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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E FORMAÇÂO DOCENTE: CONTRIBUIÇÕES E POSSIBILIDADES NA ERA TECNOLÓGICA

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Nº 3, volume 11, artigo nº 3, Julho/Setembro 2016 D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/v11n3a3

ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 48 de 200

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E FORMAÇÂO DOCENTE:

CONTRIBUIÇÕES E POSSIBILIDADES NA ERA TECNOLÓGICA

DISTANCE EDUCATION AND TRAINING TEACHERS:

CONTRIBUTIONS AND POSSIBILITIES IN TECHNOLOGICAL ERA

Rodrigo da Costa Caetano¹, Rosiane Lúcia Ribeiro², Fabio Machado de Oliveira3

¹ Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/ Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais, Campos dos Goytacazes, RJ,Brasil,

profrodrigouenf@gmail.com

² Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/ Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem, Campos dos Goytacazes, RJ,Brasil,

roribeiromg@hotmail.com

3 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/ Programa de Pós-Graduação

em Cognição e Linguagem, Campos dos Goytacazes, RJ,Brasil, fabiomac@gmail.com

Resumo: A Educação a Distância na contemporaneidade tem possibilitado acessibilidade e novos ambientes de aprendizagem no Brasil, complementando a educação convencional e contemplando aqueles sujeitos que, por diversos motivos, não se inseriram no sistema educativo efetivamente, permitindo a formação de profissionais teoricamente mais preparados para as demandas da sociedade da informação, seja quanto ao mercado de trabalho, estudo e lazer. A adoção de plataformas de aprendizagem virtual requer estratégias pedagógicas diferenciadas, considerando a imersão tecnológica do sujeito, as finalidades do estudo e o layout mais adequado em termos cognitivos e linguísticos. Nesse sentido, o objetivo do artigo é trazer contribuições e perspectivas a respeito da

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Educação a Distância, por meio de discussões com base empírica e referenciais teóricos, tendo em vista os desafios da aprendizagem e as constantes mudanças impostas pela velocidade dos avanços tecnológicos. O percurso metodológico, portanto, além da análise crítica da literatura pertinente, contará com diálogos entre os autores, contextualização teórico-conceitual, a exemplo de um olhar sobre a teoria de nativos e imigrantes digitais no contexto brasileiro, com a indução referente aos dados sobre a Educação a Distância no Brasil e as peculiaridades da formação docente.

Palavras-chave: Educação a Distância; Novas Tecnologias; Estratégias Pedagógicas.

Abstract: The distance education in contemporary times has enabled accessibility and new learning environments in Brazil, complementing the formal education and contemplating those individuals who, for various reasons, were not effectively inserted in the education system, allowing professionals formation theoretically more prepared for the information society demands, to the labor market, study and leisure. The virtual learning platforms adoption requires different pedagogical strategies, considering the subject technological immersion, study purposes and the most suitable layout in cognitive and linguistic terms. In this sense, this article objective is to bring contributions and perspectives on Education Distance, through discussions with empirical basis and theoretical frameworks, due to the learning challenges and the constant changes imposed by the technological advances speed. The methodological approach therefore beyond pertinent literature critic analysis, will have dialogues between authors, theoretical and conceptual context, as it happens at a look on natives and digital immigrants in the Brazilian context theory, with induction related to data on Distance Education in Brazil and the teacher education peculiarities.

Keywords: Distance Education; New technologies; Pedagogical Strategies.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Neste trabalho que apresentamos enquanto discussão para provocar uma reflexão sobre a aprendizagem na Educação a Distância e sua relação com a formação docente, temos como percurso metodológico a análise indutiva mediante a revisão das referências bibliográficas e a utilização de experiências e informações sob a abordagem crítico-qualitativa.

