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Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

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Academic year: 2021

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Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil

Soares Jardim, Débora; Jorge Maciel, Fernanda; Aguiar Lemos, Stela Maris Perfil epidemiológico de uma população com deficiência auditiva

Revista CEFAC, vol. 18, núm. 3, mayo-junio, 2016, pp. 746-757 Instituto Cefac

São Paulo, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=169346381020

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(1) Junta de Saúde Auditiva Microrregional de Betim, Betim, Minas Gerais, Brasil. (2) Escola de Saúde Pública de Minas

Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

(3) Faculdade de Medicina da UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Conflito de interesses: inexistente

Perfil epidemiológico de uma população

com deficiência auditiva

Epidemiological profile of a hearing-impaired population

Débora Soares Jardim(1)

Fernanda Jorge Maciel(2)

Stela Maris Aguiar Lemos(3)

Recebido em: 17/03/2015 Aceito em: 15/04/2016 Endereço para correspondência: Débora Soares Jardim

Rua Alessandra Salum Cadar, 651/202, Buritis

Belo Horizonte – MG – Brasil CEP: 30575-190

RESUMO

Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico da população com deficiência auditiva, atendida em

um serviço público, quanto a aspectos sociodemográficos, clínicos, assistenciais, comunicativos e comportamentais.

Métodos: trata-se de estudo observacional descritivo transversal realizado com dados secundários. Foi

utilizado o protocolo de avaliação para autorização da concessão de Aparelho de Amplificação Sonora Individual. A amostra foi constituída de 307 usuários atendidos no serviço de saúde no período maio 2009 a maio 2011.

Resultados: houve predominância do gênero feminino, idosos acima de 60 anos, ensino fundamental

incompleto e aposentados. Maior prevalência de usuários que apresentaram exames auditivos básicos no momento da avaliação, perda auditiva neurossensorial, de grau moderado, com etiologia provável presbiacusia. Nos aspectos comportamentais os usuários declararam apresentar reações auditivas sem o aparelho de amplificação sonora individual e oralidade.

Conclusão: os resultados deste estudo possibilitam subsidiar inicialmente o planejamento de

estraté-gias e ações operacionais que possam melhor atender ao usuário, sobretudo com maior atenção aos idosos acima de 60 anos e intensificação de orientações às mães e gestantes quanto à necessidade de realização da Triagem Auditiva Neonatal para detecção precoce da perda auditiva e início do processo de reabilitação.

Descritores: Epidemiologia; Perda Auditiva; Sistema Único de Saúde; Fonoaudiologia

ABSTRACT

Purpose: to characterize the epidemiological profile of the hearing impaired population assisted in a public

service regarding sociodemographic, clinical, assistance, communicative and comportamentals aspects.

Methods: observational descriptive cross-sectional study conducted with secondary data. The sample

consisted of 307 users, from May 2009 to May 2011. Was used protocol for the authorization to deliver Personal Hearing Amplifiers.

Results: there was predominance of the users are female, seniors over 60 years, incomplete primary

education and retiredes. Higher prevalence of users who had exams basic hearing at the time of the evaluation, moderate sensorineural hearing loss, presbycusis etiology. Regarding behavioral aspects, the users reported to present auditory reactions without the Personal Hearing Amplifiers and orality.

Conclusion: the results of this study allow initially the planning of operational strategies and actions that

can better serve the user , especially with more attention to the elderly over 60 years and intensifying gui-dance to mothers and pregnant women on the need to carry out the Newborn Hearing Screening to detect early hearing loss and beginning of the rehabilitation process.

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População com deficiência auditiva | 747

INTRODUÇÃO

A prevalência da perda auditiva no Brasil é um dado epidemiológico em construção porque existem apenas três estudos nacionais de base populacional1,

até o momento, que descrevem a prevalência da perda auditiva e que obedecem ao protocolo da Organização Mundial da Saúde2 sobre levantamento da deficiência

auditiva em base populacional. Dois estudos reali-zados na região Sul1,3do país e um realizado na região Norte3.

Na região Sul, em Canoas (RS)3 o estudo evidenciou

que 26,1% da população apresenta algum grau de deficiência auditiva, onde 19,3% possui perda auditiva leve e 6,8% perda auditiva incapacitante. Em Itajaí (SC)1 há prevalência de 7% de perda auditiva incapaci-tante no município.

