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Des-cobrindo a palavra

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Academic year: 2020

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FINDING THE MEANING

Iliane Tecchio1 RESUMO: A partir dos itens lexicais <porco> e <garganta> apresentados neste artigo, discute-se as implicâncias signifi cativas que um determinado item lexical é passível de carregar, ou seja, os aspectos polissêmicos, mediado por um determi-nado contexto cultural ou mais especifi camente, por um determidetermi-nado grupo social localizado em um específi co espaço social, histórico e geográfi co.

Palavras-chave: léxico; polissemia; cultura.

ABSTRACT: From the lexical items <pig> and <throat> presented in this article, we discuss the implications that one particular lexical item would carry, namely, the polysemic aspects, mediated by a particular cultural context or more specifi cally, for a given group located in a specifi c social, historical and geographic space.

Keywords: lexicon; polysemous; culture. INTRODUÇÃO

Este artigo é parte dos estudos realizados para compor a pesquisa de dissertação de mestrado defendida em agosto de 2010, a qual teve como eixo norteador, entre outros aspectos, a interpretação de determinadas unidades lexicais que participam na composição das proposições apresentadas no discurso da personagem Squealer, traduzido como Garganta, da obra Animal Farm (1945) de George Orwell, e que marcam a argumentatividade de forma a estabelecer e sustentar relações de domi-nação e poder no espaço diegético.

Assim, este trabalho tem como objetivo elucidar aspectos polissêmicos denotativos e conotativos que circunscrevem um determinado signo, e para isso, selecionamos os léxicos <porco> e <garganta>, por serem expressivos no enten-dimento da obra analisada. Nossa intenção ou talvez, contribuição, é mostrar que uma palavra adquire conceitualizações diversas, que se faz perceber em diferentes registros bibliográfi cos e, chamar a atenção que “a língua não é neutra, mas erigida a partir de uma teia de signifi cados que são históricos” (BRITO, 2003, p. 135).

Os exemplos aqui apresentados foram investigados, primeiramente, como verbete isolado do uso na frase ou sentença, como por exemplo, no tratamento elencado pela lexicografi a - uma vez que, atribui-se aos dicionários a responsabilidade

1 Professora de Língua Inglesa pelo município de São José/SC, doutoranda da Pós Graduação em Estudos da Tradução - UFSC- Florianópolis/SC.

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de registrar a práxis linguística - e, posteriormente foram coletadas informações de referências gerais acerca dos itens investigados. A partir das defi nições citadas, procura-se mostrar que a signifi cação/interpretação de um determinado item lexical se encontra particularmente relacionada ao uso que se faz do mesmo e que o signifi -cado, por sua vez, depende da frase em que este está sendo usado. Isto noticia a idéia que um texto não acontece em um vácuo, como destaca Hatim (2009) e que todo texto acontece em uma situação, representa um evento comunicativo e, portanto, tem uma certa intencionalidade. Estar atento a estas dimensões é primordial para a percepção dos recursos linguísticos, da linguagem utilizada nos textos, da maneira como a linguagem molda e é moldada pelos discursos, isto é, a maneira como os textos são construídos (textura) não é inocente.

Tomando estas premissas por justifi cativa, apresentamos a seguir, a tarefa que nos propormos neste artigo, que organizamos em subitens para melhor distribuição e no fi nal, apresentamos as considerações fi nais e as referências bibliográfi cas que embasaram o estudo.

1 LEXEMA <PORCO>

Ao assimilar uma determinada língua, no escopo de uma cultura, boa parte dos estereótipos conceituais nos é relegados prêt-à-porter. A fi gura do porco traz con-sigo conceitualizações paralelas historicamente e culturalmente defi nidas. Vejamos alguns exemplos:

a – Defi nições Dicionarizadas:

Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1986, p. 1367):

Porco: (do lat. porcus). s.m. 1. Mamífero da ordem dos

artiodátilos, não ruminantes, originário do javali, porém existente em quase toda a parte como animal doméstico. 2. P. ext.: carne de porco. 3. Fig. Indivíduo sujo, imundo. 4. Adj.: Sujo, imundo. 5. Grosseiro, torpe, obsceno.

