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INFLUÊNCIA DO ESTRESSE CALÓRICO NO DESEMPENHO PRODUTIVO E PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE FRANGO DE CORTE

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Universidade Federal de Uberlândia Faculdade Medicina Veterinária

INFLUÊNCIA DO ESTRESSE CALÓRICO NO DESEMPENHO

PRODUTIVO E PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE FRANGO DE

CORTE

Cristiane Ferreira Prazeres Marchini

Uberlândia – MG Setembro – 2003

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Cristiane Ferreira Prazeres

EFEITO DO ESTRESSE CALÓRICO NO DESEMPENHO

PRODUTIVO E PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE FRANGO DE

CORTE.

Monografia apresentada à Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito parcial para a aprovação no curso de Pós-Graduação Latu Senso, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Lourenço da Silva.

Área de concentração: Ciências Aviárias.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Lourenço da Silva

Uberlândia – MG Setembro – 2003

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Cristiane Ferreira Prazeres

INFLUÊNCIA DO ESTRESSE CALÓRICO NO DESEMPENHO

PRODUTIVO E PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE FRANGO DE

CORTE

Monografia aprovada como requisito parcial à aprovação no curso de Pós-Graduação Latu Senso (Área de concentração: Ciências Aviárias) na Universidade Federal de Uberlândia, pela comissão examinadora:

Orientador: Prof. Dr. Paulo Lourenço da Silva

Faculdade de Medicina Veterinária/ UFU

Membros: Prof. Dra. Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento Faculdade de Medicina Veterinária/ UFU

Prof. MS. Antonio Vicente Mundim Faculdade de Medicina Veterinária/ UFU

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SUMÁRIO

Página

LISTA DE FIGURAS... v

LISTA DE TABELAS... vi

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... vii

RESUMO... viii 1. INTRODUÇÃO... 1 2. OBJETIVOS... 4 3. MATERIAL E MÉTODOS... 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 9 4.1. Índices Zootécnicos... 9 4.2. Hematologia – Eritrograma... 16 4.3. Hematologia – Leucograma... 18 4.4. Morfometria intestinal... 21 5. CONCLUSÕES... 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 25

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v

LISTA DE FIGURAS

Página Figura 1 Ganho médio de peso (g) diário de frangos de corte machos

submetidos à estresse calórico ou não... 10 Figura 2 Consumo médio de ração por ave por dia por frangos de corte

machos submetidos ao estresse calórico ou não, nas diferentes

idades... 11 Figura 3 Conversão alimentar de frangos de corte machos submetidos a

estresse calórico ou não, nas diferentes idades... 12 Figura 4 Frangos de corte em conforto térmico... 14 Figura 5 Frangos de corte durante o estresse calórico... 15 Figura 6 Mortalidade (%) de frangos de corte machos submetidos à

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LISTA DE TABELAS

Página Tabela 1 Médias e desvio padrão de pesos corporais (g) de frangos de

corte machos, nas diferentes idades (dias), submetidos ou não à

estresse calórico... 9 Tabela 2 Médias e desvio padrão das frequências respiratórias de

frangos de corte machos antes e depois do estresse calórico nas

diferentes idades (dias)... 13 Tabela 3 Médias e desvio padrão das variáveis do eritrograma de

frangos de corte machos submetidos ou não a estresse calórico

nas diferentes idades e tratamentos... 17 Tabela 4 Medias e desvio padrão das variáveis do leucograma de

frangos de corte machos submetidos ou não ao estresse

calórico nas diferentes idades... 19 Tabela 5 Médias e desvio padrão dos resultados da morfometria do

duodeno de frangos de corte machos submetidos ou não ao

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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

1. cm - centímetro 2. ºC – grau centígrado 3. g – grama

4. g% - grama por cento 5. µL – microlitro

6. rpm – rotação por minuto 7. mm – milímetro

8. VCM – volume corpuscular médio 9. HCM – hemoglobina corpuscular média

10. CHCM – concentração de hemoglobina corpuscular média 11. VG – volume globular

12. µm – micrômetro 13. mL – mililitro 14. fL – fentolitro 15. pg - picograma

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RESUMO

MARCHINI, Cristiane Ferreira Prazeres. Influência do estresse calórico no desempenho produtivo e parâmetros fisiológicos de frangos de corte. 2003. 35f. Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Ciências Aviárias), Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-M.G.

Este estudo objetivou verificar os efeitos do estresse calórico contínuo no desempenho e parâmetros fisiológicos de frangos de corte. Foram alojados 100 frangos de corte que foram submetidos diariamente, durante uma hora, à estresse calórico desde um dia de idade até 42 dias de idade. Foram analisados o peso corporal, ganho médio de peso diário, consumo médio de ração, conversão alimentar, frequência respiratória (número de movimentos respiratórios por minuto), mortalidade, parâmetros hematológicos (número de hemácias, hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), leucócitos, eosinófilos, basófilos, heterófilos, monócitos, mielócitos, metamielócitos, bastonetes, neutrófilos, relação heterófilo-linfócito) e morfometria intestinal (comprimento do intestino, tamanho de vilosidades e de criptas, relação vilo/cripta). Para as análises da variáveis citadas foram sacrificados semanalmente 5 frangos de cada tratamento, num total de 70 frangos. Os resultados mostraram que as aves submetidas ao estresse calórico tiveram o peso corporal, o ganho médio de peso diário e o consumo de ração diminuído, mas a conversão alimentar não foi alterada e sua frequência respiratória e mortalidade aumentadas. O estresse calórico também causou uma diminuição na CHCM aos 21 dias de idade e um aumento de heterófilos aos 28 dias, aumento de eosinófilos e aumento de monócitos aos 21 e 28 dias de idade, mas os linfócitos e os leucócitos tiveram uma diminuição no grupo de estressados. O comprimento do intestino, o tamanho das vilosidades e a relação vilo/ cripta também diminuíram devido ao estresse calórico. Os resultados obtidos sugerem que o estresse calórico compromete o desempenho produtivo, o estado imunológico e a capacidade de absorção de nutrientes no tubo digestivo de frangos de corte machos.

Palavras-chave: Frango de corte; estresse calórico; morfometria; hematologia; parâmetros fisiológicos.

