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Eletrolipólise associada à drenagem linfática manual para o tratamento de gordura abdominal localizada.

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Eletrolipólise associada à drenagem linfática manual para o

tratamento de gordura abdominal localizada

.

Paula Raiana Soares da Silva1 paularaianasoares@hotmail.com

Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Ávila

Resumo

A eletrolipólise e uma técnica que serve para tratamentos relacionados com adiposidades e ácidos graxos acumulados localizados, onde a mesma e aplicada com freqüência de baixa intensidade no nível do panículo adiposo. Para que a eliminação dos lipídios, através da eletrolipólise seja satisfatório e necessário que haja um complemento após sua utilização como a técnica de drenagem linfática manual. Objetivo: buscar na literatura respaldo cientifico para a associação da eletrolipólise com a drenagem linfática manual no tratamento de gordura abdominal localizada. Métodos: esta pesquisa foi realizada através de revisão bibliográfica. Conclusão: os estudos analisados sustentam a aplicabilidade da eletrolipólise associada à técnica de drenagem linfática manual onde obtém melhores resultados com a associação das duas técnicas.

Palavras Chaves: Eletrolipólise; Gordura abdominal localizada; Drenagem linfática

manual.

1. Introdução

O aumento da obesidade se tornou não só um problema estético, mas um importante fator de risco para a saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2012), a obesidade é uma doença causada pelo excesso de gordura no organismo e é considerada um problema de saúde pública, pois pode desenvolver várias doenças cardiovasculares (hipertensão arterial sistêmica, arteriosclerose, diabetes), articulares e psicológicas. A obesidade é um problema devido às suas complicações. No período entre 1974 e 1989 observou-se um aumento significante no crescimento ponderal.

Aponta-se que o aumento desse peso ponderal, acima do normal, deve-se á melhoria das condições de vida das classes mais baixas da população e a baixa perda diária dos gastos energéticos devido ao grande avanço tecnológico (CARNEIRO et al., 2000). Com a diminuição do tecido adiposo abdominal pode-se reverter ou evitar a instalação de várias doenças que surgem em conseqüência do aumento de peso (LIMA e GLANER, 2006).

O excesso de gordura pode existir mesmo em pessoas sem excesso de peso, o que explica a presença de gordura localizada mesmo em mulheres aparentemente magras. Na procura de perder peso e diminuir a circunferência abdominal, encontram-se várias formas de tratamento, que variam do cirúrgico como a lipoaspiração e abdominoplastia

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Pós graduando em fisioterapia dermato-funcional 2

Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior Mestrando em Bioética e Direitos na Saúde

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ao medicamentoso sendo indicado para pacientes com dificuldade em emagrecer, podendo consistir em drogas que afetam a absorção de gordura, redutoras de apetite, adrenérgicas, entre outros, alem da dieta alimentar visando o emagrecimento,seguida da intervenção cirúrgica.

A Fisioterapia Dermato-Funcional é uma área da fisioterapia que vem desmistificando os tratamentos estéticos, onde a mesma atua na comprovação científica dos métodos e técnicas utilizadas para o tratamento da adiposidade abdominal.

A Fisioterapia Estética é vista hoje como um benefício de saúde no mais amplo sentido para o seu paciente (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Dentro da área de Dermato-Funcional utiliza-se de técnicas e métodos de tratamento reparadores e estéticos, entre o belo e harmônico, equilibrando corpo e mente e possibilitando assim o retorno normal ás atividades de vida diárias ao seu paciente (QUEIROZ, 2005).

Entre os recursos eletrotermoterapêuticos usados no tratamento de gordura localizada, pelo fisioterapeuta dermatofuncional podemos citar a eletrolipólise.