Dicionário Brasileiro Globo, na sua 44ª edição (1996, p. 488):

Porco: S.m. 1. Zool.: quadrúpede mamífero (Sus domesticus)

da ordem dos artiodátilos; não ruminante; cerdo, suíno. 2. Fig.: homem sujo; imundo; trapalhão. 3. Pop. O mesmo que porco-sujo. 4. Adj.: sujo; imundo; indecente; obsceno; torpe.

Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa (1999, p.728):

Porco: S.m. (do lat. porcus). 1. Denominação comum a

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apre-5. Pop.: o diabo.

Dicionário Online de Português:

Porco: S.m. quadrúpede mamífero doméstico da família

dos suídeos, ordem dos artiodátilos. 2. Fig.: Indivíduo sujo, imundo, obsceno. 3. Pop.: o diabo; sujeito de má índole que tende a contrariar os demais.

Nietzsche citado por Eagleton (1997, p. 175) postula em relação ao signifi cado lexical inferido a partir de dado vocábulo:

O signifi cado é apenas o que arbitrariamente construímos por nossos atos doadores de sentido, assim, se faz necessá-rio uma pesquisa para além das informações semânticas e considerar o signo linguístico na sua extensão, marcado por construções que são histórico-culturais, considerando que a canonicidade expressa nos dicionários não contempla por extenso as “transgressões” fi ccionais.

Aceitando as afi rmações de Nietzsche, se faz relevante, portanto, uma análise dos sentidos conotativos subscritos à palavra porco. O sentido denotativo, ofertado pelos estudos biológicos, mais explicitamente pelas análises oriundas do ramo da zoologia, estabelecem parâmetro de identifi cação do “animal porco”: quadrúpede

mamífero, originado do javali, suíno, de carne comestível. Todos estão, em maior ou menor

medida, de acordo neste sentido.

A partir do momento que o “porco” na categoria de <nome> passa a ocupar função de <adjetivo>, evidencia-se que da classifi cação biológica “animal”, este passa a elencar traços a serem eventualmente atribuídos ao “ser humano”, como observado nas defi nições dos dicionários apresentadas anteriormente. Logo, o referente para o signifi cante “porco” remete não somente à categoria gramatical <nome>, animal/

suíno, mas também ao elemento <adjetivo> repleto de traços de sentido, histórica e

culturalmente atribuídos ao animal, passíveis de serem transferidos ao “humano”. Portanto, ao fazer referência a comportamentos de determinados indivíduos usando o adjetivo “porco”, ativa-se componentes semânticos como: sujo, imundo,

obsceno, etc. que, conjugados a outros componentes situados em campos semânticos

e lexicais afi ns, respondem às conceitualizações culturais cristalizadas pela (e) na língua. A própria imagem do porco animal, relacionadas à imagem do homem, trans-mite a ele características historicamente construídas, participando na construção das conotações, das associações e dos exemplos registrados nos dicionários que representam os usos defi nidos na (e pela) língua, o que pode se observar, também, nas informações a seguir.

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b – Na visão Sacra:

De acordo com Stephan (2009) a história do porco é marcada por amores e desamores, ocupando lugar notoriamente signifi cativo nas religiões, sobretudo na Judaica e na Islâmica. Vários registros na Bíblia corroboram para a construção negativa da fi gura do porco. Os textos sacros como o Levítico, capítulo 11, pregava aos judeus que:

São esses os animais que poderão comer entre todos os ani-mais terrestres. Vocês poderão comer todo animal que tem o casco fendido, partido em duas unhas e que rumina. Dentre os animais que ruminam ou tem o casco fendido vocês não poderão comer as seguintes espécies: [...] considerem impuro o porco, pois apesar de ter o casco fendido, partido em duas unhas, não rumina. [...]. Não comam a carne desses animais, nem toquem o cadáver deles, porque são impuros. (BÍBLIA SAGRADA, 1990, p. 126).

