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3.1 O Município de São Bernardo do Campo

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3.

O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS:

CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS

(2)
(3)

pios que pertencem à Sub-bacia Billings, particularmente São Bernardo do Campo que possui o maior território na sub-bacia e também o maior contingente populacional (de-pois do município de São Paulo), encontram-se diante de uma difícil tarefa: preservar a área de proteção dos mananciais e ao mesmo tempo equacionar a questão da falta de moradia, que é uma realidade nestas áreas.

O município teve um intenso crescimento demográfico promovido pela instalação de indústrias na região. A possibilidade de melhoria de vida trouxe pessoas humildes em busca de empregos e moradias. A escassez e encarecimento de imóveis na área ur-bana levou a população à procura de imóveis baratos na periferia. Sem alternativa de moradia adequada na área formal, a população acabou ocupando os vazios urbanos, encostas, áreas sujeitas a alagamentos e até as áreas de mananciais.

As ocupações em áreas de mananciais aconteceram por falha nas Legislações de Proteção aos Mananciais – LPMs, falta de fiscalização eficaz e pela ação de especulado-res imobiliários e políticos inescrupulosos que se aproveitaram da situação para vender inúmeros terrenos nos muitos loteamentos irregulares, de modo geral, desprovidos de infra-estrutura e de qualquer preocupação ambiental.

A degradação ambiental provocada por essas aglomerações foi fruto da falta de ar-ticulação das políticas ambientais. Por meio do Plano Diretor (PDSBC) – Lei 5.593/2006 busca-se um equilíbrio no desenvolvimento econômico, social e ambiental, que resulte na melhoria da qualidade de vida da população e do ambiente. Cabe ainda ao PDSBC, promover a integração e participação das diferentes esferas de governo regional, esta-dual e federal.

Neste capítulo pretende-se discutir a contribuição do Estado na atual situação dos mananciais da RMSP, em particular da Sub-bacia Billings. A busca de normas legais, dentro de uma política centralizadora que, desde a década de 1970 (Lei 898/1975 e 1.172/1976) tentou proteger os mananciais da RMSP das ocupações irregulares. A re-democratização do país teve reflexos na gestão dos recursos hídricos propiciaram uma nova proposta de caráter descentralizado e participativo.

(4)

A adoção da bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento e a criação dos comitês de bacias para a gestão dos recursos hídricos. A reformulação da legislação de proteção de mananciais (Lei 9.866/1997) com o objetivo de proteger e recuperar os mananciais do Estado de São Paulo criou alguns instrumentos: o Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental – PDPA e a Lei Específica da APRM-Billings (que ainda não foram implementados e aguardam aprovação).

O objeto central deste capítulo é caracterizar o município de São Bernardo do Campo e discutir o Plano Diretor, destacando os aspectos que envolvem a Área de Pro-teção aos Mananciais, em particular, o Projeto de Lei que pretende apresentar e discutir a atual política ambiental para a área de proteção da Sub-bacia Billings (em fase de construção) e suas interfaces com os instrumentos de planejamento urbano instituídos para o município de São Bernardo do Campo, principalmente o seu Plano Diretor (Lei 5.593/2006). Verifica-se qual o papel do Plano Diretor de SBC em disciplinar o território para que haja um desenvolvimento econômico, social, ambiental e espacial equilibra-do e uma melhoria da qualidade de vida da população e equilibra-do ambiente.

3.1 O Município de São Bernardo do Campo

O Município de São Bernardo do Campo está localizado na Região Sudeste da Re-gião Metropolitana de São Paulo, ocupando 407,1 Km² de área correspondente a 49% da superfície total do Grande ABC; 5% da Região Metropolitana de São Paulo e 0,2% da área total do Estado de São Paulo. (PMSBC, 2007)1.

São Bernardo do Campo, conforme Tabela 3.1, possui 79,40% do seu território em áreas protegidas: 219,18 Km² (53,7%) de sua área total localizada em Área de Proteção aos Mananciais e 105 km² (25,7%) no Parque Estadual da Serra do Mar, destas, 75,82 Km² (18,6%) está ocupada pela Represa Billings. (Id., ibd.)

O município apresenta na região próxima a Serra do Mar, importante remanescen-te de mata atlântica original e, nas verremanescen-tenremanescen-tes da Bacia do Sisremanescen-tema Billings, vegetação de média densidade – capoeiras baixas e ralas, enquanto que no restante do município há uma ausência de mata. (Ibidem)

1 Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo (PMSBC) .

Disponível em: http://www.saobernardo.sp.gov.br/secretarias/sp/geoportal/COMPENDIO/P07.pdf Acesssado em: 29.Set.2008

(5)

Tabela 3.1. São Bernardo do Campo – Áreas: Urbana, Rural e de Proteção Ambiental

São Bernardo do Campo está situado no chamado Planalto Paulista com altitudes médias entre 715 e 900 m, constituindo-se de relevo suavizado de morros e espigões que drenam para duas bacias hidrográficas fundamentais: a Bacia composta por rios contribuintes da Baixada Santista, que nascem nas cabeceiras da Serra do Mar e descem em direção ao oceano; e a Bacia do Tietê, que se apresenta sob dois aspectos distintos: a Bacia do Tamanduateí e a Bacia do Pinheiros. (Ibidem)

A Bacia do Tamanduateí é formada por rios que correm em direção ao planalto e desembocam no Rio Tamanduateí, afluente do Rio Tietê. Já a Bacia do Pinheiros inte-gra o Sistema Billings e é composta pelo represamento do Rio Grande e seus afluentes: Alvarenga, Lavras, Soldado, Simão, Pedra Branca, Porcos, Capivari Pequeno, etc.

A população total do município em 2007, segundo dados da Prefeitura Municipal de SBC é de 781.390 habitantes, dos quais 98,26% ou 767.793.814 vivem em área urba-na e somente 1,74% ou 13.596.186 estão em áreas rurais.

São Bernardo do Campo é considerado um dos municípios mais prósperos do Es-tado de São Paulo, o que contrasta com os graves problemas sociais por parte de sua população que vive nos inúmeros assentamentos precários, que causam danos ambien-tais e interferem na disponibilidade de água da Bacia do Reservatório Billings.

