Balanço energético
28º
Do estaDo De Minas gerais
BeeMg
i
2013
Faça o DownloaD Da versão Digital Do
28º Balanço energético
classi Ficação: Pú Blic o Deze MB ro /2 014ano Base 2012
alanço energétic
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Do
De Minas
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M
g
2
013
Apresentação
C737 Companhia Energética de Minas Gerais
28º Balanço Energético do Estado de Minas Gerais - BEEMG
2013: ano base 2012 / Companhia Energética de Minas Gerais. –
Belo Horizonte: Cemig, 2014.
180p.: il.; color.
1. Recursos energéticos – Minas Gerais. 2. Recursos energéticos
– Estatística – Minas Gerais. 3. Recursos energéticos – Produção
e consumo – Minas Gerais. 4. Balanço Energético – Minas Gerais.
I. Título. II. Título: Ano base 2012.
CDU: 620.91(815.1)
ELABORADO PELA CEMIG
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
Diretor Presidente
Djalma Bastos de Morais
Diretor Vice Presidente
Arlindo Porto Neto
Diretor de Relações Institucionais e Comunicação
Luiz Henrique Michalick
SUPERINTENDÊNCIA DE TECNOLOGIA E
ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
Superintendente
Alexandre Francisco Maia Bueno
Gerente
Marco Aurélio Dumont Porto
Equipe Executiva
Alaíse Júnia Madureira
Bruno Marciano Lopes
Júlio César Ezequiel da Costa
Elson Lima Bortolini da Silva
SUPERINTENDÊNCIA DE
COMUNICAçãO EMPRESARIAL
Superintendente
Terezinha Crespo de Rezende
Produção e Capa
Raquel Bastos de Paula - Partners Comunicação Integrada
Projeto Gráfico e Diagramação
Rafael Vicente Ferreira - Técnica Composição e Arte
Tiragem
200 unidades
Impressão
Companhia da Cor
Apoio
Fundação João Pinheiro
Endereço:
CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais
Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas
Avenida Barbacena, 1200 - 20º / B2 - 30190-131
Belo Horizonte - MG
28º Balanço
Energético do
Estado de
Minas Gerais
BEEMG 2013
O 28º Balanço Energético do Estado de
Minas Gerais – BEEMG, ano base 2012,
foi elaborado pela Companhia Energética
de Minas Gerais – Cemig, através da
Superintendência de Tecnologia e Alternativas
Energéticas, no âmbito do Conselho Estadual
de Energia – CONER, coordenado pela
Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico – SEDE.
Apresentação
A Companhia Energética de Minas Gerais –
CEMIG apresenta o 28º Balanço Energético
do Estado de Minas Gerais - BEEMG, que
atualiza a série histórica da matriz estadual,
incorporando os dados do período de 1978
a 2012.
A metodologia utilizada baseia-se no Balanço
Energético Nacional – BEN, editado pelo
Ministério de Minas e Energia.
O BEEMG é um documento técnico
essen-cial para o tratamento das questões
relacionadas à energia, pois apresenta
dados importantes para diversos estudos,
tais como planejamento do uso integrado
de energéticos, efi ciência energética, gestão
tecnológica, estudos e ações de
natu-reza socioeconômica e desenvolvimento
sustentável, entre outros.
Disponibilizando esse documento, a CEMIG
mantém a sociedade mineira informada
sobre a evolução da oferta e da demanda
de cada um dos energéticos utilizados nos
seus diferentes setores e contribui para o
desenvolvimento econômico e social do
Estado.
Djalma Bastos de Morais
Djalma Bastos de Morais
Apresentação
Nossos agradecimentos às empresas e entidades que
contribuíram direta ou indiretamente para realização
deste trabalho:
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis; Air Liquide Brasil; AngloGold Ashanti
S.A.; Aperam Inox América do Sul; Associação Brasileira
de Metalurgia, Materiais e Mineração; Arcelor Mittal;
Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas
Gerais; Aurora Têxtil Ltda.; Auto Forjas Ltda.; Autoneum
Brasil Têxteis Acústicos Ltda.; Bioenergética Aroeira;
AVG Siderurgia Ltda.; Beloaço Indústria e Comércio
Ltda.; BMB Belgo Mineira Bekaert; Bozel Mineração; BR
Metals Fundições Ltda.; Brasical Indústria e Transportes;
Bunge Fertilizantes; Celulose Nipo Brasileira; Cargill
Agrícola S.A.; Cerâmica Avante; Cecrisa Revestimentos
Cerâmicos S.A.; Cerâmicas Braúnas Marbeth; Cerâmica
Glória; Cerâmica Industrial Irmãos Lusvarghi; Cerâmica
Jacarandá; Cerâmica Saffran; Cerâmica Setelagoana;
Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração; Cia. de
Bebidas das Américas; Cia. de Fiação e Tecidos Cedro
e Cachoeira; Cia. Itabirito Fiação e Tecelagem Algodão;
Cia. Mineira de Concentração de Minérios; Cia Têxtil
Ferreira Guimarães; Cimento Tupi; Citygusa Siderurgia;
Cinafe Comércio e Indústria de Aço e Ferro Ltda.;
Cipalam Indústria e Comércio de Laminados; Citygusa
Siderurgia Ltda.; Codil Alimentos Ltda.; Companhia
de Cimento Portland LACIM; Companhia de Gás de
Minas Gerais; Companhia Energética de Minas Gerais;
Companhia Ferroligas Minas Gerais; Companhia
Industrial Cataguases; Companhia Nacional de
Cimento; Companhia Siderúrgica Nacional; Companhia
Tecidos Santanense; Coteminas; CPFL Mococa; Dairy
Partners Americas Manufacturing Brasil Ltda.; Danone
Ltda.; Destilaria de Álcool Serra dos Aimorés; Destilaria
Vale do Paracatu; DME Distribuição; Domingos Costa
Indústrias Alimentícias; Dow Corning Silício do Brasil;
Embaré Indústrias Alimentícias; Empresa Industrial
de Mineração Calcárea; Empresa Brasil de Bebidas e
Alimentos; Empresa de Cimentos Liz; Empresa Elétrica
Bragantina; Energisa Minas Gerais; Fergubras Ferro
Gusa do Brasil Ltda.; Ferguminas Siderurgia; Ferlig
Agradecimento
Ferro Liga; Fertigran Fertilizantes; Fertiligas Indústria
e Comércio Ltda.; FMC Química do Brasil; Fundação
João Pinheiro; Fundição Altivo S.A.; Fundimig Ltda.;
Furnas; Gerdau Açominas; Gerdau Aços Longos; Granha
Ligas; Holcim Brasil; Ical Indústria de Calcinação;
Indústria Cerâmica Andradense; Incomfral; Indústria de
Embalagens Santana; Indústria Santa Clara S.A.; Instituto
Estadual de Florestas; Indústria de Papel e Papelão
São Roberto; Infi nity Bioenergia; Inonibrás; Intercement
Brasil; IRL Indústria de Refrigerantes; Italmagnésio;
Itametais Indústria de Fundição Ltda.; Itaúna Siderúrgica;
JBS SA.; Klabin S.A.; Laginha Agro Industrial; Laminação
Paraíso; Linde Gases Ltda.; Magnesita Refratários;
Magotteaux Brasil Ltda.; Magno & Paula Ligas e
Reciclados; Manchester Tubos e Perfi lados; Mataboi
Alimentos; Melhoramentos Florestal Ltda.; Mineração
Lapa Vermelha; Minérios Itaúna Ltda.; Minerva Foods;
Mosaic Fertilizantes do Brasil; Multitécnica industrial;
Nestle Brasil Ltda.; Nova Era Silicon; Petrobrás –
Refi naria Gabriel Passos; Plantar Siderúrgica; Plena
Alimentos Ltda.; Porcelana Monte Sião; Refrigerantes do
Triângulo Ltda.; Resinas Tropicais Indústria e Comércio;
Rieter Automotive Brasil; Rima Industrial; Roca Brasil;
Sada Bioenergia; Samarco Mineração; Sicafe Produtos
Siderúrgicos; Siderúrgica Mat-Prima; Siderúrgica Paulino;
Siderúrgica Santo Antônio; Siderúrgica Noroeste;
Siderúrgica Maravilhas; Spal Indústria Brasileira de
Bebidas; Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de
Minas Gerais; Spal Indústria Brasileira de Bebidas
S.A.; Stepan Química; Tear Têxtil Indústria e Comércio;
Tecnofi re Tecnologia e Refratários; Tecnosider Siderurgia;
Teksid do Brasil Ltda.; Togni Materiais Refratários; Total
Alimentos; Tubonal S.A.; Uberlândia Refrescos; União
Produtora de Cal Ltda; Unifi do Brasil Ltda.; Usina Caeté;
Usina Cerradão; Usina Coruripe; Usina Frutal Açúcar
e Álcool; Usina Monte Alegre; Usina Uberaba; Usinas
Siderúrgicas de MG – Usiminas; V & M do Brasil; Vale do
Tijuco; Vale Fertilizantes; Vale S.A.; Vallourec & Sumitomo
Tubos do Brasil; Votorantim Cimentos; WD Agroindustrial.
