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Título I. Dos Princípios Gerais

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Academic year: 2021

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CORDENADORIA DO NPJ

Criado pela Resolução 01/99 – Colegiado Superior

REGULAMENTO

Dispõe sobre o funcionamento da Coordenadoria do Núcleo de Prática Jurídica e seus órgãos no Curso de Graduação em Direito.

Título I

Dos Princípios Gerais

Art. 1º - O Núcleo de Prática Jurídica será regido pelos seguintes princípios: I- Da articulação entre pesquisa, ensino e extensão;

II- Da ética profissional;

III- Da defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania; IV- Da interdisciplinaridade.

Título II

Da Composição e Fins

Art. 2º - Sob a denominação social de Núcleo de Prática Jurídica(NPJ) constitui-se o preconstitui-sente Núcleo voltado para a formação prática do estudante de direito da Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM), que se regerá pela Lei nº 1.060/50, pela Lei nº 8.906/94, denominada EOAB, pela Portaria MEC nº 1886/94, pela lei 11.788/08, Resolução 2 de 18 de junho de 2007 do CNE, pelo presente regulamento e demais normas aplicáveis.

Art.3º - O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é um órgão sem finalidade lucrativa, de duração por tempo indeterminado e com vinculação jurídica e didático-científica à Faculdade de Direito do Sul de Minas.

Art. 4º - Destina-se o Núcleo de Prática Jurídica a coordenar, supervisionar e executar as atividades do estágio curricular do Curso de Direito. Deve ainda manter serviço de consultoria e assistência jurídica (próprio e/ou conveniado) permitindo assim ao acadêmico/estagiário a possibilidade de prática jurídica real nas dependências da faculdade.

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I – proporcionar aos alunos de graduação a visão crítica do direito, a partir de múltiplas práticas relacionadas à sua área de formação acadêmica, assegurando a abordagem multidisciplinar;

II – qualificar o aluno do curso de Direito para o exercício profissional, propiciando-lhe o aprendizado das práticas jurídicas e da ética;

III – desenvolver atividades, junto à comunidade, de orientação para o exercício da cidadania e educação para os direitos humanos;

IV – oferecer aos acadêmicos a possibilidade de exercício da a negociação e da arbitragem como técnicas de resolução de conflitos;

V – atender as demandas coletivas, propiciando o surgimento e fortalecimento dos sujeitos coletivos de direitos;

VI – relacionar-se com entes governamentais e não-governamentais, facilitando a existência de convênio e parcerias que possam trazer benefício à comunidade em qualquer das perspectivas de atuação do NPJ;

Art. 6 º - Compete ao Núcleo de Prática Jurídica:

I- aprovar os modelos dos formulários necessários para o bom funcionamento do Serviço de Assistência Jurídica;

II- fixar os critérios e condições a serem exigidos para o credenciamento de escritórios de Advocacia, órgãos, entidades e empresas públicas e privadas para receberem alunos do Curso de Graduação em Direito como

estagiários.

III- fixar a forma e os critérios de seleção de estagiários para ocuparem as vagas de estágio externo;

IV- aprovar projetos alternativos de estágio que preencham os requisitos legais e práticos necessários ao seu desenvolvimento;

V- fixar, obedecida à legislação vigente e ouvidos os Departamentos envolvidos e o Coordenador de estágio, o horário de funcionamento do Serviço de Assessoria e Assistência Jurídica;

VI- manifestar-se e deliberar sobre assuntos pertinentes às diversas atividades de estágio, sempre que isso lhe for solicitado;

VII- aprovar, em primeira instância, alterações neste Regulamento.

VIII- Manter serviço de assistência jurídica aos necessitados, diretamente ou em convênio com a defensoria Pública e outras entidades, através do

Escritório Modelo.

IX- Auxiliar os projetos de extensão jurídica, envolvendo os alunos,

diretamente ou em convênio com entidades públicas ou privadas, incluindo prestação de serviços comunitários.

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Da Administração

Capítulo I Dos órgãos

Art 7º São órgãos do Núcleo de Prática Jurídica: I – Conselho Consultivo;

II – Coordenadoria;

III – Orientação jurídico-pedagógica; V - Secretaria Administrativa .

Seção I

Do Conselho Consultivo

Art.8º - O Conselho Consultivo do Núcleo de Prática Jurídica é órgão de natureza colegiada destinado a formular e fiscalizar, a cada semestre, o cumprimento da Política de Formação Prática Jurídica do estágio no NPJ, em conformidade com a legislação pertinente.

Parágrafo Único – As reuniões para acompanhamento das ações do NPJ, no cumprimento da Política traçada pelo Conselho, serão trimestrais, sendo que qualquer membro do Conselho pode convocar reuniões extraordinárias desde que exista necessidade para tanto.

Art. 9º - O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes órgãos: I - Diretoria da Faculdade de Direito;

II - Coordenadoria Geral; III - Coordenadoria do NPJ;

IV - Professores, Advogados Orientadores; V - Representação do Corpo de Estagiários.