2 Ibidem

Tabela 3.2. Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de São Bernardo do Campo

Fonte: Prefeitura de São Bernardo do Campo. Compêndio Estatístico 20072

Fonte: Prefeitura de são Bernardo do Campo. Compêndio Estatístico 2007. Tabela 1

Tabela 1Tabela 1 Tabela 1

São Bernardo do Campo – Áreas Urbana, Rural e de Proteção Ambiental São Bernardo do Campo – Áreas Urbana, Rural e de Proteção Ambiental São Bernardo do Campo – Áreas Urbana, Rural e de Proteção Ambiental São Bernardo do Campo – Áreas Urbana, Rural e de Proteção Ambiental

ÁREAS ÁREAS ÁREAS

ÁREAS Km²Km²Km²Km² %%%%

Extensão territorial total Extensão territorial total Extensão territorial total

Extensão territorial total 407,1 100

Extensão territorial urbana Extensão territorial urbana Extensão territorial urbana

Extensão territorial urbana 118,74 28,9

Extensão territorial rural Extensão territorial ruralExtensão territorial rural

Extensão territorial rural 212,54 52,5

Extensão da Represa Billings Extensão da Represa Billings Extensão da Represa Billings

Extensão da Represa Billings 75.82 18,6

Proteção aos Mananciais

Proteção aos MananciaisProteção aos MananciaisProteção aos Mananciais 219,18 53,7 Parque Estadual da Serra do Mar

Parque Estadual da Serra do Mar Parque Estadual da Serra do Mar

Parque Estadual da Serra do Mar 105 25,7

Tabela 2 Tabela 2Tabela 2 Tabela 2 INDICADORES DEMOGRÁFICOS INDICADORES DEMOGRÁFICOS INDICADORES DEMOGRÁFICOS

INDICADORES DEMOGRÁFICOS SÃO BERNARDOSÃO BERNARDOSÃO BERNARDOSÃO BERNARDO DO CAMPO DO CAMPO DO CAMPO

DO CAMPO ESTADO DE SPESTADO DE SPESTADO DE SPESTADO DE SP População – 2007

População – 2007 População – 2007

População – 2007 781.390 39.827.690

Densidade Demográfica: Hab / Km² Densidade Demográfica: Hab / Km² Densidade Demográfica: Hab / Km²

Densidade Demográfica: Hab / Km² 2.349 160 160 Taxa de Crescimento Anual: 2000/2006 - %

Taxa de Crescimento Anual: 2000/2006 - % Taxa de Crescimento Anual: 2000/2006 - %

Taxa de Crescimento Anual: 2000/2006 - % 1,51 1,52 Taxa de Urbanização: %

Taxa de Urbanização: % Taxa de Urbanização: %

Taxa de Urbanização: % 98,26 93,7

Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município deIndicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de São Bernardo do Campo

São Bernardo do CampoSão Bernardo do Campo São Bernardo do Campo

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A expansão urbana no Município de São Bernardo do Campo está fortemente re-lacionada ao processo de expansão urbana da Região Metropolitana de São Paulo. A mancha urbana expandiu-se seguindo o modelo radial e concêntrico a partir do Centro Histórico de São Paulo . A partir da década de 1970, atinge o sul e o sudeste da RMSP, ocupando a região dos mananciais de forma precária, predatória e ilegal.

Até os anos de 1950, o Município de São Bernardo do Campo possuía apenas dois aglomerados urbanos, Rudge Ramos e Centro, com atividades comerciais e de servi-ços, e baixa densidade populacional (29.295 habitantes). Nas imediações da Represa Billings, a atividade era extrativista, com predominância da produção de carvão para as olarias. A diversidade de espécies arbóreas apropriadas para confecção de móveis

fomentou as indústrias moveleiras. (PDSBC-PMSBC)3.

Outras atividades industriais instalaram-se na região devido aos investimentos em sistema viário facilitando o escoamento dos produtos, a disponibilidade de matéria prima e mão-de-obra. A implantação da indústria automobilística transformou o muni-cípio em um dos maiores pólos industriais do país, atraindo uma das mais importantes aglomerações de trabalhadores e acelerando o fluxo migratório de outras regiões me-nos desenvolvidas do país, em especial do Nordeste.

A partir da década de 1960, começaram a surgir no município, as favelas, e não se sabe ao certo a origem da maioria delas. A do DER, às margens da via Anchieta, foi formada por operários da rodovia que, com o término das obras permaneceram no

local4. A Favela Naval, acreditam que originou-se com quatro familias nordestinas que

não conseguiam pagar aluguel e instalaram-se na Rua Naval, divisa entre São Bernardo e Diadema, hoje, Rua Frei Damião (renomeada depois de um incidente com a polícia, acabando com a morte de um morador), onde existem centenas de domicílios, parte urbanizados. Outra favela, a do Robertão5, atualmente com mais de 200 moradias,

pode ter se originado com a ocupação por pocilgas abertas, que se aproveitavam de restos de comida dos refeitórios das indústrias. Centenas de famílias ali se agregaram em condições subhumanas. (PBA-PTUSBC, 2004).

3 Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo. Plano Diretor – Diagnóstico

Disponível em: http://www.saobernardo.sp.gov.br/secretarias/sp/plano_diretor/pd/pd_nossa_cidade.asp. Acesso em 03.Out.2008

4 A Favela do DER localiza-se nas proximidades do Km 20 da Via Anchieta e em 2005 possuía aproximadamente 1600 domicílios. (SHAMA, 2005)

5 Na Favela Robertão, a prefeitura pretende construir um Parque Natural, como medida de compensação ambiental pelas obras do PTU-SBC – Programa de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo do Campo. PBA – Plano Básico Ambiental (PBA, 2004).

(7)

Disponível em: http://www.saobernardo.sp.gov.br/secretarias/sp/plano_diretor/pd/pd_documentos.asp, Acesso em 03 Out.2008

Figura 3.2. Favela DER

Fonte: ITIKAWA.30.Mai.2007

Figura 3.3. Favela Naval

Fonte: ITIKAWA.20.Set.2007

(8)

Figura 3.5. Foto de satélite

Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Apresentação.

