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PARASITOS NA ÁREA RECREATIVA INFANTIL DO PARQUE VACA BRAVA, GOIÂNIA-GO*

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CYNTHIA LEÃO BALDINI, LAYS KAROLINA SOARES DA CRUZ, SUSY RICARDO LEMES, MARTHA ARAUJO ALENCAR BRANDÃO VALE, MAIRA BARBERI, JULIO CEZAR RUBIN DE RUBIN, PAULO ROBERTO

DE MELO-REIS

Resumo: com o objetivo de identificar a presença de ovos e larvas de

hel-mintos e cistos de protozoários na área de recreação infantil do parque Vaca Brava em Goiânia, foram coletadas 30 amostras de areia em diferentes pon-tos. O método parasitológico de Hoffman foi utilizado para análises. Identi-ficamos os seguintes parasitos: Ascaris sp., Dipylidium caninum, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis, Taenia sp. e Toxocara sp

Palavras-chave: Zoonose. Saúde Pública. Área de recreação.

PARASITOS NA ÁREA

RECREATIVA INFANTIL

DO PARQUE VACA

BRAVA, GOIÂNIA-GO*

A

s práticas de lazer têm como elemento básico suprir as necessidades de equilíbrio nas relações sociais em ambientes densamente povoa-dos (PEREIRA, 1998). A alternativa para proporcionar qualidade de vida às pessoas e ao ambiente construído depende da existência de espaços de lazer, tais como, praças, parques, lagos e outros, destinados ao encontro, con-vívio e descanso da população (ORTH, CUNHA 2000).

De acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), Goiânia passou de seis parques implantados em 2005 para 24 em 2010, o que garantiu o título de capital brasileira com melhor qualidade de vida. Segundo recomendações da ONU (2011) as cidades deveriam ter pelo menos 12m² de área verde por habitante. Um levantamento realizado em 2010 pela AMMA mostra que Goiânia conta com 94m² de áreas verdes por habitante.

Localizado nos setores Bueno e Jardim América, o Parque Munici-pal Sulivan Silvestre (Vaca Brava) com 79.760,00m², é uma área de proteção permanente do Córrego Vaca Brava. Em sua infra-estrutura conta com uma estação de ginástica, pista de caminhada, lago, parque infantil com piso de areia,

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mirante e áreas de convivência social, sendo de livre acesso à população e considerado uma das principais atrações turísticas da cidade, onde as pessoas podem desfrutar de estar em contato direto com a natureza (CAU, 2013).

De acordo com Santarém et al. (2004), o solo de praças e parques públicos é via de transmissão para algumas zoonoses. A contaminação parasitária de áreas de lazer como praias e praças constitui um problema de saúde pública, tendo em vista, que esses am-bientes estão constantemente expostos a fontes de infecção por estarem sempre abertos e descobertos, à disposição de gatos, cachorros, aves e outros animais veiculadores de parasitos (RODRIGUES et al., 2004).

No Brasil, as enteroparasitoses constituem um sério problema de saúde pública devido ao difícil acesso ao saneamento básico, à educação, e boas condições nutricio-nais pela população mais carente, já que a transmissão desses agentes está diretamente relacionada com as condições de vida e de higiene da população (COUTO et al., 2007). Essas doenças podem causar sérios prejuízos à saúde humana devido à ação espoliativa, tóxica, mecânica, traumática, irritativa enzimática e até mesmo anóxia devido à ação de certas formas parasitárias (NEVES et al., 2005).

Inúmeros trabalhos têm evidenciado o alto grau de contaminação de pessoas das mais variadas idades, principalmente as crianças, por enteroparasitos (LAGAGGIO et

al., 2002) (RODRIGUES et al., 2004). Além da infecção por helmintos a

contamina-ção por protozoários está entre os mais frequentes agravos do mundo (RODRIGUES

et al., 2004). Os principais acometidos são crianças de um a cinco anos de idade,

que comumente apresentam hábitos geofágicos e de higiene precários (GURGEL et

al., 2005). Sendo o público infantil grande alvo dessas doenças, também, por sua

simplicidade, curiosidade, pouco discernimento e propensão à exploração do mundo com as mãos e boca (REY, 1991).

Algumas patologias causadas por parasitos possuem uma importante relação com o solo, expondo os seres humanos ao risco de contraí-las (ARAÚJO et al., 1999). As parasitoses intestinais são doenças cujos agentes etiológicos são helmintos ou protozoários, os quais, em pelo menos uma das fases do ciclo evolutivo, localizam--se fora do aparelho digestivo do homem – no meio ambiente – podendo provocar diversas alterações patológicas (FERREIRA et al., 2004). Este trabalho objetivou investigar a ocorrência de ovos e larvas de parasitos com potencial patogênico na área de recreação infantil com pisos de areia do Parque Municipal Sulivan Silvestre no município de Goiânia, Goiás.