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1. INTRODUÇÃO

O frango de corte (Gallus gallus domesticus) é hoje um dos animais de exploração comercial de maior eficiência produtiva e rápido desenvolvimento. Apesar deste potencial para a produtividade, o frango de corte é um animal altamente suscetível aos fatores ambientais, principalmente às altas temperaturas, que apresentam efeito estressante sobre essas aves (DIONELLO et al., 2002), prejudicando o seu desempenho (FURLAN e MACARI, 2002) e seu crescimento e desenvolvimento (MAZZI et al., 2002), podendo até elevar significativamente os índices de mortalidade de um lote (YAHAV e HURWITZ, 1996).

Em condições de conforto térmico há menor gasto de energia e, consequentemente, melhor ganho de peso e conversão alimentar (FURLAN e MACARI, 2002). Além disso, aves mantidas em temperatura ambiente elevada ingerem menos alimento do que aves mantidas em conforto térmico (VO et al., 1978; YAHAV e HURWITZ, 1996). Mitchell e Carlisle (1992) observaram que a exposição de aves a 35ºC durante 14 dias foi suficiente para reduzir o peso corporal final em 20% e o consumo de ração em 29% quando comparadas às aves que foram criadas em conforto térmico.

A condição ambiental das aves deve ser manejada para se evitar ou diminuir os efeitos negativos sobre o desempenho produtivo dos frangos (FURLAN e MACARI, 2002). Assim, esforços têm sido focados para diminuir o efeito do estresse calórico na criação de frangos de corte através de medidas de manejo ambiental que incluem: aumento nas taxas de ventilação do galpão, uso de ração peletizada, mudanças na densidade de alojamento, adição na dieta de substâncias que melhorem a tolerância térmica das aves, uso de nebulizadores ambientais tipo “pad cooling” (MAZZI et al., 2002) e outras práticas. A utilização de todas estas medidas é de importância, principalmente, nos países tropicais onde as altas temperaturas dentro do galpão são limitantes para uma ótima produtividade e muitas vezes responsáveis pelo fracasso de um empreendimento avícola. Entretanto, considera-se que na maioria dos sistemas de produção de aves na América Latina, os fatores climáticos são pobremente manipulados e gerenciados e nem sempre as condições ambientais do galpão são compatíveis com a produção, bem-estar e necessidades

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fisiológicas das aves. Esta situação precária destes sistemas de produção se deve, principalmente, ao alto custo de controle ambiental (FURLAN e MACARI, 2002).

O estresse pode ser definido como qualquer estímulo que distorce a homeostase do organismo podendo ser físico, como no caso do calor ou frio excessivos, trauma, cirurgias ou infecções, ou pode ser emocional ou psicológico (McCANN et al., 2000).

A frequência respiratória, importante parâmetro fisiológico envolvido na homeostase, é alterada em condições de estresse calórico. As aves submetidas a estresse térmico aumentam a ofegação, o que estimula a perda evaporativa para manter o equilíbrio térmico do corpo, ou seja, resfriar melhor o corpo (FURLAN e MACARI, 2002). Esta ofegação resulta em desidratação, e consequente, perda de peso (MAZZI, 1998 apud SILVA et al., 2001). O resfriamento evaporativo respiratório constitui-se um dos mais importantes meios de perda de calor das aves em temperaturas elevadas. Entretanto, o aumento da frequência respiratória aumenta o consumo de energia pela ave, uma vez que para evaporar um grama de água são necessárias 550 calorias (FURLAN e MACARI, 2002).

Outro parâmetro fisiológico importante envolvido na manutenção da homeostase é o sangue. Além de ser um meio de transporte de nutrientes, gases e metabólitos, o sangue também exerce um importante papel na difusão do calor corporal (ZHOU et al., 1998). Para aumentar a dissipação de calor há um aumento do fluxo sanguíneo para as regiões periféricas do corpo da ave não cobertas por penas (pés, crista e barbela) para que haja troca de calor com o meio ambiente (FURLAN e MACARI, 2002). Apesar do número de hemácias aumentarem com a idade no frango de corte estressado ou não, em aves estressadas pelo calor o número de hemácias é menor do que nas aves criadas em conforto térmico e a concentração de hemoglobina é maior (FURLAN et al., 1999). Mc. Farlane et al. (1989) relataram que o hematócrito aumentou em aves submetidas ao estresse térmico. As mudanças ocorridas no sangue são parte das respostas termorregulatórias adquiridas pelos frangos de corte expostos à temperatura ambiente elevada (YAHAV et al., 1997). Também há um aumento na CHCM de frangos de corte na sétima semana de vida devido ao estresse calórico e uma diminuição no VCM com a idade do frango, porém para a HCM não foram observadas alterações (FURLAN et al., 1999). Assim, os elementos figurados do sangue são alterados tanto pela idade e sexo, quanto pela temperatura ambiente (VO et al., 1978). Em altas temperaturas, foi observado hemodiluição tanto em frangos de corte (VO et al., 1978), quanto em perus (PARKER e BOONE, 1971).

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O estresse calórico também promove alterações nas diferentes linhagens leucocitárias. As situações de estresse crônico causadas por alterações no meio ambiente induzem a um aumento na liberação de adrenocorticoides na corrente sanguínea produzindo uma variação no número de leucócitos em mamíferos e aves (STURKIE, 1998). Isto se dá porque corticoides em altas concentrações podem ocasionar involução do timo e da bolsa cloacal através de mecanismos de apoptose levando a uma diminuição da proliferação das células de defesa (linfócitos) (MORGULIS, 2002), além de provocar o sequestro das células linfoides recirculantes para os tecidos linfoides, incluindo a medula óssea (WINKELSTEIN, 2000). Os corticoides também provocam alterações nas funções dos monócitos in vitro, suprimindo as atividades bactericidas destas células fagocíticas, reduzindo assim a resistência do hospedeiro à infecção além de aumentar o número de neutrófilos circulantes (WINKELSTEIN, 2000). Mc. Farlane et al. (1989) encontraram aumento na porcentagem de heterófilos devido ao estresse por calor além de uma diminuição nos basófilos. A relação heterófilo/linfócito, indicador primário de estresse em aves segundo Gross e Siegel (1983), está aumentada em aves estressadas (Mc FARLANE e CURTIS, 1989).