Na região Norte, em Monte Negro (RO)4o estudo

detectou 15,5% da população com algum grau de deficiência auditiva, sendo 11,7% perda auditiva leve e 3,8% perda auditiva incapacitante.

Em 2004, no território brasileiro, onde cada região do país apresenta características populacionais distintas, houve a ampliação no âmbito do Sistema Único de Saúde, da assistência à pessoa com defici-ência auditiva, por meio dos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, propostos pelo Ministério da Saúde5,6

.

Os serviços de atenção à saúde auditiva contemplam atendimentos com fonoaudiólogos, médicos especia-listas, psicólogos e assistentes sociais. Tais serviços ofertam ações de diagnóstico, exames auditivos, indicação do uso do aparelho de amplificação sonora individual e/ou cirurgias de implante coclear e reabili-tação auditiva5,6.

Desde então, conhecer dados epidemiológicos desses serviços, torna-se fundamental para o processo de planejamento e tomadas de decisões adequadas quanto à atenção à saúde da população, reais neces-sidades da comunidade e fatores determinantes de agravos e doenças.

Um levantamento realizado sobre diferentes estudos epidemiológicos em Audiologia realizados no Brasil7revelou que existe uma maior proporção e

preocupação com as alterações auditivas decorrentes da atividade laboral e que ainda há déficit de estudos científicos sobre a população idosa e neonatal.

Estudo que investigou a rede de cuidados do Sistema Único de Saúde à saúde das pessoas com deficiência, descreve que apesar dos avanços dos últimos anos, o Brasil possui um sistema de regulação minimamente adequado, o que impede a identificação

de boas práticas e estabelecimento adequado de parâmetros epidemiológicos e técnico-científicos que orientem, articulem e gerem maior consistência aos cuidados à saúde da população com deficiência8.

Considerando esse horizonte de informação o presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico da população com deficiência auditiva, atendida em um serviço público de Junta de Saúde Auditiva Microrregional de uma região de saúde no estado de Minas Gerais quanto aos aspectos clínicos, assistenciais, comunicativos e comportamentais.

MÉTODOS

A pesquisa foi autorizada pelo gestor municipal e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa – COEP UFMG sob o parecer CAAE – 0671.0.203.000-11 que autorizou dispensa do TCLE.

Trata-se de estudo descritivo, observacional, trans-versal realizado por meio da análise de dados secun-dários dos registros de um serviço de saúde auditiva.

O cenário de estudo é a Junta de Saúde Auditiva Microrregional, responsável pelo atendimento de uma região de saúde de 623.582 habitantes, onde 23.482 (3,76%) são portadores de alguma dificuldade auditiva e 5.503 (0,88%) apresentam grande dificuldade para ouvir, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20109.

A Junta de Saúde Auditiva Microrregional (JSAM) tem por objetivo a inclusão dos usuários dos municípios que compõem a região de saúde no Programa Estadual de Saúde Auditiva10,11.

Compete a JSAM avaliar os usuários candidatos ao uso do aparelho de amplificação sonora individual, referenciados pelos fonoaudiólogos descentralizados da saúde auditiva da sua região, definir as prioridades clínicas de encaminhamentos de acordo a sua cota

mensal12, monitorar o agendamento do atendimento

dos usuários no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva e acompanhar os usuários que receberam Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e se encontram em atendimento fonoaudiológico voltado à reabilitação auditiva na sua região de saúde10,11.

As informações para o presente estudo foram retiradas do protocolo para avaliação e autorização da concessão de AASI,proposto pela Junta Reguladora da Saúde Auditiva e, portanto, adotado por Juntas de Saúde Auditivas Microrregionais.

O formulário padronizado pelo serviço apresenta variáveis distribuídas nos seguintes eixos: dados socio-demográficos (idade, sexo, profissão, local de moradia,

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escolaridade, situação funcional); clínicos (provável etiologia da perda auditiva, tipo de perda auditiva, grau da perda auditiva); dados assistenciais (se o usuário já fez uso de AASI anteriormente, tipo de AASI, tipo de adaptação, se há indicação do uso do AASI pelo otorri-nolaringologista, tipo de exame apresentado, se faz terapia fonoaudiológica e conduta da Junta de Saúde Auditiva Microrregional); aspectos comunicativos (grau de motivação do paciente para uso do AASI, contexto sociocultural – autonomia para uso do AASI, se é oralizado, aceitação, socialização em relação à perda auditiva, família).