METODOLOGIA Local de Coleta

A coleta de areia foi realizada na Cidade de Goiânia, estado de Goiás, no Parque Municipal Sulivan Silvestre (Vaca Brava) localizado nas avenidas T-3, T-5, T-10, T-15 e Rua T-66, nos setores Bueno e Jardim América mediante as coordenadas: 16°42’34”S 49°16’15”W, ocupando uma área de 77.760,00 m², após a prévia autorização do ór-gão competente, Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), em abril de 2011.

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A amostragem foi feita dentro da área de recreação infantil de piso de areia medindo 10m2, sendo estes divididos em 30 parcelas iguais.

Coleta e Preparo das Amostras

De cada uma das 30 parcelas foram coletadas aproximadamente 100g de areia superficial com o auxílio de um coletor estéril. As amostras, já nos coletores, foram imediatamente rotuladas e mantidas em caixa térmicas refrigeradas, e em seguida le-vados para o laboratório para preparo e posterior análise.

O método de Hoffman et al. (1934) foi escolhido por ser específico tanto para estruturas leves, quanto para estruturas pesadas, mostrando-se mais apto a captar uma variedade maior de parasitos.

Essa metodologia consiste em colocar a amostra, aproximadamente 30g, em gaze dobrada oito vezes, a qual foi colocada sobre uma peneira, que por sua vez foi colocada sobre cálice de sedimentação, e sobre esta foi despejada água destilada a temperatura ambiente. As amostras ficaram sedimentando durante 2 horas, para, a partir de então, serem analisadas.

Análise das Amostras

A partir do sedimento obtido por esta técnica de sedimentação, foram montadas quatro lâminas de cada amostra para visualização em microscópio. Em que, uma gota de cada amostra foi colocada em lâmina, corada com lugol, recoberta com lamínula e analisada em objetivas de 10X e 40X de microscópio óptico com câmera fotográfica acoplada para obtenção de imagens.

As amostras foram analisadas no Laboratório de Estudos Experimentais e Bio-tecnologia, do Mestrado de Ciências Ambientais e Saúde da Pontifícia Universidade Católica de Goiás em abril de 2011 e identificadas tendo como referência os atlas de Coles (1980) e Blagburn, Dryden (2000).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os parasitos foram identificados em 18 das trinta amostras coletadas (60%). Os parasitos que ocorreram nas amostras positivas foram: Ancilostomídeos, Ascaris sp.,

Dipylidium caninum, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis, Ancilostomídeos, Ascaris sp., Taenia sp. e Toxocara sp. (Tabela 1). Verifica-se que houve presença de um

variado número de formas parasitárias. Além disso houve pouca variação na frequência e tipo de estruturas enteroparasitárias.

A positividade das amostras, dentro da área analisada do parque, apresentou uma distribuição aleatória nas parcelas.

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Tabela 1: Helmintos e Protozoários presentes nas amostras da área de recreação infantil do Parque Vaca Brava, Goiânia, Goiás

Cistos Larvas Ovos

Entamoeba histolytica Strongyloides stercoralis Ancilostomídeos

Ascaris sp.

Dipylidium caninum Taenia sp.

Toxocara canis Toxocara cati

Os parasitos intestinais possuem distribuição mundial e, no Brasil, assumem pro-blemas de saúde pública por seus elevados coeficientes de prevalência e pelas implica-ções clínicas e sociais que proporcionam (COUTO et al., 2007). A literatura e demais pesquisas e estudos brasileiros demonstram entre os parasitos mais frequentemente isolados no solo: ancilostomídeos, Ascaris sp., Strongyloides sp., Taenia sp., Toxocara sp. e Trichuris sp. (NUNES, 1991; GONZÁLEZ et al., 2004; GUIMARÃES et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2007; ANDREIS et al., 2008).

Os resultados obtidos no presente trabalho demonstram que a areia da área de recreação infantil do Parque Vaca Brava apresentou-se como um potencial meio de contaminação de parasitos, tendo em vista o variado número de formas parasitárias encontradas. Comparando os resultados obtidos no trabalho com demais estudos e literaturas de mesma abordagem realizada no Brasil, observa-se a pouca variação na frequência e tipo de estruturas enteroparasitárias, o que pode ser explicado em parte pelo tipo de amostra (areia), pelo clima e umidade típicos de clima tropical e pela me-todologia empregada.

A positividade das amostras não teve relação significativa com sua localização dentro da área investigada do parque (p=0,3), constituindo um arranjo aleatório nas parcelas, possivelmente pelo livre tráfego de animais em todo o território do parque, inclusive da área de recreação infantil.

Inúmeros trabalhos têm sido realizados na tentativa de capturar formas parasitóides em areias de parques, praças públicas e praias, e todas tem apresentado positividade em seus resultados (SCAINI et al., 2003; GONZÁLEZ et al., 2004; CARVALHO et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2007), o que evidencia que a contaminação dos solos de áreas públicas pode estar contribuindo na formação do quadro geral de doenças parasitárias no Brasil. O livre acesso da população a essas áreas, embora necessário, pode constituir fator determinante desta realidade, pois implica no não isolamento dessas áreas, per-mitindo assim o acesso de animais como cães, gatos e aves (FERREIRA et al., 2003).

