csilva@ubi.pt
Departamento de Matemática
Universidade da Beira Interior
Portugal
epidemia
Grande praga de peste bubónica (1665)
& médico da praga
Peste bubónica (1665) - registos de mortalidade
Grande praga Londres (1665) & pragas de Londres no sec. XVII
Como modelar o contacto entre susceptíveis e infectados?
β
taxa média de membros da população com que um individuo
contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia
βN
número médio de membros da população com que um individuo
contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia
S
N
probabilidade de que o contacto entre um infectado e outro
individuo da população seja com um susceptível
Como modelar o contacto entre susceptíveis e infectados?
β
taxa média de membros da população com que um individuo
contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia
βN
número médio de membros da população com que um individuo
contacta o suficiente para transmitir a infecção por dia
S
N
probabilidade de que o contacto entre um infectado e outro
individuo da população seja com um susceptível
S
′
= −βSI
I
′
= βSI − γI
R
′
= γI
S
′
= −βSI
I
′
= βSI − γI
R
′
= γI
γ - taxa de recuperação (per capita) por dia
1/γ - tamanho médio do periodo de infecção
S
′
= −βSI
I
′
= βSI − γI
R
′
= γI
γ - taxa de recuperação (per capita) por dia
1/γ - tamanho médio do periodo de infecção
I
′
= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔
βS
S
′
= −βSI
I
′
= βSI − γI
R
′
= γI
γ - taxa de recuperação (per capita) por dia
1/γ - tamanho médio do periodo de infecção
I
′
= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔
βS
γ
= 1 ∨ I = 0
R
0
=
βS(0)
γ
S
′
= −βSI
I
′
= βSI − γI
R
′
= γI
γ - taxa de recuperação (per capita) por dia
1/γ - tamanho médio do periodo de infecção
I
′
= 0 ⇔ (βS − γ)I = 0 ⇔ S = γ/β ∨ I = 0 ⇔
βS
γ
= 1 ∨ I = 0
R
0
=
βS(0)
γ
R
0
corresponde ao número médio de infecções secundárias causadas
por um único individuo infectado introduzido numa população de
S
R
I
0 2 4 6 8 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0I
R
S
0 5 10 15 20 25 30 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0R
0
< 1
R
0
> 1
I + S −
γ
β
ln S = c
Para uma população de tamanho K fazendo I
0
≈
0 e S
0
≈
K temos
0 + K −
γ
β
ln K = 0 + S
∞
−
γ
β
ln S
∞
Para uma população de tamanho K fazendo I
0
≈
0 e S
0
≈
K temos
0 + K −
γ
β
ln K = 0 + S
∞
−
γ
β
ln S
∞
0 + K −
1
K
R
0
ln K = 0 + S
∞
−
1
K
R
0
ln S
∞
I + S −
γ
β
ln S = c
Para uma população de tamanho K fazendo I
0
≈
0 e S
0
≈
K temos
0 + K −
γ
β
ln K = 0 + S
∞
−
γ
β
ln S
∞
0 + K −
1
K
R
0
ln K = 0 + S
∞
−
1
K
R
0
ln S
∞
ln S
0
−
ln S
∞
= R
0
1 −
S
∞
K
Para uma população de tamanho K fazendo I
0
≈
0 e S
0
≈
K temos
0 + K −
γ
β
ln K = 0 + S
∞
−
γ
β
ln S
∞
0 + K −
1
K
R
0
ln K = 0 + S
∞
−
1
K
R
0
ln S
∞
ln S
0
−
ln S
∞
= R
0
1 −
S
∞
K
I + S −
γ
β
ln S = c
Para uma população de tamanho K fazendo I
0
≈
0 e S
0
≈
K temos
0 + K −
γ
β
ln K = 0 + S
∞
−
γ
β
ln S
∞
0 + K −
1
K
R
0
ln K = 0 + S
∞
−
1
K
R
0
ln S
∞
ln S
0
−
ln S
∞
= R
0
1 −
S
∞
K
S∞
> 0
(lado direito finito ⇒ lado esquerdo finito)
S
0
, S∞
podem ser estimados experimentalmente
(medições sobre as
respostas imunulógicas em amostras de sangue antes e depois de uma
epidemia)
S
′
h
= µ
h
+ βR
s
I
hS
−
σI
m
S
h
−
µ
h
S
h
E
′
h
= σI
m
S
h
−
ηγE
h
−
(1 − η)γE
h
−
µ
h
E
h
I
′
hS
= ηγE
h
+ ησI
m
I
hA
−
βR
S
I
hS
−
(1 − β)R
S
I
hS
−
µ
h
I
hS
I
′
ha
= (1 − η)γE
h
+ (1 − β)R
S
I
hS
−
ησI
m
I
hA
−
ρI
hA
−
µ
h
I
hA
S
′
m
= µ
m
+ λ
m
S
m
−
µ
m
S
m
E
′
m
= Λ
m
S
m
−
ψΛ
m
(t − τ )S
m
(t − τ ) − µE
m
I
′
m
= ψΛ
m
(t − τ )S
m
(t − τ )µ
m
I
m
De volta a Eyam...
