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A FICCIONALIDADE COMO ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO EM REPORTAGENS JORNALÍSTICAS: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA

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A FICCIONALIDADE COMO ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO EM REPORTAGENS JORNALÍSTICAS: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA

Mariana Ramalho Procópio - UFMG

Introdução

A atividade jornalística sempre esteve ancorada na função de representação e relato fiel dos fatos acontecidos na sociedade. Por este atributo, todo e qualquer gênero jornalístico – nota, notícia, reportagem, editorial, etc. – é considerado como pertencente ao estatuto factual, uma vez que a ancoragem na realidade já faz parte de sua constituição.

Entretanto, é possível perceber que, atualmente, gêneros jornalísticos variados lançam mão de mecanismos distintos na construção de suas narrativas. A necessidade de se diferenciar e de captar o maior número possível de leitores faz com que os jornalistas tenham que desenvolver estratégias capazes de diferenciar suas produções midiáticas.

Neste âmbito, o uso da ficcionalidade tem sido presente como um recurso capaz de garantir uma ludicidade e uma didática maior ao conteúdo de uma mensagem jornalística. Os telejornais e as revistas, por exemplo, já fazem uso de simulações para narrar acontecimentos como julgamentos, crimes, etc., cuja imagem real não pôde ser captada. Por meio da simulação gráfica, o fato não capturado pelas lentes jornalísticas pode ser apresentado ao receptor e, com isso, completar o relato verbal do acontecimento.

O objetivo desta comunicação é indicar caminhos para que possamos entender de que maneira a ficcionalidade pode ser utilizada como elemento de captação de uma reportagem jornalística Neste sentido, visamos identificar os possíveis efeitos gerados pelo uso dessa estratégia. Propomos a análise discursiva da reportagem "Do palco para as ruas: uma história de estudantes”, publicada no Jornal A Tarde, no dia 13 de novembro de 2007. Trata-se da segunda parte de “Vanguarda: Histórias do Movimento Estudantil da Bahia", a primeira grande matéria jornalística publicada como história em quadrinhos no Brasil, em quatro capítulos, no jornal baiano, durante o mês de novembro de 2007.

Adotamos como suporte teórico para este trabalho as contribuições de Roberto Elísio dos Santos (2002), Patrick Charaudeau (2006) e Emília Mendes (2004,2005) sobre histórias em quadrinhos, mídia e ficção, respectivamente. Através da análise semiolingüística da reportagem, foi possível perceber que a linguagem dos quadrinhos, tanto nos seus aspectos gráficos quanto discursivos, pode servir como suporte para a construção de reportagens diferenciadas, sem com isso prejudicar a credibilidade desta reportagem. É possível dizer também que o uso da ficcionalidade em gêneros de estatuto factual como estratégia, é capaz de produzir efeitos de captação e de reforço das características estruturais do gênero reportagem.

1. Apontamentos Sobre Ficcionalidade

De certo modo, podemos dizer que é a partir do momento em que aceitamos e reconhecemos o contrato que rege um determinado texto, que identificaremos se o estatuto desse texto é factual ou ficcional. Segundo Mendes (2004), existe a necessidade de uma espécie de acordo, isto é, de um contrato entre os interlocutores para que possamos identificar o estatuto de um texto ou discurso. Por ser contratual, podemos identificar algumas marcas, discursivas e situacionais, para a identificação do estatuto de um texto, isto é sobre sua factualidade e ficcionalidade. Os domínios de referência, a instituição social, as identidades sociais, as formas de troca, os paratextos, determinadas marcas lingüísticas (Era uma vez, Foram felizes para sempre, etc) podem ajudar a identificar o estatuto de um texto.

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Mendes propõe ainda (2005) que a ficcionalidade é a simulação de um mundo possível, e que pode estar presente em qualquer gênero de discurso, em maior ou menor grau, como constitutiva, predominante ou colaborativa, ou ainda como efeito. Apresentaremos os tipos de ficcionalidade a partir das proposições da autora.