Área Urbana

Área de Proteção Ambiental Figura 3.4. Favela Robertão

(9)

6 Disponível em: http://fic.saobernardo.sp.gov.br/geo_ca/pdf/BAIRRO%20DOS%20ALVARENGA.pdf. Acesso em 15 Jun.2008

7 Plano Diretor – Diagnóstico Disponível em: http://www.saobernardo.sp.gov.br/secretarias/sp/plano_diretor/pd/ pd_nossa_cidade.asp. Acesso em: 03 Out.2008.

Na década de 1970, com a inauguração da rodovia dos Imigrantes e do Parque Industrial Imigrantes surgem muitas outras ocupações irregulares. Mas, na década de 1980 é que se intensificam as ocupações, sobretudo nas áreas de proteção aos manan-ciais.(PMSBC)6.

Essas áreas foram as que mais sofreram pressões das ocupações precárias e clan-destinas pela população carente, devido ao aumento na demanda por habitações e pelo alto custo das terras nas regiões já urbanizadas.

A área urbana regular não conseguiu absorver o processo acelerado do crescimento demográfico, que segundo Tabela 3.3 salta de 81.255 habitantes em 1960 para 425.602 habitantes na década de 1980, observando-se TGCAs bastante elevadas de 10,74% a 7,76% nesse período. Já com o parque industrial consolidado, as TGCAs foram dimi-nuindo. Porém, mesmo com a mudança na política econômica de interiorização do desenvolvimento, esse quadro não foi revertido no que se refere às favelas. Em 1991, o município já contava com 566.893 habitantes, dos quais 80.139 morando em favelas

(14,14% da população) e esse número continuou aumentando7.

Tabela 3.3. População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005

Fonte: IBGE * estimativa - PMSBC Tabela 3 Tabela 3 Tabela 3 Tabela 3 Censos Demográficos Censos DemográficosCensos Demográficos

Censos Demográficos PopulaçãoPopulaçãoPopulaçãoPopulação TGCA - %TGCA - %TGCA - %TGCA - %

2005* 2005*2005* 2005* 788.560 2,42  10,74 9,52 7,76 2,64 201.662 425.602 566.893 703.177

População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005 População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005 População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005 População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005

1950 1950 1950 1950 1960 1960 1960 1960 1970 1970 1970 1970 1980 19801980 1980 1991 19911991 1991 2000 20002000 2000 29.295 81.255

(10)

Tabela 3.4. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005Tabela 4Tabela 4Tabela 4Tabela 4

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes ExistentesExistentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOS LIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dos dos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanização urbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas

1 4 Jd. Esmeralda E Recursos Próprios Urbana 674 - - 674 - -1 4-A Jd. Esmeralda S Morar Melhor Urbana 56 - 56 - - -2 3 Vila Ferreira E CDHU Urbana 1140 1020 - 120 - -2 3-A V. Ferreira (Conj.

Habit,) S CDHU Urbana 288 - 288 - -

-3 9 V, Sônia Maria N Manancial 152 152 - - -

-4 5 Jd. Belita e Nazareth N Urbana 127 127 - - -

-4 5-A Jd. Belita e Nazareth S Recursos Próprios Urbana 280 - 280 - -

-5 78 Parque Hawai S Recursos Próprios Manancial 461 - 461 - - -6 54 Estr.Coop.I/II S Recursos Próprios Urbana 29 - 29 - -

-7 24 Jd. Santa Maria S Recursos Próprios Urbana 49 - 49 - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 3256

1 35 Jd. Lavína E Recursos Próprios Urbana 80 80 - - -

-1 35-A Jd. Lavína / C.H. Jd. Lavínia S Morar Melhor Urbana 476 - 476 - -

-2 8 Vila Rosa Cruz N Urbana 9 9 - - -

-3 20 Jd. Anchieta S Recursos Próprios Urbana 189 - 189 - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 754

1 17 Pai Herói E Pró Senear Urbana 184 - - 184 5 -1 17-A Nova Baeta (Jd.

Netuno) S Recursos Próprios Urbana 159 - 159 - - -1 17-B Nova Baeta (Pai

Herói) S Pró Senear Urbana 736 - 736 - - -2 44 B. Neves / C.H.

Esperança S PAR / CEF Urbana 190 - 190 - - -3 41 Rua Itatiba E Morar Melhor/

Fundação S. Arena Urbana 166 - - 166 25

3 41-A Colina N Urbana 170 170 - - 30

-4 40 Jd. Ind. (Marininha) N Urbana 89 89 - - - -5 76 Rua dos Vianas S Recursos Próprios Urbana 100 - 100 - -

-6 42 Rua Itamarati S Recursos Próprios Urbana 64 - 64 - - -7 16 Sítio dos Vianas S Recursos Próprios Urbana 160 - 160 - -

-8 69 Herm. Simoni N Urbana 34 34 - - 20

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 2052

1 65 Batistini N Manancial 700 261 439 - 100

-2 117 Assentam. Batistini N Manancial 550 550 - - - -3 30 Victor Brecheret N Manancial 420 420 - - -

-4 86 R, Luiz Marçon N Manancial 56 56 - - -

-5 48 Jd. Represa N Manancial 459 459 - - -

-6 57 Vila do Bosque S Recursos Próprios Manancial 98 - 98 - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 2283

1 105 Lulaldo N Manancial 300 300 - - -

-2 73 Jd. Jussara (Jurubeba) N Manancial 200 200 - - -

-3 98 Nicola Demarchi S Recursos Próprios Manancial 54 - 54 - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 554

BAETA NEVES BAETA NEVES BAETA NEVES BAETA NEVES

Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005 Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005 Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005 Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005

ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ALVES DIAS ALVES DIAS ALVES DIAS ALVES DIAS ASSUNÇÃO ASSUNÇÃO ASSUNÇÃO ASSUNÇÃO BATISTINI BATISTINI BATISTINI BATISTINI BOTUJURU BOTUJURU BOTUJURU BOTUJURU

