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JORGE CONDE QUER QUE EM 2025 O IPC SEJA MAIOR

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FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte, Cristiana Dias e Patrícia Teixeira

PAGINAÇÃO

Grupo Media Centro

DIRECTOR LINO VINHAL

www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021 | N.º 313 | ANO 1

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VESPERTINO

DE SEGUNDA A SEXTA,

ÀS 16:00 / 17:00 HORAS

EDIÇÃO

DIGITAL

28 PÁGINAS

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JORGE CONDE

QUER QUE EM 2025

O IPC SEJA MAIOR

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SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021

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D

urante a cerimónia da tomada de

posse do presidente do

Institu-to Politécnico de Coimbra (IPC),

Jorge Conde, que ficará à frente da

ins-tituição de ensino por mais quatro anos,

deixou a garantia de que em 2025 o IPC

será maior. “Maior no número de alunos;

no número de projectos; nas condições

de trabalho e de estudo; nas parcerias

regionais, nacionais e internacionais; na

opinião que de nós têm os que

connos-co interagem, ou que simplesmente nos

conhecem; e maior na coesão à volta da

marca e da estratégia”, disse.

Jorge Conde recordou que já no

an-terior mandato houve “uma aposta de

grande envergadura na captação de

estudantes internacionais que, em três

anos, trouxe mais 10% de alunos e um

aumento exponencial de estudantes

in-ternacionais e de candidatos.

Fazendo uso da palavra, Jorge Conde

mencionou algumas das mudanças que

foram feitas durante o seu anterior

man-dato no IPC, tais como: a criação de uma

rede alumni; o reforço do quadro de

psi-cólogos; a modernização da cantina do

ISEC; e a criação de uma direcção cultural

e de um Centro Cultural.

No entanto, Jorge Conde admitiu que

“se é verdade que muito já foi feito, a

nossa ambição não coube no mandato

[anterior]”. “Os incentivos e

encorajamen-tos que fomos recebendo no dia-a-dia

mostram que conseguimos ir mais

lon-ge. Propomos, por isso, mais quatro anos

de forte intervenção na estrutura de

fun-cionamento da instituição, honrando o

mandato que nos atribuíram”,

acrescen-tou.

Jorge Conde aposta, assim, num

man-dato assente na mudança e desapegado

do passado.

Os compromissos para os próximos

anos, segundo o presidente do IPC,

as-sentam em três premissas: “a

consoli-dação do trabalho feito”; “a criação de

novos projectos que são agora

concreti-záveis face ao trabalho realizado”; e

iní-cio de “projectos de longo prazo que

so-lidificarão a instituição e a diferenciarão,

preparando-a para os desafios do futuro”.

O evento, realizado no Auditório

An-tónio Arnaut da Escola Superior de

Tec-nologia da Saúde de Coimbra, incluiu

também as tomadas de posse da nova

equipa da Presidência e da direcção de

duas unidades orgânicas, bem como do

novo provedor do estudante do IPC, Luís

Roseiro.

Assim, num primeiro momento, a

pre-sidente do Conselho Geral, Maria Manuel

Leitão Marques, deu posse ao presidente

do IPC e ao novo provedor do estudante.

De seguida, o presidente do IPC deu

posse à nova equipa da presidência, na

qual mantêm-se os vice-presidentes José

Gaspar e Ana Ferreira e assumiu ainda

como vice-presidente Daniel Roque

Go-mes, que até à data ocupou o cargo de

administrador do IPC.

Mantêm-se também as

pró-presiden-tes Lúcia Simões Costa, Maria João

Car-doso e Sara Proença.

Seguiram-se as tomadas de posse das

directoras de duas unidades orgânicas:

Cristina Faria como directora da nova

unidade orgânica Centro Cultural

Pene-do da Saudade e Marta Henriques como

directora do i2A – Instituto de

Investiga-ção Aplicada, do qual era vice-directora

até à data.

Jorge Conde aposta

num mandato assente

na mudança

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O

Exploratório e o Centro Cirúrgico

de Coimbra dão, sábado, dia 17,

pelas 18h00, continuidade ao

ci-clo “Conversar é o melhor Remédio” com

o tema dedicado à prevenção e

trata-mento de varizes.

A iniciativa está inserida no ciclo

“Con-versar é o melhor Remédio” e terá como

convidado Gabriel Anacleto, médico

es-pecialista em angiologia e cirurgia

vas-cular.

A sessão realiza-se no espaço exterior

do Exploratório Centro Ciência Viva de

Coimbra e tem entrada livre.

O tema em destaque engloba um

con-junto de sinais, que vão desde pequenas

alterações com compromisso estético,

até à presença de lesões da pele e úlcera

da perna.

Em Portugal, estima-se que um

ter-ço da população esteja afectada pela

doença venosa crónica e que

cer-ca de dois milhões de portuguesas

com mais de 30 anos são atingidas.

Nos últimos 20 anos houve uma enorme

evolução, quer no campo do

diagnósti-co, quer no campo da terapia, fazendo

com que uma boa parte dos

tratamen-tos se possam efectuar em

ambulató-rio e de forma cada vez menos

invasi-va, para maior conforto dos doentes e

menor impacto na vida pessoal e

pro-fissional. São estes os temas, relativos

à prevenção e tratamento da doença,

que Gabriel Anacleto abordará na

con-versa deste sábado no Exploratório.

Gabriel Anacleto é assistente hospitalar

graduado do Centro Hospitalar e

Univer-sitário de Coimbra (CHUC). Actualmente

é responsável pela área de intervenção

endovascular periférica e pelo

Labora-tório Vascular do Serviço de Angiologia

e Cirurgia Vascular dos CHUC. Integra a

Equipa de Urgência de Cirurgia Vascular

dos CHUC, desde 1992, que acolhe casos

urgentes referenciados a partir de toda a

Região Centro. Fez parte da Direcção do

Colégio da Especialidade de Angiologia

e Cirurgia Vascular da Ordem dos

Médi-cos em três mandatos.

Integrou a direcção da Sociedade

Portuguesa de Angiologia e Cirurgia

Vascular e faz parte do conselho

redac-torial da Revista Portuguesa de

Angio-logia Cirurgia Vascular desde 2002. É

membro da European Society for

Vascu-lar Surgery.

Exploratório

e Centro Cirúrgico de Coimbra

abordam tema

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U

m fóssil de uma pegada de dinossauro com 154 milhões de anos foi descoberto recen-temente na Figueira da Foz, por mero aca-so, na sequência de trabalhos de movimentação de terras na encosta sul da Serra da Boa Viagem.

O achado, definido pelos especialistas como “excepcional”, encerra, ele próprio, uma história, já que chegou ao conhecimento dos geólogos por Eduardo Leitão, que encontrou e identificou, junto à estrada anexa ao terreno, a pedra com o fóssil de 35 centímetros nela encastrado.

