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A aprendizagem cooperativa: abordagem diferenciada no ensino da Física e da Química. Relatório de estágio

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Academic year: 2021

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A Aprendizagem Cooperativa: Abordagem diferenciada no ensino da Física e da Química

Relatório de Estágio

Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre no Ensino de Física e de Química

Copyright

Dora Cristina Gaio Teresa Aluna N.º 40596

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

A Faculdade de Ciências e Tecnologia e a Universidade Nova de Lisboa têm o direito, perpétuo e sem limites geográficos, de arquivar e publicar esta dissertação através de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital, ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado, e de a divulgar através de repositórios científicos e de admitir a sua cópia e distribuição com objetivos educacionais ou de investigação, não comerciais, desde que seja dado crédito ao autor e editor.

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“Se não receio o erro, é porque estou sempre disposto a corrigi-lo.” Bento de Jesus Caraça

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Agradecimentos

Os meus sinceros agradecimentos, a todos, que, de forma direta ou indireta, participaram na realização deste trabalho, nomeadamente:

Ao Professor Vítor Teodoro, não só pela sua capacidade de comunicar e transmitir conhecimentos, mas acima de tudo pelo exemplo de profissionalismo, respeito e sabedoria que leva qualquer aluno a ambicionar um dia lecionar dessa forma.

À professora Mariana Gaio pela sua ajuda no meu projeto de investigação e pela exigência e exemplo de organização que demonstra constantemente.

Ao Diretor Pedro Leite da Silva, por ter permitido a realização deste estágio na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça e pela confiança. Tudo se torna possível quando sentimos que acreditam em nós e esta é uma aprendizagem importante para transpor na relação que tenho com os meus alunos.

À Professora Dulce Ribeiro por toda a sua colaboração e acompanhamento durante a realização do estágio, pelo seu apoio e pela forma como me recebeu.

À EPBJC - Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, pelo facto de ter apostado na minha formação e acreditado nas minhas capacidades, bem como aos alunos da turma do 10.º THSTA pela sua disponibilidade.

A todos os professores, colegas de trabalho e amigos, da EPBJC - Barreiro que têm sido um exemplo de profissionalismo. Desde o meu primeiro dia de trabalho colaboraram de forma construtiva para a minha evolução enquanto professora. Estou muito grata a esta equipa que me faz chegar ao trabalho, todos os dias, com um sorriso.

Aos meus pais e à minha irmã por tudo aquilo que sou hoje, pelo exemplo de guerreiros que foram toda a vida e pela transmissão de valores que apreendi graças ao amor, cuidado e respeito que depositaram em mim. Jamais conseguirei transmitir por palavras o quanto vos estou agradecida.

Ao meu marido por acreditar em mim e pelo apoio nas horas mais difíceis. Foi maravilhoso sentir o apoio incondicional e saber que o orgulho que ele sente por mim é independente da conclusão deste projeto.

À Ana, à Susana e à Mafalda pelo apoio e amizade. Tornaram estes dois anos muito mais proveitosos.

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Resumo

Este relatório tem como principal objetivo descrever as tarefas desenvolvidas ao longo do ano letivo 2013/2014 no âmbito do Estágio Pedagógico, no contexto da unidade curricular Prática Profissional do Mestrado Ensino da Física e da Química numa turma do 10.º ano de escolaridade do ensino profissional. Um outro objetivo essencial deste documento é relatar a investigação educacional que foi desenvolvida paralelamente, que teve como principal foco a aplicação da aprendizagem cooperativa no ensino profissional.

A lecionação das componentes da Física e Química será descrita com a indicação do tipo de aula o nome do módulo em questão, a duração, os objetivos, o desenvolvimento da aula, documentos de apoio utilizados e uma breve reflexão da aula.

Quanto à investigação educacional, a motivação para a escolha do tema surgiu da necessidade de procurar o sucesso educativo a que os alunos têm direito. Implementar diferentes estratégias e experimentar outros métodos de ensino-aprendizagem poderá, em alguns casos, fazer a diferença nos resultados escolares obtidos pelos alunos e na satisfação dos mesmos perante a escola.

Após a aplicação das tarefas de aprendizagem cooperativa no módulo n.º 5, foi possível verificar que os alunos que mais alteraram positivamente a sua classificação foram aqueles que geralmente obtêm classificações mais baixas na disciplina. É possível concluir também que, sensivelmente, metade da turma aumentou ligeiramente, em um ou dois valores, a sua classificação no módulo em análise. Creio que estes resultados se enquadram dentro do esperado e vão de encontro ao estudo bibliográfico realizado no início deste projeto. Não só se verifica uma melhoria na classificação dos alunos, em geral, como também se constata que essa melhoria ocorre essencialmente nos alunos que apresentam mais dificuldades.

Palavras- Chave: Aprendizagem cooperativa, ensino profissional, diferenciação pedagógica, leccionar ciências.

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Abstract

This report’s scope is to report the developed tasks trough out the 2013/2014 Teacher Training, inserted on the 10th grade Professional Physics class. Another key goal is to describe the educational investigation that was developed having as a key focus the use of cooperative teaching techniques.

Each Chemistry and Physics teaching components will be described with the class and modules name, time, goals, class development, backup documentation and a final class reflection.

Concerning educational investigation, the subject-matter choice came from the need to pursue the student’s right to have educational success. To try different approach strategies and different teach-learn methods can, in some cases, make the difference in the students’ school performance and improve their feelings concerning school itself.

Upon the cooperative learning techniques application, it was possible to check that the best scoring students were the ones that usually have a sufficient or excellent. It is also possible to conclude that approximately half the class increase their module grade in 1 or 2 values. I believe that these results fit the predictable outcome and meet the initial bibliographic research. Not only it’s visible an overall improvement on students grade, as also the students with lower grades are the ones where that improvement is more notorious.

Keywords: Cooperative learning, professional teaching, pedagogic differentiation, teaching science

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Índice Geral

 

Agradecimentos ... 5  Resumo ... 6  Abstract ... 7  Índice Geral ... 8  Índice de Tabelas ... 10  Índice de Figuras ... 11  1  Introdução ... 14  2  A Escola ... 17  2.1  Caracterização da escola ... 17 

2.2  Estrutura orgânica da delegação do Barreiro ... 18 

2.3  EPBJC - Barreiro ... 18 

2.4  Instalações ... 20 

2.5  O Patrono ... 20 

2.6  Instalações para o Ensino de FQ ... 21 

3  Atividades letivas ... 24 

3.1  Funcionamento do estágio ... 24 

3.2  Caracterização do Curso de THSTA (Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente) ... 25 

3.3  Caracterização da turma do 10.ºano THSTA ... 29 

3.4  Conteúdos programáticos da disciplina de Física e Química ... 29 

3.5  Lecionação de Física ... 31 

Funcionamento do Módulo 4: Circuitos elétricos (10.º ano) ... 31 

Aula n.º 14 do módulo 4 ... 31 

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Aula n.º 16 do módulo 4 ... 41 