(11)

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes ExistentesExistentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOSLIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dosdos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° domicí-N° domicí-N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanização urbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas

1 2 DER E CDHU Urbana 1250 865 385 154 20

-1 2-A DER-A S CDHU Urbana 385 - 385 - -

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 1635

1 7 Jd. Uenoyama N Urbana 420 420 - - 120

-1 7-A Jd. Uenoyama S Recursos Próprios Urbana 340 - 340 - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 760

1 14 Divinéia I S Recursos Próprios Manancial 300 300

2 56 Divinéia II/Pantanal P Pat. Pró Sanear Manancial 545 545 30 3 15 Jd. N.S.Fátima N Urbana 178 178 TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 1023 1 89 Jd. Laura N Manancial 132 132 - - 2

-2 90 Poney Clube N Manancial 122 - 122 - -

-3 88 Cama Partente S Recursos Próprios Manancial 131 - 131 - 30 30

4 29 Pq. Esmeralda N Manancial 50 50 - - 15

-5 53 Represa Alvarenga N Manancial 132 132 - - - -6 82 Sitio Bom Jesus P Pat. Pró Sanear Manancial 350 350 - - 60 -6 82-A Sitio Bom Jesus-A S Recursos Próprios Manancial 620 - 620 - -

-7 67 Santa Mônica S Recursos Próprios Urbana 500 - 500 - - -TOTAL

TOTALTOTAL

TOTAL 2037

1 12 Vila Carminha I e II S Pró Infra / Habitar Brasil Manancial 622 - 622 - 295 295 2 11 Jd. Detrort S Pró Infra / Habitar

Brasil Manancial 177 - - - -

-3 13 Jd. Ipê P Pat. Pró Sanear Manancial 735 675 60 - 100 -4 18 Jd. Cláudia P Pat. Pró Sanear Manancial 351 - - 351 60 60 4 18-A Jd. Cláudia A S Recursos Próprios Manancial 201 - 201 - -

-5 10 Jd. Lago I S Recursos Próprios Manancial 21 - 21 - -

-5 10-A Jd. Lago II

(Alvar,Peixoto) P Pat. Pró Sanear Manancial 100 100 - - - -TOTAL

TOTALTOTAL

TOTAL 2207

1 75 Vila Tupã N Manancial 20 20 - - -

-2 100 Boa Vista (Pantanal) N Manancial 100 100 - - -

-3 45 Jd. Icarái N Manancial 16 16 - - -

-4 50 Francisco Finco N Manancial 8 8 - - -

-TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 144 ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS DOS FINCO DOS FINCO DOS FINCO DOS FINCO COOPERATIVA COOPERATIVA COOPERATIVA COOPERATIVA DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA DOS CASA DOS CASA DOS CASA DOS CASA CENTRO CENTRO CENTRO CENTRO DEMARCHI DEMARCHI DEMARCHI DEMARCHI

(12)

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes ExistentesExistentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOS LIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dos dos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanização urbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas

1 66-B Jd. Silvina / Oleoduto E Recursos Próprios Urbana 1220 - - 660 200 -2 59 Jesus de Nazareth E Pró Sanear Urbana 522 - - 522 30 10

2 59-A Jesus de Nazareth-A S Recursos PrópriosPró Senear / Urbana 619 - 619 - -

-3 68 Limpão N Urbana 281 281 - - 15

-3 68-A Limpão-A S Recursos Próprios Urbana 230 - 230 - -

-4 19 R.Romildo Ceola S Recursos Próprios Urbana 130 - 130 - -

-5 21 Vila São José S Recursos Próprios Urbana 134 - 134 - -

-6 34 Rua Gaspar de Souza N Urbana 75 75 - 3 3

6 34-A Rua Gaspar de

Souza-A S Recursos Próprios Urbana 60 - 60 - - -7 23 Rua Alberto Ascêncio S Recursos Próprios Urbana 29 - 29 - -

-8 6 Rua Arthur F.

Moreira S Recursos Próprios Urbana 76 - 76 - -

-9 25 Vila do Tanque N Urbana 33 33 - - -

-10 33 Jd. Regina N Urbana 156 156 - - -

-11 68 R. Holanda

Cavalcanti N Urbana 225 225 - - 6

-12 91 Moreira Bernardes N Urbana 140 140 - - - -13 28 Rua Enco Zolcsak S Recursos Próprios Urbana 36 - 36 - -

-14 36 Teles de Menezes S Recursos Próprios Urbana 99 - 99 - 4 4

15 55 Rua D. de Menezes N Urbana 50 50 - - -

-TOTAL TOTALTOTAL

TOTAL 4115

1 18-B Jd. Cláudia / C.H. Serra do Mar S Pró Moradia Manancial 240 - 240 - - -2 77 Vila Galiléia S Recursos Próprios Urbana 182 - 182 - -

-3 62 Vila Fenix N Urbana 14 14 - - -

-4 60 Jd. Santo Ignácio N Urbana 7 7 - - -

-5 26 Vilal Rosa S Recursos Próprios Urbana 10 - 10 - - -TOTAL TOTALTOTAL TOTAL 453 Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes ExistentesExistentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOS LIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dos dos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanização urbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas

1 27A Naval(parte) N Urbana 10 10 - - -

-TOTAL TOTALTOTAL TOTAL 10 JORDANÓPOLIS JORDANÓPOLISJORDANÓPOLIS JORDANÓPOLIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAISASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAISASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS FERRAZÓPOLIS FERRAZÓPOLIS FERRAZÓPOLIS FERRAZÓPOLIS INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA

(13)

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes Existentes Existentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOSLIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dosdos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizados urbanizados urbanizados N° domicí-N° domicí-N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanizaçãourbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidasatendidas

1 39 Pq. S, Bernardo E Habitar Brasil - BID Urbana 2455 - - 2455 100

-2 62 Novo Parque E Habitar Brasil -

BID/Rec. Próprios Urbana 575

3 66 Jd. Silvina/Audi N Morar Melhor Urbana 740 340 - 400 30 -3 66-A Jd. Silvina / Audi S Rec.

