FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte, Cristiana Dias e Patrícia Teixeira
PAGINAÇÃO
Grupo Media Centro
DIRECTOR LINO VINHAL
www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com
SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021 | N.º 313 | ANO 1
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VESPERTINO
DE SEGUNDA A SEXTA,
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EDIÇÃO
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28 PÁGINAS
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JORGE CONDE
QUER QUE EM 2025
O IPC SEJA MAIOR
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D
urante a cerimónia da tomada de
posse do presidente do
Institu-to Politécnico de Coimbra (IPC),
Jorge Conde, que ficará à frente da
ins-tituição de ensino por mais quatro anos,
deixou a garantia de que em 2025 o IPC
será maior. “Maior no número de alunos;
no número de projectos; nas condições
de trabalho e de estudo; nas parcerias
regionais, nacionais e internacionais; na
opinião que de nós têm os que
connos-co interagem, ou que simplesmente nos
conhecem; e maior na coesão à volta da
marca e da estratégia”, disse.
Jorge Conde recordou que já no
an-terior mandato houve “uma aposta de
grande envergadura na captação de
estudantes internacionais que, em três
anos, trouxe mais 10% de alunos e um
aumento exponencial de estudantes
in-ternacionais e de candidatos.
Fazendo uso da palavra, Jorge Conde
mencionou algumas das mudanças que
foram feitas durante o seu anterior
man-dato no IPC, tais como: a criação de uma
rede alumni; o reforço do quadro de
psi-cólogos; a modernização da cantina do
ISEC; e a criação de uma direcção cultural
e de um Centro Cultural.
No entanto, Jorge Conde admitiu que
“se é verdade que muito já foi feito, a
nossa ambição não coube no mandato
[anterior]”. “Os incentivos e
encorajamen-tos que fomos recebendo no dia-a-dia
mostram que conseguimos ir mais
lon-ge. Propomos, por isso, mais quatro anos
de forte intervenção na estrutura de
fun-cionamento da instituição, honrando o
mandato que nos atribuíram”,
acrescen-tou.
Jorge Conde aposta, assim, num
man-dato assente na mudança e desapegado
do passado.
Os compromissos para os próximos
anos, segundo o presidente do IPC,
as-sentam em três premissas: “a
consoli-dação do trabalho feito”; “a criação de
novos projectos que são agora
concreti-záveis face ao trabalho realizado”; e
iní-cio de “projectos de longo prazo que
so-lidificarão a instituição e a diferenciarão,
preparando-a para os desafios do futuro”.
O evento, realizado no Auditório
An-tónio Arnaut da Escola Superior de
Tec-nologia da Saúde de Coimbra, incluiu
também as tomadas de posse da nova
equipa da Presidência e da direcção de
duas unidades orgânicas, bem como do
novo provedor do estudante do IPC, Luís
Roseiro.
Assim, num primeiro momento, a
pre-sidente do Conselho Geral, Maria Manuel
Leitão Marques, deu posse ao presidente
do IPC e ao novo provedor do estudante.
De seguida, o presidente do IPC deu
posse à nova equipa da presidência, na
qual mantêm-se os vice-presidentes José
Gaspar e Ana Ferreira e assumiu ainda
como vice-presidente Daniel Roque
Go-mes, que até à data ocupou o cargo de
administrador do IPC.
Mantêm-se também as
pró-presiden-tes Lúcia Simões Costa, Maria João
Car-doso e Sara Proença.
Seguiram-se as tomadas de posse das
directoras de duas unidades orgânicas:
Cristina Faria como directora da nova
unidade orgânica Centro Cultural
Pene-do da Saudade e Marta Henriques como
directora do i2A – Instituto de
Investiga-ção Aplicada, do qual era vice-directora
até à data.
Jorge Conde aposta
num mandato assente
na mudança
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O
Exploratório e o Centro Cirúrgico
de Coimbra dão, sábado, dia 17,
pelas 18h00, continuidade ao
ci-clo “Conversar é o melhor Remédio” com
o tema dedicado à prevenção e
trata-mento de varizes.
A iniciativa está inserida no ciclo
“Con-versar é o melhor Remédio” e terá como
convidado Gabriel Anacleto, médico
es-pecialista em angiologia e cirurgia
vas-cular.
A sessão realiza-se no espaço exterior
do Exploratório Centro Ciência Viva de
Coimbra e tem entrada livre.
O tema em destaque engloba um
con-junto de sinais, que vão desde pequenas
alterações com compromisso estético,
até à presença de lesões da pele e úlcera
da perna.
Em Portugal, estima-se que um
ter-ço da população esteja afectada pela
doença venosa crónica e que
cer-ca de dois milhões de portuguesas
com mais de 30 anos são atingidas.
Nos últimos 20 anos houve uma enorme
evolução, quer no campo do
diagnósti-co, quer no campo da terapia, fazendo
com que uma boa parte dos
tratamen-tos se possam efectuar em
ambulató-rio e de forma cada vez menos
invasi-va, para maior conforto dos doentes e
menor impacto na vida pessoal e
pro-fissional. São estes os temas, relativos
à prevenção e tratamento da doença,
que Gabriel Anacleto abordará na
con-versa deste sábado no Exploratório.
Gabriel Anacleto é assistente hospitalar
graduado do Centro Hospitalar e
Univer-sitário de Coimbra (CHUC). Actualmente
é responsável pela área de intervenção
endovascular periférica e pelo
Labora-tório Vascular do Serviço de Angiologia
e Cirurgia Vascular dos CHUC. Integra a
Equipa de Urgência de Cirurgia Vascular
dos CHUC, desde 1992, que acolhe casos
urgentes referenciados a partir de toda a
Região Centro. Fez parte da Direcção do
Colégio da Especialidade de Angiologia
e Cirurgia Vascular da Ordem dos
Médi-cos em três mandatos.