O adequado e o rápido ganho de peso das aves estão diretamente relacionados com a sua nutrição e com a integridade morfofuncional do sistema digestório, portanto, é de se esperar que aves estressadas cujo desenvolvimento do intestino foi prejudicado e cuja ingestão de alimentos foi diminuída, tenham seu desempenho zootécnico comprometido uma vez que, a área de digestão e absorção aumenta com o aumento do tamanho das vilosidades (BOLELI et al., 2002). Aves mantidas a 35ºC apresentaram uma diminuição na altura dos vilos quando comparadas com aves mantidas em conforto térmico (MITCHELL e CARLISLE, 1992).

No Brasil, agentes estressores como a alta temperatura ambiente associada à umidade relativa do ar e a radiação solar têm influenciado a condição fisiológica da ave (FURLAN et al., 1999), alterando as taxas de ganho de peso e conversão alimentar (DIONELLO et al., 2002), os parâmetros hematológicos (FURLAN et al., 1999) e o desenvolvimento e fisiologia do sistema digestório das aves (MITCHELL e CARLISLE, 1992).

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2. OBJETIVOS

Este estudo objetivou verificar os efeitos do estresse calórico contínuo no desempenho de frangos de corte, avaliando-se os índices zootécnicos, como peso das aves nas diferentes idades, ganho de peso médio diário, consumo de ração, conversão alimentar, mortalidade, e alterações fisiológicas, como: a frequência respiratória, alterações na morfometria da mucosa duodenal e parâmetros hematológicos.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

Foram alojados 100 pintos de corte de um dia de idade da linhagem Avian, provenientes de matrizes entre 36 e 55 semanas de idade, machos, obtidos em um incubatório comercial da região de Uberlândia – M.G. O experimento foi realizado nos meses de janeiro a fevereiro de 2003.

Todas as aves foram vacinadas contra a Doença de Marek no incubatório e Doença de Gumboro, cepa Mouthrop G606 aos sete, 14 e 21 dias de idade. As aves foram divididas em dois tratamentos com cinco repetições cada, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, utilizando-se cinco aves de cada tratamento nas idades de um, sete, 14, 21, 28, 35 e 42 dias, totalizando 70 aves.

Todas as gaiolas foram colocadas em um mesmo local, expostas em ambiente aberto, ventilado e sombreado, com temperatura dentro da termoneutralidade, variando conforme a idade: entre 32ºC e 35ºC na primeira semana, entre 30,5ºC e 32,5ºC na segunda semana, entre 28ºC e 30ºC na terceira semana, entre 25,5ºC e 27,5ºC na quarta semana, entre 23ºC e 25ºC na quinta semana e entre 20ºC e 21ºC na sexta semana. A temperatura ambiente foi monitorada com termômetro com coluna de mercúrio com precisão de um grau centígrado. As aves receberam ração comercial e água clorada à vontade. Todas as aves foram submetidas a 24 horas de luz natural e artificial, em seu ambiente de criação durante todo o período experimental.

No tratamento I, as aves foram submetidas diariamente a temperaturas de 38ºC, por uma hora, às 17 horas da tarde, desde o primeiro dia de idade até 27 dias. Do 28º ao 42º dias, as aves foram submetidas à temperatura de 40ºC por uma hora, às 17 horas da tarde. Para aquecer o ambiente foi utilizada uma lâmpada incandescente de 200 watts em cada box com dimensões de 40x50x60 cm (=0,12 m3), no total de 1666 watts/m3. Uma lona plástica foi colocada sobre as gaiolas para que o calor não dissipasse para o ambiente. Durante a exposição das aves ao estresse calórico, a temperatura ambiente foi monitorada com um termômetro com coluna de mercúrio com precisão de um grau centígrado e água e ração foram suprimidas. Terminada a exposição ao estresse calórico, as aves recebiam água e ração à vontade.

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No tratamento II, grupo controle, as aves foram mantidas em ambiente com temperatura dentro da zona de conforto, variando conforme a idade: entre 32ºC e 35ºC na primeira semana, entre 30,5ºC e 32,5ºC na segunda semana, entre 28ºC e 30ºC na terceira semana, entre 25,5ºC e 27,5ºC na quarta semana, entre 23ºC e 25ºC na quinta semana e entre 20ºC e 21ºC na sexta semana.

Para analisar o efeito das altas temperaturas ambiente sobre o desempenho das aves durante 42 dias foram observados o ganho médio de peso e a conversão alimentar. O ganho médio de peso foi obtido através de pesagens semanais em balança digital com precisão de 5g. A conversão alimentar foi analisada através da razão da quantidade de alimento ingerido/ ganho de peso durante 42 dias. Observou-se também, a frequência respiratória das aves antes e imediatamente após serem submetidas ao estresse calórico, bem como das aves do grupo controle. A frequência respiratória foi obtida através da avaliação visual, levando-se em consideração o número de vezes em que as aves inspiravam ar durante um minuto.

Coletaram-se, semanalmente, amostras de sangue das aves por punção cardíaca inserindo-se uma agulha descartável de 1,20x40 mm acoplada a seringa descartável de 5mL contendo anticoagulante EDTA em solução a 10%. As amostras de sangue foram transferidas para tubos plásticos e enviadas ao laboratório para a realização dos hemogramas.

O número de hemácias foi determinado usando-se a pipeta semi-automática de 20µL para a diluição de 1:200 dos glóbulos vermelhos em líquido de Hayen e colocou-se o conteúdo da pipeta na câmara de Neubauer. O número de hemácias encontradas foi multiplicado por 10.000 para expressar o número de hemácias/µL de sangue, conforme Matos e Matos (1988).

A hemoglobina foi determinada pelo método fotométrico da cianometahemoglobina. O resultado é expresso em gramas de hemoglobina por 100 mL de sangue (g/100 mL de sangue).

O hematócrito, ou volume globular, foi determinado pela da técnica do micro-hematócrito, conforme Matos e Matos (1989), em amostras individuais de cada ave.

Os índices hematimétricos absolutos, volume celular médio (VCM), hemoglobina celular média (HCM) e concentração de hemoglobina celular média (CHCM), foram calculados conforme preconizado por Paula (1998).

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A leucometria foi realizada pelo método do hematocitômetro com a pipeta semi-automática de 20µL. Usou-se o líquido de Thoma para a diluição de 1:20 dos leucócitos. Contaram-se os leucócitos contidos nos quatro milímetros angulares, multiplicou-se tal valor por 50 para expressar o número de leucócitos/ µL (MATOS e MATOS, 1988).