O processo ensino-aprendizagem quando realizado por meio do computador, dos dispositivos móveis mais modernos como tablete ou mesmo dos celulares do

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tipo smartphone, tem as suas especificidades pertinentes tanto ao equipamento utilizado por conta das possibilidades tecnológicas quanto ao conteúdo veiculado, que pode ser adaptado para facilitar a compreensão do conjunto ampliado do texto, tabelas, figuras, fotografias, mapas, esquemas etc. Dias e Leite (2014) afirmam que:

A utilização de dispositivos móveis na educação criou um novo conceito, o chamado Mobile Learning ou m-Learning. No Brasil, utiliza-se o termo “aprendizagem com mobilidade”. A mobilidade caracteriza-se pelo uso de dispositivos móveis que, utilizando-se da convergência tecnológica, disponibiliza comunicação e informação instantânea via texto, imagem, vídeo, além de recursos de gerenciamento, como agenda e notícias, por exemplo. (DIAS e LEITE, 2014, p. 112).

Além disso, existe o desenvolvimento contínuo de um conjunto de aplicativos e plataformas, de aprendizagem virtual (inclusive gratuita, exemplo: Web 2.0, que a maioria dos cursos a distância utiliza) que podem complementar o acesso ao conhecimento e proporcionar melhorias nas comunicações entre pessoas e grupos, potencializando as fontes do conhecimento.

No entanto, as redes podem ser inclusivas ou seletivas, deixando à margem outras pessoas; nem todos os matriculados nos muitos cursos superiores por todo Brasil têm acesso livre aos equipamentos e à Internet, sem a qual a inclusão digital na contemporaneidade estará bastante limitada; e alguns professores desconhecem a miríade de possibilidades muitas vezes por não receberem a formação necessária na graduação e/ou na formação continuada, quando for o caso.

Nesse sentido, a formação profissional de um futuro professor ainda na licenciatura precisa acompanhar os ritmos das transformações tecnológicas e o perfil dos sujeitos da ação educativa, enquanto questão metodológica e epistemológica da relação dinâmica ensino-aprendizagem.

A predisposição cognitiva para com os novos meios de realização dos estudos em layouts mais intuitivos e lúdicos existe, mas cabe ressaltar que nem toda inovação é perfeita, irretocável ou isenta de crítica. Também é necessário reconhecer os limites da adequação forma/conteúdo, visando ao objetivo a ser alcançado, e da disponibilidade em relação aos equipamentos que permitem a

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leitura na tela com a utilização de toques ou até mesmo em equipamento que possui voz de comando das funções, ainda que pouco utilizado atualmente no país. Acredita-se que, em breve, parte significativa dos comandos nos equipamentos tecnológicos de leitura e pesquisa deverão ser executados por voz.

Nos estágios docentes dos cursos de licenciatura, incluindo aqueles a distância ou semipresenciais, o contato com os recursos tecnológicos informacionais como ferramentas de comunicação didático-pedagógicas é fundamental para a vindoura prática docente, de acordo com as condições de infraestrutura encontradas na escola e financeiras dos educandos que tendem a ser proporcionais à aquisição e, consequentemente, ao uso dos instrumentos advindos das inovações da informação e da comunicação. Normalmente, quanto mais recentes e caros são os equipamentos também são melhores e mais incomuns no sistema público da Educação Básica.

Em muitas escolas é proibido o uso de celulares em sala durante as aulas dos professores; um assunto bastante polêmico. Por um lado, trata-se de norma compreensível para se evitar possíveis desatenções em relação à “atmosfera” de conhecimento e interferências externas. Todavia, quando devidamente orientado o uso, tende a contribuir com exemplos, notícias mais atualizadas, tradução, origem etimológica e significado das palavras, referências bibliográficas e eventos ligados à temática abordada, motivando até o aprofundamento do assunto tratado para além daquela aula.

Este trabalho, portanto, tem como finalidade estimular a reflexão por meio da problematização, contextualizada, da aprendizagem na educação, mormente a distância no mote escolhido como eixo norteador, à luz dos processos de formação docente que também ocorrem nos cursos de graduação sob o método da Educação a Distância (EAD). Operacionalizaremos a presente proposta com literatura pertinente na busca por alicerçar a discussão, que não temos a pretensão de concluí-la em argumentos e embasamentos teórico-conceituais, subsidiarão as presentes reflexões.

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 52 de 200 EaD E A CONVERGÊNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DOCENTE

A utilização de novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem cresce com intensidade ao longo dos últimos anos, assim como os cursos a distância para graduação, pós-graduação, treinamento profissional, técnicos, ensino de idiomas, entre outros.