Apresentação
Sumário
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO ... 17
CAPÍTULO 2
ESTRUTURA ENERGÉTICA EM 2012 ... 19
2.1. Matriz Energética de Minas Gerais ... 20
2.2. Evolução da Demanda de Energia em
Minas Gerais e no Brasil · 1978-2012 ... 27
2.3. Análise do Intercâmbio Externo de Energia ·
1978-2012 ... 33
2.4. Fluxo Energético em 2012 ... 39
CAPÍTULO 3
OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA - 1978-2012 ... 45
3.1. Evolução da oferta e do consumo de energia ... 47
3.2. Evolução do consumo fi nal por setor ... 73
CAPÍTULO 4
BALANÇO DOS CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO ... 95
CAPÍTULO 5
BALANÇO DOS GASES SIDERÚRGICOS ... 105
CAPÍTULO 6
DADOS UTILIZADOS ... 111
6.1. Lenha e Derivados ... 113
6.2. Carvão Mineral e Derivados ... 115
6.3. Urânio (U
3O
8) ... 115
6.4. Petróleo, Gás Natural e Derivados ... 115
6.5 Energia Hidráulica e Eletricidade ... 116
6.6. Derivados da Cana-de-Açúcar... 116
6.7. Outras Fontes Primárias ... 117
6.8. Biodiesel ... 117
ANEXO A
MASSAS ESPECÍFICAS E PODERES CALORÍFICOS
INFERIORES MG/2012 ... 135
ANEXO B
TABELA DE CONVERSÃO PARA
TONELADA EQUIVALENTE DE PETRÓLEO - TEP ... 139
ANEXO C
BALANÇOS ENERGÉTICOS CONSOLIDADOS ... 143
Figuras, Gráfi cos e Tabelas
Figuras
2.1.1 Balanço Global de Energia
Minas Gerais • 2012 ... 20
2.1.2 Demanda de Energia Por Fonte e Por Setor
Minas Gerais • 2012 (%) ... 21
2.1.3 Demanda de Energia Por Fonte e Por Setor
Minas Gerais • 2012 (mil tep) ... 21
2.1.3.1 Radiação Solar Direta Normal Diária Média
Anual em Minas Gerais ... 23
2.1.3.2 Participação dos Coletores Solares em
Diferentes Setores do Estado ... 24
2.4.1 Fluxo Energético da Fonte: Hidráulica e
Eletricidade • Minas Gerais • 2012 ... 40
2.4.2 Fluxo Energético da Fonte: Lenha e Derivados •
Minas Gerais • 2012 ... 41
2.4.3 Fluxo Energético da Fonte: Petróleo,
Gás Natural e Derivados • Minas Gerais • 2012 41
2.4.4 Fluxo Energético da Fonte: Carvão Mineral e
Derivados • Minas Gerais • 2012 ... 42
2.4.5 Fluxo Energético da Fonte: Derivados de
Cana-de-Açúcar • Minas Gerais • 2012 ... 42
2.4.6 Fluxo Energético de Outras Fontes
Minas Gerais • 2012 ... 43
5.5
Fluxo dos Gases Siderúrgicos • 2012 ... 110
Gráfi cos
2.1.3.1 Estimativa Revisada Para o Mercado
Mineiro de Aquecimento Solar ... 24
2.1.3.2 Evolução da energia produzida por coletores
solares em mil tep em relação ao consumo fi nal
de energia elétrica de cada setor produtivo
mineiro (industrial, comercial, residencial,
agropecuário e transportes) entre 1995 e 2012 .... 25
2.2.1 Evolução da Demanda de Energia por Fonte •
Minas Gerais em Relação ao Brasil ... 29
2.2.2 Evolução da Participação dos Setores na
Apresentação
2.3.1 Evolução da Dependência Externa de Energia ... 34
2.3.2 Evolução das Importações de Energia ... 35
2.3.3 Evolução das Exportações de Energia ... 36
2.3.4 Evolução das Importações Líquidas de Energia ... 37
3.1.1 Evolução do Consumo de Petróleo ... 48
3.1.2a Evolução da Oferta e do Consumo de
Gás Natural ... 49
3.1.2b Consumo Total de Gás Natural ... 50
3.1.3 Evolução do Consumo de Carvão Energético ... 50
3.1.4 Evolução da Oferta e do Consumo de
Carvão Metalúrgico ... 51
3.1.6 Evolução do Consumo das Energias Primárias
Não Renováveis ... 52
3.1.7 Evolução da Oferta de Energia Hidráulica ... 53
3.1.8 Evolução do Consumo de Lenha ... 54
3.1.9 Evolução do Consumo de Caldo de Cana e
Melaço ... 55
3.1.10 Evolução do Consumo de Bagaço de Cana ... 56
3.1.11 Evolução do Consumo de Outras
Fontes Primárias ... 57
3.1.12 Evolução da Oferta e do Consumo das Energias
Primárias Renováveis ... 58
3.1.13 Evolução da Oferta e do Consumo de
Óleo Diesel ... 59
3.1.14 Evolução da Oferta e do
Consumo de Óleo Combustível ... 60
3.1.15 Evolução da Oferta e do Consumo de Gasolina ... 61
3.1.16 Evolução da Oferta e do Consumo de
Gás Liquefeito de Petróleo ... 62
3.1.17 Evolução do Consumo de Querosene ... 63
3.1.18 Evolução do Consumo de Gás de Coqueria ... 64
3.1.19 Evolução da Oferta e do Consumo de
Coque de Carvão Mineral ... 65
3.1.20a Evolução da Oferta e do Consumo de
Eletricidade ... 67
3.1.20b Composição do Consumo de Eletricidade no
Setor Industrial ... 67
3.1.21 Evolução da Oferta e do Consumo de
Carvão Vegetal ... 68
3.1.22 Evolução da Oferta e do Consumo
de Álcool Etílico ... 69
3.1.23 Composição do Consumo de Biodiesel em 2012 70
3.1.24 Evolução da Oferta e do Consumo de
Outras Fontes Secundárias ... 71
3.2.1 Composição do Consumo do Setor Residencial ... 74
3.2.2 Evolução do Consumo do Setor de Serviços ... 75
3.2.3 Evolução do Consumo do Setor Agropecuário ... 76
3.2.4 Evolução do Consumo do Setor de Transportes •
Total ... 77
3.2.5 Evolução do Consumo do Setor de Transportes •
Rodoviário ... 78
3.2.6 Evolução do Consumo do Setor Industrial •
Total ... 80
3.2.7 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Cimento ... 81
3.2.8 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Cal ... 82
3.2.9 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Siderurgia Integrada ... 83
3.2.10 Evolução do Consumo do Setor Industrial •
Siderurgia Não Integrada ... 84
3.2.11 Evolução do Consumo do Setor Industrial •
Ferroligas ... 85
3.2.12 Evolução do Consumo do Setor Industrial •
Outros da Siderurgia ... 86
3.2.13 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Mineração e Pelotização ... 87
3.2.14 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Não Ferrosos e Outros da Metalurgia ... 88
3.2.15 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Química ... 89
3.2.16 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Alimentos e Bebidas ... 90
3.2.17 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Têxtil ... 91
3.2.18 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Papel e Celulose ... 92
3.2.19 Composição do Consumo do Setor Industrial •
Cerâmica ... 93
3.2.20 Evolução do Consumo do Setor Industrial •
Outras Indústrias ... 94
4.1a
Refi narias de Petróleo • Entradas... 97
4.1b
Refi narias de Petróleo • Saídas ... 97
4.2a
Coquerias • Entradas ... 98
4.2b
Coquerias • Saídas ... 98
4.3
Centrais Elétricas de Serviço Público e
Autoprodutoras • Entradas e Saídas ... 99
Apresentação
5.1
Gás de Alto-Forno a Carvão Vegetal •
Siderurgia Integrada ... 108
5.2
Gás de Alto-Forno a Carvão Vegetal •
Siderurgia Não Integrada ... 109
5.3
Gás de Forno Elétrico de Redução ... 109
5.4
Gás de Alto-Forno a Coque ... 110
Tabelas
2.1.1 Demanda de Energia Por Fonte e Por Setor •
Minas Gerais • 2012 ... 21
2.1.3.1 Estimativa Revisada Para o Mercado Mineiro de
Aquecimento Solar ... 24
2.2.1 Evolução da Demanda de Energia Por Fonte •
Minas Gerais e Brasil ... 29
2.2.2 Evolução da Demanda de Energia Por Setor •
Minas Gerais e Brasil ... 30
2.2.3 Evolução da Demanda de Energia Por Fonte ... 31
2.3.1 Evolução da Dependência Externa de Energia ... 34
2.3.2 Evolução das Importações de Energia ... 35
2.3.3 Evolução das Exportações de Energia ... 36
2.3.4 Evolução das Importações Líquidas de Energia ... 37
3.1.1 Petróleo ... 48
3.1.2 Gás Natural ... 49
3.1.3 Carvão Energético ... 50
3.1.4 Carvão Metalúrgico ... 51
3.1.5 Urânio (U
3O
8) ... 51
3.1.6 Energia Primária Não Renovável ... 52