Para a contagem diferencial de leucócitos foram feitos esfregaços sanguíneos estendendo-se uma pequena gota de sangue sobre uma lâmina, formando uma fina película de sangue que depois foi corada pelo método de Leishman e examinada ao microscópio com objetiva de imersão a óleo (100x). A contagem diferencial foi feita contando-se 100 células em cada lâmina, anotando-se o tipo de cada célula, conforme Garcia-Navarro e Pachaly (1994). O resultado é expresso em porcentagem e posteriormente foi transformado em valor absoluto. Na contagem diferencial foram considerados: heterófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.

A relação heterófilo/linfócito foi determinada após a contagem diferencial de leucócitos dividindo-se o número de heterófilos encontrados pelo número de linfócitos, conforme preconizado por Gross e Siegel (1983).

Para a avaliação das variações morfométricas do intestino, as aves foram sacrificadas por deslocamento cervical. Mediu-se o tubo digestivo do início do duodeno a partir do piloro até ao final do reto. O comprimento deste fragmento foi obtido medindo-o com régua. Também foram coletados fragmentos de aproximadamente 2 cm de intestino delgado na porção do duodeno delimitado a partir do piloro até a porção distal da alça duodenal. Os fragmentos foram fixados em líquido de Bouin e enviados para o laboratório de histopatologia onde foram desidratados em série crescente de álcoois, diafanizados em xilol e incluídos emparafina. A microtomia foi feita com 22 cortes multiseriados de 5 µm, sendo dispostos em lâmina de vidro os cortes de número um, oito, 15, e 22. Os demais cortes foram desprezados. Os fragmentos foram corados em hematoxilina-eosina e cobertos com lamínulas de vidro. As análises morfométricas do epitélio intestinal foram feitas com o auxílio de um microscópio óptico acoplado a um sistema de imagens e a um computador e analisados altura das vilosidades intestinais e profundidade das criptas bem como a relação entre o tamanho de vilos e profundidade das criptas (vilos/cripta). Foram medidas 10 vilosidades e 10 criptas em cada lâmina para cada ave analisada. As medidas das vilosidades foram tomadas a partir da região basal coincidente com a porção superior das criptas até ao ápice das vilosidades e as medidas da profundidade das criptas foram

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tomadas a partir da região basal das vilosidades até a sua delimitação com a muscular da mucosa.

Na análise estatística, os resultados obtidos nos tratamentos I (estresse calórico) e II (controle), segundo a idade das aves em semanas, foram analisados hemograma: hematócrito, hemoglobina, número de hemácias por mm3, VCM, HCM, CHCM; contagem diferencial de leucócitos (número de leucócitos /µL de sangue, eosinófilos, basófilos, heterófilos, monócitos, mielócitos, metamielócitos, bastonetes, neutrófilos e relação heterófilos/linfócitos); morfometria da mucosa de duodeno jejuno e íleo considerando-se altura de vilosidades, profundidade de criptas e relação vilosidades/criptas; ganho de peso médio das aves, conversão alimentar, frequência respiratória e mortalidade.

Para a análise estatística dos dados utilizou-se da análise de variância com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, e posterior aplicação do teste de comparação entre médias (teste de Tukey) com significância de 5% conforme preconizado por Banzatto e Kronka (1989).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. ÍNDICES ZOOTÉCNICOS

Os resultados de desempenho de frangos de corte submetidos ao estresse calórico e conforto térmico estão apresentados nas Tabelas 1 e 2 e nas Figuras 1, 2 e 3.

Os resultados de peso das aves nas diferentes idades, em cada tratamento, estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Médias e desvio padrão dos pesos corporais (g) de frangos de corte machos, nas diferentes idades (dias), submetidos ou não a estresse calórico.

PESO CORPORAL (g)

IDADE (DIAS) TRATAMENTO I TRATAMENTO II

1 43,00±3,68aA 44,33±2,58aA 7 111,67±17,38aA 117,67±15,10aA 14 316,67±42,7bA 327,00±33,95bA 21 540,00±83,47cA 685,00±69,88cA 28 1148,00±140,73dA 1202,00±130,08dA 35 1718,00±209,64eA 1748,00±192,50eA 42 2183,00±344,80fA 2346,00±308,92fB MÉDIA 880,04±836,09A 924,47±877,10B

Médias com letras maiúsculas (minúsculas) na mesma linha (coluna) indicam diferenças estatísticas (P<0,05) pelo teste de Tukey.

O tratamento I, submetido ao estresse calórico, apresentou um peso médio significativamente menor (P<0,05) do que o tratamento II (grupo controle). Dados semelhantes foram obtidos por Mitchell e Carlisle (1992). Tanto o tratamento I quanto o tratamento II obtiveram aumento de peso corporal com o aumento da idade até os 42 dias de idade (P<0,01). Houve diferença significativa entre os pesos do tratamento I e tratamento II somente aos 42 dias de idade (P<0,01), ao compará-los nas diferentes idades.

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Isto pode ser um indicativo de que houve uma menor tolerância ao calor pelos frangos com mais de 35 dias de idade.

Os resultados de ganho médio de peso diário de frangos de corte submetidos a estresse calórico estão apresentados na Figura 1.

Figura 1 – Ganho médio de peso (g) diário de frangos de corte machos submetidos a estresse calórico ou não.

Os resultados apresentados na Figura 1 mostram que, em média, o tratamento I teve um ganho de peso semelhante ao tratamento II aos sete e 14 dias de idade, mas, aos 21 e 42 dias de idade o tratamento I ganhou menos peso do que o tratamento II. Aos 28 e 35 dias de idade o tratamento I ganhou mais peso do que o tratamento II. Apesar disso, a média geral de ganho de peso do tratamento I foi menor do que a do tratamento II. Esse dado sugere que apesar de ter havido um ganho compensatório aos 28 e 35 dias de idade, as altas temperaturas não permitiram que os frangos do tratamento I expressassem todo o seu potencial genético para ganhar peso como as aves que foram mantidas em conforto térmico. No final do ciclo produtivo, os frangos do tratamento I tiveram um ganho médio de peso diário 7% menor do que os frangos do tratamento II.

As médias de consumo médio de ração por ave nas diferentes idades estão na Figura 2.

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Figura 2 – Consumo médio de ração por ave por dia pelos frangos de corte machos submetidos a estresse calórico ou não, nas diferentes idades.

