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A importância da contabilidade para gestão condominial na visão dos síndicos da cidade de Cascavel - PR

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Academic year: 2021

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A importância da contabilidade para gestão condominial na visão dos síndicos da cidade de Cascavel - PR

Elisângela Lopes Galvão, Unioeste; Marlowa Zachow, Unioeste; Andreia Helena Pasini, Unioeste.

RESUMO: Define-se como condomínio o direito de propriedade exercido em comum; uma edificação ou conjunto de edificações onde há posse ou direito simultâneo, por duas ou mais pessoas. Para atender às exigências administrativas dos condomínios, o síndico pode contratar uma empresa para a execução destes serviços. Os condomínios são caracterizados como pessoa jurídica, porém sua escrituração não é obrigatória. O presente estudo buscou verificar qual a importância da contabilidade para a prestação de contas e administração dos condomínios. Para atender o pressuposto, foram levantados os demonstrativos utilizados pelos condomínios e realizado um questionário com síndicos de dez condomínios da cidade de Cascavel – PR. Como resultado da pesquisa, constatou-se que a contabilidade é de grande importância para os condomínios, pois através dos demonstrativos contábeis e de outros relatórios que podem ser gerados a partir da escrituração contábil, pode-se demonstrar com clareza e objetividade os gastos incorridos, os investimentos, a arrecadação, o déficit ou superávit do condomínio e realizar a prestação de contas dos condomínios não somente anualmente, mas sim no dia-a-dia, na convivência com os condôminos.

Palavras-chave: Condomínios. Contabilidade. Escrituração contábil.

1 INTRODUÇÃO

A primeira notícia que se teve em relação aos condomínios veio das Ordenações

Filipinas, as quais colocavam esta situação com uma propriedade privada conjugada e compartilhada (GASPARETTO E GUIDON, 2010).

Define-se como condomínio o direito de propriedade exercido em comum; uma edificação ou conjunto de edificações onde há posse ou direito simultâneo, por duas ou mais pessoas (Lei Nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964). Neste, existem áreas em comum devendo haver um interesse mútuo, pois tanto os benefícios quanto as despesas competem a todos.

Com o crescimento da população e a individualização do ser humano, houve um aumento em obras condominiais, nas quais utiliza-se de melhor forma, pequenos espaços com obras verticais e economiza-se caso fosse se fazer a individualização de terrenos com loteamentos. O benefício do programa governamental “Minha casa, minha vida” também colaborou para o aumento do convívio em condomínios, proporcionando a aquisição da casa própria.

São amparados pela Lei Nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e não são obrigados a fazerem escriturações contábeis. Apesar de possuírem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, os condomínios são considerados com personalidade anômala, não se enquadrando na situação de física nem jurídica. Verifica-se portando, que a personalidade do condomínio é apenar formal, servindo para atos em processos judiciais e atividades administrativas (GASPARETTO E GUIDON, 2010).

Para atender às exigências administrativas do condomínio, o síndico pode contratar uma empresa para execução desses serviços, a administração de condomínios. Essas empresas executam os serviços de emissão de cotas condominiais, controle e cobrança, gestão de recebimentos e pagamentos, despesas, participação em assembleias, redação de atas e circulares, emissão de avisos de advertência e multas a moradores, elaboração de previsões orçamentárias e pasta de prestação de contas mensais (GASPARETTO E GUIDON, 2010).

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Os condomínios, sendo entidades do terceiro setor, não visam lucros, porém é necessária uma boa gestão para que não ocorra déficit. Dessa forma, a análise dos custos condominiais pode auxiliar os administradores e condôminos na tomada de decisões para o bem-estar de todos os envolvidos.

O sistema contábil deveria ser capaz de produzir, em intervalos regulares de tempo, um conjunto básico e padronizado de informações que possam ser úteis para um bom número de usuários, sem esgotar as necessidades desses, mas resolvendo-lhes as mais prementes. E, ainda assim, deveria ser capaz de reagir, mais lentamente, é verdade, mas seguramente, às solicitações diferenciadas de usuários (IUDÍCIBUS at all, 1995).

