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COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL: ORIENTAÇÃO ÀS GESTANTES SOBRE OS BENEFÍCIOS DO PARTO NORMAL

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COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL: ORIENTAÇÃO ÀS GESTANTES SOBRE OS BENEFÍCIOS DO PARTO NORMAL

NURSING COMPETENCE IN PRENATAL: GUIDANCE TO PREGNANT ON THE BENEFITS OF NORMAL DELIVERY

Mailson Xavier Alves1, Hudson Fábbio Ferraz Feitoza1* ¹Faculdade de Integração do Sertão Serra Talhada – PE

RESUMO

O acompanhamento das gestantes, através das políticas pública de atenção à saúde da mulher é desenvolvido na maior parte pelo profissional de enfermagem de nível superior através das consultas de pré-natal nas ESF, de acordo com o decreto nº 94.406/87 que regulamenta o exercício profissional e resolução do COFEN nº 271/2002. O presente estudo é descritivo com abordagem quanti-qualitativa, do tipo observacional, prospectivo e transversal. Teve como bjetivo orientar as gestantes sobre os benefícios do parto normal ressaltando a importân-cia da competênimportân-cia do enfermeiro nas consultas de pré-natal. A população estudada foi às gestantes de baixo risco acompanhadas pelas ESF e as enfermeiras, sendo utilizado entrevista padronizada com o roteiro preestabe-lecido constando questionamento sobre os aspectos socioeconômicos e conhecimento das gestantes sobre a via de parto e que abrange as informações da competência do enfermeiro no pré-natal ao parto normal. A pesquisa demostrou que 67% das gestantes preferem a via de parto normal, e que 72% das multíparas tiveram o último parto normal, sendo 86% na rede pública de saúde. Importando para as orientações do enfermeiro, 71% disseram ter sido influenciada no pré-natal na escolha ao tipo de parto, o que pressupõe a competência do enfermeiro no pré-natal para o incentivo ao parto por via vaginal, mesmo 60% das gestantes não sendo orientadas. Das cinco enfermeiras entrevistadas apenas duas apresentam especialização em obstetrícia e que orientam as gestantes sobre benefícios do parto normal com maior frequência no último trimestre de gestação, classificando o parto normal e humanizado com ótimo. A pesquisa vem fornecer fonte que enaltecem a competência do enfermeiro e a sua influencia na expectativa da gestante pela via de parto mais adequada.

Palavras chave: gestante, competência do enfermeiro, pré-natal, parto normal, parto cesáreo.

ABSTRACT

The follow-up of pregnant women, through public policies for women's health care, is mostly developed by the higher-level nursing professionals through prenatal consultations at the FHS, according to Decree No. 94,406 / 87, which regulates the exercise and resolution of COFEN nº 271/2002. The present study is descriptive with a quantitative-qualitative, observational, prospective and cross-sectional approach. The purpose of the study was to guide pregnant women about the benefits of normal birth by highlighting the importance of nurses' competence in prenatal consultations. The population studied was low-risk pregnant women followed by FHS and nurses, using a standardized interview with the pre-established script, which included questioning about the socioeco-nomic aspects and knowledge of pregnant women about the way of delivery and which covers the information of the nurse's competence in the pre- normal birth. The survey showed that 67% of pregnant women prefer the normal birth route, and that 72% of the multiparous women had the last normal birth, with 86% in the public health network. Importing to the nurses' guidelines, 71% said they had been influenced in prenatal care in choo-sing the type of delivery, which presupposes the nurse's prenatal competence to encourage vaginal delivery, even 60% of pregnant women do not being oriented. Of the five nurses interviewed, only two present specialization in obstetrics and that guide pregnant women about the benefits of normal birth more frequently in the last trimester of pregnancy, classifying normal and humanized delivery as optimal. The research provides a source that exalts the nurses competence and their influence on the expectation of the pregnant woman through the most appropria-te way of delivery.

Keywords: pregnant, competence of nurses. prenatal care. normal delivery. cesarean section.

