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FGV DIREITO SP - C OMO SURGIU ESSA OPORTUNIDADE DE

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Academic year: 2019

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A G O S T O 2 0 1 4

B O L E T I M I N F O R M A T I V O D A E S C O L A D E D I R E I T O D E S Ã O P A U L O D A F U N D A Ç Ã O G E T U L I O V A R G A S

: DESTAQUES DO MÊS : SEÇÕES

: 01 : 02 : 03 : 04 : 05 : 06: 07 : 08 : 09 : 10 : 11 : 12

: INSTITUCIONAL P 01

: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS P 04

: FGV DIREITO SP NA MÍDIA P 10

: PUBLICAÇÕES P 11

: REVISTA DIREITO GV INDICA P 11

: FGV DIREITO SP VISITOU ETECS PARA DIVULGAR O VESTIBULAR 2015

: O AUMENTO DE LITÍGIOS NO BRASIL E O EXEMPLO DA SUPREMA CORTE AMERICANA FORAM TEMA DE DEBATE NA FGV DIREITO SP

: EVENTO DISCUTE RELATÓRIO SOBRE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E INTERNET DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

RUA ROCHA, 233 SÃO PAULO SP BRASIL

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:

01

A N O 1 1 : N Ú M E R O 1 1 5 : AG O S T O 2 0 1 4

: EX-ALUNA DA FGV DIREITO SP E INTERCAMBISTA, CAROLINA VAN MOORSEL COORDENA PROJETO PRO BONO DA NATIONAL IMMIGRANT J. CENTER NOS EUA

Foi como quem não quer nada que a carreira de Carolina Ramazzina Van Moorsel, ex-aluna da graduação da FGV DIREITO SP, foi tomando forma. Carolina foi estudar LL.M na Universidade de Illinois in Champaing Urbana, dentro de programa de intercâmbio, mantido pela FGV DIREITO SP, e, ao tomar contato com a dura realidade de uma imi-grante mexicana nos Estados Unidos, começou a se en-volver com projetos de advocacia de interesse público. Atualmente, é a responsável pela Coordenação do Proje-to Pro Bono da National Immigrant J. Center. Confira abai-xo trechos da entrevista concedida à FGV DIREITO SP.

FGV DIREITO SP - COMO SURGIU ESSA OPORTUNIDADE DE

TRABALHAR JUNTO ANICJ?

CAROLINA VANMOORSEL - A OPORTUNIDADE DE TRABALHAR

NONIJC SURGIU QUANDO COMECEI OLL.M NOCOLLEGE OFLAW

DAUNIVERSITY OFILLINOIS INCHAMPAIGNURBANA, DENTRO DO

PROGRAMA DEINTERCÂMBIO OFERECIDO PELAFGV DIREITO SP. PARALELAMENTE, ME ENVOLVI COM UMAONG QUE ASSISTE

IMI-GRANTES SEM DOCUMENTOS NOSESTADOSUNIDOS CHAMADALA LÍNEA. BASICAMENTE, ESSAONG DISPONIBILIZA UMA LINHA

TELE-FÔNICA PARA ATENDER IMIGRANTES QUE PRECISEM DE SUPORTE PARA AS MAIS VARIADAS QUESTÕES. ME INSCREVI COMO VOLUN-TÁRIA EM SETEMBRO DE2012, LOGO APÓS UMA PALESTRA DE UM

DOS REPRESENTANTES DA ORGANIZAÇÃO, E, COMO VOLUNTÁRIA,

ENTREI EM CONTATO DIRETAMENTE COM OS CLIENTES QUE TELEFO-NAVAM PARA PEDIR AJUDA.