A contabilidade tem a finalidade de controlar o patrimônio, orientar, prestar informações aos usuários, registrar os fatos e também auxiliar na tomada de decisões das entidades. A análise de custos, no sentido amplo, tem por finalidade mostrar os caminhos a serem percorridos na prática da gestão profissional (SANTOS, 2011). No caso dos condomínios, seu objetivo maior é aperfeiçoar os valores que as entidades têm e auxiliar nas decisões do que fazer com o superávit adquirido ao longo do tempo pelas entidades.

Há condomínios que possuem apenas administração interna e fazem o rateio das despesas entre si, sem uma maior preocupação no registro dos fatos ocorridos. Porém, o convívio em condomínio requer a figura de um síndico, um gestor; iniciando dessa forma um dos primeiros gastos.

Estes condomínios necessitam também de segurança, conforto, melhorias e manutenção, e estes gastos devem ser divididos entre seus usuários. Dessa forma, cobra-se a taxa condominial, que deve ser justificada. Formada pelas despesas ocorridas no período e de responsabilidade do condômino.

A contabilidade pode auxiliar os condomínios, pois através da escrituração e utilização de programas específicos, pode-se obter dados variados para uma otimização dos valores obtidos através da contribuição da cota condominial. Além disso, a contabilidade gera um banco de informações que pode auxiliar na administração dos condomínios.

A análise desses dados justifica a taxa condominial, pode auxiliar no corte de gastos e investimentos, justifica o trabalho do síndico e comprova despesas incorridas.

O presente estudo justifica-se no sentido de demonstrar que a contabilidade é de suma importância para a administração dos condomínios, pois a sua escrituração torna os fatos confiáveis e a correta análise e utilização dos dados fornecidos oportuniza aos condomínios uma administração confiável.

Para Gil (2002) toda produção científica se inicia por algum tipo de problema de pesquisa ou uma indagação. Neste sentido, o problema dessa pesquisa foi analisar qual a importância da contabilidade na geração de informações para os condomínios na percepção dos síndicos da cidade de Cascavel – PR?

Partindo do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar a importância da contabilidade na geração de informações para os condomínios. Para atingir este objetivo, foram levantados os demonstrativos que são utilizados pelos condomínios e verificado junto aos síndicos, qual a importância destes demonstrativos para gestão e prestação de contas.

O presente estudo foi dividido em cinco capítulos: o primeiro referente à introdução, a contextualização e justificativa, o problema da pesquisa, os objetivos e a delimitação do estudo. No segundo capítulo, apresentar-se-á a revisão bibliográfica, discorrendo sobre o que são os condomínios, a contabilidade destes, a definição de custos, a análise de custos e a gestão condominial.

No terceiro capítulo foi abordada a metodologia da pesquisa, a qual trará a definição do tipo de pesquisa quanto aos objetivos, procedimentos, abordagem, a hipótese de pesquisa, procedimentos de coleta e análise dos dados e limitações da pesquisa.

O quarto capítulo trará a apresentação e análise das informações coletadas junto aos condomínios de estudo, levantadas através de análises dos seus demonstrativos contábeis e questionários respondidos pelos síndicos.

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O quinto capítulo apresentará as conclusões do trabalho, trazendo a resposta do problema de pesquisa com a consequente confirmação ou refutação da hipótese, bem como as recomendações e abertura para novos estudos.

2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Objetivos da Contabilidade

De acordo com Favero, et al, (1997), na contabilidade, os objetivos estão definidos como as informações que deverão ser geradas para que os diversos usuários, em dado momento, possam tomar conhecimento da situação da organização, com a finalidade de tomar decisões que considerarem necessárias.

Os mesmos autores citam que a contabilidade tem por finalidade analisar, interpretar e registrar os fenômenos que ocorrem no patrimônio das pessoas físicas e jurídicas. Busca demonstrar a seus usuários, através de relatórios próprios, as informações sobre o comportamento dos negócios para tomada de decisão.

Mas quem são os usuários da contabilidade? São todas as entidades que necessitem de informações contábeis para tomada de decisões (HOSS et al, 2008). São divididos em usuários internos como: administradores, funcionários, proprietários, etc., e usuários externos como: bancos, investidores, governo, etc (IUDÍCIBUS et al, 2009). Neste estudo, são usuários internos a figura do síndico, que é o administrador, os conselhos consultivo e fiscal e os condôminos.

