CPC/1973
Art. 1º A jurisdição civil, contenciosa e voluntária,
é exercida
pelos juízes, em todo o território nacional,
conforme as
disposições que este Código estabelece.
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo
o território nacional, conforme as disposições
deste Código.
CPC/1973
Art. 2º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer,
nos casos e forma legais.
Art. 2º O processo
começa por iniciativa da parte e se desenvolve por
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
CPC/1973
Art. 3º Para propor ou contestar ação é
necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
CPC/1973
Art. 4º O interesse do autor pode limitar-se à
declaração: I - da existência ou da inexistência de relação jurídica; II - da autenticidade ou falsidade de documento. Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à
declaração:
I - da existência, da
inexistência ou do modo de ser de uma relação
jurídica;
II – da autenticidade ou da falsidade de
documento.
CPC/1973
Parágrafo único. É admissível a ação
declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação
do direito.
Art. 20. É admissível a ação meramente
declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação
do direito.
CPC/1973
Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome
próprio, direito
alheio, salvo quando autorizado por lei.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo
substituição processual, o substituído poderá
intervir como assistente litisconsorcial.
CPC/1973
Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome
próprio, direito
alheio, salvo quando autorizado por lei.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo
substituição processual, o substituído poderá
intervir como assistente litisconsorcial.
CPC/1973
Art. 7º Toda pessoa que se acha no exercício dos
seus direitos
tem capacidade para estar em juízo.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício
de seus direitos tem capacidade para estar em
juízo.
CPC/1973
Art. 8º Os incapazes serão representados ou
assistidos por seus pais, tutores ou
curadores, na forma da lei civil.
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido
por seus pais, por tutor ou por curador, na forma
da lei.
CPC/1973
Art. 9º O juiz dará curador especial:
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se
os interesses deste
colidirem com os daquele; II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I – incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com
os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II – réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
CPC/1973
Art. 9º O juiz dará curador especial:
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se
os interesses deste
colidirem com os daquele; II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I – incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com
os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II – réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
CPC/1973
Art. 10. O cônjuge somente necessitará do
consentimento do
outro para propor ações que versem sobre
direitos reais imobiliários. Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor
ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob
o regime de separação absoluta de bens.
CPC/1973
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do
processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de
que são destituídas de fundamento;
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes,
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma
participem do processo: I – expor os fatos em juízo
conforme a verdade;
II – não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de
que são destituídas de fundamento; III – não produzir provas e não
praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
CPC/1973
IV – não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou defesa do direito.
V – cumprir com exatidão os provimentos mandamentais
e não criar embaraços à efetivação de provimentos
judiciais, de natureza antecipatória ou final.
IV – cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V – declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional
onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;
CPC/1973
VI – não praticar inovação ilegal no estado de fato de
bem ou direito litigioso.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá
qualquer das pessoas
mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser
punida como ato atentatório à dignidade da justiça
CPC/1973
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui
ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz,
sem prejuízo das sanções criminais,
civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa
de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
CPC/1973
Art. 15. É defeso às partes e seus advogados
empregar expressões injuriosas nos escritos
apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las. Art. 78. É vedado às
partes, a seus procuradores, aos juízes, aos
membros do Ministério Público e da Defensoria
Pública e a qualquer pessoa que participe do
processo empregar
expressões ofensivas nos escritos apresentados
CPC/1973
Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas
forem proferidas em defesa oral, o juiz
advertirá o advogado que não as use, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá
o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser
cassada a palavra.
§ 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas
e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão
com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição
da parte interessada.
CPC/1973
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele
que pleitear de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele
que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
CPC/1973
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II – alterar a verdade dos fatos; III – usar do processo para conseguir
objetivo ilegal;
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI – provocar incidentes manifestamente infundados.
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II – alterar a verdade dos fatos; III – usar do processo para conseguir
objetivo ilegal;
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI – provocar incidente manifestamente
infundado;
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
CPC/1973
Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé
a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da
causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que
esta sofreu, mais os
honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.
Art. 81. De ofício ou a
requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez
por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que
esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com
todas as despesas que efetuou.
CPC/1973
§ 1º Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção do
seu respectivo interesse na causa, ou
solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram
para lesar a parte contrária.
CPC/1973
§ 2º O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em
quantia não superior a 20% (vinte por cento) sobre o valor da
causa, ou liquidado por arbitramento
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até
10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou
pelo procedimento
comum, nos próprios autos.
