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Atos Administrativos. Bahia Terça-feira 29 de Dezembro de 2009 Ano III N o 084 LEI Nº 285/2009. CAPÍTULO II Da Competência

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJEDÃO - BAHIA CNPJ : 13.785.670/0001-02

Tomada de Preço Nº. 008/2009 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 055/2009

HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO

Não havendo nenhuma irregularidade e estando per-feita a licitação na modalidade Tomada de Preço nº. 08/2009, para compa a 02 veículos Novos estilo ambulância com ca-pota de fibra, motor com potência máxima de 1.6 cilindradas movido a gasolina/álcool. Ano 2009, equipado com Giroflex, maca para paciente, sirene, identificação Ambulância, Suporte para cilindro de Oxigênio, banco para acompanhante, caixa de medicamentos para primeiros socorros, para este Município de LAJEDÃO – Bahia.Conforme anexos partes integrantes desde processo, e que serão adquiridos de acordo com as necessidades. HOMOLOGO E ADJUDICO, a decisão da Comissão de Licitação no referido processo Licitátorio, para que produza os devidos efeitos.Empresa: EVEL ESTÂNCIA COMÉRCIO E LOCAÇÕES DE VEÍCULOS LTDA. valor unitário de R$ 52.000,00(cinquenta e dois mil reais), valor Total de : R$ 104.000,00 (cento e quatro mil reais )- Lajedão - Bahia, 29 de Dezembro de 2009.Danilo Rodrigues Fraga – Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJEDÃO - BAHIA CNPJ : 13.785.670/0001-02

Tomada de Preço Nº. 009/2009 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 056/2009

HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO

Não havendo nenhuma irregularidade e estando per-feita a licitação na modalidade Tomada de Preço nº. 09/2009, para aquisição de 01 ( um ) veículo usado tipo ônibus, marca Mercedes Bens 1113, ano de modelo entre 1970 á 1985, carroceria Caio destinado a Secretaria de Educação deste Mu-nicipio.Conforme anexos partes integrantes desde processo, e que será adquirido de acordo com as necessidades. HO-MOLOGO E ADJUDICO, a decisão da Comissão de Licitação no referido processo Licitátorio, para que produza os devidos efeitos.Valdiran Teixeira Costa valor de R$ 17.000,00(de-zessete mil reais),Lajedão - Bahia, 29 de Dezembro de 2009. Danilo Rodrigues Fraga – Prefeito Municipal.

LEI Nº 285/2009

Dispõe sobre a criação e funciona-mento do Conselho Municipal do Idoso.

O PREFEITO MUNICIPAL DE LAJEDÃO, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e ainda amparado na Lei Orgânica do Município, FAZ SABER que a Câmara Municipal APROVOU E EU sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I Da Finalidade

Art. 1º - Fica criado o Conselho Municipal do Idoso, órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo, fiscalizador e normativo da Polí-tica Municipal do Idoso, de composição paritária, com a finalidade de congregar esforços junto às instituições oficiais e da sociedade civil de atenção ao idoso, estabelecendo diretrizes e aplicabilidade dessa política em consonância com a Política Nacional e Estatuto do Idoso.

Art. 2º - O Conselho Municipal do Idoso fica vinculado à estrutura da Secretaria Municipal de Assistência Social, que deverá dotá-lo de recursos humanos, materiais e financeiros necessários ao seu funcionamento.

CAPÍTULO II

Da Competência

Art. 3º - Compete ao Conselho:

I – formular, para fins de aprovação pelo Poder Executivo, a política de ação municipal destinada a apoiar e integrar a pessoa idosa;

II – implementar a Política Municipal do Idoso, definindo prioridades para as ações correspondentes e aplicação de recursos;

III – envolver as instituições comprometidas com a causa do idoso nas ações a serem desenvolvidas pelo Conselho Municipal do Idoso;

IV – incentivar a realização de pesquisas, estudos e seminários, campanhas, encontros e outros eventos correlacionados com o idoso;

V – promover a integração entre instituições oficiais e da sociedade civil que atuam com idosos;

VI – fiscalizar a implementação de políticas de atenção ao idoso;

VII - oferecer subsídios para formulação de leis, decretos ou outros atos administrativos, normativos, pertinentes ao interesse da pessoa idosa;

VIII – fiscalizar a aplicação de recursos financeiros do Fundo Municipal do Idoso;

IX – divulgar as políticas públicas de atenção ao idoso; X – praticar todos os atos necessários à consecução dos seus objetivos e sua efetivação.