Fedeli (2009) destaca que no Antigo Testamento Deus proibiu que se comessem certos animais, considerados impuros, por razões simbólicas ou de higiene, ou ainda porque eram animais sacrifi cados aos ídolos. Mas a razão principal da proibição da carne de porco, segundo o autor, decorria de seu “símbolo”; “o porco tem uma dobra no pescoço, que o obriga a olhar para baixo. Deste modo, ele simboliza aqueles que só têm olhos para o que é terreno, só para o que é vil, e jamais olham para o céu”. Outro fator adicionado a proibição concerne à ruminação. A ruminação no Antigo Testamento é símbolo da meditação. Do mesmo modo que o ruminante mastiga várias vezes o alimento para após ingeri-lo, assim também quem medita faria o pensamento voltar várias vezes à mente, para melhor aproveitá-lo, como observado na passagem de Deuteronômio 14:8: “Quanto ao porco que tem o casco fendido, mas não rumina, vocês o considerarão impuro: não comam sua carne, nem toquem no seu cadáver” (BÍBLIA SAGRADA, 1990, p. 212).

No Novo Testamento encontramos passagens que associam a fi gura do porco ao profano, àquilo que não é sagrado ou ao pecado humano, como constatado em Mateus 7:6: “Não deem aos cães o que é santo, nem atirem pérolas aos porcos: eles poderiam pisá-las com os pés, e virando-se, despedaçar vocês” (BÍBLIA SAGRA-DA, 1990, p. 1246).

As considerações histórico-culturais envolvendo as representações do porco espelham a predominância da imagem negativa circunscrita em torno desse animal como pontua Myoshi (2009) no artigo A História do Porco. O pesquisador relata que o relacionamento ambíguo entre os seres humanos e os suínos. De um lado, o porco constitui símbolo de fartura: a célebre fi guração do “cofrinho de moedas” deriva

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Os suínos apareceram há mais de 40 milhões de anos. Sua domesticação, antes creditada aos chineses, remonta há mais de 10.000 anos atrás em aldeias do leste da Turquia. Também data da antiguidade as primeiras polêmicas que cercam o consumo da carne suína. No antigo Egito havia preconceito contra a carne de porco como alimento. O consumidor deveria purifi car-se. Moisés proibiu o consumo de porco pelos hebreus. Os árabes, infl uenciados pelos hebreus, não comiam carne de suíno antes de Maomé. O Alcorão proibiu rigorosamente o seu consumo. Por isso não há porcos no Irã.

Mas os babilônios e os assírios muito apreciavam o porco. Faziam-no fi gurar em suas esculturas e baixos-relevos. Os gregos e, sobretudo os macedônios, eram grandes apreciadores da carne suína. Os gregos criavam suínos e os dedicavam a sacrifícios aos deuses Ceres, Martes e Cibeles. Para os habitantes da ilha de Creta, estes animais eram sagrados, sendo considerado o principal alimento de Júpiter, que segundo a lenda teria sido amamentado por uma porca. Durante o Império Romano, houve grandes criações de suínos, e sua carne era apreciada em festas da Grande Roma e também pelo povo romano. Catão acreditava que a prosperidade de um lar se avaliava pela quantidade de toucinho armazenada. Também entre os povos germânicos era um alimento muito procurado. Carlos Magno prescrevia para seus soldados o consumo da carne de suíno.

Não se trata aqui de fazer um relato histórico em extensão, mas através desta entrada histórica, pensar sobre os preconceitos e tabus que são determinados, em grande parte, pela força dos usos linguísticos, que espelham a permuta de traços semânticos que incidem sobre o signifi cado e não nomeadamente sobre o signifi cante. As conotações atreladas à unidade lexical porco se constroem e se calcifi cam a partir da visão do homem em seu meio específi co, fazendo emergirem conceitualizações e expressões como, por exemplo: “espírito de porco”.

2 LEXEMA <GARGANTA>

A palavra Garganta, vocábulo que aparece como tradução do nome Squealer, é utilizada, no sentido denotativo, pela anatomia, para descrever a parte do pescoço anterior à coluna vertebral, formada pela faringe e laringe. Refl etindo sobre a escolha lexical do tradutor da obra Animal Farm, Heitor Aquino Ferreira, a evidência sugere que o tradutor empregou um equivalente para o nome Squealer não no sentido denotativo, mas numa perspectiva conotativa e até associativa do signo linguístico, construída histórica e culturalmente e cristalizada pelos seus usos que acabaram por gerar vasto leque polissêmico.

Toda e qualquer unidade lexical parece passível de apresentar pluralidade de signifi cações. Tal fenômeno induz a pensar que palavras e expressões se revestem de novos signifi cados conforme o contexto, ou seja, geram sentidos conotativos no seio de jogos semânticos inerentes à própria língua/linguagem.

