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Comunicação e Divulgação Científica nos Programas de Pós-Graduação 1

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Comunicação e Divulgação Científica nos Programas de Pós-Graduação1

Cristina Aparecida da Silveira FRANÇA2

Taciana de Lemos DIAS3 Rose Mara Vidal de SOUZA4

Universidade Federal do Espírito Santo

RESUMO

Este artigo trata sobre a difusão do conhecimento cientifico produzido pelas universidades e centros de pesquisa, que se apresenta como um desafio a ser concretizado por meio da comunicação e da divulgação científica. Com base no modelo de espiral da Cultura Científica proposto por Vogt (2003), defende que o estabelecimento do diálogo com a comunidade científica e com a sociedade em geral, facilitada pela tecnologia, contribui com a promoção da cultura científica e o consequente incremento na formação de novos pesquisadores e usufruto do progresso científico. Se configura como pesquisa bibliográfica parte do projeto de dissertação em andamento no Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e faz parte do grupo de pesquisa do Observatório dos Programas de Mestrado Profissional, ambos da Universidade Federal do Espírito Santo.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência; Comunicação; Divulgação; Internet; Observatórios.

INTRODUÇÃO

Este artigo se propõe a subsidiar teoricamente a discussão sobre a importância da disseminação do conhecimento científico produzido pelas universidades e centros de pesquisa, considerando a teoria do Espiral da Cultura Científica, proposta por Carlos Vogt (2003), ao defender que quanto mais a sociedade tem acesso ao conhecimento produzido pela academia, mais pesquisadores forma ao mesmo tempo em que aprimora sua capacidade de se apropriar do progresso trazido pela Ciência.

1 Trabalho apresentado no GP Comunicação, Divulgação Científica, Saúde e Meio Ambiente, XVIII Encontro dos

Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

2Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública (PPGGP-UFES), e-mail: cris.franca@gmail.com. 3 Doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Mestre em

Administração Pública pela Fundação João Pinheiro. E-mail: taciana.ufes@gmail.com.

4 Doutora e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). MBA em

Marketing Político. Bacharel em Jornalismo. Docente Permanente do PPGGP-UFES. E-mail: rosevidal@yahoo.com.br.

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Um dos anseios deste trabalho é esclarecer, a partir do proposto por Bueno (2010), a diferença entre a Comunicação Científica, feita por pesquisadores para pesquisadores, e a Divulgação Científica, que visa atingir o público leigo. Também procura apontar que a forma de consumo de informações atualmente, facilitada pela internet, permite que a informação e o conhecimento atinja o número maior de pessoas, o que exige então estratégias para que as mensagens possam ser apreendidas pelos públicos visados.

O presente trabalho faz parte do projeto de dissertação em desenvolvimento no Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública, da Universidade Federal do Espírito Santo. Ele também é fruto das discussões desenvolvidas no grupo de pesquisa do Observatório dos Programas de Mestrado Profissional do mesmo programa.

Ciência e Sociedade

As instituições de ensino, pesquisa e extensão, como as universidades, são ambientes de produção do conhecimento. Essas organizações tem o compromisso de contribuir com o progresso da ciência, com a formação de recursos humanos e com o desenvolvimento da sociedade em que estão inseridas.

No caso das universidades públicas brasileiras, para além do compromisso com o uso eficiente dos recursos públicos, dado que seu funcionamento provém da arrecadação de impostos, elas estão ainda mais comprometidas com o desenvolvimento social e promoção da cidadania, já que seus princípios estão atrelados aos da Administração Pública.

O chamado “retorno” para a sociedade que as universidades públicas realizam pode acontecer de diferentes formas: pelas descobertas científicas, pela inovação, por realização de programas de extensão ou de assistência, entre tantas possibilidades. A comunicação, nesse caso, atua como ferramenta para disseminação destas atividades, como pode ser, em si, uma das formas de retorno, por meio da transmissão de informações relevantes que podem transformar uma determinada realidade.

Na busca por se comunicar com a sociedade, um dos principais meios utilizados é a internet. Inclusive por força de lei, todas as organizações públicas de ensino possuem, ao menos, um site na rede mundial de computadores. No caso das instituições federais, conforme a Lei de Acesso à informação, Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011:

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Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

[...]

§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

Posto isso, é possível encontrar na internet o portal de qualquer universidade pública brasileira e, nele, conhecer as atividades que ali são desenvolvidas. Os portais, funcionam, inclusive, como fonte para obtenção dos dados das avaliações dos programas de pós-graduação (CAPES, 2016). Como produtoras de conhecimento, essas instituições têm inúmeras informações que podem interessar às pessoas e instituições que buscam informações em seus websites.

