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1 Graduando em Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix 2 Drª em Genética e Melhoramento de Plantas e professora do Centro Universitário Izabela
Hendrix
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS QUE ACOMETEM O MILHO
Vinícius Aparecido BRAZ 1 Ana Luiza Monteiro CASTANHEIRA 2 RESUMO
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O milho (Zea mays L.) um dos principais representantes da família Poaceae é considerado um dos grãos mais importante para a economia mundial e brasileira, sendo utilizado para diversas finalidades, desde artesanal até na alimentação. Dos diversos fatores que afetam a produtividade, podemos citar as doenças fúngicas
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foliares como o principal. O objetivo do trabalho é identificar as principais doenças fúngicas quem acometem o milho, fazendo uma comparação entre suas características e as principais formas de manejo. Depois de listadas as principais doenças, podemos identificar as doenças foliares como as principais patologias fúngicas do milho que acometem maiores danos na produção. Ao falar das formas de
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manejo, identificamos o melhoramento vegetal como a principal forma de manejo das doenças fúngicas, sendo eficiente em todas as patologias.
Palavras-chave: Milho, doenças fúngicas, manejo de doenças fúngicas
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INTRODUÇÃO
O milho (Zea mays) um dos representantes da família Poaceae é um dos principais cereais cultivados no mundo, Com produção mundial de 778,8 milhões de toneladas entre os anos de 2007 a 2011. No Brasil, onde o milho é produzido em
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diversas regiões, sua produção no mesmo período foi de 281 milhões de toneladas (DEMARCHI, 2011).
Muito utilizado para alimentação animal, o milho possui grande diversidade em seu uso, participando de cerca de 160 produtos diferentes para diversos fins (MIRANDA et al., 2012). Por esta razão, tem grande importância econômica e social.
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Por ser de fácil plantio, em algumas regiões o milho é plantado o ano todo, em regime de safra e safrinha (CRUZ et al., 2008).
Mais de 20 doenças já foram identificadas no milho, contudo, pela frequência e intensidade em que ocorrem, somente algumas apresentam relevância econômica (FERNANDES & BALMER, 1990).
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Podemos destacar as doenças fúngicas como as que acarretam maiores perdas na produção (CASA et al.; FERNANDES & OLIVEIRA, 2000).
O presente estudo tem como objetivo identificar as principais doenças fúngicas quem acometem o milho, fazendo uma comparação entre suas características e as principais formas de manejo.
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MATERIAL E MÉTODOS
Pesquisa bibliográfica baseada em livros e artigos publicados por revistas indexadas, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2012.
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Foram analisados para esse estudo, artigos publicados entre janeiro de 2000 a dezembro de 2012, utilizando o banco de dados do Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e do portal Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A revisão bibliográfica baseou-se em artigos sobre patologias fúngicas que acometem o milho e principais formas de manejo
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das doenças na cultura do milho. Foram selecionados os artigos para a confecção do trabalho, os que abordavam as principais doenças fúngicas do milho, segundo o capítulo de cultura do Milho do Manual de Fitopatologia. E também artigos sobre as formas de manejo das principais doenças acometidas
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REFERENCIAL TEÓRICO
O milho na economia
Por ser um cereal de grande diversidade em sua utilização, o milho é de
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grande importância econômica mundial e brasileira. No Brasil, seu uso pode ser representado, conforme a Tabela 01.
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Tabela 01: Estimativa de consumo de milho em grãos no Brasil
Uso 2001 (1000 t) (%) Conumo animal 26.366 63,5% - Avicultura 13.479 32,4% - Suínocultura 8.587 20,7% - Pecuária 2.772 6,7% - Outros animais 1.528 3,7% Industrial 4.163 10,0% Consumo Humano 1.505 3,6% Perdas e Sementes 263 0,6% Exportação 5.629 13,6% Outros 3.613 8,7% Total 41.539
Fonte: Albimilho, MB Associados e Safras & Macedo
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Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), nas safras de 2007 a 2012, a produção brasileira total de milho situou-se em 54 milhões de toneladas anuais. A safra recorde foi obtida em 2008, quando o país colheu 58,65 milhões de toneladas (Tabela 02).