Vanda Faria dos Santos, investigadora do De-partamento de Geologia (Instituto D. Luiz) da Universidade de Lisboa e especialista em pega-das de dinossauro, sublinha o “reconhecimento” da comunidade científica para com quem encon-trou o fóssil: “Não foi egoísta e teve interesse em partilhá-lo e torná-lo público. Outro teria levado [a pedra] para a sala lá de casa”, ilustrou.

O casal proprietário do terreno não se opôs à presença dos investigadores e ao transporte da pedra para o Museu Municipal da Figueira da Foz, onde, em breve, estará em exposição.

“Foi uma quantidade de coincidências felizes”, notou Vanda Santos, que até 2017 foi investiga-dora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, antecipando “toda uma aventura” e “um desafio” no trabalho dos cientistas sobre o acha-do.

Sobre a pegada fossilizada, onde são visíveis três garras, Vanda Santos observa que “o facto de ser bastante mais comprida do que larga, leva a pensar num [dinossauro] carnívoro”, do período do Jurássico Superior.

Na altura, há 154 milhões de anos, o que hoje é a encosta da serra da Boa Viagem virada para a Figueira da Foz, seria, segundo os especialistas, os meandros de cursos de água que atravessa-vam aquele local, o delta de um rio com vários canais, por onde os dinossauros se passeavam junto às margens.

“Seriam quilómetros e quilómetros de uma extensa planície, daqui até à Galiza [Espanha], com águas pouco profundas”, explica Vanda San-tos.

Questionado pela agência Lusa sobre a zona em causa, o geólogo Pedro Callapez, do Depar-tamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra (UC), explica que há 154 milhões de anos “só existia um bocadito do Atlântico Norte”, oceano que se começou a formar há 215 milhões de anos, “tipo ‘fecho éclair’, de Norte para Sul”.

“Temos muita dificuldade em imaginar isso”, declara Pedro Callapez, dando o exemplo da

Ter-ra Nova, no Canadá, hoje a cerca de quatro mil quilómetros do continente europeu, mas que, na altura em que os dinossauros se passeavam por aquilo que é hoje o continente português, estava “a poucas centenas de quilómetros”.

“E não existiam os Alpes, os Pirenéus, muito menos a serra da Boa Viagem. Não existiam rele-vos montanhosos pronunciados, a serra da Boa Viagem não terá mais de 2,5 milhões de anos, formou-se quando a Península Ibérica foi com-primida contra o Norte de África”, diz Pedro Calla-pez.

O geólogo da UC, que é mestre em Geociên-cias e doutorado em Paleontologia, aponta o fós-sil “singular, que não se encontra todos os dias” da pegada de dinossauro, destacando-lhe a re-levância científica, patrimonial, lúdico-turística e educativa.

“Quando se junta dinossauros a crianças, há logo um interesse acrescido”, sublinha.

A pegada agora encontrada sucede a várias outras descobertas naquela região, nomeada-mente identificadas na zona do Cabo Mondego, para onde está prevista a constituição do chama-do Geopark chama-do Atlântico.

Vanda Santos recorda o trabalho “pioneiro”, ali desenvolvido, no final do século XIX e início do século XX, por Jacinto Pedro Gomes, alertado por

trabalhadores das minas “que diziam que havia fósseis curiosos na praia”.

Estes, afirma a investigadora, acabariam remo-vidos do local para assim sobreviverem à acção erosiva do mar e estão, desde então, no Museu Geológico de Lisboa, situação que a autarquia da Figueira da Foz pretende ver revertida.

Se o presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, admite, por um lado, que a questão “não passa por um sentimento de posse” e que “além do interesse da Figueira, há o interesse na-cional”, sendo que as pegadas de dinossauro que estão no museu em Lisboa, podem ali ser visita-das e até “contribuir para colocar, outra vez, na agenda nacional o Cabo Mondego e o seu patri-mónio geológico”, por outro lado, há a intenção de reunir, em termos expositivos, no Museu Mu-nicipal da Figueira da Foz, a pegada agora des-coberta com as restantes que foram retiradas do seu ambiente natural.

A investigadora Vanda Santos, que defen-de que o património geológico seja preserva-do no local onde é encontrapreserva-do, sustenta que, neste caso e com os devidos cuidados, “nada impede” a mudança de Lisboa para a Figueira da Foz.

“Podem vir ou não, é uma questão política de decisão”, nota a cientista.

Fóssil de pegada de dinossauro

com 154 milhões de anos

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A

presidente da Comissão de Coordenação e

Desen-volvimento Regional do Centro (CCDRC)

defen-deu, em Coimbra, a reanálise do Plano Nacional

Ferroviário, designadamente em relação ao transporte

de mercadorias, destacando o “peso importante” da

re-gião nas exportações.

A região Centro tem “um peso importante ao nível

das exportações”, sublinhou a presidente da CCDRC,

Isabel Damasceno, que falava à agência Lusa, na tarde

de quinta-feira, à margem de numa sessão de

apresen-tação do Plano Nacional Ferroviário (na terça-feira, o

plano foi apresentado a dirigentes da Associação

Na-cional de Municípios Portugueses (ANMP), também em

Coimbra).

A sessão de auscultação e debate sobre o Plano

tou com a presença de vários actores regionais e

con-vidados, entre os quais o professor da Universidade de

Coimbra (UC) João Bigotte, o presidente do Conselho

Regional Centro, Paulo Fernandes, a presidente da

ad-ministração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz,

Fáti-ma Alves, e o líder da Associação Empresarial da Região

de Leiria (Nerlei), António Poças.

Para Isabel Damasceno, a auscultação a actores

re-gionais da região Centro permitiu, do ponto de vista

da competitividade, perceber “a importância” que

atri-buem à ligação para mercadorias entre o porto de

“Avei-ro e Vilar Formoso”, na f“Avei-ronteira com Espanha.

“Percebemos que não houve aqui grande

aprofunda-mento na questão das mercadorias. Parece-me uma

su-gestão interessante, daí eu a ter realçado” e isso e,

ago-ra, “o Plano com certeza avaliará”, sublinhou.

“A componente das mercadorias pareceu-me a mais

frágil e a que tem de ser reanalisada com alguma

pro-fundidade, pois estamos a falar de uma região que tem

um peso importante ao nível das exportações”,

susten-tou.

Em relação ao TGV foi apresentado um primeiro troço

que liga o Porto a Soure, será o primeiro a ser feito com

os apoios comunitários, o que, para a CCDRC, transmite

“alguma segurança, de que, pelo menos este primeiro

troço poderá estar feito até ao final do próximo quadro

comunitário, que é 2030”.

