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As evidências arqueológicas da religião romana na Gália, durante os séc. I ao III d.c.

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As evidências arqueológicas da religião romana na Gália, durante os séc. I ao III d.C.

Tatiana Bina

Mestranda MAE-USP Bolsista CAPES

Como é sabido, a constituição de uma esfera política autônoma, ou seja, desvinculada da experiência religiosa, é um evento recente na “história ocidental”1. Tanto na antiguidade quanto na Idade Média a religião não podia ser separada dos âmbitos político, econômico e social. Sem dúvida, nenhuma sociedade pode ser plenamente compreendida simplesmente através de compartimentações. Em especial, durante a Antiguidade, a Idade Média e a Idade Moderna a religião, por estar indissociada das forças motoras de poder, é um campo privilegiado de acesso às sociedades do passado, em todos as suas esferas.

Desta maneira propomos aqui a apresentação e discussão de um dos locais onde a experiência religiosa podia ser vivida na antiguidade: os templos. Nossa delimitação especial e temporal são os templos romanos no séc. I ao III d.C., porém, no ensejo de fornecer uma contrapartida apresentaremos também os templos de tradição indígena na Gália Romana do mesmo período. Espera-se de tal modo fornecer elementos para um debate sobre a experiência religiosa em diferentes locais do império e suas relações com o poder imperial. Assim, nosso objetivo é proporcionar aos educadores do ensino da história e seus estudantes matéria para o aprofundamento deste tipo de discussão nas instituições de ensino.

O conhecimento dos templos romanos passa pelo reconhecimento de sua alteridade com relação aos templos cristãos. Por mais que o cristianismo tenha adotado e adaptado uma série de simbolismos pagãos, esse não foi o caso da planta arquitetônica dos templos.

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Entende-se por esse critério o que a história eurocentrica convencionou chamar de história ocidental, tendo seu “berço” na Grécia e em Roma. Essa história teria expoentes regionais para cada momento histórico, como foi dito Atenas- Esparta (Grécia) e Roma (Itália) para a antiguidade; França, Itália e Inglaterra para a Idade Média; França, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha para a Idade Moderna e assim sucessivamente. Assim, não se sabe o que aconteceu com a Grécia na Idade Moderna, nem em Portugal no séc. V a.C. Um exemplo das recentes críticas à essa visão podem ser encontradas em (GUARINELLO, N. L. . Uma Morfologia da História: as formas da História Antiga. Politeia, Vitória da Conquista, v. 3, n. 1, p. 41-62, 2003), nela o autor crítica o que considera “as formas da história”, ou seja, esses recortes espaço-temporais descontinuados, não dando conta da totalidades histórica dos locais.

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A estrutura arquitetônica dos templos cristãos tem sua procedência das basílicas romanas, edifícios esses que tinham uma função civil. A basílica era um edifício publico que geralmente era edificado próximo dos fóruns romanos e tinha como função ser um local de reunião e deliberação. Sua planta era planejada para que fosse um amplo espaço coberto, portanto, precisava de colunas ou pilares para sustentar a cobertura. O edifício era estruturado em naves, a nave central seria o espaço no centro demarcado por duas séries de colunas que acompanhavam as paredes mais longas do edifício As naves laterais eram mais baixas, de forma a não obstruir as janelas altas na parte superior da nave central que garantiam a iluminação do edifício.

Basílica Émilia, Fórum romano (Roma). Reconstruída no séc. I d.C. (WARD-PERKINS 1981:35)

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Entretanto, se a basílica romana é basicamente um espaço civil aberto, a basílica medieval tem um ordenamento interno bem estruturado em torno do altar, que geralmente se encontra na ábside, de tal maneira que os fieis ficam de frente para o altar e assim podem ver o sacerdote realizando os ritos. A entrada do edifício também é modificada, na antiguidade era feita lateralmente e na Idade Média se encontrava n mesmo eixo do altar. Essa estruturação cristã medieval que tem continuidade até a “Idade Contemporânea” não tem paralelos diretos com a organização espacial dos templos romanos. A idéia de um espaço coberto aonde os fieis se reúnem de frente para um altar e fazem ritos e oferendas não existe na antiguidade. Tanto na Grécia quanto em Roma o altar fica fora do templo, nele são sacrificados animais, os vestígios arqueológicos desses mostram até a preocupação em um escoamento do sangue dos animais. O templo é, na verdade, o local aonde se guarda a estatua do deus, local este, ao qual os fieis não tem acesso. As poucas pessoas que podem entrar são sacerdotes e pessoas com funções religiosas. O espaço do templo e do altar é

Basílica de Santo Apolinário (Ravena). Séc. VI d.C. http://www.art-and-archaeology.com/jordan/b asilica.jpg (Visto em 26/06/2008).