Integrou a direcção da Sociedade
Portuguesa de Angiologia e Cirurgia
Vascular e faz parte do conselho
redac-torial da Revista Portuguesa de
Angio-logia Cirurgia Vascular desde 2002. É
membro da European Society for
Vascu-lar Surgery.
Exploratório
e Centro Cirúrgico de Coimbra
abordam tema
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U
m fóssil de uma pegada de dinossauro com 154 milhões de anos foi descoberto recen-temente na Figueira da Foz, por mero aca-so, na sequência de trabalhos de movimentação de terras na encosta sul da Serra da Boa Viagem.O achado, definido pelos especialistas como “excepcional”, encerra, ele próprio, uma história, já que chegou ao conhecimento dos geólogos por Eduardo Leitão, que encontrou e identificou, junto à estrada anexa ao terreno, a pedra com o fóssil de 35 centímetros nela encastrado.
Vanda Faria dos Santos, investigadora do De-partamento de Geologia (Instituto D. Luiz) da Universidade de Lisboa e especialista em pega-das de dinossauro, sublinha o “reconhecimento” da comunidade científica para com quem encon-trou o fóssil: “Não foi egoísta e teve interesse em partilhá-lo e torná-lo público. Outro teria levado [a pedra] para a sala lá de casa”, ilustrou.
O casal proprietário do terreno não se opôs à presença dos investigadores e ao transporte da pedra para o Museu Municipal da Figueira da Foz, onde, em breve, estará em exposição.
“Foi uma quantidade de coincidências felizes”, notou Vanda Santos, que até 2017 foi investiga-dora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, antecipando “toda uma aventura” e “um desafio” no trabalho dos cientistas sobre o acha-do.
Sobre a pegada fossilizada, onde são visíveis três garras, Vanda Santos observa que “o facto de ser bastante mais comprida do que larga, leva a pensar num [dinossauro] carnívoro”, do período do Jurássico Superior.
Na altura, há 154 milhões de anos, o que hoje é a encosta da serra da Boa Viagem virada para a Figueira da Foz, seria, segundo os especialistas, os meandros de cursos de água que atravessa-vam aquele local, o delta de um rio com vários canais, por onde os dinossauros se passeavam junto às margens.
“Seriam quilómetros e quilómetros de uma extensa planície, daqui até à Galiza [Espanha], com águas pouco profundas”, explica Vanda San-tos.
Questionado pela agência Lusa sobre a zona em causa, o geólogo Pedro Callapez, do Depar-tamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra (UC), explica que há 154 milhões de anos “só existia um bocadito do Atlântico Norte”, oceano que se começou a formar há 215 milhões de anos, “tipo ‘fecho éclair’, de Norte para Sul”.
“Temos muita dificuldade em imaginar isso”, declara Pedro Callapez, dando o exemplo da
Ter-ra Nova, no Canadá, hoje a cerca de quatro mil quilómetros do continente europeu, mas que, na altura em que os dinossauros se passeavam por aquilo que é hoje o continente português, estava “a poucas centenas de quilómetros”.
“E não existiam os Alpes, os Pirenéus, muito menos a serra da Boa Viagem. Não existiam rele-vos montanhosos pronunciados, a serra da Boa Viagem não terá mais de 2,5 milhões de anos, formou-se quando a Península Ibérica foi com-primida contra o Norte de África”, diz Pedro Calla-pez.
O geólogo da UC, que é mestre em Geociên-cias e doutorado em Paleontologia, aponta o fós-sil “singular, que não se encontra todos os dias” da pegada de dinossauro, destacando-lhe a re-levância científica, patrimonial, lúdico-turística e educativa.
“Quando se junta dinossauros a crianças, há logo um interesse acrescido”, sublinha.
A pegada agora encontrada sucede a várias outras descobertas naquela região, nomeada-mente identificadas na zona do Cabo Mondego, para onde está prevista a constituição do chama-do Geopark chama-do Atlântico.
Vanda Santos recorda o trabalho “pioneiro”, ali desenvolvido, no final do século XIX e início do século XX, por Jacinto Pedro Gomes, alertado por
trabalhadores das minas “que diziam que havia fósseis curiosos na praia”.
Estes, afirma a investigadora, acabariam remo-vidos do local para assim sobreviverem à acção erosiva do mar e estão, desde então, no Museu Geológico de Lisboa, situação que a autarquia da Figueira da Foz pretende ver revertida.
Se o presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, admite, por um lado, que a questão “não passa por um sentimento de posse” e que “além do interesse da Figueira, há o interesse na-cional”, sendo que as pegadas de dinossauro que estão no museu em Lisboa, podem ali ser visita-das e até “contribuir para colocar, outra vez, na agenda nacional o Cabo Mondego e o seu patri-mónio geológico”, por outro lado, há a intenção de reunir, em termos expositivos, no Museu Mu-nicipal da Figueira da Foz, a pegada agora des-coberta com as restantes que foram retiradas do seu ambiente natural.
A investigadora Vanda Santos, que defen-de que o património geológico seja preserva-do no local onde é encontrapreserva-do, sustenta que, neste caso e com os devidos cuidados, “nada impede” a mudança de Lisboa para a Figueira da Foz.
“Podem vir ou não, é uma questão política de decisão”, nota a cientista.
Fóssil de pegada de dinossauro
com 154 milhões de anos
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A
presidente da Comissão de Coordenação e
Desen-volvimento Regional do Centro (CCDRC)
defen-deu, em Coimbra, a reanálise do Plano Nacional
Ferroviário, designadamente em relação ao transporte
de mercadorias, destacando o “peso importante” da
re-gião nas exportações.
