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Desenvolvimento e construção de um gerador eólico com eixo vertical / Development and construction of a vertical axis wind generator

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Academic year: 2020

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Desenvolvimento e construção de um gerador eólico com eixo vertical

Development and construction of a vertical axis wind generator

DOI:10.34117/bjdv5n11-375

Recebimento dos originais: 07/10/2019 Aceitação para publicação: 29/11/2019

Gabriel Gonçalves Pessoa De Castro

Doutor em Engenharia Metalúrgica

Instituição: Universidade Federal Fluminense (UFF).

Endereço: R. Doze - Vila Santa Cecília, Volta Redonda - RJ, 27255-125. E-mail: gabriel.pessoa@aedb.br

Eduardo Ferreira de Oliveira

Graduando em Engenharia Mecânica pela Associação Educacional Dom Bosco – Escola de Engenharia de Resende (AEDB-FER).

Endereço: Av. Cel. Prof. Antônio Esteves, 1 - Campo de Aviação, Resende - RJ, 27523-000. E-mail: eduardoferreira.eng@gmail.com

Luís Eduardo Soares Vieira

Graduando em Engenharia Mecânica pela Associação Educacional Dom Bosco – Escola de Engenharia de Resende (AEDB-FER).

Endereço: Av. Cel. Prof. Antônio Esteves, 1 - Campo de Aviação, Resende - RJ, 27523-000. E-mail: eduardovieira332@gamil.com

Marcos Moura Santos

Graduando em Engenharia Mecânica pela Associação Educacional Dom Bosco – Escola de Engenharia de Resende (AEDB-FER).

Endereço: Av. Cel. Prof. Antônio Esteves, 1 - Campo de Aviação, Resende - RJ, 27523-000. E-mail: marcosmourasantos@hotmail.com

RESUMO

Os recursos naturais para geração de energia elétrica no mundo atual, vem apresentando cada vez mais escassez ou custo sendo elevado cada dia mais, e esses fatores geram discursões para implantações de novas fontes de energia. O trabalho em questão, dará ênfase à estudos e fabricação de protótipo de fontes de energia com direcionamento voltado para energias renováveis, onde será adaptada uma turbina eólica para geração de energia com menor impacto ambiental e com baixo custo. O intuito desse projeto é a utilização de equipamentos com custo reduzido provenientes em sua maioria dos centros de reciclagem. O protótipo tem inspiração no aerogerador eólico com turbina do tipo Savonius, que em movimentos rotacionais fixadas em um eixo no vertical com adaptação de uma polia e correia, levará movimentos até o alternador automotivo que será responsável para converter energia cinética em energia elétrica.

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ABSTRACT

The natural resources for electric power generation in the world today are presenting scarcity or cost being increasing more and more, and these factors generate discourses for implantation of new sources of energy. The work in question will focus on studies and prototype manufacturing of energy sources with a focus on renewable energy, where a wind turbine will be adapted for energy generation with lower environmental impact and low cost. The purpose of this project is the use of cost-effective equipment from most recycling centers. The prototype is inspired by the Savonius turbine wind turbine, which in rotational movements fixed on a vertical axis with adaptation of a pulley and belt, will lead movements to the automotive alternator that will be responsible for converting kinetic energy into electrical energy.

Key-words: Savonius, Economy, Electricity, Environmental impact. 1 INTRODUÇÃO

Turbinas eólicas de eixo vertical (TEEV), é gerada basicamente através de energia cinética que é transformada em energia elétrica, através de um aero gerador, é um tipo de gerador de energia em que o eixo do rotor principal é fixado verticalmente, enquanto os geradores e outros componentes que produzem eletricidade, utilizando a energia mecânica, estão localizados na base. Seus componentes são essencialmente os mesmos que os da turbina eólica de eixo horizontal, porém sua configuração interna é complexa [1].