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delimitado por um peribolo que marca o espaço sagrado aonde acontecem os ritos religiosos e onde podem ser enterradas as oferendas. No caso de alguns templos e dos fóruns romanos, o templo e o altar são rodeado por um pórtico coberto com uma colunada coberta abrigando estatuas, nessas paredes existiam afrescos. Imagina-se que em dias de muito calor ou de chuva as pessoas pudessem se abrigar nesses espaços.

Outro aspecto que precisa ser ressaltado quando se trata da religião romana é que esta não existia como concebemos o termo religião; a religião romana não tem um dogma, tão pouco um livro único que estrutura as suas práticas e ritos. Scheid, Andriga, Fauduet & Lontcho (2002) consideram que a religião romana é muito mais um ritualismo apoiado em uma tradição oral, ela mesma constantemente renovada pela jurisprudência sacerdotal, ou seja, pela adaptação de costumes orais à casos precisos. Quando pratica sua religião, o romano não se preocupa nem com a sobrevivência, nem com a saúde da sua alma, seu objetivo é garantir o bem estar terrestre da comunidade da qual ele participa. As questões metafísicas não eram compreendidas dentro do âmbito religioso, elas faziam parte de um universo mais “intelectual”.

Quanto à relação entre a religião romana e o poder dominante, é importante lembrar que durante a monarquia o rei tinha também funções religiosas, essas passam para um rex sacrorum durante a república, contudo, nesse período seu encarregado não podia acumular uma função política; o título e a função de rex sacrorum são mantidas durante o período imperial. Esse era um dos mais importes cargos religiosos romanos, contudo, não o único, e durante o período republicano gradativamente o pontificex maximus, o mais importante dos pontífices do Collegium Pontificum, aumenta seu poder; esse se torna o cargo religioso mais importante do período, todavia, no Império essa passa a ser apenas mais uma das atribuições do Imperador. O pontificex maximus também era um magistrado, escolhido entre uma das famílias influentes politicamente, ele tinha tanto uma autoridade política quanto militar. Durante a República era ele que escolhia os flaminios, que se dedicavam a um deus especifico e as virgens vestais, mulheres escolhidas entre as filhas dos grupos sociais superiores que tinham como função manter o fogo sagrado romano; mitologicamente a mãe de Rômulo e Remo teria sido uma.

O Collegium Pontificum era um dos colégios mais importantes, mas, não era único. Entre os mais importantes estavam ainda os Augures, Quindecemviri, Epulones. Quase

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sempre só podiam ser membros dos colégios os senadores e cônsules e, mesmo assim, só uma parte deles. O cargo era vitalício e dotava seu oficiante de um grande prestígio. Os colégios tinham como uma de suas funções manter as leis sagradas, era freqüente que lideres juristas fossem membros dos colégios de sacerdotes (BEARD, NORTH & PRICE 1998:181). Segundo Scheid Andriga, Fauduet & Lontcho (2002) o ritualismo tinha uma relação estreita com a legitimação do poder, pois sua prática era uma garantia para as elites, uma vez que, desta maneira os magistrados agiriam sempre com o aval dos deuses.

No caso dos templos romanos, mais do que um espaço consagrado à uma ou mais divindades, onde ritos ocorrem, seu simbolismo nos fornecem indícios claros sobre a política imperial e estes símbolos não estão apenas na estrutura do templo, estão nas estatuas, frisos, oferendas. Zanker é um dos maiores especialistas nesse assunto para a época augusteana, seu conhecido livro “Augusto y el poder de las imágenes” (1992) tece considerações à esse respeito.

Um exemplo da relevância política indissociada da religião é o Forum de Augusto, cujo templo foi dedicado à Marte Vingador. Otávio Augusto, imperador de Roma, o prometeu durante a batalha de Filipe em 42 a.C., ele começou a ser construído cinco anos mais tarde para celebrar a vitória sobre os assassinos de César. O Fórum e o Templo de Marte Vingador, o vingador, foram dedicados em 2 a.C.. A estrutura do Fórum compreendia dois pórticos laterais, com exedras, que abrigavam uma grande quantidade de estátuas de homens da família Júlia e homens ilustres da Republica, além das de Enéas e de Rômulo. O templo, dedicado à Marte, deveria trazer em seu interior, além da estátua do deus, a de Vênus e a de Júpiter. O conjunto estava também repleto de detalhes arquitetônicos gregos.

