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Pode a matemática descrever uma epidemia?

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

csilva@ubi.pt

Departamento de Matemática

Universidade da Beira Interior

Portugal

(2)
(3)

epidemia

(4)
(5)
(6)

Grande praga de peste bubónica (1665)

& médico da praga

(7)
(8)

Peste bubónica (1665) - registos de mortalidade

(9)
(10)

Grande praga Londres (1665) & pragas de Londres no sec. XVII

(11)
(12)
(13)
(14)

Como modelar o contacto entre susceptíveis e infectados?

β

taxa média de membros da população com que um individuo

contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia

βN

número médio de membros da população com que um individuo

contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia

S

N

probabilidade de que o contacto entre um infectado e outro

individuo da população seja com um susceptível

(15)

Como modelar o contacto entre susceptíveis e infectados?

β

taxa média de membros da população com que um individuo

contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia

βN

número médio de membros da população com que um individuo

contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia

S

N

probabilidade de que o contacto entre um infectado e outro

individuo da população seja com um susceptível

(16)
(17)

S

= −βSI

I

= βSI − γI

R

= γI

(18)

S

= −βSI

I

= βSI − γI

R

= γI

γ - taxa de recuperação (per capita) por dia

1/γ - tamanho médio do periodo de infecção

(19)

S

= −βSI

I

= βSI − γI

R

= γI

γ - taxa de recuperação (per capita) por dia

1/γ - tamanho médio do periodo de infecção

I

= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔

βS

(20)

S

= −βSI

I

= βSI − γI

R

= γI

γ - taxa de recuperação (per capita) por dia

1/γ - tamanho médio do periodo de infecção

I

= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔

βS

γ

= 1 ∨ I = 0

R

0

=

βS(0)

γ

(21)

S

= −βSI

I

= βSI − γI

R

= γI

γ - taxa de recuperação (per capita) por dia

1/γ - tamanho médio do periodo de infecção

I

= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔

βS

γ

= 1 ∨ I = 0

R

0

=

βS(0)

γ

R

0

corresponde ao número médio de infecções secundárias causadas

por um único individuo infectado introduzido numa população de

(22)
(23)

S

R

I

0 2 4 6 8 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

I

R

S

0 5 10 15 20 25 30 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

R

0

< 1

R

0

> 1

(24)
(25)
(26)

I + S −

γ

β

ln S = c

Para uma população de tamanho K fazendo I

0

0 e S

0

K temos

0 + K −

γ

β

ln K = 0 + S

γ

β

ln S

(27)

Para uma população de tamanho K fazendo I

0

0 e S

0

K temos

0 + K −

γ

β

ln K = 0 + S

γ

β

ln S

0 + K −

1

K

R

0

ln K = 0 + S

1

K

R

0

ln S

(28)

I + S −

γ

β

ln S = c

Para uma população de tamanho K fazendo I

0

0 e S

0

K temos

0 + K −

γ

β

ln K = 0 + S

γ

β

ln S

0 + K −

1

K

R

0

ln K = 0 + S

1

K

R

0

ln S

ln S

0

ln S

= R

0



1 −

S

K



(29)

Para uma população de tamanho K fazendo I

0

0 e S

0

K temos

0 + K −

γ

β

ln K = 0 + S

γ

β

ln S

0 + K −

1

K

R

0

ln K = 0 + S

1

K

R

0

ln S

ln S

0

ln S

= R

0



1 −

S

K



(30)

I + S −

γ

β

ln S = c

Para uma população de tamanho K fazendo I

0

0 e S

0

K temos

0 + K −

γ

β

ln K = 0 + S

γ

β

ln S

0 + K −

1

K

R

0

ln K = 0 + S

1

K

R

0

ln S

ln S

0

ln S

= R

0



1 −

S

K



S∞

> 0

(lado direito finito ⇒ lado esquerdo finito)

S

0

, S∞

podem ser estimados experimentalmente

(medições sobre as

respostas imunulógicas em amostras de sangue antes e depois de uma

epidemia)

(31)
(32)
(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)

S

h

= µ

h

+ βR

s

I

hS

σI

m

S

h

µ

h

S

h

E

h

= σI

m

S

h

ηγE

h

(1 − η)γE

h

µ

h

E

h

I

hS

= ηγE

h

+ ησI

m

I

hA

βR

S

I

hS

(1 − β)R

S

I

hS

µ

h

I

hS

I

ha

= (1 − η)γE

h

+ (1 − β)R

S

I

hS

ησI

m

I

hA

ρI

hA

µ

h

I

hA

S

m

= µ

m

+ λ

m

S

m

µ

m

S

m

E

m

= Λ

m

S

m

ψΛ

m

(t − τ )S

m

(t − τ ) − µE

m

I

m

= ψΛ

m

(t − τ )S

m

(t − τ )µ

m

I

m

(39)
(40)

De volta a Eyam...

As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena

(41)

De volta a Eyam...

As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena

Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em

contacto directo com as pessoas

(42)

De volta a Eyam...

As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena

Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em

contacto directo com as pessoas

Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros

locais (por exemplo Londres)

(43)

De volta a Eyam...

As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena

Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em

contacto directo com as pessoas

Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros

locais (por exemplo Londres)

(44)

De volta a Eyam...

As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena

Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em

contacto directo com as pessoas

Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros

locais (por exemplo Londres)

Além disso a quarentena fez muito pouco para evitar a propagação da peste

uma vez que ratos e pulgas continuaram a viajar livremente...

