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PRESIDENTE DA RENAMO MOSTRA- SE SATIS- FEITO COM O DECURSO DO DDR

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Propriedade do Departamento de Informação

Sai as Quinta Feiras * Distribuição Gratuíta * Maputo, 23.07.2020 * Edição nº 280 Ano 7

continua na pág. 3 Moçambicanas, moçambicanos

Caros compatriotas,

Passam 45 dias desde o re-lançamento, a 4 de Junho de 2020 do processo de Desmobilização, Desarmamento e Rein-tegração (DDR) dos heróicos e bravos combatentes da RENAMO. De facto, foi neste dia que um grupo de 38 comba-tentes foi desmobilizado, marcando o fim de um interregno de doze meses. Nas duas semanas seguintes, mais de 300 combatentes foram também des-mobilizados.

O processo de Desmobilização, Desar-mamento e Reintegração foi lançado a 29 de Julho 2019, com o registo dos

pri-meiros 50 combatentes, numa simbólica cerimónia em Sadjundjira, Gorongosa. O empenho e entrega da liderança e dos combatentes da RENAMO, do Chefe de Estado e da Comunidade Internacional tem contribuído para avanços do pro-cesso. Contudo, pela grande percenta-gem de combatentes por desmobilizar, apresentam-se grandes desafios a to-dos.

Ao celebrarmos os 45 dias da retomada do processo, registamos com satisfação que a implementação do DDR decorre a um ritmo encorajador e continuamos expectantes no sentido de que a des-mobilização e reintegração dos nossos combatentes pela democracia continue

de forma célere, condigna e humaniza-da.

É com júbilo que anunciamos que até ao momento foram desmobilizados mais de 500 combatentes, o que representa cerca de 10 % do total dos efectivos por desmobilizar.

Até ao momento, duas bases foram en-cerradas, uma próxima de Dondo a 13 de Junho 2019, e a outra em Muxúngue, distrito de Chibabava numa demonstra-ção clara e inequívoca do comprometi-mento do Partido RENAMO e sua lide-rança aos Acordos Definitivos de Paz. Notamos com alguma preocupação os pronunciamentos do Primeiro-ministro no Semanário Domingo

O

presidente da RENAMO, Ossufo Momade falou à nação esta quinta feira (23 de Julho ) sobre o decurso do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos combatentes da RENAMO no país. No seu discurso, o líder da RENAMO manifestou o seu desagrado pelos pronunciamentos do primeiro ministro, que no seu entender não abonam com o espírito de reconciliação que se almeja.

Em seguida, passamos na íntegra o discurso:

PRESIDENTE DA RENAMO MOSTRA- SE

SATIS-FEITO COM O DECURSO DO DDR

RENAMO

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Ficha técnica

Director:José Manteigas Gabriel; Editor: Gilberto Chirindza;

Redacção:Natercia Lopes, Baptista Cumbane e

Luís Marquele;

Colaboradores: Chefes regionais de informação; Maquetização: João Mazingo

Av. Ahmed Sekou Touré nº 657; Email: boletimaperdiz@gmail.com Cells: 843928915, 844034113; www.renamo.org. Nº de Registo 07/GABINFO-DEC/2015

Editorial

E

sta pergunta vem à ribalta pelo facto de nos úl-timos dias estarmos a assistir um movimento desusado do governo moçambicano e de líderes religiosos, na busca de uma forma ou possibilidade de coabitação pacífica, independentemente das diferen-ças de credo.