As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena
De volta a Eyam...
As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena
Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em
contacto directo com as pessoas
De volta a Eyam...
As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena
Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em
contacto directo com as pessoas
Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros
locais (por exemplo Londres)
De volta a Eyam...
As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena
Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em
contacto directo com as pessoas
Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros
locais (por exemplo Londres)
De volta a Eyam...
As autoridades da aldeia persuadiram os aldeãos a permanecer em quarentena
Esta opção aumentou o contágio ao manter pulgas e ratos infectados em
contacto directo com as pessoas
Em consequência a mortalidade foi muito maior em Eyam do que noutros
locais (por exemplo Londres)
Além disso a quarentena fez muito pouco para evitar a propagação da peste
uma vez que ratos e pulgas continuaram a viajar livremente...
Não é muito prudente tomar decisões com base em maus modelos!!!
Epidemia de Sarampo - NY, 1962
Simulação - I(0) = 1, S(0) = 7781984
Simulação - I(0) = 1, S(0) = 7781984
Simulação - I(0) = 123 ×
5
30
, S(0) = 7781984
Simulação - I(0) = 123 ×
5
30
, S(0) = 7781984
A curva epidemica assemelha-se muito mais!
Simulação SIR simples vs dados reais 1930-1960
O modelo SIR simples não explica as oscilações!
S
′
= ν − βSI − µS
I
′
= βSI − γI − µI
R
′
S
′
= ν − βSI − µS
I
′
= βSI − γI − µI
R
′
= γI − µR
ν
taxa de natalidade (per capita) por dia
µ
taxa de mortalidade (per capita) por dia
Simulação SIR com demografia
Simulação SIR com demografia
I
′
= β
0
(1 + α cos(2πt))SI − γI − µI
R
′
= γI − µR
S
′
= ν − β
0
(1 + α cos(2πt))SI − µS
I
′
= β
0
(1 + α cos(2πt))SI − γI − µI
R
′
= γI − µR
SIR com sazonalidade
Oscilações semelhantes às da situação real!
A vacina para o sarampo foi licenciada em 1963.
β
1
, β
2
−
incidência
γ
1
, γ
2
−
recuperação
n
1
, n
2
−
migração I
m
1
, m
2
−
migração S
d
1
, d
2
−
mortalidade
ε
1
, ε
2
−
mort. doença
β
1
, β
2
−
incidência
γ
1
, γ
2
−
recuperação
n
1
, n
2
−
migração I
m
1
, m
2
−
migração S
d
, d
−
mortalidade
I
′
1
= β
1
S
1I
1N
1+ n
12
I
2
−
(n
21
+ d
1
+ ε
1
+ γ
1
)I
1
I
′
2
= β
2
S
2I
2N
2+ n
21
I
1
−
(n
12
+ d
2
+ ε
2
+ γ
2
)I
2
S
′
1
= A
1
−
β
1
S
1I
1N
−
(d
1
+ m
21
)S
1
−
γ
1
I
1
+ m
12
S
2
S
I
R0= β1(a2+ n12) + β2(a1+ n21) +