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CAPÍTULO III

Da Composição

Art. 4º - O Conselho Municipal do Idoso será composto por 08 (oito) membros, guardada paridade entre representantes de instituições oficiais e entidades da sociedade civil.

Parágrafo único – O mandato dos conselheiros será de 02 (dois) anos, permitindo uma única recondução consecutiva. Art. 5º - Os 04 (quatro) conselheiros, representantes de instituições ofi-ciais, serão indicados e nomeados com seus respectivos suplentes: I – 03 (três) representantes do Executivo Municipal, escolhidos pelo Prefeito, dentre os Titulares ou servidores efetivos e em exercício das Secretarias Municipais de Assistência Social, de Saúde e de Educação;

II – 01 (um) representante do Legislativo Municipal, indicado pela Mesa Diretora da casa.

Art. 6º - 04 (quatro) conselheiros, representantes da sociedade civil organizada.

§ 1º - A nomeação dos conselheiros se dará através de ato

do Prefeito Municipal do Salvador.

§ 2º - As entidades envolvidas com movimentos sociais e assistenciais em prol do idoso, a que se refere este artigo, deverá apresentar atestado de autoridade constituída, declarando que esteve em efetivo e contínuo funcionamento durante 12 (doze) meses, imediatamente anteriores, com observância dos estatutos, e que seus dirigentes não percebem qualquer remuneração ou vantagem pecuniária.

Art. 7º - O membro do Conselho perderá o mandato, caso não atenda os critérios Previstos no Regimento Interno.

Art. 8º - As competências e normas de funcionamento serão fixadas

pelo Regimento Interno do Conselho, por ele aprovado, após

90 (noventa) dias de vigência desta Lei.

Art. 9º - Os serviços prestados pelos membros dos Conselhos não serão remunerados, sendo considerados relevantes ao Município do Lajedão.

CAPÍTULO IV Da Coordenação

Art. 10 – A coordenação do Conselho será exercida pela Diretoria Executiva, escolhida por eleição dentre os membros do Conselho, sendo composta por 01 (um) presidente, 01(um) vice-presidente, 02 (dois) secretários executivos e 02 (dois) Coordenadores de Recursos Financeiros.

CAPÍTULO V

Das Finanças e do Fundo Municipal do Idoso

Art. 11 – O Poder Executivo Municipal assegurará as condições de funcionamento do Conselho, garantindo dotação orçamentária e proporcionará as garantias necessárias para o pleno exercício de suas funções.

Art. 12 – Os programas, projetos e planos do Conselho serão custe-ados por dotações e rubricas orçamentárias do Fundo Municipal do Idoso a ser criado por Decreto, no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da vigência desta Lei.

Art. 13 – O Fundo Municipal do Idoso gerenciará recursos do orça-mento municipal e de transferências estaduais e federais, doações e será constituído de:

I – dotações que lhe forem consignadas nos orçamentos do Município, do Estado e da União;

II – recursos provenientes de convênios celebrados em

instituições estaduais ou nacionais para execução da Política Municipal do Idoso;

III – recursos decorrentes de doações do Poder Público ou da iniciativa privada.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Finais e Transitórias

I – o Conselho deverá ser instalado e em funcionamento dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da vigência desta Lei.

Art. 15 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Lajedão, 20 de outubro de 2009 DANILO RODRIGUES FRAGA

PREFEITO MUNICIPAL

LEI Nº 286/2009

Cria o Conselho Municipal de Di-reitos da Mulher e dá outras provi-dências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE LAJEDÃO, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e ainda amparado na Lei Orgânica do Município, FAZ SABER que a Câmara Municipal APROVOU E EU sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal de Direitos da Mulher e dá outras providências.