3.1.7 Energia Hidráulica ... 53
3.1.8 Lenha ... 54
3.1.9 Caldo de Cana e Melaço ... 55
3.1.10 Bagaço de Cana ... 56
3.1.11 Outras Fontes Primárias ... 57
3.1.12 Energia Primária Renovável ... 58
3.1.13 Óleo Diesel ... 59
3.1.14 Óleo Combustível ... 60
3.1.15 Gasolina ... 61
3.1.16 Gás Liquefeito de Petróleo ... 62
3.1.17 Querosene ... 63
3.1.18 Gás de Coqueria ... 64
3.1.19 Coque de Carvão Mineral ... 65
3.1.20 Eletricidade ... 66
3.1.21 Carvão Vegetal ... 68
3.1.23 Biodiesel ... 70
3.1.24 Outras Fontes Secundárias ... 71
3.1.25 Produtos não Energéticos ... 72
3.2.1a Setor Residencial ... 74
3.2.1b Setor Residencial ... 74
3.2.2 Setor Comercial ... 75
3.2.3 Setor Público ... 75
3.2.4 Setor de Serviços (Comercial e Público) ... 75
3.2.5a Setor Agropecuário ... 76
3.2.5b Setor Agropecuário ... 76
3.2.6a Setor de Transportes • Total ... 77
3.2.6b Setor de Transportes • Total ... 77
3.2.7a Setor de Transportes • Rodoviário ... 78
3.2.7b Setor de Transportes • Rodoviário ... 78
3.2.8a Setor de Transportes • Ferroviário ... 79
3.2.8b Setor de Transportes • Ferroviário ... 79
3.2.9a Setor de Transportes • Aéreo ... 79
3.2.9b Setor de Transportes • Aéreo ... 79
3.2.10 Setor de Transportes • Hidroviário ... 79
3.2.11a Setor Industrial • Total ... 80
3.2.11b Setor Industrial • Total ... 80
3.2.12a Setor Industrial • Cimento ... 81
3.2.12b Setor Industrial • Cimento ... 81
3.2.13a Setor Industrial • Cal ... 82
3.2.13b Setor Industrial • Cal ... 82
3.2.14a Setor Industrial • Siderurgia Integrada ... 83
3.2.14b Setor Industrial • Siderurgia Integrada ... 83
3.2.15a Setor Industrial • Siderurgia Não Integrada ... 84
3.2.15b Setor Industrial • Siderurgia Não Integrada ... 84
3.2.16a Setor Industrial • Ferroligas... 85
3.2.16b Setor Industrial • Ferroligas... 85
3.2.17a Setor Industrial • Outros da Siderurgia ... 86
3.2.17b Setor Industrial • Outros da Siderurgia ... 86
3.2.18a Setor Industrial • Mineração e Pelotização ... 87
3.2.18b Setor Industrial • Mineração e Pelotização ... 87
3.2.19a Setor Industrial • Não Ferrosos e Outros
da Metalurgia ... 88
3.2.19b Setor Industrial • Não Ferrosos e
Apresentação
3.2.22b Setor Industrial • Têxtil ... 91
3.2.23a Setor Industrial • Papel e Celulose ... 92
3.2.23b Setor Industrial • Papel e Celulose ... 92
3.2.24a Setor Industrial • Cerâmica ... 93
3.2.24b Setor Industrial • Cerâmica ... 93
3.2.25a Setor Industrial • Outras Indústrias ... 94
3.2.25b Setor Industrial • Outras Indústrias ... 94
4.1
Refi narias de Petróleo ... 97
4.2 Coquerias ... 98
4.3
Centrais Elétricas de Serviço Público ... 99
4.4
Centrais Elétricas Autoprodutoras ... 100
4.5 Carvoarias ... 101
4.6 Destilarias ... 102
4.7
Usinas de Biodiesel ... 103
5.1
Gás de Alto-Forno a Carvão Vegetal • Siderurgia
Integrada ... 108
5.2
Gás de Alto-Forno a Carvão Vegetal • Siderurgia
Não Integrada ... 109
5.3
Gás de Forno Elétrico de Redução ... 109
5.4
Gás de Alto-Forno a Coque ... 110
6.1
Dados de Lenha ... 118
6.2
Dados de Carvão Vegetal Granulado... 119
6.3
Dados de Finos de Carvão Vegetal ... 120
6.4
Dados de Alcatrão de Madeira ... 120
6.5
Dados de Carvão Energético ... 121
6.6
Dados de Carvão Metalúrgico Nacional ... 121
6.7
Dados de Carvão Metalúrgico Importado ... 121
6.8
Dados de Gás de Coqueria ... 122
6.9
Dados de Alcatrão de Coqueria ... 122
6.10
Dados de Produtos Não Energéticos
de Coqueria ... 122
6.11
Dados de Coque de Carvão Mineral ... 123
6.12
Dados de Urânio (U
30
8)... 123
6.13
Dados de Petróleo ... 123
6.14
Dados de Gás Natural ... 124
6.15
Dados de Óleo Combustível ... 125
6.16
Dados de Óleo Diesel ... 126
6.17
Dados de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ... 127
6.18
Dados de Querosene Iluminante ... 128
6.19
Dados de Gasolina Automotiva ... 128
6.20
Dados de Gasolina de Aviação ... 128
6.21
Dados de Querosene de Aviação ... 129
6.22
Dados de Nafta Petroquímica ... 129
6.24
Dados de Gás de Refi naria... 130
6.25
Dados de Produtos Não Energéticos
de Refi naria ... 130
6.26
Dados de Energia Hidráulica... 130
6.27
Dados de Eletricidade ... 131
6.28
Dados de Caldo de Cana ... 132
6.29
Dados de Melaço ... 132
6.30
Dados de Bagaço de Cana ... 132
6.31
Dados de Álcool Etílico Hidratado ... 132
6.32
Dados de Álcool Etílico Anidro... 133
6.33
Dados de Produtos Não Energéticos de
Destilaria ... 133
6.34
Dados de Outras Fontes Primárias ... 133
6.35
Dados de Biodiesel ... 134
Anexos
Anexo A
Massas específi cas e poderes calorífi cos
inferiores - MG/2012 ... 137
Anexo B
Minas Gerais - Tabela de Conversão para tep .. 141
Anexo C1 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1978 ... 145
Anexo C2 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1979 ... 146
Anexo C3 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1980 ... 147
Anexo C4 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1981 ... 148
Anexo C5 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1982 ... 149
Anexo C6 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1983 ... 150
Anexo C7 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1984 ... 151
Anexo C8 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1985 ... 152
Anexo C9 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1986 ... 153
Apresentação
Anexo C13 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1990 ... 157
Anexo C14 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1991 ... 158
Anexo C15 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1992 ... 159
Anexo C16 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1993 ... 160
Anexo C17 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1994 ... 161
Anexo C18 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1995 ... 162
Anexo C19 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1996 ... 163
Anexo C20 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1997 ... 164
Anexo C21 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1998 ... 165
Anexo C22 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 1999 ... 166
Anexo C23 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2000 ... 167
Anexo C24 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2001 ... 168
Anexo C25 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2002 ... 169
Anexo C26 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2003 ... 170
Anexo C27 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2004 ... 171
Anexo C28 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2005 ... 172
Anexo C29 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2006 ... 173
Anexo C30 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2007 ... 174
Anexo C31 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2008 ... 175
Anexo C32 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2009 ... 176
Anexo C33 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2010 ... 177
Anexo C34 Balanço Energético Consolidado –
Estado de Minas Gerais Ano: 2011 ... 178
Anexo C35 Balanço Energético Consolidado –
Introdução
Capítulo 1 - Introdução
O 28º Balanço Energético do Estado de Minas
Gerais – ano base 2012, elaborado pela
Compa-nhia Energética de Minas Gerais – CEMIG,
apresen-ta informações sobre a matriz energética esapresen-tadual.
