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JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da agroecologia

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Academic year: 2020

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JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da

agroecologia 1

Anderson José da Silva2

andersongeobacharel@gmail.com

Marcelo Rodrigues Mendonça3

mendoncaufg@gmail.com

Resumo: O processo de modernização da agricultura no Brasil, iniciado na década de 1950,

teve como objetivo o aumento da produção, da produtividade e do trabalho, alterando as relações sócio-econômicas no espaço agrário brasileiro, Esse processo desencadeou agressões ao meio ambiente e modificou as relações sociais de produção e de trabalho, historicamente desenvolvidas na agricultura tradicional, voltada para as necessidades básicas dos camponeses. Diante disso, o Projeto de Extensão “CIDADANIA, TRABALHO E

JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da

agroecologia” visa garantir aos jovens que ainda estão no campo a capacitação e orientação para assegurar formação e condições de se tornarem potenciais agentes de

desenvolvimento nas Comunidades Camponesas. Mediante a realidade dos estudantes a

equipe do projeto desenvolveu Mini-cursos, oficinas, atividades em laboratórios, atividades de campo que mostram alternativas de renda e capacitação/orientação. Alguns dos jovens participantes estão se organizando e promovendo a geração de renda em suas propriedades, proporcionando formas de manejo com o devido cuidado com os recursos naturais e sociais.

Palavras-chave: Agroecologia. Inclusão social e ambiental. Capacitação. Orientação e

formação técnica.

YOUNG PEOPLE IN THE FARM: formation, qualification and income generation through the

agroecology

Abstract: The process of agricultural modernization in Brazil, started in the 1950s, aimed to

increase production, productivity and employment, changing socio-economic relations in an agrarian landscape of Brazil, this process triggered attacks on the environment and modified the social relations of production and labor, historically developed in traditional agriculture, focused on the basic needs of the peasants. Thus, the extension project "Citizenship, YOUTH AND WORK IN THE FIELD: training, qualification and generation of income from agro-ecology" seeks to ensure that young people who are still in training and field training and guidance to ensure conditions to become potential agents of development in rural communities. Upon the reality of students the project team developed Mini-courses, workshops, in laboratories, field activities that show sources of income and training /

1 Projeto financiado pelo CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Edital

MCT/CNPq/CT-AGRONEGÓCIO/MDA – Nº 23/2008 – Programa Intervivência Universitária:CIDADANIA, TRABALHO E JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da agroecologia.

2 Bolsista ITI-A/CNPq e graduando em Geografia da Universidade Federal de Goiás/Campus Catalão. Membro

do Grupo de Pesquisa Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais – GETeM/UFG.

3 Coordenador do Projeto e Professor dos Cursos de Graduação e Pós-graduação em Geografia da Universidade

Federal de Goiás/Campus Catalão. Membro do Grupo de Pesquisa Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais – GETeM/UFG.

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orientation. Some of the young participants are organizing and promoting income generation on their properties, ways of providing management with the proper care of natural and social resources.

Keywords: Agroecology. Social inclusion and environmental sustainability. Training.

Guidance and technical training.

Introdução

A prioridade pela modernização da agricultura foi parte do II PND – Plano Nacional de Desenvolvimento (1975-1979) – no qual a produção de insumos básicos (adubos, sementes melhoradas, agrotóxicos), dos meios de produção (máquinas e equipamentos) era uma das medidas previstas para o crescimento industrial. A estratégia para a agropecuária era a utilização de forma intensiva dos instrumentos de desenvolvimento científico e tecnológico, visando maior produtividade. Coincidentemente, esse foi o período da implantação dos pólos agropecuários e agrominerais no Cerrado e na Amazônia e do aumento das exportações devido à incorporação de minerais e produtos agrícolas não-tradicionais no mercado mundial.

Esse processo, conhecido como modernização da agricultura, decorrente da adoção do pacote tecnológico imposto pela Revolução Verde a partir dos anos (19)50 é intensificado nas áreas de Cerrado através da territorialização das empresas rurais nas áreas planas (chapadas) e pela implementação das agroindústrias atraídas pela produção e produtividade de grãos e também pelos incentivos fiscais e creditícios oferecidos pelos governos estaduais.

As transformações espaciais decorrentes dessas ações culminaram em novas paisagens nas áreas de Cerrado. Da pecuária extensiva e da agricultura tradicional e camponesa restou muito pouco, pois a agropecuária moderna, com os maiores índices de produção e produtividade do país, expulsou as “velhas” formas de uso e exploração da terra para as áreas de fronteiras, para as áreas suburbanas

e para os fundos de vales que se tornaram refúgios para os

trabalhadores/camponeses deslocados pelo agronegócio.