A região Centro tem “um peso importante ao nível
das exportações”, sublinhou a presidente da CCDRC,
Isabel Damasceno, que falava à agência Lusa, na tarde
de quinta-feira, à margem de numa sessão de
apresen-tação do Plano Nacional Ferroviário (na terça-feira, o
plano foi apresentado a dirigentes da Associação
Na-cional de Municípios Portugueses (ANMP), também em
Coimbra).
A sessão de auscultação e debate sobre o Plano
tou com a presença de vários actores regionais e
con-vidados, entre os quais o professor da Universidade de
Coimbra (UC) João Bigotte, o presidente do Conselho
Regional Centro, Paulo Fernandes, a presidente da
ad-ministração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz,
Fáti-ma Alves, e o líder da Associação Empresarial da Região
de Leiria (Nerlei), António Poças.
Para Isabel Damasceno, a auscultação a actores
re-gionais da região Centro permitiu, do ponto de vista
da competitividade, perceber “a importância” que
atri-buem à ligação para mercadorias entre o porto de
“Avei-ro e Vilar Formoso”, na f“Avei-ronteira com Espanha.
“Percebemos que não houve aqui grande
aprofunda-mento na questão das mercadorias. Parece-me uma
su-gestão interessante, daí eu a ter realçado” e isso e,
ago-ra, “o Plano com certeza avaliará”, sublinhou.
“A componente das mercadorias pareceu-me a mais
frágil e a que tem de ser reanalisada com alguma
pro-fundidade, pois estamos a falar de uma região que tem
um peso importante ao nível das exportações”,
susten-tou.
Em relação ao TGV foi apresentado um primeiro troço
que liga o Porto a Soure, será o primeiro a ser feito com
os apoios comunitários, o que, para a CCDRC, transmite
“alguma segurança, de que, pelo menos este primeiro
troço poderá estar feito até ao final do próximo quadro
comunitário, que é 2030”.
Já sobre ao transporte de passageiros, Isabel
Damas-ceno considerou o TGV, que ligará Lisboa ao Porto,
pas-sando por três cidades da região Centro - Coimbra,
Lei-ria, Aveiro - e, de certa maneira, com ligação a Viseu,
como “absolutamente essencial”.
Neste momento, a cidade de Viseu não tem ferrovia
e Leiria tem a Linha do Oeste “desqualificada”, por isso,
a CCDRC regista com “agrado” a “intenção que foi
apre-sentada”.
O próximo passo, no âmbito da apresentação do
Pla-no Nacional Ferroviário, passa pela análise mais em
por-menor com as comunidades intermunicipais, no
senti-do de ser, depois, elaborada a proposta final.
CCDRC defende Plano Ferroviário
com ligação Aveiro-Vilar Formoso
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CARLOS COSTA ALMEIDA
A Petição “PELA AUTONOMIA DO
HOSPITAL DOS COVÕES”, com mais de 4
500 assinaturas, foi feita para que o
Hos-pital dos Covões pudesse continuar a ser
um Hospital Geral Central de Coimbra e
da Região Centro, como foi durante 45
anos, com o bom resultado largamente
reconhecido por quem nele trabalhou e
quem a ele na doença recorreu.
A Petição foi admitida para discussão
em Plenário na Assembleia da
Repúbli-ca, e, antes disso ser feito, foi analisada
e discutida por um grupo da Comissão
Parlamentar de Saúde. Para tal foram
ouvidos dois dos peticionários (por
duas vezes), os três presidentes do
con-selho de administração do CHUC desde
a sua criação em 2012, a presidente da
ARS Centro, os dois últimos ministros da
saúde. Foi elaborado pelo relator
des-se grupo de trabalho um relatório, que
foi aprovado na Comissão de Saúde
por unanimidade, relatório esse que foi
apresentado publicamente no jardim
do Hospital dos Covões, porque a sua
apresentação no auditório do Hospital
foi negada pelo actual Conselho de
Ad-ministração do CHUC.
Seguir-se-á, em data a agendar, a
discussão e votação públicas da Petição
em Plenário da Assembleia da
Repúbli-ca.
Depois da criação, em 2012, do
Cen-tro Hospitalar e Universitário de
Coim-bra, mantiveram-se os dois Hospitais, os
Covões e o HUC, a funcionar como tal,
mas, com a ideia organizativa de haver
na maioria das especialidades um
ser-viço por especialidade, houve alguns
serviços que ficaram apenas num
de-les, embora continuassem a dar o seu
apoio aos doentes que eram tratados,
ou estavam internados, no outro. O que
foi levando, obviamente, a dificuldades
de assistência a alguns doentes, e ao
acumular de pessoal num dos
Hospi-tais, o HUC, sem que a sua capacidade
de reposta instalada tivesse qualquer
alteração, já que salas de operações,
gabinetes de consultas, enfermarias,
laboratórios, TAC e RMN, urgência, se
mantivessem iguais em número, só com
mais doentes e mais profissionais por lá.
SEPARAÇÃO DOS DOIS HOSPITAIS
Face a esta situação, era mais que
evi-dente que a resposta seria a separação
de novo dos dois Hospitais, com as suas
respostas em saúde separadas,
natural-mente dadas em conjunto para o
con-junto da população de utentes dos dois:
da cidade e da região Centro. Mas não,
o caminho escolhido a dada altura foi o
oposto: assistiu-se, e assiste-se, ao
des-mantelamento dum deles, o Hospital
dos Covões, como Hospital Geral,
fican-do apenas o outro, o HUC.
Desmantelamento a cargo do
Con-selho de Administração do CHUC, mas
apoiado também por quem, fora dele,
defende a ideia retrógrada de há 50
anos de haver apenas um Hospital
Ge-ral público em Coimbra, o HUC, com
uma maternidade encaixada em cima,
superlotado, encravado e bloqueado no
centro da cidade, sem possibilidade de
crescimento e desenvolvimento.
Tal desmantelamento tem sido
dis-farçado – e até negado! -, procurando
quem o faz, e quem o apoia,
transfor-mar o Hospital em qualquer coisa, já
que não o podem simplesmente fazer
desaparecer. E por que não podem?