*Autor Para Correspondência: Hudson Fábbio Ferraz Feitoza. Rua João Luiz de Melo, 2110. N° 2110. Bairro: Tancredo Neves CEP: 56909-205. Serra Talhada – PE, Brasil. E-mail: hudsonserra@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

Na abordagem do enfermeiro em consultas de pré-natal (PN) é rotineira a identificação de gestantes que desejam serem submetidas à realização do parto cesáreo sem os devidos conhecimentos sobre as vantagens e benefícios do parto normal para a mãe e o bebê, além de ser notável a falta da orientação adequada so-bre vantagens e incentivo pelo enfermeiro para a realização do parto normal, confor-me indicação do Ministério da Saúde (MS).

Durante o período gestacional, as mulheres decidem precocemente qual o tipo de parto serão submetidas, muitas, no entanto, não são orientadas adequadamente nas consultas de PN, sendo na maioria das vezes, inconscientes desta escolha. Guima-rães (2002) destaca que se podem ressaltar as gestantes que optam em realizar o parto cesáreo por medo, pressão e até por ignora-rem os benefícios do trabalho do parto normal no nascimento da criança.

De acordo com estudos e dados le-vantados por Ferrari (2010) pesquisas mos-traram que tem aumentado à incidência do parto cesáreo em todo o mundo. No Cana-dá a incidência aumentou de 5,2% em 1969 para 25,6% em 2003. Na Coréia do Sul a cesariana é considerada endêmica apresentando uma taxa de 40% no ano de 2000. A Itália e a Turquia que

tradicional-mente apresentam taxas muito baixas de cesáreas alcançaram taxas de 30 e 33%, respectivamente, no ano de 2000. Na Chi-na, os índices nas zonas urbanas de cesá-rias aumentam de 18,2% de 1990 até 1992 para 39,5% de 1998 até 2002. Nos Estados Unidos o índice passa dos 26%, assim co-mo na Inglaterra com 21,3% e Irlanda do Norte, 23,9% (FAISAL- CURY, MENE-ZES, 2006, p. 227).

Na América Latina ocorre cerca de 800 mil partos cesáreos desnecessários anualmente (GIGLIO, LAMOUNIER, NETO, 2000, p. 351). No continente ame-ricano o Chile apresentava-se com as mai-ores taxas de cesarianas com 45% em 1999, seguida do Brasil com 37% em 2000 (FERRARI, 2010, p. 410). Atualmente, de acordo com o novo relatório da UNICEF em 2011, o Brasil é apontado como o país com maiores taxas de partos cesáreos, de 44%, chegando a 52% de acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC (BRASIL, 2011).

O Parto Normal é um processo fisi-ológico natural que deve ser realizado em 90% das gestações tornando-se fator im-portante na participação da mãe durante todo o processo de nascimento do bebê, experiência que deve ser vivenciada au-mentando o vínculo materno-neonatal.

O acompanhamento das gestantes, através das políticas pública de atenção à saúde da mulher é desenvolvido na maior

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parte pelo profissional de enfermagem de nível superior através das consultas de PN nas Unidades de Básicas da Saúde (UBS), de acordo com o decreto nº 94.406/87 que regulamenta o exercício profissional.

As orientações adequadas sobre vantagens e desvantagens dos tipos de par-tos são de competência do enfermeiro res-ponsável pelo acompanhamento das ges-tantes nas consultas de PN de baixo risco realizadas na Estratégia de Saúde da Famí-lia (ESF), sendo de importância para as gestantes auxiliando na escolha consciente do tipo de parto indicado e seguro.

A opção da gestante pelo desejo de realizar a intervenção cirúrgica para o pro-cesso de nascimento na maioria das vezes se dá pelo medo da via vaginal, por desco-nhecer o procedimento ou pela falta de informação, de um diálogo aberto com os profissionais que os acompanham em es-pecial aos benefícios de um parto normal sem distorcia.

O profissional de enfermagem tem importante papel na indicação do tipo de parto, orientando as gestantes quanto às vantagens e desvantagens das vias de par-tos realizados, consequentemente, influen-ciando diretamente na decisão da gestante ao meio facilitador e indicado ao processo de nascimento.