A expansão e conquista romana de territórios começou na República e se estendeu até o Império. A forma de domínio variou entre as regiões conquistadas, contudo, graças à arqueologia, sabemos que em todas elas existiam edifícios que garantiam aos habitantes um modo de vida romana. Na Gália (França), conquistada por Júlio César em 58 a.C., muitas ciuitas eram dotadas de termas, teatros, anfiteatros, aquedutos, além, é claro, dos templos e fóruns. Os fóruns construídos na Gália seguem os padrões romanos, dois exemplos deles ainda existem em Nimes e Vienne

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Na Gália, assim como em Roma, o conjunto de evidências arqueológicas para esses edifícios nos leva a concluir que o tipo de atividade realizada dentro de seu espaço seguia os padrões romanos. Esses templos abrigavam estátuas de culto de deuses romanos, e têm vestígios de depósitos votivos, como já mencionado, o altar ficava fora do templo. Contudo, um dado a ser adicionado é a existência do culto imperial. O culto imperial ocorreu apenas nas regiões conquistadas, Roma jamais aceitaria um imperador que fosse venerado como um deus. Na verdade, o imperador não era um deus, mas ele se encontraria mais perto deles do que a maioria dos homens.

Em princípio, esse culto imperial se limitava ao culto do imperador vivo e comportava duas modalidades: um culto provincial consagrado à Roma e ao Imperador – na qual cada província ou grupo de províncias tinha um sacerdote e; um culto municipal, no qual alguns municípios dispõem de um templo particular e um sacerdote, eleito pelos Senadores locais. O culto provincial tem, primeiramente, um caráter religioso, mas que logo ganha uma conotação política. Pois, as diversas cidades, de uma mesma província, designavam delegados que se reuniam anualmente no templo, ao redor do altar, para celebrar cerimônias religiosas e organizar jogos solenes.

O culto imperial também deve ser entendido em três outros elementos:

1)Se adora o gênio (parcela divina encarnada nele) e o numem (poder divino) do Imperador. Maison Carrée, Nimes. O templo foi inaugurado no séc. I d.C. e era dedicado aos netos de Augusto, Caio e Lúcio César. (arquivo pessoal)

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2)O culto dos Lares – que faz parte da tradição republicana – por ocasião da reorganização da administração urbana2, em 14 a.C., transforma-se em Lares imperiais, de forma que toda população o deve cultuar.

3)O culto imperial nas províncias, que a princípio era popular, irá se transformar mais tarde em uma instituição do Estado.

Arqueologicamente as evidências do culto imperial na Gália são muitas, entre elas há um altar que traz a representação do imperador como Júpiter acompanhado de uma divindade gaulesa. Essas evidências comprovam a importância religiosa para a regularização do poder romano.

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Otávio reestruturou a organização de Sérvio Túlio – o sexto rei de Roma -, esse havia dividido Roma em quatro regiões, cada subdividida em vici e nessas, em cada cruzamento, havia altares para os Lares, onde sacrifícios anuais eram oferecidos. Em 7 a.C. Otávio dividiu Roma em 14 distritos, 265 vici, os cultos passaram a ser para os Lares de Augusto e o Gênio de Augusto. A celebração tradicional também mudou do primeiro de maio para o primeiro de Agosto; os magistrados passaram a tomaram serviço no culto e a responsabilidade da decoração dos altares era dos oficiais locais. Assim, a veneração privada de cultos particulares à família imperial passou a ser de todos.

Altar representando o imperador com uma divindade ligada à fertilidade. Museu Lapidário de Avignon, encontrado em Vaison-la-Romaine, datado do séc. I d.C. (arquivo pessoal).

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A construção de edifícios e monumentos romanos, como os templos, não foram simplesmente construídos por Roma; as elites, gaulesas que conseguiram obter benefícios com a nova ordem política, foram as maiores responsáveis por essas edificações. Erguer edifícios romanos era uma maneira de mostrar fidelidade ao poder imperial, ostentar riqueza à população e valorizar seu território, em contraposição aos demais. Porém, não é por isso que se deve imaginar que a dominação da Gália foi tranqüila. Houve varias revoltas, a prática de sacrifícios humanos foi proibida pelo imperador Cláudio e a classe sacerdotal dos druidas perseguida.

Há poucas informações sobre a religião dos gauleses antes da chegada de Roma, para além de uma classe sacerdotal de druidas, que tinha funções religiosa, jurídica e medicinal, se sabe que os gauleses cultuavam alguns deuses como Cernus, Esus e Epona. Grande parte do conhecimento que se tem hoje sobre o tema se deve as investigações arqueológicas de templos e santuários. Os templos gauleses eram construídos com materiais extremamente perecíveis, como a madeira, tinham uma estrutura quadrada, configurando um plano arquitetônico bastante simples. Além dos depósitos votivos, oferendas e ossos de animais sacrificados, nesses templos também foram encontradas armas, escudos e, em alguns casos, cabeças e esqueletos humanos.

