcerias com indústrias farmacêuticas de outros países também seria uma possibilidade. A Hypermarcas mapeou cerca de 1.600 produtos que foram lançados em outros países, ou estão em vias de, mas que ainda não estão presentes no Brasil. Com a inauguração do seu novo centro de inovação (agendado para o final do ano), a companhia estará preparada para oferecer uma estrutura completa para possíveis parceiros estrangeiros, desde a fase de desenvolvimento e do processo de fabricação até a distribuição.

Receita Líquida (R$ mi)

Fonte: Hypermarcas e BB Investimentos

Em relação à rentabilidade, reduzimos nossas projeções para a margem bruta de 2016 para 74,8%, contra 75,0% antes, uma vez que os custos de produção vêm aumentando acima das nossas expectativas. A alta das matérias primas, adicionada ao câmbio desfavorável dos contratos de hedge (R$ 3,43 no 3T16, por exemplo), acabou anulando a desvalorização apresentada pelo dólar durante o ano. Para 2017 e 2018, no entanto, acreditamos que um ganho de 0,2 p.p. por ano na margem bruta seja viável, considerando os ganhos de escala e uma maior depreciação do dólar.

A margem EBITDA, por outro lado, deverá melhorar mais que o anteriormente esperado, chegando a 35,5% em 2016 e 35,2% em 2017 (contra 34,0% e 34,3% anteriormente), refletindo: (i) esforços direcionadas à simplificação da estrutura da companhia; (ii) racionalização de custos e (iii) redução de despesas com marketing. Nos 9M16, a margem EBITDA já expandiu 1,8 p.p., para 35,6%, mas, considerando que os investimentos em marketing são geralmente mais altos durante o 2S, esperamos alguma diluição durante o 4T16, levando a uma margem bruta de 35,5% no final do ano.

Também enfatizamos que, durante 2016, a companhia teve receitas não recorrentes de R$ 26,7 mi, relacionadas a um acordo de reembolso assinado com um antigo executivo que se envolveu em escândalos de corrupção. Assim, em 2017, a margem EBITDA deverá cair 0,3 p.p. a/a em comparação a 2016, atingindo 35,2%. Em relação às despesas com marketing, que representaram 25,9% da receita líquida em 2015, esperamos que as mesmas representem cerca de 25,0%, 25,1% e 25,3% do top line nos próximos três anos, respectivamente.

O bottom line, por sua vez, deverá ser impulsionado pela melhora do resultado financeiro líquido e pelas operações descontinuadas. O resultado financeiro líquido deve ser beneficiado pela recente redução

4,259

2,768 2,957

3,288 3,615

3,965 Net Revenues (BRL mn)

(3)

acentuada da alavancagem da empresa. Para 2016, esperamos uma redução de 62,4% a/a nas despesas financeiras líquidas, para R$ 194 mi. Enquanto em 2017 e 2018, o resultado financeiro deve ser revertido para uma receita de R$ 14 mi e R$ 42 mi, respectivamente. Em relação às operações descontinuadas, estimamos um resultado de R$ 1,5 bi em 2016, refletindo principalmente o valor contábil (após impostos) da venda dos segmentos de beleza e de preservativos. Nas nossas projeções anteriores, esperávamos que o negócio de fraldas também fosse vendido já em 2016, o que parece improvável agora, e postergamos para 2017. Considerando a venda do segmento de fraldas, então, projetamos um resultado proveniente das operações descontinuadas de R$ 834 mi para 2017. O negócio vem sendo atualmente aperfeiçoado no que se refere à rentabilidade e preparado para ser totalmente apartado das demais operações, com o intuito de torna-lo mais atrativo à potenciais compradores.

Margens (%)

Fonte: Hypermarcas e BB Investimentos

Conforme já mencionamos, durante 2016, a companhia recebeu recursos referentes à venda tanto do negócio de beleza quando do de preservativos, cujos valores de mercado foram de R$ 3,8 bi e R$ 706 mi, respectivamente. No entanto, cerca de R$ 571 mi relacionados à última operação foram recebidos somente após o 3T16 e vão aparecer somente nos números do 4T16. Com estes recursos, a companhia reduziu substancialmente sua dívida bruta para R$ 1,3 bi no final do 3T16. Acreditamos que, até o final do ano, a dívida bruta deverá continuar em linha com o 3T16, levando a uma relação de caixa líquido/EBITDA de 1,7x. Destacamos, no entanto, que o management vem analisando a possibilidade de quitar cerca de R$ 350 mi adicionais de empréstimos a vencer, o que levaria a uma diminuição ainda maior da dívida no final de 2016. Para os próximos anos, projetamos uma estabilidade do nível de endividamento em patamares saudáveis de 2,5x caixa líquido/EBITDA ao final de 2017 e de 2,6x no final de 2018.