O estudo enfoca a importância da orientação adequada as gestantes acompa-nhadas pela ESF no município de Belém

do São Francisco – PE, durante consultas de pré-natal quanto aos benefícios mater-no-neonatal do parto normal.

METODOLOGIA

O presente estudo caracteriza-se por ser descritivo, observacional, prospec-tivo e transversal, com abordagem mista, ou seja, quantitativa e qualitativa; quantita-tivo porque necessita de recursos quantifi-cáveis, tendo por finalidade classificar e analisar dados obtidos traduzindo em nú-meros estatísticos e, qualitativo, pois os dados e informações subjetivas tende, por conseguinte revelar o seguinte objeto-fenômeno através da opinião e experiência vivida.

A pesquisa foi realizada nas redes de atenção primária na ESF-Bom Jesus, Novo Horizonte, INOCOP, ESF-Belo Horizonte e ESF-Beira Rio, localiza-dos na zona urbana do município de Belém do São Francisco – PE distante a 486 km da Capital Recife.

A amostra referente foi 52 gestantes totalizando 42% das gestantes de baixo risco cadastradas no SISPRENATAL que realizam consultas de pré-natal na atenção básica e cincoprofissionais de enfermagem responsáveis pelas ESF que realizam acompanhamento do pré-natal de baixo risco em UBS da zona urbana.

Como critério de inclusão foiutili-zadogestante de baixo riscoe os

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profissio-nais de enfermagem que realizam consultas de pré-natal na ESF, que a aceitaram parti-cipar da pesquisa.

Como critério de exclusão foi utili-zado gestante de alto risco acompanhada pelo profissional médico da ESF, as ges-tantes acompanhadas pela ESF da zona rural e com contra indicações prévias para o parto vaginal.

Para coleta de dados foi utilizado nesta pesquisa, métodos de entrevista pa-dronizada com o roteiro preestabelecido constando de perguntas abertas e fechadas expostas em um questionário que abrange os aspectos de informação e conhecimento das gestantes sobre a via de parto; e que abrange as informações da competência do enfermeiro no pré-natal ao parto normal no período de setembro a outubrode 2013.

Os dados foram processados e ana-lisados através dos formulários de entrevis-ta durante o período de outubro a novem-bro sendo expostos em textos, gráficos e planilhas do programa Microsoft Word 2010 e Microsoft Excel 2010.

Esta pesquisa está de acordo com as normas da Resolução Nº 196/96, da Co-missão Nacional de Ética em Pesqui-sa/Conselho Nacional de Saúde (Co-nep/CNS). Todos os participantes concor-daram em participar da pesquisa e assina-ram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sendo conscientes das

informações sobre o estudo, não apresen-tando nenhum risco às mesmas.

RSEULTADOS E DISCUSSÕES

Do total de 125 gestantes cadastra-das no SISPRENATAL e acompanhacadastra-das por 5 (cinco) ESF, foram entrevistadas 52 gestantes, representando uma percentagem de 42%. Das gestantes entrevistadas 83% são naturais de Belém do São Francisco – PE sendo as demais 17% migrantes de ou-tros munícipes, mais residentes atualmente no município. Mesmo sendo incentivado através da ESF ao planejamento familiar, é crescente o número de adolescentes gestan-tes representando 29%, dado similar à pes-quisa realizada por Silva (2010), represen-tando 20% na faixa etária entre 13 e 18 anos. A maioria encontra-se em situação conjugal estável, 48%, sendo 29% casada, e, 23% encontram-se solteiras (tabela 1).

Tabela 1 – Dados sociodemográficos das Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013.

Idade n % 14-18 15 29 19-25 19 37 26-30 10 19 31-36 6 11 >36 2 4 Estado Civil n % Casada 15 29 Estável 25 48 Solteira 12 23 Ocupação n % Empregada formal 4 8 Estudante 8 15 Desempregada 40 77

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De acordo com Silva (2010) o esta-do civil e conjugal, são elementos de im-portante contribuição ao processo de gesta-ção, tanto pelo apoio econômico como emocional. É relativamente maior a situa-ção econômica das gestantes sem uma ren-da fixa e a dependência aos programas sociais do governo (gráfico 1).