As aves do tratamento II consumiram mais ração do que as aves do tratamento I em todo o ciclo produtivo exceto aos 21 dias de idade. Esta diferença de consumo de ração tornou-se mais evidente aos 42 dias de idade quando o consumo de ração no tratamento I foi 29,79% menor do que o tratamento II. Dados semelhantes foram obtidos por Mitchell e Carlisle (1992).

Em média os frangos de corte do tratamento I consumiram 11,73% menos ração do que os frangos do tratamento II.

As médias de conversão alimentar de frangos de corte submetidos a estresse calórico nas diferentes idades estão apresentadas na Figura 3.

O tratamento II apresentou melhor conversão alimentar aos sete e 21 dias de idade, mas as médias de conversão alimentar foram melhores no tratamento I do que no tratamento II a partir da metade do ciclo produtivo contradizendo a literatura (DIONELLO et al., 2002). Entretanto, na média geral, os dois tratamentos tiveram conversão semelhante. Isto indica que pode ter havido uma conversão compensatória no tratamento I a partir de 28 dias de idade.

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Figura 3 – Conversão alimentar de frangos de corte machos submetido a estresse calórico ou não, nas diferentes idades.

As médias das frequências respiratórias das aves antes e depois do estresse estão apresentadas na Tabela 2, assim como, a média da diferença da frequência respiratória antes e depois do estresse.

A média geral da frequência respiratória antes do estresse no tratamento I foi significativamente maior do que a frequência respiratória do tratamento II (P<0,01).

No tratamento II, antes do estresse, observou-se diminuição na frequência respiratória entre as idades até 28 dias (P<0,01), sendo que com o aumento da idade menos movimentos respiratórios por minuto eram observados. A partir de 28 dias de idade, não houve diferenças significativas, demonstrando que as aves do tratamento II alcançaram um patamar respiratório que foi mantido até o final do ciclo produtivo. Para o grupo de tratamento I, este comportamento não foi observado. A frequência respiratória diminuiu até 14 dias (P<0,01) e depois permaneceu constante nas demais idades avaliadas.

Quando se comparou os tratamentos antes do estresse nas diferentes idades, não houve diferença entre as médias até 35 dias de idade, mas aos 42 dias o tratamento I apresentou, antes do estresse, uma frequência respiratória maior do que a do tratamento II (P<0,01).

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Tabela 2 –

Médias e desvio padrão das frequências respiratórias de frangos de corte machos antes e depois do estresse calórico nas diferentes idades (dias).

IDADE (dias) FREQUÊNCIA

RESPIRATÓRIA MENTO TRATA 7 14 28 35 42 MÉDIA

I 65,0±6,81aA 48,8±5,97bA 46,0±6,59bA 43,0±6,75bA 48,0±8,89bB 50,1±8,59B

ANTES

II 59,9±6,87aA 49,8±8,02bA 41,3±4,37cA 40,0±6,02cA 39,4±4,90cA 46,0±8,79A

I 101,0±12,26cB 105,8±9,06cB 136,4±13,91bB 183,2±13,03aB 186,8±11,16aB 142,6±41,0B

DEPOIS

II 59,9±6,87aA 49,8±8,02bA 41,3±4,37cA 40,0±6,02cA 39,4±4,90cA 46,0±8,79A

I 36,1±13,32aB 57,0±17,83bB 93,0±17,42cB 140,8±15,35dB 135,2±12,93dB 92,5±46,36B

DIFERENÇA

II 0,0±0,0 0,0±0,0 0,0±0,0 0,0±0,0 0,0±0,0 0,0±0,0

(22)

Após o estresse, observaram-se diferenças na média geral entre os tratamentos (P<0,01), sendo que no tratamento I a frequência respiratória foi maior do que no tratamento II. No tratamento II, depois do estresse, observou-se diminuição significativa na frequência respiratória com o aumento da idade (P<0,01), enquanto que no tratamento I ela aumentou até aos 42 dias de idade (P<0,01). Isto pode ser um indicativo de que houve uma menor tolerância ao calor pelos frangos com o aumento da idade.

Quando se comparou a frequência respiratória após o estresse entre os tratamentos nas diferentes idades, o grupo do tratamento I apresentou maior frequência respiratória do que o tratamento II em todas as idades avaliadas (P<0,01).

Quando se comparou a diferença entre a frequência respiratória antes do estresse e depois do estresse, no tratamento I houve diferenças significativas em todas as idades avaliadas (P<0,01) mostrando que a diferença entre a frequência respiratória antes e a frequência respiratória depois do estresse aumentou com a idade, enquanto que no tratamento II não houve diferenças entre as frequências respiratórias, antes e depois do estresse, em todas as idades (P>0,05).

Comparando-se a diferença entre a respiração antes e depois do estresse houve diferença significativa (P<0,01) entre os tratamentos em todas as idades avaliadas. Também houve diferença significativa (P<0,01) na média geral entre os dois tratamentos.

Os dados obtidos mostram que em situações de termoneutralidade as aves não precisam utilizar mecanismos como a ofegação para manter a temperatura corporal constante favorecendo, portanto, o ganho de peso, pois, a ave não sofre desidratação (Figuras 4 e 5).

(23)

15

Figura 5. Frangos de corte durante o estresse calórico. Notar pintinho em ofegação (seta).

A porcentagem de frangos de corte mortos devido ao estresse calórico está apresentada na Figura 6.

Figura 6 – Mortalidade (%) de frangos de corte machos submetidos a estresse calórico ou não nas diferentes idades.

Um índice de mortalidade de 3,7% foi observado nos frangos do tratamento I aos 35 dias de idade, aumentando para 4,76% aos 42 dias de idade. A média de mortalidade para o período produtivo de 42 dias foi de 1,20% no tratamento I. No tratamento II não foi observada nenhuma ave morta em todo o período produtivo. Estes resultados concordam com Yahav e Hurwitz (1996). A mortalidade observada no final do ciclo produtivo reflete o aumento da intolerância às altas temperaturas com o aumento da idade. Apesar dos

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frangos de corte terem aumentado a frequência respiratória e diminuído a ingestão de alimentos para maximizar a dissipação de calor e diminuir a produção de calor, respectivamente, todos esses mecanismos não foram suficientes para manter o equilíbrio da homeostase levando as aves à morte.