3.6  Lecionação de Química ... 43 

Aulas n.º 14 e 15 do módulo 6 ... 43 

3.7  Coordenação de Curso ... 50 

4  Atividades não letivas ... 57 

4.1  Visitas de estudo ... 57 

4.2  Visita ao CERN (Genebra) ... 62 

4.3  Outros projetos em que a estagiária esteve envolvida ... 65 

5  Um Estudo sobre Aprendizagem Cooperativa e Diferenciação Pedagógica ... 69 

5.1  Introdução e objectivos ... 69  5.2  Revisão da literatura ... 71  5.3  Método ... 75  5.4  Resultados e Discussão ... 79  5.5  Conclusões ... 82  6  Reflexão final ... 85  7  Referências ... 88  8  Anexos ... 90 

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Plano de estudos do curso de THSTA. ... 28 

Tabela 2: Designação modular da disciplina de FQ. ... 30 

Tabela 4: Idade dos alunos da turma no início do ano letivo ... 75 

Tabela 5: Classificação obtida no teste ... 80 

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Índice de Figuras

Figura 1: Sede da EPBJC (Lisboa) ... 17 

Figura 2: EPBJC - Delegação do Barreiro ... 20 

Figura 3:Bento de Jesus Caraça aos 13 anos ... 21 

Figura 4: Laboratório de FQ (mesas móveis) ... 22 

Figura 5: Vídeos visualizados em aula sobre motor elétrico ... 32 

Figura 6: Protocolo experimental elaborado em conjunto com os alunos sobre o motor elétrico ... 33 

Figura 7: Protocolo experimental elaborado em conjunto com os alunos – motor elétrico ... 33 

Figura 8: Plano de aula do professor sobre magnetismo, ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 35 

Figura 9:Vídeo mostrado aos alunos em aula sobre campo magnético ... 36 

Figura 10: Plano de aula do professor sobre campo magnético , ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 37 

Figura 11:Aluno a induzir corrente elétrica com recurso a uma bobina e um íman .. 38 

Figura 12: Vídeo mostrado aos alunos em aula sobre campo magnético ... 38 

Figura 13:Estagiária a explicar um procedimento após esquema no quadro ... 38 

Figura 14: Plano de aula da estagiária – indução eletromagnética, ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 39 

Figura 15: Plano de aula da estagiária – motor elétrico, ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 40 

Figura 16: Alunos a desenvolver o esquema da construção do motor elétrico... 42 

Figura 17:Estagiária a auxiliar os alunos ... 42 

Figura 18:motor elétrico a funcionar ... 43 

Figura 19: Caderno diário de um aluno – exercícios ... 44 

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Figura 21: Explicação com base em equações ... 46 

Figura 22: Estagiária a apresentar a tarefa prática aos alunos ... 46 

Figura 23: Indicação esquemática dos grupos de trabalho ... 47 

Figura 24: Realização da atividade prática por parte dos alunos ... 47 

Figura 25: Excerto do protocolo do professor, ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 48 

Figura 26: Excerto do protocolo do professor – Procedimento - , ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 49 

Figura 27: Explicação feita aos alunos sobre leitura rigorosa ... 49 

Figura 28: Excerto do protocolo do professor – verificar significados - , ilustrando como comentário alguns aspetos a enfatizar ... 49 

Figura 29: Declaração de interesse de uma entidade acolhedoa para estágios ... 51 

Figura 30: Cronograma modular incluído no PCC – Projeto Curricular de Curso .... 52 

Figura 31: Programa informático utilizado para a gestão escolar ... 53 

Figura 32: Júri das PAP - Provas de Aptidão Profissionais ... 55 

Figura 33: Excerto de uma PAP - Desenvolvimento do projecto. ... 55 

Figura 34: Excerto de uma PAP - Resultados. ... 56 

Figura 36: Alunos do 10.º ano do curso THSTA no Centro de Ciência Viva ... 57 

Figura 37: Visita de estudo - verificação das fichas de dados de segurança dos produtos químicos (Estaleiro em Palmela) ... 58 

Figura 38: Verificação das condições de segurança das máquinas no estaleiro ... 58 

Figura 39: Visita de estudo - reconhecimento do estado inicial de uma obra de repavimentação ... 59 

Figura 40: Segunda visita de estudo a uma obra ... 60 

Figura 41: Verificação das condições de SHT no local em análise. ... 60 

Figura 42: Alunos a assistir a experiências de microbiologia. ... 61 

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Figura 44: Representação esquemática do CERN (Aceleradores e Detetores) ... 63 

Figura 45: Estagiárias a visitar o CMS ... 64 

Figura 46:Estagiárias na ONU ... 65 

Figura 47: Visita de estudo ao CATICA - Centro Social de Coina ... 66 

Figura 48: Palestra dinamizada pela ACT ... 67 

Figura 49: Alunos da turma do 10.º THSTA a explicar o rótulo de um extintor ... 67 

Figura 50: Equipa de futsal - Professores ... 68 

Figura 52: Excerto de uma ficha que reflete o conteúdo temático abordado ... 78 

Figura 53:Excerto de uma ficha de avaliação – tabela periódica ... 79 

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1 Introdução

Este relatório tem como principal objetivo descrever as tarefas desenvolvidas ao longo do ano letivo 2013/2014 no âmbito do Estágio Pedagógico, no contexto da unidade curricular Prática Profissional do Mestrado Ensino da Física e da Química no terceiro ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Um outro objetivo essencial deste documento é relatar a investigação educacional que foi desenvolvida no decorrer deste estágio que se prende com a aplicação da aprendizagem cooperativa no ensino das ciências em alunos do ensino profissional de uma turma do décimo ano de escolaridade. O estágio decorreu na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça – Delegação do Barreiro, sendo o núcleo de estágio constituído pelo Orientador Pedagógico, o Professor Doutor Vítor Teodoro; pelo Orientador de Estágio, a professora Dulce Ribeiro e pela professora estagiária, Dora Teresa.

Apresenta-se a entidade acolhedora de estágio, de forma a dar a conhecer a sua origem e estreita relação com a CGTP, o patrono, os valores e inovação pedagógica, bem como a descrição da delegação do Barreiro ao nível das suas instalações, projecto educativo, equipa docente e turmas existentes.

Este relatório encontra-se dividido em duas partes distintas, na primeira descreverei o estágio pedagógico que inclui as tarefas complementares ao mesmo e na segunda será apresentado o estudo sobre Aprendizagem Cooperativa. Existe ainda uma parte do relatório comum a ambos os pontos que diz respeito à caracterização da escola e da turma em que incidiu essencialmente todo este trabalho desenvolvido.