A medida que o contador procura, através de um conjunto básico e padronizado de informações, atender diversos usuários, adaptando-os de acordo com os requisitos específicos de cada um, percebe-se que está havendo uma preocupação com a qualidade da informação contábil. Especialmente quando este profissional leva em consideração a capacidade de compreensão dos usuários e a relação custo versus benefício (FAVERO, et al, 2009).

O patrimônio das entidades pode ser observado em uma determinada data através do balanço patrimonial, tal e como uma fotografia dos bens, direitos e obrigações.

Segundo a Lei Nº 6.404/76 e Lei nº 11638/2007, as principais demonstrações da dinâmica patrimonial são: demonstração do resultado do exercício; demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou demonstrações das mutações do patrimônio líquido; demonstrações dos fluxos de caixa; demonstração do valor adicionado.

Segundo Favero (2009), a demonstração do resultado do exercício é um relatório contábil que procura demonstrar o resultado obtido pela entidade em determinado período de tempo, através da confrontação entre receitas e despesas desse mesmo período.

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados apresenta os resultados apurados em exercícios anteriores devidamente ajustados, incorporando-se o resultado do período e excluindo as transferências de modo a apresentar o saldo acumulado dos lucros ou prejuízos da entidade (FAVERO, et al, 2009).

Hoss et al (2008) afirma que a demonstração do fluxo de caixa tem como principal objetivo evidenciar as variações das disponibilidades da entidade ocorridas no exercício. Assim, a demonstração do fluxo de caixa demonstra as origens e aplicações dos recursos do período que possam afetar o caixa (disponibilidades) da entidade, incluindo as variações ocorridas no ativo e passivo circulante.

Existem vários modelos de demonstrativos de fluxo de caixa voltados para o fornecimento de informações gerenciais, mas não podem ser confundidos com os modelos de demonstrações de fluxo de caixa exigidos pela legislação brasileira. Os modelos de fluxo de caixa devem adequar-se às diversas necessidades de informações e ao modelo decisório do usuário e que seja efetivamente entendido (HOSS et al, 2008).

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produziu, ou seja, o quanto ela adicionou de valor a seus fatores de produção, de que forma essa riqueza foi distribuída e quanto ficou retido na empresa (PADOVEZE, 2011).

A escrituração contábil é o ato de se registrar nos livros da empresa as movimentações ocorridas em seu patrimônio. É um conjunto de lançamentos das operações das empresas em ordem cronológica (FAVERO, 2009).

Além dos demonstrativos obrigatórios, existe outro demonstrativo, o balancete. Neste documento são relacionadas as contas com seus saldos credores e devedores de um determinado período. Apesar de não ser obrigatório, é um importante instrumento de informação financeira da entidade e auxilia na elaboração dos demais demonstrativos contábeis.

Padoveze (2011) define o balancete como uma simples listagem das contas, contendo o nome delas e seu saldo, colocando os saldos devedores em uma coluna e os saldos credores em outra. O balancete é essencialmente uma ferramenta de trabalho do contador, serve como base para elaboração dos relatórios contábeis.

2.2 Condomínios

Gaspareto e Guidon (2010) definem como condomínio o direito de propriedade exercido em comum, ou seja, diversas propriedades individuais, as quais são chamadas de unidade autônomas, cuja área externa a esse imóvel é de propriedade de todos que ali habitam, o que se chama de área comum. O condômino é o indivíduo dono de uma propriedade individual que se une a outros condôminos pela área em comum.

Para a existência de um condomínio, há a necessidade formal de sua instituição. Esta instituição tem sua natureza jurídica já que a formação de um condomínio vem expressada no Código Civil e na Lei nº 4.591, de 1964.

Segundo esta, o condomínio por unidades autônomas instituir-se-á por ato entre vivos ou por testamento, com inscrição obrigatória no registro de imóveis, dele constando a individualização de cada unidade, sua identificação e discriminação, bem como a fração ideal sobre o terreno e partes comuns atribuídas a cada unidade, dispensando a descrição interna.