Endividamento (R$ mi)

Fonte: Hypermarcas e BB Investimentos

Vale ressaltar que, mesmo com a venda das operações do antigo segmento de consumo acima relacionadas, a Hypermarcas ainda possui cerca de R$ 2,9 bi em créditos que garantem que não haja nenhum desembolso efetivo de caixa para pagamento de impostos pelo menos pelos próximos três anos. Cerca de R$ 1,6 bi referem-se à amortização de ágio, enquanto R$ 309 mi são referentes a impostas a recuperar e R$ 1 bn relativos a perdas contábeis. Para o Capex, nossas estimativas permaneceram inalteradas em R$ 240 mi em 2016, R$ 181 mi em 2017 e R$ 198 mi em 2018. O montante de R$ 240 mi a serem investidos neste ano inclui a reforma da fábrica de fraldas e a construção do novo centro de inovação. Uma vez finalizado estes dois projetos, é esperado que o nível de Capex reduza, já que os altos investimentos feitos nos últimos anos devem ser suficientes para sustentar o crescimento da companhia no médio prazo. Os fatores acima mencionados, além da melhora do capital de giro, em virtude dos recentes esforços focados na redução de estoques, devem levar a uma geração de fluxo de caixa positiva nos próximos meses.

Dito isto, apresentamos nosso preço-alvo de R$ 35,00 para 2017 para HYPE3, contra R$ 32,00 anteriormente, mantendo nossa recomendação em Outperform. Nossa análise foi baseada em um método de fluxo de caixa descontado em termos nominais, com crescimento de 6,0% na perpetuidade e WACC de 12,0%. Na nossa visão, os principais riscos estão ligados a (i) um crescimento das vendas abaixo do esperado nos próximos anos; (ii) alterações na dinâmica cambial e (iii) novas evidências envolvendo a empresa em escândalos de corrupção.

64.5%

75.6% 74.8% 74.8% 75.0% 75.2%

Gross Margin (%) Adjusted EBITDA Margin (%) Net Margin (%)

3,909 4,805 4,921 1,221 1,404 1,615 2.7 3.3 2.2 (1.7) (2.5) (2.6) -6,000 -4,000 -2,000 0 2,000 4,000 6,000 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0

(4)

Projeções

Principais Indicadores

(R$ milhão) 2015

2016 E 2017 E

2018E

Previous Current % Change Previous Current % Change

Receita Líquida 2,957 3,288 3,288 0% 3,613 3,615 0% 3,965 Crescimento (%) 6.8% 11.2% 11.2% 0 bps 9.9% 9.9% 0 bps 9.7% Lucro Bruto 2,210 2,466 2,460 0.2% 2,710 2,712 0.1% 2,982 EBIT 884 998 1,048 5.0% 1,109 1,141 2.9% 1,256 EBITDA 991 1,117 1,167 4.5% 1,241 1,273 2.6% 1,401 EBITDA Ajustado 982 1,105 1,137 2.9% 1,232 1,264 2.6% 1,391 Operações Descontinuadas - 2,200 1,500 -31.8% - 834 - 0 Lucro Líquido 560 2,889 2,141 -25.9% 1,039 1,700 63.6% 973 Margem Bruta (%) 74.8% 75.0% 74.8% -20 bps 75.0% 75.0% 0 bps 75.2% Margem EBITDA (%) 33.5% 34.0% 35.5% 150 bps 34.3% 35.2% 90 bps 35.3%

Margem EBITDA Ajustada (%) 33.2% 33.6% 34.6% 100 bps 34.1% 35.0% 90 bps 35.1%

Margem Líquida (%) 18.9% 87.9% 65.1% -2,280 bps 28.8% 47.0% 1,820 bps 24.5%

Indicadores de Endividamento 2015 2016E 2017E 2018E

Dívida Curto Prazo/Dívida Total (%) 15.6% 15.0% 15.0% 15.0%

Dívida/(Dívida+PL) (%) 38.0% 11.2% 11.7% 12.7%

Dívida Bruta (R$ milhão) (4,921) (1,221) (1,404) (1,615)

Dívida Líquida (R$ milhão) (2,165) 1,927 3,154 3,551

Dívida Líquida/EBITDA (R$ milhão) (2.2) 1.7 2.5 2.6

DRE (R$ milhão) 2015 2016E 2017E 2018E

Receita Líquida 2,957 3,288 3,615 3,965

CMV (747) (829) (904) (983)