A exposição às altas temperaturas resultou em menor ganho médio de peso diário retardando o desenvolvimento das aves ao final do ciclo produtivo conforme apresentado na Tabela 1 e na Figura 1. Isto se deve à menor ingestão de ração, como mostrado na Figura 2 e aliado à maior quantidade de energia despendida pelas aves estressadas para dissipar o calor corporal através da ofegação e para manter a homeotermia. Este dois fatores somados ao aumento da frequência respiratória contribuem para a piora do desempenho zootécnico produzindo aves mais leves ao final do período produtivo, podendo até levar o frango de corte à morte.

4.2. HEMATOLOGIA – ERITROGRAMA

Os resultados dos valores hematológicos do eritrograma de frangos de corte submetidos a estresse calórico e conforto térmico estão apresentados na Tabela 3.

Não houve diferença significativa na média geral do número de hemácias das aves entre os dois tratamentos. No entanto, houve diferenças entre a idade (P<0,05) somente dentro do tratamento I aos 42 dias de idade. Entre os tratamentos, dentro das diferentes idades, houve diferença aos 42 dias de idade (P<0,05) quando o tratamento I apresentou um valor superior ao tratamento II. Estes achados contradizem os dados da literatura. Furlan et al. (1999) encontraram diminuição no número de hemácias em aves estressadas.

Para a variável hemoglobina, não foi observado diferença significativa entre os tratamentos, nem entre as idades e nem mesmo quando se comparou as diferentes idades dentro de um mesmo tratamento (P>0,05). Estes resultados discordam dos resultados obtidos por FURLAN et al. (1999) nos quais a hemoglobina aumentou independente das aves estarem estressadas ou não.

(25)

17

Tabela 3. Médias e desvio padrão das variáveis do eritrograma de frangos de corte machos submetidos ou não ao estresse calórico nas

diferentes idades e tratamentos.

IDADE (dias) VARIÁVEL TRATA

MENTO 7 14 21 28 35 42 MÉDIA

I 2,8±0,3aA 3,4±0,5abA 2,8±0,5aA 3,0±0,4aA 2,8±0,4aA 3,8±0,3aA 3,1±0,2A

Hemácias (hemácias/

µL) II 3,0±0,3aA 2,8±0,3aA 3,2±0,3aA 3,0±0,6aA 3,0±0,2aA 2,6±0,4aB 2,9±0,2A I 8,6±2,9aA 10,4±2,8aA 9,4±1,3aA 9,2±0,6aA 11,0±1,1aA 10,6±0,9aA 9,8±0,9A

Hemoglobina

(g%) II 8,8±1,8aA 10,2±2,4aA 10,0±1,0aA 10,2±1,0aA 9,8±1,2aA 9,8±0,4aA 9,8±0,5A

I 27,4±10,6aA 29,8±6,3aA 27,0±2,4aA 24,0±1,2aA 27,0±1,0aA 27,6±0,9aA 27,1±1,8A

Hematócrito

(%) II 26,2±4,0aA 30,2±4,5aA 26,0±3,3aA 26,2±3,6aA 26,4±2,1aA 26,2±0,8aA 26,8±1,6A

I 99,4±40,2aA 91,6±7,8aA 102,2±16,9aA 87,2±10,3aA 95,8±11,9aA 75,6±11,0aA 91,9±9,6A

VCM (fL) II 85,0±20,8aA 106,0±27,2aA 81,8±16,9aA 87,4±9,1aA 88,2±5,5aA 98,0±15,1aA 91,0±9,1A

I 30,4±11,0aA 32,6±4,2aA 34,2±3,8aA 33,6±3,5aA 38,6±6,5aA 30,2±5,6aA 33,3±3,1A

HCM (pg) II

27,6±8,3aA 36,0±10,8aA 31,4±0,9aA 34,0±6,3aA 32,4±3,1aA 36,4±6,9aA 32,9±3,2A

I 31,6±3,3aA 34,8±2,7abA 33,8±4,0abB 38,8±1,7abA 40,0±3,0bA 38,2±3,6abA 36,2±3,3A

CHCM (%) II

32,2±8,4aA 34,0±5,3abA 39,6±8,5bA 38,8±3,3abA 36,6±2,2abA 36,6±1,6abA 36,3±2,8A

(26)

Com relação ao hematócrito, ao VCM e a HCM não houve diferenças significativas entre os tratamentos ou entre as diferentes idades analisadas dentro de um mesmo tratamento. Furlan et al. (1999) observaram que o VCM foi alterado pela idade, diminuindo os valores com o crescimento das aves, mas não observaram alterações no HCM devido ao estresse. Também no que se refere ao hematócrito, os dados encontrados diferem de Mc. Farlane et al. (1989) que encontraram um aumento do hematócrito em aves submetidas ao estresse térmico.

Neste experimento, o estresse calórico produziu diferenças na CHCM entre os grupos de tratamentos (P<0,05) apenas aos 21 dias quando o tratamento I apresentou uma CHCM menor do que o tratamento II. A CHCM foi diferente entre as idades dentro do tratamento I (P<0,01) e dentro do tratamento II (P<0,05). Na média geral não houve diferenças significativas entre os dois tratamentos.

Furlan et al. (1999) relataram que independente das aves estarem estressadas ou não, ocorre um aumento na CHCM na sétima semana de idade e que o efeito do estresse mostrou um aumento na CHCM na sétima semana de idade.

4.3. HEMATOLOGIA – LEUCOGRAMA

Os resultados dos índices hematológicos do leucograma de frangos de corte submetidos a estresse calórico e conforto térmico estão na Tabela 4.

Na média geral o número de leucócitos no tratamento I foi menor estatisticamente do que no grupo controle (P<0,01). Dentro de cada tratamento houve diferença entre as idades analisadas (P<0,01). Dentro do tratamento II estas células aumentaram até aos 14 dias mantendo-se constantes até aos 28 dias, depois diminuíram. Dentro do tratamento I este aumento perdurou até aos 35 dias depois diminuiu. Ao compararem-se os tratamentos dentro das diferentes idades, o número de leucócitos do tratamento I foi menor do que o tratamento II nas idades sete (P<0,05), 14 e 21 dias (P<0,01); nos demais dias as médias dos tratamentos não apresentaram diferenças.

(27)

19

Tabela 4. Médias e desvio padrão das variáveis do leucograma de frangos de corte machos submetidos ou não ao estresse calórico nas

diferentes idades.