UM DESSES“CLIENTES” FOI AILYANA. ELA ESTAVA NA PRISÃO POR TER TENTADO ENTRAR NO PAÍS SEM DOCUMENTOS PELA SEGUNDA VEZ, O QUE É UM CRIME FEDERAL NOS ESTADOSUNIDOS E, NA PRISÃO, DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA. A BARREIRA LINGUÍS-TICA PROVOCOU UMA SÉRIE DE ABUSOS AOS DIREITOS HUMANOS

DEILYANA E, COMO EU FALO ESPANHOL E INGLÊS, O MEU

TRABA-LHO FOI GARANTIR QUE ELA TIVESSE ACESSO A SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE E A REPRESENTAÇÃO LEGAL DE QUALIDADE. EU IA À PRI-SÃO TODA SEMANA PARA CONVERSAR COM ELA. CHEGOU A UM PONTO EM QUE A META DA ORGANIZAÇÃO ERA SIMPLESMENTE LEM-BRAR AILYANA DE QUE ELA NÃO ESTAVA SOZINHA. ILYANA ACABOU

SENDO DEPORTADA PARA OMÉXICO, O BEBÊ NASCEU SAUDÁVEL E

RECEBEU O NOME DE CAROLINA COMO UM AGRADECIMENTO DE ILYANA E DE SEU MARIDO PELO MEU TRABALHO.

EM MAIO DE2013, COMECEI OUTRO TRABALHO PARA UMAONG

CHAMPAIGNCOUNTYHEALTHCARECONSUMERS, AUXILIANDO IMI-GRANTES COM OU SEM DOCUMENTOS A SE INSERIR E CONHECER

AS REGRAS DOAFFORDABLECAREACT, CONHECIDO POR MUITOS

COMO O“OBAMACARE”. A NOVA LEI EXIGE QUE MUITOS IMIGRAN-TES COMPREM SEGURO DE SAÚDE. ALGUNS PODEM TER ASSISTÊN-CIA MONETÁRIA PARA OBTER O SEGURO MÉDICO, OUTROS

PODE-RÃO RECEBER O SEGURO MEDICO DOESTADO– MEDICAID. MEU

TRABALHO ERA INFORMAR A RESPEITO DESSES DIREITOS E AJUDAR OS IMIGRANTES A TER ACESSO AO SISTEMA. PARA ISSO, MEUS

CO-NHECIMENTOS EM ESPANHOL E FRANCÊS ME AJUDARAM BASTANTE NA COMUNICAÇÃO. TRABALHEI COM MUITOS... continua >>

A G O S T O 2 0 1 4

SOBRE A DIREITO GV

CURSOS

PROFESSORES

PESQUISA

METODOLOGIA DE ENSINO

GRUPOS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

PUBLICAÇÕES

GLOBAL

PROCESSOS SELETIVOS

CENTRO DE PESQUISA JURÍDICA APLICADA

EVENTOS

NOTÍCIAS

GALERIA DE VÍDEOS

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DE ASILO(QUE NOBRASIL MUITOS CONHECEM COMOASILOPO

-LÍTICO). ESTOU MAIS FOCADA NESSE PROJETO.

- QUE TIPOS DE CASOS VOCÊ COSTUMA RECEBER NAONG?

HÁ ALGUM EM ESPECIAL QUE VOCÊ POSSA COMPARTILHAR?

A GENTE RECEBE TODO TIPO DE CASO QUE SE POSSA IMAGINAR. ATUALMENTE, RECEBEMOS MUITOS PEDIDOS DE AJUDA PARA CRIAN -ÇAS DAAMÉRICACENTRAL QUE ESTÃO FUGINDO DA VIOLÊNCIA CAU

-SADA POR GANGUES OU POR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NOS SEUS PAÍ

-SES DE ORIGEM. TEMOS OUVIDO MUITOS CASOS, NÃO APENAS DE

CRIANÇAS, MAS TAMBÉM DE ADULTOS QUE VEM PARA OSESTADOS UNIDOS PARA ESCAPAR DESSE TIPO DE VIOLÊNCIA.