Há pouco mais de um decênio, quando a Educação a Distância ainda não estava consolidada, as terminologias referentes ao método de ensino ainda eram desconhecidas da maioria dos professores no Brasil.

A inexorabilidade do seu crescimento tem seu ímpeto revelado na afirmação de Dias e Leite (2014, p. 07), pois, no ano de 2005, o número de estudantes nesse método de ensino cresceu 62,6% em instituições oficiais.

O Censo EAD Brasil 2014 (2015, p. 61), desenvolvido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), mostra que o expressivo número de estudantes nos cursos de EAD “somaram 3.868.706 matrículas, com 519.839 (13%) nos cursos regulamentados totalmente a distância, 476.484 (12%) nos cursos regulamentados semipresenciais ou disciplinas EAD de cursos presenciais”. , (Repete um dado de 2005 lá de cima. aqui está mais completo. talvez fosse melhor levar para cima esta parte. alterar a ordem.)

Moran (2012) menciona motivos para a expansão e consolidação da EAD no Brasil:

a) o artigo 80 da LDB, que legalizou a educação a distância em todos os níveis, dando a elasegurança jurídica, o que antes nãoacontecia;

b) a demanda reprimida de milhões de alunosnão atendidos, principalmente por dificuldadesfinanceiras;

c) o fato de nãohaverum modelo tradicional consolidado de EAD, como emoutros países, permitiuao Brasil desenvolver formatos maisflexíveis e adequados para cada situação, com poucosoumuitosalunos, recursos e mídias;

d) a política de democratização do governo federal e de inclusão de muitosalunos pela educação a distância, principalmente com a

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 53 de 200 criação da UniversidadeAberta do Brasil (UAB);

e) o brasileiro é aberto à adoção de novas tecnologias. (MORAN, 2012, p. 132).

Na visão de Maciel et al. (2013) com o reconhecimento da educação a distância pela LDB – nº 9394/1996:

(...) a EAD passa então a ter o reconhecimento do caráter de modalidade educacional em coerência com a legislação e com referência às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), o que pode ser considerado um avanço significativo. Com o advento da internet e a consequente emergência das TICs instituiu-se outras normas que possibilitam a evolução legislativa sobre o assunto no país. (MACIEL ET AL., 2013, p. 87).

Seguindo esse movimento de crescimento, também associado à demanda cuja acessibilidade presencial encontrava-se sob óbices, estão os postulados teóricos relacionados à temática. Se até o início deste século havia questionamento a respeito da qualidade da formação a distância, hodierno, pela sua ampliação e pelos resultados alcançados, o valor da EAD não deve ser contestado. No entanto, as críticas precisam existir dentro do processo de construção coletiva, porque existem vários modelos, que também se diferenciam pela qualidade.

Cabe esclarecer que aprendizagem aberta e a distância não são sinônimas porque ambas têm como característica a autoaprendizagem. A aprendizagem aberta “define-se fundamentalmente por critérios de abertura, relacionados a acesso, lugar e ritmo de estudo” (BELLONI, 2015, p. 32), como um sistema de ensino com maior flexibilidade. Moran (2012, p. 131) explica que “o Brasil tem educação a distância, mas não aberta (...) Na universidade aberta, da Espanha ou da Inglaterra, é possível chegar à universidade sem o certificado de nível médio (...) Uma universidade aberta também pode ser presencial.”

Prosseguindo com o autor mencionado anteriormente, aproveitamos o momento de apresentação conceitual para distinguir educação a distância e on-line, na sequência, pois para Moran (2012):

A educação a distância é um conceito mais amplo que o de educação on-line. Um curso por correspondência é a distância e não é on-line. Muitos cursos presenciais utilizam atividades de pesquisa pela internet, de discussão num fórum. São atividades de cursos a

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 54 de 200 distância. A educação on-line pode ser definida como o conjunto de relações ensino-aprendizagem desenvolvido por meios telemáticos, como a internet, a videoconferência e a teleconferência. (MORAN, 2012, p. 131).