A configuração do condomínio, sob o ponto de vista jurídico, se dá como formulado pelos artigos 1.332 a 1.334 do Código Civil, segundo os quais os condomínios devem ser instituídos por ato de vontade das partes, em escrito particular (ou público, se o preferirem) a ser registrado no cartório de registro de imóveis. Este escrito particular ou público é a convenção condominial (OLIVEIRA, 2009).

Na convenção condominial constará: a completa discriminação e individualização das unidades de propriedades exclusivas, com divisas ou paredes umas com as outras e das partes comuns; a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade; a determinação das cotas proporcionais e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos; a forma de administração; a competência das assembleias e modo de convocação; as despesas ordinárias do condomínio e os direitos e deveres dos condôminos.

Os condôminos são obrigados a cumprir integralmente a convenção e o próprio Código Civil. No seu artigo 1.336, o Código Civil informa as diversas atitudes que devem ser cumpridas pelo condômino. Cabendo ao mesmo, se assim não proceder, aplicação de multa. Todos os condôminos devem arcar com os pagamentos das cobranças condominiais mensais, sendo possível a aplicação de multa em caso de inadimplemento.

São direitos do condômino, Art. 1.335 Código Civil: usar, fruir e livremente dispor das suas unidades; usar das partes comuns conforme sua destinação e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.

O regimento interno é mais um documento que regulamenta as normas para uma vida em comum, é a conduta interna de cada condômino dentro do próprio condomínio. O regimento interno demonstra a relação dos condôminos entre si e o entre o próprio condomínio,

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disciplinando e regulamentando as atividades que podem ser exercidas (GASPARETTO E GUIDON, 2010).

O corpo diretivo do condomínio é o grupo de condôminos eleitos em assembleia que exercerá, por um período determinado, o mandato dos cargos de síndico, subsíndico, conselheiros fiscais e respectivos suplentes também chamados de corpo administrativo.

Síndico, palavra de origem grega (syndikós), o que assiste em justiça, syndicus, do latim. Advogado, administrador, defensor, procurador. Designa a pessoa que, por delegação, é encarregada de administrar, dirigir ou tomar certas medidas ou diligências em alguns setores de atividades ou negócios. A natureza da atividade do síndico é muito complexa, pois assume como administrador de bens alheios, sérias responsabilidades. O síndico responde pelos prejuízos que causar pela sua má administração ou por infringir a lei (JUNQUEIRA E CARVALHO, 2016).

O subsíndico é o indivíduo eleito pelos condôminos para ser o substituto do síndico em caso de ausência, ou renúncia do cargo. Os conselheiros fiscais são eleitos pelos condôminos e a sua função é a de fiscalizar o trabalho do síndico e as contas do condomínio, como também participar de reuniões para tomada de decisões (GASPARETTO E GUIDON, 2010).

A assembleia é a autoridade suprema no condomínio. Será denominada de acordo com a finalidade que se destina, devendo seguir um critério específico para cada tipo: assembleia geral especial, assembleia geral extraordinária e assembleia geral ordinária (SCHWARTZ, 2011).

A assembleia especial será realizada em caso especiais definidos em lei, como ocorrência de sinistro, para a tomada de decisão sobre demolição e reconstrução em virtude de condenação da edificação em razão de segurança ou insalubridade. A assembleia geral extraordinária será realizada sempre que houver necessidade, convocada pelo síndico ou um quarto dos condôminos, para discussões do dia-a-dia do condomínio e tomada de decisões. A assembleia geral ordinária deve ser realizada uma vez por ano. Sua principal finalidade é a prestação de contas, previsão orçamentária e eleições do corpo diretivo, sendo obrigatória segundo a Lei Nº 4591 de 16 de dezembro de 1964 (SCHWARTZ, 2011).

Definidas na Lei Nº 8245 de 18 de outubro de 1991, denominada Lei do Inquilinato, define-se por despesas ordinárias do condômino, portanto de responsabilidade do locatário (inquilino), se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente: salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio, consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum; limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum; manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum; manutenção e conservação das instalações de uso comum destinados à prática de esportes e lazer, manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas; pequenos reparos nas dependências de instalações elétricas e hidráulicas de uso comum.