CPC/1973
§ 2º O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em
quantia não superior a 20% (vinte por cento) sobre o valor da
causa, ou liquidado por arbitramento
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até
10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou
pelo procedimento
comum, nos próprios autos.
CPC/1973
Art. 20. A sentença condenará o vencido a
pagar ao vencedor
as despesas que antecipou e os honorários
advocatícios. Esta verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar
em causa própria. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
CPC/2015
CPC/1973
§ 1º O juiz, ao decidir qualquer incidente ou
recurso, condenará nas despesas o vencido. § 2º As despesas abrangem não só as custas dos atos do
processo, como também a indenização de viagem, diária de testemunha e remuneração
do assistente técnico.
Art. 84. As despesas abrangem as custas dos
atos do processo, a indenização de viagem, a remuneração do assistente técnico e a diária de testemunha.
CPC/2015
CPC/1973
§ 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por
cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do
serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para
o seu serviço.
Art. 85 - § 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o
valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
atualizado da causa, atendidos: I – o grau de zelo do profissional; II – o lugar de prestação do serviço;
III – a natureza e a importância da causa;
IV – o trabalho realizado pelo
advogado e o tempo exigido para o seu serviço
CPC/1973
§ 4º Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável,
naquelas em que não houver condenação ou for vencida a
Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou
não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as
normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.
Art. 85 - § 8º Nas causas em que for inestimável ou
irrisório o proveito econômico ou, ainda,
quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o
valor dos honorários por apreciação equitativa,
observando o disposto nos incisos do § 2º.
CPC/1973
§ 5o Nas ações de indenização por ato ilícito contra pessoa, o valor da condenação será a soma
das prestações vencidas com o capital necessário a produzir a
renda correspondente às
prestações vincendas (art. 602), podendo estas ser pagas,
também mensalmente, na forma do § 2o do referido art. 602, inclusive em consignação na folha de pagamentos do devedor.
Art. 85 - § 9º Na ação de indenização por ato
ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das
prestações vencidas acrescida de 12 (doze)
prestações vincendas.
CPC/1973
Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e
vencido, serão recíproca e
proporcionalmente distribuídos e
compensados
entre eles os honorários e as despesas.
Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e
vencido, serão
proporcionalmente
distribuídas entre eles as despesas.
CPC/1973
Parágrafo único. Se um litigante decair de parte
mínima do pedido, o outro
responderá, por inteiro, pelas despesas e
honorários.
Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido,
o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e
pelos honorários.
CPC/1973
Dos Requisitos da Petição Inicial
Art. 282. A petição inicial indicará:
I – o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II – os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do
autor e do réu;
Dos Requisitos da Petição Inicial Art. 319. A petição inicial
indicará:
I – o juízo a que é dirigida; II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união
estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço
eletrônico, o domicílio
e a residência do autor e do réu;
CPC/1973
Art. 282 (…) III – o fato e os
fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido, com as suas especificações;
V – o valor da causa; VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a
verdade dos fatos alegados;
Art. 319 (…) III – o fato e os
fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa; VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a
verdade dos fatos alegados;
CPC/1973
Art. 282 (…)
VII – o requerimento para a citação do réu.
Art. 319 (…)
VII – a opção do autor pela realização ou não de
audiência de conciliação ou de mediação.
CPC/1973
Art. 282 (…) Art. 319 (…)
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º A petição inicial não será indeferida
se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a
citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou
excessivamente oneroso o acesso à justiça.
CPC/1973
Art. 283. A petição inicial será instruída com os
documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os
documentos indispensáveis à propositura da ação.
CPC/1973
Art. 284. Verificando o juiz que a petição inicial não
preenche os requisitos
exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no
prazo de 10 (dez) dias.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de
dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no
prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando
com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
CPC/1973
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a
diligência, o juiz indeferirá a petição
inicial.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a
diligência, o juiz indeferirá a petição
inicial.
CPC/1973
Art. 285. Estando em termos a petição inicial, ojuiz a despachará,
ordenando a citação do réu, para responder; do
mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu,
como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos
essenciais e não for o caso de improcedência liminar do
pedido, o juiz designará
audiência de conciliação ou de mediação com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com
pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
CPC/1973
Art. 334. - § 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de
conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições
da lei de organização judiciária.