Seção II

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Art. 10 - Compete ao Coordenador do NPJ, no que não ferir as competências específicas do Chefe de Departamentos previstas na legislação vigente, principalmente:

I- propor ao Conselho Departamental modificações neste Regulamento, aprovadas pelo Núcleo de Prática Jurídica;

II- assinar as correspondências, certidões e declarações referentes à Prática Jurídica;

III- propor ao Núcleo de Prática Jurídica modificações nos diversos formulários utilizados no Serviço de Assistência Jurídica;

IV- elaborar semestralmente proposta de distribuição entre os professores de estágio das diversas atividades atinentes ao estágio supervisionado;

V- propor ao Núcleo de Prática Jurídica projetos de trabalho interdisciplinar a serem desenvolvidos conjuntamente com outros Departamentos da Faculdade junto ao Serviço de Assistência Jurídica;

VI- autorizar atividade externa de estágio, de estagiários selecionados na forma e de acordo com os critérios estabelecidos pelo Núcleo de Prática Jurídica, em escritório de Advocacia ou órgão, entidade ou empresa conveniada com a Faculdade;

VII- autorizar a participação em programa alternativo de estágio devidamente aprovado;

VIII- visitar e coordenar visitas aos escritórios de Advocacia, órgãos, entidades e empresas conveniadas para avaliar a forma como está sendo desenvolvido o estágio externo;

IX- coordenar e supervisionar todas as atividades de estágio na forma deste Regulamento e demais legislação vigente;

X- cumprir e fazer cumprir este Regulamento;

XI- apresentar semestralmente à Coordenação Geral, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenação;

Seção III

Orientação Jurídico-Pedagógica Art 11- Compete aos professores orientadores de estágio:

I – orientar, supervisionar e avaliar as pesquisas, seminários e trabalhos simulados das equipes de estagiários sob sua responsabilidade;

II - efetuar o controle de freqüência dos estagiários, nos horários de supervisão; IV- promover reuniões, workshops, seminários, entre outras atividades, com o objetivo de sintonizar as atividades de estágio aos princípios norteadores do estágio no NPJ, de modo a permitir uma compreensão humanista e totalizadora do fenômeno jurídico;

VI- elaborar, ao inicio de cada ano letivo, a “ Plano de Estágio para a Formação do Novo Profissional de Direito”, a ser submetido ao Conselho Consultivo do

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NPJ, com a previsão das etapas a serem cumpridas por cada estagiário, de modo a que complete as 360 (trezentas e sessenta horas) exigidas sendo exercitado nas múltiplas práticas jurídicas exigidas para a sua habilitação plena no exercício profissional;

VII - desempenhar todas as demais atividades decorrentes de sua função, VIII – cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art 12- Compete aos advogados orientadores:

I – assinar, juntamente com o estagiário, as peças jurídicas necessárias ao exercício da advocacia, relativamente aos casos confiados ao NPJ;

II – acompanhar o estagiário nas audiências e sessões de julgamento; III – distribuir os casos ou processos aos estagiários;

IV – zelar pelo cumprimento tempestivo dos despachos e decisões judiciais proferidos nos processos patrocinados pelo NPJ;

V – elaborar escalas de plantões dos estagiários; VI – elaborar relatório bimestral de suas atividade;

VII - orientar para que os estagiários adotem comportamento ético na relação com a clientela assistida e com o mundo sócio-jurídico;

VIII- elaborar trabalhos práticos, transmitir instruções e ensinamentos aos estagiários, objetivando um aprendizado dos aspectos gerais da profissão, inclusive os éticos;

IX - fiscalizar o recebimento e a guarda de documentos pertencentes à clientela assistida e destinados a alicerçar a pretensão judicial;

X -respeitar sempre, quando da orientação e/ou correção das peças, a iniciativa e o estilo do aluno, mantendo a orientação/correção dentro dos aspectos técnicos;

XI – desempenhar todas as outras atividades inerentes à função.

Seção IV

Secretaria Administrativa Art.13 - Compete à Secretária Administrativa:

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I – manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, bem como de toda a documentação referente aos estágios;

II – expedir todas as declarações e certidões pertinentes aos estágios, respeitadas as competências específicas dos Departamentos e da Coordenação de Curso previstas na legislação vigente;

III – manter arquivo de controle de todos os convênios que a Faculdade possui para estágios na área de Direito, bem como fichas individuais de todos os estagiários que estiverem realizando etapa de seu estágio em algum desses convênios;

IV - manter arquivo com cópia de todos os processos ajuizados através do Serviço de Assistência Jurídica, que deve ser atualizado pelo estagiário responsável pela causa;

V – manter cadastro de clientes do Serviço de Assistência Jurídica , que deve ser atualizado pelos estagiários a cada novo atendimento ou ato processual;

VI – acompanhar e zelar pelo cumprimento do fluxo de estágio previsto pela “Sistemática de Formação do Novo Profissional do Direito” elaborado semestralmente pelo Conselho Consultivo do NPJ;

VII – controlar a requisição de material de consumo e bens móveis do NPJ; VIII – controlar e zelar pelo acervo bibliográfico do NPJ;

IX - desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe forem solicitadas pelo Coordenador do NPJ, na forma deste regulamento;

Título IV Seção I

Do Estágio Supervisionado Curricular

Art. 14 - O Estágio de Prática Jurídica é obrigatório e tem duração mínima de 360 (trezentas e sessenta horas) horas e será ministrado nas duas últimas séries do curso de graduação em Direito.