Elas são usadas principalmente por ter um melhor comportamento em ventos turbulentos e baixas emissões de ruídos em comparação às turbinas eólicas de eixo horizontal, possuindo diversas vantagens, como o fato de funcionarem independentemente da direção que se encontra o vento e a possibilidade de se instalar a caixa multiplicadora e o gerador na base da torre, facilitando sua manutenção. Nos aspectos de pequeno porte, tem sua exploração em locais onde há dificuldade em se obter energias em outros moldais, como por exemplo em locais isolados, como as zonas rurais. Nos quais sua função além de gerar eletricidade, pode movimentar outros mecanismos como bombas d’agua para drenagem, moedores de grãos, dentre outras [2].

As principais desvantagens das TEEVs em comparação com as de eixo horizontal são: menor desempenho; as torres de sustentação são baixas, diminuindo 28% o aproveitamento de maiores velocidades do vento, cargas aerodinâmicas cíclicas, aumentando assim a fadiga e reduzindo a vida útil, e para TEEVs do tipo lift é necessário um sistema de arranque. Com isso, são mais utilizadas para aplicações de baixa potência, principalmente em locais sem acesso à rede energética, como faróis, ou aplicações onde é necessário carregamento de baterias. As turbinas eólicas de eixo vertical podem ser movidas por forças de sustentação e de arrasto [3].

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capitulo possui em seu conteúdo as teorias bases nas quais as análises desenvolvidas nesse artigo estão fundamentadas.

2.1 ENERGIA EÓLICA

A energia eólica tem sido muito procurada ultimamente por se tratar de uma energia muito mais limpa do que o outro conhecido mundo a fora, mas desde cedo a energia eólica é aproveitada pelo homem, primeiro sob a forma de energia mecânica e mais recentemente sob a forma de energia elétrica para substituir a força humana ou animal na indústria da forjaria e na realização de atividade agrícolas, tais como a moagem de cereais e a bombeamento de água para irrigação e drenagem dos terrenos. Teve um crescimento, no final do século XIX devido pelo consumo elétrico que aumentou em grande em proporções iguais, motivando a aplicação do princípio de funcionamento dos tradicionais moinhos de vento à conversão da energia eólica em energia elétrica. Já em 1970 que as atividades se intensificaram de forma significativa conduzindo à instalação das primeiras turbinas eólicas comerciais no início de 1980 na Europa e nos EUA [1].

A primeira turbina eólica (Figura 1), colocada em funcionamento por Charles F. Bush no Inverno de 1887-1888, possuía um rotor com 17m de diâmetro constituído por 144 pás de madeira montado numa torre de 18m de altura e sustentado por um tubo metálico central que possibilitava o movimento de rotação de modo a acompanhar o vento predominante. Apesar das dimensões consideráveis, a baixa velocidade de rotação limitava a potência nominal a 12 kW. Desde então, as tecnologias de conversão da energia eólica têm registado um desenvolvimento considerável que se estende desde as técnicas de construção cada vez mais robustas até à utilização de sistemas de conversão com possibilidade de serem explorados em velocidade variável, com consequências refletidas ao nível do aumento progressivo da potência unitária instalada e da diminuição do custo do kWh gerado [1].

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Dentre as inúmeras possibilidades de energias renováveis que produzem reduzidos impactos ambientais e não emitem gases de efeito estufa, as fontes eólicas têm despontado como uma das mais interessantes em termos de produção, segurança de fornecimento e sustentabilidade ambiental. Outra questão pertinente ao financiamento de parques eólicos consiste na crença de que os avanços tecnológicos do setor e a crescente demanda por esse tipo de energia também têm gerado implicações socioeconômicas [4].

A energia eólica, dispõe de uma tecnologia comercial e amadurecida, que vem sendo empregada em larga escala nas nações desenvolvidas desde o início dos anos 90, normalmente com subsídios governamentais. Na costa oeste dos EUA (principalmente nas montanhas do Estado da Califórnia), e na Europa, em particular no norte da Alemanha e na Dinamarca (costa do Mar do Norte), a energia eólica já é complementar à geração elétrica convencional. Atualmente, as pesquisas [2].

O Brasil é um país privilegiado sob o aspecto energético, pois seu relevo, hidrografia e clima tropical permitem o aproveitamento das diversas fontes renováveis de energia, como a hidráulica, biomassa, eólica e solar [4].