O panículo adiposo, também chamado de tela subcutânea ou tecido adiposo, é formado de células de tecido conjuntivo que vão acumulando gordura em seu citoplasma. Quando a gordura entra na célula, faz com que esta fique cada vez maior, se tornando globosa. O tecido adiposo, dentre suas principais funções, serve como reserva energética para o corpo, protege o corpo contra choques mecânicos e serve como um tipo de isolante térmico (GUIRRO e GUIRRO, 2004). Para que a eliminação dos lipídios, através da eletrolipólise, seja satisfatória, é necessária que haja um complemento após sua utilização. Borges (2010) cita o uso da drenagem linfática manual, que vai melhorar a tonicidade tissular e aumentar o transporte de metabólitos. O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura respaldo cientifico para a utilização da eletrolipólise associada à técnica de drenagem linfática manual no tratamento de gordura abdominal localizada

Segundo Junqueira e Carneiro (2008), o tecido adiposo é um tipo especializado de tecido conjuntivo, formado por células denominadas adipócitos que podem ser encontradas agregadas ou isoladas.

Os adipócitos são fibroblastos modificados, que tem a capacidade de armazenar triglicerídeos quase puros, em quantidade equivalentes de 80 a 95% de seu volume (AZULAY e AZULAY, 2006; GUYTON, 2006).

Em pessoas onde os pesos encontram-se normais, o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal em mulheres e 15-20% do peso corporal encontrado em homens (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).

A principal função do tecido adiposo é a de servir de depósito de ácidos graxos, sob a forma de triglicerídios, funcionando como reservatório energético. Ele também funciona como acolchoamento para a proteção de órgãos vitais, cria isolamento em relação ao estresse térmico dos ambientes, é um veículo de transporte para as vitaminas lipossolúveis e funciona como reservatório de água, uma vez que a gordura, ao ser metabolizada, produz água (GUIRRO e GUIRRO, 2004).

Há dois subtipos de tecido adiposo: o amarelo ou tecido adiposo unilocular e o pardo, também conhecido como tecido adiposo multilocular. O tecido adiposo unilocular possui um aspecto amarelado devido ao seu conteúdo ser de caroteno, que é um pigmento lipossolúvel, e tem como característica primária o armazenamento de lipídios. O tecido adiposo multilocular apresenta-se com coloração marrom, devido ao seu grande suprimento sanguíneo capilar. Ele possui células menores que as do tecido unilocular, porém suas mitocôndrias são maiores e em maior quantidade. A energia produzida por estas mitocôndrias se dissipa sob a forma de calor, em vez de ficar armazenada sob a forma de adenosina trifosfato (ATP), como ocorre com o tecido

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unilocular. Sua principal função é participar da regulação térmica dos recém-nascidos (COMARCK e NARCISO, 2003).

O tecido adiposo pardo está presente durante o desenvolvimento fetal dos humanos, mas sua quantidade diminui a partir do nascimento, persistindo, em adultos, apenas em torno dos rins, da aorta, mediastino e regiões do pescoço. Já o tecido adiposo amarelo persiste como tecido adiposo no adulto (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

A gordura localizada é tudo aquilo que sobra após o emagrecimento. São depósitos resistentes ao emagrecimento, codificados geneticamente, e que mantêm as características familiares. Existem dois tipos de depósitos de gordura: depósito geral (mobiliza–se facilmente) e depósito hereditário (resistente ao emagrecimento). Não é uma questão de peso e sim da distribuição da gordura que se modifica a cada “efeito sanfona”. Nestes depósitos o metabolismo é mais lento, e para isso existem os tratamentos estéticos localizados. Os depósitos hereditários são classificados de acordo com a sua distribuição: Andróide: acumulam gordura em braços, costas e abdome, mantendo os quadris e pernas magras; Ginóide: acumulam gordura em nádegas, culotes e pernas, mantendo os braços, abdome e costas magros e Mista: engordam para os lados acumulando gordura nos braços, cintura, quadris e culotes (Clínica de Estética Tripod, 2010).