Naquilo que o governo chama de relaxamento religio-so, encontramos uma lista incrível, para não dizermos proibitiva de medidas para as igrejas que pretendem regressar às suas actividades. Aquela lista beneficia a igreja chamada tradicional e exclui a emergente, por isso, não há igualdade no tratamento das igrejas. O ministério de justiça exige à igreja aquilo que nem o próprio governo consegue prover as instituições do Estado. Um autêntico castigo aos praticantes da fé. Se não estamos enganados, a proposta da lei já circula nos bastidores há anos, mas ninguém parecia ter co-ragem suficiente para “pôr o guizo no gato”, tendo sido a actual ministra, aproveitando-se do eclodir da pan-demia Covid 19 para promover a debandada da igreja. Foi inventado um debate acerca desta proposta de lei e este está longe de ser consensual porque muitas igrejas evangélicas e pentecostais emergentes enten-dem que tudo foi tratado em surdina desde o princí-pio, com o fito de afastá-las do processo. Aqui, o en-tendimento dominante é de que o governo aliou-se à igreja tradicional, rica, também estrangeira, que está em Moçambique há muitos anos, e que se queixa de ver muitos fiéis saindo de suas congregações para se juntar às igrejas emergentes.

Estas por seu turno entendem que o governo está sen-do hostil para com elas, porque não comunicou acerca do presente debate, o que soa muito estranho e cari-cato ainda por acontecer em tempos de confinamento, levando a pensar que é a forma encontrada para ex-cluir muitos intervenientes, talvez os mais incômodos e maioritários.

A igreja emergente, que é geralmente de raiz nacional, pelo facto de seus fundadores serem moçambicanos, sente que há injustiça flagrante na maneira como este processo está sendo conduzido, chegando a veicular que os fazedores desta proposta de lei não são mo-çambicanos, isto, pelo facto de o seu conteúdo ser sur-real, exigindo condições próprias para ricos.

Os líderes de uma das plataformas que reúne um nú-mero significativo de pastores injustiçados ao nível da cidade de Maputo, dirigiu uma carta à ministra de jus-tiça, dizendo entre muitos aspectos que: do ponto de vista legal a ministra parece não ter legitimidade para dirimir conflitos religiosos, pois estes são da inteira e exclusiva responsabilidade das confissões religiosas. Contudo, estes líderes dizem não querer discordar do facto de que o Estado tem o dever de intervir quando um líder religioso no exercício das suas funções ferir a

integridade física de um indivíduo.

Dizem ainda estes líderes religiosos que as entidades religiosas são uma instituição espiritual daí que na sua opinião a ministra não conhece todas as prescri-ções que norteiam uma confissão religiosa.

Na óptica destes líderes, conflitos envolvendo cren-ças são mais problemáticos do que conflitos políti-cos, uma vez que estes últimos podem terminar com acordos, todavia, em conflitos que envolvem fé não se podem vislumbrar possíveis acordos, pois a fé não se negocia.

Sobre os 60.000 membros constantes desta propos-ta de lei, como condição para regispropos-tar uma confissão religiosa, é entendimento dos pastores que a religião, também inclui o curandeirismo. Contudo, em nenhum momento se ouviu falar que para um curandeiro exer-cer suas actividades devia se registar nem que devia ter um determinado número de fiéis. E isso é descri-minação legal o que é prejudicial.

No tocante à formação acadêmica ou teológica enten-dem não ser requisito para alguém ser mensageiro de Deus, embora possa isso ser condição necessária, não é suficiente para alguém servir a Deus. Eles en-tendem essas exigências do governo “laico” como gra-ve violação das escrituras, pois a Bíblia, menciona os Apóstolos Pedro, Tiago e João entre outros, que eram indoutos mas, que foram escolhidos por Deus para representarem seu Reino na terra, ignorando os dou-tores daquele tempo.

Num outro desenvolvimento, os líderes da igreja ex-cluída, reconhecem que na sua soberania, Deus usa também os doutos, dando como exemplos: Paulo, Lu-cas e Moisés, mas isso não foi o critério de Deus na sua eleição para a obra.

No entendimento destes líderes, este momento devia ser de unir esforços para muita oração pelo país que está passando por graves crises, buscando soluções para a paz duradoira, visto que há conflitos militares em Cabo Delgado, Manica e Sofala e também estamos perante a pandemia covid 19, problemas estes que têm seus impactos nefastos. A oração faz parte da bus-ca de solução.