Os benefícios da inserção da energia eólica para a segurança da matriz elétrica brasileira, devido à sua complementariedade com o regime hídrico, e para a manutenção do caráter limpo e renovável da matriz brasileira são indiscutíveis. Contudo, não se pode ignorar o eventual impacto que a contratação de grandes montantes de energia eólica pode ocasionar no nível tarifário brasileiro, o que é conflitante com a necessidade de modicidade tarifária [5].

Atualmente, as pesquisas concentram-se em novos materiais que permitam o desenvolvimento de turbinas eólicas de maior porte com menores custos. Há um grande interesse de aplicação desta tecnologia, principalmente no litoral da Região Nordeste do Brasil, onde os regimes de ventos são considerados bons. No litoral do Estado do Ceará, por exemplo, já se encontram instalados mais de 15MW de geração eólica, sendo a maioria de iniciativa privada. Já existem também instalações nos Estados do Paraná e Minas Gerais [5].

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2.2 TURBINA SAVONIUS

Sua criação se deu por volta de 1922 por Sigurd J. Savonius. Destinados principalmente para zonas rurais, onde suas principais empregabilidades eram nos moinhos de vento. Um dos fatores que não contribuíam para o melhor desempenho eram a ausência de matérias de peso reduzido para melhor desempenho do aerogerador, em contrapartida sua simplicidade na montagem e funcionamento, o diferenciava positivamente [6].

As características de construção de uma turbina Savonius não são complexas, sua turbina é fixada em um eixo vertical que transforma força do vento em torque. Este tipo de gerador prevalece a rotação das hélices devido ao deslocamento do ar que faz força de arrasto independente da direção do vento para iniciar os movimentos de rotação da turbina [6]. As turbinas eólicas de moldes com uma pá côncava invertida à outra pá convexa, tem em seu desenvolvimento de rotação o resultado de uma diferença de forças nas pás de retorno e avanço, sucessivamente ocasionando assim o giro da turbina

[7].

Utilizou-se neste desenvolvimento um método de pesquisa descritiva, onde a idealização do estudo para construção do protótipo de gerador eólico vertical, teve essencialmente uma consideração, que são as inúmeras direções que o vento pode ter e este equipamento pode adaptar-se facilmente a essas variações e obter sucesso na geração de eletricidade aproveitando-se da sua energia cinética do vento, principio este que é um ponto negativo no gerador eólico horizontal.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 DEFINIÇÃO DO PROTÓTIPO

Após uma seleção refinada do portfólio bibliográfico, efetuou-se a escolha do tipo de turbina que mais se adequaria ao meio urbano com possibilidade de captação de vento em todas as direções, está turbina é modelo Savonius.

3.2 SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE COMPONENTES

Com uma base de dados estabelecida após a definição do gerador eólico, iniciou-se pesquisas de possíveis locais onde poderiam ser encontrados os componentes para construção do protótipo. Os locais mais apropriados para encontrar estes materiais foram os centros de reciclagem e posteriormente executou-se a compra dos componentes nestes locais.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para meio de comparação, podemos lembrar de alguns tipos de fontes de geração de energia, dentre elas: recursos fósseis, força das águas, energia do sol e dos ventos, estão entre os combustíveis mais utilizados para a geração da energia elétrica. Por meio de turbinas e geradores podemos transformar outras formas de energia, como a mecânica e a química, em eletricidade [8].

Por motivos de conservação do meio ambiente e para manter nosso planeta o menos degradado possível, a energia eólica tem-se firmado, como uma grande alternativa na composição da matriz energética de diversos países. No Brasil, essa fonte de energia tem se mostrado uma excelente solução na busca de formas alternativas de geração de energia principalmente para a região Nordeste que de acordo com seu histórico não possui grandes possibilidades de haver a instalação de hidrelétricas, recursos fósseis, entre outros. É uma abundante fonte de energia renovável, limpa e disponível em todos os lugares. A utilização desta fonte de energia para a geração de eletricidade, em escala comercial, teve início em 1992 e, através de conhecimentos da indústria aeronáutica, os equipamentos para geração eólica evoluíram rapidamente em termos de ideias e conceitos preliminares para produtos de alta tecnologia. Atualmente, a indústria de turbinas eólicas vem acumulando crescimentos anuais acima de 30% e movimentando cerca de dois bilhões de Dólares em vendas por ano [9].