§ 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2
(dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
CPC/1973
Art. 334 - § 3º A intimação do autor para a audiência será feita
na pessoa de seu advogado. § 4º A audiência não será
realizada:
I – se ambas as partes
manifestarem, expressamente, desinteresse na composição
consensual;
II – quando não se admitir a autocomposição
CPC/1973
Art. 334 - § 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu
desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da
audiência.
§ 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por
todos os litisconsortes.
§ 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
CPC/1973
§ 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à
audiência de conciliação é considerado ato atentatório à
dignidade da justiça e
será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9º As partes devem estar
acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
CPC/1973
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por
sentença.
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o
intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o
início da seguinte
CPC/1973
Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos
idênticos, poderá ser dispensada a citação e
proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente
prolatada.
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz,
independentemente da citação do réu, julgará liminarmente
improcedente o pedido que contrariar: I – enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal
de Justiça;
II – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de
recursos repetitivos;
III – entendimento firmado em incidente de resolução de demandas
repetitivas ou de assunção de competência; IV – enunciado de súmula de tribunal de
justiça sobre direito local
CPC/1973
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente
improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou
de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito
em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
CPC/1973
§ 1º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no
prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e
determinar o
prosseguimento da ação. § 2º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a
citação do réu para responder ao recurso.
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5
(cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento
do processo, com a citação do réu, e, se não houver
retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15
(quinze) dias.
CPC/1973
Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito,
porém, formular pedido genérico: I – nas ações universais, se não
puder o autor individuar na petição os bens demandados;
II – quando não for possível determinar, de modo definitivo, as
consequências do ato ou do fato ilícito;
III – quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo
réu.
Art. 324. O pedido deve ser determinado.
§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:
I – nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;
II – quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III – quando a determinação do objeto
ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. § 2º O disposto neste artigo aplica-se à
reconvenção.
CPC/1973
Art. 288. O pedido será
alternativo, quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um
modo.
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz Ihe assegurará o direito de cumprir a
prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não
tenha formulado pedido alternativo.
Art. 325. O pedido será
alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de
um modo.
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a
prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não
tenha formulado pedido alternativo
CPC/1973
Art. 289. É lícito formular mais de um
pedido em ordem
sucessiva, a fim de que o juiz conheça do
posterior, em não podendo acolher o
anterior.
Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em
ordem subsidiária, a
fim de que o juiz conheça do posterior, quando não
acolher o anterior.
Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido,
alternativamente, para que o juiz acolha um deles.
CPC/1973
Art. 293. Os pedidos são interpretados
restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal
os juros legais.
Art. 322. O pedido deve ser certo.
§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a
correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. § 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
CPC/2015
CPC/1973
Art. 294. Antes da citação, o autor poderá
aditar o pedido,
correndo à sua conta as custas acrescidas em
razão dessa iniciativa.
Art. 329. O autor poderá:
I – até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,
independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de
15 (quinze) dias, facultado o
requerimento de prova suplementar. Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva
causa de pedir.
CPC/1973
Art. 295. A petição inicial será indeferida:
I – quando for inepta; II – quando a parte for manifestamente ilegítima; III – quando o autor carecer
de interesse processual; IV – quando o juiz verificar,
desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5o);
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I – for inepta; II – a parte for
manifestamente ilegítima; III – o autor carecer de
interesse processual;
CPC/1973
Art. 295. (…) V – quando o tipo de
procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder
adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
VI – quando não atendidas as prescrições dos arts. 39,
parágrafo único, primeira parte, e 284.
Art. 330. (…)
IV – não atendidas as prescrições dos arts. 106
e 321.
CPC/1973
Art. 295. (…)Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando: I – lhe faltar pedido ou causa de
pedir;
II – da narração dos fatos não decorrer logicamente a
conclusão;
III – o pedido for juridicamente impossível;
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si.
Art. 330. (…)
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II – o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si.
CPC/1973
Art. 296. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar,
facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
reformar sua decisão. Parágrafo único. Não sendo
reformada a decisão, os autos serão imediatamente
encaminhados ao tribunal competente.
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. § 1º Se não houver retratação, o juiz
mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a
contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334. § 3º Não interposta a apelação, o réu
será intimado do trânsito em julgado da sentença.
CPC/1973
Art. 297. O réu poderá oferecer, no prazo de 15
(quinze) dias,
em petição escrita,
dirigida ao juiz da causa, contestação,
exceção e reconvenção.
Art. 335. O réu poderá oferecer
contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II – do protocolo do pedido de
cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, §
4º, inciso I;
III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação nos demais
casos.