É INTERESSANTE FAZER UM PARÊNTESES AQUI, QUE A MAIOR PARTE DE MEXICANOS QUE VEM PARA CÁ PROCURANDO ASILO POR CONTA

DE VIOLÊNCIA DE GANGUES É NORMALMENTE NEGADO. O NIJC CON

-SEGUIU EM ALGUNS CASOS REVERTER ESSA SITUAÇÃO E GARANTIR

QUE A PESSOA TIVESSE ACESSO AO ASILO. ISSO É INIMAGINÁVEL NA

MAIORIA DOS OUTROS LUGARES DOSESTADOSUNIDOS E TEM A VER

COM OS ESFORÇOS DE FAZER ARGUMENTOS MUITO BEM CONSTRUÍ

-DOS DONIJC E TAMBÉM COM A QUALIDADE DOS JUÍZES DO7º CIR

-CUITO QUE SÃO OS QUE ATUAM AQUI EMCHICAGO.

ALÉM DISSO, TEMOS MUITOS CASOS DAERITREIA RELACIONADOS À RESISTÊNCIA AO GOVERNO, MUITAS MULHERES QUE FOGEM DE

PAÍSES DAÁFRICA COMOMALI ECONGO POR CONTA DE MUTI

-LAÇÃO GENITAL OU DE CASAMENTOS FORÇADOS. OUTRO TRABA

-LHO QUE TEMOS FEITO MUITO SÃO CASOS GLBT. TEMOS MUI

-TOS CLIENTES QUE NÃO PODEM VOLTAR PARA SEUS PAÍSES DE ORI

-GEM PORQUE LEIS PROÍBEM QUE ELES FAÇAM UMA OPÇÃO SEXUAL

QUE NÃO SEJA A DE HETEROSSEXUALIDADE.

É INTERESSANTE NOTAR TAMBÉM QUE ASILO É ALGO QUE REFLETE A SITUAÇÃO POLÍTICA ATUAL DO MUNDO, OU SEJA, AS PESSOAS QUE

PROCURAM ASILO AQUI MUDAM MUITO DEPENDENDO DAS MUDAN

-ÇAS NO CENÁRIO POLÍTICO DOS PAÍSES DE ORIGEM. AGORA, POR

EXEMPLO, ESTAMOS VENDO UM AUMENTO NO NÚMERO DE SÍRIOS

QUE ESTÃO PROCURANDO AJUDA. OU SEJA, SIMPLIFICANDO A HIS

-TÓRIA, TEM GENTE DE TODAS AS PARTES DO MUNDO QUE NOS PRO

-CURA PARA AJUDA COM ASILO.

- POR QUE VOCÊ DECIDIU TRABALHAR NESSA ÁREA?

PARA SER MUITO SINCERA, QUANDO EU CHEGUEI AOSESTADOS UNIDOS EU ESTAVA COMPLETAMENTE PERDIDA, PROFISSIONALMEN -TE FALANDO. EU ACHAVA QUE EU QUERIA TRABALHAR COM DIREI

-TO DA CONCORRÊNCIA– OLHANDO PRA TRÁS AGORA VEJO QUE NÃO

TINHA NADA A VER. EU VIM PRA CÁ FAZER OLL.M EM GRANDE

PARTE PORQUE NÃO SABIA MUITO BEM O QUE QUERIA FAZER E EU

SENTIA QUE PRECISAVA DE MAIS TEMPO ESTUDANDO PARA TENTAR

ME ENTENDER MELHOR. QUANDO CHEGUEI AQUI E FUI ESCOLHER

MINHAS AULAS NA FACULDADE TENHO QUE CONFESSAR QUE PAS

-SEI DIRETO DA AULA DE DIREITO DA IMIGRAÇÃO.

EU SEMPRE ME INTERESSEI MUITO POR DIREITOS HUMANOS, MINHA PRIMEIRA AULA NA FGV DIREITO SP FOI COM PROFESSOR OSCARVILHENA, SOBRE DIREITOS DA PESSOA HUMANA, MAS EU NÃO SABIA MUITO BEM QUAL ÁREA ME DARIA A OPORTUNIDADE

DE TRABALHAR COM DIREITOS HUMANOS. SEMPRE ACHEI UMA

COISA TÃO ABSTRATA.