A nova organização espacial se efetivou a partir da desagregação dos tradicionais ocupantes de terras que, em sua maioria, se dedicavam à pecuária extensiva. A expulsão dos camponeses (pequenos e médios proprietários) e

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trabalhadores da terra (meeiros, parceiros, arrendatários, agregados etc.), que praticavam a agropecuária e agricultura camponesas, se efetivou quando foram obrigados a ceder o direito de usufruto da terra àqueles que possuíam capital financeiro e experiência acumulada, portadores do progresso e do desenvolvimento, ou seja, o agronegócio.

Nas áreas de Cerrado, esse processo é iniciado na década de (19)70, demonstrando que o setor agrícola brasileiro se tornava grande produtor de commodities com o avanço de novas técnicas e implementos agrícolas, ocorrendo

conseqüentemente mobilidade espacial, principalmente dos

trabalhadores/camponeses desterritorializados das suas condições de existência, no caso o acesso a terra, mudando a estrutura econômica e social, portanto espacial, tanto do campo quanto da cidade. Daqueles sujeitos Cerradeiros, tidos como tradicionais, poucos continuam na terra. Em Goiás a taxa de urbanização em 2007 era de 89,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/PNAD/2009), sendo a segunda mais elevada do país. Em Catalão, município em que estão sendo desenvolvidas as atividades do Projeto, há menos de 10% da população no campo.

Essa dinâmica demográfica é um reflexo das atividades que o espaço agrário goiano e, especificamente o município de Catalão apresenta, pois as transformações espaciais advindas do processo de modernização do território foram substanciais nas últimas décadas, mais precisamente a partir da territorialização do pólo mineroquímico com a exploração das jazidas de fosfato e nióbio (década de 1970) e, mais recentemente, através da modernização da agricultura e da implementação do pólo metal-mecânico (montadoras de automóveis e de implementos agrícolas).

Considerando essa dinâmica espacial os pequenos produtores (trabalhadores/camponeses), em sua maioria, foram obrigados a deixar suas terras e se deslocaram para as áreas urbanas, modificando as práticas sócio-culturais cerradeiras. Muitos que, até então, praticavam uma agricultura sem a utilização de agrotóxicos, por ser destinada ao autoconsumo, pois não apresentavam a necessidade de produção/comercialização em escala abandonaram essas práticas; a maioria, como dito anteriormente, foi expulsa pela modernização capitalista; outros

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(poucos dos tradicionais) adotaram as práticas modernas, centradas no uso das inovações técnicas, tecnológicas e científicas no manejo do solo e demais recursos.

Aqui reside uma questão relevante. Em função de conhecerem parcialmente as inovações e de disporem de parcos investimentos, alguns camponeses adotaram as práticas ditas modernas, dentre elas a aplicação desenfreada e sem a orientação técnica e necessária de agrotóxicos. Nas andanças pelas Comunidades Rurais Camponesas são comuns depoimentos que insistem no uso dos venenos, pois se não for assim não há produção boa. Mas o pior é que aplicam os agrotóxicos sem os equipamentos de proteção individual e, quase sempre, em quantidades maiores que as prescritas nos rótulos, pois acreditam que maior quantidade de veneno torna o efeito mais rápido e eficaz. Conforme levantamento realizado nas Comunidades em que o Projeto foi implantado (Comunidade Olaria/Cisterna, Comunidade São Domingos e Comunidade Martírios) de quais são os tipos de adubação e de produção a equipe constatou que a produção agrícola predominante nas Comunidades é de alimentos para o auto-consumo, destacando-se o leite que é comercializado junto aos laticínios locais (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Produção agrícola nas Comunidades pesquisadas.

Outra questão observada no levantamento e, bastante relevante, se refere à utilização de agrotóxicos nas atividades agrícolas. Todos os entrevistados

15% 19% 8% 27% 12% 15% 4%

PRODUÇÃO AGRÍCOLA CAMPONESA

Leite e derivados

Derivados de suíno e bovino Milho

Hortaliças Feijão Mandioca Arroz

Fonte: Levantamento de amostragem Socio Economico dos Alunos - Dados tabulados - Agosto - 2010. Org: Silva. A, J

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declararam no levantamento sócio-econômico que utilizam produtos químicos e não utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs). Outra pergunta apresentada e que mostra o tamanho do problema era se quando utilizavam agrotóxicos se tinham orientação técnica, conforme o gráfico 2.