Foram incluídos no estudo prontuários de usuários que fizeram a avaliação para concessão de AASI no período de maio de 2009 a maio de 2011. Os usuários cujos dados da Avaliação para Autorização da Concessão de AASI estavam com informações incompletas (superior a 20%) ou o prontuário não foi localizado no arquivo local foram excluídos. No total de 374 prontuários, 29 foram excluídos por apresentarem mais de 20% de informações incompletas e 38 não foram localizados no arquivo da unidade. Deste modo a população foi constituída por 307 usuários, com idades variando entre dois e 95 anos de idade.

Em relação à faixa etária, os usuários foram classifi-cados de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística13, a saber: crianças e adolescentes 0 a 14

anos; jovens e adultos em idade de trabalhar 15 a 60 anos e idosos acima de 60 anos.

A classificação do grau de perda auditiva utilizada foi a que constava nos prontuários, segundo o critério de Loyd e Kaplan14, que considera no cálculo a média

dos limiares tonais das frequências 500, 1000 e 2000 Hz, sendo considerada audição normal limiares até 25dBNa; perda auditiva leve, 26 a 40 dBNa; perda moderada, 41 a 55 dBNa; moderadamente severa, 56 a 70 dBNa; severa, 71 a 90 dBNa e perda auditiva profunda limiares acima de 90 dBNa. Foi realizada análise do grau da perda auditiva da orelha direita e esquerda separadamente devido à forma de registro presente no formulário de atendimento.

As informações coletadas foram digitadas em um banco de dados desenvolvido no programa Excel®.

Adotou-se o software Statistical Package for Social

Sciences (SPSS) versão 15 para realização da análise

descritiva das variáveis utilizadas no estudo.

Para as variáveis categóricas foram feitas tabelas de distribuição de frequências. Para as variáveis contínuas foram utilizadas medidas de tendência central e variabilidade (média, moda, desvio padrão, mínimo e máximo).

Foram verificadas também comparações existentes entre as variáveis: idade e uso do AASI anteriormente com aplicação do Teste T Student. Para análise de comparação entre o melhor grau da perda auditiva na melhor orelha e a idade foram utilizados o Teste ANOVA e Correção de Bonferroni. Foi estabelecido o nível de significância de 0,05 (5%) e os intervalos constituídos foram de 95% de confiança estatística.

RESULTADOS

Dentre os 307 sujeitos incluídos na amostra, 55,7% é do gênero feminino (55,7%).

A faixa etária apresentou variação entre 02 e 95 anos, média de 57,37 e desvio padrão 21,03 anos. Crianças e adolescentes correspondem a 6%; jovens e adultos, 39% e idosos a 55% dos usuários atendidos.

As Tabelas 1, 2, 3 e 5 apresentam a análise descritiva das variáveis pesquisadas segundo a distri-buição temática do protocolo utilizado.

A análise dos dados sociodemográficos revelou que a maioria dos usuários da amostra possui o ensino fundamental incompleto e são aposentados. (Tabela 1).

Em relação aos dados clínicos, foi observado que 87,17%dos usuários apresentaram exames auditivos (audiometria, imitanciometria e logoaudiometria) no momento da avaliação e a etiologia de maior preva-lência foi a presbiacusia (62,32%). Quanto ao tipo de perda auditiva, a neurossensorial foi a mais observada em ambas as orelhas.

A análise dos limiares auditivos revelou que, o grau moderado foi o mais observado em ambas as orelhas, seguido do grau moderadamente severo respectiva-mente. (Tabela 2).