Outro ponto importante na Educação a Distância é a flexibilização de método e tempo frente às condições psico-sociológicas do indivíduo e as exigências mercadológicas, respectivamente. Belloni (2015) nos mostra que:

Mais coerente com as transformações sociais e econômicas, a aprendizagem aberta e a distância (AAD) caracteriza-se essencialmente pela flexibilidade, pela abertura dos sistemas e pela maior autonomia do estudante. Embora esse conceito enfatize o uso dos meios técnicos para aumentar a eficácia do sistema, ele não prioriza a produção de materiais e a organização industrial daí decorrente como fatores definidores da AAD. Também a não contiguidade e a não simultaneidade deixam de ser elementos centrais nessa concepção. (BELLONI, 2015, p. 30).

Essa breve fundamentação conceitual favorece à propedêutica necessária para que se entenda as possibilidades de cada “modalidade” para a educação. Quanto à Educação a Distância, o aperfeiçoamento também dependerá da viabilização de sua expansão em prol da democratização do ensino, acompanhada da preparação de profissionais que coadunem conteúdos e tecnologias com as predileções e predisposições da aprendizagem da "nova geração"

Além da significância do conteúdo da aprendizagem, a importância da articulação com a forma no despertar do interesse deve ser observada. Para Costa (2014):

Um dos grandes desafios para os educadores nesse século é, com certeza, conseguir integrar os saberes e inserir as novas tecnologias no ambiente interativo da aprendizagem, de forma que essas novas ferramentas sejam potencializadoras e promotoras de saberes interessantes para os aprendizes. (COSTA, 2014, p. 15).

Mesmo sabendo que a interlocução presencial tem o seu valor e para muitos ainda é a melhor maneira de desenvolvimento do conhecimento, aos mais jovens a experiência do conhecimento tem, geralmente, maior diversidade de veículos e vínculos sociointeracionais na atualidade. Segundo Belloni (2015, p. 30), “(...) os processos de aprendizagem do estudante adulto são ainda pouco conhecidos (...)” e

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prossegue afirmando que:

Um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante será fundamental como princípio orientador de ações de EAD. Isso significa não apenas conhecer o melhor possível suas características socioculturais, conhecimentos e experiências, suas demandas e expectativas, mas integrá-las realmente na concepção de metodologias, estratégias e materiais de ensino, de modo que se crie por meio deles as condições de autoaprendizagem. (BELLONI, 2015, p. 32).

De acordo com a autora supracitada (BELLONI, 2015), sobre a questão da autonomia na aprendizagem na relação com a EAD:

Por suas caraterísticas intrínsecas, por sua própria natureza, a EAD, mais do que as instituições convencionais de ensino superior, poderá contribuir para a formação inicial e continuada desses estudantes mais autônomos, já que a autoaprendizagem é um dos fatores básicos de sua realização. (BELLONI, 2015, p. 41 e 42).

Contudo, o educando que “navega” em prol da autoaprendizagem precisa ir

além dos binômios forma/conteúdo, meios e métodos, alcançando o conhecimento pelo viés da linguagem. A linguagem tem a sua variação de acordo com o que se convencionou para aqueles meios de informação, comunicação e educação tecnológicos. Para Barton & Lee (2015):

É importante deixar claro que as tecnologias, por si sós, não introduzem automaticamente as mudanças em nossas vidas. Em outras palavras, novas atividades na vida não são tecnologicamente determinadas; o fato é que a própria tecnologia também é parte de mudanças sociais mais amplas (...) A linguagem tem um papel fundamental nessas mudanças contemporâneas, que são, antes de tudo, transformações de comunicação e de construção de sentidos. A linguagem é essencial na determinação de mudanças na vida e nas experiências que fazemos. Ao mesmo tempo, ela é afetada e transformada por essas mudanças. (BARTON & LEE, 2015, p. 13). É preciso atenção para as mudanças, tanto tecnológicas quanto linguísticas, até porque não ocorrem ao mesmo tempo em todas as regiões e também não se manifestam de maneira homogênea na comunicação contemporânea, apesar de certas similitudes pertinentes aos termos e às abreviações que foram se consolidando na Internet e na televisão em escala nacional e por vezes mundial.