Para estes pastores, este debate é inoportuno, e o go-verno deve pautar pela laicidade do Estado, que é uma grande conquista e um elemento aglutinador que per-mite coabitação pacífica independentemente das dife-renças de credo.

A continuar assim, Moçambique junta-se aos países perseguidores da religião, principalmente do cristia-nismo, regressando desta forma aos tempos tristes do regime monolítico de 1975, perseguidor da fé. Aí, ape-nas aqueles que aceitam servir o governo e não a Deus são aceites e protegidos. Vamos abrir os olhos, pois a maioria de moçambicanos é praticante da religião.

MOÇAMBIQUE REEDITA COMBATE À

RELIGIÃO?

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ANÁLISE DEMOCRATICA

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Um programa radiofónico que faz análise dos temas políticos e sociais de destaque semanal. Sintonize e escute a frequência 90.0FM Rádio Terra

Acompanhe em todos os sabádos das 11:00 às 12:00 horas Participe! 821075995 ou 840135011

desta semana, que a nosso ver não encorajam o espírito de reconciliação nacional. Estes episódios, mancham sobremaneira o processo e beliscam a confiança construída com esforço e dedicação entre as lideranças das duas partes envolvidas. O compro-misso da RENAMO é o de manter a paz e promover cada vez mais a reconci-liação nacional, pelo que esses comba-tentes que deram a sua juventude pela instauração de um Estado de direito democrático, devem ser recebidos e respeitados como moçambicanos com iguais direitos e deveres. Não pode ha-ver paz sem respeito e justiça e nem pode haver paz sem uma verdadeira reconciliação da família moçambicana. A aceitação do outro é condição indis-pensável para a consolidação da demo-cracia e da paz no nosso país. Advoga-mos uma Nação reconciliada com foco no progresso e bem estar de todos os moçambicanos.

Decorrendo o processo de Desmobili-zação, Desarmamento e Reintegração e estando na sua fase inicial, tomamos uma vez mais esta oportunidade para voltar a apelar àqueles combatentes que de forma indisciplinada e instru-mentalizada apartaram-se das suas bases para promoverem uma guerra injustificável e sem sentido a voltarem à razão e a juntarem-se a este processo de DDR que como dissemos está na sua fase inicial.

Tomamos ainda esta oportunidade para uma vez mais e de forma inequí-voca reconhecer e agradecer o cometi-mento e empenho da Comunidade In-ternacional.

Sobre o Estado de Emergência em vi-gor no nosso País, notamos com pre-ocupação que passados quase quatro (4) meses depois da Declaração do Estado de Emergência, devido à pan-demia do COVID-19, o país continua a registar aumento de infecções em nú-meros preocupantes. As províncias de Cabo Delgado, Nampula, Maputo e ci-dade de Maputo têm-se destacado em casos. Preocupa-nos a sempre adiada materialização das promessas gover-namentais de apoio aos mais necessi-tados, sobretudo aos que dependem da actividade informal. O Fundo Monetá-rio Internacional disponibilizou cerca de 309 milhões de dólares que deve-riam ser disponibilizados de imediato a essas populações carentes. As Nações Unidas, a União Europeia os governos do Japão, Portugal e outros parceiros têm estado a disponibilizar recursos que infelizmente teimam em não che-gar atempadamente aos

necessita-dos, pelo que exigimos que haja maior transparência na gestão dos recursos disponíveis. O empresariado não deixa de se queixar da falta de apoio para a manutenção de empregos.