Art. 2º - O Conselho Municipal de Direitos da Mulher tem as seguintes atribuições:

I - Formular diretrizes e promover, em todos os níveis da Administração Direta e Indireta, atividades que visem à devesa dos direitos da mulher, á eliminação das discriminações que a atingem, bem como a sua plena integração na vida sócio-econômica e politico-cultural:

II - Assessorar o Poder Executivo, emitindo pareceres e acompanhando a elaboração de programas de Governo nos âmbitos federal, estadual e municipal, em questões relativa a mulher com o objetivo de defender seus direitos e interesses:

III - Desenvolver estudos, debates e pesquisas sobre a problemática da mulher:

IV – Sugerir e ou encaminhar ao Prefeito, à Câmara Municipal, projetos de Lei ou outras iniciativas que visem a assegurar ou a ampliar os direitos da mulher e a eliminar da legislação disposições discriminatórias:

V - Fiscalizar e tomar providências para o cumprimento da legislação favorável aos direitos da mulher:

VI - Desenvolver projetos que promovam a participação da mulher em todos os níveis de atividades:

VII - Estudar os problemas, receber sugestões da sociedade e opinar sobre as denuncias que lhe sejam encaminhadas: VIII-Apoiar realizações concernentes à mulher e promover entendimentos e intercâmbio com organizações estaduais nacionais e internacionais afins:

IX - Elaborar o seu regimento interno.

Artigo 3º - O Conselho Municipal de Direitos da Mulher será composto de 08 (oito) membros, respeitando a paridade, sendo membros do poder publico e da sociedade civil organizada.

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III-Um representante da Secretaria de Educação IV-Um representante da Acessória Jurídica Municipal VI – Um representante da CAMEC

VII – Um representante da Igreja Católica VIII Um representante da Associação Mutirão IV - Um representante de Igreja Assembléia de Deus

Artigo 4º - As funções de membro do Conselho não serão remunera-das, mas consideradas como de serviço público relevante.

Artigo 5º - O mandato dos membros do conselho será de 02 (dois) anos.

Artigo 6º - A presidenta do Conselho Municipal da Condição Feminina, escolhida entre os seus membros, será mediante eleição entre os seus próprios membros.

Artigo 7º - Outras normas de organização do Conselho Municipal da Condição Feminina Serão definidas em Decreto.

Artigo 8º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revo-gadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Lajedão, 20 de outubro de 2009

Danilo Rodrigues Fraga Prefeito Municipal

LEI N.º 287/2009

Cria o “Fundo Municipal de Habita-ção de Interesse Social – FHIS” e “institui o Conselho Gestor do FHIS” e outras providencias. O PREFEITO MUNICIPAL DE LAJEDÃO, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, e ainda amparado na Lei Orgânica do Município, FAZ SABER que a Câmara Municipal APROVOU E EU sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o “Fundo de Habitação de Interesse Social – FHIS” e institui o “Conselho-Gestor do FHIS”.

CAPÍTULO I

DO FUNDO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Seção I

Objetivos e Fontes

Art. 2º Fica criado o Fundo de Habitação de Interesse Social – FHIS, de natureza contábil, com o objetivo de centralizar e gerenciar recursos orçamentários para os programas destinados a implementar políticas habitacionais direcionadas à população de menor renda.

Art. 3º O FHIS é constituído por:

I – dotações do Orçamento Geral do Município, classificadas na função de habitação;

IIII – recursos provenientes de empréstimos externos e internos para programas de habitação;

IV – contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, entidades e organismos de cooperação nacionais ou internacionais;

V – receitas operacionais e patrimoniais de operações

realizadas com recursos do FHIS; e

VI – outros recursos que lhe vierem a ser destinados.

Seção II

Do Conselho Gestor do FHIS

Art. 4º O FHIS será gerido por um Conselho-Gestor.