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Existe a questão da globalização, que ao invés de consagrar a hegemonia da

língua inglesa como pretensamente universal tem possibilitado o (re)conhecimento e a valorização de outras línguas, contribuindo para a reafirmação da identidade nacional. Corroborando com essa idéia, Barton & Lee (2015, p. 90) afirmam que: “apesar de haver preocupação com o possível declínio ou morte das línguas minoritárias em virtude do domínio do inglês, a globalização pode, de fato, ajudar as línguas minoritárias a recuperar seu status”.

Geralmente, em alguns discursos acadêmicos no Brasil ouvimos expressões em inglês ou latim, denotando determinado nível de sofisticação na linguagem ou domínio do uso da fala. Por outro lado, dependendo do caso, podem representar a reprodução de um linguajar caracterizado pelo modismo da área sem muita profundidade ou conhecimento temático por parte de quem profere, assim como o desentendimento provocando o desinteresse para aquele que ouve e desconhece a decodificação terminológica em questão.

Em outros tempos a barreira linguística era o uso do próprio vernáculo culto da língua com seus muitos sinônimos, que se nos dias de hoje forem pronunciados em universidades pelo Brasil devem “escapar” do entendimento de alguns doutores. Talvez a linguagem mais compreensível entre as gerações, as formações intelectuais e as estratificações socioeconômicas seja aquela presente nas redes sociais da Internet.

Também há diferenças em palavras e expressões em consonância com a

cultura regional e os neologismos; os regionalismos linguísticos no Brasil são variados devido às suas extensões e ao processo de formação do povo brasileiro. Na comparação norte e sul, bem como rural e urbano, geralmente, as suas peculiaridades linguísticas ficam mais evidenciadas na diversidade cultural existente entre as respectivas relações sócio-espaciais.

Nesse sentido, considerar uma multiplicidade de linguagens e línguas, para além da escrita, pode representar uma estratégia inteligente à cognição dos educandos “virtuais” de forma ampla, superando as “barreiras” que o letramento não formal por ventura possa ter influenciado à aprendizagem em qualquer “território”

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nacional. Como escrevem Barton & Lee (2015) sobre a língua e a aprendizagem:

Língua e aprendizagem estão entrelaçadas de muitas maneiras; e a aprendizagem quase sempre implica usar e ampliar a língua. A língua fornece um meio poderoso para a aprendizagem e a reflexividade. As pessoas podem então ter algum controle sobre seu aprendizado: elas articulam sua aprendizagem, e a língua fornece os discursos, as estratégias e as teorias com as quais elas podem operar (BARTON & LEE, 2015, p. 165).

E os autores supracitados (BARTON & LEE, 2015, p. 178) prosseguem explicando que “parte da aprendizagem que ocorre online é aprender a usar a língua. Isto significa aprender tanto sobre textos quanto sobre práticas, efetivamente aprender as estruturas da língua e como usar a língua”. As novas terminologias da

Internet e as abreviações inventadas para comunicação em aplicativos são bastante

difundidas e compreendidas entre aqueles que compartilham dos mesmos meios e códigos, mas têm transposto as fronteiras de sua aplicação usual, “adentrando”, por vezes, a linguagem encontrada em avaliações, trabalhos de disciplinas e até mesmo documentos.

Costa (2014, p. 35) menciona que “o internetês não pode ser inimigo dos professores”, e explica que precisamos da conscientização dos educandos sem recriminá-los, pois também utilizamos cotidianamente a respectiva linguagem na esfera da vida privada. É do consenso dos autores deste trabalho que certos professores nem tanto e outros, ainda que poucos, realmente não são adeptos de palavra alguma “reinventada” no campo cibernético.

Quando se trata de Educação a Distância também é relevante pontuar a necessidade da transposição da linguagem codificada corrente na hipermídia à formalidade da linguagem para educação na utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), visando à cognição na forma culta a ser convencionada por meio de mediação didática “contextualizante”, considerando-se as terminologias utilizadas na área de formação em questão e que caracterizam a respectiva profissão.

