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TITULARES DO MÊS. Junho 2018 METODOLOGIA. 1

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Academic year: 2021

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(1)

A seleção das ações é baseada em um critério mais dinâmico, um pouco diferente das nossas demais carteiras recomendadas (que tem uma característica mais estática de posicionamento). Procuramos buscar mais oportunidades de mercado, inclusive as de curtíssimo prazo, observando tendências, movimentos técnicos, momentum dos ativos, eventos, fluxos, além dos fundamentos das empresas.

A Carteira Titulares do Mês da Guide Investimentos é composta dez ações, com peso de 10% da carteira para cada ativo, selecionadas para o período de um mês. Vale mencionar que não levamos em consideração na performance o custo operacional (como corretagem e emolumentos).

METODOLOGIA

(2)

» As alterações para o mês de junho são:

Títulares

Banrisul PNB (BRSR6) Braskem PNA (BRKM5)

Hapvida ON (HAPV3) Lojas Renner ON (LREN3) Pão de Açúcar PN (PCAR4)

Telefônica Brasil (VIVT4)

Azul PN (AZUL4) Locamerica ON (LCAM3) Qualicorp ON (QUAL3) Petrobras PN (PETR4) Tim ON (TIMP3) Usiminas PN (USIM5)

ENTRA

SAI

» Para o mês de junho, as ações que integram a carteira Títulares do mês da Guide são:

VIVT4 IRBR3 HAPV3 PCAR4 BRKM5 BRSR6 TEND3 SUZB3 CESP6 LREN3

(3)

IRB Brasil Re ON (IRBR3)

• Sustentamos nossa recomendação, em função: (i) sólida estrutura acionária; (ii) posição dominante no mercado de resseguros brasileiros; (iii) forte desempenho no mercado de seguros nos últimos anos; e (iv) níveis confortáveis de liquidez e alavancagem financeira, o que permite manter o atual patamar de distribuição de dividendos/JCP;

• O IRB Brasil tem apresentado números robustos, corroborando com nossa visão positiva para a empresa. Dentre eles: (i) aceleração mais forte dos prêmios, tanto no Brasil como no Exterior; (ii) melhora do índice combinado (despesas operacionais e sinistros/prêmios ganhos); e (ii) índice de sinistralidade em patamares confortáveis;

• O ativo detém uma característica mais defensiva para compor nosso portfólio.

Telefônica Brasil PN (VIVT4)

• A Telefônica Brasil conta com fundamentos sólidos e, historicamente, tem apresentado resultados resilientes mesmo em cenários adversos;

• A companhia apresenta elevada eficiência operacional, bom controle de custos, e geração de caixa expressiva mesmo com a aceleração dos investimentos para cobertura 4G. Acreditamos que essa tendência deva continuar nos próximos meses;

• a empresa está sendo negociando a múltiplos descontados e apresenta riscos relativamente baixos. A empresa é negociada a um: (i) BF EV/Ebitda de 4,8x (vs. 5,0x da TIMP3); e (ii) BF P/L de 12,3x (vs 17,1xda TIMP3).

Na Defesa

Hapvida ON (HAPV3)

• Sustentamos nossa recomendação em função: (1) forte crescimento dos lucros nos últimos anos, em meio ao avanço nos números de beneficiários e participação de mercado; (2) Rede Própria estrategicamente localizada e modelo verticalmente integrado e pulverizado– algo que contribui para reduzir sinistralidade; (3) estrutura de capital adequada (não possui endividamento) para seu plano de expansão geográfica; e (4) perspectiva positiva na indústria de Saúde em 2018 (melhora do mercado de trabalho no 1º semestre do ano);

• Permanecemos otimistas com os resultados da empresa no 1S18, que deve se manter com margens saudáveis devido a sua alavancagem operacional e eficiência do management no gerenciamento dos custos e despesas. Esperamos ainda aumentos dos preços dos planos de saúde/odontológicos (acima da inflação), enquanto suas principais linhas de custo deve crescer em linha ou abaixo da inflação.

Pão de Açúcar PN (PCAR4)

• O GPA tem mostrado sinais de recuperação mais acelerada nas suas vendas, impulsionado pela melhora em relação ao fluxo de clientes, ganho de participação de mercado e bom desempenho de vendas em“mesmas lojas”;

• A empresa deve continuar a capturar ganhos com sua estratégia de foco no segmento alimentar (manter o investimento no formato de maior retorno, como o Assaí e Pão de Açúcar), otimizando ainda mais seu portfólio com foco nas conversões de Extra Hiper para Assaí e contínua expansão do Assaí;

• O resultado mais forte será reflexo do aumento do tráfego e volumes de vendas, compensando ainda as margens mais pressionadas em meio a deflação de alimentos.