Quanto à investigação educacional, a motivação para a escolha do tema surgiu da necessidade de procurar o sucesso educativo a que os alunos têm direito. Implementar diferentes estratégias e experimentar outros métodos de ensino-aprendizagem poderá, em alguns casos, fazer a diferença nos resultados escolares obtidos pelos alunos e na satisfação dos mesmos perante a escola.

Após a aplicação das tarefas de aprendizagem cooperativa, foi possível verificar que os resultados de alguns alunos sofreram uma melhoria ligeira, revelando-se importante continuar a explorar esta forma de aprendizagem.

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É importante, para quem ambiciona lecionar ciências, a compreensão profunda do seu significado, bem como ter a noção do impacto que isso pode trazer para a vida de um jovem. “Ciência, num sentido lato, é qualquer sistema de conhecimento que procure fornecer um modelo objetivo da realidade. Num sentido mais restrito, a ciência refere-se a um sistema de aquisição de conhecimento com base no método científico, bem como ao corpo de conhecimento obtido através da investigação”. (Rocard, 2007)

Tem sido notório o afastamento dos jovens da área das ciências e esta situação deve-se esdeve-sencialmente à forma como a ciência é apredeve-sentada, regra geral, muito matematizada e complexa. A diversidade de fenómenos físicos que ocorrem no quotidiano não são de compreensão nada fácil e explica-los à luz da ciência poderá ser entediante, principalmente se o ensinador não estiver familiarizado e treinado nessa matéria. Independentemente desses fenómenos, com explicações científicas, serem «muito estranhos», cabe ao professor o papel de manter no aluno a sua intrínseca curiosidade para compreender o que o rodeia.

É importante para a formação de um cidadão a compreensão da matemática e da ciência para que o mesmo possa conhecer o pensamento lógico e ter uma compreensão lata daquilo que o rodeia. Desta forma, estaremos a contribuir para a formação de pessoas mais informadas que estarão apetrechadas de conhecimentos técnicos. Sobre esta mesma questão trata “o relatório da OCDE «Evolução do Interesse dos Estudantes nos Estudos de Ciência e Tecnologia» identifica que a “educação científica tradicional, pode sufocar a curiosidade natural das crianças para as disciplinas tendo um impacto negativo sobre o desenvolvimento de atitudes perante a aprendizagem da ciência” (Rocard, 2007, p. 8). É pois crucial que seja feito um ensino diferenciado atendendo às diferenças entre escolas, turmas e alunos.

Este relatório recomenda ainda que “ensinar se concentre mais em conceitos e métodos específicos do que na retenção de informação por si só e que seja dado apoio mais sólido à formação científica dos professores”. Desta forma, posso verificar que, não só as técnicas pedagógicas são importantes, como, principalmente a formação científica dos professores é determinante no sucesso do ensino dos alunos.

Um outro problema identificado no estudo «Europe Needs More Scientists» é o facto das disciplinas científicas serem “frequentemente ensinadas de modo muito abstrato”. (Rocard, 2007, p. 8)

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A maior parte da comunidade de educação científica concorda em que as práticas pedagógicas baseadas nos métodos de investigação são mais eficazes, no entanto a realidade na sala de aula na maioria da Europa não segue esta abordagem. Isto leva-nos a pensar que nem sempre aquilo que é desejável acontece em sala de aula e ainda existe um longo caminho a percorrer nesse sentido.

No referido estudo chega-se à conclusão que a educação baseada na abordagem indutiva em que na sala de aula há “espaço à observação e experimentação e construção em que a criança constrói o seu conhecimento, orientada pelo professor” produz melhores resultados de aprendizagem tendo um impacto ainda maior “sobre os estudantes com menos autoconfiança e os de meios desfavorecidos.” (Rocard, 2007, p. 9)

No que diz respeito à disciplina de física e química, do 10.º ano de escolaridade do ensino profissional, o programa da mesma pretende cobrir, ao longo dos diferentes módulos, um conjunto de temas e conceitos de Física e de Química importantes para a consolidação, pelos alunos, de um modo de compreender, ainda que simplificado, alguns fenómenos naturais ou provocados, numa perspetiva de cidadania que permita uma escolha consciente de uma carreira futura ligada, ou não, a este estudo. (DGF, 2007)

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2.1

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2.2 Estrutura orgânica da delegação do Barreiro

O Diretor da Delegação exerce, ao nível da delegação, as competências da Direção, nomeadamente, a gestão financeira e administrativa. Tem também como funções a dinamização da escola e a afirmação da mesma na comunidade barreirense, assim como, assegurar as condições necessárias ao normal funcionamento da Escola.

O Orientação Educativa de Turma assume no desenvolvimento curricular da formação, o papel de gestor pedagógico intermédio, envolvendo-se diretamente na promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos, assim como, na dinamização e coordenação pedagógico-curricular dos professores da turma.

A Coordenação de Curso exerce funções da gestão do curso, organização e candidatura do mesmo. É responsável pela promoção de actividades e eventos que estimulem os alunos para que os mesmo apendam de forma prática e proveitosa. É essencial que este coopere com a Orientadora Educativa de Turma na dinamização e coordenação pedagógico-curricular dos professores da turma.

Os Serviços de Psicologia e Orientação Vocacional estão direcionados para o apoio e orientação educativa com intervenção quer individual, quer de grupo de alunos.

Os Serviços Administrativos constituem o suporte organizativo e funcional de toda a atividade da Escola nos seus diversos domínios.

2.3 EPBJC - Barreiro

Esta Delegação do Barreiro surgiu em 1990 ministrando o curso Técnico de Higiene e Segurança que se tornou um curso de referência para esta Delegação, registando elevadas taxas de empregabilidade, essencialmente devido ao facto de existirem a nível nacional muito poucos profissionais desta área, bem como o forte crescimento da construção civil que se verificou nessa década. Mais recentemente a Delegação do Barreiro passou por um processo de renovação, ganhando um novo conceito e reafirmando-se no Concelho, mantendo sempre os valores institucionais. Atualmente esta Delegação ministra os cursos Técnico Animador Sociocultural, Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.

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Quanto à equipa que trabalha nesta delegação, caracteriza-se da seguinte forma: Pessoal Docente

Constituído por 22 professores das componentes de formação Sociocultural, Científica e Prática, dos quais 10 são professores, a tempo inteiro, ainda que 5 partilhem a sua atividade por 3 delegações da EPBJC (Lisboa, Seixal e Barreiro).

Pessoal Não-Docente

Constituído pelo Diretor da Delegação, Diretor Pedagógico, 3 Administrativas, 1 Psicóloga, 1 funcionária dos serviços de limpeza e 1 Técnico Informático (a tempo parcial).

Nesta escola existe uma aposta na estimulação do raciocínio através de um ensino prático, respeitando o ritmo e as caraterísticas de aprendizagem de cada aluno. A relação estabelecida entre a escola, o aluno e a sua família é tendencialmente de grande proximidade, envolvendo e responsabilizando cada um no processo de aprendizagem.