A popularização da internet propicia que cada vez mais pessoas tenham acesso à informação e ao conhecimento, inclusive àquele produzido pelas universidades. Ao mesmo tempo, é notório o empenho contínuo para que os projetos e pesquisas realizadas por elas sejam divulgados. Conforme defende Kunsch (1992), é fundamental que haja uma política dentro das universidades para que ocorra a divulgação do conhecimento científico.

A difusão do conhecimento científico, conforme explica Bueno (2010), acontece em duas vertentes: a comunicação científica, que é a circulação da informação entre os pares, ou seja, a realização de congressos, apresentações de trabalhos acadêmicos e publicação de periódicos científicos; e a divulgação científica, cuja intenção é tornar acessível para o público leigo o conhecimento produzido na academia.

O desafio dos centros de produção do conhecimento, em suas páginas na web, é ir além de sites que apresentem dados. A profusão de informações e a velocidade em que cada vez mais conteúdo está disponível exige que cada um consiga captar o interesse e a atenção dos leitores/consumidores.

O atual processo cultural de convergência midiática apontada por Jenkins (2009) transformou a forma com que as pessoas consomem e produzem informação e também conhecimento. Essa transformação cultural é permeada pelo uso da tecnologia e pelo mercado, e muda o modo como as mídias tradicionais são produzidas. O que se tem é uma audiência que vai além do consumo passivo e também passa a ser coprodutora.

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A convergência representa uma mudança de paradigma – um deslocamento de conteúdo de mídia específico em direção a um conteúdo que flui por vários canais, em direção a uma elevada interdependência de sistemas de comunicação, em direção a múltiplos modos de acesso a conteúdos de mídia e em direção a relações cada vez mais complexas entre a mídia corporativa, de cima para baixo, e a cultura participativa, de baixo para cima (JENKINS, 2009, p. 325).

Para que um centro produtor de pesquisas consiga disseminar entre a sociedade os benefícios aos quais se propõe e interagir com seus públicos, é importante que exista uma proposta editorial que contribua para a cultura científica, que fomente as ações de comunicação e divulgação científica, apresentando, de forma periódica, os resultados encontrados nas pesquisas, selecionando com foco no interesse público (e do público leitor), escolhendo formatos de texto que possam tornar cada vez mais acessível o conhecimento produzido pela academia para a sociedade.

Voltamos a salientar aqui a importância de se estabelecer uma política clara de comunicação da universidade com seus diversos segmentos de públicos e o destaque que deve ser dado para a democratização de todo o conhecimento nela gerado (KUNSH, 1992, p.127).

Inserção social dos programas de pós-graduação

Um programa de pós-graduação é, por sua natureza, o espaço principal da produção do conhecimento científico. No Brasil, os programas de pós-graduação são submetidos periodicamente à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Entre os cinco grandes quesitos avaliados pela Capes, nota-se que o item “Inserção Social” dialoga diretamente com a comunicação e a divulgação científica (CAPES, 2016).

O quesito Inserção Social na avalição dos programas de pós-graduação pela Capes é um reconhecimento do papel social da universidade não apenas com o progresso da ciência, mas também com a melhoria social de todo o país. Em ocasião de sua gestão como diretor de Avaliação da Capes, o professor Renato Janine Ribeiro, ressaltou o comprometimento desta modalidade de pós-graduação com a interação com a sociedade. “No caso do mestrado profissional, a área de avaliação pode fixar esse peso entre 10% e 20%, considerando-se que esse nível de titulação pode – e deve - se caracterizar por um impacto social maior” (RIBEIRO, 2007).

Os itens que compõem o quesito Inserção Social, conforme o Documento de Área da Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, no que se refere

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com outros Cursos/ Programas com vistas ao desenvolvimento da pós-graduação; (3) Integração e cooperação com organizações e/ou instituições setoriais relacionados à área de conhecimento do Programa, com vistas ao desenvolvimento de novas soluções, práticas, produtos ou serviços nos ambientes profissional e/ou acadêmico, e (4) Divulgação e transparência das atividades e da atuação do Programa.

Com isso, percebe-se a importância das iniciativas dos programas que visem, para a além da produção do conhecimento, a circulação das informações relativas às pesquisas, seja com vistas a formar redes de integração e cooperação com outros centros produtores de conhecimento, seja pela intenção de atrair e formar novos pesquisadores, ou pelo compromisso de entregar à sociedade o usufruto de seus esforços.