Solicitados/Pró-Morar/morarme- Urbana 600 60 600 - - -4 38 Vila Esperança E Pró Sanear Urbana 200 - - 200 50 -4 38-A Vila Esperança S Pró Sanear Urbana 1454 - 1454 - - 10 5 84 Vila Santana E Pró Sanear Urbana 294 - - 294 42 42

5 84-A Vila Santana S Recursos Próprios Urbana 420 - 420 - -

-6 37 Pedreira S Pró Sanear Urbana 145 - - 145 50 20 6 37-A Pedreira S Pró Sanear /

Recursos Próprios Urbana 240 - 240 - -

-7 80 Vila Mariana N Urbana 213 43 170 - -

-8 98 Treze de Maio S Recursos Próprios Urbana 114 - 114 - - -9 70 Jd. Nascimento (Boa

Vista) S Recursos Próprios Urbana 895 - 895 - - -10 64 MontanhãoEstrada do N Urbana 2100 2100 - - 230

-11 43 Biquinha N Urbana 327 327 - - 22 2

12 84 Vanguarda S Recursos Próprios Urbana 60 - 60 - -

-13 96 Vila Progresso S Recursos Próprios Urbana 69 - 69 - -

-14 97 Vila Chaminé S Recursos Próprios Urbana 54 - 54 - -

-15 120 Aloj. Pq. São Bernardo S Reassentamento Urbana 12 - 12 - - -16 61 S. Pica Pau Amarelo N Urbana 338 338 - - - -17 93 Vila Feliz S Recursos Próprios Urbana 83 - 83 - - -18 47 Represa Baraldi N Manancial 46 46 - - -

-19 87 Bananal N Manancial 43 43 - - -

-20 51 Areão N Manancial 1389 1389 - - 50

-21 32 Sabesp / V. Estudantes N Manancial 591 591 - - 5

-22 83 Vila São Pedro S Pró Sanear Urbana 3771 - - 3771 150 -22 83-A Vila São Pedro-A S Pró Sanear /

Recursos Próprios Urbana 3770 - 3770 - - -23 90-A Poney Clube C. H.

Billing's S Pró Moradia Urbana 160 - 160 - - -24 Ilha Luiz Pequini N Urbana 61 61

TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 21219

1 22 Transm. Da

Mercedes S Recursos Próprios Urbana 74 - 74 - - -2 27 Rua Naval(parte) N PTU Urbana 80 40 40

TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 154

1 1 Jd. Calux S Recursos Próprios Urbana 2000 - 2000 - - -2 46 Oragnof S Recursos Próprios Urbana 14 - 14 -

-3 81 DER-B S CDHU Urbana 138 18 120 - -

-TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 2152 PLANALTO PLANALTOPLANALTO PLANALTO ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS MONTANHÃO MONTANHÃO MONTANHÃO MONTANHÃO PAULICÉIA PAULICÉIA PAULICÉIA PAULICÉIA

(14)

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas Existentes ExistentesExistentes

Existentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOS LIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais a serem a serem a serem a serem urbaniza-urbaniza- urbaniza-dos dos dos dos N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais em lios em locais em lios em locais em lios em locais em urbanização urbanização urbanização urbanização N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas

1 31 Vila Pelé S Recursos Próprios Manancial 155 - 155 - -

-2 79 Vila Roccio N Manancial 26 26 - - -

-3 49 Rua Mafra N Manancial 50 50 - - -

-4 112 Rua Cintra N CDHU Manancial 65 65 - - -

-5 63 Simão Portela N Manancial 7 4 3 - -

-TOTAL TOTALTOTAL

TOTAL 303

6 106 (Alojamento)Vila Império N PTU Urbana 33 33 - - - -TOTAL

TOTALTOTAL

TOTAL 33

1 72 Santa Cruz N Manancial 751 751 - - -

-TOTAL TOTALTOTAL TOTAL 751 TOTAL TOTALTOTAL TOTAL 106 45141 14834 19867 10096 1899 476 RIO GRANDE RIO GRANDE RIO GRANDE RIO GRANDE

RUDGE RAMOS RUDGE RAMOSRUDGE RAMOS RUDGE RAMOS

SANTA CRUZ SANTA CRUZ SANTA CRUZ SANTA CRUZ

ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAISASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS

N - não urbanizado R - situação de risco Situação: S - urbanizado E - em urbanização P - com projetos

(15)

A partir da década de 1990, a população total do município vem apresentando uma estabilização no crescimento. Porém, tem ocorrido um aumento nos assentamen-tos subnormais que, em meados de 2005 (Tabela 3.4), cadastraram 106 assentamenassentamen-tos subnormais, sendo 40 destes em área de mananciais. (SHAMA, 2005)

Ainda de acordo com a Tabela 3.4, foram totalizados 45.141 domicílios em aglo-merações subnormais. Destes, somente 19.867 estão em áreas urbanizadas; 10.096 em áreas que estão sendo urbanizadas; 14.834 localizados onde existe projeto de urbani-zação; 1.899 cadastradas em área de risco sendo que, em 1997, 476 foram atendidas; 8.476 moram precariamente; e, a demanda habitacional é de 8476 unidades.

A expansão urbana em São Bernardo, conforme se pode observar na Figura 3.6, desenvolveu-se ao redor dos dois núcleos existentes (Área Central e Rudge Ramos) até a década de 1970, e nas décadas seguintes, espraiou-se até chegar em áreas protegidas, próximas à represa Billings.

Apesar do município apresentar um grande número de assentamentos subnormais desprovidos de infra-estrutura e, muitos dos moradores dessas áreas não terem acesso a serviços e equipamentos, os índices de desenvolvimento do município apresentam-se elevados.

São Bernardo apresentou Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M,

em 1991, de 0,808 e, em 2000, de 0,8348. O índice refere-se a longevidade, educação e

renda, que têm padrões elevados no município. (PMSBC)

8 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, é parte integrante do Relatório de Desenvolvimento Humano produzi-do pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano – Pndu. IDH é um índice que varia de zero (0) até um (1). Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. (SOUSA, 2007)

(16)

Figura 3.6. Evolução da ocupação urbana em São Bernardo desde a década de 1940

(17)

Gráfico 3.1. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões – 1991

Gráfico 3.2. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões – 2000

Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Leitura da Cidade.

Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Leitura da Cidade.

O município de São Bernardo apresentou melhoras no atendimento à população das áreas urbanizadas referentes aos serviços de infra-estrutura básicos, comparati-vamente (GRÁFICOS 3.1 e 3.2) entre 1991 e 2000, quando demonstrou um serviço de qualidade, com 95% das ruas pavimentadas e 100% iluminadas, apenas 2% da popu-lação não tem água encanada e 9% não são atendidos pela rede de esgoto. Os índices superam a escala regional, metropolitana e estadual.

(18)

3.1.1 O município de São Bernardo do Campo e as condições das

moradias nas áreas dos mananciais

As aglomerações humanas precárias que ocuparam irregularmente as áreas de proteção aos mananciais da sub-bacia Billings são consideradas as principais causado-ras de degradação ambiental. Esses assentamentos foram implantados sem qualquer infra-estrutura, lançando seus dejetos a céu aberto contaminando o solo, o ar e os cursos d’água.

Tabela 3.5. Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Gráfico 3.3. Taxa Média de Crescimento (TGCA) 80/91 - 91/96 - 96/2000

Fonte: IBGE Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Nº Nº Nº Nº Absoluto Absoluto Absoluto

Absoluto TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%)

Nº Nº Nº Nº Absoluto Absoluto Absoluto

Absoluto TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%)

Nº Nº Nº Nº Absoluto AbsolutoAbsoluto

Absoluto TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%)TGCA (%) 1980 1980 1980 1980 425.602 50.125 375.477 2,64% 5,88% 2,12% 1991 1991 1991 1991 566.893 94.000 472.893 3,10% 10,61% 1,31% 1996 1996 1996 1996 660.396 155.675 504.721 1,58% 3,64% 0,92% 2000 2000 2000 2000 703.177 179.602 523.575

Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Bernardo do CampoBernardo do Campo Bernardo do Campo Ano Ano Ano Ano População Total População TotalPopulação Total

População Total População Área População Área População Área População Área Proteção Mananciais Proteção Mananciais Proteção Mananciais Proteção Mananciais

População Exceto Área População Exceto Área População Exceto Área População Exceto Área Proteção de Mananciais Proteção de Mananciais Proteção de Mananciais Proteção de Mananciais

Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 5

(19)

Desde então, as áreas de mananciais vêem sendo paulatinamente ocupadas por favelas e loteamentos clandestinos, sempre com números superiores aos da população total. O problema em questão é que o aumento da população é diretamente proporcio-nal ao da degradação por ela causado.

Estima-se que estejam vivendo nas áreas de mananciais em SBC, cerca de 200 mil pessoas. Dessas, aproximadamente 40 mil em assentamentos subnormais e em 11.546 domicílios precários. Com base na Tabela 3.7, das 42 favelas relacionadas, somente 12 (23,57%) foram urbanizadas; cinco (11,90%) têm projeto para urbanização; e 25 (59,52%) não são urbanizadas. (TABELA 3.6 e GRÁFICO 3.4) Há alguns programas em andamento para melhoria da qualidade de vida e ambiental, porém, dos 40 assentamentos em APRM, somente em 25 desenvolvem-se intervenções, restando uma demanda de 5.225 unidades habitacionais9.

Tabela 3.6. Situação dos assentamentos subnormais – 2005

Gráfico 3.4. Síntese da situação dos assentamentos subnormais em 2005

Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 6 Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 7

Tabela 6

Tabela 6

Tabela 6

Tabela 6

SITUAÇÃO SITUAÇÃO SITUAÇÃO

SITUAÇÃO ASSENTAMENTOS ASSENTAMENTOS ASSENTAMENTOS ASSENTAMENTOS SUBNORMAIS SUBNORMAIS SUBNORMAIS SUBNORMAIS %%%% Urbanizado (S) Urbanizado (S) Urbanizado (S) Urbanizado (S) 12 28,57 Em urbanização (E) Em urbanização (E) Em urbanização (E) Em urbanização (E) - -Com projetos (P) Com projetos (P)Com projetos (P)

Com projetos (P) 5 11,9

Não urbanizado (N) Não urbanizado (N)Não urbanizado (N)

Não urbanizado (N) - 59,52 Situação de risco (R) Situação de risco (R) Situação de risco (R) Situação de risco (R) 25 -Total Total Total Total 42 100

Síntese da Tabela 7. Situação dos assentamentos

Síntese da Tabela 7. Situação dos assentamentos

Síntese da Tabela 7. Situação dos assentamentos

Síntese da Tabela 7. Situação dos assentamentos

subnormais - 2005

subnormais - 2005

subnormais - 2005

subnormais - 2005

(20)

Tabela 3.7. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005Tabela 7Tabela 7Tabela 7Tabela 7

Ordem Ordem Ordem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas ExistentesExistentesExistentesExistentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-LIOS LIOSLIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais a lios em locais a lios em locais a lios em locais a serem serem serem serem urbanizados urbanizados urbanizados urbanizados N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizados urbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais em urbanização em urbanização em urbanização em urbanização N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-ios em área de ios em área de ios em área de ios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97 out/ 97 out/ 97 N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas Demanda Demanda Demanda Demanda Habitaci-onal onal onal onal Unidades Unidades Unidades Unidades precárias precáriasprecárias precárias 3 9 V, Sônia Maria N Manancial 152 152 - - - - 25 70 5 78 Parque Hawai S Recursos Próprios Manancial 461 - 461 - - - -

-TOTAL TOTALTOTAL

TOTAL 613

1 65 Batistini N Manancial 700 261 439 - 100 - 100 150 2 117 Assentam. Batistini N Manancial 550 550 - - - - 550 550 3 30 Victor Brecheret N Manancial 420 420 - - - - 420 250 4 86 R, Luiz Marçon N Manancial 56 56 - - - 30 5 48 Jd. Represa N Manancial 459 459 - - - - 257 320 6 57 Vila do Bosque S Recursos Próprios Manancial 98 - 98 - - - -