A ficcionalidade constitutiva é externa ao discurso e é inerente aos fenômenos que a apresentam como a própria língua, por exemplo. A simulação é algo constitutivo e indispensável na língua, uma vez que as palavras simulam, representam o mundo. Projetos, previsões de tempo, códigos também funcionam com tal ficcionalidade. Este tipo de ficcionalidade não altera o estatuto de um gênero.

A ficcionalidade predominante está presente nos textos e discursos que apresentam de maneira intensa e preponderante a simulação, a ficção. Como exemplos, podemos citar cinema, teatro, histórias em quadrinhos, romance, paródias, etc. O estatuto de tais textos é ficcional e podemos encontrar neles efeitos de real e de ficção.

Já a ficcionalidade colaborativa seria encontrada em textos que fazem uso de simulações, de representações para explicar, caracterizar, realçar ou auxiliar determinadas intenções em um discurso. Exemplos: metáforas, gráficos ou simulações em reportagens, publicidades, etc. O estatuto do gênero é factual, mas encontramos nele traços da ficcionalidade colaborativa, ou o que podemos chamar de efeitos de ficção e ainda, efeitos de real.

Neste sentido, percebemos que gêneros de estatuto factual podem fazer uso de simulações ou representações para auxiliar a construção de uma determinada narrativa factual. No entanto, o uso de tal estratégia gera efeitos variados.

2. Conceituando os Gêneros Notícia e Reportagem

Os gêneros notícia e reportagens são característicos do discurso informativo (jornalístico) e apresentam estatuto factual. Freqüentemente, podem se valer do uso da ficcionalidade colaborativa como estratégia na produção de determinados efeitos, como a reconstituição de um fato, a exemplificação, etc.

Apesar de serem facilmente reconhecidos, nem sempre conseguimos defini-los com a mesma precisão ou facilidade. Charaudeau (2006) prefere dizer que a notícia trata de um conjunto de informações factuais relacionadas a um mesmo domínio de referência, que possuem um certo grau de novidade, que são advindas de uma fonte e que podem ser relatadas de diversas maneiras.

No campo dos estudos do jornalismo, Erbolato (1991) afirma que notícia é o relato de um fato difundido no meio social. Neste relato, o jornalista selecionará as informações mais importantes e que tentem contemplar uma unidade básica de sentido sobre o fato ocorrido.

A reportagem, segundo Charaudeau (2006) é uma tentativa de explicação de um fato ocorrido no espaço público. A reportagem se pretende como uma notícia ampliada, contextualizada, interpretada. Com um estilo menos rígido que o da notícia, espera-se que a reportagem esteja mais próxima da realidade do fato ocorrido, pois o jornalista (ao menos em tese) teve o tempo necessário para uma maior investigação dos fatos e possui um espaço mais amplo para a divulgação de diferentes posicionamentos e informações sobre o fenômeno ocorrido.

Entretanto, estar mais próxima do fato não garante a verdade do mesmo. Não podemos nos esquecer que todo relato é um recorte, um enquadramento de determinada situação. Charaudeau (2006, p.63) propõe que: (...) a verdade não está no discurso, mas somente no efeito que produz. No caso o discurso de informação midiática joga com essa influência, pondo em cena, de maneira variável e com conseqüências diversas, efeitos de autenticidade, verossimilhança e dramatização. Para que o efeito de verdade seja alcançado é necessário pois que o universo de pensamento e de verdade dos interlocutores seja compartilhado. Somente assim a credibilidade e a validade das informações serão alcançadas.

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3. Breve Análise da Reportagem

O jornalismo em quadrinhos constitui-se como um modo de fazer jornalismo que, por intermédio da disposição seqüenciada de imagens gráficas produz narrativas que remetem a aspectos selecionados da realidade. Apesar da nomenclatura ainda causar discussões tanto para a Literatura quanto para o Jornalismo, o fato é que reportagens baseadas nas técnicas dos quadrinhos podem ser encontradas com mais freqüência, o que demanda a necessidade de estudos e pesquisas sobre esse gênero discursivo.