Por despesas extraordinárias de condômino, portanto de responsabilidade do proprietário, se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente: obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel, pintura das fachadas e empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas; obras destinadas a repor condições de habilidade do edifício; indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados; instalações de equipamentos de segurança e incêndio, da telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer; despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum e constituição de fundo de reserva.

A obrigação de pagar as despesas de condomínio está prevista no Código Civil, que estabelece no artigo 1.336 que: “são deveres do condômino: I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção de suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção”.

O fundo de reserva é um valor arrecadado além da cota condominial, tal fundo tem o objetivo de arrecadar um valor para que o condomínio não seja surpreendido com alguma

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despesa inesperada, em qualquer situação imprevista. A utilização do fundo de reserva necessita da aprovação dos condôminos reunidos em assembleia (JUNQUEIRA E CARVALHO, 2016.)

Um condomínio sobrevive com recursos próprios gerados através das quotas de condomínio pagas mensalmente pelos condôminos, chamadas de arrecadação ordinária. Além disso, existe a arrecadação extraordinária, na qual se consideram os rateios extras para execução de obras ou benfeitorias, taxa de locação de áreas em comum, como salão de festas, acordos amigáveis ou judiciais de quotas de condomínio em atraso.

A contabilidade de condomínios apresenta aos síndicos e condôminos uma maior clareza dos gastos incorridos, transparência na administração, a real situação do condomínio mesmo este não tendo como objetivo lucro, mas não podendo manter um déficit. Desta forma fica mais fácil um planejamento para benfeitorias e auxílio nos gastos.

3 METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se por uma pesquisa descritiva, que na concepção de Gil (2002), tem como principal objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecendo relações entre as variáveis.

Para Beuren (2008), infere-se do exposto que a pesquisa descritiva configura-se como um estudo intermediário entre a pesquisa exploratória e explicativa. Nesse contexto significa identificar, relatar, comparar, entre outros aspectos. A mesma autora cita que fica evidente a importância da pesquisa descritiva em contabilidades para esclarecer determinadas características e/ou aspectos inerentes a ela.

Trata-se de um estudo multicaso. Este método permite que se faça um estudo aprofundado dos objetivos, proporcionando uma visão global do problema ou de identificação de possíveis fatores que influenciam ou são por ele influenciados (GIL, 2002). Para Beuren (2008) apud Triviños (1987), o estudo multicaso difere do estudo comparativo pelo fato de proporcionar ao pesquisador a possibilidade de estudar dois ou mais sujeitos, organizações, etc., sem a necessidade de perseguir objetivos de natureza comparativa.

Caracteriza-se ainda como um estudo qualitativo no qual se pretende verificar a relação da realidade com o objeto de estudo. A expressão “pesquisa qualitativa” assume diferentes significados no campo das ciências sociais. Compreende um diferente conjunto de técnicas interpretativas que visam descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre indicador e indicado, teoria e dados, entre contexto e ação (Neves, apud Maanen, 1979). Os métodos qualitativos se assemelham a procedimentos de interpretação dos fenômenos que empregamos no dia-a-dia (NEVES, 1996).

Para alcançar os objetivos propostos pela presente pesquisa, utilizou-se de artigos científicos, livros, periódicos sobre o tema, leis e questionário enviado para os síndicos. Bem como a coleta de informações contábeis geradas por um escritório de contabilidade que utiliza o sistema Sibrax, que é um software específico para o lançamento das movimentações dos condomínios.

A amostra foi de dez condomínios residenciais da cidade de Cascavel – PR. Localizados em diversos bairros, são semelhantes ao critério de rateio postecipado, no qual o condômino paga a taxa referente ao mês anterior de vencimento do boleto. São condomínios verticais, sendo o menor com dezenove unidades em um único bloco e o maior com trezentas e trinta e seis unidades divididas em dezesseis blocos.

A partir dos resultados obtidos, pretende-se responder ao problema da pesquisa, demonstrando a importância da contabilidade para gestão e prestação de contas dos condomínios.