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População com deficiência auditiva | 749

Tabela 1. Dados sociodemográficos da população atendida na Junta de Saúde Auditiva Microrregional no período de maio de 2009 a maio de 2011 Variável N % Escolaridade Não alfabetizado 57 19,66 Em processo de alfabetização 4 1,38 Fundamental incompleto 178 61,38 Fundamental completo 24 8,28 Médio incompleto 5 1,72 Médio completo 21 7,24 Superior completo 1 0,34 Total 290* 100 Situação funcional Aposentado 152 51,35 Trabalha 73 24,66 Não trabalha 60 20,27 Desempregado 9 3,04 Afastado 2 0,68 Total 296* 100

* o n varia devido a ocorrência de dados faltantes

Na Figura 1 observa-se que a mediana da idade dos usuários em relação os graus de perda auditiva (normal, leve, moderado, moderadamente severo, severo e profundo) da melhor orelha são diferentes entre si. Por meio da análise realizada com Teste Anova nota-se que a média da idade do usuário em anos tem relação com o grau da perda auditiva da melhor orelha (p<0,001).

O teste ANOVA foi ajustado pela Correção de Bonferroni a fim de verificar onde existe diferença, com significância estatística, quando se compara os grupos do grau de audição da melhor orelha (normal, leve, moderado, moderadamente severo, severo e profundo) e a média de idade dos usuários.

Foi possível observar que o grau de audição normal na melhor orelha apresentou significância estatística, com diferença entre as médias de idade, nos grupos leve, moderado, moderadamente severo e severo. O grau de audição leve na melhor orelha apresentou significância estatística, com diferença entre as médias de idade, no grupo profundo. O grau de audição moderado na melhor orelha apresentou significância estatística, com diferença entre as médias de idade, no grupo profundo. O grau de audição moderadamente severo na melhor orelha apresentou significância estatística, com diferença entre as médias de idade,

no grupo severo e profundo. O grau de audição severo na melhor orelha apresentou significância estatística, com diferença entre as médias de idade, no grupo profundo.

Os dados assistenciais revelam que o tempo de espera 1, que corresponde ao tempo entre o primeiro contato na Junta de Saúde Auditiva Microrregional e realização da avaliação para autorização de concessão de AASI foi predominantemente entre 0-3 meses e o tempo de espera 2, que corresponde ao tempo entre avaliação para autorização de concessão de AASI e agendamento no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva (SASA), de 03-06 meses. 82,3% dos usuários relataram não ter usado aparelho de amplificação sonora individual anteriormente, 93,81% não apresentou histórico de realização da terapia fonoaudiológica antes da adaptação, 78,6% apresentaram indicação otorrinolaringológica para uso do aparelho auditivo e 93,95% foram classificados como média comple-xidade. (Tabela 4).

Ao aplicar o Teste TStudent para comparação entre as variáveis: idade do paciente e uso de AASI anterior-mente, observa-se que a média de idade dos pacientes que já fizeram uso de AASI anteriormente é menor que a média de idade dos pacientes que não fizeram uso de AASI anteriormente (p<0,001). (Figura 2).

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Tabela 2. Dados clínicos da população atendida na Junta de Saúde Auditiva Microrregional de no período de maio de 2009 a maio de 2011

Variável N %

Tipo de exame apresentado no momento da avaliação AT+I+logo 265 87,17 AT+logo 27 8,88 I+PEAT+EAO 3 0,99 PEAT 2 0,66 AT+I+PEAT 2 0,66 AT+I+PEAT+logo 2 0,66 AT 1 0,33 AT+logo+outros 1 0,33 AT+PEAT+logo 1 0,33 Total 304* 100,00 Provável etiologia Presbiacusia 172 62,32 PAIR 20 7,25 Otosclerose 19 6,88 Causas perinatais 14 5,07 Infecção adquirida 11 3,99 Otites 11 3,99 Má formação congênita 9 3,26 Hereditariedade 9 3,26 Genética 8 2,90 TCE 2 0,72 Infecção Congênita 1 0,36 Total 276* 100,00

Tipo de perda auditiva na orelha direita

Condutiva 5 1,60

Neurossensorial 253 83,50

Mista 45 14,90

Total 303* 100,00

Tipo de perda auditiva na orelha esquerda

Condutiva 2 0,70

Neurossensorial 252 82,90

Mista 50 16,40

Total 304* 100,00

Grau da perda auditiva na orelha direita

Normal 3 0,99 Leve 64 21,12 Moderado 89 29,37 Moderadamente severo 71 23,43 Severo 49 16,17 Profundo 27 8,91 Total 303* 100,00