Porque já se viu que o HUC, sozinho,
não se basta a si próprio como Hospital
e, portanto, tem de estender uns
“acres-centos” pela cidade, incluindo nos
Co-vões. onde querem manter umas salas
de operações e meter umas consultas
ocasionais, desirmanadas e avulsas, e
instalar um lar de idosos, este que
per-mita a alguns colocar uns velhos a
estu-dar para não envelhecerem… (quando,
aliás, seria muito mais lógico ficar essa
actividade junto ao polo de
investiga-ção da Faculdade de Medicina, no
pró-prio HUC…).
É evidente que a Saúde em Coimbra e
na Região Centro não é nada disto que
precisa, e trata-se apenas de
desperdi-çar uma enorme capacidade
hospita-lar instalada ao longo dos anos, e uma
tentativa canhestra de disfarçar esse
desperdício, transformando um
gran-de Hospital Geral Central numa “coisa
qualquer”, de utilidade sanitária muito
reduzida e mesmo muito discutível.
O caminho da Saúde em Coimbra
e na Região Centro é realmente o que
a Petição a votar solicita: AUTONOMIA
PARA O HOSPITAL DOS COVÕES COMO
HOSPITAL GERAL CENTRAL. Porque o
acesso de todos à saúde em Coimbra e
na Região Centro é um direito e um
de-ver.
(*) Médico cirurgião
e professor universitário
Petição pela autonomia
do Hospital dos Covões e a Saúde
em Coimbra e na Região Centro
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A
Câmara Municipal de
Vila Nova de Poiares
as-sinalou o Dia Mundial
do Rock, que se comemora a
13 de Julho, com a
apresenta-ção de um moral evocativo de
Phil Mendrix, nome artístico
de Filipe Mendes.
Da autoria do artista
plásti-co David Fernandes, a pintura
eterniza o guitarrista, que tinha
fortes ligações familiares na
al-deia de Venda Nova, num local
onde chegou a tocar por mais
que uma vez, nomeadamente
no palco do recinto de festas
da União Recreativa de Santa
Luzia (Venda Nova e Moinhos).
Esta iniciativa, que teve
o apoio da Associação Phil
Mendrix, Junta de Freguesia
de São Miguel e da
associa-ção local, reuniu familiares e
fãs do músico e contou com
um espectáculo dedicado ao
rock por alunos da Academia
de Música Gabriel Matos.
O presidente do Município
de Vila Nova de Poiares, João
Miguel Henriques, destacou
“a forte ligação do Phil ao
concelho e à aldeia da Venda
Nova a que regressava
sem-pre que podia, sendo alguém
cuja simplicidade,
cumplici-dade e amizade eram
assina-lados pelos seus familiares,
amigos e por todos os que
privaram de perto”.
Recorde-se que Phil
Men-drix, nome artístico de Filipe
Alberto do Paço d’Oliveira
Mendes, foi, a título
póstu-mo, agraciado com a
Me-dalha Municipal de Mérito
– Grau Ouro pelo Município
de Vila Nova de Poiares,
ten-do ainda siten-do inauguraten-do
um memorial no Centro
Cul-tural de Poiares com um
mo-saico de guitarra eléctrica, a
10 de Novembro, dia do seu
nascimento.
Para a Câmara Municipal,
“o seu talento e o lado
ino-vador na forma de abordar
a guitarra, com um estilo
próximo do de Jimi Hendrix
e razão pela qual ganhou o
nome artístico de Phil
Men-drix, tornou Filipe Mendes
um verdadeiro militante da
causa rock em Portugal”.
Poiares assinalou
Dia Mundial do Rock com
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O
Município da Figueira da
Foz, juntamente com 11
parceiros, assinou,
on-tem (15), uma carta de
compro-misso para criar uma rede que
pretende promover a inclusão
de pessoas portadoras de
defi-ciência e incapacidade.
A vereadora da Acção Social,
Diana Rodrigues, afirmou que
“mais do que nunca, é
impor-tante dar corpo a três principais
objectivos”, que passam pela
partilha de informação e
recur-sos, pela promoção da
qualifica-ção e do emprego e ainda pela
promoção de dinâmicas de
ino-vação social.
“No fundo, a rede visa
permi-tir o acesso pleno ao emprego
com autonomia, sucesso e
ver-dadeira inclusão”, salientou a
autarca.
Para cumprir os objectivos
destacados, vão ser criados
cir-cuitos de circulação de
informa-ção e partilha de recursos
faci-litares da sua apropriação por
todos os parceiros e pessoas
in-teressadas, assim como
mode-los adaptados à qualificação e
reconversão, procurando
sem-pre um parceiro chave. Vão,
ain-da, ser geradas novas soluções,
numa lógica complementar às
respostas tradicionais.
A representante do Instituto
de Emprego e Formação
Profis-sional da Figueira da Foz (IEFP),
Carina Santos, reforçou que
este “é o compromisso para
po-dermos agir, definir estratégias,
planear e concretizar” e que se
trata de algo “bastante
gratifi-cante”.
O projecto nasceu da vontade
de vários parceiros que actuam
junto desta população e passa
agora a abranger pessoas com
deficiências duradouras físicas,
mentais, intelectuais ou
sen-soriais que, em interacção com
várias barreiras podem esteja
impedida a sua plena e efectiva
participação na sociedade em
condições de igualdade com os
outros.
Para além do Município da
Fi-gueira da Foz, a rede conta com
o IEFP, o Agrupamento de
Esco-las Figueira Mar, o
Agrupamen-to de Escolas Figueira Norte, a
Escola Secundária Dr. Joaquim
de Carvalho, a Associação
Spi-na Bífida e Hidrocefalia de
Por-tugal, a Associação Portuguesa
de Deficientes, a CERCIFOZ, a
APPACDM da Figueira da Foz, a
APPACDM de
Montemor-o-Ve-lho, a Segurança Social e a
Asso-ciação Comercial e Industrial da
Figueira da Foz como parceiros.