A evolução do número de infecções

nos países limítrofes de Moçambique preocupa-nos sobremaneira, pelo que exigimos ao governo do dia para que tome medidas enérgicas de controlo dos postos fronteiriços no sentido de travar a importação de mais casos. Es-pecial atenção deve ser dada às provín-cias limítrofes de Maputo, Gaza, Manica, Tete, Zambézia e Niassa, para além dos portos e aeroportos internacionais. A RENAMO defende um aprimora-mento da actual estratégia nacional de prevenção e combate à pandemia do COVID-19, dando maior enfoque à re-gionalização e localização das medidas preventivas e de testagem não só atra-vés da valorização e alocação de meios a actores locais como líderes religiosos, autoridades tradicionais, edis, admi-nistradores distritais e governadores provinciais, como também do aumen-to do número de testes disponíveis. Se por um lado a proximidade de institui-ções locais poderá aumentar a adesão e motivação dos nossos compatriotas a cumprir escrupulosamente com as recomendações do governo e da Orga-nização Mundial da Saúde (OMS), por

outro a criação de condições para a alocação de laboratórios para cada uma das províncias do nosso país permitirá o conhecimento aproximado das reais taxas de infecção em cada província. Sabíamos que depois da Província de

Cabo Delgado, seguir-se-ia a contami-nação da mais populosa província do país, Nampula mas nenhuma medida atempada foi tomada para evitar essa contaminação. Da mesma forma sabe-mos que depois de Nampula seguirá a segunda província mais populosa de Moçambique, Zambézia e não estamos a ver acções concretas para evitar que essa tragédia aconteça. Temos que pas-sar de uma estratégia de reacção para uma de prevenção e antecipação. O discurso oficial diz que as ideias não têm côr partidária mas notamos com preocupação que as ideias que a RENA-MO e o seu Presidente emanam não são tidas em conta.

Registamos com preocupação o facto de em duas províncias, nomeadamen-te Cabo Delgado e Nampula estarmos perante uma situação de transmissão comunitária.

Exigimos ao Governo do dia para insti-tuição imediata de corredores sanitá-rios por forma a limitar o movimento de pessoas de e para as áreas de infec-ção comunitária bem como a tomada de medidas preventivas nas

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províncias vizinhas por forma a evitar o alastramento e a propagação exponencial das infecções que levarão a transformação destas em novas zonas de transmissão comunitá-ria.

Voltamos a exigir ao Governo do dia para que aprimore ainda mais as me-didas de prevenção que para serem efectivas, devem ser acompanhadas de apoios financeiros e de uma cesta básica as populações mais carentes.

Até ao momento temos vindo a acompa-nhar a disponibilização de recursos ao sector empresarial, recursos esses que devido à excessiva burocracia ainda não chegaram aos bolsos dos empresários das províncias.

Apelamos a Comissão Técnico – Cien-tífica, que aconselha ao governo, para que seja mais representativa, inclusiva, aberta, transparente e proactiva quer na sua composição como no seu méto-do de trabalho. Aliás, para além de se saber que é presidida pelo Ministro da Saúde, a sociedade moçambicana não conhece quem são os outros membros da tal Comissão Técnico-científica, o que é estranho.

Compatriotas,

Foi determinante o apelo da RENAMO e da sociedade moçambicana para o can-celamento da retoma de aulas do ensino secundário, previstas para 27 de Julho corrente, uma medida tomada sem ter em conta a realidade das nossas escolas e dos nossos meios de transporte pú-blicos. Aliás a Organização Mundial da Saúde (OMS), num comunicado recente, aconselhou aos países membros, a não reabrir as escolas, quando em situação de transmissão comunitária. Contudo, enquanto a sociedade em uníssono e a OMS tomavam posição, o Governo, com as suas repetidoras baseadas nas direcções de Educação desdobravam--se em propalar que todas as condições estavam criadas para o início das aulas. Entretanto, em paralelo, o Ministro das Obras Públicas anunciava que no míni-mo precisaria de 90 dias para a reabili-tação de infraestruturas escolares. Uma autêntica trapalhada de bradar os céus.

É sabido que a maior parte das escolas no nosso país, não tem condições mí-nimas de saneamento, abastecimento de água, nem espaços suficientes para cumprir com o distanciamento social. O transporte de e para as escolas é feito muitas vezes em superlotadas carrinhas abertas, vulgo my loves.