Gráfico 1 – Renda Familiar Mensal das Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

A necessidade da adequada orienta-ção pelos enfermeiros nas consultas de PN é também relevante ao encontro da infor-mação com as gestantes, pois se deve aten-tar para o nível de escolaridade que podem interferir na interpretação da informação, pois, de acordo com os dados, o nível de escolaridade das gestantes é baixo (gráfico 2), sendo que apenas 19% tem o ensino médio, o que se aproxima do obtido por Silva (2010), 14,58%.Com isso, pode-se ampliar o afirmado por Giglio, Lamounier, Neto, (2005) de que o parto cesáreo está intimamente relacionado ao maior nível de escolaridade, pois o que se aprecia no es-tudo é, quanto menor é a taxa de escolari-dade, maior é a aceitação pela gestante ao

parto normal, o que deixa intrigado. É im-portante enfatizar que quanto maior a idade e o nível de escolaridade, melhor a atenção e a qualidade da assistência ao PN.

Gráfico 2 – Nível de Escolaridade das Gestantes das Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francis-co – PE 2013

De acordo com a Gráfico 3, das gestantes entrevistadas, 44% são primiges-tas, ou seja, primíparas sem experiência própria ao trabalho de parto e,a maior parte encontra-se no final da gestação, de acordo com o 1º, 2º e 3º trimestre de gestação, sendo 24%, 37% e 39%, respectivamente. Período aonde apresenta maior ansiedade, sendo necessária a importância do enfer-meiro nas consultas de PN orientando-as sobre os sinais e duração do trabalho de parto, o parto, e pós-parto, possibilitando a mulher sentir-se mais segura de como ocorrerá todo o processo partitivo, redu-zindo a angústia das gestantes, pois estarão em um ambiente desconhecido. Velho (2010) enfatiza o papel do enfermeiro ori-entando as gestantes sobre todo o processo de gestação, parto e puerpério, na

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expecta-tiva de redução da ansiedade e uma maior incidência do parto vaginal.

Gráfico 3 - Paridade das Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

Um dado importante é que 96% das primigestas entrevistadas desejam o parto por via vaginal o que se contradiz com o estudo realizado em 2006 que apontou um dos principais fatores para as altas taxas de cesarianas, à nuliparidade (FAISAL-CURY, MENEZES, 2006, p. 229). E, das multigestas, 72% realizaram o último parto por via vaginal (Gráfico 4), apresentando similaridade com estudo realizado por Soa-res (2008), na qual, 63% das puérperas realizaram o parto normal e, 37%, o parto cesáreo.

Gráfico 4 – Último parto realizado referenciado pelas Gestantes nas ESF´s do Belém do São Fran-cisco – PE 2013

Perguntadas se já tinha recebido al-gum tipo de informação sobre os tipos de partos, 58% responderam que sim, 42% que não. E, que as orientações foram ad-vindas na sua maioria pelos familia-res/conhecidose pelos enfermeiros nas consultas de PN (Gráfico 5). A pesquisa realizada por Silva (2010) com relação ao PN com médicos e enfermeiros, demons-trou que 60% das gestantes mostravam-se mais esclarecidas com o PN sendo realiza-do pelos realiza-dois profissionais, mais contras-tando com 75% das gestantes que referi-ram não ter sido orientada pelo profissional médico. Isso reflete os 41% das orienta-ções recebidas pelas gestantes sobre os benefícios do parto normal ao profissional de enfermagem, sendo o profissional mé-dico, 3%.

Figura 5 – Orientação aos tipos de parto referenci-ados pelas Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

Durante as consultas de PN realiza-das com o enfermeiro, 60% realiza-das gestantes disseram que não receberam orientação sobre os benefícios do parto normal, 40%,

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que sim. É importante destacar que das gestantes orientadas pelo enfermeiro, 71% disseram que as orientações influenciaram a gestante na escolha pela via de parto (Gráfico 6). Isso confirma o exposto por Francisquine (2010) que evidencia a im-portância da informação e orientação as gestantes sobre parto e puerpério, podendo assim, confrontar com a afirmação de Mi-randa (2008) quando afirma que a forma-ção da opinião não garante mudanças na escolha da via de parto pela mulher.