PORÉM, QUANDO EU OUVI A PALESTRA DOFRANCISCOBAIRES, COORDENADOR DALALÍNEA, A ÚNICA COISA QUE EU CONSEGUIA

PENSAR É QUE EU NÃO ENTENDIA PORQUE AS... continua >> << volta ... IMIGRANTES LATINOS E ORIUNDOS DA REPÚBLICA

DEMOCRÁTICA DOCONGO. ESSE TRABALHO ME DEU UMA NOTO -RIEDADE LOCAL, O QUE LEVOU AO CONVITE DANIJC.

- QUAL É O TRABALHO QUE VOCÊ REALIZA NAONG?

MEU TRABALHO NA NATIONALIMMIGRANTJC (NIJC) É COORDE -NAR O FUNCIONAMENTO DE TODOS OS PROJETOS DE PRO BONO,

COM FOCO ESPECIAL NOS PROJETOS DE ASILO. TENHO ALGUMAS

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E UMA PARTE MUITO IMPORTANTE DE

ESTAR EM CONTATO DIRETO COM O CLIENTE PARA AUXILIÁ-LO NA OB

-TENÇÃO DE DOCUMENTOS.

NÓS AGENDAMOS ENTREVISTAS PESSOAIS COM TODOS OS QUE ENTRAM EM CONTATO CONOSCO POR TELEFONE E REPASSAMOS

AS INFORMAÇÕES PARA A ADVOGADA QUE SUPERVISIONA O PRO

-JETO. ESSA ADVOGADA É A PESSOA QUE DECIDE SE VAMOS RE

-PRESENTAR O CLIENTE OU NÃO. QUANDO NÓS ACEITAMOS UM

CASO, ESCREVEMOS UM RESUMO E PUBLICAMOS EM NOSSANEWS

-LETTER, ENVIADA PARA OS ADVOGADOS PARCEIROS.

O NIJC TEM DIVERSOS PROGRAMASPRO BONO: DACA (OU OS

DREAMERSCOMO MUITOS CONHECEM), VAWA (LEI QUE GARANTE

POSSIBILIDADE DE ACESSO A DOCUMENTOS PARA MULHERES IMI

-GRANTES QUE FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NOSES

-TADOSUNIDOS), U-VISA(LEI QUE GARANTE ACESSO A DOCUMEN

-TOS PARA IMIGRANTES QUE AUXILIARAM A POLÍCIA NOSESTADOS UNIDOS COM A INVESTIGAÇÃO DE UM CRIME), PETIÇÕES DE IMIGRA -ÇÃO BASEADAS EM FAMÍLIA(OS FAMOSOSGREEN CARDS POR CA

-SAMENTO OU ENTÃO PEDIDOS DE CIDADÃOS QUE QUEREM TRAZER

OS PAIS OU OUTROS PARENTES PARA OSESTADOSUNIDOS) E, POR

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<< volta ... PESSOAS QUE NÃO TINHAM DOCUMENTOS AQUI ERAM

TRATADAS DE MANEIRA TÃO DIFERENTE, TÃO COMPLETAMENTE DES -RESPEITOSA. E A MINHA EXPERIÊNCIA COM AILYANA TORNOU ESTE SENTIMENTO AINDA MAIS FORTE

- A SUA FORMAÇÃO NAFGV DIREITO SP TEM INFLUENCIADO A SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL ATUALMENTE?

MINHA FORMAÇÃO NAFGV DIREITO SP ME DEU UMA PERSPEC -TIVA DE MUNDO QUE INFLUENCIA MEU TRABALHO DIÁRIO. QUANDO EU OLHO PARA UM PROBLEMA NO MEU TRABALHO EU ESTOU PEN -SANDO NO CONTEXTO MACRO SOCIAL. EU ESTOU PENSANDO EM PROBLEMAS SISTÊMICOS E EM SOLUÇÕES IGUALMENTE SISTÊMICAS.