A metodologia utilizada baseia-se em trabalhos
semelhantes, em especial no Balanço Energético
Nacional – BEN, editado pela Empresa de Pesquisa
Energética – EPE, vinculada ao Ministério de Minas
e Energia – MME e em balanços energéticos de
ou-tras unidades da Federação.
O BEEMG está estruturado em seis capítulos,
in-cluindo este introdutório, possibilitando o
conhe-cimento dos principais dados e informações dos
usos da energia e seu fluxo no Estado,
consolidan-do a série histórica consolidan-do períoconsolidan-do 1978-2012. Esse
documento pode ser acessado também por meio
da Internet, no endereço http://www.cemig.com.br.
O capítulo 2 apresenta a estrutura estadual da
de-manda de energia (consumo final e dos centros de
transformação, e perdas), por fonte e por setor
eco-nômico, bem como a evolução da participação
mi-neira na demanda nacional total. Além disso,
mos-tra a análise do intercâmbio externo de energia do
Estado e os montantes internamente produzidos,
importados, exportados, transformados,
consumi-dos e perdiconsumi-dos.
O capítulo 3 apresenta, na forma de tabelas e
grá-ficos, a evolução da oferta e do consumo de cada
fonte de energia primária e secundária, bem como
a evolução do consumo em cada setor econômico.
Nos capítulos 4 e 5 encontram-se os balanços dos
centros de transformação de energia e os dados de
produção e consumo de gases siderúrgicos, fonte
energética que apresenta importante potencial de
utilização em Minas Gerais.
O capítulo 6 apresenta informações sobre os
ener-géticos, em suas unidades físicas, e detalhes da
metodologia utilizada. Nos anexos, são
apresenta-dos os fatores de conversão para tonelada
equiva-lente de petróleo (tep) e as massas específicas dos
diversos energéticos, além das matrizes dos
balan-ços energéticos consolidados de Minas Gerais, de
1978 a 2012.
Capítulo 2
Estrutura
Energética
em 2012
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
Pode-se verificar neste capítulo a demanda de
energia de Minas Gerais por fonte e por setor em
2012, bem como a sua evolução no período de
Figura 2.1.1 - Balanço gloBal De energia • minas gerais • 2012
1978 a 2012. Além disso, são apresentados e
ana-lisados o intercâmbio externo de energia e o fluxo
energético de cada fonte em 2012.
Estrutura Energética em 2012
2.1. Matriz Energética de Minas Gerais
As unidades de medida dos energéticos que
com-põem a demanda total de energia do Estado,
origi-nalmente em suas formas primárias, foram
conver-tidas para uma unidade comum, que é a tonelada
equivalente de petróleo (tep). Além do consumo
final, a demanda total inclui ainda o consumo dos
centros de transformação, as perdas na
distribui-ção e armazenagem e os energéticos que, apesar
de darem entrada nas unidades industriais, não
puderam ser devidamente aproveitados.
A demanda total de energia em Minas Gerais em
2012 alcançou 37,5 milhões de tep, valor
equiva-lente a 13,1% da demanda total de energia no
Bra-sil. No período 1978-2012, a demanda cresceu no
Estado a uma taxa média de 2,6% ao ano e a
va-riação ocorrida no Brasil foi de 3,0% para o mesmo
intervalo de tempo.
A Figura 2.1.1 mostra o balanço global de energia
em 2012, considerando o somatório de todos os
energéticos após a conversão para tep.
A importação global de energia pelo Estado em
2012, 21,0 milhões de tep, representou 56,0% da
demanda total. O elevado montante de
importa-ção de energéticos em Minas Gerais ocorre em
função, principalmente, da necessidade de
petró-leo e seus derivados e de carvão mineral. A
expor-tação inclui a energia elétrica e alguns derivados
de petróleo.
As composições da demanda de energia por fontes
e por setores econômicos são apresentadas na
Ta-bela 2.1.1 e nas Figuras 2.1.2 e 2.1.3.
No setor Industrial, estão incluídos os centros de
transformação de energia (refinaria de petróleo,
car-voarias, centrais elétricas etc.), os energéticos não
aproveitados e o consumo final não energético, itens
que aparecem separadamente no Anexo C.
O item “Outras Fontes” inclui a energia proveniente
das seguintes fontes primárias: licor negro*, resíduos
de biomassa industriais e agrícolas, e oleaginosas.
21.003/56,0%
Importação
DEMANDA TOTAL - 2012
37.488
18.873/50,3%
Produção
384/1,0%
Variação de estoques
2.765/–7,4%
Exportação
–6/0,0%
Ajustes
21
Tonelada equivalente de petróleo.
2
Ajustes: refere-se a diferença entre a oferta e o consumo de energia.
Tabela 2.1.1 - DemanDa De energia por fonte e por setor • minas gerais • 2012
Setor
derivados
Lenha e
hidráulica
Energia
gás natural
Petróleo,
e derivados
Carvão
mineral e
derivados
Derivados
de cana-de-
açúcar
Biodiesel
Outras
fontes
Total
Industrial
6.924
2.940
4.731
4.328
3.994
8
665
23.589
90,8
53,3
33,6
100,0
80,0
2,7
100,0
62,9
Residencial
519
794
666
–
–
–
–
1.980
6,8
14,4
4,7
–
–
–
–
5,3
Transportes
–
4
8.030
–
971
256
–
9.261
–
0,1
57,1
–
19,5
86,8
–
24,7
Agropecuário
47
263
602
–
–
31
–
943
0,6
4,8
4,3
–
–
10,5
–
2,5
Comercial e Público
21
827
36
–
–
–
–
884
0,3
15,0
0,3
–
–
–
–
2,4
Perdas
115
690
–
–
25
–
–
830
1,5
12,5
–
–
0,5
–
–
2,2
Total
7.626
5.517
14.066
4.328
4.990
295
665
37.486
20,3
14,7
37,5
11,5
13,3
0,8
1,8
100,0
Figura 2.1.2 - DemanDa De energia por fonte e por setor • minas gerais • 2012
1,8% Outras fontes 0,8% Biodiesel 13,3% Derivados de cana-de-açúcar 11,5% Carvão mineral e derivados Petróleo, gás natural e derivados Energia hidráulica 20,3% Lenha e derivados 37,5% 14,7% Perdas 2,2% Comercial e Público 2,1% Agropecuário 2,5% Residencial 5,3% Transportes 24,7% Industrial 62,9%
mil tep
%
* Licor negro (ou Lixívia) é um fluido processual da indústria de papel e celulose.
Figura 2.1.3 - DemanDa De energia por fonte e por setor • minas gerais • 2012
Energia hidráulica
5.517
Lenha e derivados
7.626
Petróleo, gás natural
e derivados
14.066
Carvão mineral
e derivados
4.328
Outras fontes
5.950
1mil tep
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
Petróleo, derivados e gás natural apresentaram a
maior participação na demanda total de energia
do Estado em 2012, correspondendo a 37,5% do
total. Em segundo lugar, encontraram-se a lenha e
seus derivados, que representaram 20,3%.
Cana-de-açúcar e derivados compareceram com 13,3%,
a energia hidráulica com 14,7%, enquanto o carvão
mineral e derivados e demais fontes participaram
com 11,5% e 2,6%, respectivamente.
O setor Industrial apresentou a maior demanda de
energia do Estado, 23.589 mil tep, que
represen-taram 62,9% do total, com aumento de 2,4% em
relação a 2011. A demanda de lenha e derivados
representou 29,3% do total da indústria, seguida
pelo petróleo, derivados e gás natural, com 20,0%,
carvão mineral e derivados, com 18,3%, derivados
de cana-de-açúcar, com 16,9%, energia hidráulica e
outras fontes, com, respectivamente, 12,4% e 2,8%.
Lenha, carvão mineral e derivados representaram
juntos 47,7% da demanda total do setor industrial
do Estado. Isso se deve, principalmente, à
repre-sentatividade das siderurgias no cenário mineiro,
grandes consumidoras de carvão vegetal e coque
de carvão mineral.
O setor Transportes ocupou a segunda posição na
energia demandada do Estado, sendo que a sua
demanda de 9.261 mil tep representou 24,7% do
total. Neste setor, derivados de petróleo e gás
na-tural, não renováveis representaram 86,7%,
segui-dos por derivasegui-dos de cana, que corresponderam
a 10,5%. O percentual de biodiesel adicionado
ao diesel permaneceu em 5,0% durante o ano de
2012, o que representou 2,8% do consumo deste
energético no setor.