Gráfico 6 – Influencia das orientações ao parto normal referenciados pelas Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

A pesquisa mostrou que 67% das gestantes preferem o parto normal como via de parto para a sua atual gestação, dado próximo a estudo realizado no Chile (FERRARI, 2010, p.414) representando 78% da preferência pelo parto normal, o que mostra uma superioridade da via vagi-nal em relação ao parto cesáreo, como um desejo inicial. A pesquisa contrasta tam-bém com os dados levantados por Faisal-Cury, Menezes (2006) que apontou 70 a 80% da preferência pela via vaginal das gestantes dos serviços públicos e privados.

As principais justificativas das ges-tantes pela preferência da via vaginal para parir foram as seguintes: recuperação mais rápida; medo de cirurgia; melhor em rela-ção ao parto cesáreo; independência pós-parto para realizar as atividades domésti-cas; as dores são momentâneas. As que preferiam cesarianas justificaram de forma unânime que preferem o método cirúrgico pela necessidade de realizar a laqueadura tubária para esterilização, confirmando o exposto por Pelloso, Panont, Souza (2000) na qual apresentou como principais moti-vos pela cesariana: preferência da mulher, do profissional e como método de esterili-zação.

Pode-se destacar que o fator eco-nômico demonstra ser fator importante quanto ao tipo de parto a ser realizado. A pesquisa apresentou um alto índice de de-semprego e baixa renda familiar chegando a 77%, sendo que apenas 8% apresenta-vam-se empregada formalmente.

Estudo realizado em Ribeirão Preto demonstrou que 84% dos partos realizados nos hospitais privados sem atendimento ao SUS são cesáreos, e que as mulheres eram provenientes de região de maior poder econômico. Sendo assim, o poder econô-mico contribui diretamente para as altas taxas de cesarianas, sendo que o hospital público é o que mais realiza partos nor-mais, tendo como percentagem, 86% como local de escolha pela gestante para parir,

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sendo a maior parte proveniente de áreas carentes.

As gestantes perguntadas sobre o seu nível de conhecimento a respeito dos benefícios do parto normal para a mãe e o bebê, de acordo com as orientações adqui-ridas no PN, além de outras fontes, classi-ficaram 39% como bom e, 43% como ra-zoável. De acordo com Silva (2010), as gestantes classificaram o seu PN como bom em 80% e, 20% como excelente o que retrata diretamente a importância do PN de qualidademediante orientação e atendimen-to específico na melhoria da qualidade da atenção no PN.

Das cinco enfermeiras entrevista-das, apenas duastem especialização em Enfermagem Obstetra e Saúde Coletiva, o que implica diretamente na atuação do profissional frente a determinadas circuns-tância que possa preceder de um conheci-mento mais amplo da assistência no PN.

De acordo com a opinião subjetiva das enfermeiras foi feita a seguinte pergun-ta com as demais respospergun-tas de acordo com o número de ordem:

Na sua percepção as orientações adequadas sobre os benefícios do parto normal durante as consultas de pré-natal podem influenciar na escolha da via de parto pela gestante? Justifique a sua resposta:

Enfermeira 01 – Sim, pois a relação adequada de confiança e as informações adequadas vão encora-jar a gestante assim como a família.

Enfermeira 02 – Sim. Somente com as informações sobre riscos e benefícios das vias de partos é possí-vel mudar a visão da mulher.

Enfermeira 03 – Sim, porque durante as orientações tiramos as dúvidas, e falamos dos benefícios de um parto normal.

Enfermeira 04 – Sim. O enfermeiro participa efeti-vamente das mudanças ocorridas em sua gravidez por isso a adequação da informação. Relacionando sempre seus pontos favoráveis para o parto normal. Mas o receio do profissional que irá prestar a sua assistência no local de referência do parto terá im-portância maior.

Enfermeira 05 – Sim. Pois a gestante tem seus me-dos amenizame-dos e consequentemente reflete na escolha da via de parto.