Art. 5º O Conselho Gestor é órgão de caráter deliberativo e será composto pelas seguintes entidades:

I – a Secretaria de Assistência Social, que o presidirá e terá voto de qualidade;

II - a Secretaria de Finanças, que exercerá a sua Vice-Presidência;

III - um representante da Secretaria de Agricultura;

IV - um representante do Sindicato Rural Patronal de Lajedão;

V - um representante da Associação Lajedaense de Desenvolvimento Sustentável;

VI - um representante da Igreja Católica de Lajedão; VII - um representante da Igreja Assembléia de Deus; VIII – um representante da Câmara Municipal de Vereadores.

§ 1º A Presidência do Conselho-Gestor do FHIS será exercida pela Secretária de Assistência Social.

§ 2º O presidente do Conselho-Gestor do FHIS exercerá o voto de qualidade.

§ 3º Competirá a Secretária de Assistência Social proporcionar ao Conselho Gestor os meios necessários ao exercício de suas competências.

Seção III

Das Aplicações dos Recursos do FHIS

Art. 6º As aplicações dos recursos do FHIS serão destinadas a ações vinculadas aos programas de habitação de interesse social que contemplem:

I – aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e

arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais;

II – produção de lotes urbanizados para fins habitacionais; III – urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização fundiária e urbanística de áreas caracterizadas de interesse social;

IV – implantação de saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos urbanos, complementares aos programas habitacionais de interesse social;

V – aquisição de materiais para construção, ampliação e reforma de moradias;

VI – recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou deterioradas, centrais ou periféricas, para fins habitacionais de interesse social;

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pelo Conselho-Gestor do FHIS.

Parágrafo Único: Será admitida à aquisição de terrenos vinculada à implantação de projetos habitacionais.

Seção IV

Das Competências do Conselho Gestor do FHIS

Art. 7º Ao Conselho Gestor do FHIS compete:

I – estabelecer diretrizes e fixar critérios para a priorização de linhas de ação,alocação de recursos do FHIS e atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais, observado o disposto nesta Lei, a política e o plano (estadual ou municipal) de habitação;

II – aprovar orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos recursos do FHIS;

III – fixar critérios para a priorização de linhas de ações; IV – deliberar sobre as contas do FHIS;

V – dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, aplicáveis ao FHIS, nas matérias de sua competência;

VI – aprovar seu regimento interno.

§ 1º As diretrizes e critérios previstos no inciso I do caput deste artigo deverão observar ainda as normas emanadas do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, de que trata a Lei Federal nº. 11.124, de 16 de junho de 2005, nos casos em que o FHIS vier a receber recursos federais.

§ 2º O Conselho Gestor do FHIS promoverá ampla publicidade das formas e critérios de acesso aos programas, das modalidades de acesso à moradia, das metas anuais de atendimento habitacional, dos recursos previstos e aplicados, identificados pelas fontes de origem, das áreas objeto de intervenção, dos números e valores dos benefícios e dos financiamentos e subsídios concedidos, de modo a permitir o acompanhamento e fiscalização pela sociedade.

§ 3º O Conselho Gestor do FHIS promoverá audiências públicas e conferências, representativas dos segmentos sociais existentes, para debater e avaliar critérios de alocação de recursos e programas habitacionais existentes.

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS.

Art. 8º Esta Lei será implementada em consonância com a Política Nacional de Habitação e com o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal, 20 de outubro de 2009. Danilo Rodrigues Fraga

Prefeito Municipal

LEI Nº 290/2009

Cria o Conselho Municipal de educação, responsável pela Política Municipal de Educação e dar outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE LAJEDÃO, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e ainda amparado na Lei Orgânica do Município, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal de Educação observando a Carta Magna, a Lei 9.394/96 que estabelece à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Lei Orgânica do Município.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - A Educação, direito de todos e dever do Estado e da famí-lia, será promovida e com a colaboração da sociedade visando o pleno desenvolvimento da pessoa, sem preparo para o exercício da cidadania.

Art. 3º - Fica instituído, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação e Cultura – COMEC, responsável pela Política Municipal de Educação, o Conselho Municipal de Educação, de caráter permanente, consul-tivo e deliberaconsul-tivo, com a finalidade de estabelecer as políticas de educação do Município de Lajedão.