O setor Residencial possui a terceira maior demanda
de energia do Estado, 1.980 mil tep, que
represen-tou 5,3% do total. O setor Agropecuário gerou uma
demanda de 943 mil tep, que representou 2,5% do
total, com aumento de 6,7% em relação ao ano
an-terior. Neste setor, as fontes energéticas mais
repre-sentativas foram petróleo, derivados e gás natural,
com 63,8%, seguidos por energia hidráulica, com
27,9%, e lenha e derivados, com 5,0%.
2.1.1. Destaques da Matriz Energética de Minas
Gerais
Em 2012, do total da demanda estadual de
ener-gia, 51,0% referiram-se às fontes renováveis de
energia e o restante às fontes não renováveis. Do
total das fontes renováveis, a lenha e seus
deri-vados possuíram uma significativa participação:
39,9%. É fundamental para o Estado garantir a
sustentabilidade do uso destes energéticos,
atra-vés de políticas de incentivo ao plantio de árvores,
combate ao desmatamento e restrição à
importa-ção de lenha nativa.
Como consequência, a oferta total deste
energéti-co no Estado cresceu 29,5% (de 999 mil tep para
1.294 mil tep).
Foi verificada uma produção de 70.454 GWh
(6.059 mil tep) de energia hidráulica, o que
repre-sentou um aumento de 10,4%, em relação a 2011
(Tabelas 6.26 e 3.1.7). A exportação líquida de
ele-tricidade foi de 542,1 mil tep (Tabela 3.1.20).
Foram produzidas 14.483 mil t (3.085 mil tep) de
bagaço de cana, consumidos, principalmente, na
produção de vapor de processo e para geração de
eletricidade, 9.251 mil t (1.971 mil tep), no setor
sucroalcooleiro. A produção de álcool etílico em
Minas Gerais foi de 1.995 mil m
3(1.038 mil tep),
que representou uma queda de 4,2% em relação
a 2011. A participação dos derivados de
cana-de-açúcar na demanda estadual correspondeu a
13,3% em 2012. O consumo de álcool etílico do
setor de transporte rodoviário decresceu 8,0% em
relação a 2010 (Tabelas 6.31, 6.32, 6.33).
Em 2012, ocorreu um decréscimo no consumo
de carvão vegetal e finos de 1,2% (de 3.110 mil
tep para 3.074 mil tep), tendência observada
des-de 2005. As importações des-deste energético
sofre-ram redução de 28,5% em relação a 2011 (Tabela
3.1.21).
O consumo de gás natural automotivo passou de
36 mil tep em 2011, para 34 mil tep em 2012,
ten-do, portanto, uma queda de 5,2% (Tabela 3.1.2).
No setor industrial, o consumo de gás natural
apresentou um aumento de 1,6% (de 846 mil tep
para 860 mil tep). Adicionalmente, a utilização
des-se energético para geração de eletricidade pelas
termelétricas foi de 239 mil tep em 2012,
recupe-rando-se da queda significativa ocorrida no ano
anterior. Como conseqüência, a oferta total deste
energético no Estado cresceu 29,5% (de 999 mil
tep para 1.294 mil tep).
Um volume de 637 mil tep de gases siderúrgicos
não foi aproveitado, correspondendo a 29,0% do
total produzido e representando um aumento de
Figura 2.1.3.1 - raDiação solar Direta normal Diária méDia anual em minas gerais (fonte: atlas solarimétrico Do estaDo De
minas gerais)
1,5% em relação a 2011 (Figura 5.5). Este
mon-tante correspondeu a 74,1% do consumo de gás
natural no setor industrial, de 860 mil tep
(Tabe-la 3.2.11a). Existiu, portanto, grande potencial de
aproveitamento desses gases para geração de
energia elétrica.
Em 2012, Minas Gerais importou a totalidade de
carvão mineral consumido no Estado,
correspon-dendo a 3.297 mil tep, com decréscimo de 11,7%
em relação a 2011 (Tabelas 3.1.3 e 3.1.4).
Foram consumidos 960 mil tep de licor negro,
resí-duos de biomassa, oleaginosas e biodiesel,
corres-pondendo a 2,6% da demanda de energia total do
Estado (Tabela 2.1.1).
2.1.2. Considerações
Visando à uniformização das nomenclaturas
inter-nacionalmente utilizadas, a Resolução nº 9 da ANP,
publicada em abril de 2009, estabelece a
obriga-toriedade de utilização, no âmbito da ANP, do
ter-mo “etanol combustível”; por sua vez, a Resolução
nº 39, de dezembro de 2009, estabelece que os
revendedores varejistas de combustíveis deverão
exibir a denominação “etanol”. Considerando que
“álcool etílico combustível” e “etanol
combustí-vel” são expressões tecnicamente sinônimas, o
28º BEEMG mantém a nomenclatura adotada nas
edições anteriores.
2.1.3. Energia solar térmica em Minas Gerais
O conhecimento do recurso solar é uma importante
ferramenta para a difusão do uso desta fonte com
fins energéticos. Neste sentido, em 2012 foi
publi-cado pela CEMIG o Atlas Solarimétrico do Estado
de Minas Gerais. De acordo com o Atlas, a média
anual de radiação solar direta normal no Estado
situa-se entre 4,5 e 6,5 kWh/m²/dia. Conforme a
Figura 2.1.3.1, a incidência de radiação solar
dire-ta diária alcança valores entre 6,0 e 6,5 kWh/m
2numa vasta região do lado ocidental do Estado.
Estes dados comprovam a boa disponibilidade do
recurso solar em Minas Gerais para aplicações de
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
gráFico 2.1.3.1 - estimativa revisaDa para o mercaDo mineiro De aquecimento solar
Figura 2.1.3.2 - participação Dos coletores solares em
Dife-rentes setores Do estaDo (fonte: BH solar)
diversas tecnologias termossolares. De fato, o
Es-tado possui uma posição de destaque no cenário
nacional no que se refere à aplicação do
aqueci-mento solar de baixa temperatura.
Atualmente, não estão disponíveis dados sobre
o mercado de aquecedores solares
desagrega-dos por estado e uso final. A partir da década de
1990, novos mercados estaduais têm surgido e se
desenvolvido, causando uma queda na
participa-ção de Minas Gerais no mercado nacional. Hoje,
esta participação é estimada em 30%, segundo
uma projeção decrescente dos dados verificados.
Este percentual, aplicado aos dados de
pesqui-sas anuais, realizadas e publicadas pelo DASOL/
ABRAVA (Departamento Nacional de Aquecimento
Solar / Associação Brasileira de Refrigeração, Ar
Condicionado, Ventilação e Aquecimento), resulta
em uma área de 2,519 milhões de m² de coletores
solares em operação no Estado em 2012,
confor-me a Tabela 2.1.3.1 e o Gráfico 2.1.3.1.
Tabela 2.1.3.1 – estimativa revisaDa para o mercaDo mineiro
De aquecimento solar
ANO
Área Nova Instalada
em MG (m²)
Área Acumulada
em MG (m²)
1991
15.000
15.000
1992
15.000
30.000
1993
17.500
47.500
1994
20.000
67.500
1995
25.000
92.500
1996
30.000
122.500
1997
35.000
157.500
1998
36.000
193.500
1999
45.000
238.500
2000
44.000
282.500
2001
192.000
474.500
2002
144.000
618.500
2003
96.000
714.500
2004
111.000
825.500
2005
110.000
935.500
2006
127.000
1.062.500
2007
150.000
1.212.500
2008
167.750
1.380.250
2009
199.500
1.579.750
2010
290.100
1.869.850
2011
307.506
2.177.356
2012
342.000
2.519.356
Segundo os dados disponibilizados pelo BH Solar –
grupo formado pelas principais empresas mineiras
do setor de aquecimento à base desta fonte
ener-gética –, o uso do aquecimento solar no Estado
pode ser desagregado conforme mostra a Figura
2.1.3.2. Deve ser enfatizado que o setor residencial
é composto pelas residências uni e multifamiliares,
além das habitações de interesse social.