Grau da perda auditiva na orelha esquerda Normal 3 0,99 Leve 60 19,74 Moderado 85 27,96 Moderadamente severo 77 25,33 Severo 53 17,43 Profundo 26 8,55 Total 304* 100,00

Legenda: AT = Audiometria Tonal, I = Imitanciometria, Logo = Logoaudiometria, EOA = Emissões otoacústicas, PEATE = Potencial evocado auditivo de tronco

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Figura 1. Análise comparativa entre os graus de perda auditiva na melhor orelha em relação à idade

Tabela 3. Comparação dos grupos do grau de audição da melhor orelha e a média de idade dos usuários Grau da audição

na melhor orelha Grau da audição Diferença média P valor

IC (95%) Inferior Superior Normal Leve -32,23 p<0,001* -56,68 -7,78 Moderado -31,21 p<0,001* -55,53 -6,88 Moderadamente severo -37,09 p<0,001* -61,91 -12,28 Severo -26,31 p<0,001* -51,30 -1,32 Profundo -5,11 p=0,999 -32,54 22,32 Leve Moderado 1,02 p=0,999 -7,77 9,81 Moderadamente severo -4,87 p=0,999 -14,93 5,20 Severo 5,92 p=0,999 -4,56 16,40 Profundo 27,12 p<0,001* 11,69 42,55 Moderado Moderadamente severo -5,89 p=0,999 -15,64 3,87 Severo 4,90 p=0,999 -5,28 15,08 Profundo 26,10 p<0,001* 10,88 41,33

Moderadamente Severo Severo 10,79 p<0,001* -0,52 22,09

Profundo 31,99 p<0,001* 15,99 47,98

Severo Profundo 21,20 p<0,001* 4,94 37,46

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Tabela 4. Dados assistenciais da população atendida na Junta de Saúde Auditiva da Microrregião no período de maio de 2009 a maio de 2011 Variável N % Espera 1** 0-3 meses 160 52,63 3-6 meses 75 24,67 6-11 meses 67 22,04 1 ano 1 0,33 2 anos 1 0,33 Total 304* 100,00 Espera 2*** 0-3 meses 87 29,00 3-6 meses 139 46,33 6-11 meses 72 24,00 1 ano 2 0,67 Total 300* 100,00

Já usou aparelho de amplificação sonora individual anteriormente

Não 251 82,03

Sim 55 17,97

Total 306* 100,00

Realizou terapia fonoaudiológica antes da adaptação Não 288 93,81 Sim 19 6,19 Total 307 100,00 Indicação do otorrinolaringologista Sim 235 78,60 Não 51 17,06 Total 286* 95,65 Complexidade do encaminhamento Média complexidade 264 93,95 Alta complexidade 17 6,05 Total 281* 100,00

Legenda: * o n varia devido à ocorrência de dados faltantes. ** Tempo de espera entre contato na Junta de Saúde Auditiva Microrregional de e realização da avaliação

para autorização de concessão de Aparelho de Amplificação Sonora Individual.***Tempo entre avaliação para autorização de concessão de AASI e agendamento no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva.

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DISCUSSÃO

A análise dos dados dos usuários atendidos na Junta de Saúde Auditiva Microrregional revelou maior número de usuários residentes no município pólo da região de saúde. Esse fato se deve à definição de cotas mensais para primeira consulta de adaptação do aparelho de amplificação sonora individual. O Estado estabeleceu critérios para definição de cotas mensais Os aspectos comunicativos revelam que houve predominância de pessoas que compareceram no atendimento de avaliação para autorização de concessão do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) sem acompanhante; relataram que apresentam reações auditivas sem o AASI; estavam

motivadas para uso do AASI; possuem independência para uso do AASI ; são oralizadas; descrevem boa aceitação quanto à deficiência auditiva; definem o seu comportamento como tranquilo e apresentam sociali-zação adequada. (Tabela 5).

para cada região de saúde, assegurando a proporcio-nalidade em relação à população. O município pólo da região de saúde possui maior população, portanto maior quantitativo de usuários atendidos na Saúde Auditiva12. É importante destacar que os

encaminha-mentos realizados por outros municípios da região de Saúde para a Junta de Saúde Auditiva Microrregional foi abaixo do esperado e que ações devem ser