IDADE (dias) VARIÁVEL MENTO TRATA

7 14 21 28 35 42 MÉDIA I 4700,0 ± 803,1aB 5700,0 ±484,7abB 6120,0 ±1830,8abcB 7520,0 ±1549,8bcA 7820,0 ±779,1cA 5340,0 ±898,8aA 6200,0 ±1223,9B Leucócitos (células/ µL) II 6366,0 ±1418,9aA 8860,0 ±638,7bA 7920,0 ±275,37abA 8060,0 ±1114,9abA 6740,0 ±947,6aA 6220,0 ±801,2aA 7361,1 ±1070,1A I 836,6 ±200,1aA 1482,0 ±379,4abA 2239,9 ±755,5bcA 3744,9 ±280,0cB 2721,0 ±841,5bcA 1580,6 ±527,5abA 2010,6 ±1299,9A Heterófilos (células/ µL) II 1044,0 ±140,4aA 1860,6 ±470,1abA 2914,5 ±1162,75bA 2498,6 ±550,5abA 2372,5 ±882,6bA 2027,7 ±788,2bA 2122,2 ±957,3A I 55,5 ±29,1aA 12,4 ±4,5aA 96,2 ±54,7bA 121,9 ±50,2bB 62,5 ±9,0abA 56,5 ±11,0abA 67,5 ±37,7B Eosinófilos (células/ µL) II 17,0 ±6,2aA 19,6 ±7,2aA 119,0 ±46,3bA 62,4 ±36,1abA 12,8 ±4,7aA 62,2 ±8,0abA 51,5 ±41,1A I 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Basófilos (células/ µL) II 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 I 3703,6 ±748,4bA 4161,0 ±437,4bcA 3647,5 ±1255,7abA 3519,3 ±1650,1aB 4926,6 ±533,8bcA 3663,2 ±427,2bcA 4028,1 ±532,3B Linfócitos (células/ µL) II 5232,8 ±1271,7bA 6946,2 ±352,9bcA 4815,3 ±1103,8aA 5480,8 ±783,7abcA 4259,6 ±985,5abA 4055,4 ±914,1abA 5124,4 ±1044,4A I 47,0 ±38,8aA 45,6 ±43,6aA 136,8 ±96,6aB 105,3 ±50,7aB 78,2 ±7,79aA 42,7 ±24,3aA 71,9 ±38,5B Monócitos (células/ µL) II 63,6 ±14,1aA 35,4 ±18,7aA 63,3 ±39,9aA 16,1 ±8,49aA 67,4 ±9,47aA 74,6 ±50,4aA 55,9 ±22,5A I 0,23 ±0,04aA 0,35 ±0,10aA 0,61 ±0,22abA 1,06 ±0,74bB 0,55 ±0,21aA 0,43 ±0,11aA 0,49 ±0,27A H/ L II 0,19 ±0,02aA 0,27 ±0,06aA 0,79 ±0,41aA 0,45 ±0,09aA 0,55 ±0,29aA 0,50 ±0,31aA 0,41 ±0,21A

(28)

O número de heterófilos na média geral não apresentou diferença entre os tratamentos (P>0,05). Quando se comparou os tratamentos entre as diferentes idades, observou-se diferença somente aos 28 dias (P<0,01) quando os heterófilos do tratamento I foram maiores do que do tratamento II. Mc Farlane et al. (1989) encontraram um aumento na porcentagem de heterófilos devido ao estresse por calor. O número de heterófilos também variou com a idade dentro de um mesmo tratamento (P<0,01) aumentando no tratamento I até aos 28 dias, reduzindo aos 35 e 42 dias. No tratamento II este aumento foi até 42 dias.

Na média geral os eosinófilos apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (P<0,05), sendo que no tratamento I o número de eosinófilos foi maior. Também houve variação entre as idades dentro de cada grupo de tratamento (P<0,01). Dentro do tratamento II o número de eosinófilos aumentou até aos 21 dias, mantendo-se até aos 28 dias, mas aos 35 dias diminuiu voltando a subir aos 42 dias. Dentro do tratamento I, estas células aumentaram até 21 dias depois se mantiveram constantes. Quando se comparou os grupos nas diferentes idades, houve diferença significativa apenas aos 28 dias (P<0,05), quando o número de eosinófilos foi maior no tratamento I do que no tratamento II.

Os basófilos não apresentaram diferenças estatísticas significativas (P>0,05) tanto entre as idades como entre os tratamentos. Estes dados não concordam com os dados obtidos na literatura (MC. FARLANE et al., 1989).

O estresse causou alterações na média geral do número de linfócitos entre os tratamentos (P<0,05), sendo que o tratamento I apresentou um número menor do que o tratamento II. Dados semelhantes foram obtidos por McFarlane et al. (1989). Também houve diferenças entre as idades dentro de um mesmo tratamento (P<0,01). Dentro do tratamento I o número de linfócitos aumentou aos 14 dias, diminuiu até aos 28 dias, e voltou a aumentar aos 35 dias. Dentro do tratamento II os linfócitos aumentaram aos 14 dias, diminuíram até os 21 dias, depois aumentaram. Porém, não houve diferenças entre os tratamentos dentro das diferentes idades avaliadas, exceto aos 28 dias quando houve menos linfócitos circulantes no tratamento I do que no tratamento II (P<0,01).

Na média geral os monócitos apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (P<0,05), sendo que no tratamento I o número de monócitos foi maior do que no tratamento II. Entre as diferentes idades não foram observadas diferenças dentro de

(29)

21

cada grupo de tratamento (P>0,05), mas quando se comparou os grupos de tratamentos nas diferentes idades, o número de monócitos foi maior no tratamento I aos 21 e 28 dias de idade (P<0,01).

O estresse não causou diferença na média geral entre os tratamentos na relação H/L (P>0,05). Ao compararem-se as diferentes idades dentro de um mesmo tratamento, o tratamento I apresentou um aumento nesta relação aos 28 dias (P<0,05) e depois esta relação diminuiu aos 35 dias, mas para o tratamento II não foram observadas diferenças entre as idades. Quando se comparou os grupos de tratamentos dentro de uma mesma idade, aos 28 dias o tratamento I apresentou uma relação H/L maior do que o tratamento II (P<0,05). Mc Farlane e Curtis (1989) relataram aumento na relação H/L em aves submetidas à estresse calórico.