Estudos realizados sobre aspectos do tecido adiposo, afirmam que as células de gordura não se caracterizam como uma entidade única e homogenia de todo o corpo. Estas apresentam significativas diferenças metabólicas e morfológicas de acordo com a localização anatômica (GUEDES e GUEDES, 1998).

As células adiposas apresentam uma notável diversidade, dependendo do local onde estejam concentradas. Algumas células são mais eficientes na absorção de calorias em excesso da corrente sanguínea, enquanto outras liberam sua energia armazenada para ser usada em outros tecidos. Esta diferença no metabolismo xplica a dificuldade de certos depósitos de gordura sofrerem redução (KATCH e MCARDLE, 1996).

O excesso de gordura corporal, na grande maioria dos casos, resulta de um desequilíbrio entre consumo e a demanda enérgica em alguma fase da vida, ao qual há o desenvolvimento de maior acúmulo de gordura corporal, dificultando futuramente na manutenção dos níveis de gordura corporal em limites desejáveis (GUEDES e GUEDES, 1998).

Em determinados períodos de vida, o aumento da quantidade de gordura corporal torna-se característica biológica do próprio organismo. O processo de detorna-senvolvimento de gordura corporal ocorre em razão do aumento no número de células adiposas, a hiperplasia celular; do aumento no volume de células já existentes, a hipertrofia celular; bem como a combinação destes dois fenômenos (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

Os triglicerídeos armazenados no tecido adiposo constituem 98% de todas as reservas energéticas do corpo. O corpo pode armazenar mais triglicerídeos do que glicogênio, e a energia produzida a partir daqueles é duas vezes maior que a produzida por estes.

De acordo com Borges (2010), os triglicerídeos sintetizados a partir das minúsculas gotículas de gordura e pelas lipoproteínas são hidrolisados pelo complexo enzimático lipaselipoprotéica, em presença de albumina plasmática. A albumina não penetra no adipócito, enquanto os ácidos graxos penetram nas células e são convertidos em acetilcoa, com consumo de adenosina trifosfato (ATP). O ácido fosfatídico se forma e em seguida se transforma em diglicerídeo. A síntese ocorre no retículo endoplasmático rugoso, em seguida os triglicerídeos passam aos vacúolos de gordura.

A lípase de triglicerídeos permanece inativa em situações normais, ela precisa ser ativada através de hormônios lipolíticos, através de receptores específicos que se originam na superfície celular. O resultado se dá através da ativação da enzina

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adenilciclase que vai catalisar a transformação da enzina adenosina trifosfato em adenosina monofosfato cíclico intracelular (KIERSZENBAUM, 2008).

Quando esse sistema desdobra os triglicerídeos, vão ser liberados ácidos graxos que, por fim, vão ser jogados para fora da célula. Imediatamente, os ácidos graxos vão ser combinados com a albumina no sangue e, assim, transportados para todas as partes do corpo onde serão liberados pela albumina (GUYTON, 2006).

Guirro e Guirro (2004) relatam que quando um indivíduo consome mais energia do que gasta, a energia adicional é reservada na forma de gordura.

Segundo Borges (2010, p. 235), “a eletrolipólise é uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos graxos localizados”.

A aplicação de correntes de baixa frequência (ao redor de 25 Hz), no tecido subcutâneo, através de vários pares de agulhas finas, cria um campo elétrico entre elas e atua diretamente nos adipócitos e lipídios acumulados, promovendo modificações no meio intersticial, beneficiando as trocas metabólicas e favorecendo a lipólise (BORGES, 2010; GUIRRO e GUIRRO, 2004).

De acordo com Agne (2009), alguns equipamentos de eletrolipólise oferecem programas pré-definidos que podem variar de 40 a 60 minutos contínua de estimulação com variações na frequência geralmente de 50 a 5Hz de forma decrescente. Essa variação de frequência e acompanhada por diferentes impulsos elétricos, como onda trapezoidal quadrada e triangular, com diferentes larguras dos impulsos configurados como curtos e amplos.