Tabela 5. Aspectos comunicativos da população atendida na Junta de Saúde Auditiva Microrregional no período de maio de 2009 a maio de 2011 Variável N % Acompanhante Não 159 51,79 Sim 148 48,21 Total 307 100,00

Reações auditivas sem Aparelho de Amplificação Sonoro Individual Sim 277 90,82 Não 28 9,18 Total 305* 100,00 Grau de motivação Bom 304 99,02 Excelente 3 0,98 Total 307 100,00

Autonomia para uso do Aparelho de Amplificação Sonoro Individual Independente 293 95,44 Dependente 14 4,56 Total 307 100,00 Oralização Oralizado 293 95,75 Não oralizado 10 3,27 Em desenvolvimento 3 0,98 Total 306* 100,00

Aceitação da deficiência auditiva

Boa aceitação 296 99,33 Frustrado 2 0,67 Total 298* 100,00 Comportamento Tranquilo 128 42,38 Ansioso 65 21,52 Nervoso 54 17,88 Agitado 35 11,59 Mais de uma 20 6,62 Total 302* 100,00 Socialização Normal 298 99,00 Isolamento 3 1,00 Total 301* 100,00

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desenvolvidas para maior abrangência da assistência à saúde auditiva na região.

A maior prevalência de idosos com idade acima de 60 anos, corrobora outros estudos realizados em programas de saúde auditiva em diferentes regiões do país: Santa Maria (RS) 15, Belo Horizonte (MG) 16,

Montes Claros (MG) 17 e Canoas (RS)3.

O baixo número de crianças avaliadas pode indicar diagnóstico ou intervenção tardios, o que também ocorre em municípios de outros estados como São Paulo (SP)18 e Ribeirão Preto (SP)19

. Contudo, vale

destacar a importância da detecção precoce e a neces-sidade de investimento na busca ativa de crianças nos municípios avaliados por meio do Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal.

A análise das variáveis escolaridade e ocupação é coerente com o esperado para a população idosa no Brasil, cuja média de estudo são 4,2 anos e a maioria são aposentados13. Além disso, um estudo da

satis-fação do usuário da rede de saúde auditiva do norte de Minas Gerais também revelou esse perfil17.

A análise dos dados revelou a presbiacusia como etiologia de maior incidência, resultado previsível por ser a população idosa a maior beneficiária desse serviço e por essa doença ser diretamente relacionada a essa faixa etária. Um estudo realizado no Rio de

Janeiro (RJ)20 revelou que 71,8% da população

estudada apresenta presbiacusia, pertence a uma classe de escolaridade baixa e renda mensal de um a dois salários mínimos. Esse estudo sugere ainda que essa população está mais sujeita a agravos à saúde, devido dificuldade de acesso à informação e à atenção à saúde.

Em São Paulo (SP)21uma pesquisa realizada com 53

idosos, idade média de 71,7 anos, constatou que 83% da amostra apresentava perda auditiva, caracterizada como presbiacusia e que a ocorrência de utilização do Aparelho de Amplificação Sonora Individual foi 3,8%.

A perda auditiva de maior prevalência foi a do tipo neurossensorial, o que também foi observado em programas nacionais de saúde auditiva de Santa Maria (RS)15, Montes Claros17, Florianópolis (SC)22, Ribeirão

Preto (SP)19, São Paulo (SP)18 e a predominância

do grau moderado corrobora estudos realizados em Monte Negro (RO)4 , Santa Maria (SC)15, Montes

Claros17, Florianópolis (SC)22 e Belo Horizonte (MG)16.

Segundo os resultados da análise estatística foi possível observar que 55%dos idosos acima de 60 anos não teve acesso ao uso de AASI anteriormente. Em Itajaí (SC)23 um estudo também revelou que essa

faixa etária não realizou a adaptação do AASI anterior-mente, o motivo foi não ter condições financeiras e o que possibilitou o acesso foi a implantação do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva.

A análise das variáveis do eixo temático aspectos comunicativos revelou percepções positivas do usuário quanto ao processo de reabilitação auditiva, porém é necessário o acompanhamento durante a adaptação do aparelho de amplificação sonora individual para garantir a efetividade do uso.