NA MINHA OPINIÃO, ESSA É A ÚNICA MANEIRA DE SE ENCONTRAR SOLUÇÕES DURADOURAS. ESSE OLHAR SISTÊMICO PARA PROBLE -MAS INDIVIDUAIS VEM DIRETAMENTE DA MINHA FORMAÇÃO NAFGV

DIREITO SP. VEM DE PROFESSORES COMODIMITRI DIMOULIS,

OSCARVILHENA, LUCIANAGROSS ESIDNEIAMENDOEIRA. SEM A CONTRIBUIÇÃO DESSES PROFISSIONAIS, EU NUNCA TERIA A QUALI -DADE ACADÊMICA E PROFISSIONAL QUE ME TROUXE ONDE ESTOU AGORA E, MAIS IMPORTANTE, EU NÃO TERIA DESENVOLVIDO O OLHAR QUE É NECESSÁRIO PARA ATUAR EM IMIGRAÇÃO.

: FGV DIREITO SP VISITOU ETECS PARA DIVULGAR O VESTIBULAR 2015

A FGV DIREITO SP está cada vez mais empenhada em ga-rantir a diversidade social e cultural dos seus alunos, de modo a enriquecer o debate em sala de aula. A meta para o vestibular 2015 é atrair os melhores estudantes das es-colas públicas ou que estudaram com bolsa em colégios

particulares. Para isso, organizou uma agenda de visitas e de participação em feiras de profissões em Escolas Téc-nicas Estaduais (ETECs) e outros colégios públicos, com o objetivo de apresentar o curso de graduação, as opções de carreira, os diferenciais do vestibular e, principalmen-te, apresentar os diversos programas de bolsas de estu-dos que a FGV DIREITO SP oferece.

A DIREITO SP visitou as ETEC’s Getulio Vargas, Profes-sor Camargo Aranha, Guaracy Silveira, Basilides de Godoy e Jaraguá.

A fim de garantir o ingresso e a permanência de alunos que não têm condições financeiras de arcar com a mensalida-de e outros custos mensalida-de manutenção, a Escola oferece di-versos programas de bolsas de estudos, entre elas a Bolsa da Presidência, que garante a isenção de 100% ou 50% da mensalidade e leva em consideração o histórico edu-cacional e as condições socioeconômicas do aluno. A cada vestibular são concedidas até 10 bolsas, pelo período de 5 anos do curso.

Para ajudar a cobrir os gastos com custos de transporte, moradia e livros, a Associação Endowment FGV DIREITO SP fornece o valor de R$ 850,00 por mês, pagos até o final do terceiro ano, para os alunos que comprovem necessi-dade financeira. A Associação Endowment é uma institui-ção privada, fundada por ex-alunos, seus pais e pessoas interessadas em fornecer meios de subsistência a alunos sem recursos.

“Nenhum aluno com mérito deixa de estudar na FGV por

questões financeiras, pois a escola oferece um amplo sis-tema de bolsas de estudos integrais e parciais que viabi-lizam não somente o ingresso, mas também a permanên-cia do aluno que necessitar de ajuda para arcar com des-pesas como moradia, alimentação, transporte, compra de materiais e livros”, explicou Camila Martines, assistente de Comunicação e Marketing da FGV DIREITO SP.

Ainda há uma modalidade de bolsa reembolsável: a FGV mantém um fundo de bolsas, que pode custear de 20% a 100% da mensalidade e o aluno poderá restituir o valor des-pendido, com correção do IGP-M, após o período de graça.

: FGV DIREITO SP ABRIU INSCRIÇÕES PARA CURSO GRATUITO DE APRIMORAMENTO DOCENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (GVlaw) O Programa de Pós Graduação Lato Sensu (GVlaw), em parceria com o Núcleo de Ensino de Metodologia de En-sino da FGV DIREITO SP, abriu as inscrições para o Curso de Aprimoramento Docente.

O curso é gratuito e voltado para profissionais das di-versas carreiras jurídicas, interessados no exercício da docência na pós-graduação, especialmente candidatos nas áreas de Direito Societário, Contratos Cíveis Empre-sariais, Direito Tributário e Direito Público.