Estas entidades
comprome-tem-se agora na realização,
di-namização e concretização das
diversas actividades a
desen-volver, catalisando recursos e
meios que, no contexto da
re-abilitação profissional,
promo-vam o apoio à qualificação e ao
emprego das pessoas com
defi-ciência e incapacidade.
Figueira da Foz cria rede de apoio
para integração de pessoas
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O
Centro de Alto Rendimento
de Montemor-o-Velho
re-cebe, este fim-de-semana,
a edição de 2021 do Campeonato
Nacional de Canoagem, que conta
com um programa competitivo e
216 regatas.
Na competição vão estar
pre-sentes 833 canoístas dos escalões
seniores, juniores, veteranos e
pa-racanoagem, em representação
de 49 clubes.
Segundo a Federação
portugue-sa de Canoagem (FPC), “o
progra-ma de provas é bastante extenso” e
tem início marcado para as 09h00
de sábado (17), com a primeira
eli-minatória de K2 juniores 1 000
me-tros. Este dia só termina às 19h39,
com a realização da segunda
se-mifinal de K1 Seniores Femininos
200 metros.
Já no domingo (18), o
calendá-rio competitivo volta a arrancar às
09h00, com a final B de K2 Juniores
1 000 metros. A final A da prova de
K1 Seniores Femininos 200 metros
encerrará a competição.
Fernando Pimenta, Emanuel
Sil-va, Messias Baptista e David
Vare-la, que têm partida para Tóquio
agendada para segunda-feira (19),
vão ainda competir em
Monte-mor-o-Velho, “com o objectivo de
reforçarem os respectivos
meda-lheiros”, disse a Federação,
acres-centando que esta é também uma
vontade de Norberto Mourão e
Alex Santos, que, em Tóquio 2020,
vão estrear a paracanoagem
por-tuguesa em Jogos Paralímpicos.
Em Montemor-o-Velho, a
pro-va de K1 Seniores 500 metros pro-vai
contar com Fernando Pimenta,
João Ribeiro e Messias Baptista.
Os dois últimos canoístas
tam-bém participarão em K1 Seniores
200 metros, prova na qual David
Varela é outro dos competidores.
Fernando Pimenta entra,
igual-mente, em acção em K1 Seniores
1 000 metros.
A prova de K4 Seniores 500
me-tros vai contar com as presenças
de Emanuel Silva e David Varela,
que, juntamente com Artur
Perei-ra e Kevin Santos, representam o
Kayak Clube Castores do Arade.
De referir que os paralímpicos Alex
Santos (KL1) e Norberto Mourão
(VL2) também vão competir na
vertente da paracanoagem.
Depois de, no ano passado, a
Direcção-Geral da Saúde (DGS)
só ter permitido a realização de
provas em embarcações
monolu-gares, o Campeonato Nacional de
Velocidade de 2021 volta a contar
com competição em embarcações
de dois e quatro lugares.
A Federação Portuguesa de
Ca-noagem informa que vai utilizar
apertadas medidas de segurança,
de forma a cumprir todas as
re-comendações das autoridades de
saúde.
Campeonato de canoagem
regressa este fim-de-semana a
Montemor-o-Velho
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CONTACTO COM A PELE
A localização das lesões
normalmente surge na
par-te do corpo exposta ao
quí-mico. No entanto, pode ser
absorvido pelo organismo e
apresentar alterações
nou-tras regiões do corpo.
Sinais e Sintomas
Vermelhidão e possível
for-mação de bolhas
Comichão
Inchaço
Queimaduras
Atuação
Avalie a situação –
segu-rança, proteção (ex.: luvas),
riscos, qual o produto,
quei-maduras (algumas podem
não ser visíveis
imediata-mente).
Coloque a vítima em
segu-rança – local seguro e bem
ventilado.
Ajude a vítima a retirar
rou-pas contaminadas.
Lave abundantemente
com água corrente durante
15 minutos – tenha cuidado
para que o produto não
es-corra sobre partes do corpo
não afetadas.
Ligue para o Centro de
In-formação Antivenenos - 800
250 250.
O contacto com produtos
químicos pode resultar em
queimaduras graves que
pre-cisam de cuidados urgentes. A
gravidade da queimadura
de-pende da substância
envolvi-da e de quanto tempo esteve
em contacto com o corpo.
CONTACTO
COM OS OLHOS
Determinados produtos
podem provocar lesões
gra-ves e até cegueira.
Sinais e Sintomas
Dor e vermelhidão
Lacrimejar e irritação
Incapacidade de abrir os
olhos
Pálpebras inchadas
Perda de visão ou vista turva
Atuação
Avalie a situação –
segu-rança, proteção (ex.: luvas),
riscos, qual o produto.
Lave com água corrente
durante 15 minutos
manten-do as pálpebras afastadas.
Tape o olho lesionado,
po-dendo mesmo tapar os dois
por forma a evitar
movimen-tos.
Ligue para o Centro de
In-formação Antivenenos - 800
250 250.
Intoxicação:
Contacto com a pele
e olhos
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J
oão Rebelo, antigo
vice-presiden-te da Câmara Municipal de
Coim-bra, foi apresentado como
manda-tário político da candidatura “Juntos
Somos” Santo António dos Olivais,
li-derada por Francisco Rodeiro.
Para além da intervenção de João
Rebelo, o evento, que decorreu ao final
da tarde de quinta-feira, contou com
discursos do candidato pela coligação
a Santo António dos Olivais, Francisco
Rodeiro, e do candidato da coligação à
CMC, José Manuel Silva. Na cerimónia
esteve ainda presente o actual
presi-dente da freguesia, Francisco Andrade.