A cultura desta escola assenta na prática de ideias que são opções de intervenção educativa:

 A Escola inclusiva, esbatendo os múltiplos fatores de exclusão social, económica, profissional e cultural;

 A formação para a cooperação, veiculando a ideia e favorecendo comportamentos em que os processos colaborativos superem, com vantagem, a concorrência destrutiva;

 A formação para a solidariedade, combatendo o individualismo egoísta que perpassa em muitos dos valores, atitudes e comportamentos que predominam na sociedade atual;

 A formação para a autonomia pessoal, e para a iniciativa, afastando determinismos de exclusão;

 A formação para a cidadania, ajudando à aquisição de comportamentos de intervenção cívica, balizada em valores democráticos, humanistas e de solidariedade.

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(23)

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3 Atividades letivas

3.1 Funcionamento do estágio

No âmbito do Mestrado em Ensino da Física e da Química, foi realizado o estágio de Prática Profissional que consistiu na realização e acompanhamento de actividades letivas e não letivas em concordância com o horário da professora Dulce Ribeiro, professora orientadora do estágio. Na parte correspondente à componente lectiva foi possível, por parte da estagiária, observar as aulas leccionadas pela professora orientadora, assim como ensinar nas disciplinas de Física e Química, na turma do 10.ºano do curso profissional de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente. A estagiária incidiu a sua prática de aulas assistidas nas seguintes componentes letivas da Física e da Química de 10.º ano:

 Módulo n.º 4: “Circuitos Elétricos”;

 Módulo n.º 5: “Estrutura Atómica e Tabela Periódica”;  Módulo n.º 6: “Soluções”.

Relativamente ao projecto de investigação educacional, desenvolvido pela estagiária, o mesmo decorreu no contexto da prática de aulas assistidas, tendo sido desenvolvido no decorrer das aulas do Módulo n.º 5: “Estrutura Atómica e tabela Periódica”.

No que diz respeito à componente não lectiva, esta foi muito variada, abrangendo as actividades de coordenação de curso de duas turmas deste mesmo curso, 10.º e 12.º anos de escolaridade exclusivamente da responsabilidade da estagiária; o acompanhamento de alunos em estágios curriculares, treze no total; planeamento e acompanhamento de visitas de estudo; visita de estudo ao CERN e envolvimento em diversos projetos em curso na escola, ficando também responsável por alguns deles. Para além destas tarefas a estagiária acompanhou as tarefas inerentes à função de Orientação Educativa de Turma, uma vez que, enquanto coordenadora de curso trabalhou de forma muito estreita com este elemento.

Em relação aos recursos escritos utilizados no módulo, à semelhança do que acontece com todos os módulos e disciplinas da escola, não existe um manual adoptado para a disciplina, ficando à responsabilidade do professor a elaboração de um guia de

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aprendizagem. Este guia de aprendizagem é fundamentalmente constituído por fichas de exercícios, conteúdos teóricos, textos e artigos de apoio.

3.2 Caracterização do Curso de THSTA (Técnico de Higiene e

Segurança no Trabalho e Ambiente)

De acordo com a Portaria n.º 891/2005 de 26 de Setembro que criou o curso, um THSTA é um profissional qualificado apto a desenvolver atividades de prevenção contra riscos profissionais, de forma a elimina-los ou reduzi-los.

As atividades principais desempenhadas por este técnico são:

1. Colaborar no planeamento e na implementação do sistema de gestão de prevenção da empresa:

 Participar na elaboração de diagnósticos que permitam caracterizar o processo produtivo;

 Participar na elaboração do plano de prevenção de riscos profissionais;  Participar na elaboração ou desenvolvimento de planos específicos de

prevenção e proteção exigidos pela legislação;

 Participar na definição dos procedimentos a adotar em situações de emergência, designadamente de combate ao sinistro, de evacuação e de primeiros socorros;

2. Colaborar no processo de avaliação de riscos profissionais:

 Identificar perigos associados às condições de segurança, aos contaminantes químicos, físicos e biológicos e à organização e carga de trabalho;

 Estimar riscos a partir de metodologias e técnicas adequadas aos perigos detetados;

 Valorar riscos a partir da comparação dos resultados obtidos na estimativa dos mesmos com critérios de referência previamente estabelecidos;

(26)

26

 Propor medidas de prevenção e de proteção, observando, nomeadamente, os princípios gerais de prevenção e as disposições legais;

 Implementar e acompanhar a execução das medidas de prevenção e de proteção;

 Assegurar a eficiência dos sistemas necessários à operacionalidade das medidas de prevenção e de proteção implementadas, acompanhando as atividades de manutenção dos sistemas e equipamentos de trabalho e verificando o cumprimento dos procedimentos preestabelecidos;

 Gerir o aprovisionamento e a utilização de equipamentos de proteção individual e assegurar a instalação e manutenção da sinalização de segurança;

 Avaliar a eficiência das medidas implementadas, através da reavaliação dos riscos e da análise comparativa com a situação inicial;

4. Colaborar na conceção de locais, postos e processos de trabalho:

 Participar nas vistorias aos locais, de forma a assegurar o cumprimento das medidas de prevenção e de proteção preconizadas;

 Participar na integração das medidas de prevenção e de proteção na conceção de processos de trabalho e na organização dos postos de trabalho;

5. Colaborar no processo de utilização de recursos externos nas atividades de prevenção e de proteção:

 Participar na identificação de recursos externos e no processo da sua contratação;

 Acompanhar a ação dos serviços contratados, disponibilizando a informação e contribuindo para a obtenção dos meios necessários à sua intervenção, promovendo a sua articulação com os diversos sectores da empresa e participando na implementação das respetivas medidas;

 Participar no processo de avaliação de desempenho dos serviços contratados e da adequabilidade e viabilidade das medidas preconizadas;

6. Assegurar a organização da documentação necessária ao desenvolvimento da prevenção na empresa:

(27)

27

 Elaborar registos e organizar e atualizar documentação através do tratamento e arquivo regular da informação;

 Garantir a acessibilidade da informação, identificando os destinatários e utilizadores e assegurando o envio da respetiva documentação; (Teresa, 2013)

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28 Plano de Estudos do Curso de THSTA

Tabela 1: Plano de estudos do curso de THSTA

Componente

s de Formaç

ão

Disciplinas 1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano Total

Componente Sociocultural Sociocultural Português 106 108 106 320 Inglês/Francês (b) 76 72 72 220 Área de Integração 76 72 72 220 TIC 100 - - 100 Educação Física 51 51 38 140 Subtotal de horas 409 303 288 1000 Componente científica Matemática 99 99 102 300 Física e Química 102 98 - 200 Subtotal de horas 201 197 102 500 Componente Técnica Técnica

Segurança Higiene do Trabalho 130 160 150 440 Ambiente e Métodos de Análise de Risco

do Trabalho 165 125 110 400

Saúde Ocupacional e Ergonomia 70 90 - 160

Estudo e Organização do Trabalho 60 60 60 180 Formação em Contexto de Trabalho - 140 280 420

Subtotal de horas 425 575 600 1600

(29)

29

3.3 Caracterização da turma do 10.ºano THSTA

A turma era constituída por vinte e seis alunos, com idades compreendidas entre os quinze e os vinte e quatro anos, sendo a média de idades, dezoito anos.