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A limitação da pesquisa se dá pelo fato de que cada condomínio tem sua particularidade. Mesmo que se utilize de condomínios de características semelhantes, os resultados podem ser diferentes. Porém, acredita-se que as demonstrações geradas pela contabilidade contribuem de maneira positiva para a vida financeira dos condomínios.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Conforme descrito na metodologia, foram coletados dados de dez condomínios da cidade de Cascavel – PR, conforme Tabela 1 – Descrição de Condomínios entrevistados.

Tabela 1 – Descrição dos Condomínios entrevistados

Condomínio Orientação Critério de Rateio

Quantidade

de unidades Localização

1 Vertical Postecipado 88 Country

2 Vertical Postecipado 19 Centro

3 Vertical Postecipado 34 Centro

4 Vertical Postecipado 24 Centro

5 Vertical Postecipado 48 Centro

6 Vertical Postecipado 72 Aclimação

7 Vertical Postecipado 336 Cancelli

8 Vertical Postecipado 31 Centro

9 Vertical Postecipado 32 Centro

10 Vertical Postecipado 72 Neva

Fonte: A autora (2016).

A primeira análise foi em relação aos síndicos. A figura do síndico é muito importante, podendo ser comparada com a de um gestor de empresa. Dos dez síndicos entrevistados todos possuem outra ocupação além de ser síndico, dessa forma não podendo se dedicar em tempo integral ao condomínio.

Referente à outra ocupação tem-se quatro advogados, um economista, um corretor de imóveis, um servidor público municipal, um vendedor e dois não descreveram a atividade que exercem. De modo geral, essas profissões não têm muita afinidade com administração e controle financeiro, permitindo que a contabilidade lhe forneça estrutura para tomada de decisão e auxílio na administração do condomínio.

Com relação ao tempo que estão no cargo, cinco deles estão no seu primeiro ano de mandato como síndico, três entre 2 e 3 anos, dois entre 1 e 2 anos e um a mais de 3 anos no cargo. Pode-se verificar que a rotatividade de síndicos é grande, pois 50% dos entrevistados estão em sua primeira gestão, isso demonstra que na maioria dos casos os síndicos não continuam exercendo a função, transferindo para outro síndico. Porém não se pode nesse momento afirmar o motivo. As gestões de síndicos podem variar de acordo com a convenção condominial, podendo ser de no mínimo um ano ou no máximo dois anos. Também é a convenção que vai estabelecer a possibilidade de reeleição do síndico, permanecendo no cargo por mais um mandato.

Com relação aos relatórios gerados pela contabilidade, todos os síndicos entrevistados afirmam que compreendem os relatórios. A compreensão dos relatórios é de suma importância para a gestão do condomínio. Com essa afirmação, pode-se perceber que os relatórios gerados são de fácil compreensão, pois os síndicos não são da área da contabilidade.

Quando questionados referente à utilização dos relatórios gerados pela contabilidade, os resultados demonstraram quais os relatórios mais utilizados. O rateio é o demonstrativo mais utilizado por todos os síndicos. O rateio não é um relatório contábil oficial, mas surge a partir dos relatórios contábeis oficiais. O modo de rateio é definido pelo condomínio na sua

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convenção, pode ser de diferentes maneiras, como por exemplo, o rateio postecipado, objeto deste estudo no qual são divididas as despesas acumuladas durante o mês anterior à taxa cobrada. É através do rateio que é gerado o valor da taxa condominial e calculado o fundo de reserva para o condomínio.

Gráfico 1 – Relatórios utilizados pelos síndicos

Fonte: A autora (2016).

O fundo de reserva é a previsão de um saldo destinado ao pagamento de despesas emergenciais ou imprevistas. A arrecadação deste fundo deve ser mensal e em valor equivalente entre 5% a 10% da arrecadação total (OLIVEIRA, 2009). Existem outras formas de rateio como rateio antecipado, fazendo uma previsão das contas a vencer no mês do vencimento da taxa condominial e também o rateio fixo, no qual se faz uma previsão anual das despesas do condomínio e fixa-se um valor para cota mensal.