O curso valoriza formas participativas de ensino e coloca o docente em contato com diferentes técnicas de ensi-no, como método do caso, diálogo socrático, simulação,

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<< volta ... O curso também buscará discutir

criticamen-te a aplicação de cada uma delas, criticamen-tendo em vista dife-rentes perfis de alunos e de turmas, o instrumental didático disponível e outros aspectos.

Além de fomentar novos talentos no âmbito do ensino ju-rídico, este curso busca oferecer um bem público para o ensino jurídico no Brasil, difundindo a reflexão sobre mé-todos e técnicas de ensino e desenvolvimento de discipli-nas para outras instituições de ensino superior no país.

As aulas do Curso de Aprimoramento Docente foram rea-lizadas às sextas-feiras pela manhã, com início em 29 de agosto e término em 10 de outubro de 2014.

Durante o encontro, o professor da graduação e do curso de especialização em Direito Administrativo da FGV DIREITO SP, Carlos Ari Sundfeld, também presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público (SBDP), falou sobre as tendências para o aperfeiçoamento do controle sobre as parcerias e identificou semelhanças entre a nova legislação que regula as parcerias e a Lei nº 8.666, que estabelece as regras dos contratos entre a administração pública e o setor privado. Segundo ele, a lei é claramente influenciada pela Lei de Licitações. “A terminologia é a mesma”, disse.

A assessora da Secretaria Geral da Presidência da República, Laís de Figueiredo Lopes, afirmou durante o encontro que a nova legislação é resultado de duas CPIs das ONGs e de dez anos de processo legislativo. “A lei precisou falar muito para deixar as coisas claras”, explicou. “Ela é o reconhecimento do papel importante das organizações.”

O corregedor-geral da Administração do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, afirmou que o evento na FGV DIREITO SP é o primeiro encontro público desde a aprovação da nova lei. Também presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Ungaro destacou alguns pontos... continua >>

: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

:WORKSHOPREUNIU ESPECIALISTAS PARA DEBATER PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A SOCIEDADE CIVIL

A FGV DIREITO SP recebeu o “1º Diálogo Paulista entre Órgãos de Controle e Organizações da Sociedade Civil (OSCs)”. O workshop, promovido pela Associação Paulista de Fundações (APF), reuniu representantes de órgãos de controle, das OSCs e da academia. O objetivo foi ampliar o conhecimento recíproco entre as instituições, identificar problemas no

controle de parcerias e estruturar diálogos para aperfeiçoar a fiscalização.

O professor Oscar Vilhena Vieira, diretor da FGV DIREITO SP, abriu o diálogo afirmando que o momento para debater o tema é oportuno, já que a Escola está debruçada sobre a nova Lei nº 13.019, de 31 de julho, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. “A Escola entendeu, há dois anos, que era necessário criar um centro de pesquisa de temas estruturantes da sociedade brasileira, e um deles é a sociedade civil”, afirmou. O tema é uma das linhas de pesquisa do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada (CPJA) da DIREITO SP.

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<< volta ... importantes da legislação, como a

exigência de experiência de 3 anos para a realização de parcerias com o poder público e a seleção pública de organizações para atuarem em projetos em igualdade de condições.

O “1º Diálogo Paulista entre Órgãos de Controle e Organizações da Sociedade Civil (OSCs)” contou com o apoio do CPJA, do CONACI e da Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo.

: GVlawDEBATEU APERFEIÇOAMENTO

DO ENSINO PROFISSIONAL

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da FGV DIREITO SP (GVlaw) iniciou o semestre com o

desafio de aperfeiçoar o processo de aprendizagem profissional dos cursos que oferece. Durante um encontro entre os professores do GVlaw, realizado no dia 1º de agosto no Hotel Renaissance, o grupo docente discutiu formas de aumentar o convívio e a troca de conhecimento em sala de aula e de tornar o aluno o sujeito central na produção do conhecimento.