Em termos energéticos, a área acumulada de
2,519 milhões de m² de coletores em Minas Gerais
até 2012 representa uma capacidade instalada de
Áre a acu mu lada (m 2) 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0
Área acumulada Área nova instalada
19 91 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 200 1 2002 2003 2004 2005 2006 200 7 2008 2009 2010 201 1 20 12 Ano Áre a no va instalada (m 2) 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Residência unifamiliar 36% 8% 25% 15% 1% 15% Habitação de interesse social Residencial multifamiliar Comercial e público Industrial Aquecimento de piscina
gráFico 2.1.3.2 – evolução Da energia proDuziDa por coletores solares em mil tep em relação ao consumo final De energia
elétrica De caDa setor proDutivo mineiro (inDustrial, comercial, resiDencial, agropecuário e transportes) entre 1995 e 2012
1.763 MW
th1, montante que corresponde,
compa-rativamente, a cerca de 4,4 vezes a capacidade
instalada de geração da usina hidrelétrica de Três
Marias (396 MW), ou 7,4 vezes a energia
assegu-rada
2daquele empreendimento (239 MW).Quanto
à economia de energia, ou seja, a energia elétrica
evitada, a área de coletores acumulada entre 1991
e 2012 totalizou uma economia de 13.958 GWh
3, o
que representa 1.200 mil tep.
Em 2012 a economia representou 2.116 GWh (182
mil tep) provenientes do aproveitamento solar, o
que significa 3,5% do consumo total de energia
elétrica (5.144 mil tep), valor que se torna mais
significativo quando comparado ao consumo total
de eletricidade nos setores comercial (528 mil tep),
público (299 mil tep) e residencial (794 mil tep), que
mais foram afetados pela inserção da tecnologia
solar de aquecimento. Neste caso, o percentual de
economia foi de 11,2% no ano de 2012,
correspon-dendo a 1.621 mil tep.
O Gráfico 2.1.3.2 mostra a evolução da energia
pro-duzida acumulada por coletores solares em mil tep
em relação ao consumo final dos demais setores,
num intervalo de tempo de 15 anos.
É importante ressaltar que o estudo de avaliação
da inserção de coletores solares em Minas Gerais
tem como objetivo quantificar a energia elétrica
evitada com a instalação deste tipo de tecnologia,
sendo que esta energia não é contabilizada na
ma-triz energética do BEEMG.
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 mil tep Produção total¹ Industrial Residencial Comercial Agropecuário Público
Energia produzida pelos coletores solares 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
2.2. Evolução da
Demanda de Energia
em Minas Gerais e
no Brasil · 1978-2012
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
A evolução das estruturas energéticas de Minas
Gerais e do Brasil é apresentada na Tabela 2.2.1.
Na análise do comportamento da demanda, ao
longo do período 1978-2012, observam-se três
intervalos distintos. O primeiro, de 1978 a 1980,
apresentou em Minas Gerais uma taxa média de
crescimento da demanda de 7,7% ao ano,
enquan-to em termos nacionais o crescimenenquan-to foi de 4,2%,
condizentes com o alto desempenho das
econo-mias mineira e brasileira na época.
Por causa da recessão econômica ocorrida no
iní-cio da década de 1980, a demanda de energia
mi-neira em 1981 apresentou uma queda de 8,1%, e a
do Brasil, uma queda de 4,1% em relação a 1980.
No período entre 1981 a 1989, a demanda mineira
apresentou um crescimento médio anual de 5,3%,
atingindo em 1989 o valor de 25,29 milhões de
tep. Em 1990, apresentou uma queda de 6,0%
em relação ao ano anterior, sendo que somente
em 1997 a demanda de energia voltou a superar
o valor alcançado em 1989. O Estado apresentou
crescimento vegetativo até 2002.
Nos últimos oito anos, a taxa média anual de
cres-cimento da demanda de energia em Minas Gerais
foi de 2,3%. No mesmo período, o crescimento
mé-dio do PIB mineiro foi de 4,2% ao ano. Em 2012, a
demanda de energia em Minas Gerais representou
13,1% da demanda nacional, apresentando um
crescimento de 0,4% em relação a 2011, enquanto
o PIB cresceu 2,7%. O consumo total de
eletricida-de no ano eletricida-de 2012 cresceu 4,5% em relação ao
ano anterior.
O setor Industrial apresentou, para a série 1978
a 2012, um crescimento médio da demanda de
2,8%. No entanto, sua participação na demanda
total do Estado reduziu de 69,8%, em 1989, para
62,9% em 2012.
A Tabela 2.2.3 e os Gráficos 2.2.3 e 2.2.4
apre-sentam a evolução da demanda estadual de
ener-gia por fonte primária. A participação relativa do
petróleo e seus derivados decresceu de 34,9% a
21,6% no decorrer do período 1978-1989,
voltan-do a crescer a partir de então, atinginvoltan-do 37,5% em
2012. Vale ressaltar que foi considerada a
con-tribuição da demanda de gás natural iniciada em
1996. Observa-se que a demanda por petróleo,
gás natural e derivados foi em 2012 a maior do
Estado. “Lenha e derivados” apresentou uma
redu-ção na participaredu-ção na demanda total (21,4% em
2009 para 19,7%), em parte, por causa da revisão
da metodologia de cálculo do consumo de lenha no
setor residencial, conforme explicado no capítulo 6.
O crescimento da demanda de energia hidráulica
deu-se a uma taxa média de 4,6% ao ano, para o
período de 1978 a 2012. Verificou-se em 2012 sua
participação máxima na série histórica, equivalente
a 14,7% da demanda total de energia do Estado. A
demanda de carvão mineral e seus derivados
repre-sentou 7,8% da demanda total em 1978, e atingiu o
máximo de 14,9%, em 1993. A média da
participa-ção na demanda total de carvão mineral e derivados
no período 1994-2012 foi de 13,8%. Em 2012, essa
fonte apresentou uma participação de 11,5%.
A demanda de derivados da cana-de-açúcar
cres-ceu significativamente no período 1978-1987, a
uma taxa média de 16,9% ao ano, atingindo uma
participação de 5,9% na demanda estadual de
energia em 1987. De 1988 a 1995, manteve-se
es-tabilizada, perdendo participação na matriz. Entre
2002 e 2012, a taxa crescimento médio da
deman-da foi de 13,5%. Em 2012 a participação desse
energético na demanda total foi de 13,3%.
O Gráfico 2.2.5 destaca a demanda das fontes
re-nováveis e não rere-nováveis de energia em Minas
Gerais. A demanda das fontes renováveis, durante
todo o período analisado, foi sempre superior à
de-manda das fontes não renováveis, em
consequên-cia da grande participação da lenha e seus
deriva-dos e da energia hidráulica na demanda estadual
de energia.