CAPÍTULO II

Art. 4º - Ao Conselho Municipal de Educação cabe: I – Interpretar a legislação de ensino;

II – Expedir normas disciplinadoras do ensino no sistema; III – Elaborar seu Regimento Interno e reformula-lo, quando necessário, sendo este homologado pelo Secretário (a) Municipal de Educação;

IV – Promover a decisão das políticas educacionais municipais, acompanhando sua implementação e avaliação;

V – Participar da elaboração e avaliação do Plano Municipal de Educação acompanhando sua execução;

VI – Acompanhar e avaliar a qualidade do ensino no âmbito do seu sistema, propondo medidas que visem a sua expansão e aperfeiçoamento;

VII – Assessorar o Poder Público no cumprimento do dever para com o ensino, em conformidade com a legislação vigente;

VIII – Promover e divulgar estudos sobre o ensino do município, propondo políticas e metas para a sua organização e melhoria;

IX – Emitir parecer sobre pedido de autorização de funcionamento de curso de Educação Infantil e Ensino Fundamental público municipal e Educação Infantil privada. X – Acompanhar e avaliar a chamada anual da matrícula, o recenseamento escolar, o acesso à educação, as taxas de aprovação/reprovação e de evasão escolar;

XI – Manifestar-se sobre a criação e expansão, no âmbito do Município, de cursos de qualquer nível, grau ou modalidade de ensino;

XII – Promover a divulgação dos atos do Conselho Estadual de Educação, no âmbito do Município;

XIII – Analisar e, quando for o caso, propor alternativas para a destinação e aplicação de recursos relacionados ao espaço físico, equipamentos, material didático, e quanto mais se refira ao desempenho do orçamento municipal para o ensino e a educação;

CAPÍTULO III COMPOSIÇÃO E MANDATO

Art. 5º - O Conselho Municipal de Educação será composto por 12 (doze) membros titulares e igual número de suplentes, sendo:

§ 1º - O Poder Público no âmbito municipal indicará 06 (seis) representantes com seus respectivos suplentes;

I - 01 (um) Representante de Dirigentes Escolares; II - 01 (um) Representante do Corpo Docente;

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IV - 01 (um) Representante dos Coordenadores; V - 01 (um) Representante da Coordenação de Cultura; VI - 01 (um) Representante de Administração no âmbito municipal.

§ 2º - A Sociedade Civil Organizada indicará 06 (seis) representantes com seus respectivos suplentes.

I - 01 (um) Representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação;

II - 01 (um) Representante de Pais de alunos;

III - 01 (um) Representante da Câmara Municipal de Vereadores;

IV - 01 (um) Representante de Igrejas;

V - 01(um) Representante do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente;

VI - 01 (um) Representante dos Servidores das Escolas Públicas da Rede Municipal de Educação.

Art. 6º - Os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Educação serão nomeados por ato do Prefeito Municipal, para exer-cerem mandato de 02 (dois) anos, permitida apenas uma reeleição. Art. 7º - A função do Conselho será considerada serviço público re-levante, cujos membros não receberão qualquer tipo de pagamento, remuneração, vantagens ou benefícios, sendo seu exercício prioritário e justificam as ausências a sessões do Conselho ou participação em diligências autorizadas por este.

Parágrafo Único – Os suplentes assumirão automaticamente nas ausências e impedimentos dos Conselheiros Titulares, sendo recomendada sua presença em todas as reuniões plenárias, nas quais poderão participar dos assuntos e matérias discutidas, porém só votarão quando substituídos os titulares.

Art. 8º - Nos 02 (dois) primeiros anos de vigência desta Lei, seus mem-bros titulares terão mandato de 01 (um) e 02 (dois) anos respectivos, já indicados pelas organizações representativas.

Art. 9º - Será permitida a recondução sem limites de vezes, porém a vaga no momento da recondução será como membro suplente, no 1º ano de mandato.

CAPÍTULO IV

DA ESTRUTURA DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Art. 10 – O Conselho Municipal de Educação terá a seguinte estrutura: I – o Plenário;

II – a Presidência; III – a Secretaria Geral; IV – as Câmaras Setoriais.