As justificativas possibilitam per-ceber que os profissionais de enfermagem sabem da necessidade da boa orientação e que essas podem influenciar na escolha pelo parto vaginal, consequentemente, re-duzindo as altas taxas de parto cesáreo sem indicação clínica necessária.

Soares (2008) ao cruzar dados em pesquisa, demonstrou que a escolha do parto pela gestante estava intimamente ligada com o número de consultas de PN, sendo que das mulheres entrevistadas que preferiu o parto normal, 83% realizaram seis ou mais consultas e, 17% das gestantes tiveram menos de seis consultas. Isso pos-sibilita garantir que é de importância à qua-lidade do PN na expectativa da redução do parto cesáreo, aumentando as consultas e, consequentemente, orientando adequada-mente as gestantes sobre os benefícios do parto normal e, minimizando o receio das gestantes ao parto, o que foi citado pela

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Enfermeira 05. Mas, de acordo com o

Grá-fico 7, as orientações aos benefícios do parto normal pelas enfermeiras entrevista-das, são realizadas apenas no final da ges-tação, o que impossibilita de uma maior amplitude da informação, devendo ser in-centivado durante todo o período de gesta-ção, pois necessita de um detalhamento e um trabalho de orientação mais aprofunda-do e menos superficial. Soares (2008) ain-da acredita que os profissionais que reali-zam acompanhamento de PN, devem estar preparados a fim de garantir uma gestação segura, livre de intercorrência, o que está diretamente relacionado ao PN de qualida-de.

O MS preconiza uma atenção no PN de forma qualificada e humanizada, assim como no puerpério,fortalecendo as políticas de saúde voltadas para a mulher sendo que dentro a assistência pré-natal os profissionais devem repassar a essas ges-tantes uma gama de orientações visando um melhor entendimento sobre a gestação (SILVA, 2010, p. 4).

Gráfico 7 – Frequência de orientação aos benefí-cios do parto normal referenciados pelas Gestantes nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

As enfermeiras classificaram os tipos de partos de acordo com as suas ori-entações realizadas às gestantes no PN independentemente do grau de risco apre-sentado pelas gestantes. Foi enfatizada a importância do parto normal e humanizado como “ótimo” para o processo de parturi-ção (Gráfico 8), mesmo o parto humaniza-do ser praticamente uma raridade na regi-ão. As enfermeiras responderam a seguinte pergunta: Nas suas consultas de pré-natal, qual é o tipo de parto mais desejado pelas gestantes? Três (60%) responderam que o parto cesáreo é o mais desejado pelas mu-lheres e duas (40%) responderam que o parto normal é o mais desejado nas consul-tas de PN, mesmo se contrapondo com os 67% de preferências pelas gestantes ao parto por via vaginal.

Estudo realizado por Pelloso, Pa-nont, Souza (2000) mostrou que além do medo em relação ao parto normal pela ges-tante, a falta de conhecimento de risco e benefícios do parto cesáreo e do parto normal está como os principais motivos da escolha pela cesariana, o que deve ser en-fatizado nas consultas de PN pelo enfer-meiro as orientações específicas às gestan-tes sobre os reais riscos e benefícios do parto normal.

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Figura 12 – Benefícios dos tipos de partos referen-ciados pelas Enfermeiras nas ESF´s do Belém do São Francisco – PE 2013

As enfermeiras concordaram total-mente com a afirmação que assegura a importância do profissional de enferma-gem como competente na prestação dos cuidados e orientações necessárias as ges-tantes durante o acompanhamento do PN, como exposto na seguinte afirmação do questionário:

Enfermeiro é um profissional competente apara realizar o pré-natal de baixo-risco, diagnosticando e tratando problemas advindos da gestação, promo-vendo uma assistência de qualidade, assegurando no final da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e fetal (Enfermeiro 1).