A maioria dos alunos, dezoito, era residente do concelho do Barreiro e os restantes encontravam-se distribuídos pelas seguintes zonas: Moita; Pinhal Novo; Azeitão; Quinta do Conde e Corroios.

Relativamente ao contexto familiar, verifica-se que todos os alunos viviam com os seus encarregados de educação, que nem sempre são os próprios progenitores, como sucede em duas situações na turma. Existia ainda um aluno era o seu próprio encarregado de educação, uma vez que tinha a sua própria fonte de rendimento. No total, existiam três alunos que conciliam os estudos com um trabalho que desenvolvem.

Com base nos dados pessoais dos alunos e familiares, constata-se que grande parte dos encarregados de educação tem apenas o 4.º, 6.º ou o 9.º anos de escolaridade, e que todos apoiaram o respetivo educando na decisão de ingressar num curso profissional e nesta escola, incentivando-os, assim, a apostar na sua formação.

Relativamente ao percurso escolar dos alunos, apenas cinco alunos transitaram sempre de ano escolar até ao 9.º ano, ou seja, nunca reprovaram. Os restantes já haviam reprovado pelo menos uma vez (9 alunos), duas vezes (7 alunos) ou três vezes (5 alunos). Todavia, a maior parte dos alunos (21) estava pela primeira vez no 10.º ano de escolaridade. No que toca ao seu percurso escolar linguístico, quatro alunos não tiveram uma segunda língua estrangeira.

A maioria dos alunos optou por frequentar o curso, tendo apenas como primeiro objetivo obter o 12.º ano de escolaridade. Apenas quatro alunos mostraram interesse na formação específica do curso para poderem trabalhar na área do mesmo. (Ourelo, 2013)

3.4 Conteúdos programáticos da disciplina de Física e Química

Tendo em atenção o elenco modular do curso de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, a disciplina de Física e Química encontra-se organizada da seguinte forma no 10.º ano:

(30)

30

Tabela 2:Designação modular da disciplina de FQ

N.º do Módulo Designação Duração (em horas) Ano Escolar 1 Som (F6) 18 10.º ano

2 Luz e Fontes de Luz (F3) 12

3 Ótica Geométrica (E1.F3) 18

4 Circuitos Elétricos (F4) 18

5 Estrutura atómica. Tabela periódica. Ligação química (Q1) 18

6 Soluções (Q2) 18

Total 102

Os programas das disciplinas que serão abordados no estágio referem-se aos que constam no 10.º ano e que serão apresentados de seguida;

Módulo 4: Circuitos Elétricos

A utilização da energia elétrica é uma das características do mundo moderno, parte integrante do nosso quotidiano, sendo impossível imaginar o funcionamento da sociedade sem recurso a esta forma de energia. O objetivo deste módulo é a introdução da energia elétrica sob os seus diferentes aspetos, desde a produção à utilização.

Módulo 5: Estrutura atómica. Tabela periódica. Ligação química

Através do tema organizador deste módulo, “Estrutura Atómica. Tabela Periódica. Ligação Química”, procura-se revisitar o que são, como se organizam e como se ligam os átomos", ideias estruturantes e fundamentais do conhecimento químico já abordadas no 3.º Ciclo do Ensino Básico.

Mas os elementos químicos também são suscetíveis de um modelo interpretativo que se desenvolve em torno da constituição dos átomos respetivos. A evolução histórica dos diferentes modelos converge no modelo atual: o modelo quântico. Paralelamente desenvolve-se a história da organização dos elementos, até à atual Tabela Periódica. Feita a interpretação da constituição de um átomo, importa conhecer o modo como os

(31)

31

átomos se ligam entre si para formar novas unidades estruturais como os iões e as moléculas, de acordo com diferentes modelos da ligação química.

Módulo 6: Soluções

Através do tema organizador deste módulo, “Soluções”, procura-se dar uma relevância especial à preparação de soluções e sua diluição e ao respetivo trabalho laboratorial com tudo aquilo que implica a nível de destreza e eficiência no manuseamento dos vários equipamentos a utilizar. Será de salientar a preocupação continuada com a segurança e com o impacto ambiental dos resíduos laboratoriais, bem como a sua reutilização ou destruição/eliminação. (DGF, 2007)

3.5 Lecionação de Física

Funcionamento do Módulo 4: Circuitos elétricos (10.º ano)

De acordo com as orientações programáticas da disciplina de Física e Química, os objectivos a cumprir neste módulo são: a compreensão de que a corrente elétrica constitui uma forma de transporte de energia, identificando dispositivos que permitem transformar em energia elétrica outras formas de energia; as leis dos circuitos elétricos que permitem o transporte da energia elétrica até aos locais de consumo; o facto da variação de um campo magnético poder conduzir à criação de uma corrente elétrica num circuito e que este fenómeno está na base dos geradores existentes nas centrais hidroelétricas e térmicas. (DGF, 2007)

A estagiária lecionou algumas aulas deste módulo, que culminaram no desenvolvimento de uma actividade prática que aqui será descrita. Serão também apresentados alguns dos suportes das aulas leccionadas de forma teórica como preparação para a aula prática de “Construção de um motor eléctrico”. Outros recursos utilizados neste mesmo módulo encontram-se em anexo, devidamente referenciados pelo nome do módulo.

Aula n.º 14 do módulo 4

Tipo de aula: Teórica

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N D O elétri R elabo D D estag comp O todos vídeo proto Da v em a objec numa N.º do módu uração: 60 Objetivos: V ico e elabor Recursos: V orados com esenvolvim De forma a giária prepa putador e pr Os alunos esc s os alunos os no total. ocolo a segu visualização aula com o ctivo orient a aula poste ulo: 4 (circu 0 minutos Visualizaçã ração de um Videoproject base em liv mento da au elucidar o arou uma a rojector, sob colheram os da turma a Os alunos g uir numa pró Figura 5 o dos vídeos auxílio dos tar os aluno erior. uitos eléctric o de vídeo m protocolo tor, colunas vros disponi ula: os alunos s aula de vis bre funcion s vídeos, de assistiam ao gostaram de óxima aula : Vídeos visu s em sala de s alunos. Es os na realiz 32 cos) os sobre o de realizaçã s e computa ibilizados p sobre o fun sualização namento bás e uma selec os vídeos e e fazer parte experiment ualizados em e aula resul ste protocol zação da ac funcionam ão experime ador. Fichas pelo coorden ncionamento de vídeos, sico de um m ção previam scolhidos, t e integrante tal e revelar m aula sobre m ltou um pro lo, apresent ctividade pr mento básic ental comum s de apoio nador de me o de um m com recur motor elétric mente feita p tendo sido v e da escolha ram muito e motor elétric otocolo, gen tado de seg rática que s o de um m m à turma. e planos de estrado. motor elétri rso a um co. pela estagiá visualizado a e elaboraç envolviment co nérico, elabo guida, teve será aprese motor e aula ico, a único ária, e os três ão do to. orado como entada