CPC/1973
Art. 299. A contestação e a reconvenção serão oferecidas simultaneamente, em peças autônomas; a exceção será processada em apenso aos autos principais.Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor
reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o
fundamento da defesa.
CPC/1973
Art. 319. Se o réu não contestar a ação,
reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo
autor.
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será
considerado revel e presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo
autor.
CPC/1973
Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no
artigo antecedente:
I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento
público, que a lei considere indispensável à prova do ato.
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestara ação;
II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV – as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova
constante dos autos.
CPC/1973
CAPÍTULO IVDAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
Art. 323. Findo o prazo para a resposta do réu, o escrivão fará a
conclusão dos autos. O juiz, no prazo de 10 (dez) dias,
determinará, conforme o caso, as providências preliminares, que
constam das seções deste Capítulo.
CAPÍTULO IX
DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO
SANEAMENTO
Art. 347. Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará,
conforme o caso, as providências preliminares constantes das seções deste
Capítulo.
CPC/1973
Art. 326. Se o réu,
reconhecendo o fato em que se fundou a ação, outro
Ihe opuser impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor, este será ouvido no prazo de 10
(dez) dias, facultando-lhe o juiz a produção de prova
documental.
Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de
15 (quinze) dias,
permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
CPC/1973
Art. 327. Se o réu alegarqualquer das matérias
enumeradas no art. 301, o juiz mandará ouvir o autor no
prazo de 10 (dez) dias,
permitindo-lhe a produção de prova documental. Verificando
a existência de irregularidades ou de nulidades sanáveis, o juiz
mandará supri-las, fixando à parte prazo nunca superior a
30 (trinta) dias.
Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art.
337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze)
dias, permitindo-lhe a produção de prova.
Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua
correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
CPC/1973
Art. 331. Se não ocorrer
qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e versar
a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar,
a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as
partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar
por procurador ou preposto, com poderes para transigir
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o
juiz, em decisão de saneamento e de
organização do processo:
CPC/1973
Art. 331 (…)§ 2º Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o
juiz fixará os pontos controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes
e determinará as provas a serem produzidas, designando
audiência de instrução e julgamento, se necessário.
Art. 357. (…)
I – resolver as questões processuais pendentes, se houver;
II – delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória,
especificando os meios de prova admitidos;
III – definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;
IV – delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V – designar, se necessário, audiência
de instrução e julgamento.
CPC/1973
Art. 357. (…)
§ 1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes,
no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna
estável.
§ 2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula
as partes e o juiz.
CPC/1973
Art. 357. (…)
§ 3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá
o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a
integrar ou esclarecer suas alegações. § 4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
CPC/1973
Art. 357. (…)
§ 5º Na hipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista,
o respectivo rol de testemunhas. § 6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para
a prova de cada fato.
§ 7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados.
CPC/1973
Art. 357. (…)
§ 8º Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no
art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo,
calendário para sua realização. § 9º As pautas deverão ser
preparadas com intervalo
mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
CPC/1973
Art. 341. Compete ao terceiro, em relação a
qualquer pleito:
I – informar ao juiz os fatos e as circunstâncias, de que
tenha conhecimento;
II – exibir coisa ou
documento, que esteja em seu poder.
Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:
I – informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha
conhecimento;
II – exibir coisa ou documento que esteja em seu poder
Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou
sub-rogatórias
CPC/1973
Art. 341. Compete ao terceiro, em relação a
qualquer pleito:
I – informar ao juiz os fatos e as circunstâncias, de que
tenha conhecimento;
II – exibir coisa ou
documento, que esteja em seu poder.
Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:
I – informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha
conhecimento;
II – exibir coisa ou documento que esteja em seu poder
Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou
sub-rogatórias
CPC/1973
Art. 347. A parte não é obrigada a depor de
fatos:
I – criminosos ou torpes, que lhe forem
imputados;
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva
guardar sigilo.
Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
I – criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo; III – acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de
seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível; IV – que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas
referidas no inciso III.
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Art. 458. São requisitos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da
resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de
direito;
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe
submeterem.
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do
caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no
andamento do processo;
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de
direito;
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que
as partes lhe submeterem.
CPC/1973
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a
questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo
concreto de sua incidência no caso; III – invocar motivos que se prestariam
a justificar qualquer outra decisão;
CPC/1973
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de
súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem
demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
CPC/1973
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.
§ 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais
da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que
fundamentam a conclusão.
§ 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus
elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.