O fato de ter sido coletada areia superficial, pode significar que existe um abaste-cimento constante desse substrato por novas cargas de parasitos durante o tráfego de animais na área de estudo, pois a exposição desses parasitos, seus ovos e cistos à fatores abióticos podem levar a uma severa diminuição ou à ausência dos mesmos nessas áreas.

A permanência de pessoas portando e manuseando alimentos e água dentro da área de recreação, também pode ser determinante para a sobrevivência dessas formas parasitóides. O manuseio de brinquedos e outros objetos nesses locais, pincipalmente

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na área de estudos deste trabalho, que é destinada ao lazer de crianças, e o mau hábito de não lavar as mãos antes de levá-las a boca e tocar alimentos é fundamental para contaminação por esses patógenos.

As enteroparasitoses são consideradas doenças relacionadas às condições sociais do indivíduo, a sua inserção em ambiente insalubre e ao seu estado nutricional (SANTOS

et al., 2004), dado que contrasta com os obtidos neste trabalho, uma vez que a área de

estudo está situada em setores considerados nobres da cidade. Além de ser frequentada pela população característica dessa região, recebe visitas turísticas de pessoas que não são necessariamente consideradas como grupo de risco pela literatura, e, no entanto estão sujeitas à contaminação através desse ambiente, como demais seres humanos.

Torna-se necessário, diante dos fatos expostos, a tomada de medidas que solu-cionem ou amenizem a exposição da população ao risco de se contaminar com esses parasitos. Medidas simples parecem ser eficazes, como: a conscientização da popu-lação; ações de educação ambiental;, a implantação de estruturas que permitam a higienização após a visita ao parque; e, o controle da qualidade frequente dessa areia desde sua extração até a sua exposição ao contato com a população e em diferentes períodos/estações do ano.

CONCLUSÃO

Conclui-se nesse estudo que a areia da área de recreação infantil apresentou-se poliparasitada. Quanto ao isolamento parasitário, corroboram com a literatura e de-monstram que apesar de as estruturas reprodutivas dos parasitos possuírem um tempo determinado de viabilidade no meio ambiente, sua presença na área de recreação infantil revela potencialidade de transmissão ao homem e, portanto, problemas públi-cos em nível de saúde. Desta forma, é necessária a aplicação de medidas profiláticas coletivas por parte da população e das autoridades. O fácil acesso de animais ao local é, possivelmente, um dos principais fatores de veiculação de estruturas reprodutivas e, portanto, da positividade de isolamento parasitário na área analisada, uma medida a ser tomada seria a delimitação física das áreas de recreação o que inviabilizaria a entrada de animais. Sugere-se também a implantação de uma unidade de lavatório simples (como uma pia) próxima ao local, para lavagem das mãos após a saída do parque, ou antes, de possíveis refeições e a implementação de processos de educação ambiental nas escolas e em meios de comunicação que permitam a conscientização da população sobre a corresponsabilidade pelo bem estar próprio e do ambiente.

PARASITES IN CHILD RECREATIONAL AREA IN THE VACA BRAVA PARK, GOIÂNIA-GO

Abstract: with the aim of identifying the presence of eggs and larvae of helminth and

protozoan cysts in children’s play area of Vaca Brava Park in Goiania, were collected 30 sand samples at different points. The parasitological method of Hoffman was used for analysis. We identified the following parasites: Ascaris sp., Dipylidium caninum, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis, Taenia sp. and Toxocara sp.

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* Recebido em: 14.06.2014. Aprovado em: 30.08.2015. CYNTHIA LEÃO BALDINI

Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: cy_baldini@hotmail.com

LAYS KAROLINA SOARES DA CRUZ

Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

SUSY RICARDO LEMES

Mestre em Genética; Área IV; Pontifícia Universidade Católica de Goiás; 1ª Aveni-da, 1069 - Setor Leste Universitário, CEP 74605-020, Goiânia - GO, Brasil. E-mail: susy_nzr@hotmail.com

MARTHA ARAUJO ALENCAR BRANDÃO VALE

Biomédica – Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde, Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

MAIRA BARBERI

Docente do Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde, Laboratório de Estudos Experimentais e Biotecnológicos - LEB, Área V, Campus I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Rua 232, no. 128, 3° andar, sala 6, CEP 74605-140, Goiânia-Go, Brasil. E-mail: barberimaira@gmail.com

JULIO CEZAR RUBIN DE RUBIN

Docente do Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde, Laboratório de Estudos Experimentais e Biotecnológicos - LEB, Área V, Campus I, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Rua 232, no. 128, 3° andar, sala 6, CEP 74605-140, Goiânia-Go, Brasil. E-mail: rubin@pucgoias.edu.br

PAULO ROBERTO DE MELO-REIS

Departamento de Biomedicina e Farmácia; Área V; Pontifícia Universidade Católica de Goiás; 1ª Avenida, 1069 - Setor Leste Universitário, CEP 74605-020, Goiânia - GO, Brasil. Professor Doutor do Mestrado em Genética e do Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde; Área V; Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Rua 232, 128, Setor Leste Universitário, CEP 74.605-140, Goiânia – GO, Brasil. E-mail: melo_reis@yahoo.com.br

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