Já sobre ao transporte de passageiros, Isabel

Damas-ceno considerou o TGV, que ligará Lisboa ao Porto,

pas-sando por três cidades da região Centro - Coimbra,

Lei-ria, Aveiro - e, de certa maneira, com ligação a Viseu,

como “absolutamente essencial”.

Neste momento, a cidade de Viseu não tem ferrovia

e Leiria tem a Linha do Oeste “desqualificada”, por isso,

a CCDRC regista com “agrado” a “intenção que foi

apre-sentada”.

O próximo passo, no âmbito da apresentação do

Pla-no Nacional Ferroviário, passa pela análise mais em

por-menor com as comunidades intermunicipais, no

senti-do de ser, depois, elaborada a proposta final.

CCDRC defende Plano Ferroviário

com ligação Aveiro-Vilar Formoso

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CARLOS COSTA ALMEIDA

A Petição “PELA AUTONOMIA DO

HOSPITAL DOS COVÕES”, com mais de 4

500 assinaturas, foi feita para que o

Hos-pital dos Covões pudesse continuar a ser

um Hospital Geral Central de Coimbra e

da Região Centro, como foi durante 45

anos, com o bom resultado largamente

reconhecido por quem nele trabalhou e

quem a ele na doença recorreu.

A Petição foi admitida para discussão

em Plenário na Assembleia da

Repúbli-ca, e, antes disso ser feito, foi analisada

e discutida por um grupo da Comissão

Parlamentar de Saúde. Para tal foram

ouvidos dois dos peticionários (por

duas vezes), os três presidentes do

con-selho de administração do CHUC desde

a sua criação em 2012, a presidente da

ARS Centro, os dois últimos ministros da

saúde. Foi elaborado pelo relator

des-se grupo de trabalho um relatório, que

foi aprovado na Comissão de Saúde

por unanimidade, relatório esse que foi

apresentado publicamente no jardim

do Hospital dos Covões, porque a sua

apresentação no auditório do Hospital

foi negada pelo actual Conselho de

Ad-ministração do CHUC.

Seguir-se-á, em data a agendar, a

discussão e votação públicas da Petição

em Plenário da Assembleia da

Repúbli-ca.

Depois da criação, em 2012, do

Cen-tro Hospitalar e Universitário de

Coim-bra, mantiveram-se os dois Hospitais, os

Covões e o HUC, a funcionar como tal,

mas, com a ideia organizativa de haver

na maioria das especialidades um

ser-viço por especialidade, houve alguns

serviços que ficaram apenas num

de-les, embora continuassem a dar o seu

apoio aos doentes que eram tratados,

ou estavam internados, no outro. O que

foi levando, obviamente, a dificuldades

de assistência a alguns doentes, e ao

acumular de pessoal num dos

Hospi-tais, o HUC, sem que a sua capacidade

de reposta instalada tivesse qualquer

alteração, já que salas de operações,

gabinetes de consultas, enfermarias,

laboratórios, TAC e RMN, urgência, se

mantivessem iguais em número, só com

mais doentes e mais profissionais por lá.

SEPARAÇÃO DOS DOIS HOSPITAIS

Face a esta situação, era mais que

evi-dente que a resposta seria a separação

de novo dos dois Hospitais, com as suas

respostas em saúde separadas,

natural-mente dadas em conjunto para o

con-junto da população de utentes dos dois:

da cidade e da região Centro. Mas não,

o caminho escolhido a dada altura foi o

oposto: assistiu-se, e assiste-se, ao

des-mantelamento dum deles, o Hospital

dos Covões, como Hospital Geral,

fican-do apenas o outro, o HUC.

Desmantelamento a cargo do

Con-selho de Administração do CHUC, mas

apoiado também por quem, fora dele,

defende a ideia retrógrada de há 50

anos de haver apenas um Hospital

Ge-ral público em Coimbra, o HUC, com

uma maternidade encaixada em cima,

superlotado, encravado e bloqueado no

centro da cidade, sem possibilidade de

crescimento e desenvolvimento.

Tal desmantelamento tem sido

dis-farçado – e até negado! -, procurando

quem o faz, e quem o apoia,

transfor-mar o Hospital em qualquer coisa, já

que não o podem simplesmente fazer

desaparecer. E por que não podem?

Porque já se viu que o HUC, sozinho,

não se basta a si próprio como Hospital

e, portanto, tem de estender uns

“acres-centos” pela cidade, incluindo nos

Co-vões. onde querem manter umas salas

de operações e meter umas consultas

ocasionais, desirmanadas e avulsas, e

instalar um lar de idosos, este que

per-mita a alguns colocar uns velhos a

estu-dar para não envelhecerem… (quando,

aliás, seria muito mais lógico ficar essa

actividade junto ao polo de

investiga-ção da Faculdade de Medicina, no

pró-prio HUC…).

É evidente que a Saúde em Coimbra e

na Região Centro não é nada disto que

precisa, e trata-se apenas de

desperdi-çar uma enorme capacidade

hospita-lar instalada ao longo dos anos, e uma

tentativa canhestra de disfarçar esse

desperdício, transformando um

gran-de Hospital Geral Central numa “coisa

qualquer”, de utilidade sanitária muito

reduzida e mesmo muito discutível.

O caminho da Saúde em Coimbra

e na Região Centro é realmente o que

a Petição a votar solicita: AUTONOMIA

PARA O HOSPITAL DOS COVÕES COMO

HOSPITAL GERAL CENTRAL. Porque o

acesso de todos à saúde em Coimbra e

na Região Centro é um direito e um

de-ver.

(*) Médico cirurgião

e professor universitário

Petição pela autonomia

do Hospital dos Covões e a Saúde

em Coimbra e na Região Centro

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A

Câmara Municipal de

Vila Nova de Poiares

as-sinalou o Dia Mundial

do Rock, que se comemora a

13 de Julho, com a

apresenta-ção de um moral evocativo de

Phil Mendrix, nome artístico

de Filipe Mendes.

Da autoria do artista

plásti-co David Fernandes, a pintura

eterniza o guitarrista, que tinha

fortes ligações familiares na

al-deia de Venda Nova, num local

onde chegou a tocar por mais

que uma vez, nomeadamente

no palco do recinto de festas

da União Recreativa de Santa

Luzia (Venda Nova e Moinhos).

Esta iniciativa, que teve

o apoio da Associação Phil

Mendrix, Junta de Freguesia

de São Miguel e da

associa-ção local, reuniu familiares e

fãs do músico e contou com

um espectáculo dedicado ao

rock por alunos da Academia

de Música Gabriel Matos.