(33)

Figur Fig ra 6: Protocol ura 7: Protoc lo experimen o colo experim 33 ntal elaborad o motor elétr mental elabor motor elétric do em conjun rico rado em conj co nto com os al unto com os lunos sobre alunos –

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34

Balanço da aula: A estagiária constatou que os alunos revelaram muito entusiasmo com este tipo de abordagem à matéria nova que iriam estudar, sentindo-se envolvidos no processo de aprendizagem uma vez que foram eles que ajudaram a estagiária a elaborar um protocolo experimental. Relativamente a esse mesmo protocolo a estagiária considera que deveria ter dado mais autonomia, orientada, aos alunos para que cada grupo pudesse delinear e esquematizar, atempadamente, o motor elétrico que pretendia construir posteriormente na aula experimental.

Aula n.º 15 do módulo 4

Tipo de aula: Teórica

Turma:10.ºano THSTA

N.º do módulo: 4 (circuitos eléctricos)

Duração: 60 minutos

Objetivos: Compreensão, por parte dos alunos, do objeto íman e eletroíman; noção de campo magnético e princípio de funcionamento de um motor elétrico.

Recursos: Videoprojector, colunas, computador, multímetro, íman, fio elétrico e quadro branco. Fichas de apoio e planos de aula elaborados com base em livros disponibilizados pelo coordenador de mestrado.

Desenvolvimento da aula:

Após a preparação da experiência, na aula anterior, esta aula foi inteiramente dedicada à explicação de algumas propriedades do campo magnético criado por imans e correntes elétricas. As páginas seguintes apresentam os conteúdos teóricos transmitidos aos alunos durante esta aula que antecedeu a aula prática. Estes documentos serviram de base para a estagiária expor a matéria e esclarecer os alunos.

(35)

Figgura 8: Planoo de aula do p comentário 35 professor sob alguns aspet bre magnetis tos a enfatiza smo, ilustrand ar do como

(36)

A prepo eluci um p A de fo ainda magn A const desse O magn trans Fo magn A mesm dos a como A estagiária i onderante p idados sobr poder que, a A estagiária orça, indica a explorado nético é det Através do m tituição e o e objeto. Os alunos c nético possu sformando-s oram visua nético. Fi A estagiária, mos se envo alunos foi e o, participan iniciou a au para o estud e esse tema apresar de n aproveitou ando que es o pela esta ectável, por método "inq s tipos de ím compreende ui dois polo se simplesm alizados di igura 9:Vídeo , por diver olvessem n essencialme ndo de form ula a questio do do electr a e concord ão ser visív então para sas eram m agiária um r exemplo, d quiry" a esta manes que eram, com os e que, ain mente em do iversos víd o mostrado a sas vezes, na aula e pu nte feita em ma prática qu 36 onar os alun romagnetism davam que e vel, era detet

introduzir mais intensa exemplo e dispondo lim agiária expl existem e a alguma fa nda que sej ois ímanes. deos para aos alunos em solicitou a udessem co m grupo, res uando lhes nos sobre um mo - o íman existia, à vo tável. a noção de s junto à ex e a mesma malha de fe lorou algun a permanênc acilidade, q a dividido, evidenciar m aula sobre a intervençã ntribuir par spondendo foi solicitad m objeto qu n. Todos os olta do íma e campo ma xtremidade acrescento rro junto de ns tópicos, n cia ou não d que um íma manterá es r a existên campo magn ão dos alun ra a mesma

às questões do.

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agnético e l dos ímanes ou que o c e um íman. nomeadame da magnetiz an ou elem ssa caracterí ncia de c nético nos para qu a. A particip s colocadas papel tavam ça ou linhas s. Foi ampo ente a zação mento ística, ampo ue os pação , bem

(37)

Figuura 10: Plano co o de aula do mo comentá 37 professor so ário alguns as obre campo m spetos a enfa magnético , il atizar lustrando

(38)

A ajuda tinha Figu Fi Após a visua a dos aluno a sido visual Figu ura 11:Aluno gura 12: Víd alização do v os da turma lizado. ura 13:Estag a induzir co deo mostrado vídeo acima uma repres iária a explic 38 orrente elétric íman o aos alunos a referido, a sentação esq car um proce ca com recur em aula sobr a estagiária quemática e edimento apó rso a uma bo re campo ma desenhou n e representa ós esquema n obina e um agnético no quadro, c ativa daquil no quadro com a o que

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Figuura 14: Plano co de aula da e mo comentá 39 estagiária – in ário alguns as ndução eletro spetos a enfa omagnética, atizar ilustrando

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Figgura 15: Planno de aula da comentário 40 a estagiária – alguns aspet – motor elétri tos a enfatiza ico, ilustrand ar do como

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41

Balanço da aula: A estagiária verificou que os alunos tiveram alguma dificuldade em compreender todos os conteúdos leccionados, no entanto, sentiram-se envolvidos na aula, participando sempre que lhes foi solicitado. No que diz respeito às tarefas desenvolvidas pelos alunos, constatou-se que teria sido preferível os alunos fazerem, individualmente, os esquemas no seu caderno diário, nomeadamente sobre: linhas de força e indução electromagnética.

Aula n.º 16 do módulo 4

Tipo de aula: Experimental

Turma:10.º ano THSTA

N.º do módulo: 4 (circuitos eléctricos)

Duração: 60 minutos

Objetivos: Construção de um motor eléctrico simples.

Recursos: fio de cobre, pilhas, clipes grandes, marcador permanente, copos de plástico, ímanes, elásticos, fita-cola, crocodilos ou pinças, multímetro. Fichas de apoio e planos de aula elaborados com base em livros disponibilizados pelo coordenador de mestrado.

Desenvolvimento da aula:

Esta aula iniciou com uma revisão, por parte da estagiária, daquilo que se pretendia fazer. Foram organizados rapidamente os grupos de trabalho, já anteriormente formados e cada grupo de alunos começou a fazer um esquema do motor elétrico que pretendiam construir.