De acordo com Catarina Barbieri, coordenadora acadêmica do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da FGV DIREITO SP, o GVlawtem o objetivo de impulsionar o diálogo entre a

“Nós três estudamos juntos em Berlim, no Mestrado em Políticas Públicas da Hertie School of Governance, uma das parceiras da FGV. Lá percebemos uma inquietação comum,

relacionada ao reduzido impacto e audiência da maior parte das pesquisas acadêmicas no campo das políticas públicas. Nossa inspiração para realizar este workshopnasceu daí e de nossa experiência com conceitos e ferramentas mais colaborativas. Um exemplo é o design thinking,

método em que é comum dividir os participantes em grupos interdisciplinares, em atividades mais ‘mão na massa’. O que fizemos aqui foi uma adaptação disso”, explicou Caio Werneck.

O evento foi dividido em duas partes. Na primeira, os grupos exploraram a diversidade da audiência discutindo as características e os modos de comunicação de perfis inventados pelos organizadores, representativos de potenciais interlocutores relevantes para uma pesquisa. Na segunda parte, o trabalho foi voltado à multimídia. O exercício buscou estimular o uso de novas linguagens, a serem consideradas tanto na coleta de dados, quanto na disseminação dos resultados, tendo sempre em vista os interlocutores.

Para os organizadores, o saldo final do evento foi positivo, com discussões de alto nível....continua >>

academia, o mercado e as instituições por meio de cursos intensivos, com duração de 18 meses e 432 horas-aula, estruturados por um conjunto de disciplinas complementares. Voltados para profissionais de mercado, os cursos do GVlaw

utilizam métodos participativos de ensino que incluem experiências internacionais e de outros campos de conhecimento.

:WORKSHOPNA FGV DIREITO SP DEBATEU

PESQUISA ACADÊMICA MULTIMÍDIA

A FGV DIREITO SP recebeu o workshop

“Pesquisa multimídia e interativa, por que não?” para discutir maneiras em que as pesquisas acadêmicas podem atingir audiências mais amplas.

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<< volta ... “Vieram pessoas de muitas instituições,

como a FGV DIREITO SP, USP, Instituto Sou da Paz, Conectas, dentre outras. Isso gerou um debate muito interessante. Agora queremos criar uma rede que nos ajude a dar continuidade ao trabalho”, acrescentou Javier Guillot.

O segundo encontro foi realizado no dia 3 de setembro, com um foco maior em interatividade e dados abertos.

: NÚCLEO DE ESTUDOS EM MERCADOS E INVESTIMENTOS DEBATEU FUNDOS DE PENSÃO

A professora de Economia Política Internacional da Universidade Virginia Tech, Giselle Datz, foi a convidada do Núcleo de Estudos em Mercados e Investimentos da FGV DIREITO SP, no último dia 8 de agosto, para participar do “Encontros do Mercado”, série de eventos criada para permitir a troca de experiências entre participantes do mercado de capitais e professores e

pesquisadores que acompanham o tema.

Giselle Datz esteve na FGV DIREITO SP para apresentar parte de seus estudos sobre financiamento de longo prazo e o mercado de capitais no Brasil. A professora iniciou sua apresentação abordando o potencial da

indústria de fundos de pensão nacional que, mesmo com uma elevada capacidade financeira e uma considerável porção dos investimentos em renda variável, ainda não alavanca o mercado de capitais como seria esperado. Segundo ela, as expectativas sobre o impacto da privatização da previdência nos países latino-americanos nos seus respectivos mercados de capitais, em regra, não foram correspondidas. Diante disso, a professora apontou alguns cenários decorrentes de aspectos conjunturais, bem como projetos de reforma regulatória voltados a intensificar os investimentos mais no longo prazo dos fundos de pensão brasileiros, os quais podem ou não alterar o cenário da atuação dos fundos de pensão no Brasil. De qualquer maneira, as expectativas da professora são positivas.

Este foi o quarto evento da série “Encontros do Mercado”. O primeiro evento aconteceu no dia 22 de maio e trouxe à Escola a diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Ana Novaes. Também já participaram a diretora comercial e de desenvolvimento de empresas da BMF&Bovespa, Cristiana Pereira, e a advogada Mariana Magalhães Santos, especialista em mercado de capitais e fundos de investimentos do escritório Mattos Filho.