O presidente do Município

de Vila Nova de Poiares, João

Miguel Henriques, destacou

“a forte ligação do Phil ao

concelho e à aldeia da Venda

Nova a que regressava

sem-pre que podia, sendo alguém

cuja simplicidade,

cumplici-dade e amizade eram

assina-lados pelos seus familiares,

amigos e por todos os que

privaram de perto”.

Recorde-se que Phil

Men-drix, nome artístico de Filipe

Alberto do Paço d’Oliveira

Mendes, foi, a título

póstu-mo, agraciado com a

Me-dalha Municipal de Mérito

– Grau Ouro pelo Município

de Vila Nova de Poiares,

ten-do ainda siten-do inauguraten-do

um memorial no Centro

Cul-tural de Poiares com um

mo-saico de guitarra eléctrica, a

10 de Novembro, dia do seu

nascimento.

Para a Câmara Municipal,

“o seu talento e o lado

ino-vador na forma de abordar

a guitarra, com um estilo

próximo do de Jimi Hendrix

e razão pela qual ganhou o

nome artístico de Phil

Men-drix, tornou Filipe Mendes

um verdadeiro militante da

causa rock em Portugal”.

Poiares assinalou

Dia Mundial do Rock com

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O

Município da Figueira da

Foz, juntamente com 11

parceiros, assinou,

on-tem (15), uma carta de

compro-misso para criar uma rede que

pretende promover a inclusão

de pessoas portadoras de

defi-ciência e incapacidade.

A vereadora da Acção Social,

Diana Rodrigues, afirmou que

“mais do que nunca, é

impor-tante dar corpo a três principais

objectivos”, que passam pela

partilha de informação e

recur-sos, pela promoção da

qualifica-ção e do emprego e ainda pela

promoção de dinâmicas de

ino-vação social.

“No fundo, a rede visa

permi-tir o acesso pleno ao emprego

com autonomia, sucesso e

ver-dadeira inclusão”, salientou a

autarca.

Para cumprir os objectivos

destacados, vão ser criados

cir-cuitos de circulação de

informa-ção e partilha de recursos

faci-litares da sua apropriação por

todos os parceiros e pessoas

in-teressadas, assim como

mode-los adaptados à qualificação e

reconversão, procurando

sem-pre um parceiro chave. Vão,

ain-da, ser geradas novas soluções,

numa lógica complementar às

respostas tradicionais.

A representante do Instituto

de Emprego e Formação

Profis-sional da Figueira da Foz (IEFP),

Carina Santos, reforçou que

este “é o compromisso para

po-dermos agir, definir estratégias,

planear e concretizar” e que se

trata de algo “bastante

gratifi-cante”.

O projecto nasceu da vontade

de vários parceiros que actuam

junto desta população e passa

agora a abranger pessoas com

deficiências duradouras físicas,

mentais, intelectuais ou

sen-soriais que, em interacção com

várias barreiras podem esteja

impedida a sua plena e efectiva

participação na sociedade em

condições de igualdade com os

outros.

Para além do Município da

Fi-gueira da Foz, a rede conta com

o IEFP, o Agrupamento de

Esco-las Figueira Mar, o

Agrupamen-to de Escolas Figueira Norte, a

Escola Secundária Dr. Joaquim

de Carvalho, a Associação

Spi-na Bífida e Hidrocefalia de

Por-tugal, a Associação Portuguesa

de Deficientes, a CERCIFOZ, a

APPACDM da Figueira da Foz, a

APPACDM de

Montemor-o-Ve-lho, a Segurança Social e a

Asso-ciação Comercial e Industrial da

Figueira da Foz como parceiros.

Estas entidades

comprome-tem-se agora na realização,

di-namização e concretização das

diversas actividades a

desen-volver, catalisando recursos e

meios que, no contexto da

re-abilitação profissional,

promo-vam o apoio à qualificação e ao

emprego das pessoas com

defi-ciência e incapacidade.

Figueira da Foz cria rede de apoio

para integração de pessoas

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O

Centro de Alto Rendimento

de Montemor-o-Velho

re-cebe, este fim-de-semana,

a edição de 2021 do Campeonato

Nacional de Canoagem, que conta

com um programa competitivo e

216 regatas.

Na competição vão estar

pre-sentes 833 canoístas dos escalões

seniores, juniores, veteranos e

pa-racanoagem, em representação

de 49 clubes.

Segundo a Federação

portugue-sa de Canoagem (FPC), “o

progra-ma de provas é bastante extenso” e

tem início marcado para as 09h00

de sábado (17), com a primeira

eli-minatória de K2 juniores 1 000

me-tros. Este dia só termina às 19h39,

com a realização da segunda

se-mifinal de K1 Seniores Femininos

200 metros.

Já no domingo (18), o

calendá-rio competitivo volta a arrancar às

09h00, com a final B de K2 Juniores

1 000 metros. A final A da prova de

K1 Seniores Femininos 200 metros

encerrará a competição.

Fernando Pimenta, Emanuel

Sil-va, Messias Baptista e David

Vare-la, que têm partida para Tóquio

agendada para segunda-feira (19),

vão ainda competir em

Monte-mor-o-Velho, “com o objectivo de

reforçarem os respectivos

meda-lheiros”, disse a Federação,

acres-centando que esta é também uma

vontade de Norberto Mourão e

Alex Santos, que, em Tóquio 2020,

vão estrear a paracanoagem

por-tuguesa em Jogos Paralímpicos.

Em Montemor-o-Velho, a

pro-va de K1 Seniores 500 metros pro-vai

contar com Fernando Pimenta,

João Ribeiro e Messias Baptista.

Os dois últimos canoístas

tam-bém participarão em K1 Seniores

200 metros, prova na qual David

Varela é outro dos competidores.

Fernando Pimenta entra,

igual-mente, em acção em K1 Seniores

1 000 metros.

A prova de K4 Seniores 500

me-tros vai contar com as presenças

de Emanuel Silva e David Varela,

que, juntamente com Artur

Perei-ra e Kevin Santos, representam o

Kayak Clube Castores do Arade.

De referir que os paralímpicos Alex

Santos (KL1) e Norberto Mourão

(VL2) também vão competir na

vertente da paracanoagem.

Depois de, no ano passado, a

Direcção-Geral da Saúde (DGS)

só ter permitido a realização de

provas em embarcações

monolu-gares, o Campeonato Nacional de

Velocidade de 2021 volta a contar

com competição em embarcações

de dois e quatro lugares.

A Federação Portuguesa de

Ca-noagem informa que vai utilizar

apertadas medidas de segurança,

de forma a cumprir todas as

re-comendações das autoridades de

saúde.

Campeonato de canoagem

regressa este fim-de-semana a

Montemor-o-Velho

(12)

SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021

12

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CONTACTO COM A PELE

A localização das lesões

normalmente surge na

par-te do corpo exposta ao

quí-mico. No entanto, pode ser

absorvido pelo organismo e

apresentar alterações

nou-tras regiões do corpo.