Estudos demonstram que a faixa de frequência entre 5, 10, 25, 50 e 75 Hz se relaciona também a liberação de noradrenalina das varicosidades próximas aos adipócitos (Ciporkin e Paschoal, 1982, Soriano et al., 2000). Esse neurotransmissor se liga a receptores adrenérgicos na membrana dos adipócitos e via ativação da enzima LHS (lípase hormônio sensível), dispara cascatas de sinalização intracelular que culminam com a clivagem dos triglicerídeos armazenados em acido graxo livre e glicerol com posterior liberação destes para a circulação sanguínea para serem utilizados como combustível no metabolismo das células em atividade e inibição da lipogenese intra-adipócitaria, um dos princípios fisiológicos que fundamentam a eletrolipólise com agulhas. (Hermsdorff et al., 2004; Ciporkin e Paschoal, 1982; Soriano et al., 2000; Paula et al. 2007).

Os principais efeitos fisiológicos proporcionados pela eletrolipólise são:

- Efeito Joule: descreve uma corrente elétrica que, ao circular pelo condutor, realiza um trabalho que produz calor ao atravessar o mesmo. O aumento da temperatura, produzido na eletrolipólise, não atinge tecidos orgânicos, pois se trata de uma corrente com uma intensidade muito pequena, porém suficiente para contribuir para instalação de uma vasodilatação com aumento de fluxo sanguíneo local. Dessa forma, o metabolismo celular local é estimulado, facilitando a queima de calorias e melhorando o trofismo celular (SORIANO et al., 2000 apud SCORZA et al., 2008);

- Efeito de estimulo circulatório: o aumento de temperatura que se instala no local, em consequência do efeito Joule, contribui, para uma vasodilatação, pois a corrente atua como estímulo direto nas inervações, promovendo uma ativação da microcirculação (BORGES, 2010);

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- Efeito eletrolítico: o campo elétrico gerado pela corrente induz o movimento iônico que traz modificações na polaridade da membrana celular. A célula, ao tentar manter seu potencial de membrana normal, consome energia (BACELAR et al., 2009);

- Efeito neuro-hormonal: quando se utiliza uma corrente específica de baixa frequência, durante a eletrolipólise, produz-se uma estimulação artificial do sistema nervoso simpático e, como consequência, ocorre a liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) com aumento do AMP cíclico intradipocitário e aumento da hidrólise dos triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol. O AMP é um nucleotídeo que atua como mensageiro químico para dizer à célula que ela foi estimulada por um hormônio. O sistema neuro-hormonal influi sobre a lipólise: a estimulação do sistema simpático a ativa, enquanto a estimulação parassimpática diminui (BORGES, 2010 e FREDERICO, 2009).

Borges (2010) e Frederico (2009)citam alguns trabalhos realizados com a eletrolipólise que demonstraram a presença de quantidades significativas de glicerol na urina, horas após o tratamento. Sabe-se que, em condições basais, o glicerol não é detectado na urina. Esse fato poderia indicar a ativação da lipólise que, produzida em conjunto, e como consequência de todos os efeitos mencionados acima, desencadearia um aumento do catabolismo local, que se traduziria clinicamente em uma redução do panículo adiposo, desde a primeira sessão. Sendo que logo após as aplicações da técnica de eletrolipólise era realizada a técnica manual de drenagem linfática na região abdominal. Para a aplicação da eletrolipólise, Borges (2010), baseando-se no relato de diversos autores, sugere agulhas de acupuntura, fabricadas em aço inoxidável ou em prata, descartáveis, medindo de 0,25 a 0,30 mm de diâmetro, com comprimentos que variam de 1 a 3 cm ou de 10 a 12 cm. Essas agulhas devem ser introduzidas a nível hipodérmico, mantendo-se uma distância de 5 cm entre elas.