Erbolato (1991) apresenta que a reportagem é responsável por levantar um assunto conforme ângulo estabelecido. Nosso objeto de estudo nos permite corroborar esta definição: estamos diante do assunto Movimento Estudantil na Bahia tratado por uma angulação específica, que é a do pioneirismo, da vanguarda. Já no terceiro parágrafo da primeira página, o jornalista indica que “mais uma vez, jovens da Bahia saíam à frente para protestar” (FIG1):

FIGURA 1 – Primeira página da reportagem Fonte: Jornal A Tarde, 13 nov. 2007. p.10.

O assunto poderia ser tratado por angulações diversas, obedecendo aos critérios de noticiabilidade dos grandes jornais tais como ineditismo, proximidade, impacto, aventura e conflito, interesse público, utilidade, etc.

O autor (op. cit.) ainda afirma que na reportagem, o relato do jornalista é mais longo, no qual há mais espaço para subjetividade, interpretação e investigação. Além disso, o gênero reportagem possibilita um estilo de texto mais livre para o jornalista que a escreve. No nosso

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caso, a reportagem ocupa sete páginas. Ao repórter, é reservada a primeira página, na qual ele apresenta de maneira sucinta todo o episódio que será relatado, e também os recordatórios1 das demais páginas, nos quais ele situa as cenas apresentadas e intercala os requadros2.

Essas marcações visuais, os requadros, serão os responsáveis no caso do jornalismo em quadrinhos por apresentar as unidades informacionais. Cada quadro representa uma unidade informativa básica para a compreensão daquela reportagem. Essas unidades encadeadas é que possibilitam a estruturação da narrativa, conforme demonstra a figura abaixo (FIG 2):

FIGURA 2 – Exemplo de requadro Fonte: Jornal A Tarde, 13 nov. 2007. p.11.

Entretanto, a narrativa dos quadrinhos é notadamente reconhecida como pertencente ao estatuto ficcional. Todos os recursos e elementos da linguagem quadrinhográfica são empregados para a simulação de uma situação possível e não para a representação da realidade. Como podemos, então, afirmar ser possível a existência de um jornalismo e quadrinhos, uma vez que estamos lidando com gêneros de estatutos diferentes? Como é possível intercalar a factualidade necessária às reportagens com a ficcionalidade inerente aos quadrinhos?

Primeiro, é preciso ressaltar é um gênero discursivo em que encontramos fortemente marcas do modo de organização argumentativo. O sujeito argumentante (jornalista, no caso) tenta expressar uma convicção, uma explicação que tem por objetivo persuadir seu alocutário. Para que essa persuasão ocorra é necessário que eles compartilhem representações socioculturais. Charaudeau (1992) define que o sujeito desenvolve estratégias de argumentação de acordo com suas intenções em influenciar seu interlocutor. O dispositivo argumentativo será constituído pela tese a ser postulada, e pelos universos de problematização e contextualização, implícito e explícito.

Para tanto, o sujeito se valerá de procedimentos argumentativos a fim de legitimar ou inferir credibilidade à sua fala, ou ainda captar o seu interlocutor. Na tentativa de legitimação, o enunciador se apoiará numa posição de autoridade (seja institucional ou pessoal) para se pronunciar. Já na tentativa de alcançar credibilidade, o locutor se posicionará de maneira a determinar uma posição de verdade. Ora o enunciador optará pela neutralidade, ora pelo engajamento. E por fim, quando estiver em cena o jogo de captação, o locutor tentará convencer o interlocutor sobre sua fala. A maneira pela qual ele conquistará o convencimento e a adesão dependerá de sua finalidade: polêmica, persuasão, interpelação, dramatização, etc.