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Tabela 02: Produção brasileira do milho 2007 a 2008
A área cultivada, considerando-se as duas safras, é de 13,75 milhões de hectares. Observa-se uma tendência de decréscimo na área cultivada na primeira safra, em contrapartida, está ocorrendo uma
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expansão no plantio da segunda safra. Apesar da redução na área total cultivada, observa-se que produção tem crescido devido aos bons índices SAFRA
1ª SAFRA 2ª SAFRA TOTAL
(milhões ha) (milhões t) (milhões ha) (milhões t) (milhões ha) (milhões t)
2007/08 9,64 39,96 5,13 18,69 14,77 58,65
2008/09 9,24 33,65 4,9 17,35 14,14 51
2009/10 7,72 34,08 5,27 21,94 12,99 56,02
2010/11 7,92 35,93 5,92 21,59 13,84 57,52
2011/12(*) 8,37 36,73 5,96 21,43 14,33 58,16
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de produtividades atingidos. A maior adoção de tecnologia tem sido determinante para os atuais níveis médios de produtividade que nas últimas temporadas situou-se em 4.020 kg/ha, cerca de 68% acima dos patamares
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obtidos nos anos 90, quando a média foi de 2.387 kg/ha. (DEMACHI, 2011)
O milho é cultivado em praticamente todo o território nacional, sendo que, 77% da área plantada e 92% da produção concentraram-se nas regiões Sul (42,32% da área e 53,70% da produção), Sudeste (19,01% da área e 19,62% da produção) e
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Centro-Oeste (15,77% da área e 19,22% da produção) (EPAGRI/CEPA, 2005).
Principais doenças que afetam a cultura do milho
Diante do crescimento na cultura e produção do milho, ocorreu grande aumento
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na incidência e severidade de doenças na cultura do milho, podendo ser explicado por vários fatores, por exemplo, o deslocamento da cultura para novas regiões (FERNANDES & OLIVEIRA, 2000).
É importante entendermos que a evolução das doenças do milho está estreitamente relacionada à evolução do sistema de produção desta cultura
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do Brasil. Modificações ocorridas no sistema de produção, que resultaram no aumento da produtividade da cultura, foram, também, responsáveis pelo aumento da incidência e da severidade das doenças. Desse modo, a expansão da fronteira agrícola, a ampliação das épocas de plantio (safra e safrinha), a adoção do sistema de plantio direto, o aumento do uso de
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sistemas de irrigação, a ausência de rotação de cultura e o uso de materiais suscetíveis têm promovido modificações importantes na dinâmica populacional dos patógenos, resultando no surgimento, a cada safra, de novos problemas para a cultura relacionados à ocorrência de doenças (COSTA et al., 2009).
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Doenças fúngicas do milho
Diante das diversas causas que afetam a produtividade do milho, podemos citar as doenças fúngicas como um dos principais fatores responsáveis de levar
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uma boa parte da produtividade. O número de espécies de fungos que atacam o milho é muito grande, porém somente uma parte deles traz prejuízos significativos. A distribuição destes fungos no Brasil varia em função da região e também da época em que o milho é cultivado; regiões mais altas e frias favorecem algumas doenças enquanto regiões baixas e quentes beneficiam
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As doenças fúngicas podem atacar diversos órgãos da planta. As podridões do colmo e da raiz no milho, são importantes por reduzirem a qualidade dos grãos e forragens durante a produção (COSTA et al., 2009). Dentre as patologias fúngicas que acometem o colmo e a raiz, as principais estão descritas na Tabela 03.
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Tabela 03: Principais podridões fúngicas do colmo e raiz do milho
DOENÇA FUNGO PATOGÊNICO SINTOMAS PRINCIPAIS EVOLUÇÃO DA DOENÇA CONDIÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS Antracnose do colmo Colletrochum graminicola Lesões elípticas na vertical, encharcadas, estreitas ou ovias. Coalescencia das lesões formando extensas áreas necrosadas Longos perídodos de alta temperatura e umidade Podridão de Diploidia Stenocarpella maydis e S. macrospora
Próximos aos entrenós apresentam lesões marrons claras. No interior, o tecido da medula pode se desintegrar, ficando intacto apenas os vasos
lenhoso
Início da podridão na raiz, indo em direção
a parte aéra da planta. Temperaturas entre 28º e 30º, alta umidade, principalmente em periodos chuvosos e altitudes elevadas. Podridão de Fusarium Várias espécies do gênero Fusarium
Tecidos dos entrenós inferioes e da raiz, começam a adiquirir coloração avermelhada
Progressão de forma uniforme da base até as partes aéreas.