Parágrafo Único – As atividades do Estágio Supervisionado serão práticas( reais e simuladas), funcionando no Núcleo de Prática Jurídica abrangendo o funcionamento no Escritório Modelo, em Defensoria Pública, nos Foros Regionais, no Ministério Público, Delegacias de Policia, em Departamentos Jurídicos de Empresas e demais seguimentos que possibilitem a aplicação de conhecimentos jurídicos pelos estagiários, mediante convênio.

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Art. 15 - Todas as atividades externas exercidas em convênio deverão ser relatadas pelo estagiário ao final do período, acompanhadas por declaração do representante legal dos conveniados e serão computadas conforme tabela anualmente estabelecida pelo NPJ.

Parágrafo Único – Ao iniciar qualquer atividade de estágio externo mediante convênio, deve o acadêmico buscar junto ao NPJ formulário a ser preenchido pela entidade conveniada com dados referentes ao inicio do estágio facilitando assim a supervisão do mesmo.

Art. 16 - Os estagiários que exercerem as atividades em convênio, reunir-se-ão, trimestralmente, com os professores e demais estagiários no NPJ para exposição e aferição de conhecimento e trocas de experiências, além de apresentarem nestas ocasiões breves avaliações sobre as atividades.

Art. 17 - A atividade no NPJ compreende exame e estudos de autos findos, análise de processos e redação de peças processuais e profissionais, rotinas processuais, visitas a órgãos judiciários, tais como cartórios, salas de audiências, tribunais, prestação de serviços jurídicos e técnicas de negociações coletivas, arbitragens e conciliação, participação em processos simulados e/ou reais, conforme opção e disponibilidade do estagiário

§ 1º - Além de todas as possibilidades de prática real, o estagiário poderá participar de atos processuais desenvolvidos em ambiente simulado criado no próprio Núcleo de Prática Jurídica.

§ 2º - A participação em processos reais será feita nas dependências do Escritório Modelo, que possui regulamento próprio.

§ 3º - O Escritório Modelo subordina-se ao NPJ e seu regulamento deve seguir as normas gerais traçadas neste regulamento.

§ 4o - Qualquer outra atividade não prevista por este regulamento e pela tabela citada no art. 15º, poderá ser aproveitada mediante requerimento do acadêmico ao Coordenador do NPJ que ouvirá parecer dos professores orientadores para decidir.

§ 5o - Tendo em vista o caráter curricular do Estágio, o não cumprimento de qualquer das atividades (participação em processos reais, reuniões do NPJ, entrega de relatórios etc.) podem acarretar a invalidação das horas realizadas em estágio externo/conveniado ou diminuição das mesmas. Esta norma também se aplica caso haja descumprimento de qualquer outra determinação legal referente ao estágio.

Seção II Dos Estagiários

Art. 18 - São considerados estagiários os alunos matriculados nas atividades de Estágio I, II, III as quais serão oferecidas no 4o ano e no 5º ano.

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Art. 19 - Constituem deveres do estagiário:

I – cumprir o Plano das Atividades de Estágio e seu respectivo cronograma, com assiduidade e pontualidade;

II – atender às orientações dadas pelos professores e orientadores jurídicos na supervisão de estágio, assegurada sua liberdade de expressão e participação; III – cumprir integralmente a carga horária do estágio. Do total, deverá cumprir no mínimo 80 horas em atividades da área cível, 80 horas em atividades da área penal e 80 horas em atividades da área trabalhista. Ficando a seu critério a distribuição do restante por área de sua maior afinidade.

IV – atuar nos casos sob sua responsabilidade com zelo e diligência, mantendo sempre o sigilo das informações obtidas;

Seção III Da Avaliação

Art. 20 - A avaliação do aproveitamento do aluno nas Atividades de Estágio será feita mediante atribuição de conceito por banca de professores orientadores, com base nos documentos que comprovem as atividades de estágio, que deverão estar devidamente arquivados junto ao NPJ. O estagiário participará da avaliação para prestar esclarecimentos orais. Tal avaliação será realizada logo após o estagiário cumprir o mínimo de 80 horas em cada uma das áreas citadas no artigo anterior. O prazo para o cumprimento desta carga horária mínima é o dia 30 de junho do último ano letivo, sem prejuízo do cumprimento total da carga horária.

Parágrafo Único - Além dos elementos acima pode o professor orientador das atividades de estágio utilizar-se de método específico e uniforme para aferição de aproveitamento, usando tal avaliação na composição da nota final do estagiário.

Art. 21 - Aplicam-se subsidiariamente para os casos omissos o Regimento da FDSM.

Art. 22 - Estas normas entrarão em vigor depois de aprovadas pelo Colegiado Superior, na data da expedição da Portaria pelo Diretor, revogando as disposições em contrário.

Referências

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