Exemplos de cenas conotativas referentes ao signo garganta são alegados em dicionários, como exemplos citam-se:

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Garganta: [...]. 3. p. met. A voz (é um cantor de poderosa

garganta). 4. p. metf. Mentira, bravata de fanfarrão. [...]. 9. Diz-se de uma pessoa que conta vantagens, bravatas ou mentiras.

- Dicionário Novo Aurélio do século XXI (1999, p. 970):

Garganta: [...]. 2. p. ext. a voz. [...] 7. Bras. Pop.: fanfarrão,

ser intolerável, insuportável.

- Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa (1999, p. 460):

Garganta: 2. p. ext. a própria voz. [...]. 5. Pop. Mentira,

fanfarronice; ser um garganta: ser exagerado, metido. 6. Ter algo atravessado na garganta: não poder esquecer.

Através do exemplifi cado acima, é possível evidenciar a pluralidade de sig-nifi cados que determinado signo linguístico pode vir a apresentar, não apenas intralinguisticamente, mas também entre duas línguas, como será evidenciado em relação à squealer.

O dicionário Oxford (2002, p. 256) nos apresenta as seguintes defi nições em relação à entrada squeal:

Squeal: Verb: 1. To make a long, high song. [...]. 2. To speak

in a very high voice especially when you are excite or nervous. 3. To give information. (…). Noun: a long cry or sound.

O dicionário citado acima, não apresenta a palavra squealer. Na busca pelo termo, encontramos citações em dicionários on-line, principalmente em dicionários de Thesaurus. Destacamos algumas defi nições a seguir:

No The Free Dictionary temos:

Squealer: 1. Noun: one who reveals confi dential information

in return for money;

- Informant, source: a person who supplies information; - Nark: an informer or spy working for the police. 2. Domestic swine: pig, pork, hog, grunter.

O dicionário on-line “thesaurus.com” apresenta o termo squaler como sendo sinônimo de diversifi cados termos, representado grafi camente:

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As correlações entre Garganta e Squealer, comprovam a carga semântica atribuídas a eles e que quando utilizadas para “batizar” expressam idéias culturais e juízos de valor. Herman Paul (1966, p. 83) esclarece como a multiplicidade de sentidos está diretamente relacionada com a representação da palavra num dado contexto sócio- cultural. Ele afi rma que a signifi cação usual compreende todo o conteúdo ideológico que se relaciona com uma palavra para os indivíduos duma entidade lingüística, e por signifi cação ocasional aquele conteúdo ideológico que a pessoa que fala relaciona com a palavra ao pronunciá-la e que ela espera que também o ouvinte relacione com a mesma palavra.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo a língua/linguagem uma das principais faculdades humanas, e por fazer parte do nosso cotidiano é tratada com uma certa naturalidade, gerando, em muitos casos, uma inabilidade de identifi car as estratégias escondidas nas entrelinhas. Assim, para não estar preso na rede de signifi cados presentes na língua, se faz relevante ter consciência da etimologia das palavras, de sua história e das possíveis alterações de signifi cados que se processam em seus usos, conforme os interesses políticos, econômicos, culturais, pois, de acordo com Kock (1984, p. 29) não basta conhecer o signifi cado literal das palavras ou sentenças de uma língua, é preciso saber reconhecer os seus empregos possíveis, que podem variar conforme as intenções do falante e as circunstâncias de sua produção.

Portanto, um estudo sobre aspectos polissêmicos, revela não apenas os diferentes signifi cados atrelados a um determinado item lexical, mas também valores de uma época, a cultura de uma determinada região. Permite ir além da carga semântica denotativa e conotativa, possibilitando o entendimento dos mecanismos linguísticos presentes em atos comunicativos expressos de forma oral (por exemplo: discurso político) e/ou escrito (por exemplo: anúncios/mensagens publicitárias presentes em jornais, revistas).

Por fi m, destacamos uma citação de Barthes (2007, p. 5) que nos parece, com-plementa as refl exões expostas neste artigo: “A língua não se esgota na mensagem que engendra, pode sempre fazer ressoar outra coisa para além do que é dito”. REFERÊNCIAS

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Referências

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