A eletrolipólise é realizada através de aparelhos que emitem correntes de baixa frequência. Os aparelhos de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS), utilizados pela fisioterapia, podem ser considerados eficazes para a aplicação da técnica (AZEVEDO et al., 2008; BORGES, 2010; GARCIA, GARCIA e BORGES, 2006; GUIRRO e GUIRRO, 2004; MELLO et al., 2009; SCORZA et al., 2008).

Algumas contra-indicações foram relatadas quanto ao uso da eletrolipólise: transtornos cardíacos, como alteração do ritmo e da condução; insuficiência cardíaca; cardiopatias congestivas, portadores de marca-passo, presença de pinos ou placas no corpo, em áreas onde a corrente elétrica será aplicada; gravidez; insuficiência renal crônica; trombose venosa profunda; fibroma uterino; utilização de medicamentos, como corticosteróides e anticoagulantes; neoplasias; alterações dermatológicas como dermatites, dermatoses, feridas e eczemas, na área a tratar; epilepsia (BORGES, 2010 e FREDERICO, 2009).

Para a implantação das agulhas, o paciente deve estar relaxado e em posição cômoda. A área a ser tratada deve estar exposta, onde a mesma deve esta integra, sem lesões cutâneas, e deve ser realizada sua desinfecção com álcool a 70% (BORGES, 2010). Os pares de agulhas de acupuntura serão introduzidos de forma paralela no tecido adiposo, de maneira que a área a ser tratada fique entre as agulhas. Geralmente, utiliza-se a distância de 5cm entre cada agulha (BACELAR et al., 2009).

As agulhas devem ser introduzidas utilizando-se um “tubo guia”, fornecido junto com as agulhas de acupuntura. A técnica consiste em pressionar o tubo guia na pele, para esticá-la, e dar um golpe rápido no topo da agulha, inserindo-a perpendicularmente à superfície cutânea por cerca de menos de 1 cm. A partir daí, inclina-se a agulha em direção ao tecido subcutâneo, aproximadamente 30º, introduzindo-a horizontalmente. Após a introdução da agulha, conectam-se os eletrodos do tipo “jacaré” nos pares de agulhas correspondentes. Todas as agulhas devem ser descartadas após cada aplicação.

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Em todas as etapas devem ser observadas as questões de biossegurança (BORGES, 2010). Os parâmetros escolhidos pela maioria dos estudos são frequência de aplicação de 25Hz, com o tempo de estimulação de 40 minutos e intensidade definida conforme a sensibilidade de cada paciente (ASSIS et al., 2008). A eletroestimulação associada às agulhas de acupuntura no tratamento da adiposidade abdominal tem uma ação sistêmica. As correntes galvânicas também podem ser usada para aplicação da eletrolipólise onde a mesma apresenta três ações: ação antiinflamatória, por resposta metabólica e por diminuição de edemas; ação vasodilatadora, por estimulação dos nervos e vasos e, enfim, hidrolipolítica. A destruição dos adipócitos estaria vinculada aos produtos tóxicos que se formam no contato dos eletrodos.

A drenagem linfática manual foi criada pelo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936. A partir daí, outros pesquisadores aprimoraram suas técnicas e desenvolveram outras novas. Na Alemanha, o médico Földi criou a terapia física complexa, que utilizava a associação da drenagem linfática manual, exercícios linfocinéticos e bandagens no tratamento das disfunções linfáticas.

Na Bélgica, Leduc e Leduc desenvolveram manobras específicas para a execução da técnica de drenagem, em que os movimentos sempre se iniciavam na região proximal do segmento a ser drenado. Na Austrália, Robert e Judith Casley-Smith, além da drenagem linfática manual, exploraram, também, as bandagens compressivas (ANDREOLI e PAZINATTO, 2009).

A drenagem linfática manual vai drenar os líquidos que ficam em torno das células, mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é responsável, também, pelas evacuações dos dejetos provenientes do metabolismo celular (LEDUC e LEDUC, 2007).