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D como Após banc da ta A que c Figur De seguida, a o estavam s, todos os ada para ir arefa experim A maioria do consta no pr ra 16: Aluno a estagiária esquematiz grupos ter buscar o m mental. os grupos op rocedimento os a desenvol percorreu t zadas as ta rem termina material que Figura 17:E ptou por con o elaborado 42 lver o esquem todos os gru arefas que ado o seu considerava Estagiária a a nstruir um m o na aula n.º ma da constr upos de trab seriam des esquema, p am importa auxiliar os al motor elétri º14 em conj ução do mot balho para v envolvidas puderam de ante para o d unos co muito se unto com a tor elétrico verificar a f posteriorm eslocar-se a desenvolvim emelhante a a turma. forma mente. a uma mento aquele

(43)

B To um m const isso em a verif como

3.6

Aula Ti T N D O Reso R base alanço da a odos os gru motor eléct tatou que os aconteceu a aulas teóric ficou-se que o o material

Leciona

as n.º 14 e ipo de aula urma:10.º N.º do módu uração: 60 Objetivos: R olução de ex Recursos: M em livros d aula: upos de trab trico, embo s alunos rev ainda mais as. Relativa e teria sido l necessário

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15 do mód a: Teórica + ano THSTA ulo: 6 (Soluç 0 + 60 minut Relembrar a xercícios. Material de l disponibiliza Figura 18: balho conse ora uns fun velaram mu com os alu amente à es preferível o para o dese

uímica

dulo 6 + Prática A ções) tos os alunos co laboratório. ados pelo co 43 :motor elétric eguiram des ncionassem uito entusias unos que ge squematiza os alunos j empenho da onceitos de Fichas de a oordenador co a funcion senvolver a m melhor do

smo neste tip eralmente n ção da con já trazerem a tarefa. e concentraç apoio e plan r de mestrad ar a tarefa prop o que outro po de tarefa não revelam strução do m esse esque ção molar, s nos de aula do. posta e con ros. A estag as, curiosam m muito inte motor eléc ema feito, a soluto e solv a elaborados nstruir giária mente, eresse ctrico, assim vente. s com

(44)

D D objec previ mate expe obtid discu ativid A Prepa passo A abord poste esenvolvim De acordo co ctivos a cum iamente fix erial e equip riência par dos e confr utindo os l dade experi A estagiária aração de u os dessa me Antes da re dadas algum eriormente t mento da au om as orien mprir no mó xados; iden pamento com ra dar resp rontá-los co limites de imental por preparou e uma solução esma activid Figu ealização d mas questõ tratados. ula: ntações pro ódulo n.º 6 ntificar mat m correção osta a uma om as hipó validade do si realizada e desenvolv o a partir de dade que se ra 19: Cader da actividad ões em algu 44 ogramáticas são: prepar terial e eq e respeito p a questão – óteses de pa os resultad a. veu uma ac e um soluto desenvolve rno diário de de prática umas aulas da discipli rar soluções quipamento por normas – problema artida e/ou dos; elabora tividade pr o sólido. De eu ao longo um aluno – desenvolvi s teóricas s na de Físic s de volume de laborat s de seguran a; interpreta com outro ar um relat ática subor e seguida se de duas aul exercícios ida pela e sobre os tem ca e Químic e e concent tório; mani nça; planear ar os resul os de referê tório sobre rdinada ao erão descrit las. estagiária, f mas que se ca, os tração ipular r uma ltados ência, uma tema: tos os foram eriam

(45)

R para expli é exp base elativament preparar so icado aos al plicado aos em equaçõ te ao cálcul oluções a p lunos o raci alunos a m es. Fi o da prepar partir de um ocínio a seg mesma situaç igura 20: Exp 45 ração de sol ma determin

guir, tal com ção tal com

plicação com luções foram nada conce mo surge na mo surge na m base no rac m apresenta entração. Nu a figura n.º 6 figura n.º 7 ciocínio adas duas fo um dos cas 6 e no outro 7, desta vez ormas sos, é o caso z com

(46)

A prátic enco Após estas a ca com os ntra em ane Fi abordagens, alunos e c exo. Figura 22 igura 21: Exp a estagiári com a ajud 2: Estagiária 46 plicação com ia avançou da da profes a apresentar m base em eq para o dese ssora da di r a tarefa prát quações envolvimen isciplina, cu

tica aos alun

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vidade olo se

(47)

In activ uma solut D nece de au indic activ uma nicialmente, vidade prátic solução a p to e solvente De seguida, a ssidade dos ula para ve cação por p vidades prát das profess , foi apresen ca, bem com partir de um e e por fim Figura 2 a estagiária s alunos con erificarem o parte da esta icas, calcula soras, se ess Figura 24: ntado por p mo os prin m soluto só esclarecida 23: Indicação a definiu os nsultarem a o número d agiária para arem o núm se valor se e Realização 47 parte da est ncipais objec lido. Foram as as dúvida o esquemátic grupos de a tabela per de massa d a a necessid mero de mas encontrava c da atividade agiária, o p ctivos do m m revistos c s aos aluno ca dos grupo trabalho, ci iódica que dos element dade dos alu ssa e posteri correto. prática por p protocolo a mesmo, nest onceitos bá s. os de trabalho inco no tota se encontra tos químico unos, antes iormente co

parte dos alu

seguir dura te caso, pre ásicos, tais o al, e relemb a exposta na os. Houve s de iniciare onfirmarem unos ante a eparar como brou a a sala ainda em as , com

(48)

A banc consu valor O expe resol essa organ deve aluno relató estru A grupo algun deco A actividade adas de tr ultaram a t res das mas Os aspectos rimentais lução da ba incerteza. nizacional, ria encontr os deveriam ório sobre uturado. A estagiária os consegu ns excertos rrer da aula Figu e prática foi rabalho. A abela perió sas atómica identificad semelhante alança, bem Um outr foi o facto rar-se no ce m ter inicia o process ajudou os uiram concl do “Proto a prática. ura 25: Excer i desenvolv Aceitaram a dica que se as dos eleme dos a melh s foram: m como a in ro aspeto o de a balan entro da zo ado, à med o de prepa alunos ao luir os obje colo do pro rto do protoc algun 48 vida pelos a a sugestão e encontrav entos quími horar em s a importân nclusão da i identificad nça estar c ona de ban dida que d aração de longo do d ectivos prop ofessor” qu colo do profe ns aspetos a e alunos com da estagi va junto ao icos. situações fu ncia de di ideia de inc do a melh olocada nu cadas. Por desenvolviam soluções, desenvolvim postos, de ue serviram essor, ilustran enfatizar autonomia, iária e de quadro par uturas, para iscutir arre certeza na m horar, este um extremo fim, foi ve m as tarefa devidament mento da ta seguida ser m de auxílio ndo como co , em pé jun e forma or ra verificare a procedim edondament medida e es mais a o da sala qu erificado qu fas, um peq te organiza arefa e tod rão apresen o à estagiár omentário nto às rdeira em os mentos tos e stimar nível uando ue os queno ado e dos os ntados ria no

(49)

N de líq Figu Na última au quidos tend Fig ura 26: Excer co ula, já havia do em conta Figura 27 gura 28: Exc ilustran rto do protoc mo comentá sido explic a regra da “ 7: Explicação certo do proto do como com 49 colo do profe ário alguns as cado aos alu “base do me o feita aos al ocolo do pro mentário algu essor – Proce spetos a enfa unos a impo enisco”. lunos sobre l ofessor – veri uns aspetos a edimento - , i atizar rtância da m eitura rigoro ificar signific a enfatizar ilustrando medição rig osa cados - , gorosa

(50)

50

3.7 Coordenação de Curso

A estagiária teve a atribuição da coordenação de curso em duas turmas do curso de THSTA, uma de 10.º ano e outra de 12.º ano. Esta tarefa é responsabilidade sua, há já quatro anos consecutivos na EPBJC. De seguida serão apresentadas algumas das tarefas desempenhadas pela estagiária no ano lectivo 2013/2014.