Foi por estas razões que tempestiva-mente o Partido RENAMO através da sua Bancada Parlamentar na Assem-bleia da República se posicionou con-tra a reabertura das aulas nas actuais condições de saneamento das escolas que constituem autênticos atentados à saúde pública.

A dura realidade imposta pelo novo Co-rona Vírus veio pôr a nu e demonstrar o estado deplorável das nossas escolas, e do nosso sistema de transporte, situ-ação que a RENAMO tem denunciado frequentemente.

Mesmo na Cidade de Maputo, mais de metade das escolas não tinham condi-ções para a retoma segura das aulas. Em Nampula e Cabo Delgado, a braços com uma transmissão comunitária, a retoma das aulas seria um incentivo ao aumen-to exponencial de infecções.

Esperamos que o governo seja mais sensato e aproveite este período em que não há aulas para melhorar o nosso sis-tema de transportes bem como as con-dições das escolas, criando concon-dições básicas de saneamento e abastecimento de água.

Porque o COVID-19 não é uma doença passageira, esperamos que o governo tome medidas com vista a retoma se-gura e célere da actividade económica e reforce as medidas de apoio não só ao empresariado nacional como também à população carenciada. O Estado não deve esperar que os empresários assu-mam sozinhos, quais enteados, a factura da protecção social e do emprego. O apoio ao empresariado nacional deve ser massivo e inclusivo por forma a manter o tecido empresarial activo. Este apoio deve ter em conta as especificida-des regionais. As regiões afectadas pe-los contínuos conflitos armados na zona centro e norte do país e pelos ciclones

Idai e Kenneth devem ter primazia na alocação de recursos suplementares. Como se não bastasse à inflação, o de-semprego e a pandemia do novo corona vírus, anuncia-se a subida do preço do pão, alimento básico das populações de baixa renda. É caso para dizer que o povo está desprotegido por esta governação. Enquanto pelo Mundo fora os Governos se desdobram com apoios às empresas e aos cidadãos, para que os empregos e o poder de compra não sejam afectados, em Moçambique sufoca-se mais o cida-dão com aumentos de preços de produ-tos básicos para a subsistência.

Caros compatriotas,

Minhas senhoras e meus senhores, A situação militar e humanitária em Cabo Delgado preocupa-nos sobrema-neira pois o conflito que se prolonga e se agrava nesta região está a criar dor e luto na família moçambicana para além da destruição de bens móveis e imóveis do Estado e de particulares.

Os recentes ataques e ocupação de im-portantes localidades e sedes distritais como Macomia, Muidumbe, Quissanga, Ibo e Mocímboa da Praia criaram uma situação humanitária sem precedentes, que urge resolver.

Preocupa-nos a lentidão das autorida-des governamentais na provisão de as-sistência humanitária aos deslocados de guerra. Somente a conivência de certas autoridades pode explicar a falta de es-clarecimento sobre a natureza do con-flito e a sua resolução, volvidos mais de dois anos.

As motivações deste conflito até aqui não é explicada nem os seus verdadei-ros autores morais são conhecidos. Sur-preende-nos que o Governo com toda a capacidade de inteligência que possui ao seu dispor continue, a dizer que não conhece os seus autores e mandantes destes ataques terroristas. Esperamos que amanhã não seja tarde demais quando nada haver por fazer.

Somos pela Paz e pela promoção do de-senvolvimento do nosso País por isso urge trazer de volta a tranquilidade e o sossego na vida dos nossos compatrio-tas de Cabo-Delgado.

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“Os que insistirem com esta prática serão presos e julgados”- Melo Gon-çalves, Porta-voz da PM de Quelima-ne

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Polícia Municipal de Quelimane sancionou só nesta semana, um total de nove (9) munícipes com

multas no valor de 500 meticais por cada transgressor, por incumprimento da postura urbana.