Cotidianamente, a atividade ritual nesses santuários se reduzia a um serviço litúrgico mínimo, contando com sacrifícios e libações, oferendas modestas trazidas por fiéis ou peregrinos. Provavelmente também aconteciam atividades artesanais ou comerciais; dado o grande número de recipientes de cerâmica encontrados nesses santuários. A vida nos santuários devia ser animada por uma serie de cerimônias, provavelmente em datas fixas, De acordo com os estudos de Jean Louis Brunaux (2004), a maioria desses santuários decai na importância nos séc. II e I a.C. e com a conquista romana esses templos parecem ter desaparecidos.

Contudo, a Gália romana conta com um outro tipo de edifício, além dos templos romanos, entre o séc. I ao III d.C.: os fana. Um fanum é um espaço religioso, que pode ser reconhecido por uma cella de plano central, que pode ser octogonal, circular, quadrada, redonda e retangular; envolta por uma galeria: pórtico de muro baixo que sustenta uma colunata de madeira ou pedra e cuja entrada é voltada ao leste. Os deuses cultuados nesse espaço são a divindades galo-romanas, ou seja, que tem um nome romano associado à um

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gaulês, o número de nomes de deuses gauleses é numeroso e variável. Apesar do plano arquitetônico ter relações com os templos do período da independência, as técnicas de construção são romanas. Isabelle Fauduet (1993) contabilizou mais de 600 estruturas desse tipo na Gália, o que mostra sua importância em um ambiente de domínio romano.

Mas qual era a relação entre esses dois tipos de templos? Eles ocupavam espaços físicos e sociais equivalentes? Nossa pesquisa de mestrado tem como objetivo entender os fana em seu contexto arqueológico, dentro dessa abordagem tentamos compreender a relação entre esses templos e os edifícios de tradição arquitetônica romana em ciuitas e assentamentos secundários3. Segundo nossos estudos, os dois tipos de templos não concorriam: nos templos de tradição arquitetônica romana, que se encontravam nos fóruns, as divindades cultuadas eram romanas e as atividades realizadas pelos freqüentadores os ligavam à Roma e ao Poder Imperial; enquanto que nos fana os deuses cultuados eram galo-romanos. As diferenças entre as plantas arquitônicas também indicam que o uso do espaço era diverso. Após analises de plantas de ciuitas e assentamentos secundários se

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Assentamentos secundários ou aglomerações secundárias: antes da conquista Roma os gauleses tinham locais de assentamento principais e outros secundários subordinados ao primeiro, esse sistema era foi o nomeado de pagi e uici pelos romanos. Após a conquista, algumas ciuitas também tiveram assentamentos secundários subordinados a elas. Aparentemente não há continuidade de ocupação nesses sítios entre um período e outro. Os termos “assentamentos secundários”, “aglomerações secundárias” e uicus, usados como sinônimos, são controversos em sua significação. Os atos do colóquio de Bliesbrruck-Reinheim/Bitche traz uma discussão extensa sobre a questão: PETIT, Jean-Paul & MANGIN, Mihel (dir.) Les agglomerations

secondaires: Le Gaule Belgique, les Germanies et l'Occident romain. Actes du colloque de Bliesbrruck-Reinheim/Bitche Paris, Errance, 1994.

Reconstituição do fanum de Beaune.

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percebeu que nos últimos os fana podem estar localizados em pontos diversos, já nas ciuitas há uma tendência para que estejam fora do núcleo principal quando são construídos até o séc. I d.C; no século seguinte, quando muitas das ciutas são muralhadas, sua delimitação é mais clara, eles se localizam do lado exterior do muro, como é o caso de Jublains e Autun, entre outros.

Os fana são um fenômeno da Gália romana, eles foram construídos apenas enquanto durou a ocupação romana, sua existência prova que na Gália o processo de adoção cultural de tradições materiais romanas produziu também uma religião galo-romano que, parece ter sido bastante difundida, na medida que existiam mais 600 templos como esses em toda a Gália romana. O estudo da religião desse território na época romana coloca em cheque a idéia de que os gauleses teriam se tornados romanos, como se esse processo não envolvesse a formulação de respostas complexas por parte das populações dominadas.

A Gália viveu situações de violência religiosa, como durante a perseguição aos druidas. Contudo, foi a partir da construção de edifícios com técnicas de construções romanas e dedicados à divindades galo-romanas que eles puderam manter reminiscências

Planta dos monumentos arqueológicos escavados em Jublains (BEDON 2001:180)

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da sua religião. Os freqüentadores dos fana estavam assim, de alguma maneira, incluídos na nova sociedade, na medida que seus construtores devem também ter sido membros da elite e a presença de fieis não foi objeto de interdição romana.

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