Em relação às estratégias de credibilidade e de captação, Charaudeau salienta sobre as reportagens (2006, p.222):

1

De acordo com SANTOS (2002), os recordatórios são painéis, inseridos no meio das narrativas seqüenciais, que têm como funções principais: resumir a história da publicação anterior, indicar que dois acontecimentos são simultâneos numa mesma narrativa (Enquanto isso...) e estabelecer a mudança de tempo ou espaço. Geralmente, os recordatórios são atribuídos a uma terceira pessoa, mais freqüentemente, ao narrador.

2 Ainda segundo SANTOS (op. cit.), o requadro é a marcação visual de cada cena, isto é, são as linhas

que delimitam cada quadrinho da história apresentada. Além de separarem as cenas de cada seqüenciada narrativa, possuem uma função metalingüística. O tipo de traçado irá apresentar características e

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É por isso que [a reportagem] recorre a diversos tipos de roteirizações, utilizando os recursos designativos, figurativos e visualizantes da imagem, para, por um lado, satisfazer às condições de credibilidade da finalidade de informação (com formatos de investigações, de testemunho, de reconstituição detalhada trazendo a prova da existência dos fatos e da validade da explicação), outro satisfazer às condições de sedução da finalidade de captação (dramatizações destinadas a trocar a afetividade do espectador). Conforme o autor nos apresenta, a imagem na reportagem desempenha uma dupla função: conferir credibilidade ao relato apresentado e captar o destinatário da mensagem. No jornalismo convencional, a imagem das reportagens é feita através das fotografias que o repórter coleta no momento de apuração da notícia, seja por estar presente no acontecimento ou por consegui-las nos arquivos e agências de notícia.

No jornalismo em quadrinhos, a imagem é oferecida pelos desenhos que caracterizam o gênero quadrinhos. Entretanto, não podemos dizer que tais desenhos são falsos ou mentirosos apenas pelo fato deles simularem uma realidade. Conforme nos indica Mendes (2005) a ficcionalidade é a simulação de uma situação possível, mas não é sinônimo de mentira ou falsidade.

Algumas marcas nas reportagens são responsáveis pela garantia de verossimilhança e de efeitos de real dessa narrativa. A reportagem analisada, por exemplo, procura alcançar credibilidade ao trazer em suas imagens, a presença de pessoas relacionadas ao assunto tratado. Por meio do desenho, podemos identificar a fisionomia de tais personalidades e ainda obtemos a identificação lingüística desta fonte: nome e ligação com o fato. Para garantir ainda mais o efeito de real ou a factualidade na reportagem, o jornalista indica as declarações pertencentes àquela fonte por meio do balão, recurso característico dos quadrinhos:

FIGURA 3 – Efeito de real pela revelação da fonte Fonte: Jornal A Tarde, 13 nov. 2007. p.13.

Ao apresentar suas fontes, bem como a declaração delas, de maneira destacada, podemos perceber que o jornalista evidencia ter realizado o trabalho de apuração informativa. A consulta de fontes relacionadas ao fato noticioso e a sua apresentação são premissas do trabalho jornalístico, numa tentativa de demonstração de zelo, acuidade e imparcialidade. Além disso, por meio da apresentação da fonte, o jornalista faz uso de uma estratégia de autoridade para conferir credibilidade à sua matéria. Em outras palavras, queremos dizer que, ao recorrer a pessoas que estejam autorizadas para falar sobre determinado assunto, ele auxilia na atribuição de credibilidade ao seu trabalho e sua reportagem.

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É interessante notar que tais pessoas não se apresentam apenas como fontes de consulta para a reportagem, mas também como personagens para a própria narrativa descrita pelo repórter. E de fato, se elas partilharam do acontecimento, elas são testemunhas e personagens de todo o ocorrido. É neste momento que o jornalista faz uso de sua subjetividade para retirado dos relatos de suas fontes/personagens os trechos mais importantes, ou seja, os fatos noticiosos para apresentação mais descritiva e minuciosa, conforme nos mostra a figura seguinte (FIG 4):

FIGURA 4 – Efeito de real pela descrição minuciosa Fonte: Jornal A Tarde, 13 nov. 2007. p.15.