Gráfico 2 – Orientação técnica para uso de agrotóxicos nas Comunidades pesquisadas.

Essa situação causa preocupação em função dos problemas de saúde advindos dessas práticas e da contaminação do solo e da água, além de todo o meio circundante. Isso demonstra que as ações do projeto necessitam ser fortalecidas com o objetivo de esclarecer a juventude do campo e propiciar a capacitação e orientação assegurando formação e condições de se tornarem potenciais agentes de desenvolvimento, considerando os fazeres e saberes, associados as práticas agroecológicas como potenciadoras de trabalho, renda e inclusão social e ambiental nas Comunidades Rurais Camponesas.

As dinâmicas da nova organização do espaço agrário, centrada no

agronegócio, ocasionou a desvalorização das tradições e das

práticas/técnicas/manejo agroecológico e sustentável. A proposta do Projeto em andamento é resgatar cultivos e culturas, permitindo um diálogo entre os trabalhadores/camponeses e a Universidade.

46% 54%

ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS

SIM, tenho orientação técnica NÃO, tenho orientação técnica

Fonte: Levantamento de Amostragem Sócio-Econômica dos Alunos do Projeto – Agosto de 2010.

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Desenvolvimento

O Projeto de Extensão “CIDADANIA, TRABALHO E JUVENTUDE NO

CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da agroecologia” possui

como finalidade propiciar aos jovens que estão no campo a capacitação e orientação, a partir de suas habilidades e de seus conhecimentos através da formação política e técnica em condições de se tornarem potencialmente agentes de desenvolvimento nas Comunidades Rurais Camponesas em que trabalham e residem.

As atividades estão sendo desenvolvidas nas três unidades escolares territorializadas no campo do Município de Catalão (GO). As escolas possuem estudantes de diversas Comunidades (recorte espacial construído pelos moradores que são utilizadas para demarcar os territórios das práticas sócio-culturais e servem para regionalizar as políticas públicas municipais), e as atividades propostas permitem o intercâmbio e a troca de experiências, na medida em que, durante os módulos na Universidade estabelecem laços de convivência e constroem novas sociabilidades.

O Projeto atende 60 estudantes (gráfico 03) de diferentes Comunidades Rurais Camponesas, a maioria filhos de proprietários rurais e alguns filhos de trabalhadores rurais. Dessa forma a proposta está sendo desenvolvida em quatro Módulos (448 h/aulas) na Universidade Federal de Goiás (iniciamos no mês de julho de 2009 e iremos concluir em janeiro de 2011), assegurando àqueles que ainda vivem e trabalham na terra condições de se capacitarem e melhorarem as condições de trabalho, garantindo renda e inclusão social e ambiental a partir do desenvolvimento de experiências agroecológicas, implicando no (re)desenho das atividades produtivas no campo.

Outro ponto observado pela equipe é o interesse de outros jovens da Comunidade em participar do Projeto e a quantidade de jovens que estão em uma faixa etária de 11 a 18 anos, e que desejam ações semelhantes para melhorar o trabalho e atingir uma melhor qualidade de vida.

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Gráfico 3 – Faixa etária dos participantes do projeto.

Os Módulos possuem como temáticas centrais temas em acordo com a determinação do Edital MCT/CNPq/CT-AGRONEGÓCIO/MDA – Nº 23/2008, embora ocorra sempre uma flexibilização, a partir das demandas apresentadas pelos estudantes e das condições objetivas que temos na Universidade. De forma geral apresentam as seguintes diretrizes: Módulo I – Capacitação e acompanhamento de 60 jovens agricultores/camponeses para desenvolvimento do programa organização

social e associativismo nas Comunidades Rurais Camponesas. Módulo II

Capacitação e acompanhamento de 60 jovens agricultores/camponeses para desenvolvimento do programa agroecologia, legislação ambiental e utilização de recursos naturais nas Comunidades Rurais Camponesas. Módulo III – Capacitação e acompanhamento de 80 jovens agricultores/camponeses para desenvolvimento do programa computação, informática e comunicação nas Comunidades Rurais

Camponesas. Módulo VI – Capacitação e acompanhamento de 60 jovens

agricultores/camponeses para desenvolvimento do programa empreendedorismo, administração rural, negócios e contabilidade nas Comunidades Rurais Camponesas.