Lucro Bruto 2,210 2,460 2,712 2,982

Despesas Operacionais 1,326 1,412 1,570 1,726

EBIT 884 1,048 1,141 1,256

Resultado Financeiro Líquido (516) (194) 14 42

EBITDA 991 1,167 1,273 1,401

LAIR 982 1,137 1,264 1,391

Lucro Líquido 368 854 1,155 1,298

Receita Líquida 560 2,141 1,700 973

Balanço Patrimonial (R$ milhão) 2015 2016E 2017E 2018E

Ativo 15,823 12,484 13,222 14,057

Ativo Circulante 9,772 6,376 7,098 7,919

Caixa e Equivalentes de Caixa 2,756 3,148 4,558 5,166

Estoques 370 414 452 486

Ativo Realizável a Longo Prazo 589 624 662 701

Ativo Permanente 5,463 5,485 5,463 5,436

Passivo 15,823 12,484 13,222 14,057

Passivo Circulante 3,350 1,479 1,151 1,276

Passivo Não Circulante 4,443 1,342 1,516 1,715

Patrimônio Líquido 8,030 9,663 10,555 11,066

Fluxo de Caixa (R$ milhão) 2015 2016E 2017E 2018E

EBIT 884 1,048 1,141 1,256

(-) IR e CS 0 0 0 0

NOPAT 884 1,048 1,141 1,256

(+) D&A 107 119 132 145

(-) Capex (285) (240) (181) (198)

(-) Variação da Necessidade de Capital de Giro (2,694) 2,500 332 (120)

(=)FCFF (1,987) 3,427 1,424 1,083

Múltiplos 2016E 2017E 2018E

EV / EBITDA 18.9 17.4 15.8 EPS 22.2% 16.1% 8.8% P / E 3.39 2.69 1.54 P / BV 0.0% 0.1% 2.3% Dividend Yield 10.3 13.0 22.7 ROE 2.3 2.1 2.0

(5)

Valor da Firma (R$ milhão) 18,961 Premissas do Valuation

VP do FCFF 7,982 WACC 12.0%

VP do Valor Terminal 10,979 Beta 0.7

Dívida Líquida 3,154 Taxa livre de risco 5.0%

Valor para os acionistas 22,115 Prêmio de mercado 4.5%

Número de Ações 632 Risco País 3.3%

Valor justo por ação ordinária 35.00 Crescimento na perpetuidade 6.0%

Fonte: BB Investimentos Análise de Sensibilidade Preço-alvo 2017 35.0 11.0% 11.5% 12.0% 12.5% 13.0% 5.0% 37.0 34.5 32.4 30.5 28.8 5.5% 38.9 36.0 33.6 31.5 29.7 6.0% 41.0 37.7 35.0 32.7 30.7 6.5% 43.7 39.8 36.7 34.0 31.8 7.0% 47.0 42.4 38.7 35.6 33.1 EV/EBITDA 2017 17.4 11.0% 11.5% 12.0% 12.5% 13.0% 5.0% 18.4 17.1 16.1 15.1 14.3 5.5% 19.3 17.9 16.7 15.6 14.7 6.0% 20.4 18.7 17.4 16.2 15.2 6.5% 21.7 19.8 18.2 16.9 15.8 7.0% 23.3 21.0 19.2 17.7 16.4 Fonte: BB Investimentos

(6)

INFORMAÇÕES RELEVANTES

Este relatório foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, o BB-BI não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alternadas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções da empresa. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é, e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade.

Nos termos do art. 18 da ICVM 483, o BB - Banco de Investimento S.A declara que:

1 - A instituição pode ser remunerada por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode ser remunerado por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório, ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s).

2 - A instituição pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), mas poderá adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da empresa(s) no mercado; o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderá adquirir, alienar e intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado.

Informações Relevantes – Analistas

O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório (“Analistas de investimento”), declara(m) que:

1 - As recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao BB-Banco de Investimento S.A e demais empresas do Grupo.

2 – Sua remuneração é integralmente vinculada às políticas salariais do Banco do Brasil S.A. e não recebem remuneração adicional por serviços prestados para o emissor objeto do relatório de análise ou pessoas a ele ligadas.

Analistas Itens

3 4 5

Maria Paula Cantusio

Victor Penna

3 – O(s) analista(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores mobiliários de emissão das companhias objeto de sua análise.

4 – Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório.

5 – O(s) analista(s) de investimento tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de análise.

6 - As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança.

RATING

“RATING” é uma opinião sobre os fundamentos econômico-financeiros e diversos riscos a que uma empresa, instituição financeira ou captação de recursos de terceiros, possa estar sujeita dentro de um contexto específico, que pode ser modificada conforme estes riscos se alterem. “O investidor não deve considerar em hipótese alguma o “RATING” como recomendação de Investimento.

(7)

Administração

Diretor Gerente Executiva

Fernando Campos Fernanda Peres Arraes

Equipe de Pesquisa BB Securities

Gerente - Wesley Bernabé wesley.bernabe@bb.com.br 4th Floor, Pinners Hall – 105-108 Old Broad St.