Com isso o projeto em questão torna-se muito mais viável, sustentável e aplicável por poder trazer um benefício ao meio ambiente muito maior do que as demais formas de geração de energia elétrica. O projeto também visa viabilizar a construção com a facilidade de encontrar materiais para que possa ser feita seu desenvolvimento, construção e custo benefício. Como a turbina tipo Savonius, podemos ver na Figura 2.

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Os dados qualitativos de eficiência que é o propósito e a proposta do protótipo de geração de energia eólica vertical com turbina Savonius, ainda não estão disponíveis, pois não foi implementado um modelo definitivo e funcional com todo o aparato de componentes em funcionamento.

Podemos ver na Figura 4 abaixo a base e a montage da transmissão entre polias do protótipo de gerador eólico com eixo vertical (modelo Savonius).

Figura 3: Etapa de montagem da transmissão entre polias

5. CONCLUSÃO

É de suma importância salientar que temos hoje estrategicamente condições bem seguras para abastecimento de energia elétrica com outras opções que podem suprir a necessidade que ainda temos em utilizar energias derivadas de combustíveis fósseis que tem ligação direta com a emissão de CO2

que influenciam na redução da camada de ozônio. Tem-se comprovadamente que as fontes de energia limpa e renovável desenvolvida até a presente data, consolida levar para diversos locais mundo e suprir a deficiência de energia elétrica. Estudos ainda propiciam uma gama de possibilidades para adaptação do local ao gerador de energia limpa. O trabalho em questão tem enfoque no gerador eólico com turbina tipo Savonius, onde a procura por equipamentos para compor o dispositivo e posteriormente suas funcionalidades podem ser adquiridas em centros de reciclagem, que potencializa o custei reduzido do gerador eólico.

AGRADECIMENTOS

Agradecimento a Universidade Dom Bosco – Faculdade de Engenharia de Resende (AEDB-FER), pelo incentivo a pesquisa e apoio financeiro.

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REFERÊNCIAS

[1]AMARAL, Danilo. História da Mecânica - O motor a vapor. UFPB, 2010. CGEE – Centro de Gestão e Estudos Energéticos.

[2]ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas - Energia Eólica. Brasília, 2009b.

[3]ORTIZ, Gustavo. POTENCIAL DE ENERGIA EÓLICA OFFSHORE NA MARGEM DO

BRASIL. 2011. 5 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia Mecânica, Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais, Santos, 2011.

[4]MARTINS, F.R.; GUARNIERI, R.A. and PEREIRA, E.B.. O aproveitamento da energia

eólica. Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2008, vol.30, n.1, pp.1304.1-1304.13. ISSN

1806-1117. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172008000100005.

[5]DANTAS, R. A. S. ; Souza e Silva, Fernanda ; Ciol, M. A. . Psychometric properties of the

Brazilian Portuguese versions of the 29- and 13-item scales of the Antonovsky's Sense of Coherence (SOC-29 and SOC-13) evaluated in Brazilian cardiac patients. Journal of Clinical

Nursing (Print), v. 00, p. n/a-n/a, 2013.

[6]FARRET, F. A. Aproveitamento de Pequenas Fontes de Energia Elétrica, 2a ed.: Editora

UFSM, 2010.

[7]AKWA, J. V.; “Análise Aerodinâmica de Turbinas Eólicas Savonius Empregando Dinâmica dos

Fluidos Computacional”, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010.

[8]PACHECO, Fabiana. ENERGIAS RENOVÁVEIS: BREVES CONCEITOS., n.149, p.4-11,

Conjuntura e Planejamento, Salvador: SEI, outubro/2005.

[9]PANORAMA da energia eólica. Disponível em: www. eolica.com.br. Acesso em: 13 jun.

Imagem

Figura 1: Primeira turbina eólica.
Figura 2: Turbina tipo Savonius
Figura 3: Etapa de montagem da transmissão entre polias

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