A técnica de drenagem linfática manual, que consiste em uma forma especial de massagem, é destinada a melhorar as funções do sistema linfático por meio de manobras precisas, leves, suaves, lentas e rítmicas, que obedecem ao trajeto do sistema linfático superficial (Camargo e Marx, 2000; Herpertz, 2006; Leduc e Leduc, 2007; Tacani e Tacani, 2008).

A compressão dos vasos linfáticos orienta e permite o fluxo da linfa. Agem neste sistema, as compressões externas sobre o tegumento cutâneo, assim como a movimentação do membro, que desencadeia inúmeras formas de compressão sobre os capilares e troncos linfáticos. A compressão muscular e a subcutânea, geradas pela movimentação do corpo, são, de certa forma, semelhantes a um coração periférico (ANDREOLI e PAZINATTO, 2009).

Figura 1: Sentido das principais vias linfáticas Fonte: GUIRRO e GUIRRO (2004, p. 75)

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No uso da drenagem linfática manual, além da mobilização do líquido intersticial, também é de extrema importância o fato de aumentar a ativação do linfangion, que, por sua vez, aumenta a motricidade dos vasos linfáticos (BORGES, 2010). De acordo com Andreoli e Pazinatto (2009), o linfangion corresponde ao espaço entre as válvulas linfáticas e é a unidade contrátil funcional do sistema linfático, possuindo atividade rítmica e autônoma.

Segundo Guirro e Guirro (2004), as manobras mais usadas para a realização da drenagem linfática manual são baseadas nas técnicas descritas por Vodder e Leduc. Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando, basicamente, três categorias de manobras: manobras de captação, manobras de reabsorção e manobras de evacuação. Leduc preconiza a utilização do cinco movimentos: drenagem dos linfonodos, círculo com os dedos, círculo com o polegar, movimentos combinados dos polegares e dedos e pressão em bracelete. Dentre as manobras propostas por Vodder, distinguem-se quatro movimentos: círculos estacionários, movimentos de bombeamento, movimento do “doador” e movimentos de rotação.

Borges (2010) enfatiza que o sistema neuro-vegetativo, o sistema imunológico e o sistema vascular sofrem influências, diretas e indiretas, da drenagem linfática manual: - Respostas imunes: a estimulação dos capilares linfáticos estimula a produção e a renovação das células de defesa;

- Velocidade de filtração da linfa: o estímulo da circulação linfática aumenta o fluxo linfático e também a velocidade com que a linfa passa pelos linfonodos, onde ocorre filtração;

- Filtração e absorção dos capilares sanguíneos: na fase de captação ocorre uma pressão exercida nos tecidos que atua no sistema linfático e no sistema sanguíneo, aumentando a sua filtração e absorção para os dois sistemas;

- Motricidade do intestino: as massagens realizadas no abdômen, no trajeto do intestino, aumentam a motricidade intestinal, produzindo efeitos na evacuação;

- Melhora da nutrição celular: após a drenagem linfática manual, o excesso de líquido é retirado, melhorando as condições de irrigação sanguínea e nutrição tecidual;

- Melhora da oxigenação dos tecidos: quando um tecido se encontra edemaciado, ele apresenta dificuldade em sua nutrição. A drenagem linfática manual age diretamente na redução do edema, facilitando o aporte de sangue para o local;

- Aumento da quantidade de líquido excretado: a drenagem linfática manual retira, dos tecidos, líquidos congestionados e faz com que estes retornem à circulação para que sejam filtrados;

- Absorção dos nutrientes pelo trato digestivo: os alimentos ingeridos são processados e sofrem o processo de reabsorção de gorduras realizado pelo sistema linfático.

A drenagem linfática manual possui uma gama de indicações, dentre elas se destaca a atuação nos edemas e linfedemas, onde a drenagem linfática manual vai agir sobre a circulação linfática, propiciando a redução do linfedema e a regeneração do sistema linfático. Outra indicação é sua utilização nos pós-operatórios de cirurgias plásticas, na

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insuficiência venosa profunda, no fibro edema gelóide, na obesidade e também na mastodinia (BORGES, 2010; GUIRRO e GUIRRO, 2004).