(4)

Banrisul PNB (BRSR6)

• O banco opera com robusto caixa livre, confortável Basiléia, diversificação de ativos, e custo de funding competitivo. Destaque para a atuação do management, que tem priorizado liquidez, desalavancagem e seletividade da carteira de crédito;

• Do “lado” macro: melhora da economia e as taxa de juros em níveis mais baixos devem contribuir para impulsionar a demanda por crédito, beneficiando a retomada do crescimento da carteira de crédito, além de inverter a dinâmica de deterioração da qualidade da carteira de crédito;

• Valuation atrativo: (i) P/L é de 6,8x (média do setor é de 9,6x); e (ii) P/VPA atual de 0,9x, sendo razoável este indicador alcançar 1,0.x. Além disso, o IPO do Banrisul Cartões pode destravar valor para o papel no curto prazo.

No Meio

Braskem PNA (BRKM5)

• A Braskem é líder no setor petroquímico nacional, e apesar das oscilações nos preços do petróleo e das resinas, a empresa conseguiu aumentar eficiência e elevar margens (a rigidez na estrutura de custos e controle de despesas têm melhorado a competitividade da Braskem);

• Sustentamos nossa recomendação em função: (i) da boa performance operacional nos últimos trimestres, mesmo diante da lenta recuperação da atividade econômica no Brasil (seu principal mercado); (ii) do contínuo ganho de eficiência; e (iii) perspectivas positivas para o 1S18– com avanços das margens e redução do endividamento;

• Possibilidade de avançar as negociações envolvendo a venda do controle da empresa no curto prazo, algo que pode acelerar o processo da petroquímica para sua migração ao Novo Mercado.

Suzano ON (SUZB3)

• Sustentamos nossa recomendação, em função: (i) ciclo mais positivo para os preços da celulose no curto/médio prazo, que deve se manter ao longo do 1S18; (ii) conclusão do ramp up do projeto de Tissue, que deve contribuir para impulsionar o volume de produção de papéis e impulsionar margens; (iii) números mais fortes para 2018; (iv) sinergias, após aquisição da Fibria (próximos de R$ 10 bilhões); e (v) recente desvalorização do real, que contribui para os ganhos da indústria;

• Vale ainda comentar: esperamos uma geração de caixa operacional mais forte da Suzano em 2018 (em meio ao contexto favorável da commodity e valorização do dólar), contribuindo para uma desalavancagem financeira mais acelerada.

Tenda (TEND3)

• A companhia conta com boas perspectivas no segmento de baixa renda, e sólida posição financeira para se beneficiar do cenário prospectivo positivo;

• A Tenda tem apresentado uma melhora operacional nos últimos trimestres (em meio ao forte desempenho de lançamentos e vendas), com avanços da margem bruta, e vem conseguindo reverter o alto índice de distratos. Isto é algo que nos deixa otimistas para os números do 1S18;

• A empresa ainda é negociada com desconto: (i) P/L de 7,2x, enquanto sua principal concorrente (MRV) é negociada a 7,7x.

(5)

Cesp PNB (CESP6)

• Temos uma visão otimista para o processo de venda, que deve contar com grandes players interessados após prorrogação do prazo de concessão do Porto Primavera. Assim, o prêmio pago no ativo pode ser mais elevado do que o considerado anteriormente (R$ 16,80/ação);

• Previsão do edital seja publicado em meados de junho e o leilão seja realizado até o início de agosto;

• Valuation atrativo: hoje a ação da CESP é negociada 30% abaixo do seu valor patrimonial e 27% abaixo do preço alvo projetado pelo mercado.

No Ataque

Lojas Renner ON (LREN3)

• Destaque para o alto poder de inovação da gestão e eficiência operacional da companhia (em meio ao rígido controle de custos na operação varejo, algo que contribuiu para o forte crescimento na geração de caixa operacional nos últimos trimestres);

• O crescimento do consumo em 2018 reforça nossa visão favorável para o setor, em meio: (1) a inflação controlada e taxa de juros em patamares mais baixos; (2) a aceleração do processo de desalavancagem das famílias; e (3) ainda potencial queda na taxa de inadimplência;

• Valuation atrativo: (1) BF P/L de 20,9x, enquanto sua média de 12 meses é de 25,3x; e (2) BF EV/Ebitda de 11,8x, enquanto sua média é de 14,0x;

• O ativo detém uma característica mais defensiva para compor o portfólio em momentos de maior volatilidade para ativos de riscos.

