• Nenhum resultado encontrado

[Recensão a] Morkot, Robert G. - Historical Dictionary of Ancient Egyptian Warfare. URI:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "[Recensão a] Morkot, Robert G. - Historical Dictionary of Ancient Egyptian Warfare. URI:"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos.

Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença.

Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra.

Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.

[Recensão a] Morkot, Robert G. - Historical Dictionary of Ancient Egyptian Warfare

Autor(es):

Malheiro, Pedro de Abreu

Publicado por:

Instituto Oriental da Universidade de Lisboa

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24102

Accessed :

5-Aug-2021 05:40:56

digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

(2)

CADMO

R evista do In s titu to O rie n ta l

U n iv e rs id a d e de L isb o a

(3)

RECENSÕES

Além desta alteração radical de apresentação das figuras, pensa- mos que se justificava, nalguns casos, acrescentar o local de prove- niência (ex.: Fig. 3, p. 25), a época de produção (ex.: Fig. 5, p. 43), a identificação dos personagens representados (ex.: Fig. 16, p. 131), o local de arquivo-exposição (ex.: Figs. 17, 18 e 19), o material de ela- boração (ex.: Figs. 17, 18 e 19) ou o tipo de representação de que se trata (óstraco, pintura, escultura, baixo-relevo, etc. - ex.: Fig. 1, p. 7; Fig. 2, p. 19; Fig. 3, p. 25; Fig. 4, p. 39; Fig. 13, p. 73, etc.), sobretudo para o público menos familiarizado com os temas egiptológicos. Em relação às figuras, é preciso igualmente corrigir as indicações das pp. 46 e 65 que remetem para as figuras 16 e 15, quando deviam aludir às figuras 6 e 14, respectivamente.

No índice deve ser ajustado o subtítulo relativo ao Papiro Ches- ter Beatty I. A inclusão do numeral romano em falta, imprescindível porque há outros fragmentos deste papiro, permitirá, assim, a correcta ligação com as pp. 75, 79, 89 e 93. Da mesma forma, há que unifor- mizar a onomástica de «Montuhotep» (p. 29) com a de «Mentuhotep» da p. 59.

Subsistiram igualmente algumas arreliadoras e dispensáveis gra- lhas tipográficas que, no futuro, podem ser remediadas com significati- vo ganho para a edição. Aqui ficam algumas das mais evidentes que detectámos: «epístular» (p. 59), «amoreuse» (pp. 75 e 214), «entitula- dos» (p. 76), «bordeis» (p. 167), «quizermos» (p. 173), «extrato» (p. 193), «papéis» (p. 195), «litteraire» (p. 214), «na enemy» (p. 217) e «Tumés» (p. 219).

Estas alusões de carácter formal em nada desmerecem os rele- vantes contributos científicos do estudo, designadamente no panorama português, nem tampouco ensombram a qualidade e o nível da tradu- ção e da interpretação propostas.

José das Candeias Sales

ROBERT G. MORKOT, H istorical Dictionary o f Ancient Egyptian Warfare, Lantham, Scarecrow Press, 2003, 336 pp., 35 mapas e várias ilustrações gráficas a preto e branco, ISBN 0-8108-4862-7.

Eis que há cerca de dois anos deu à estampa um dicionário subordinado à guerra no antigo Egipto. É obra que seguramente vem a colmatar uma lacuna que se fazia sentir principalmente entre aqueles que se interessam por temáticas bélicas da Antiguidade Pré-Clássica.

(4)

A presente publicação cobre

0

longo espaço decorrente da emergên- cia do «Estado» faraónico até meados do século VII d. C., ou seja, tendo como baliza terminal cronológica a conquista árabe.

A anteceder os verbetes do dicionário propriamente dito, apre- senta-se uma cronologia anotada que inclui as campanhas militares anuais realizadas por diversos faraós. Suspeitamos que se trata possi- velmente da primeira compilação deste género reunida num só tomo. Para uma melhor compreensão e visualização dos assuntos tratados,

0

Autor reservou várias páginas contendo mapas regionais, planime- trias de fortalezas egípcias (designadamente Semna e Buhen) e uns tantos desenhos sobre a parafernália marcial, etc.

Quanto ao dicionário em si mesmo, abrange - como facilmente se depreende - um amplo leque de assuntos, desde campanhas e batalhas (sobretudo do Império Novo, como Meguido e Kadech), a referências pormenorizadas sobre as actividades guerreiras dos sobe- ranos dos quais se dispõe de maior número de fontes (Tutmés III, Amen-hotep II, Seti I, Ramsés II e Ramsés III), quanto a governantes estrangeiros (reis hititas e assírios), povos, regiões e países (Líbia, Núbia, principados da Síria-Palestina) que entraram em conflito aberto contra

0

Egipto ou que até

0

chegaram a invadir (os «Povos do Mar» e a Assíria).