London EC2N 1ER - UK

+44 207 7960836 (facsimile)

Renda Variável Managing Director

Admilson Monteiro Garcia +44 (207) 3675801

Equity I Equity II Deputy Managing Director

Analista-Chefe – Mário Bernardes Junior Analista-Chefe – Victor Penna Selma Cristina da Silva +44 (207) 3675802

Director of Sales Trading

Educação Agronegócios Boris Skulczuk +44 (207) 3675831

Mário Bernardes Junior Márcio de Carvalho Montes Head of Sales

mariobj@bb.com.br mcmontes@bb.com.br Nick Demopoulos +44 (207) 3675832

Institutional Sales

Infraestrutura e Concessões Alimentos & Bebidas Annabela Garcia +44 (207) 3675853

Renato Hallgren Luciana Carvalho Melton Plummer +44 (207) 3675843

renatoh@bb.com.br luciana_cvl@bb.com.br Renata Kreuzig +44 (207) 3675833

Trading

Imobiliário Materiais Básicos Bruno Fantasia +44 (207) 3675852

Daniel Cobucci Victor Penna Gianpaolo Rivas +44 (207) 3675842

cobucci@bb.com.br victor.penna@bb.com.br Head of M&A

Gabriela Cortez Paul Hollingworth +44 (207) 3675851

Indústrias e Transportes gabrielaecortez@bb.com.br

Mário Bernardes Junior

mariobj@bb.com.br Varejo e Consumo

Fabio Cardoso Maria Paula Cantusio

fcardoso@bb.com.br paulacantusio@bb.com.br Banco do Brasil Securities LLC

535 Madison Avenue 34th Floor

New York City, NY 10022 - USA

Equity III (Member: FINRA/SIPC/NFA)

Analista-Chefe – Wesley Bernabé Managing Director

Petróleo & Gás Bancos e Serviços Financeiros Daniel Alves Maria +1 (646) 845-3710

Wesley Bernabé Wesley Bernabé Deputy Managing Director

wesley.bernabe@bb.com.br wesley.bernabe@bb.com.br Carla Sarkis Teixeira +1 (646) 845-3710

Utilities Carlos Daltozo Institutional Sales - Equity

Wesley Bernabé daltozo@bb.com.br Charles Langalis +1 (646) 845-3714

wesley.bernabe@bb.com.br Kamila dos Santos de Oliveira Institutional Sales - Fixed Income

Viviane Silva kamila@bb.com.br Cassandra Voss +1 (646) 845-3713

viviane.silva@bb.com.br DCM

Richard Dubbs +1 (646) 845-3719

Renda Fixa Estratégia de Mercado Syndicate

Renato Odo Hamilton Moreira Alves Kristen Tredwell +1 (646) 845-3717

renato.odo@bb.com.br hmoreira@bb.com.br Sales

José Roberto dos Anjos Rafael Reis Michelle Malvezzi +1 (646) 845-3715

robertodosanjos@bb.com.br rafael.reis@bb.com.br Myung Jin Baldini +1 (646) 845-3718

Equipe de Vendas

BB Securities Asia Pte Ltd

Investidores Institucionais: bb.distribuicao@bb.com.br Varejo: acoes@bb.com.br 6 Battery Road #11-02

Singapore, 049909

Gerente - Antonio Emilio Ruiz Gerente - Mario D'Amico Managing Director

Bianca Onuki Nakazato Bruno Henrique de Oliveira Marcelo Sobreira +65 6420-6577

Bruno Finotello Fabiana Regina de Oliveira Director, Head of Sales

Denise Rédua de Oliveira Rodrigo Ataíde Roxo José Carlos Reis +65 6420-6570

Edger Euber Rodrigues Institutional Sales

Elisangela Pires Chaves Paco Zayco +65 6420-6571

Fábio Caponi Bertoluci

Henrique Reis Zhao Hao +65 6420-6582

Marcela Andressa Pereira

BB-Banco de Investimento S.A. • BB-BI

Rua Senador Dantas, 105 - 36º andar, Rio de Janeiro - RJ Tel. (+55 21) 38083625 Fax (+55 21) 38083355

Referências

Documentos relacionados

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

A cor “verde” reflecte a luz ultravioleta, porém como as minhocas castanhas são mais parecidas com as minhocas verdadeiras, não se confundem com a vegetação, sendo

Para outras obras intimadas pela Câmara Municipal (adicional de 100%, correspondente taxa de.. licença inicial

A autuada deverá ser informado de que a não interposição de recurso ocasionará o trânsito em julgado, sendo o processo remetido ao Núcleo Financeiro para cobrança da multa.. O

Em média, a Vivo forneceu a melhor velocidade de download para os seus clientes em 2020... A Vivo progrediu em especial a partir de abril

6.8 Para candidatos que tenham obtido certificação com base no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens

xii) número de alunos matriculados classificados de acordo com a renda per capita familiar. b) encaminhem à Setec/MEC, até o dia 31 de janeiro de cada exercício, para a alimentação de