“O Dr. José Francisco Pereira
Rodei-ro é inequívoca e reconhecidamente
um homem de causas sociais,
cultu-rais e políticas, sabendo bem que é a
prática e não a palavra que convence,
mobiliza e ajuda a elevar e a construir
uma comunidade justa e progressiva.
Assim o tem assumido, como
práti-ca efetiva, não esquecendo nunpráti-ca o
princípio de que governar é um
servi-ço para as pessoas e com as pessoas”,
evidenciou o mandatário João Rebelo.
Por sua vez, Francisco Rodeiro
ga-rantiu: “o nosso mandato na Junta de
Freguesia de Santo António dos
Oli-vais pautar-se-á por um assíduo
con-tacto com as pessoas e instituições, de
pendor religioso, cultural e desportivo
ou outro, pelo diálogo permanente e
respeitoso com as demais forças
po-líticas ou partidárias com assento na
Assembleia de Freguesia, tendo por
fim último a dignificação da
ativida-de autárquica e o ativida-desenvolvimento
e bem-estar da comunidade que nos
outorga a sua confiança através do
voto”.
Já José Manuel Silva aproveitou a
oportunidade para prestar a sua
ho-menagem a Francisco Andrade. “Faço
questão de começar por agradecer
publicamente o caminho de quem
sempre foi livre, Francisco Andrade,
com um brilhante percurso de vida
pessoal, profissional, autárquico e
po-lítico, um nome ímpar do nosso
con-celho, a quem prestaremos a merecida
homenagem em momento oportuno,
depois de vencermos esta eleições
que se avizinham, nas quais ele
pró-prio tem um papel e uma importância
fundamentais”.
O candidato à presidência da CMC
reforçou ainda as suas garantias para
as freguesias. “O Gabinete de Apoio às
Freguesias será fortemente reforçado
para que os projectos estejam
pron-tos a tempo e horas e de acordo com
a vontade dos presidentes de Junta e
dos respectivos fregueses. O
respon-sável do gabinete terá sempre uma
li-nha de acesso imediato ao presidente
da Câmara com o objectivo de
resol-ver rapidamente todos os processos
propostos pelas Juntas, como
aconte-ce com outras Câmaras, respeitando
toda a legalidade”, afiançou José
Ma-nuel Silva.
O evento contou com a presença de
vários representantes das oito forças
políticas que compõem a coligação,
bem como dos vários elementos que
vão integrar a lista da candidatura
“Juntos Somos Santo António dos
Oli-vais”.
João Rebelo é o mandatário
da candidatura “Juntos Somos”
Santo António dos Olivais
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SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021
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O
Conselho Municipal de Saúde de Coim-bra deu parecer favorável, por unanimi-dade, à estratégia definida para esta área de actuação no concelho, que segue agora para os órgãos municipais.Este documento, que a Câmara empreen-deu e contratou a sua elaboração a uma equipa de investigação do CEGOT da Universidade de Coimbra, define seis eixos de intervenção e 16 objectivos estratégicos, materializados em 94 acções de intervenção municipal.
A Câmara de Coimbra (CMC) diz ter na rec-ta final a preparação da Estratégia Municipal de Saúde, um documento que servirá como instru-mento de planeainstru-mento estratégico neste domí-nio, definindo prioridades para a promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida dos munícipes.
Na quinta-feira, em reunião do Conselho Mu-nicipal de Saúde, a que presidiu Manuel Macha-do, que se fez acompanhar pela vereadora da Saúde, Regina Bento, foi apresentado o plano que mereceu parecer favorável por unanimida-de.
As medidas propostas no Eixo 1 estão na
base do chamado Urbanismo de Proximidade, da Cidade de proximidade ou, ainda, da Cidade “bairro”. Traduzem a importância das condições locais nos resultados em saúde física e mental. Este eixo tem como principais objectivos es-tratégicos promover a mobilidade sustentável, não só através do transporte público como tam-bém da mobilidade suave, e a oferta de espaço público de proximidade.
O Eixo 2 da EMS tem como objectivo com-plementar e reforçar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município no domínio da habitação, nomeadamente no acesso à habita-ção a custos acessíveis e na melhoria das condi-ções de habitabilidade.
O Eixo 3 surge como resposta estratégica ao problema prioritário da necessidade de reforço da oferta de serviços de proximidade e con-substancia a necessidade de implementação, em articulação com diferentes entidades da ad-ministração dos cuidados de saúde, de novos modelos de oferta e de organização da presta-ção de cuidados de saúde que garantam o aces-so a todos os cidadãos, identificando barreiras à equidade no acesso e utilização dos serviços e
procurando soluções que as mitiguem.
O Eixo 4 reúne um conjunto de objectivos es-tratégicos essenciais na construção de uma co-munidade mais coesa e participativa, através do desenvolvimento de oportunidades de inclu-são, inserção e integração social e comunitária.
Já o principal objectivo do Eixo 5 é dotar e capacitar as crianças, os jovens e os adultos com conhecimentos e atitudes que lhes possibilitem tomar opções e decisões fundamentadas e ade-quadas à sua saúde e bem-estar (a nível, físico, social e mental), ao longo da vida e em diferen-tes contextos do seu dia a dia – em casa, na co-munidade, no local de trabalho e de ensino, no mercado, na utilização do sistema de saúde e no contexto político.
Por fim, o Eixo 6 assume-se como um eixo transversal e de âmbito integrador, cujos ob-jectivos e metas só podem ser atingidos com o reforço da liderança colaborativa do município e da articulação intersetorial, através do envol-vimento de diversos agentes locais e regionais.
Em cada um destes eixos, foram definidas metas de implementação e indicadores de re-alização para a avaliação da execução das res-petivas ações/medidas, refletindo, sempre que possível, a capacidade de medição através de indicadores disponíveis e o que será atingível face aos recursos e aos potenciais obstáculos ou dificuldades.