Sinais e Sintomas

Vermelhidão e possível

for-mação de bolhas

Comichão

Inchaço

Queimaduras

Atuação

Avalie a situação –

segu-rança, proteção (ex.: luvas),

riscos, qual o produto,

quei-maduras (algumas podem

não ser visíveis

imediata-mente).

Coloque a vítima em

segu-rança – local seguro e bem

ventilado.

Ajude a vítima a retirar

rou-pas contaminadas.

Lave abundantemente

com água corrente durante

15 minutos – tenha cuidado

para que o produto não

es-corra sobre partes do corpo

não afetadas.

Ligue para o Centro de

In-formação Antivenenos - 800

250 250.

O contacto com produtos

químicos pode resultar em

queimaduras graves que

pre-cisam de cuidados urgentes. A

gravidade da queimadura

de-pende da substância

envolvi-da e de quanto tempo esteve

em contacto com o corpo.

CONTACTO

COM OS OLHOS

Determinados produtos

podem provocar lesões

gra-ves e até cegueira.

Sinais e Sintomas

Dor e vermelhidão

Lacrimejar e irritação

Incapacidade de abrir os

olhos

Pálpebras inchadas

Perda de visão ou vista turva

Atuação

Avalie a situação –

segu-rança, proteção (ex.: luvas),

riscos, qual o produto.

Lave com água corrente

durante 15 minutos

manten-do as pálpebras afastadas.

Tape o olho lesionado,

po-dendo mesmo tapar os dois

por forma a evitar

movimen-tos.

Ligue para o Centro de

In-formação Antivenenos - 800

250 250.

Intoxicação:

Contacto com a pele

e olhos

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14

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J

oão Rebelo, antigo

vice-presiden-te da Câmara Municipal de

Coim-bra, foi apresentado como

manda-tário político da candidatura “Juntos

Somos” Santo António dos Olivais,

li-derada por Francisco Rodeiro.

Para além da intervenção de João

Rebelo, o evento, que decorreu ao final

da tarde de quinta-feira, contou com

discursos do candidato pela coligação

a Santo António dos Olivais, Francisco

Rodeiro, e do candidato da coligação à

CMC, José Manuel Silva. Na cerimónia

esteve ainda presente o actual

presi-dente da freguesia, Francisco Andrade.

“O Dr. José Francisco Pereira

Rodei-ro é inequívoca e reconhecidamente

um homem de causas sociais,

cultu-rais e políticas, sabendo bem que é a

prática e não a palavra que convence,

mobiliza e ajuda a elevar e a construir

uma comunidade justa e progressiva.

Assim o tem assumido, como

práti-ca efetiva, não esquecendo nunpráti-ca o

princípio de que governar é um

servi-ço para as pessoas e com as pessoas”,

evidenciou o mandatário João Rebelo.

Por sua vez, Francisco Rodeiro

ga-rantiu: “o nosso mandato na Junta de

Freguesia de Santo António dos

Oli-vais pautar-se-á por um assíduo

con-tacto com as pessoas e instituições, de

pendor religioso, cultural e desportivo

ou outro, pelo diálogo permanente e

respeitoso com as demais forças

po-líticas ou partidárias com assento na

Assembleia de Freguesia, tendo por

fim último a dignificação da

ativida-de autárquica e o ativida-desenvolvimento

e bem-estar da comunidade que nos

outorga a sua confiança através do

voto”.

Já José Manuel Silva aproveitou a

oportunidade para prestar a sua

ho-menagem a Francisco Andrade. “Faço

questão de começar por agradecer

publicamente o caminho de quem

sempre foi livre, Francisco Andrade,

com um brilhante percurso de vida

pessoal, profissional, autárquico e

po-lítico, um nome ímpar do nosso

con-celho, a quem prestaremos a merecida

homenagem em momento oportuno,

depois de vencermos esta eleições

que se avizinham, nas quais ele

pró-prio tem um papel e uma importância

fundamentais”.

O candidato à presidência da CMC

reforçou ainda as suas garantias para

as freguesias. “O Gabinete de Apoio às

Freguesias será fortemente reforçado

para que os projectos estejam

pron-tos a tempo e horas e de acordo com

a vontade dos presidentes de Junta e

dos respectivos fregueses. O

respon-sável do gabinete terá sempre uma

li-nha de acesso imediato ao presidente

da Câmara com o objectivo de

resol-ver rapidamente todos os processos

propostos pelas Juntas, como

aconte-ce com outras Câmaras, respeitando

toda a legalidade”, afiançou José

Ma-nuel Silva.

O evento contou com a presença de

vários representantes das oito forças

políticas que compõem a coligação,

bem como dos vários elementos que

vão integrar a lista da candidatura

“Juntos Somos Santo António dos

Oli-vais”.

João Rebelo é o mandatário

da candidatura “Juntos Somos”

Santo António dos Olivais

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15

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O

Conselho Municipal de Saúde de Coim-bra deu parecer favorável, por unanimi-dade, à estratégia definida para esta área de actuação no concelho, que segue agora para os órgãos municipais.

Este documento, que a Câmara empreen-deu e contratou a sua elaboração a uma equipa de investigação do CEGOT da Universidade de Coimbra, define seis eixos de intervenção e 16 objectivos estratégicos, materializados em 94 acções de intervenção municipal.

A Câmara de Coimbra (CMC) diz ter na rec-ta final a preparação da Estratégia Municipal de Saúde, um documento que servirá como instru-mento de planeainstru-mento estratégico neste domí-nio, definindo prioridades para a promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida dos munícipes.

Na quinta-feira, em reunião do Conselho Mu-nicipal de Saúde, a que presidiu Manuel Macha-do, que se fez acompanhar pela vereadora da Saúde, Regina Bento, foi apresentado o plano que mereceu parecer favorável por unanimida-de.

As medidas propostas no Eixo 1 estão na

base do chamado Urbanismo de Proximidade, da Cidade de proximidade ou, ainda, da Cidade “bairro”. Traduzem a importância das condições locais nos resultados em saúde física e mental. Este eixo tem como principais objectivos es-tratégicos promover a mobilidade sustentável, não só através do transporte público como tam-bém da mobilidade suave, e a oferta de espaço público de proximidade.

O Eixo 2 da EMS tem como objectivo com-plementar e reforçar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município no domínio da habitação, nomeadamente no acesso à habita-ção a custos acessíveis e na melhoria das condi-ções de habitabilidade.