Um estudo24 sobre o grau de satisfação de usuários

de aparelho de amplificação sonora individual descreve que a variável é influenciada por características dos serviços recebidos e compreende aspectos relativos ao recebimento, uso dos dispositivos, acolhimento aos usuários e acompanhamento da adaptação.

Em programas de promoção de saúde do diabetes25

o conhecimento dos profissionais envolvidos nos atendimentos sobre os padrões individuais de resposta do paciente em relação aos sentimentos, angústias, ansiedades, conflitos e necessidades são importantes para estabelecer o vínculo afetivo com o usuário e desenvolver estratégias para alcançar os resultados esperados.

Ao analisar o tempo de espera para avaliação de concessão do aparelho de amplificação sonora individual o resultado também é similar ao estudo realizado no norte de Minas Gerais17.

O tempo de espera entre a avaliação de concessão do aparelho de amplificação sonora individual e o agendamento para primeira consulta no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva está relacionado com o

número de cotas estabelecidas12 para a região de

saúde e demonstrou que o usuário aguarda de três a seis meses para iniciar o processo de adaptação do aparelho de amplificação sonora individual.

Em países desenvolvidos como a Finlândia26, as

pessoas com deficiência auditiva podem ter acesso ao aparelho de amplificação sonora individual no sistema público de saúde e esperam até dois anos para efetivação do recebimento. Crianças e jovens são prioridades em relação aos idosos, assim como estabelecido na Política Nacional da Saúde Auditiva do Brasil. Embora no presente estudo, o tempo de espera avaliado seja somente para primeira consulta no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva, estima-se que o tempo final para aquisição do AASI na região de saúde seja próximo do finlandês, ou seja, dois anos.

Um dos problemas mais importantes dos sistemas nacionais de saúde é o tempo excessivo de espera,

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essa espera pode ser traumática. Existem estratégias que podem auxiliar a gestão a melhorar a situação, seja do ponto de vista da eficiência ou da equidade: incrementar a oferta com aumento de prestadores, melhorar a gestão com controle da demanda, trabalhar os indicadores de saúde e priorização de pacientes27.

Houve grandes avanços na atenção ao deficiente auditivo no país28,29. Estudo29 que avaliou a Política

Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, no período de 2004 a 2011, e identificou o aumento de 113% na cobertura de serviços e 61% no quantitativo de proce-dimentos de diagnóstico em saúde auditiva de média e alta complexidade, porém, persistem problemas importantes de desigualdades regionais.

Há necessidade também de avanços na produção científica, com publicações de dados de reabilitação e promoção à saúde30 para que seja possível um maior

conhecimento sobre a população com deficiência auditiva, assistida por programa de governo, sua abrangência e eficácia.

CONCLUSÃO

O estudo demonstrou que a população atendida na Junta de Saúde Auditiva Microrregional, apresenta nos aspectos clínicos e comportamentais, maior preva-lência do gênero feminino, idosos acima de 60 anos, ensino fundamental incompleto, presbiacusia, perda auditiva neurossensorial, grau moderado e estavam motivadas para iniciar o processo de reabilitação auditiva. Quanto aos aspectos assistenciais e compor-tamentais, houve maior prevalência de usuários que não fizeram uso de AASI anteriormente, apresentaram indicação otorrinolaringológica, não realizaram terapia fonoaudiológica antes da adaptação, eram oralizados e referiu boa aceitação à deficiência auditiva.

Os resultados deste estudo possibilitam subsidiar inicialmente o planejamento de estratégias e ações operacionais que possam melhor atender ao usuário, sobretudo com maior atenção aos idosos acima de 60 anos e intensificação de orientações às mães e gestantes quanto à necessidade de realização da Triagem Auditiva Neonatal para detecção precoce da perda auditiva e início do processo de reabilitação.

Dessa forma o presente trabalho apresentou uma reflexão da prática assistencial sobre a importância de se conhecer a população com deficiência auditiva atendida em um serviço público ofertado nas diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva. Contudo, há necessidade de novos estudos de preva-lência em serviços inseridos na rede de saúde auditiva,

principalmente para o conhecimento da influência dos determinantes sociais e agravos auditivos.

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