Cada área do conhecimento, dentro de suas vertentes temáticas, deve institucionalizar as suas terminologias por convenção, e cada instituição pode

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las em suas normas gerais de comunic(ação), conforme os desígnios da coordenação pedagógica, oferecendo os meios para a formação dos seus profissionais.

Silva (2013, p. 80) destaca a capacitação geral institucional "para que todos possam efetivamente compreender o potencial dessas ferramentas a partir de um posicionamento crítico sobre o mundo digital". Segundo Costa (2014, p. 53), "é importante que a escola capacite seus educadores para as novas transformações, em especial as transformações tecnológicas". Cabe ressaltar, também, a seguinte consideração de Litto (2010):

Muitos educadores ainda não conseguiram soltar os laços nostálgicos com a forma pela qual eles mesmos aprenderam (...) há professores resistentes às novas abordagens, que estão mais alinhadas com o temperamento dos jovens, com as abordagens sobre a cognição humana (que as ciências neurológicas já alcançaram) e com as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação. (LITTO, 2010, p. 41).

A capacitação não se restringe ao manuseio adequado do equipamento para a aprendizagem, pois para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), assaz encontrado na EAD, normalmente se requer uma atenção especial, mesmo com a intencionalidade intuitiva cada vez mais desenvolvida, cuja assimilação na prática nem sempre acontece amplamente dentre os educadores.

A “mediatização” tecnológica deve ocorrer tanto para os sujeitos da ação educativa quanto para os educadores no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Para Rezende (2009, p. 134), “o processo de transposição de relação ensino e para ambientes virtuais é responsável pela conformação das características do espaço de aprendizagem, também conhecido como design instrucional”. Segundo Belloni (2015):

A educação é e sempre foi um processo complexo que utiliza a mediação de algum tipo de comunicação, como complemento ou apoio à ação do professor em sua interação pessoal e direta com os estudantes. A sala de aula pode ser considerada uma “tecnologia”, da mesma forma que o quadro negro, o giz, o livro e outros materiais são ferramentas (“tecnológicas”) pedagógicas que realizam a mediação entre conhecimento e o aprendente. Na educação a

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 59 de 200 distância (EAD), a interação com o professor é indireta e tem de ser mediatizada por uma combinação dos mais adequados suportes técnicos de comunicação dos mais adequados suportes técnicos de comunicação, o que torna essa modalidade de educação bem mais dependente da mediatização que a educação convencional, do que decorre a grande importância dos meios tecnológicos. (BELLONI, 2015, p. 58)

Para o processo de formação docente na atualidade as tecnologias da informação e comunicação (TICs) devem ser contempladas nos currículos dos cursos de licenciatura e ementas das respectivas disciplinas, principalmente pedagógicas, ensinando-se dos aspectos teórico-metodológicos às aplicabilidades práticas.

Como o contexto comunicacional e informacional contemporâneo foi profundamente ressignificado pela emergência das tecnologias digitais, como especial destaque para os microprocessadores (computadores) e sua dinâmica de rede, torna-se necessário perceber/compreender/refletir sobre os significados dessa emergência tecnológica, a fim de entender quais as possibilidades que trazem ao se articular /interagir/situar com o mundo pedagógico escolar, especialmente o do currículo. (LIMA JÚNIOR, 2005, p. 14).

Sobre a formação de professores com reflexão e integração das TICs, Belloni (2015) considera que:

A perspectiva da formação de professores exige a reflexão sobre como integrar as TICs à educação como caminho para pensar e como formar os professores na qualidade de futuros usuários ativos e críticos, e como conceptores de materiais para a aprendizagem aberta e a distância. (BELLONI, 2015, p. 84).

Oliveira (2014) sobre as possibilidades das novas TICs na educação escreve que:

Na perspectiva educacional, a utilização das tecnologias como ferramenta didática, potencializadas pela interação em rede, possibilita que a prática tenha uma proposta pedagógica mais ampla, responsável pela motivação e preparação do(a)s professore(a)s, apoiando a educação formal partilhando, interagindo, produzindo e transformando os conhecimentos, além de permitir a atualização desses conhecimentos, a socialização de experiências e a aprendizagem permanente por meio de trabalhos cooperativos não lineares, mas sim, estendidos em todas as direções como em rede.