Passemos a falar da segunda finalidade da imagem na reportagem: a captação de leitores. Por se tratar de uma reportagem cujo assunto não pertence à atualidade, faz-se necessário a imagem e o relato descritivo não apenas para a contextualização, mas também para que os dados funcionem como uma estratégia de captação.

As alternativas gráficas a serviço de uma reportagem em quadrinhos são as mesmas de qualquer HQ: uso de cor ou PB; arte pintada; coloração a mão; coloração por computador; arte em linhas sem hachuras; diferentes estilos de traço, seja mais caricatural, mais realista ou até mesmo expressionista; narrativa em primeira ou em terceira pessoa; texto com ou sem recordatórios, com narrativa mais centrada na ação ou nos diálogos. A

própria relação entre

texto e imagem já é uma convenção, pois é esta relação que irá garantir a continuidade

narrativa de cada vinheta

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.

Ao conseguirem entrelaçar palavras, imagens e sentido, numa narrativa seqüencial estilizada, os quadrinhos remontam o novo, o inesperado, o inusitado na narrativa jornalística formal.

Além de tais recursos gráficos, a mistura de técnicas jornalísticas com literárias permite a construção de narrativas jornalísticas menos formatadas. O jornalismo contemporâneo tem passado por profundas transformações. As novas tecnologias, a convergência das mídias e as alterações nos tradicionais modelos de comunicação fizeram com que a atividade de produção/

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divulgação informativa tivesse que se adaptar às características da atualidade bem como às alterações nos processos de produção/recepção de informações.

O leitor contemporâneo, então, busca nas mídias tradicionais não o fato ou a unidade informativa, mas um complemento, uma contextualização, uma ampliação do fato ou assunto noticioso, pois a notícia tradicional está disponível instantaneamente na internet. Assim sendo, as mídias tradicionais, principalmente aquelas pertencentes ao meio impresso, para captarem seus leitores, devem ser responsáveis pelo aprofundamento do relato noticioso e pela apresentação de um relato mais envolvente e detalhado. E é exatamente essa a proposta do jornalismo em quadrinhos.

Considerações Finais

Esperamos que esse trabalho possa contribuir para o entendimento de que a ficção não é necessariamente oposta à realidade. A ficcionalidade pode ser utilizada como estratégia na produção de efeitos discursivos, mesmo tratando-se de gêneros notadamente factuais.

Definir o jornalismo em quadrinhos como um dispositivo produtor de narrativas que enquadram a realidade, não é reduzir o valor dos acontecimentos que ele narra. É colocar em destaque o fato de ele oferece realidades que precisam ter sua validade confirmada pelo leitor. Por essa razão, são mobilizadas estratégias de orientação da leitura no sentido de produzir um efeito de real. Ainda procuramos ressaltar a riqueza e a profundidade das histórias quadrinhos enquanto gênero e mídia. Hoje, todos os caminhos se cruzam e as fronteiras não são mais tão claras.

Referências

CHARAUDEAU, P. Grammaire du sens et de l’expression. Paris, Hachette, 1992. _________________ Discurso das Mídias. São Paulo: Contexto, 2006.

ERBOLATO, M. Técnicas de Codificação em Jornalismo: redação, captação e edição no jornal diário. São Paulo: Ática, 1991.

MENDES, E. Contribuições ao Estudo do Conceito de Ficcionalidade e de suas Configurações Discursivas. 2004. Tese (Doutorado em Estudos Lingüísticos) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004.

_____ O conceito de ficcionalidade e sua relação com a Teoria Semiolingüística. In: MACHADO, I.L.; SANTOS, J.B.C.; MENEZES, W.A. (orgs) Movimentos de um Percurso em Análise do Discurso: Memória Acadêmica do Núcleo de Análise do Discurso da FALE/UFMG. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2005. p. 133-148.

SANTOS, R. E. Para reler os quadrinhos Disney: linguagem, evolução e análise das HQ’s. São Paulo: Paulinas, 2002.

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Referências

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