O relatório de inadimplência é outro relatório que não é contábil, mas gerado a partir dos relatórios contábeis oficiais. É também muito utilizado, pois demonstra a saúde financeira do condomínio, que depende de que todos paguem em dia, já que as despesas são divididas conforme surgem e posteriormente ao seu acontecimento. Neste relatório, o síndico verifica quais são as unidades devedoras, podendo contatar o devedor, ou repassando para assessoria jurídica, o que é comumente utilizado pelos condomínios. De acordo com o novo Código de Processos Civil que entrou em vigor em 18/03/2016, as ações de cobrança serão consideradas título executivo extrajudicial, conforme cita o Capítulo IV - Seção I - Art. 784, são títulos executivos extrajudiciais: "O crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio, previstos na respectiva convenção, ou aprovados em assembleia geral, desde que documentalmente comprovados”.

O balancete é o demonstrativo utilizado por oito dos síndicos entrevistados, cujos podem verificar a movimentação do condomínio e apresentar todas as contas movimentadas no mês como citado anteriormente.

As maiores despesas apresenta de forma simplificada onde ocorreram as despesas do mês em questão, sendo a sua análise de fácil compreensão, pois ele apresenta o total das despesas e porcentagens. Sendo assim, o síndico verifica onde incorreram os maiores gastos e poderá realizar ações para economia nestas despesas. Também é utilizado para demonstrar aos condôminos onde incorreram os maiores gastos do mês.

O demonstrativo das taxas é um relatório não contábil, utilizados por seis condomínios entrevistados. Apresenta detalhadamente o cálculo do valor final da taxa condominial, pois podem ser acrescidos o consumo de água e de gás, taxas de utilização do salão de festas ou

10 9 8 6 6 6 5 0 2 4 6 8 10 12 Nº de condomínios

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mudanças, aluguel de garagem, etc., na taxa condominial, dependendo de cada convenção. O fluxo de caixa é utilizado por seis dos dez condomínios entrevistados. Apresenta detalhadamente cada entrada e saída da movimentação mensal do condomínio diariamente.

E o razão analítico apresenta separadamente por contas, os valores movimentados no mês, utilizado apenas por metade (cinco) dos condomínios entrevistados. Talvez por ser um relatório mais extenso, não tenha tanta procura e seja utilizado apenas no caso de dúvidas e questionamentos dos condôminos.

Quando questionados se há dúvidas quanto aos relatórios apresentados pela contabilidade, 100% dos síndicos relataram que entram em contato com o escritório para saná-las. Caracteriza-se esta atitude como importante, pois não sendo os síndicos contadores, é ideal que não fiquem dúvidas em relação aos relatórios.

Com relação às dúvidas dos condôminos, os síndicos foram questionados se há procura dos mesmos em relação ao boleto recebido com a cobrança da taxa condominial. As respostas obtidas demonstram que em seis condomínios a procura pelo síndico para sanar as dúvidas em relação ao boleto é com pouca frequência. Em três condomínios a frequência é constante e em um condomínio não há dúvidas em relação ao boleto da taxa condominial. Isso demonstra que os relatórios são satisfatórios, pois a procura com dúvidas é pequena.

Seguindo esse pensamento, os síndicos foram questionados quanto as dúvidas que são levantadas pelos condôminos em relação ao seu boleto. Verificou-se ainda, que em cinco condomínios, os condôminos que tem dúvidas são referentes ao valor da taxa condominial. Também em cinco condomínios, há dúvidas relacionadas ao rateio apresentado, e apenas três condomínios têm dúvidas voltadas ao balancete descrito no boleto da taxa condominial.

Isso demonstra que os condôminos não estão mais preocupados em entender os relatórios não contábeis oficiais, mas sim os relatórios formados a partir da contabilização dos gastos incorridos no período, pois são eles que totalizam o valor da taxa condominial, ou seja, estão preocupados com o valor da taxa gerada, mas não em entender o balancete, que é o demonstrativo no boleto que apresenta a movimentação financeira do condomínio.

Quando questionados sobre o que os síndicos fazem para sanar as dúvidas dos condôminos, nove dos entrevistados responderam que explicam para o condômino o que significa cada relatório ou taxa contida no boleto e apenas um dos entrevistados pede que o condômino entre em contato com o escritório de contabilidade para sanar suas dúvidas.