-TOTAL TOTALTOTAL

TOTAL 2283

1 105 Lulaldo N Manancial 300 300 - - - - 300 200 2 73 Jd. Jussara (Jurubeba) N Manancial 200 200 - - - - 140 140 3 98 Nicola Demarchi S Recursos Próprios Manancial 54 - 54 - - - -

-TOTAL TOTALTOTAL

TOTAL 554

1 14 Divinéia I S Recursos Próprios Manancial 300 300

2 56 Divinéia II/Pantanal P Pat. Pró Sanear Manancial 545 545 30 300 300 TOTAL

TOTALTOTAL

TOTAL 845

1 89 Jd. Laura N Manancial 132 132 - - 2 - 20 40 2 90 Poney Clube N Manancial 122 - 122 - - - 122 122 3 88 Cama Partente S Recursos Próprios Manancial 131 - 131 - 30 30 - -4 29 Pq. Esmeralda N Manancial 50 50 - - 15 - 12 12 5 53 Represa Alvarenga N Manancial 132 132 - - - - 132 132 6 82 Sitio Bom Jesus P Pat. Pró Sanear Manancial 350 350 - - 60 - 197 300 6 82-A Sitio Bom Jesus-A S Recursos Próprios Manancial 620 - 620 - - - -

-TOTAL TOTALTOTAL TOTAL 1537 DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA DOS ALVARENGA

Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005 Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005 Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005

ALVES DIAS ALVES DIAS ALVES DIAS ALVES DIAS DEMARCHI DEMARCHI DEMARCHI DEMARCHI ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS BATISTINI BATISTINI BATISTINI BATISTINI BOTUJURU BOTUJURU BOTUJURU BOTUJURU

(21)

Ordem OrdemOrdem

Ordem N° NúcleoN° NúcleoN° NúcleoN° Núcleo NúcleoNúcleoNúcleoNúcleo SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação Programas Programas Programas Programas ExistentesExistentesExistentesExistentes LocalizaçãoLocalizaçãoLocalizaçãoLocalização TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE TOTAL DE DOMICÍ-DOMICÍ- DOMICÍ-LIOS LIOS LIOS LIOS N° N° N° N° Domicí-lios em locais a lios em locais a lios em locais a lios em locais a serem serem serem serem urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° Domicí-lios em locais já lios em locais já lios em locais já lios em locais já urbanizados urbanizadosurbanizados urbanizados N° N° N° N° domicí-lios em locais lios em locais lios em locais lios em locais em urbanização em urbanização em urbanização em urbanização N° Domicí-N° Domicí-N° N° Domicí-ios em área de ios em área de ios em área de ios em área de risco relatório risco relatório risco relatório risco relatório out/ 97 out/ 97out/ 97 out/ 97 N° N° N° N° Domicí-lios em área de lios em área de lios em área de lios em área de risco já risco já risco já risco já atendidas atendidasatendidas atendidas Demanda Demanda Demanda Demanda Habitaci-onal onal onal onal Unidades Unidades Unidades Unidades precárias precáriasprecárias precárias 1 12 Vila Carminha I e II S Pró Infra / Habitar Brasil Manancial 622 - 622 - 295 295 - -2 11 Jd. Detrort S Pró Infra / Habitar Brasil Manancial 177 - - - -3 13 Jd. Ipê P Pat. Pró Sanear Manancial 735 675 60 - 100 - 679 679 4 18 Jd. Cláudia P Pat. Pró Sanear Manancial 351 - - 351 60 60 - -4 18-A Jd. Cláudia A S Recursos Próprios Manancial 201 - 201 - - - - -5 10 Jd. Lago I S Recursos Próprios Manancial 21 - 21 - - - 60 70 5 10-A (Alvar,Peixoto)Jd. Lago II P Pat. Pró Sanear Manancial 100 100 - - -

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 2207

1 75 Vila Tupã N Manancial 20 20 - - - - 20 10 2 100 Boa Vista (Pantanal) N Manancial 100 100 - - - -3 45 Jd. Icarái N Manancial 16 16 - - - -4 50 Francisco Finco N Manancial 8 8 - - -

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 144 1 18-B Jd. Cláudia / C.H.

Serra do Mar S Pró Moradia Manancial 240 - 240 - - - - -TOTAL

TOTAL TOTAL

TOTAL 240

18 47 Represa Baraldi N Manancial 46 46 - - - - 46 36 19 87 Bananal N Manancial 43 43 - - - - 43 33 20 51 Areão N Manancial 1389 1389 - - 50 - 1389 -21 32 Sabesp / V. Estudantes N Manancial 591 591 - - 5 - 141

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 2069

1 31 Vila Pelé S Recursos Próprios Manancial 155 - 155 - - - - -2 79 Vila Roccio N Manancial 26 26 - - - - 6 15 3 49 Rua Mafra N Manancial 50 50 - - - - 50 50 4 112 Rua Cintra N CDHU Manancial 65 65 - - - - 65 65 5 63 Simão Portela N Manancial 7 4 3 - - - -

-TOTAL TOTAL TOTAL

TOTAL 303

1 72 Santa Cruz N Manancial 751 751 - - - - 151 151 TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 751 TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL 11546 7491 3527 351 747 385 5225 3725 E - em urbanização P - com projetos N - não urbanizado R - situação de risco

DOS CASA DOS CASA DOS CASA DOS CASA DOS FINCO DOS FINCO DOS FINCO DOS FINCO INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA MONTANHÃO MONTANHÃO MONTANHÃO MONTANHÃO RIO GRANDE RIO GRANDE RIO GRANDE RIO GRANDE SANTA CRUZ SANTA CRUZ SANTA CRUZ SANTA CRUZ Situação: S - urbanizado ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS

Fonte: SHAMA/2005, Parte da Tabela 4.

Mesmo com as leis protetoras dos mananciais da RMSP (Leis 898/1975 e 1.172/1976), as áreas foram sendo invadidas por ocupações irregulares. De certa forma, por serem tão restritivas, as leis colaboraram no processo de ocupação.