O Eixo 3 surge como resposta estratégica ao problema prioritário da necessidade de reforço da oferta de serviços de proximidade e con-substancia a necessidade de implementação, em articulação com diferentes entidades da ad-ministração dos cuidados de saúde, de novos modelos de oferta e de organização da presta-ção de cuidados de saúde que garantam o aces-so a todos os cidadãos, identificando barreiras à equidade no acesso e utilização dos serviços e

procurando soluções que as mitiguem.

O Eixo 4 reúne um conjunto de objectivos es-tratégicos essenciais na construção de uma co-munidade mais coesa e participativa, através do desenvolvimento de oportunidades de inclu-são, inserção e integração social e comunitária.

Já o principal objectivo do Eixo 5 é dotar e capacitar as crianças, os jovens e os adultos com conhecimentos e atitudes que lhes possibilitem tomar opções e decisões fundamentadas e ade-quadas à sua saúde e bem-estar (a nível, físico, social e mental), ao longo da vida e em diferen-tes contextos do seu dia a dia – em casa, na co-munidade, no local de trabalho e de ensino, no mercado, na utilização do sistema de saúde e no contexto político.

Por fim, o Eixo 6 assume-se como um eixo transversal e de âmbito integrador, cujos ob-jectivos e metas só podem ser atingidos com o reforço da liderança colaborativa do município e da articulação intersetorial, através do envol-vimento de diversos agentes locais e regionais.

Em cada um destes eixos, foram definidas metas de implementação e indicadores de re-alização para a avaliação da execução das res-petivas ações/medidas, refletindo, sempre que possível, a capacidade de medição através de indicadores disponíveis e o que será atingível face aos recursos e aos potenciais obstáculos ou dificuldades.

Este trabalho, que está a ser desenvolvido desde Março de 2020 por uma equipa de in-vestigação do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da Uni-versidade de Coimbra, sendo coordenado cien-tificamente por Paula Santana e politicamente pela vereadora Regina Bento, será apresentado agora aos órgãos municipais e depois publica-mente.

Recorde-se que o Conselho Municipal de Saúde é um órgão consultivo, criado pela Câ-mara de Coimbra na sequência da transferência de competências na área da saúde para a autar-quia, concretizada no decreto-lei n.º 23/2019, destinado a promover a articulação e coopera-ção entre as várias entidades, locais, regionais e nacionais que operam no âmbito da saúde, de forma a facilitar uma abordagem integrada no planeamento e na construção da Estratégia Mu-nicipal de Saúde.

Conselho Municipal

dá parecer favorável à Estratégia

de Saúde de Coimbra

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SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021

16

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O

Festival das Artes

QuebraJa-zz 2021 começa na

segunda--feira (19) e decorre até 27

de Julho, em Coimbra, oferecendo

nove dias de concertos de música

clássica e jazz, conferências,

experi-ências gastronómicas e workshops.

A cerimónia de abertura da 12.ª

edição do Festival acontece às

17h00, com a inauguração da

expo-sição “Japão e Portugal: Fusão das

Artes e das Letras no Século XVI”,

que celebra a chegada dos

portu-gueses a outros mundos do Oriente,

no século XVI, primeiro à India,

de-pois à China e, em 1543, ao Japão. A

mostra vai estar patente até 30 de

Julho, na Biblioteca Geral da

Univer-sidade de Coimbra.

No mesmo local, às 18h00,

decor-re a conferência “As rotas oceânicas

e a circulação das formas artísticas”,

proferida pelos professores

univer-sitários João Paulo Oliveira e Costa

e Cristina Castel-Branco.

Já pelas 21h00, no anfiteatro ao

ar livre Colina de Camões, na

Quin-ta das Lágrimas, com o concerto de

abertura “Our secret world” que vai

contar com Kurt Rosenwinkel e a

Orquestra Jazz de Matosinhos.

No dia seguinte, pela mesma hora

e no mesmo espaço, vai decorrer um

concerto com os Músicos do Tejo e

a soprano Sandra Medeiros como

protagonistas da noite, também no

anfiteatro ao ar livre da Colina de

Camões. Sob o título “In furore”, o

programa integra obras de George

Friedrich Händel, Carlos Seixas,

Pe-dro António Avondano, Carl

Philli-pp Emanuel Bach, Francisco

Antó-nio de Almeida e AntoAntó-nio Vivaldi e

é conduzido pelo maestro Marcos

Magalhães.

Os Músicos do Tejo são um

agru-pamento dedicado à música

anti-ga, de formação variável, fundado

em 2005. Na sua carreira já se

apre-sentaram em locais variados como

Mafra, Vigo, Brest, Paris, Goa (Índia),

Sastmala (Finlândia) e Praga

(Repú-blica Checa).

Sandra Medeiros, natural da ilha

de São Miguel, percorre, na sua

ac-tividade como solista, a música

an-tiga, o oratório, o lied, a canção do

séc. XX/XXI e a ópera, tendo

actu-ado sob a direcção de destacactu-ados

maestros e orquestras, nacionais

e estrangeiros. Além de Portugal,

tem-se apresentado Reino Unido,

Alemanha, Espanha, França,

Luxem-burgo, Macau, Bulgária, Brasil e

Uru-guai.

Na quinta-feira, 22 de Julho, às

21h00, no anfiteatro ao ar livre

Co-lina de Camões, a Jovem Orquestra

Portuguesa, com o maestro Pedro

Carneiro, apresenta “Variações

Ro-mânticas”, concerto que tem como

solista Luís Cruz, no violoncelo, e

cujo programa percorre obras de

Wolfgang Amadeus Mozart, Piotr

Ilitch Tchaikovsky e Robert

Schu-mann.

A Jovem Orquestra Portuguesa

dedica-se aos jovens músicos de

todo o país, entre os 14 e os 24 anos,

seleccionados pela sua excelência,

talento e potencial. Estes jovens são

formados pelo director artístico da

Jovem Orquestra Portuguesa,

Pe-dro Carneiro, e por outros músicos

e ensaiadores convidados, nacionais

e estrangeiros. O grupo conta com

1 353 participações de músicos de

todo o território nacional e, em 2013,

ingressou na Federação Europeia de

Jovens Orquestras Nacionais.

Festival das Artes

QuebraJazz 2021 começa

na próxima segunda-feira

(18)

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A

Turismo Centro de Portugal homena-geou, na quinta-feira (15), várias persona-lidades que se destacaram em benefício da actividade turística, numa cerimónia em que foram entregues os prémios anuais da Turismo Centro de Portugal.

No início do evento, que decorreu na Quinta das Lágrimas, o presidente da Câmara Munici-pal de Coimbra, Manuel Machado, dedicou al-gumas palavras de optimismo para o retomar da actividade turística, que diz já se sentir nas ruas da sua cidade. “Importa não perder a es-perança e confiar na ciência, acreditando que melhores dias virão e que o Turismo voltará a gerar riqueza nos nossos territórios. Apesar das dificuldades e das restrições, os sectores da ho-telaria, da restauração e do comércio têm con-seguido resistir. Merecem, por isso, o nosso pú-blico agradecimento e reconhecimento”, frisou.