Não é muito prudente tomar decisões com base em maus modelos!!!

(45)
(46)
(47)
(48)
(49)
(50)
(51)
(52)
(53)
(54)

Epidemia de Sarampo - NY, 1962

(55)
(56)
(57)
(58)

Simulação - I(0) = 1, S(0) = 7781984

(59)

Simulação - I(0) = 1, S(0) = 7781984

(60)
(61)
(62)

Simulação - I(0) = 123 ×

5

30

, S(0) = 7781984

(63)

Simulação - I(0) = 123 ×

5

30

, S(0) = 7781984

A curva epidemica assemelha-se muito mais!

(64)
(65)
(66)

Simulação SIR simples vs dados reais 1930-1960

O modelo SIR simples não explica as oscilações!

(67)
(68)
(69)

S

= ν − βSI − µS

I

= βSI − γI − µI

R

(70)

S

= ν − βSI − µS

I

= βSI − γI − µI

R

= γI − µR

ν

taxa de natalidade (per capita) por dia

µ

taxa de mortalidade (per capita) por dia

(71)
(72)

Simulação SIR com demografia

(73)

Simulação SIR com demografia

(74)
(75)

I

= β

0

(1 + α cos(2πt))SI − γI − µI

R

= γI − µR

(76)

S

= ν − β

0

(1 + α cos(2πt))SI − µS

I

= β

0

(1 + α cos(2πt))SI − γI − µI

R

= γI − µR

SIR com sazonalidade

Oscilações semelhantes às da situação real!

(77)
(78)

A vacina para o sarampo foi licenciada em 1963.

(79)
(80)

β

1

, β

2

incidência

γ

1

, γ

2

recuperação

n

1

, n

2

migração I

m

1

, m

2

migração S

d

1

, d

2

mortalidade

ε

1

, ε

2

mort. doença

(81)

β

1

, β

2

incidência

γ

1

, γ

2

recuperação

n

1

, n

2

migração I

m

1

, m

2

migração S

d

, d

mortalidade

I

1

= β

1

S

1

I

1

N

1

+ n

12

I

2

(n

21

+ d

1

+ ε

1

+ γ

1

)I

1

I

2

= β

2

S

2

I

2

N

2

+ n

21

I

1

(n

12

+ d

2

+ ε

2

+ γ

2

)I

2

S

1

= A

1

β

1

S

1

I

1

N

(d

1

+ m

21

)S

1

γ

1

I

1

+ m

12

S

2

S

I

(82)

R0= β1(a2+ n12) + β2(a1+ n21) +

p

1(a2+ n12) − β2(a1+ n21)]2+ 4β1β2n12n21 2(a1a2+ a1n12+ a2n21)

a

1

= d

1

+ ε

1

+ γ

1

a

2

= d

2

+ ε

2

+ γ

2

(83)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

(84)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

I

1

(0) = 10,

I

2

(0) = 15,

S

1

(0) = 1990,

S

2

(0) = 1485

End

Ext

(85)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

I

1

(0) = 10,

I

2

(0) = 15,

S

1

(0) = 1990,

S

2

(0) = 1485

(86)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

I

1

(0) = 10,

I

2

(0) = 15,

S

1

(0) = 1990,

S

2

(0) = 1485

End

Ext

End

End

(87)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

I

1

(0) = 10,

I

2

(0) = 15,

S

1

(0) = 1990,

S

2

(0) = 1485

(88)

A

1

= 20,

A

2

= 15,

d

1

= d

2

= 0, 000036,

γ

1

= γ

2

= 0.04,

ε

1

= 0, 06,

ε

2

= 0, 09

β

1

= 0, 22,

β

2

= 0, 1

I

1

(0) = 10,

I

2

(0) = 15,

S

1

(0) = 1990,

S

2

(0) = 1485

End

Ext

End

End

Ext

Ext

(89)
(90)
(91)
(92)
(93)
(94)

Pode a matemática ajudar-nos a compreender os mecanismos

presentes numa epidemia?

(95)

Pode a matemática ajudar-nos a compreender os mecanismos

presentes numa epidemia?

Pode a matemática ajudar-nos a prevenir ou minimizar os efeitos

de uma epidemia?

(96)

[1]

Thieme, Mathematics in Population Biology, Princeton University Press,

Princeton 2003

[2] Brauer, den Driessche and Wu (Eds.), Mathematical Epidemiology,

Lecture Notes in Mathematics, 2008

[3] Salmani and den Driessche, A model for disease transmission in a patchy

environment, Disc. and Cont. Dynamical System 6 (2006), 185-202

[4] Mandal, Sinha and Sarkar, A Realistic Host-Vector Transmission Model for

Describing Malaria Prevalence Pattern, Bull Math Biol 75 (2013), 2499-2528

[5] Lahodny Jr.and Allen, Probability of a Disease Outbreak in Stochastic

Multipatch Epidemic Models, Bull. Math. Biol. 75 (2013), 1157-1180

[6] O’Regan, Kelly, Korobeinikov, O’Callaghan, Pokrovskii and Rachinskii,

Chaos in a seasonally perturbed SIR model: avian influenza in a seabird

colony as a paradigm, J. Math. Biol. 67 (2013), 293-327

[7] Chattarjee, Ghosh and Chattopadhyay, Controlling disease in migratory

bird population: a probable solution through mathematical study, Disc. and

Cont. Dynamical System 21 (2006), 265-288

(97)

Referências

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