2.2. Evolução da Demanda de Energia
em Minas Gerais e no Brasil · 1978-2012
FONTE DE ENERGIA 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Lenha e derivados 7,29 8,66 7,72 9,69 10,77 11,44 10,77 9,35 9,80 8,66 7,69 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,66 7,08 7,63 29,79 31,08 29,11 33,34 32,77 32,57 28,54 25,09 24,85 21,98 21,26 23,06 22,44 23,54 25,99 28,01 28,46 28,59 28,62 29,23 24,61 26,07 26,32 25,73 24,5% 27,9% 26,5% 29,1% 32,9% 35,1% 37,7% 37,3% 39,4% 39,4% 36,2% 37,2% 36,8% 36,1% 36,4% 36,4% 35,9% 35,9% 33,0% 30,5% 28,8% 29,4% 26,9% 29,6% Energia hidráulica 1,20 1,66 1,76 2,01 2,33 2,72 2,87 2,98 3,24 3,48 3,85 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,23 5,46 5,52 8,82 11,06 12,10 14,31 16,57 18,66 20,05 21,26 23,60 25,99 28,44 29,98 26,28 27,64 29,39 30,80 32,38 33,54 35,50 35,41 37,06 37,66 39,92 39,18 13,6% 15,0% 14,5% 14,0% 14,1% 14,6% 14,3% 14,0% 13,7% 13,4% 13,5% 13,5% 13,7% 13,2% 13,6% 13,3% 12,8% 12,9% 12,8% 13,3% 12,1% 13,9% 13,7% 14,1% Petróleo, gás natural e derivados 5,47 5,40 4,69 4,06 4,94 5,25 5,63 5,93 6,50 7,65 8,44 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,05 12,82 14,07 54,26 56,50 52,25 48,96 57,53 60,63 61,99 65,49 71,90 82,74 92,78 97,47 99,96 100,31 94,65 101,94 105,08 108,68 112,99 120,39 116,63 130,96 135,75 145,74 10,1% 9,6% 9,0% 8,3% 8,6% 8,7% 9,1% 9,1% 9,0% 9,2% 9,1% 8,9% 9,1% 9,1% 9,3% 9,5% 9,3% 9,3% 9,5% 9,5% 9,2% 9,2% 9,4% 9,7% Carvão metalúrgico e coque 1,22 1,59 1,51 1,62 2,10 3,15 2,80 3,36 3,31 3,54 3,73 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,39 4,49 4,16 3,88 4,66 3,85 6,18 7,04 8,50 7,60 8,61 9,36 10,45 10,53 11,05 10,70 11,20 11,21 12,13 11,42 11,07 12,06 12,21 9,68 11,41 9,95 9,31 31,4% 34,1% 39,2% 26,2% 29,8% 37,1% 36,8% 39,0% 35,4% 33,9% 35,4% 33,7% 36,4% 36,3% 36,2% 34,1% 34,9% 35,9% 35,0% 37,1% 33,9% 38,5% 45,1% 44,7% Carvão energético – 0,07 0,31 0,28 0,30 0,19 0,09 0,11 0,14 0,14 0,15 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19 0,30 0,16 1,18 1,22 2,24 2,27 3,07 2,34 1,95 2,06 1,97 1,91 1,78 2,66 2,63 1,80 1,93 2,09 2,29 2,46 2,29 2,19 1,89 2,46 5,26 5,94 – 5,7% 13,8% 12,3% 9,8% 8,1% 4,6% 5,3% 7,1% 7,3% 8,4% 3,8% 4,6% 5,0% 4,7% 7,2% 7,0% 8,1% 11,1% 9,5% 9,7% 7,6% 5,7% 2,8% Derivados de cana-de-açúcar 0,32 0,50 0,58 0,86 1,24 1,23 1,21 1,18 1,25 1,37 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,43 4,91 4,99 7,15 9,12 11,44 15,99 18,14 19,54 18,99 20,34 22,67 23,89 25,28 20,77 22,94 24,98 27,09 28,76 30,15 33,00 37,85 42,89 44,45 47,79 42,77 43,56 4,5% 5,5% 5,1% 5,4% 6,8% 6,3% 6,4% 5,8% 5,5% 5,7% 6,3% 6,8% 5,8% 6,3% 6,6% 7,5% 8,0% 8,5% 9,3% 9,2% 11,2% 11,4% 11,5% 11,5% Outras fontes 0,16 0,28 0,29 0,33 0,35 0,41 0,39 0,36 0,35 0,41 0,46 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,86 0,86 0,96 0,56 1,01 1,18 2,28 1,81 2,17 2,72 3,09 3,05 3,87 4,97 6,24 8,41 8,65 9,37 9,03 8,87 10,42 10,99 12,19 12,67 14,67 15,24 16,04 28,6% 27,7% 24,6% 14,5% 19,3% 18,9% 14,3% 11,7% 11,5% 10,6% 9,3% 8,5% 6,2% 5,8% 6,0% 6,1% 7,0% 5,6% 6,1% 5,4% 6,8% 5,9% 5,7% 6,0% TOTAL 15,66 18,16 16,86 18,85 22,03 24,39 23,76 23,27 24,59 25,25 25,91 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 37,49 105,64 114,65 112,17 123,33 136,93 144,41 141,84 145,94 157,40 170,83 185,04 191,23 193,36 198,12 199,63 212,76 218,65 227,75 240,29 254,50 246,98 271,01 275,22 285,50 14,8% 15,8% 15,0% 15,3% 16,1% 16,9% 16,8% 15,9% 15,6% 14,8% 14,0% 14,2% 13,9% 13,9% 14,4% 14,5% 14,3% 14,2% 13,9% 13,5% 12,8% 13,2% 13,1% 13,1%
Tabela 2.2.1 - evolução Da DemanDa De energia por fonte • minas gerais e Brasil
MG - milhão tepBR - milhão tep MG/BR - %gráFico 2.2.1 - evolução Da DemanDa De energia por fonte minas gerais em relação ao Brasil
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Carvão metalúrgico e coque Petróleo, gás natural e derivados
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
gráFico 2.2.2 - evolução Da participação Dos setores na DemanDa De energia
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Outros e perdas Agropecuário Transportes Residencial Industrial
SETOR 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Industrial 9,22 11,39 10,30 12,28 14,72 16,86 16,07 15,28 15,98 15,62 15,85 16,52 16,36 16,89 18,28 20,01 19,82 20,56 20,91 21,42 18,59 22,92 22,78 23,59 58,9 62,7 61,1 65,1 66,8 69,1 67,6 65,7 65,0 61,9 61,2 60,9 61,0 61,5 63,6 64,7 63,3 63,7 62,5 62,4 58,8 64,0 63,4 62,9 Residencial 3,31 3,30 3,23 3,14 3,09 3,08 3,09 3,13 3,20 3,28 3,26 3,61 3,73 3,69 3,54 3,38 3,64 3,65 3,54 3,55 3,56 2,08 1,87 1,98 21,1 18,2 19,2 16,7 14,0 12,6 13,0 13,5 13,0 13,0 12,6 13,3 13,9 13,4 12,3 10,9 11,6 11,3 10,6 10,3 11,3 5,8 5,2 5,3 Transportes 2,59 2,77 2,58 2,51 3,22 3,28 3,39 3,63 4,00 4,83 5,21 5,24 5,15 5,12 5,05 5,64 5,89 5,95 6,82 7,09 7,17 8,40 8,79 9,26 16,5 15,3 15,3 13,3 14,6 13,4 14,3 15,6 16,3 19,1 20,1 19,3 19,2 18,6 17,6 18,2 18,8 18,4 20,4 20,6 22,7 23,5 24,5 24,7 Agropecuário 0,20 0,25 0,28 0,31 0,35 0,39 0,39 0,40 0,46 0,45 0,52 0,54 0,56 0,65 0,65 0,72 0,74 0,75 0,75 0,83 0,81 0,86 0,88 0,94 1,3 1,4 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,9 1,8 2,0 2,0 2,1 2,4 2,3 2,3 2,4 2,3 2,2 2,4 2,6 2,4 2,5 2,5 Outros e perdas 0,34 0,45 0,47 0,61 0,65 0,78 0,82 0,83 0,95 1,07 1,07 1,20 1,03 1,13 1,21 1,19 1,22 1,38 1,41 1,46 1,48 1,53 1,60 1,71 2,2 2,5 2,8 3,2 3,0 3,2 3,5 3,6 3,9 4,2 4,1 4,4 3,8 4,1 4,2 3,8 3,9 4,3 4,2 4,2 4,7 4,3 4,4 4,6 TOTAL 15,66 18,16 16,86 18,85 22,03 24,39 23,76 23,27 24,59 25,25 25,91 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 37,49 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Outras fontes Derivados de cana
Carvão mineral e derivados Energia hidráulica Lenha e derivados Petróleo, gás natural e derivados
gráFico 2.2.3 - evolução Da participação Das fontes na DemanDa total De minas gerais
FONTE DE ENERGIA 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Lenha e derivados 7,29 8,66 7,72 9,69 10,77 11,44 10,77 9,35 9,80 8,66 7,69 8,58 8,26 8,50 9,45 10,19 10,23 10,27 9,44 8,92 7,10 7,66 7,08 7,63 46,6 47,7 45,8 51,4 48,9 46,9 45,3 40,2 39,9 34,3 29,7 31,6 30,8 30,9 32,9 32,9 32,7 31,8 28,2 26,0 22,5 21,4 19,7 20,3 Energia hidráulica 1,20 1,66 1,76 2,01 2,33 2,72 2,87 2,98 3,24 3,48 3,85 4,05 3,59 3,64 3,99 4,10 4,13 4,33 4,56 4,72 4,48 5,23 5,46 5,52 7,7 9,1 10,4 10,7 10,6 11,2 12,1 12,8 13,2 13,8 14,9 14,9 13,4 13,2 13,9 13,3 13,2 13,4 13,6 13,7 14,2 14,6 15,2 14,7 Petróleo, gás natural e derivados 5,47 5,40 4,69 4,06 4,94 5,25 5,63 5,93 6,50 7,65 8,44 8,72 9,11 9,11 8,80 9,65 9,79 10,13 10,78 11,38 10,73 12,05 12,82 14,07 34,9 29,7 27,8 21,5 22,4 21,5 23,7 25,5 26,4 30,3 32,6 32,2 34,0 33,2 30,6 31,2 31,3 31,4 32,2 33,1 33,9 33,7 35,7 37,5 Carvão metalúrgico e coque 1,22 1,59 1,51 1,62 2,10 3,15 2,80 3,36 3,31 3,54 3,73 3,72 3,89 4,07 4,06 4,14 3,99 3,97 4,22 4,53 3,28 4,39 4,49 4,16 7,8 8,8 9,0 8,6 9,5 12,9 11,8 14,4 13,5 14,0 14,4 13,7 14,5 14,8 14,1 13,4 12,7 12,3 12,6 13,2 10,4 12,3 12,5 11,1 Carvão energético - 0,07 0,31 0,28 0,30 0,19 0,09 0,11 0,14 0,14 0,15 0,10 0,12 0,09 0,09 0,15 0,16 0,20 0,25 0,21 0,18 0,19 0,30 0,16 - 0,4 1,8 1,5 1,4 0,8 0,4 0,5 0,6 0,6 0,6 0,4 0,4 0,3 0,3 0,5 0,5 0,6 0,8 0,6 0,6 0,5 0,8 0,4 Derivados de cana-de-açúcar 0,32 0,50 0,58 0,86 1,24 1,23 1,21 1,18 1,25 1,37 1,59 1,41 1,34 1,57 1,78 2,16 2,40 2,80 3,52 3,95 4,98 5,43 4,91 4,99 2,0 2,8 3,4 4,6 5,6 5,0 5,1 5,1 5,1 5,4 6,1 5,2 5,0 5,7 6,2 7,0 7,7 8,7 10,5 11,5 15,8 15,2 13,7 13,3
Outras fontes primárias, Metanol e Biodiesel
0,16 0,28 0,29 0,33 0,35 0,41 0,39 0,36 0,35 0,41 0,46 0,53 0,52 0,50 0,56 0,55 0,62 0,58 0,67 0,66 0,86 0,86 0,86 0,96
1,0 1,5 1,7 1,8 1,6 1,7 1,6 1,5 1,4 1,6 1,8 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 2,0 1,8 2,0 1,9 2,7 2,4 2,4 2,6
TOTAL 15,66 18,16 16,86 18,85 22,03 24,39 23,76 23,27 24,59 25,25 25,91 27,11 26,83 27,48 28,73 30,94 31,32 32,28 33,43 34,36 31,60 35,79 35,92 37,49 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Tabela 2.2.3 - evolução Da DemanDa De energia por fonte
milhão tep %Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 mil tep1Licor negro, resíduos de biomassa, oleaginosas, biodiesel e metanol.