Dentre as ações em desenvolvimento acrescentamos o melhoramento participativo que é um componente do manejo da diversidade genética que começou

9% 8% 42% 8% 8% 8% 17%

IDADE DOS ALUNOS PARCIPANTES DO PROJETO

11 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos

Fonte: Levantamento de Amostragem Sócio-Economica dos Alunos - Agosto - 2010 Org: Silva. A, J

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a ser delineado no início dos anos 19(80) e possui como elemento fundamental, a inclusão sistemática dos conhecimentos, habilidades, experiências, práticas e preferências dos agricultores/camponeses.

Assim este Projeto tem ainda a finalidade de compreender as relações sociais de produção e de trabalho, registrar, acompanhar e incentivar a organização social, o associativismo e as atividades agroecológicas, mediante orientação para implantação do cultivo de sementes crioulas e instalação de Bancos de Sementes e formas de utilização dos recursos naturais, bem como, noções de ecologia, recuperação de nascentes e áreas de preservação permanentes e informações sobre legislação ambiental.

Na avaliação coletiva das ações realizadas (professores, estudantes, técnicos e Comunidade) constatou-se o amadurecimento dos participantes e as interfaces com diversos conhecimentos ensinados nas Escolas através das disciplinas e uma preocupação em cursar o ensino superior, bem como, cursos técnicos voltados às atividades agropecuárias. Além disso, buscou-se garantir aos jovens trabalhadores rurais/camponeses (homens e mulheres) a formação sócio-ambiental e a capacitação técnica em associativismo, empreendedorismo e práticas agroecológicas, potencializando as atividades produtivas desenvolvidas.

O Projeto pretende assegurar aos jovens agricultores/camponeses e familiares as condições de manterem a terra de trabalho a partir do conhecimento e manejo adequados da Terra e da Água, não utilizando agrotóxicos e diminuindo a dependência em relação ao mercado. Além de capacitação para a organização social e política e de produção para que possam comercializar os produtos, conforme as suas necessidades e interesses.

Isso pode reverberar em maior renda, geração de mais empregos e, principalmente, qualidade de vida para centenas de famílias que ainda resistem em seus pequenos pedaços de terra, embora estejam sofrendo as agruras das formas de uso e exploração da terra pelo agronegócio, que está cercando as Comunidades Rurais Camponesas, promovendo a apropriação da terra e da água e, consequentemente, uma desigual disputa pelos territórios.

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Considerações finais

Diante da realidade dos estudantes participantes, a equipe do projeto desenvolveu dezenas de minicursos, oficinas, trabalhos em laboratórios, atividades de campo que evidenciaram alternativas de renda, capacitação/orientação e, também brincadeiras, atividades esportivas e culturais que envolvem todos. Alguns dos jovens participantes estão se organizando e promovendo a geração de renda em suas propriedades, proporcionando formas de manejo com o devido cuidado com os recursos naturais e sociais.

Exemplificando, dentre alguns dos mini-cursos administrados nos Módulos I e II que tiveram atenção e um interesse maior, destacaram-se: a produção de biofertilizantes naturais; adubação verde; fabricação de compostos orgânicos; apicultura; produção de hortaliças; produção no sistema agroflorestal; jovem empreendedor rural; noções básicas de cooperativismo; processo de coleta e quebra de dormência de sementes de plantas nativas do Cerrado; controle biológico de pragas e controle de insetos por plantas inseticidas; utilização de plantas nativas do Cerrado como fitoterápicos; educação ambiental; educação/orientação sexual, entre outros.

Todos os mini-cursos foram elaborados conforme a necessidade e a realidade dos participantes. Com base nesta estratégia a equipe executora percebeu que houve um amadurecimento das atividades do Módulo I para o Módulo II e no Módulo III percebeu-se que alguns jovens estão aplicando os conhecimentos adquiridos. Esses propiciaram mais qualidade de vida e renda além de possibilitar aos jovens a oportunidade de agirem como agentes disseminadores de práticas agroecológicas nas Comunidades, melhorando o ambiente em que vivem.

Observou-se também a partir do levantamento sócio-econômico realizado que os participantes exercem atividades na propriedade, além do fato de que uma parcela trabalha em outras propriedades para ajudar na renda da família. Assim a qualificação/capacitação propiciada pelo Projeto é interessante para (in)formação destes jovens, garantindo-lhes uma reflexão qualificada sobre cidadania, a possibilidade da permanência na terra de forma digna mediante a adoção das práticas agroecológicas.

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REFERÊNCIAS

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Imagem

Gráfico 1 – Produção agrícola nas Comunidades pesquisadas.
Gráfico 2 – Orientação técnica para uso de agrotóxicos nas Comunidades pesquisadas.
Gráfico 3 – Faixa etária dos participantes do projeto.

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