Temperaturas entre 28º e 30º, alta umidade,
principalmente em periodos chuvosos por
duas a três semanas após o florecimento Podridão por Pythium Pythium aphanidermatum
Podridão mole, aquosa, localizada no primeiro entrenó do colmo, acima do solo
Tombamento da planta
Alta umidade do solo, temperatura em torno de
32 ºC
Fontes: PINTO et al., 2007; FERNANDES & OLIVEIRA,2000; PEREIRA, 1997; CASELA et al., 2006
Doenças fúngicas foliares (Tabela 04), segundo Fornasieri Filho (1992), por Jardine & Laca-Buendia (2009), os danos causados pelas doenças foliares em milho,
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são indiretos, através da redução da área foliar ficando a planta debilitada e mais vulnerável a entrada de patógenos apodrecedores de colmo e raiz.
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Tabela 04: Principais doenças fúngicas foliares do milho
Principais medidas para manejo da doença
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Segundo Costa et al. (2009), as principais medidas recomendadas para o manejo de doenças na cultura do milho são:
1) utilizar cultivares resistentes;
DOENÇA FUNGO PATOGÊNICO SINTOMAS PRINCIPAIS EVOLUÇÃO DA DOENÇA CONDIÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS Mancha Branca Associação entre o fungo Phaeosphaeria maydis, com a bactéria Pantoea ananatis Lesões necróticas e cloróticas, podendo ser
circulares ou ovais.
Coalescencia das lesões
Temperaturas noturnas entre 14 ºC e 20 ºC, umidade relativa do ar em torno de
60%, plantio tardio, disponibilidade de água na
superfície foliar
Cercosporiose Cercospora
zeae-maydis Lesões cloróticas ou necróticas, retangulares e irregulares. Suas lesões desenvolvem-se paralelas às nervuras Acamamento das plantas em ataques mais severos
Ocorrência de dias nublados, com alta umidade relativa,
presença de orvalho e cerração. Restos de cultivares
infectados presentes no solo.
Ferrugem
polissora Puccinia polyssora
Pústulas marrom-claras circulares a ovais, distribuidas em ambas as faces da folha. Lesões necróticas e merrom-escuras
Alta umidade, tempraturas em torno dos 27 ºC e altiutudes
inferiores a 900 m
Ferrugem
comum Puccinia sorghi
Pústulas elípticas alongadas em ambas as faces da folha Pústulas se rompem longitudinalmente, assumindo aspecto de fendas Temperaturas entre 16 ºC e 23 ºC, umidade alta, presença
do hospdeiro intermediário, trevo (Oxalis spp.)
Helmintosporiose Exserohilum turcicum
Lesões necróticas elípticas, cinzas ou marrons, inicialmente
nas folhas inferiores
Coalescências das lesões, seca precoce e redução no tamanho
dos grãos.
Temperaturas moderadas (18 ºC e 27ºC) , presença de
orvalho
Helmintosporiose Bipolaris maydis
Lesões alongadas, delimitadas pelas nervuras com margens
castanhas
Coalescências das lesões, seca precoce e redução no tamanho dos grãos. Temperaturas entre 20 ºC e 32 ºC, orvalho na superfície Ferrugem tropical ou Ferrugem branca Physopella zeae Pústulas brancas ou amareladas em pequenos grupos distribuidos em amabas as faces da folha, paralelos as nervuras
Morte prematura das folhas por coalescimentos das lesões Ambientes úmidos, temperaturas moderadas a altas ( 22ºC a 34 ºC), baixa
altitude e plantio tardio
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2) realizar o plantio em época adequada, de modo a evitar que os períodos críticos
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para a cultura coincidam com condições ambientais mais favoráveis ao desenvolvimento da doença;
3) utilizar sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas; 4) utilizar rotação com culturas não suscetíveis;
5) rotação de cultivares;
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6) manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K), população de plantas adequada, controle de pragas e de invasoras e colheita na época correta.
Entretanto, as formas citadas por Costa et al. (2009), existem suas vantagens e desvantagens, sendo cada medida específica para um casa, conforme mostra a figura
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01.