(6)

A Carteira Titulares do Mês teve um desempenho aquém do esperado, e não superou a performance do Ibovespa em Maio. O mês contou com forte volatilidade em meio à (i) forte saída de fluxo de recursos estrangeiros no país; (ii) desvalorização da moeda local; e (ii) forte avanço das commodities de energia. Assim, nosso portfólio recuou 12,7% em Maio; enquanto o índice Ibovespa teve uma baixa de 10,9%.

» Destaque de Alta: Suzano

Os papéis da Suzano avançaram firme neste último mês, em linha com a valorização da commodity nos mercados internacionais e valorização do dólar frente ao real. O contexto permanece favorável para a indústria de celulose, que deve continuar a reportar números mais fortes no 1S18.

» Destaque de Baixa: Azul

Os papéis da Azul tiveram um desempenho aquém do esperado, em maio (i) forte avanço do dólar frente ao real; e (ii) valorização do petróleo nos mercados internacionais. Ambos os fatores tem uma representatividade significativa nos custos da companhia, algo que pode impactar margens nos próximos resultados da área.

Para Junho, realizamos algumas mudanças estruturais em nossa carteira a fim de reduzir a volatilidade de nosso portfólio. Assim, optamos por incluir ativos considerados mais defensivos (dentre eles, Hapvida e Telefônica Brasil), e papéis que podem se beneficiar de eventos específicos (isto é, possível venda da Braskem e IPO do Banrisul Cartões).

Além disso, introduzimos Lojas Renner e Pão de Açúcar, ativos considerados resilientes, mas com alfas mais elevados (ou seja: podem destravar valor em uma eventual valorização mais forte do Ibovespa).

Performance

Junho

Performance Maio

Titulares Peso Variação Contribuição

SUZB3 10% 4,97% 0,50% IRBR3 10% 1,95% 0,19% TEND3 10% -2,35% -0,24% CESP6 10% -5,61% -0,56% TIMP3 10% -15,36% -1,54% PETR4 10% -17,20% -1,72% LCAM3 10% -20,13% -2,01% QUAL3 10% -21,77% -2,18% USIM5 10% -24,31% -2,43% AZUL4 10% -27,17% -2,72% Performance Histórica Maio 2018 Desde o início Carteira Titulares do Mês -12,70% 2,93% 19,02% Ibovespa -10,87% 0,46% 31,50% Diferença -1,83% 2,47% -12,48%

(7)

gestao.fundos@guideinvestimentos.com.br

Erick Scott Hood

eshood@guideinvestimentos.com.br

Leonardo Uram

luram@guideinvestimentos.com.br

David Rocha

dsrocha@guideinvestimentos.com.br

Luis Gustavo Pereira – CNPI

tavico@guideinvestimentos.com.br

RENDA VARIÁVEL

ALINE SUN

Head da área de Investimentos

Lucas Stefanini lstefanini@guideinvestimentos.com.br trade@guideinvestimentos.com.br Bruno M. Carvalho bmcarvalho@guideinvestimentos.com.br Gabriel S. Santos gssantos@guideinvestimentos.com.br

Thomaz Telechun da Silva Telles

ttelles@guideinvestimentos.com.br

Luiz Augusto Ceravolo (Guto)

lceravolo@guideinvestimentos.com.br TRADING Thiago Teixeira tteixeira@guideinvestimentos.com.br Rodrigo Fazzolari rfazzolari@guideinvestimentos.com.br Guilherme Vasone grocha@guideinvestimentos.com.br

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RENDA FIXA

FUNDOS

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EQUIPE ECONÔMICA

Ignácio Crespo Rey

irey@guideinvestimentos.com.br

Rafael Passos

rpassos@guideinvestimentos.com.br

trade@guideinvestimentos.com.br

Ricardo Sitonio Maia

rmaia@guideinvestimentos.com.br sales@guideinvestimentos.com.br Cristiano Hajjar chajjar@guideinvestimentos.com.br Guilherme Diniz gdiniz@guideinvestimentos.com.br Rodrigo Ramalho rramalho@guideinvestimentos.com.br SALES João Falconi jfalconi@guideinvestimentos.com.br

Referências

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