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 60 de 200 (OLIVEIRA, 2014, p. 34).

Quanto à preparação dos professores nos cursos de formação para a mediação do processo pedagógico por meio das TICs, enquanto instrumentos didáticos facilitadores da aprendizagem, as deficiências podem ser trabalhadas na chamada formação continuada, afim de que os métodos de trabalho desses profissionais possam ir ao encontro das expectativas de estudantes que nasceram na “era digital”. Sobre a questão, para Conceição (2014):

Diante da importância da inserção das tecnologias digitais no espaço escolar, há também a necessidade de se pensar na formação continuada de professore(a)s da educação básica no que se refere ao uso das tecnologias da informação e comunicação para a efetivação de ambientes de aprendizagem mais colaborativos, dinâmicos e interativos em prol de um trabalho educativo atingível aos estudantes da atualidade, uma geração de nativos digitais. (CONCEIÇÃO, 2014, p. 41).

Entrementes, temos situações discrepantes no que tange ao conhecimento e ao acesso para com os equipamentos tecnológicos informacionais no Brasil; o que significa uma transição avançada no perfil do educando em algumas regiões e um processo incipiente e seletivo em outras, nas quais os fatores socioeconômicos podem preponderar sobre a formação docente principalmente pela relativa “escassez” de nativos digitais.

NATIVOS DIGITAIS E O CONTEXTO BRASILEIRO

Recorrendo a teoria de Prensky (2001) a definição de Nativos e Imigrantes Digitais se tem sua gênese no surgimento da Web 2.0. No ano de 1990, o físico inglês Tim Berners-Lee, no CERN1, cria da tecnologia de hipertexto2, lançando as bases para uma Internet, que se caracteriza por uma usabilidade intuitiva, dinâmica e interativa. O pesquisador Prensky (2001), estabeleceu o conceito “nativo digital” na perspectiva de temporalidade de uma geração que nasceu entre o anos de 1980 e

1

CERN – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire / Organização Europeia para Pesquisa Nuclear. 2

Termo criado por Theodor H. Nelson que em suas palavras significa: “Por hipertexto pretendo significar escrita não sequencial, um termo que se ramifica e permite escolhas ao seu leitor e que preferencialmente deverá ser consultado num monitor interativo” (NELSON, 1965, p.30)

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1994. Para esse autor o que caracteriza esses indivíduos, é sua capacidade de receber e processar informação muito rápido, bem como realizar tarefas paralelas ao mesmo tempo. Outro ponto está na sua escolha por gráficos e imagens, em detrimento dos textos, ressaltando suas preferências por jogos digitais e grande capacidade de realizar navegação randômica em hipertextos e conectividade em rede. Segundo Prensky (2001), a razão para o desenvolvimento dessas características está no fato dessa geração pertencer a um mundo onde os computadores, as redes e as tecnologias da informação e comunicação se consolidaram. O termo “imigrante digital” cunhado por Prensky (2001) descreve a geração que presenciou a consolidação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) e da rede mundial de computadores.

No entendimento de Prensky (2001) um indivíduo que nasceu antes de 1990 e não teve contato suficiente com essas novas tecnologias, não teria a experiência e a desenvoltura nesse mundo conectado, já o “imigrante digital” nasceu em um mundo analógico e não fala a “língua” desse novo mundo, contudo ele pode aprender essa nova língua, ainda assim, trará o sotaque característico de todo estrangeiro.

Segundo Barton (2015), um contraponto pode ser considerado frente à teoria de Prensky (2001) no que tange à definição de uma fronteira digital, mascarando a natureza da diversidade de conhecimentos e experiências entre jovens e adultos. Para Barton (2015), cada ano novas experiências são adquiridas com as tecnologias atuais e novas oportunidades de experimentação se apresentam frente às novas mídias e novas tecnologias da informação e comunicação que surgem.

Para esse Barton (2015) é melhor considerar essas vivências tecnológicas separadamente e estudar a “tecnobiografia das pessoas como uma maneira de compreender o impacto e as contínuas mudanças de uso da linguagem online, de que todos nós fazemos parte”. (BARTON, 2015, p. 23).