O desenvolvimento de um país conta com o progresso da ciência e da tecnologia. A produção do conhecimento científico aumenta conforme aponta Vogt (2003), à medida em que aumenta também a cultura científica da sociedade. Quanto mais informada e com capacidade de discutir temas científicos, mais ela se apropria e adquire capacidade de produzir ciência, o que ele chama de “Espiral da Cultura Científica”.

Considerando o desenvolvimento científico como um processo cultural, Vogt esclarece que o termo “cultura científica” tem a capacidade de explicar melhor termos tais como: alfabetização científica (tradução de scientific literary); popularização/vulgarização da ciência (popularisation/vulgarisation de la Science), e de percepção/compreensão pública da ciência (public understanding/awarness of science), pois engloba tudo isso, e contém

[..] em seu campo de significações, a ideia de que o processo que envolve o desenvolvimento científico é um processo cultural, quer seja ele considerado do ponto de vista de sua produção, de sua difusão entre pares ou na dinâmica social do ensino e da educação, ou ainda do ponto de vista de sua divulgação na sociedade, como um todo, para o estabelecimento das relações críticas necessárias entre o cidadão e os valores culturais, de seu tempo e de sua história (VOGT, 2003, online).

Para conceituar e esclarecer, observando as implicações práticas, Wilson Bueno (2010) diferencia o que é a comunicação e a divulgação científica. A importância de explicitar a diferença entre elas é vital, pois,

[...] ignorá-las implica continuar incorrendo em equívocos importantes e que, no Brasil, respondem pela exclusão da divulgação científica na elaboração de políticas públicas voltadas para a alfabetização científica e democratização do conhecimento científico (BUENO, 2010, p.9).

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Discutindo a importância do planejamento de comunicação das universidades, Kunsch (1992) destaca a necessidade de uma política clara de difusão da produção científica, contribuindo com o desenvolvimento de todos os segmentos da sociedade. A autora aponta, inclusive, que a divulgação e comprovação de seus trabalhos concretos por meio do estabelecimento de uma comunicação eficiente é uma condição indispensável para que a universidade obtenha apoio da sociedade (KUNSCH, 1992, p. 126).

Universidade e Comunicação

São diversos os autores que buscaram tratar sobre a questão da divulgação científica na universidade pública. Castilho e Facó (2011) avaliam os temas e assuntos presentes na mídia relacionados à Universidade Federal do ABC (UFABC) e indicam que há ainda um amplo trabalho para que a pesquisa realizada “dentro dos muros” da instituição possa se tornar pública.

No mesmo sentido, Spina (2017) realiza um estudo de caso do portal do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), ressaltando a importância dos portais na internet dos institutos e centros de pesquisa como ferramentas para que a Ciência e a Tecnologia sejam disseminadas a todos os públicos, afirmando:

Vistos como um dos principais canais de comunicação entre cientistas e a sociedade, ações que visem tornar essa plataforma mais eficiente para comunicação e divulgação da ciência devem ser pensadas com urgência (SPINA, 2017, p. 87).

Também analisando a divulgação científica em um centro de pesquisa, Padilha, Presser e Zarias (2016) identificam o ambiente de produção e disseminação na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com base na espiral da Cultura Científica criada por Vogt (2003), apontando que parte das atividades ainda carece de esforços coletivos e sistemáticos, pois ainda estão sendo mantidas por iniciativas individuais.

Defendendo a inserção da sociedade no contexto científico, Maricato e Mendes (2015) investigam o tema da divulgação científica com base nas publicações dos anais do Intercom (Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). Os autores concluem que ainda há a necessidade de novos estudos para problematizar os dilemas e idiossincrasias dos atores que fazem a divulgação científica e a “inclusão da sociedade no fluxo da comunicação científica” (MARICATO; MENDES, 2015, p.473).

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Partindo dos pressupostos de que a missão de democratizar do conhecimento como prerrogativa dos cientistas e que é direito do cidadão de apropriar-se do saber, em uma democracia, Castelfranchi (2010) defende que:

[...] ter acesso ao conhecimento técnico e científico se tornou, além de um direito, uma necessidade ou um dever social; e dialogar, interagir com grupos de “não-especialistas”, para muitas instituições científicas e para muitos cientistas, está se tornando, além de um honrado hobby ou do cumprimento de uma missão, também uma necessidade ou até mesmo um “direito” a ser reivindicado na arena de debates sobre controvérsias tecnocientíficas (CASTELFRANCHI, 2010, p.13).