A PM flagrou indivíduos que desrespei-taram o horário de depósito de resíduos sólidos nos contentores, para além das multas, foram igualmente apreendidos os equipamentos de transporte dos

re-síduos, com destaque para carrinhas de mão.

Esta acção visa fazer cumprir as normas estabelecidas pela Postura Urbana da Cidade, bem como facilitar a limpeza da circunscrição.

O Porta-voz da Policia Municipal de Quelimane, Melo Gonçalves, considera que as medidas vão “colmatar a situa-ção degradante do saneamento por par-te dos munícipes”. Ainda segundo Melo Gonçalves, o Comando da Polícia Mu-nicipal pretende colocar nos principais pontos de lixo um agente comunitário para impedir que munícipes depositem resíduos fora do horário estabelecido. “Os proprietários de carrinhas e moto-ciclos que transportam lixo serão ins-truídos a depositar em aterros sanitá-rios ou em pontos de transferência para evitar a acumulação de resíduos sólidos na rua”, disse Melo Gonçalves e acres-centou que “os que insistirem com esta prática serão presos e julgados”.

Para fazer valer as novas regras, o Con-selho Autárquico de Quelimane, preten-de contar com o apoio das comunidapreten-des que fazem rondas no período nocturno, nas áreas de maior foco de lixo.

O

governo, através do Ministério da justiça, Assuntos constitucionais e religiosos, emitiu esta semana um protocolo que deve ser observado para a reabertura de cultos religiosos presenciais como forma de evitar con-taminações do corona vírus.

Trata- se de 15 medidas que a Direcção Nacional de Assuntos Religiosos emitiu como imposição das rezas presenciais. No seu número 10, o protocolo determi-na que as igrejas de fazer o registo dos participantes de cada culto, com nome e contacto para o controlo e manter o mesmo por pelo menos 21 dias.

O protocolo determina também que os baptismos e casamentos devem ser re-alizadas sem o contacto físico com as pessoas e observando o distanciamento recomendado.

Nas igrejas cristãs, o protocolo impõe a realização de apenas 5 cultos por dia com duração de até uma hora e coloca-ção de tapete ou manta embebida com desinfectante.

Os grupos corais são proibidos e os ins-trumentos musicais deverão ser desin-fectados constantemente em cada culto e usados por uma pessoa apenas.

As bibliotecas devem manter se fecha-das para evitar a contaminação.

Para as mesquitas, o protocolo impõe que cada fiel deve permanecer por um máximo de 15 minutos.

As igrejas devem apresentar os locais que reúnem as condições impostas no protocolo para serem avaliadas e apro-vadas pelo governo.

Reagindo a essas imposições do gover-no, Sheik Aminudin, líder islâmico em Maputo, citado pela Voa português, dis-se que as medidas dis-serão cumpridas mas alerta para uma segregação.

“Nós estamos preparados para nos en-quadrar dentro daquilo que são as me-didas estipuladas, mas são condições que podem criar alguma mágoa dentro da sociedade porque, os locais de cultos funcionam só com doações e há aquelas em que as condições são melhores e há outras em que tem menos.

Então, aquelas que têm boas condições vão abrir, as que têm menos talvez não possam abrir. Explicou.

Por sua vez, a Igreja católica diz estar preparada para cumprir com as regras impostas no protocolo.

“Nos já tínhamos submetido ao governo a proposta das medidas que já estamos a implementar e olhando para o que está definido, é através desse protocolo que nos preparamos e quando chegar a altura de reabrir, estaremos em condi-ções de fazê-lo com toda a responsabi-lidade” disse António Juliasse Sandra, porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique citado pela Voa português.

POLÍCIA MUNICIPAL MULTA MUNÍCIPES

POR INCUMPRIMENTO DO HORÁRIO DE

DEPÓSITO DE LIXO

GOVERNO IMPÕE 15 MEDIDAS PARA A

RE-ABERTURA DE CULTOS RELIGIOSOS

PRE-SENCIAIS

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