No contexto brasileiro desse cenário ainda configura uma dicotomia entre os avanços tecnológicos e o uso efetivo dessas tecnologias pela população. Nota-se, empiricamente, que as divisões entre nativos e imigrantes digitais estão submetidas a muitos outros fatores, um deles é o econômico, pois no Brasil essa é uma variável que promove muita desigualdade social e potencializa a falta de acesso a essas

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inovações tecnológicas.

Outro impeditivo que se impõe à realidade dos professores brasileiros está na insuficiência dessa temática na formação docente. A posteriori essa percepção se confirma na prática docente, pois muitos professores ainda não desenvolvem os usos das tecnologias digitais nas aulas. Também se observa um "abismo" estabelecido entre muitas escolas, que se mantêm conservando suas metodologias tradicionais, contrastando com a rapidez das novas tecnologias que possibilitariam práticas mais inovadoras pelos docentes, aproveitando a lógica e o interesse dos educandos que já chegam com essas habilidades.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

De acordo com o nosso propósito, o resultado aqui é alcançado ao passo em que “acender” o leitor à reflexão a partir deste trabalho, cujos argumentos que expomos não são “fechados”. Com isso, gostaríamos de deixar bem claro que respeitamos olhares diferenciados, advindos de outras experiências, informações e interpretações.

Litto (2010) nos ajuda nessa “missão” provocando-nos pela comparação entre duas formas de aprendizagem, a distância e presencial, a exemplo da seguinte argumentação em prol da EAD:

(...) um curso feito pela rede de computadores está estruturado com muita interatividade e muita colaboração entre os alunos, estratégias que farão parte importante do dia a dia de todos os profissionais no futuro e cujo uso com habilidade será determinante para seu sucesso. (LITTO, 2010, p. 32).

Consideramos a afirmação de Litto (2010, p. 27): “cada tecnologia de comunicação tem características diferentes, podendo ser aplicadas em situações variadas, como no entretenimento ou na aprendizagem (...)”; e prosseguimos com a sua indagação que nos leva à outra reflexão: “(...) será que estamos fazendo bom uso de todas as tecnologias, que já estão em nossas mãos, para atender as necessidades de adquirir conhecimento que nossa sociedade exige atualmente?”

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(LITTO, 2010, p. 27).

A respeito da formação docente, um dos motes principais desse trabalho, selecionamos uma análise de Costa (2014) que gostaríamos de apresentar:

É importante que os cursos superiores de licenciatura contemplem a utilização de novas tecnologias no seu programa de ensino. Aos poucos, isso está acontecendo, mas ainda são poucas as iniciativas a esse respeito. Percebe-se que muitos professores recém-formados não sabem como inserir o computador na sua prática pedagógica e mal utilizam essa ferramenta para melhorar as suas ministrações e tornar as suas aulas mais dinâmicas, prazerosas e significativas. (COSTA, 2014, p. 51).

É importante reconhecer a realidade da Educação a Distância e os avanços das Tecnologias da Informação e Comunicação, melhorando as plataformas, os conteúdos, os usos e, consequentemente, as formações em diversos níveis. E quando a licenciatura deixar a desejar, a formação continuada pode contemplar a preparação docente para esses tempos de tecnologia em inovação acelerada.

O debate se faz necessário para o aperfeiçoamento da aprendizagem na Educação a Distância, para o qual tanto a capacitação na formação docente, incluindo a formação continuada, quanto a democratização no acesso às novas tecnologias corroboram.

Ao longo dos últimos anos os avanços são significativos tanto no crescimento da formação docente quanto na qualidade dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem. “Naturalmente” o licenciado formado por meio do método da Educação a Distância que interagiu em algum AVA terá condições de elaborar as suas aulas utilizando-se das Tecnologias da Informação e Comunicação. Será que existe um condicionamento de se ensinar seguindo o modelo em que se aprendeu? E no caso da formação docente presencial, os currículos têm avançado de forma consistente para preparar os sujeitos da ação educativa e provavelmente futuros professores ao movimento inexorável de evolução da EAD?

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Referências

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