O autor salienta o desafio dos comunicadores da ciência para se tornarem catalizadores da promoção da cidadania, proporcionando mais empoderamento para participar e agir ao cidadão.

Com destaque para sua produção acadêmica na área de Ciências da Comunicação, Duarte (2003) advoga que as instituições científicas se comprometam em contribuir com a evolução e a justiça social, indo além do papel de prestar contas dos recursos recebidos. Ele enfatiza o poder e a responsabilidade dos dirigentes e dos comunicadores em realizar essa tarefa, para criar uma “cultura de comunicação” que propicie o debate e torne a ciência parte da vida cotidiana, pois além de educar para a ciência, dentro da universidade, deve-se também “priorizar uma educação para a comunicação em nossas instituições de ciência” (DUARTE, 2003, p. 52).

Semelhante ao argumento de Spina (2017) quanto à premência do uso da internet para a disseminação da cultura científica no Brasil, Porto (2009) buscou caracterizar o impacto da rede mundial de computadores na mudança da forma de produzir e divulgar ciência para verificar características da cultura científica no país. Ressaltando a ampliação da audiência dos conteúdos eletrônicos de comunicação científica, Valério e Pinheiro (2008) indicam a aproximação entre o público especializado e não-especializado, defendo que a disponibilização das informações na internet “possam vir a desempenhar novo papel, além da comunicação exclusivamente dirigida à audiência acadêmica” (VALÉRIO; PINHEIRO, 2008, p. 60). O uso da internet, segundo as autoras, teria provocado, e continua provocando, alterações nos padrões da comunicação científica, aumentando seu fluxo para diferentes campos de conhecimento e de interesse.

Tratando da forma de como compreender a comunicação científica, que é construída para os pares, para torná-la compreensível para o público leigo, Crúz (2010) apresenta um modelo esquemático para subsidiar o jornalismo de ciência, com indicações

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de como identificar temas e fontes qualificadas, e um método de leitura de artigos científicos para ajudar a captar a essência e a relevância social dos resultados de pesquisas. Com isso, o autor procura amparar e qualificar comunicadores para que possam contribuir com a disseminação do conhecimento científico com maior qualidade e precisão conceitual, sem abrir mão dos critérios de cobertura jornalística.

Discutindo a construção de observatórios como ferramentas de gestão do conhecimento, Oliveira e Freitas (2016) conceituam “observatório” da seguinte forma:

De um modo geral, trata-se de uma plataforma digital, espaço que permite recolher, produzir, tratar e divulgar informações, pesquisas e ações que geram novos conhecimentos para determinada área. A proposta dos Observatórios é de divulgar para a comunidade os estudos de determinada área, nesse caso na área da educação (p. 227).

As autoras defendem a construção de observatórios em diferentes instituições para contribuir na formação acadêmica e na relação entre a instituição com a comunidade interna e externa.

Considerações finais

Com base nas discussões aqui apresentadas, destaca-se a defesa da atividade de interlocução das universidades e centros de pesquisa com a sociedade, com foco na promoção do desenvolvimento social, na busca por promover a cultura científica no Brasil. Um dos caminhos apontados é a facilidade de produção e de disseminação de conteúdos por meio dos sites e portais, que para os programas de pós-graduação são uma exigência para suas avaliações periódicas pela Capes.

Evidencia-se também a necessidade do planejamento das ações de comunicação e de divulgação científica nos programas de pós-graduação para que efetivamente informe bem a cada público, e a importância da internet como canal de veiculação das informações. Para ir além do que a defesa da disseminação do conhecimento científico facilitado pelo acesso e popularização da internet, seria preciso então conhecer as estratégias utilizadas para esse processo e em que medida elas estão contribuindo para a democratização do acesso ao conhecimento científico.

Com isso, pretendeu-se aqui evidenciar a importância da divulgação e da comunicação científica de qualidade em uma sociedade que produz e disponibiliza cada vez mais conteúdo. Como parte do projeto de dissertação, este estudo propõe desdobramentos, para compreender se a disponibilização de portais de observatórios de

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pesquisa de programas de pós-graduação contribuem, de alguma forma, com a difusão do conhecimento junto à sociedade, por meio da comunicação e da divulgação científica, considerando a forma com que as pessoas se relacionam com a informação na sociedade digital.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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