Segundo Andreoli e Pazinatto (2009), dentre as contra-indicações absolutas para a realização da drenagem linfática manual, destacam-se a insuficiência renal crônica, trombose venosa, tuberculose, tumores malignos, edemas sistêmicos de origem cardíaca, febre, processos viróticos e gestação de alto risco. Borges (2010) relata que o hipertireoidismo, a insuficiência cardíaca descompensada, menstruação abundante, asma, bronquite, flebite, hipotensão arterial ou afecções na pele são contra-indicações relativas.

2. METODOLOGIA

Esta pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica, tendo as bases de dados Lilacs, Pubmed e Periódicos Capes, Google Acadêmico alem de livros didáticos e teses com conteúdo relevante. Foram utilizados os seguintes termos científicos: gordura localizada, gordura abdominal, gordura corporal, mobilização de gordura, eletrolipólise, correntes terapêuticas, técnicas manuais, drenagem linfática manual.

Foram incluídos nessa revisão os ensaios clínicos, série de casos e estudos de caso, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, que abordassem a prevenção e/ou tratamento de gordura localizada com a utilização da técnica de drenagem linfática manual, e eletrolipólise sem determinação do período de publicação, pesquisados até janeiro de 2012.

3. RESULTADO E DISCUSSÃO

Observou-se que a eletrolipólise e uma das técnicas mais procuradas para o tratamento de gordura localizada.

Para Zanini apud Borges (2010), a técnica de eletrolipólise ainda é pouco conhecida e precisa de mais pesquisas. Não se sabe, ao certo, em quantas sessões a paciente sente os primeiros resultados. Porém Parienti apud Borges (2010) relata que os resultados tornam-se mais significativos após a terceira sessão.

Em amostra constituída de dez indivíduos, em que foram realizadas seis sessões de estimulação elétrica no abdômen, houve redução significativa nas medidas da cintura, abdômen inferior e da relação cintura/quadril no método percutâneo. Os valores médios do peso, IMC (Índice de massa corpórea) e componentes do perfil lipídico não mostraram diferenças significativas (DE PAULA; PICHETH; SIMÕES, 2007). Os resultados obtidos neste trabalho podem ser justificados por Borges (2006), o qual refere que as sessões podem ser semanais, e para que haja resultados, deve ocorrer no mínimo de seis sessões, podendo o tratamento chegar até dez sessões.

Segundo Borges (2010), relata que em seu estudo foi utilizada uma frequência de 25 Hz, tanto em aparelhos de corrente continuo ou alternada e que ao final obteve bastante eficácia. Oliveira (2008) relata que a frequência de 25 Hz, parece ser uma ótima escolha para a redução de gordura abdominal, pois em seu estudo, apresentou maiores efeitos na mobilização dos lipídeos quando se comparado à frequência de 100 Hz.

Guirro e Guirro (2004) afirmam que a eletrolipólise deve ser associada a outros tratamentos como eletroestimulação, drenagem linfática manual, carboxiterapia, ultrassom, pontos de acupuntura, etc. Segundo os autores, na associação dos tratamentos, a eliminação da gordura será mais eficiente, podendo também somar ao tratamento uma dieta hipocalórica e hidrosalina, para favorecer a saída de água intracelular. Segundo Azevedo et al., (2008) estudos anteriormente realizados com eletrolipólise com eletrodos percutâneos para o tratamento da adiposidade localizada

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demonstrou os seguintes resultados: muito bom: 31,9%; bom: 45,3%; moderado: 21,1%; sem resultados: 1,7%.

Massa (1993) relata que a aplicação de eletrolipólise, em acúmulos de fibro edema gelóide do tipo compacta adiposidade localizada com fibrose por lipoaspiração e quadros de celulites após tratamento de mesoterapia, oferece pouca eficácia. Nos tratamentos de celulite do tipo fibrosa, não é indicada.