Rabelo, Oliveira (2010) define competência como a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando em conhecimentos, mas sem limitar-se a elas. Ou seja, competência guarda uma relação de habilidades técni-cas-instrumentais, não se restringindo a elas, mais ao conjunto de conhecimentos além das técnicas. A humanização na assis-tência é fator importante na qualidade do PN, o que possibilita um vínculo maior entre profissional e gestante, na

perspecti-va de influenciar através das orientações sobre os benefícios do parto normal, asse-gurando um parto segura e sem complica-ção para a puérpera e o RN. Para Silva (2010) o PN e puerperal deve incluir ações de promoção e prevenção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer nesse período.

É necessária que seja estimulado e melhor trabalhado a orientação pelo en-fermeiro nas consultas de PN sobre os ti-pos de partos e principalmente sobre os benefícios do parto normal para o binômio mãe-filho, a fim de reduzir as altas taxas de cesáreas desnecessárias, assegurando um nascimento através do meio natural ao pro-cesso de nascimento por apresentar uma melhor recuperação para a gestante e uma maior adaptação do RN após o nascimento.

É evidente que as orientações influ-enciam as gestantes na escolha da vida de parto tendo seu carácter de importância na competência do enfermeiro nas consultas de PN.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O período gestacional é caracteri-zado por ser um momento de felicidade e satisfação conjugal na expectativa para o nascimento de mais um novo membro na família. Mas, também é uma época de mui-tas dúvidas e incertezas das gestantes, principalmente, relacionadas à escolha pela

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via de parto, sendo influente a necessidade da apreciação de um conhecimento das vias de parto ao processo de nascimento na perspectiva pela mulher, a um parto seguro de acordo com a necessidade específica.

O processo de nascimento visto como um fenômeno fisiológico da nature-za, na qual mãe e filho são os protagonistas no evento parturitivo, vem perdendo o teor de originalidade, principalmente, decorren-te dos avanços científicos e decorren-tecnológicos, assim como a estética, alternando direta-mente o desejo da mulher na escolha do parto natural e livre de intercorrências a meros coadjuvantes ao parto cirúrgico co-mo via de parto.

Atualmente, o parto cesáreo é con-siderado uma epidemia mundial tendo o Brasil como o país com a maior taxa de partos cesáreos no mundo contrariando as recomendações da OMS.

É necessário enfatizar à importân-cia da competênimportân-cia do enfermeiro no PN orientando adequadamente às gestantes sobre os benefícios do parto normal sobre o binômio mãe-filho tornando influente na decisão da mulher pela escolha do parto natural e livre de intercorrências permitin-do assim, reduzir às dúvidas das gestantes e os receios aos paradigmas impostos pela sociedade quanto à via de parto, incidindo diretamente na diminuição nas altas taxas de cesarianas.

Nesta pesquisa pôde propiciar a importância no fator de interação maior entre enfermeiro e gestante focando em um diálogo mais amplo e crescente durante o período gestacional orientando as gestantes sobre os benefícios do parto normal para uma recuperação mais rápida e saudável e da mãe e melhor adaptação fisiológica do RN, possibilitando a mulher deter de um conhecimento maior sobre o processo par-turitivo, aumentando a confiança da mu-lher na escolha do parto vaginal ao nasci-mento. Isso torna indispensável, o incenti-vo ao parto normal através de palestras educativas com a comunidade e adequação de políticas públicas na capacitação dos profissionais pré-natalistas no incentivo ao diálogo mais aberto e amplo durante às consultas de PN, informando às gestantes sobre o parto, puerpério e manejo com o RN, característico na qualidade no PN.

O presente estudo apresentou difi-culdades para a realização de coleta de dados através das entrevistas com as ges-tantes, sendo necessárias visitas recorrentes com os ACS nas residências das mulheres e consultas nas UBS, contribuindo direta-mente em um período maior que o progra-mado para a coleta e análise de dados. Po-de-se perceber a escassez de estudo mais abrangente sobre a temática, relacionadas à competência do enfermeiro no PN como importante mediador no incentivo ao parto cesáreo assegurando no final um bem estar

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materno e neonatal, reduzindo conseguin-temente internações hospitalares prolonga-das característicos de parto cesáreo.

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Recebido em: 10/06/2014 Aprovado em: 30/07/2014

Referências

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