Os resultados mostram que o estresse influenciou a hematopoese dos frangos de corte comprometendo o sistema imune através da diminuição do número de leucócitos e de linfócitos, assim as aves tornam-se mais suscetíveis às doenças do que as aves mantidas em temperaturas termoneutras.

4.4. MORFOMETRIA INTESTINAL

Os resultados das médias da morfometria do intestino de frangos de corte submetidos a estresse calórico e conforto térmico estão apresentados na Tabela 5.

As altas temperaturas ambientes influenciaram macroscopicamente o comprimento do intestino das aves do tratamento I que apresentaram, na média geral, um comprimento significativamente menor do que as aves do tratamento II (P<0,01). A idade causou diferenças no comprimento do intestino, sendo que o comprimento aumentou com a idade (P<0,01). As aves do tratamento I alcançaram um crescimento intestinal progressivo até aos 28 dias, depois as médias de crescimento aos 35 e 42 não se diferenciaram dos 28 dias, mas para as aves do tratamento II este crescimento foi progressivo e contínuo até os 42 dias de idade. Quando se comparou os grupos de tratamento dentro deuma mesma idade houve diferenças aos 21 e 42 dias de idade quando o tratamento I apresentou um crescimento intestinal menor do que o tratamento II (P<0,01).

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Tabela 5. Médias e desvio padrão dos resultados da morfometria do duodeno de frangos de corte machos submetidos ou não ao estresse

calórico nas diferentes idades e tratamentos.

IDADE (dias) TRATA MENTO 1 7 14 21 28 35 42 MÉDIA I 520,8± 161,4aA 772,8± 174,4bA 994,0± 91,2bcB 959,8± 159,6bcB 1121,5± 35,9cdA 1356,6± 161,9dA 1190,3± 178,6dA 988,0± 276,9B TAMANHO VILO (µm)

II 115,8aA 569,3± 813,5± 69,7aA 1225,5± 69,7bA 141,5bA 1329,6± 1273,0± 99,3bA 1449,8± 65,4bA 171,2bA 1319,3± 1127,1± 319,6A I 9,3aA 72,2± 16,2bA 141,8± 31,3bcA 179,4± 10,7bcA 194,4± 19,4bcB 187,8± 28,4cA 204,2± 21,9cA 228,8± 172,7± 51,5A CRIPTA (µm) II 79,4± 8,7aA 126,6± 19,3abA 205,1± 23,0cdA 163,6± 26,3bcA 233,4± 19,3dA 193,2± 18,9cdA 223,9± 83,4dA 174,9± 55,8A

I 2,2aA 7,2± 1,6aA 5,4± 1,1aA 5,6± 0,7aB 4,8± 0,5aA 6,0± 1,5aA 6,8± 1,0aA 5,13± 0,8B 5,8±

VILO/ CRIPTA

II 1,8aA 7,4± 1,4aA 6,6± 0,6aA 6,0± 2,2aA 7,8± 0,5aA 5,4± 0,8aA 7,5± 2,3aA 6,5± 0,8A 6,7±

I 2,5aA 42,6± 5,7bA 64,4± 9,5cA 90,4± 2,7cB 89,8± 115,4± 5,5dA 16,6dA 126,6± 13,2dB 121,8± 31,2B 93,0±

TAMANHO INTESTINO (cm) II 45,4± 3,5aA 64,0± 5,3aA 91,6± 7,7bA 110,4± 5,9bcA 114,2± 7,3cdA 131,8± 18,6deA 148,8± 18,8eA 100,9± 36,6A

(31)

23

Também houve diferenças microscópicas na mucosa do duodeno das aves. Os indivíduos do tratamento I apresentaram vilosidades significativamente menores do que os indivíduos do tratamento II (P<0,01) na média geral. Dados semelhantes foram obtidos por Mitchell e Carlisle (1992). No tratamento I o aumento do tamanho das vilosidades foi contínuo até 35 dias de idade (P<0,01), mas no tratamento II o crescimento se deu até 14 dias, depois se manteve constante. Ao compararem-se os tratamentos nas diferentes idades, o tratamento I apresentou vilosidades menores do que o tratamento II aos 14 e 21 dias (P<0,01).

O tamanho das criptas da mucosa do duodeno não sofreu alterações devido ao estresse entre os tratamentos na média geral. Analisando-se as idades dentro de um mesmo tratamento, as aves do tratamento I e do tratamento II tiveram aumento do tamanho das criptas com a idade (P<0,01). Quando se comparou os grupos de tratamento nas diferentes idades, o tratamento I apresentou criptas menores somente aos 28 dias (P<0,05).

A relação vilo/cripta sofreu alterações devido à exposição às altas temperaturas. O tratamento I apresentou uma relação vilo/cripta significativamente menor do que o tratamento II (P<0,05) na média geral. Esta relação não foi alterada pela idade dentro de cada tratamento, porém, ao compararem-se os tratamentos nas diferentes idades, houve diferença somente aos 21 dias de idade quando o tratamento I apresentou relação vilo/cripta menor do que o tratamento II (P<0,01).

Os resultados obtidos mostram que a área de absorção intestinal das aves estressadas está reduzida, pois o comprimento do tubo digestivo está diminuído. Além disso, a diminuição no tamanho das vilosidades duodenais das aves estressadas diminui ainda mais a área de absorção. A não preservação da integridade morfométrica do sistema digestório aliada à menor ingestão de alimento pelas aves estressadas compromete a absorção e digestão de nutrientes, portanto, altera o crescimento, o desenvolvimento e desempenho zootécnico das aves que não alcançam os padrões esperados que sua genética possa expressar. As perdas econômicas tornam-se inevitáveis nestas situações.

Propiciar às aves conforto térmico pode acarretar gastos, mas estes gastos podem ser recompensados por um melhor desempenho das aves.

(32)

5. CONCLUSÕES

1. Baixo desempenho produtivo quanto às variáveis de desenvolvimento corporal através de ganho médio de peso diário, conversão alimentar, peso médio final e mortalidade. 2. Pior estado imunológico quanto às variáveis leucócitos e linfócitos. Quanto à variável

eritrograma o estresse calórico não causou alterações.

3. Baixa capacidade absortiva do intestino devido à diminuição do comprimento do tubo digestivo, assim como as vilosidades intestinais e a relação vilo/cripta.

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25

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Referências

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