Este trabalho, que está a ser desenvolvido desde Março de 2020 por uma equipa de in-vestigação do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da Uni-versidade de Coimbra, sendo coordenado cien-tificamente por Paula Santana e politicamente pela vereadora Regina Bento, será apresentado agora aos órgãos municipais e depois publica-mente.
Recorde-se que o Conselho Municipal de Saúde é um órgão consultivo, criado pela Câ-mara de Coimbra na sequência da transferência de competências na área da saúde para a autar-quia, concretizada no decreto-lei n.º 23/2019, destinado a promover a articulação e coopera-ção entre as várias entidades, locais, regionais e nacionais que operam no âmbito da saúde, de forma a facilitar uma abordagem integrada no planeamento e na construção da Estratégia Mu-nicipal de Saúde.
Conselho Municipal
dá parecer favorável à Estratégia
de Saúde de Coimbra
SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021
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O
Festival das Artes
QuebraJa-zz 2021 começa na
segunda--feira (19) e decorre até 27
de Julho, em Coimbra, oferecendo
nove dias de concertos de música
clássica e jazz, conferências,
experi-ências gastronómicas e workshops.
A cerimónia de abertura da 12.ª
edição do Festival acontece às
17h00, com a inauguração da
expo-sição “Japão e Portugal: Fusão das
Artes e das Letras no Século XVI”,
que celebra a chegada dos
portu-gueses a outros mundos do Oriente,
no século XVI, primeiro à India,
de-pois à China e, em 1543, ao Japão. A
mostra vai estar patente até 30 de
Julho, na Biblioteca Geral da
Univer-sidade de Coimbra.
No mesmo local, às 18h00,
decor-re a conferência “As rotas oceânicas
e a circulação das formas artísticas”,
proferida pelos professores
univer-sitários João Paulo Oliveira e Costa
e Cristina Castel-Branco.
Já pelas 21h00, no anfiteatro ao
ar livre Colina de Camões, na
Quin-ta das Lágrimas, com o concerto de
abertura “Our secret world” que vai
contar com Kurt Rosenwinkel e a
Orquestra Jazz de Matosinhos.
No dia seguinte, pela mesma hora
e no mesmo espaço, vai decorrer um
concerto com os Músicos do Tejo e
a soprano Sandra Medeiros como
protagonistas da noite, também no
anfiteatro ao ar livre da Colina de
Camões. Sob o título “In furore”, o
programa integra obras de George
Friedrich Händel, Carlos Seixas,
Pe-dro António Avondano, Carl
Philli-pp Emanuel Bach, Francisco
Antó-nio de Almeida e AntoAntó-nio Vivaldi e
é conduzido pelo maestro Marcos
Magalhães.
Os Músicos do Tejo são um
agru-pamento dedicado à música
anti-ga, de formação variável, fundado
em 2005. Na sua carreira já se
apre-sentaram em locais variados como
Mafra, Vigo, Brest, Paris, Goa (Índia),
Sastmala (Finlândia) e Praga
(Repú-blica Checa).
Sandra Medeiros, natural da ilha
de São Miguel, percorre, na sua
ac-tividade como solista, a música
an-tiga, o oratório, o lied, a canção do
séc. XX/XXI e a ópera, tendo
actu-ado sob a direcção de destacactu-ados
maestros e orquestras, nacionais
e estrangeiros. Além de Portugal,
tem-se apresentado Reino Unido,
Alemanha, Espanha, França,
Luxem-burgo, Macau, Bulgária, Brasil e
Uru-guai.
Na quinta-feira, 22 de Julho, às
21h00, no anfiteatro ao ar livre
Co-lina de Camões, a Jovem Orquestra
Portuguesa, com o maestro Pedro
Carneiro, apresenta “Variações
Ro-mânticas”, concerto que tem como
solista Luís Cruz, no violoncelo, e
cujo programa percorre obras de
Wolfgang Amadeus Mozart, Piotr
Ilitch Tchaikovsky e Robert
Schu-mann.
A Jovem Orquestra Portuguesa
dedica-se aos jovens músicos de
todo o país, entre os 14 e os 24 anos,
seleccionados pela sua excelência,
talento e potencial. Estes jovens são
formados pelo director artístico da
Jovem Orquestra Portuguesa,
Pe-dro Carneiro, e por outros músicos
e ensaiadores convidados, nacionais
e estrangeiros. O grupo conta com
1 353 participações de músicos de
todo o território nacional e, em 2013,
ingressou na Federação Europeia de
Jovens Orquestras Nacionais.
Festival das Artes
QuebraJazz 2021 começa
na próxima segunda-feira
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A
Turismo Centro de Portugal homena-geou, na quinta-feira (15), várias persona-lidades que se destacaram em benefício da actividade turística, numa cerimónia em que foram entregues os prémios anuais da Turismo Centro de Portugal.No início do evento, que decorreu na Quinta das Lágrimas, o presidente da Câmara Munici-pal de Coimbra, Manuel Machado, dedicou al-gumas palavras de optimismo para o retomar da actividade turística, que diz já se sentir nas ruas da sua cidade. “Importa não perder a es-perança e confiar na ciência, acreditando que melhores dias virão e que o Turismo voltará a gerar riqueza nos nossos territórios. Apesar das dificuldades e das restrições, os sectores da ho-telaria, da restauração e do comércio têm con-seguido resistir. Merecem, por isso, o nosso pú-blico agradecimento e reconhecimento”, frisou.
O presidente da Turismo do Cento, Pedro Machado, destacou que as distinções atribuídas “não são apenas prémios de reconhecimento e de mérito”. “O que aqui celebramos é a marca Centro de Portugal. Uma marca com um percur-so notável nos últimos anos, que foi capaz de ganhar o seu próprio posicionamento no con-texto nacional e internacional, num percurso que nos honra e orgulha a todos”, disse.