Em seguida, os síndicos foram questionados a respeito das informações contidas do boleto, se elas são suficientes para que os condôminos entendam onde foram aplicados os recursos utilizados pelo condomínio no período. Nove dos entrevistados acreditam que sim, as informações são suficientes para demonstrar onde foram aplicados os recursos e um dos entrevistados relatou que há muitas informações no boleto, o que pode confundir o condômino. Questionados se a escrituração contábil fornecida pelo escritório ajuda na geração de informações para os condôminos, oito síndicos responderam que a escrituração ajuda muito, um síndico respondeu que ajuda em partes e também um síndico respondeu que são indiferentes. Pode-se identificar a importância da correta escrituração e transparência dos demonstrativos contábeis e demais relatórios gerados pela contabilidade, pois os síndicos demonstram confiança nos relatórios e a qualquer momento que surgirem dúvidas, estas podem ser sanadas através destes relatórios.

A última questão aplicada aos síndicos solicitava que os mesmos sugerissem o que poderia melhorar na geração de informações para os condôminos. Os síndicos relataram estar em contentamento com os serviços prestados pelo escritório e que os relatórios gerados são suficientes, não precisando serem acrescidos de mais nenhum relatório. Todos demonstraram que a contabilidade, através da correta escrituração, é importante para uma gestão clara e eficiente. Em resposta a esta questão um dos síndicos afirmou: “No momento não vejo algo que possa ser acrescentado. Estou muito satisfeito com a prestação de serviços do escritório e pelo excelente atendimento da funcionária”. Em outro depoimento o síndico respondeu: “Estamos muito bem assessorados em nosso condomínio, atualmente não vejo a necessidade de qualquer

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complementação”. Outro síndico afirmou que “as informações apresentadas são suficientes”. E por fim, outro completou dizendo que “as informações são claras e de fácil interpretação”.

Portanto, fica evidente a importância da assessoria contábil para uma administração de qualidade dos condomínios e, principalmente, para maior clareza das transações financeiras da organização para os condôminos, contribuindo assim, com a geração de informações sobre todas as atividades, tornando o processo transparente e confiável.

5 CONCLUSÕES

O presente estudo buscou abordar a importância da contabilidade na gestão condominial na visão dos síndicos. O condomínio é uma extensão de lares, onde os condôminos possuem direitos e deveres e ocupam um espaço, quer sejam atuantes ou não. Uma administração baseada em escrituração contábil auxilia o síndico a prestação de contas e transparência em sua atuação.

A busca dos condomínios em escriturar suas movimentações, apesar de não ser obrigatória, está em constante crescimento, pois permitem uma maior transparência na gestão. A união da administração do condomínio com a contabilidade torna-se um ponto positivo na maneira que o escritório contábil pode auxiliar o síndico na resolução de diversas situações.

Através desde estudo verificou-se que é de grande importância a escrituração contábil para os condomínios. Cabe aos demonstrativos contábeis e outros relatórios que podem ser gerados a partir da escrituração contábil, demonstrar com clareza e objetividade os gastos incorridos, os investimentos, a arrecadação, o déficit ou superávit do condomínio e realizar a prestação de contas dos condomínios não somente anualmente, mas sim no dia-a-dia, na convivência com os condôminos.

Também ficou evidenciado que os síndicos que responderam os questionários, compreendem e utilizam os relatórios gerados pela contabilidade, demonstrando que os relatórios gerados são de fácil compreensão, mesmo para pessoas que não sejam da área contábil. Dessa forma possível que todos os condôminos ao terem acessos aos relatórios gerados posam compreender a movimentação financeira do condomínio.

A inexistência de uma padronização normativa a respeito da forma de prestação de contas provoca um nível de liberdade para os condomínios. Seria importante que houvesse uma legislação regulamentando a escrituração dos condomínios, dessa forma todos seriam obrigados a formalizar seus demonstrativos.

Como sugestão para pesquisas futuras, coloca-se como oportunidade da realização da pesquisa com os condôminos. Questionando-os, se há o mesmo entendimento em relação aos demonstrativos conforme os síndicos a compreendem, além de verificar se há o mesmo contentamento apresentado pelos síndicos.

REFERÊNCIAS

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