A aplicação da eletrolipólise cria um campo elétrico entre os eletrodos promovendo uma modificação no meio intersticial, favorecendo as trocas metabólicas e a lipólise (BACELAR et al., 2009).

Borges (2010) relata que a eletrolipólise isolada, é indicada apenas para gorduras localizadas e que quando fazemos atividade física, emagrecemos de forma generalizada, e que embora as gorduras localizadas diminuam, elas ainda continuam evidentes, mesmo após grandes perdas de peso.

A corrente de baixa frequência da eletrolipólise atua diretamente no nível de adipócitos e dos lipídios acumulados, produzindo a lipólise e favorecendo sua posterior eliminação. Quando a eletrolipólise é associada à drenagem linfática manual, o efeito de eliminação será mais eficiente, pois a drenagem vai absorver os líquidos que ficam em torno das células, mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais (ANDREOLI e PAZINATTO, 2009). Segundo Leduc e Leduc (2007), a drenagem é responsável, também, pelas evacuações dos dejetos provenientes do metabolismo celular.

Borges (2010) enfatiza que o sistema neuro-vegetativo, o sistema imunológico e o sistema vascular sofrem influências, diretas e indiretas, da drenagem linfática manual, onde se pode citar a absorção dos nutrientes pelo trato digestivo: os alimentos ingeridos são processados e sofrem o processo de reabsorção de gorduras realizado pelo sistema linfático. Caracteriza-se que a drenagem linfática e um tratamento complementar a eletrolipólise, pois ativa o sistema linfático a trabalhar mais rápido ajudando na eliminação da gordura. Foi observado que com a realização da técnica de drenagem linfática logo após a aplicação da eletrolipólise há um resultado completo da eliminação da gordura.

4. CONCLUSÃO

A beleza é fundamental para um bom convívio social e também para se ter uma boa saúde. É cada vez mais comum pessoas buscarem tratamentos estéticos sofisticados, em clínicas particulares, e pouco se sabe quanto aos efeitos fisiológicos de cada terapia. Várias técnicas têm sido utilizadas no tratamento da gordura abdominal localizada como, cremes, massagens e cirurgias plásticas. Alguns tratamentos são ilusórios ou não surtem o efeito desejado e outros não têm comprovação científica, o que dificulta a sua veracidade.

O tratamento da eletrolipólise consiste em um método invasivo, que utiliza agulhas de acupuntura na região da hipoderme. É de fácil aplicação e não possui efeitos colaterais. A utilização da eletrolipólise destinasse à redução de gorduras localizadas, sendo que a sua aplicação se faz diretamente na área acometida.

Os estudos analisados sustentam a aplicabilidade da técnica da eletrolipólise, porém podemos observar que ela necessita de um complemento para a lipólise ser eliminada do organismo, tendo como esse complemento a técnica da drenagem linfática manual. Foi observado nos estudos que a eletrolipólise isolada reduz a adiposidade abdominal de forma significativa, mas, quando associada a outras técnicas como a drenagem linfática

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manual ou exercício físico aeróbico, a percepção da perda se torna mais visível e, também, essa perda se torna mais rápida, podendo ser observada logo após as primeiras sessões.

Através da pesquisa, observou-se que há uma grande necessidade de divulgação da técnica da eletrolipólise no tratamento da gordura abdominal localizada.

Conclui-se, através deste trabalho, que existem poucos estudos sobre a técnica da eletrolipólise e mais pesquisas e publicações deveriam ser desenvolvidas, para maiores esclarecimentos e para aprimorar as formas de tratamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGNE, J.E. Eu sei Eletroterapia. 1 edição.Santa Maria: Palloti, 2009.

ANDREOLI, C.P.P.; PAZINATTO, P.P. Drenagem Linfática: reestruturação anatômica e fisiológica passo a passo. Nova Odessa: Napoleão Editora, 2009.

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