Petróleo, gás natural e derivados Lenha e derivados
Energia hidráulica Carvão mineral e derivados
Outras fontes primárias1
Cana e derivados
gráFico 2.2.4 - evolução Da DemanDa De energia por fonte
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 mil tep FONTES RENOVÁVEIS FONTES NÃ0 RENOVÁVEIS
Outras fontes primárias Derivados de cana-de-açúcar Energia hidráulica
Carvão mineral e derivados Petróleo, gás natural e derivados Lenha e derivados
2.3. Análise do
Intercâmbio
Externo de Energia ·
1978-2012
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
A evolução da dependência externa de energia
de Minas Gerais ao longo do período 1978-2012
é apresentada no Gráfico 2.3.1 e na Tabela 2.3.1.
Nesse período, verifica-se taxa média de
cres-cimento da dependência externa de energia de
3,7% ao ano.
Em 2001, ano do racionamento de energia elétrica
no Brasil, observou-se que a dependência externa
de energia do Estado foi 16% superior ao ano de
2000. Nesse ano, pela primeira vez ao longo do
pe-ríodo 1978-2001, a importação de energéticos pelo
Estado superou a produção de energia primária,
re-presentando 56,0% da demanda total de energia.
Essa situação se manteve até 2004. Em 2005, o
Estado voltou a produzir mais energia primária do
que importa, sendo que a dependência externa foi
reduzida para 48,6%. Em 2012, a dependência
externa foi de 49,7%, em função, principalmente,
do aumento da produção do setor industrial.
As Tabelas 2.3.2, 2.3.3 e 2.3.4 apresentam a
ex-portação e a imex-portação dos energéticos. Minas
Gerais, tradicionalmente exportador de
eletricida-de, importou mais energia que exportou durante
os anos 2001 e 2002, em consequência da crise
energética do período. Após um equilíbrio das
im-portações líquidas nos anos 2003 e 2004, o
Esta-do recuperou, a partir de 2005 a condição de
gran-de exportador gran-de eletricidagran-de, que foi mantido até
o ano de 2012, quando o estado teve um saldo de
542 mil tep.
A importação de coque metalúrgico decresceu em
2012 30,3% em relação a 2011. A mesma
tendên-cia pode ser observada com os derivados de
petró-leo, que apresentaram decréscimo de 6,3%.
O gás natural, não utilizado no Estado até 1995,
representou 6,2% das importações totais de
ener-gia em 2012.
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 mil tepDemanda Dependência externa Produção
gráFico 2.3.1 - evolução Da DepenDência externa De energia
SETOR 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção de energia primária (A) 13262 13229 14036 11669 12586 14132 14839 16084 17722 17587 17776 17661 17897 17303 18874
Demanda total de energia (B) 25905 25772 27113 26834 27477 28728 30947 31315 32282 33434 34358 31603 35794 35924 37488
Dependência externa (C) = (B) – (A) 12643 12543 13077 15165 14891 14596 16108 15231 14560 15847 16582 13943 17897 18622 18614
Dependência externa (C) / (B) = % 49 49 48 57 54 51 52 49 45 47 48 44 50 52 50
Tabela 2.3.1 - evolução Da DepenDência externa De energia
mil tep %2.3. Análise do Intercâmbio Externo de Energia · 1978-2012
Setor 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Petróleo 6270 6890 6654 6843 6562 6752 6779 6793 7042 6864 7523 7347 7554 6778 7535 Gás natural 177 269 287 331 369 417 651 650 692 593 798 518 895 999 1294 Carvão energético 149 111 99 120 90 86 149 161 200 255 207 183 186 298 164 Carvão metalúrgico 2925 2756 3154 3225 3292 3190 3289 3241 3236 3330 3581 2637 3228 3531 3133 Lenha – – – – – – – – – – – – – – – Derivados de petróleo 2264 2605 2413 2624 2777 2047 2915 3159 2914 3697 3729 3382 3949 4908 4597 Óleo diesel 1472 1399 1509 1496 1626 1273 1593 1694 1734 2318 2313 1993 2315 2876 2836 Óleo combustível 313 475 355 475 421 199 484 599 337 537 554 489 483 593 159 Gasolina 102 340 180 252 371 239 452 497 445 435 484 564 765 1015 1255 GLP 374 387 367 401 359 336 386 369 398 407 378 336 386 424 348 Querosene 3 4 2 – – – – – – – – – – – – Coque metalúrgico 687 569 528 596 901 981 854 695 608 973 992 826 950 1197 910 Eletricidade 1233 1219 1226 2284 2003 1731 1239 1522 1853 2201 1796 1565 1895 2019 1783 Carvão vegetal 472 445 575 806 788 1468 2100 1566 1280 1417 863 577 860 423 303 Álcool etílico 282 292 369 254 224 126 207 165 148 171 133 158 183 143 59 Biodiesel – – – – – – – – – – – 134 205 475 228
Outras fontes secundárias – – – 154 399 379 375 178 326 486 556 531 632 823 996
Produtos não energéticos – – – – – 1 – – – – – – – – –
Total 14459 15156 15305 17237 17405 17178 18558 18130 18299 19986 20177 17856 20536 21596 21003 0 5000 10000 15000 20000 25000 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 mil tep Demais fontes Eletricidade Lenha e derivados
Petróleo, gás natural e derivados Carvão mineral e derivados
gráFico 2.3.2 - evolução Das importações De energia
Capítulo 2 - Estrutura Energética em 2012
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 mil tepOutros energéticos Derivados de petróleo Eletricidade
gráFico 2.3.3 - evolução Das exportações De energia
Tabela 2.3.3 - evolução Das exportações De energia
mil tepSetor 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Carvão energético – – – – – – – – – – – – – – – Urânio (U3O8) – – – – – – – – – – – – – – – Lenha – – – – – – – – – – – – – – – Derivados de petróleo 317 361 312 598 577 215 753 761 582 683 925 915 642 574 239 Óleo diesel 50 104 104 103 206 – 97 97 51 – – 35 – – – Óleo combustível – – – – – – 379 386 276 412 609 667 402 448 77 Gasolina 117 85 17 282 156 – 108 108 74 65 95 55 32 32 – GLP – – – – – – – – – – – – – – – Querosene 150 172 191 213 215 215 169 170 181 206 220 159 209 95 162 Eletricidade 1630 1633 1620 1313 1400 1684 1319 1900 2816 2897 2050 2532 2074 2045 2326 Carvão vegetal – – – – – – – – – – – – – – – Álcool etílico – – – – – – 59 73 156 148 191 123 64 48 23 Biodiesel – – – – – – – – – – – – – 254 –
Outras fontes secundárias 42 306 297 209 462 485 509 408 539 481 490 450 325 120 173
Produtos não energéticos 66 65 – – – – – – – – – – – – –