Dentre os bairros inseridos em área de proteção aos mananciais, o Bairro dos Al-varenga é o mais populoso e o que apresenta maior taxa de crescimento demográfico, conforme Tabela 3.8 e Gráfico 3.5, representando aproximadamente 30% da população em área de mananciais em São Bernardo.

(22)

Tabela 3.8. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Gráfico 3.5. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo – 1980 a 2003

Fonte: Gráfico elaborado pela autora com base na Tabela 8

Fonte: IBGE – Censos Demográficos PMSBC. Secretaria de Planejamento. Seção de Pesquisa e Banco de Dados

BAIRRO BAIRROBAIRRO

BAIRRO 1980198019801980 1991199119911991 1996199619961996 2000200020002000 2003200320032003 Alves Dias (parte)

Alves Dias (parte)Alves Dias (parte)

Alves Dias (parte) 872 2.631 3.372 3.908 3.927

Balneária BalneáriaBalneária

Balneária 441 451 623 606 601

Botujuru (parte) Botujuru (parte)Botujuru (parte)

Botujuru (parte) 6.742 12.089 24.581 27.655 29.637 Cooperativa (parte)

Cooperativa (parte)Cooperativa (parte)

Cooperativa (parte) 763 8.114 9.024 1.458

Demarchi (parte) Demarchi (parte)Demarchi (parte)

Demarchi (parte) 2.807 4.636 4.711 4.835

Dos Alvarengas Dos AlvarengasDos Alvarengas

Dos Alvarengas 7.781 27.974 43.569 54.585 64.142 Dos Casa (parte)

Dos Casa (parte)Dos Casa (parte)

Dos Casa (parte) 22.802 24.910 36.159 38.559 41.048 Dos Finco

Dos FincoDos Finco

Dos Finco 2.229 6.738 7.988 9.435 10.690

Montanhão (parte) Montanhão (parte)Montanhão (parte)

Montanhão (parte) 257 3.934 7.351 9.504 12.088

Rio Grande Rio GrandeRio Grande

Rio Grande 4.210 4.894 5.379 6.429 7.354

TOTAL DA POPULAÇÃO URBANA TOTAL DA POPULAÇÃO URBANATOTAL DA POPULAÇÃO URBANA

TOTAL DA POPULAÇÃO URBANA 46.834 88.469 144.794 167.386 189.134 POPULAÇÃO RURAL

POPULAÇÃO RURALPOPULAÇÃO RURAL

POPULAÇÃO RURAL 3.290 5.604 10.900 12.169 13.183 TOTAL GERAL

TOTAL GERALTOTAL GERAL

TOTAL GERAL 50.124 94.073 155.694 179.555 202.317

População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo

Os assentamentos irregulares e precários surgiram no Bairro dos Alvarenga, a partir da década de 1970, com a construção da Rodovia dos Imigrantes, instalando-se às mar-gens da represa, da rodovia e da Estrada dos Alvarenga.

Em 1989 foram ajuizadas pelo Ministério Público as primeiras ações civis públicas objetivando que loteamentos irregulares fossem paralisados e desfeitos. As decisões judiciais liminares que obrigavam a paralisação dos empreendimentos não foram cum-pridas pelos loteadores e pelos administradores públicos municipais e, assim, ao final

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do longo trâmite processual, constatava-se a consolidação de um bairro, com obras públicas realizadas às vésperas de eleições10.

A carência ou ausência de uma ação punitiva por parte dos órgãos institucionais acabou criando a expectativa de que se poderia conseguir uma propriedade, com um pouco de sacrifício, mas a baixo custo. Por esse fato, no princípio da década de 1990, os loteamentos clandestinos propagaram-se, atingindo no período de 1991 a 1996, a TGCA recorde de 10,61%.

Esses loteamentos eram implantados à margem das leis estaduais de proteção aos mananciais, que impediam a regularização desses loteamentos. O fato de serem irre-gulares não permitia a ação institucional na implantação de serviços ou infra-estrutura básica. As ocupações eram precárias, entretanto, isso não foi motivo para coibir o cres-cimento acelerado dos loteamentos ilegais.

A proliferação dos loteamentos irregulares em área de mananciais no município só foi interrompida, em meados de 1997, com o triste episódio do loteamento Jardim

Falcão11. O loteamento localizado nas proximidades do Córrego dos Alvarengas, com

casas ainda em construção, foi autuado. Alheios às medidas administrativas e de ação judicial, as obras continuaram. No ano de 1998, por meio de uma ação de desocupação, 190 casas foram demolidas por tratores da administração municipal.

Desde então, foram raras as tentativas de implantação de novos loteamentos clan-destinos, receosos de terem o mesmo destino do loteamento demolido. Porém, ainda restavam a recuperação dos loteamentos implantados e a punição dos envolvidos. O Ministério Público não descarta a responsabilização por improbidade administrativa de agentes políticos conluiados nos loteamentos clandestinos e crimes ambientais.

O município de São Bernardo do Campo frente a essa questão criou, em agosto de 1997, um Grupo de Trabalho com a incumbência de realizar um mapeamento das ocupações irregulares existentes e da situação do restante das áreas de proteção aos mananciais. Esse estudo resultou num diagnóstico que foi apresentado ao Ministério Publico tendo em vista a necessidade de implementar a infra-estrutura urbana de sane-amento necessária à proteção dos mananciais, da saúde e da vida humana.

10 Disponível em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/biblioteca/regularizacao-fundiaria/experiencias-de-regularizacao-fundiaria-no-brasil/sp/EXPERIENCIASSAOBERNARDO2007.pdf . Acesso em: 20 Jun.2008.

11 Até hoje, mais de dez anos após o incidente, 21 famílias sem condições de comprar outro imóvel permaneceram às margens do Córrego dos Alvarenga em condições precárias, enquanto aguardam pela ajuda do Município. Na área desapropriada pretende-se construir o Parque Museu Escola Jardim Falcão – com infra-estrutura de um par-que, com trilhas, ciclovias e pistas de caminhada, e oferecerá também, oficinas culturais e ecológicas. (PBA-PTUSBC, 2004)

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