“Anualmente, reconhecemos aqueles que se destacaram do ponto de vista do empreendedo-rismo e académico. Hoje, quisemos também ho-menagear personalidades que de alguma forma emprestam a sua notoriedade à marca Centro de Portugal. E quisemos também homenagear a memória associada ao arrojo, à coragem e ao tra-balho das personalidades que homenageamos a título póstumo. Foram personalidades inesque-cíveis e continuamos a contar com o legado que nos deixaram”, acrescentou Pedro Machado.
Igualmente presente na cerimónia, a secre-tária de Estado do Turismo, Rita Marques, dei-xou uma mensagem de ânimo e conforto para todos os presentes. “Celebrámos pouco no ano passado, celebramos ainda muito pouco este ano e precisamos de celebrar mais. O Turismo é um sector de afectos, um sector de pessoas para pessoas. Deixo uma palavra de ânimo para quem hoje vê o seu trabalho ser reconhecido e para todos nós, que temos de dar o nosso me-lhor para sairmos destes tempos difíceis”, subli-nhou a governante.
ENTREGA DE DISTINÇÕES
“A entrega de prémios começou com um momento particularmente tocante quando, na presença dos familiares, foram homenageadas personalidades que já não estão entre nós e que muito fizeram pela região Centro de Portu-gal”, disse a Turismo do Centro. Foram elas Jor-ge Coelho, político, Jor-gestor e empresário; Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras; João Ataíde das Neves, deputa-do, secretário de Estado e presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz; e António Almei-da Henriques, secretário de Estado e presidente da Câmara Municipal de Viseu.
Foram ainda distinguidas pessoas e institui-ções que levam mais longe a marca Centro de Portugal a nível turístico. Este ano, os prémios foram atribuídos à Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, na figura da sua pre-sidente, Olga Cavaleiro; à Associação da Rota da Bairrada, com Jorge Sampaio a receber a distinção; ao chef Diogo Rocha, do restaurante premiado Mesa de Lemos; e ao músico, compo-sitor e intérprete José Cid, que celebra 60 anos de carreira e que presenteou a audiência com a interpretação de dois temas, ao piano.
Finalmente, foram entregues os prémios anuais da Turismo Centro de Portugal: o Prémio José Manuel Alves – Concurso de Empreende-dorismo Turístico e o Concurso de Teses Acadé-micas, que premeia as melhores teses de douto-ramento e mestrado no âmbito do Turismo.
O júri final da 6.ª edição dos Prémios José Manuel Alves agraciou três candidatos. O pro-jecto “Contigo, Há Descoberta”, de Maria José Fonseca, presidente da ASTA - Associação Sócio Terapêutica de Almeida, foi o grande vencedor. Esta é uma iniciativa desenvolvida na Aldeia Histórica de Almeida, em que pessoas com de-ficiência trabalham activamente num projecto de turismo social e de natureza.
Na segunda posição ficou a inictiva“Escape Out”, de Hélder Duarte, que leva para o exterior o conceito de “Escape Rooms”, fomentando os passeios e caminhadas pelas cidades e dando a conhecer as zonas históricas dos espaços ur-banos apenas com o telemóvel e em família ou com o grupo de amigos.
O terceiro lugar foi para o projecto “GUIA - Guia de Utilização Interativa Aplicado ao Turís-tico do Estrela Geopark”, da Associação Geopark Estrela. Este projecto visa uniformizar a infor-mação da oferta turística de todo o território do Estrela Geopark numa só plataforma, permitin-do aos visitantes a construção de itinerários de acordo com os seus interesses.
O júri do 5.º Concurso de Teses Académicas premiou, como autora da melhor Tese de Mes-trado, Ana Martins Maia, com a tese “Factores Críticos de Sucesso em Estabelecimentos Hote-leiros: o Caso das Pestana Pousadas de Portu-gal”. A melhor Tese de Doutoramento foi para “Sistemas de Gestão de Destinos Turísticos: Contribuições para a sua Adopção e Implemen-tação”, da autoria de João Pedro Estêvão.
Turismo do Centro homenageou
personalidades e entregou prémios
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SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021
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A
Sociedade de Instrução e Recreativa de
Lares (SIRL), do concelho da Figueira
da Foz, promove, no próximo
domin-go (18), o “2.º Roteiro das Fontes e
Lavadou-ros de Lares” e “Sons do Nosso Património”.
Os eventos realizam-se no âmbito do “Viva
as Freguesias”, um programa promovido
pelo Município e que visa a descentralização
dos festejos de São João.
De acordo com a SIRL, o Roteiro das Fontes
e Lavadouros “incluí a a recriação das
activi-dades antigas junto destes locais
emblemá-ticos, como o ir à fonte com as suas cântaras,
lavar a roupa nas gamelas de madeira entre
outras”.
Uma vez que em 2021 se assinalam 40 anos
da chegada de água canalizada à povoação,
pretende-se com esta actividade
transmi-tir “aos mais e menos jovens como era viver
sem água canalizada e como era difícil essa
gestão”.
De referir que este roteiro faz parte do
pro-jecto vencedor do programa Tradições EDP
(4.ª edição) e é realizado numa extensão de
6,2 km, com a possibilidade de apreciar as
paisagens sobre o Mondego. “Este evento
será único e será acompanhado pelos Sons
do Nosso Património, com o objectivo de
preservar o nosso património material e
ima-terial”, disse a SIRL.
Já na noite de sábado, em frente à Capela
de Lares, com o objectivo de se valorizar “o
património material, mas também imaterial”,
irá realizar-se uma noite de fados.
Figueira da Foz:
Lares acolhe eventos
no âmbito
SEXTA-FEIRA, 16 DE JULHO 2021
20
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