Também não faltam entradas respeitantes às armas e à tecnolo- gia militar empregues pelos Egípcios - a maça, arco e flecha, a co- nhecida espada de lâmina curva,

0

khopech, já utilizada por outros povos do Próximo Oriente antes do Império Novo e introduzida no Egipto provavelmente pelos Hicsos, durante

0

Segundo Período Inter- mediário; e, claro está, sobressai

0

verbete consagrado aos carros de guerra, que passaram a ser utilizados a partir da XVIII dinastia, sendo tais veículos ligeiros, velozes e manobráveis outro produto importado da Síria-Palestina.

Através do dicionário também ficamos mais familiarizados com os vários escalões e postos da hierarquia castrense egípcia, desde a oficialidade até aos simples soldados, a existência de um exército regular constituído por unidades de infantaria e carriagem (além da marinha, que servia essencialmente como plataforma ambulante para transporte de tropas por via fluvial ou marítima), amiúde coadjuvado por «companhias» de mercenários núbios, sharden e de outras pro- cedências.

O Autor teve igualmente

0

cuidado de incluir dados acerca de locais arqueológicos que outrora estiveram profundamente associados a funções ou práticas militares (casernas, fortalezas e arsenais) e

(5)

RECENSÕES

bre o comércio de armas. Nesta obra figuram igualmente os deuses e deusas conectadas com a guerra (Montu, Amon-Ré, Bastet, etc.), ele- mentos fundamentais, pois que as campanhas e as expedições bé- licas ao estrangeiro se efectuavam sempre de acordo com os desí- gnios das divindades. Assim, há que não descurar esta vertente teoló- gica da guerra.

Como geralmente é habitual neste tipo de publicações, junto de diversos verbetes aparecem úteis indicações sobre matérias afins, re- metendo

0

leitor para a consulta de outras entradas, cujos vocábulos estão em maiúsculas.

A terceira e derradeira parte da obra compõe-se de um apên- dice, que apresenta uma Lista Dinástica e, obviamente, de uma Biblio- grafia bastante volumosa e criteriosamente seleccionada, agrupada em subgrupos, consoante os períodos e os reinados dos soberanos referidos. Por último, um índice temático, onomástico e topográfico, que auxilia a melhor manusear o dicionário.

Posto isto,

0

Historical Dictionary of Egyptian Warfare representa- rá certamente uma profícua ferramenta de trabalho e estudo, não só para

0

grande público mas também para todos aqueles que, já inicia- dos nos meandros da história do Egipto faraónico, desejem aprofun- dar os seus conhecimentos sobre esta temática. O volume em apreço servirá, assim, de adequado complemento de referência a obras e artigos monográficos da autoria de reputados especialistas em histó- ria militar do antigo Egipto, designadamente W. Helck, A. R. Schulman, A. Spalinger, J. Martínez Babón, R. Patridge, W. J. Murnane, J. Yoyotte e M. Müller.

Pedro de Abreu Malheiro

T. G. H. JAMES, Ramesses II, Nova lorque, Friedman/Fairfax, 2003, 330 pp. abundantemente ilustradas, ISBN 1-58663-719-3

Este recente livro, da autoria do conservador emérito das Anti- guidades Egípcias do famoso British Museum, acha-se qualitativamente quase a par de outro livro seu, Tutankhamun (2000), também publi- cado pela mesma editora e com grande formato, o que torna

0

vo- lume incómodo para ser lido. A presente biografia de T. G. H. James afigura-se plenamente recomendável, seja ou não o leitor um entu- siasta da vida e obra deste célebre faraó. No prefácio, curiosamente,

0

Autor chega até a confessar que o seu «antigo egípcio favorito»

Referências

Documentos relacionados

Para analisar com maior fiabilidade essa perceção de clima, introduzi a variável da motivação, considerada como um dos fatores que mais influencia o clima e a

Considerando, ainda, que constitui obrigação da contratada “reparar, corrigir, remover ou substituir, as suas expensas, no total ou em parte, no prazo fixado

A síndrome da angustia respiratória (SARA) foi reconhecida como uma condição caracterizada pela diminuição do volume pulmonar e anormalidades no sistema

Em seu estudo, Mattos (2010) levantou como hipóteses que o atendimento aos princípios de uso econômico ecológico da terra e dos recursos naturais do Proambiente

O MC, na abordagem JA, pode ocorrer quando a velocidade de recuperação de blocos consecutivos au- menta com relação à velocidade de reprodução do ar- quivo, ou seja, o valor de

[r]

4.14 Em hipótese alguma haverá segunda chamada, revisão de provas ou de resultados, em quaisquer das formas de avaliação, nas diferentes fases do concurso

Nesse sentido, o entendimento das relações entre o volume exportado e o preço doméstico ao longo do tempo pode auxiliar a captar melhor o comportamento das exportações