Figura 01: Eficiência das medidas para o controle das principais doenças do milho
Fonte: PINTO et al., 2007. Manejo das Principais Doenças do Milho 155
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De acordo com Silva e Schipanski (2007), os danos observados pelas
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foliares são decorrentes de lesões e necroses do tecido vegetal que limita a intercepção da radiação solar e translocação de fotoassimiliados, justificando o motivo das doenças fúngicas foliares serem tão severas e as que necessitam de maior atenção. Com a destruição foliar, a planta terá deficiência em seu processo de nutrição, sendo este diretamente ligado com a fotossíntese,
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resultando em severas complicações nos demais órgãos vegetais, como por exemplo na inutilidade dos grãos (BRITO et al, 2008). Pode-se considerar que a folha da espiga e as folhas acima e abaixo da espiga podem representar de 33% a 40% da área total da planta (Pataky, 1992). Se haver uma redução de 50% da radiação incidente 15 dias antes e 15 dias depois do florescimento pode provocar
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uma redução de 40% a 50% no rendimento de grãos (Fischer & Palmer, 1984). Segundo Fancelli (1988), uma destruição de 25% da área foliar do milho em sua porção terminal, próximo ao florescimento, pode reduzir 32% a produção.
Shurtleff, (1992) e Reis et al., (2004), mostram que podridões do colmo consistem no apodrecimento dos tecidos do colmo evidentes quando as plantas
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estão próximas da colheita, onde os danos causados são atribuídos a paralisação do processo normal de enchimento de grãos, ao acamamento das plantas e a morte prematura da planta no final do ciclo da cultura.
Ao falar das formas de manejo, PINTO et al.,(2007) condiz que é difícil acumular em um único cultivo, ter genes de resistência para todas as doenças
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do milho. Mas mesmo assim, no mercado estão disponíveis mais de 200 cultivares de milho, com diferentes níveis de resistência às principais doenças dessa cultura, já que o melhoramento genético é a principal e a mais eficaz forma de manejo das doenças fúngicas.
Outra forma é a rotação de cultivares, segundo Reis et al. (2004), essa é
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uma técnica essencial e eficiente somente à doenças onde o patógeno sobrevive nos restos das culturas infectadas ou no solo, garantindo assim não contaminação dos cultivares seguintes a ao fungo transmissor. Porém deve-se levar em conta que as estruturas de propagação dos patógenos que sobrevivem nos restos de cultura, somente são eliminadas totalmente após a completa
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mineralização da palhada. Assim, o tempo necessário de rotação com outras culturas depende diretamente do tempo necessário para a mineralização dos restos culturais do milho (PINTO et al., 2007)
O controle químico possui eficiência no controle das doenças foliares do milho mediante o uso de fungicidas, onde irá depender da eficácia de sua pulverização na
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cultura, onde é muito dificultada pela disposição da planta, principalmente na planta adulta (PINTO et al., 2007).
Das doenças fúngicas citadas no trabalho, destaca-se a alta umidade, como fator favorável comum ao desenvolvimento das doenças fúngicas. Observa-se também que na maioria das patologias fúngicas, em trono de 25 ºC e 28 ºC, irá favorecer a doença.
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Devido ao aumento da produção do milho no Brasil, pode este, ser um fator contribuinte para o aumento das doenças, já que o crescimento da população, deslocamento da cultura para novas regiões, plantio direto, onde este contribuiu para o acúmulo de inóculos de patógenos, sobrevivência de insetos vetores (FERNANDES & OLIVEIRA, 2000).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido a expansão da agricultura e das novas tecnologias, veio favorecendo ao crescimento dos casos de doenças a cultura do milho. Contudo ressalta-se junto com
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a expansão agrícola o surgimento de diferentes formas de manejo, podendo ou não ser típica de cada região ou patologia. Feita a análise das formas de manejos, o melhoramento genético, é considerado o mais eficiente contra patologias acometidas ao milho, não sendo ainda utilizado totalmente para todas os cultivares e patologias que acomete o milho.
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Dentre as doenças fúngicas da cultura do milho, as foliares são as mais importantes e estudadas. Deve-se a essa importância o fato das doenças foliares acometer maior dano a planta, sendo este refletido nos demais órgãos vegetais.
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