Elaboração da candidatura ao curso de THSTA para o próximo ano letivo

De forma a garantir a possibilidade de abertura de uma turma de 10.º ano deste curso no próximo ano letivo, houve a necessidade de elaborar e reunir documentação diversa, nomeadamente:

 Recolha de declarações de interesse por parte de entidades cooperantes com o curso, aproximadamente trinta, que atestem a qualidade do nosso sistema de ensino

 Elaboração de um documento designado “Fundamentação” que apresenta o curso a vários níveis, nomeadamente: Importância da Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente; Evolução histórica da Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente; Regulamentação do setor; Funções do técnico e saídas profissionais; Formação em Contexto de Trabalho e Projetos desenvolvidos; Parcerias e empregabilidade; Imprensa: Investimentos previstos; Procura de um primeiro emprego/candidatura ao ensino superior e Recursos

 Recolha de certificados dos professores/formadores que lecionam o curso

 Elaboração de um quadro de formadores com a indicação das unidades modulares a lecionar. Elaboração de um cronograma modular das disciplinas.

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Elab O Amb ao l harm ainda Figu boração do P O Projeto Cu biente é um ongo do c moniosa pos a as imposiç ura 29: Decla P.C.C. – Pr urricular do instrument curso, talha ssível, por f ções legais. ração de inte rojeto Curri o Curso Pro o de gestão ando cada forma a pot 51 eresse de um icular de C ofissional d o pedagógic etapa do tenciar a ap ma entidade ac Curso da tur de Higiene o que perm processo prendizagem colhedoa par rma do 10.º e Seguranç mite desenha educativo m dos aluno ra estágios º THSTA ça no Traba ar metas a a da forma os e respei alho e atingir mais tando

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N consu às alt Es carga form deste profi prova Dese N encam estág turm dado poste No entanto, ulta, é ao m terações ine ste docume a horária g mação, englo e setor; re issional e s a de aptidão Fig envolviment Na turma do minhar para gio e PAP – ma. A gestão os referente eriormente i apesar de mesmo temp evitáveis da ento tem co global de c obando os s egulamenta aídas profis o profission gura 30: Cron to de toda a 12.º ano do a o local de – Prova de o de todo e es ao está imprime e d se tratar d po permeáv a comunidad omo objetiv cada compo seguintes po ção deste ssionais do nal; instalaçõ nograma mod a document o curso de T e estágio e e Aptidão P este process ágio num dá encaminh 52 de um uten vel à inovaç de escolar, p vo a definiç onente de ontos: a imp setor; o THSTA; o ões e equipa dular incluíd Curso tação refere THSTA hou recolher po Profissional so é feito p programa hamento. nsílio orien ção e melho profissional ção de plan formação portância da contexto o plano de amentos e e do no PCC –

ente aos est uve a necess osteriormen dos dezoit pela coorden de gestão ntador, que oria constan e social. nos de estu ao longo d a HSTA; ev socioeconó estudos; o enquadrame Projeto Curr ágios dos a sidade de pr nte toda a d to alunos q nadora que o escolar, e fomenta a nte, adaptan udos e gestã de um cicl volução hist ómico; o elenco mod ento normat ricular de alunos. reencher, as documentaç que constitu e insere tod o E-schoo a sua ndo-se ão da lo de tórica perfil dular; tivo. sinar, ão de uem a dos os oling,

(53)

N segui No processo inte docume  Plano  Relató  Proto  Regis  Regul  Crono  Proto  Ata d  Regis  Ficha  Ficha  Carta de estágio entação: o de Desenv ório do prof colo enquad sto semanal lamento ger ograma da F colo de con da reunião d sto de Assid a de Avaliaç a de Avaliaç a de Agradec Figura 31: e PAP, de c volvimento d fessor orien drador de activida ral FCT ncretização e PAP (ava duidade do E ção da PAP ção da Form cimento à E Programa in 53 cada aluno, da FCT ntador ades aliação) Estágio mação em Co Empresa nformático ut foi necessá ontexto de T tilizado para ário garantir Trabalho a gestão esc r o tratamen colar nto da

(54)

54 Orientação de alunos em estágio

As visitas de acompanhamento de FCT – Formação em Contexto de Trabalho envolvem o preenchimento de fichas de autoavaliação dos alunos, bem como a identificação de situações a melhorar por parte do mesmo. Esta análise é feita por parte do professor orientador, pertencente à escola e o tutor de estágio, pertencente à empresa. Estabelecimento de novas parcerias para o desenvolvimento de estágios

A atribuição de novos locais para o desenvolvimento da FCT – Formação em Contexto de Trabalho - dos alunos é uma das tarefas a desenvolver pelo coordenador de cada um dos cursos desta escola.

Este ano lectivo, foi possível alargar a já muito vasta rede de parceiros de estágio na área de HSTA, nomeadamente através do estabelecimento de protocolos com as seguintes entidades:

 brito & macdonald – Saúde e Segurança no Trabalho (Almada)  Interprev – Segurança e Saúde no Trabalho (Lisboa)

 CATICA – Centro Comunitário de Coina  Grupo CentralMed

PAP – Provas de Aptidão Profissionais

No final do curso profissional, os alunos apresentam um projecto final de curso designado por: Prova de Aptidão Profissional. Estas provas reflectem o trabalho desenvolvido ao longo de dois meses de FCT – Formação em Contexto Real de trabalho.

Cabe à coordenação do curso, constituir o júri que ditará a classificação dos alunos nestas provas. No ano lectivo 2013/2014, o júri externo foi constituído por:

 Gabriela Barata: Inspetora da ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho.

 Isabel Santos: Diretora da Revista Segurança, uma das publicações mais importantes nesta área de estudo.

 Luís Fontes Machado: Engenheiro e Técnico de HST com décadas de experiência nesta área, tendo já feito diversas publicações.

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Tabela 1: Plano de estudos do curso de THSTA
Tabela 2:Designação modular da disciplina de FQ
Tabela 3: Idade dos alunos da turma no início do ano letivo  N.º de

Referências

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