O presidente da Turismo do Cento, Pedro Machado, destacou que as distinções atribuídas “não são apenas prémios de reconhecimento e de mérito”. “O que aqui celebramos é a marca Centro de Portugal. Uma marca com um percur-so notável nos últimos anos, que foi capaz de ganhar o seu próprio posicionamento no con-texto nacional e internacional, num percurso que nos honra e orgulha a todos”, disse.

“Anualmente, reconhecemos aqueles que se destacaram do ponto de vista do empreendedo-rismo e académico. Hoje, quisemos também ho-menagear personalidades que de alguma forma emprestam a sua notoriedade à marca Centro de Portugal. E quisemos também homenagear a memória associada ao arrojo, à coragem e ao tra-balho das personalidades que homenageamos a título póstumo. Foram personalidades inesque-cíveis e continuamos a contar com o legado que nos deixaram”, acrescentou Pedro Machado.

Igualmente presente na cerimónia, a secre-tária de Estado do Turismo, Rita Marques, dei-xou uma mensagem de ânimo e conforto para todos os presentes. “Celebrámos pouco no ano passado, celebramos ainda muito pouco este ano e precisamos de celebrar mais. O Turismo é um sector de afectos, um sector de pessoas para pessoas. Deixo uma palavra de ânimo para quem hoje vê o seu trabalho ser reconhecido e para todos nós, que temos de dar o nosso me-lhor para sairmos destes tempos difíceis”, subli-nhou a governante.

ENTREGA DE DISTINÇÕES

“A entrega de prémios começou com um momento particularmente tocante quando, na presença dos familiares, foram homenageadas personalidades que já não estão entre nós e que muito fizeram pela região Centro de Portu-gal”, disse a Turismo do Centro. Foram elas Jor-ge Coelho, político, Jor-gestor e empresário; Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras; João Ataíde das Neves, deputa-do, secretário de Estado e presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz; e António Almei-da Henriques, secretário de Estado e presidente da Câmara Municipal de Viseu.

Foram ainda distinguidas pessoas e institui-ções que levam mais longe a marca Centro de Portugal a nível turístico. Este ano, os prémios foram atribuídos à Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, na figura da sua pre-sidente, Olga Cavaleiro; à Associação da Rota da Bairrada, com Jorge Sampaio a receber a distinção; ao chef Diogo Rocha, do restaurante premiado Mesa de Lemos; e ao músico, compo-sitor e intérprete José Cid, que celebra 60 anos de carreira e que presenteou a audiência com a interpretação de dois temas, ao piano.

Finalmente, foram entregues os prémios anuais da Turismo Centro de Portugal: o Prémio José Manuel Alves – Concurso de Empreende-dorismo Turístico e o Concurso de Teses Acadé-micas, que premeia as melhores teses de douto-ramento e mestrado no âmbito do Turismo.

O júri final da 6.ª edição dos Prémios José Manuel Alves agraciou três candidatos. O pro-jecto “Contigo, Há Descoberta”, de Maria José Fonseca, presidente da ASTA - Associação Sócio Terapêutica de Almeida, foi o grande vencedor. Esta é uma iniciativa desenvolvida na Aldeia Histórica de Almeida, em que pessoas com de-ficiência trabalham activamente num projecto de turismo social e de natureza.

Na segunda posição ficou a inictiva“Escape Out”, de Hélder Duarte, que leva para o exterior o conceito de “Escape Rooms”, fomentando os passeios e caminhadas pelas cidades e dando a conhecer as zonas históricas dos espaços ur-banos apenas com o telemóvel e em família ou com o grupo de amigos.

O terceiro lugar foi para o projecto “GUIA - Guia de Utilização Interativa Aplicado ao Turís-tico do Estrela Geopark”, da Associação Geopark Estrela. Este projecto visa uniformizar a infor-mação da oferta turística de todo o território do Estrela Geopark numa só plataforma, permitin-do aos visitantes a construção de itinerários de acordo com os seus interesses.

O júri do 5.º Concurso de Teses Académicas premiou, como autora da melhor Tese de Mes-trado, Ana Martins Maia, com a tese “Factores Críticos de Sucesso em Estabelecimentos Hote-leiros: o Caso das Pestana Pousadas de Portu-gal”. A melhor Tese de Doutoramento foi para “Sistemas de Gestão de Destinos Turísticos: Contribuições para a sua Adopção e Implemen-tação”, da autoria de João Pedro Estêvão.

Turismo do Centro homenageou

personalidades e entregou prémios

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19

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A

Sociedade de Instrução e Recreativa de

Lares (SIRL), do concelho da Figueira

da Foz, promove, no próximo

domin-go (18), o “2.º Roteiro das Fontes e

Lavadou-ros de Lares” e “Sons do Nosso Património”.

Os eventos realizam-se no âmbito do “Viva

as Freguesias”, um programa promovido

pelo Município e que visa a descentralização

dos festejos de São João.

De acordo com a SIRL, o Roteiro das Fontes

e Lavadouros “incluí a a recriação das

activi-dades antigas junto destes locais

emblemá-ticos, como o ir à fonte com as suas cântaras,

lavar a roupa nas gamelas de madeira entre

outras”.

Uma vez que em 2021 se assinalam 40 anos

da chegada de água canalizada à povoação,

pretende-se com esta actividade

transmi-tir “aos mais e menos jovens como era viver

sem água canalizada e como era difícil essa

gestão”.

De referir que este roteiro faz parte do

pro-jecto vencedor do programa Tradições EDP

(4.ª edição) e é realizado numa extensão de

6,2 km, com a possibilidade de apreciar as

paisagens sobre o Mondego. “Este evento

será único e será acompanhado pelos Sons

do Nosso Património, com o objectivo de

preservar o nosso património material e

ima-terial”, disse a SIRL.

Já na noite de sábado, em frente à Capela

de Lares, com o objectivo de se valorizar “o

património material, mas também imaterial”,

irá realizar-se uma noite de fados.

Figueira da Foz:

Lares acolhe eventos

no âmbito

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SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021

20

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A

cabeça de lista do PSD à Câmara de Vila Nova de Poiares

nas próximas eleições autárquicas, Maria Albertina

Fer-reira, diz querer que o concelho “tenha uma vida nova

para viver, investir e visitar”.

“Quero que Vila Nova de Poiares tenha uma vida nova para

vi-ver, investir e visitar. O nosso concelho ficou parado no tempo,

daí querer dar nova vida”, afirmou à agência Lusa a candidata.