SEÇÃO I

DO PLENÁRIO E DAS SESSÕES

Art. 11 – O Plenário compõe-se dos Conselheiros no exercício pleno de seus mandatos e é órgão soberano de deliberação do Conselho Municipal.

Art. 12 – O Plenário só poderá funcionar com o número mínimo da maioria simples e as deliberações tomadas por maioria de votos dos conselheiros presentes à sessão.

Art. 13 – As sessões Plenárias serão:

I – ordinárias, quando realizadas na 1ª (primeira) semana de cada mês;

II – extraordinárias, quando convocadas pela Presidência

Parágrafo Único – As sessões terão início sempre com a leitura da ata da sessão anterior que, após aprovada, será assinada por todos os presentes.

Art. 14 – A cada sessão plenária do Conselho Municipal será lavrada uma ata pela Secretaria Geral, assinados pelo Presidente e demais Conselheiros presentes, contendo, em resumo, todos os assuntos tratados e as deliberações que foram tomadas.

Art. 15 – As deliberações do Conselho Municipal de Educação serão proclamadas pelo Presidente, com base nos votos da maioria vence-dora, e terão a forma de resolução, de natureza decisória ou opinativa, conforme o caso e deverão ser publicadas em Diário Oficial.

SEÇÃO II DA PRESIDÊNCIA

Art. 16 – A Presidência é a representação máxima do Conselho Mu-nicipal de Educação, a reguladora dos seus trabalhos e a fiscal de sua ordem, tudo de conformidade com o regimento.

§ 1º A Presidência será ocupada pelo Secretário Municipal de Educação;

§ 2º E em sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Presidente;

§ 3º Ocorrendo à ausência também do Vice-Presidente, a Presidência será exercida pelo Secretário Geral.

SEÇÃO III DA SECRETARIA GERAL

Art. 17 – A Secretaria Geral do Conselho Municipal de Educação será exercida por um Conselheiro escolhido em eleição pelos Con-selheiros.

Parágrafo Único – As necessidades de local, pessoal técnico e administrativo serão supridas pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 18 – O exercício das funções de Secretário Geral não eximirá o Conselheiro de participar nas Câmaras Setoriais.

Parágrafo Único – No seu impedimento, o Secretário Geral será substituído por um Secretário ad hoc, designado pela Presidência.

Art. 19 – A Secretaria Geral manterá:

I – livro de correspondências recebidas e emitidas com os nomes dos remetentes ou destinatários e respectivas datas;

II – livro de atas das Sessões Plenárias; III – livro de presença.

SESSÃO IV

DAS CÂMARAS SETORIAIS

Art. 20 – Ante aprovação do Plenário, o Conselho instituirá Câmaras Setoriais partidárias e temporárias formadas por Conselheiros efetivos e suplentes.

Art. 21 – As Câmaras setoriais terão a competência de apresentar propostas, analisar questões e elaborar parecer sobre sua área de abrangência.

Art. 22 – As Câmaras terão sua área de desenvolvimento no Con-selho e poderão se valer do concurso de pessoas ou entidades de reconhecida competência.

Parágrafo Único – A área de abrangência, a estrutura organizacional e o funcionamento das Câmaras serão estabelecidos em resolução aprovadas pelo Plenário.

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CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 23 – O Conselho Municipal de Educação poderá pleitear con-cessão de competência, em caráter excepcional, além das previstas, devendo encaminhar seu pleito ao Conselho Estadual de Educação (CEE), acompanhado dos respectivos argumentos e justificativas. Art. 24 – Nenhuma deliberação do Conselho Municipal de Educação pode contrariar ou regulamentar, de forma diversa, matéria norma-tiva do Conselho Estadual de Educação e de Legislação Estadual e Federal.

Art. 25 – Das decisões do Conselho Municipal de Educação, caberá recurso ao Conselho Estadual de Educação, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da decisão.

Parágrafo Único – Parte legítima para interposição de recurso o Chefe do Poder Executivo Municipal, o Poder Legislativo Municipal, um membro do Conselho Municipal de Educação ou qualquer outro interessado direto na questão.

Art. 26 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Lajedão, 03 de dezembro de 2009.

Danilo Rodrigues Fraga Prefeito Municipal

LEI MUNICIPAL Nº 292 /2009

Autoriza o Poder Executivo a con-tratar financiamento com a DESEN-BAHIA – AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S.A, a oferecer garantias e dá outras pro-vidências correlatas.

O PREFEITO MUNICIPAL de LAJEDÃO, Estado da Bahia, USANDO das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

FAZ saber que a Câmara Municipal de Lajedão aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a contratar e garantir finan-ciamento com a DESENBAHIA – Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A., até o valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), observadas as disposições legais em vigor para a contratação de operações de crédito com o setor público, e as condições específicas aprovadas pela DESENBAHIA para a operação.

Parágrafo Único. Os recursos resultantes do financiamento autorizado neste artigo serão aplicados na compra de ambulâncias.

Art. 2° Fica o Poder Executivo autorizado a ceder e/ou vincular em garantia dos encargos do financiamento, em caráter irrevogável e irretratável, a modo pro solvendo, por todo o período de vigência da operação de crédito e até sua liquidação, as seguintes receitas municipais:

I – Cessão, como meio de pagamento do crédito concedido, das receitas de transferências oriundas do Fundo Estadual de Saúde e destinadas ao Fundo Municipal de Saúde; II – Vinculação, em garantia do pagamento dos débitos vencidos e não pagos, das receitas provenientes do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, de que trata o art. 159, I, b da Constituição Federal; ou, cumulativa ou alternativamente, das receitas provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações – ICMS de sua titularidade, de que trata o art. 158, IV da Constituição Federal.

§1º. As receitas indicadas nos incisos anteriores serão substituídas, em caso de extinção, pelas receitas que vierem a ser estabelecidas em sua substituição, independentemente de nova autorização.

§2º. Fica o Poder Executivo obrigado a promover o empenho das despesas nos montantes necessários à amortização da dívida nos prazos contratualmente estipulados, para cada um dos exercícios financeiros em que se efetuar as amortizações de principal, juros e encargos da dívida, até o seu pagamento final.

Art. 3º O Chefe do Poder executivo fica autorizado a constituir a DE-SENBAHIA em mandatária do Município, com poderes irrevogáveis e irretratáveis, para receber os recursos das fontes pagadoras das receitas de transferências mencionadas nos incisos I e II do artigo anterior, podendo a DESENBAHIA utilizar esses recursos no paga-mento do que lhe for devido por força da operação de crédito de que trata esta Lei.

§1º As receitas de que trata o inciso I do artigo anterior serão exigidas nos vencimentos das obrigações pactuadas pelo Poder Executivo, ficando a DESENBAHIA autorizada a requerer as transferências dos referidos recursos para quitação dos débitos diretamente às instituições financeiras depositárias.

§ 2º Em se tratando do recebimento dos recursos referidos no inciso II do artigo anterior, os poderes mencionados no caput deste artigo se limitam aos casos de inadimplemento do Município e se restrigem às parcelas vencidas e não pagas da dívida.

Art. 4º. Os recursos provenientes da operação de crédito objeto do financiamento serão consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 5º O orçamento do município consignará, anualmente, os recursos necessários ao atendimento das despesas relativas à amortização do principal, juros e demais encargos decorrentes da operação de crédito autorizada por esta Lei.

Art. 6º Fica o Chefe do Executivo autorizado a abrir créditos adicio-nais especiais ao orçamento vigente, se necessários, destinados ao pagamento das obrigações decorrentes das operações de crédito de que trata esta Lei, e que se vençam neste exercício, e ainda, abrir crédito especial no valor total, em caso de inexistência de dotações orçamentárias próprias para assegurar o pagamento do financiamento autorizado, podendo promover quaisquer modificações orçamentárias necessárias ao cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Lajedão, 08 de dezembro de 2009 DANILO RODRIGUES FRAGA

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