Com 64 anos, Maria Albertina Ferreira é autarca há 24 anos em

Lisboa, tendo sido presidente da Junta de Freguesia da

Ameixo-eira, integrando agora a Junta de Freguesia de Santa Clara, após

a unificação da Ameixoeira com Charneca.

Militante do PSD, a cabeça de lista reside agora em Vila Nova

de Poiares, de onde é natural. Maria Albertina Ferreira adiantou

que aceitou o desafio para liderar a lista social-democrata por

considerar que “no Interior há muita coisa ainda para ser feita”.

“Estamos um bocado esquecidos, porque Portugal é Porto,

Lisboa e Coimbra”, declarou, elegendo como uma das missões a

concretização das acessibilidades.

Segundo a candidata, este município do distrito de Coimbra

“tem traçados rodoviários há muito tempo de que o actual

Exe-cutivo tanto fala, mas não deu seguimento aos mesmos”.

A este propósito destacou que “a zona industrial deveria ter

ligação ao IP [Itinerário Principal] 3”, observando que esta “não

sai do papel e só é falada em época de eleições”.

“Esse traçado é fundamental para o desenvolvimento do

concelho e estratégico para a zona industrial, sobretudo para

o escoamento dos nossos produtos, e para a fácil deslocação

da população que só tem a Estrada Nacional de 17 de acesso a

Coimbra”, prosseguiu Maria Albertina Ferreira.

Considerando que Vila Nova de Poiares “estagnou em relação

aos concelhos vizinhos”, a social-democrata notou que “as

em-presas que o concelho tinha há oito anos, quando entrou este

Executivo, são as mesmas de hoje”.

“Quero uma indústria mais forte para a criação de emprego,

para a fixação de mais famílias. É assim que se projecta o

desen-volvimento”, disse, salientando ainda a necessidade de

melho-rar a qualidade de vida da população.

Para Maria Albertina Ferreira, é importante “desenvolver as

capacidades na indústria tecnológica”, referindo que existe uma

“camada jovem bem formada que tem de sair do concelho para

progredir na carreira quando neste se poderiam proporcionar

outras valências”.

A proteção do património cultural e gastronómico, que “está

a cair no esquecimento e é a identidade do concelho”, é outra

das apostas da candidatura, assim como o turismo, para atrair

mais visitantes.

Maria Albertina Ferreira defendeu, também, a necessidade

de “colocar as pessoas mais ao lado dos eleitos”.

Sobre o seu percurso como autarca, a cabeça de lista, que

está a terminar a licenciatura em Gestão Autárquica, considera

que “é uma mais-valia”. “Não vou às escuras para este lugar”,

afir-mou, assinalando que a sua “experiência autárquica é a de uma

Junta de Freguesia maior que a vila”.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, o PS assegurou

quatro mandatos, enquanto o PSD um. Os socialistas

recandi-datam o actual presidente da Câmara, João Miguel Henriques,

enquanto a lista da CDU é liderada pelo professor Diogo

Cardo-so. As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de

Setem-bro.

Maria Albertina Ferreira (PSD)

quer dar nova vida

(22)

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22

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Um estudo internacional,

lidera-do por Diogo Alagalidera-dor,

investiga-dor do Instituto Mediterrâneo para

a Agricultura, Ambiente e

Desen-volvimento (MED) da Universidade

de Évora (UÉ), permitiu apurar qual

o desempenho esperado das áreas

protegidas na região central do

Mé-xico para a proteção de 94

vertebra-dos terrestres (10 anfíbios, 13 repteis,

50 aves e 21 mamíferos), com níveis

variados mas preocupantes de

ame-aça, sobre diferentes cenários de

mudança climática na região.

 

Por forma a apoiar a tomada de

decisões num contexto nacional em

que se abrem oportunidades para a

redefinição da política de

conser-vação local, o Governo do Estado

do México, delegou no Instituto de

Biodiversidade Nacional (CONABIO:

Comisión Nacional para el

Conoci-miento y Uso de la Biodiversidad),

colaborante no estudo, uma

análi-se perspetiva. A existência de uma

rede colaborativa com a Cátedra da

Biodiversidade da UÉ permitiu

de-senvolver toda a abordagem

analí-tica na academia eborense, sob

co-ordenação do investigador Diogo

Alagador. Neste estudo foi avaliado

o desempenho atual das áreas

pro-tegidas e identificadas

oportuni-dades para a proteção de espécies

que se apresentam ameaçadas a

ní-vel nacional (algumas delas em

ris-co de extinção global).

Com base no desenvolvimento

de um índice que integra, de forma

complementar, informação

refe-rente à evolução e à

disponibilida-de do espaço climático adisponibilida-dequado

a cada espécie ao longo do tempo,

observou-se que menos de metade

das áreas protegidas existentes na

região incorporam condições

ade-quadas à persistência da maioria das

espécies.  Verificou-se igualmente

que para a maioria das espécies, as

áreas nucleares de maior

estabilida-de climática ocorrem

predominan-temente fora de áreas protegidas.

Ao identificar as áreas que melhor

complementam as áreas protegidas

existentes na proteção do conjunto

das espécies, o investigador da UÉ

observa, “de forma preocupante,

que essas áreas incorporam ou são

vizinhas a faixas extensas de

práti-cas agrícolas e pecuárias intensivas”.

Este trabalho “definiu um esboço

de um plano de persuasão de

auto-ridades nacionais e locais para

ado-ção de planos territoriais a longo

prazo, reconciliadores, onde a

sus-tentabilidade ecológica seja parte

fundamental no objetivo final”,

assi-nala Diogo Alagador. O

desenvolvi-mento de uma economia de índole

natural e a adoção de um

planea-mento misto de medidas

integra-tivas com um uso racional dos

re-cursos, e segregativas de atividades

com impactes ecológicos negativos

revela-se como a estratégia

inteli-gente na persecução das novas

po-líticas de biodiversidade e uso do

solo, menciona igualmente o

inves-tigador do MED.

É neste contexto que planos de

base científica, como o

apresenta-do, “permitem trabalhar na

comple-xidade que envolve a dinâmica de

sistemas de natureza

bio-socioeco-nómica e identificar soluções

otimi-zadas, objeto posterior de reanálise

para a sua viabilidade” assume

Dio-go Alagador. Sublinhe-se que, com

este estudo, a primeira etapa deste

delineamento fica completa.

Referente ao estudo

“Protec-ted areas in Central Mexico – are

they fit in promoting species

per-sistence under climate and land

use changes? Biological

Conser-vation” (link:

https://www.scien-cedirect.com/science/article/pii/

S000632072100238X)

Universidade de Évora

Universidade de Évora estuda áreas protegidas

no México para proteção de vertebrados

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