: O AUMENTO DE LITÍGIOS NO BRASIL E O EXEMPLO DA SUPREMA CORTE AMERICANA FORAM TEMA DE DEBATE NA FGV DIREITO SP

A FGV DIREITO SP foi sede do evento “Desafios Supremos: Diálogo entre o STF e a Suprema Corte Americana”. A Escola recebeu representantes da mais alta Corte dos Estados Unidos para detalhar o funcionamento do tribunal constitucional que recebe cerca de 8 mil processos ao ano, mas seleciona apenas 80 ações para serem julgadas no período.

O encontro contou com a participação do representante da secretaria geral da Suprema Corte Scott Harris, do juiz federal Peter Messitte, e do assessor técnico de gabinete do Tribunal de Justiça de São Paulo, Sávio Viana, representando o presidente da Corte paulista, José Renato Nalini. O professor da FGV DIREITO SP Oscar Vilhena Vieira e o presidente da Harvard Law School Association of Brasil, Max Fontes, presidiram o evento.

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<< volta ... andamento. “A situação é um pouco

alarmante, pois, após a Constituição de 1988, houve uma explosão na litigiosidade no Brasil“,

afirmou Max Fontes. Neste sentido, o professor Oscar Vilhena Vieira disse ser relevante conhecer

quem tem a função de organizar a Suprema Corte americana.

O juiz federal Peter Messitte apontou uma diferença essencial para que se tenha Cortes

constitucionais tão diversas como a brasileira e a americana: enquanto no Brasil a lei federal

é a mais utilizada, nos Estados Unidos, criada a partir de Estados soberanos, a legislação

estadual é a base do sistema federativo. Além disso, outras diferenças essenciais acabam por

fazer com que o Supremo Tribunal Federal receba um número imensamente maior de

processos do que a Suprema Corte anualmente. Uma delas é a própria Constituição, que nos

Estados Unidos data de 1787 e tem apenas 7 artigos, enquanto no Brasil a versão original,

de 1988, tem mais de 200 artigos, seguindo o modelo típico de constituições mais recentes,

elaboradas em um mundo muito mais complexo. A grande quantidade de recursos possíveis

também é um dos fatores apontados como causa do congestionamento da Justiça.

contou com a presença de Guilherme Canela, assessor regional de Informação e Comunicação

da Unesco, e de Luiz Fernando Moncau, coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV DIREITO RIO, com a moderação de Alexandre Pacheco, coordenador

do Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação (GEPI) da FGV DIREITO SP. Abriram o evento a também coordenadora do GEPI e professora

Mônica Steffen Guise Rosina e o diretor da FGV DIREITO SP, Oscar Vilhena Vieira.

De acordo com Catalina Botero, o relatório não

se trata de simples doutrina, mas de um direito. “Tem um valor adicional, pois é um relatório aprovado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, criada pelos Estados das

Américas para aplicar e fazer cumprir um tratado internacional”, afirmou, referindo-se à Convenção Americana sobre Direitos Humanos, documento

assinado por membros da OEA e também conhecido como Pacto de São José da Costa Rica.

O relatório da CIDH aponta os avanços obtidos

no direito internacional, no direito nacional e na doutrina especializada em relação à liberdade de expressão na rede. Entre essas experiências, destaca a aprovação de um projeto de reforma

da Constituição Política do México em...continua >> Outra questão que foi levantada é a quantidade

enorme de recursos nos processos brasileiros,

que foi apontada como um dos fatores para o emperramento da Justiça. “O Supremo tem que deixar de ser uma terceira instância, onde muitas pessoas tem o objetivo de não ter o caso

julgado”, disse Oscar Vilhena Vieira.

: EVENTO DISCUTE RELATÓRIO SOBRE LIBERDADE

DE EXPRESSÃO E INTERNET DA COMISSÃO

INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos

(CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) lançou, em 20 de agosto, na FGV DIREITO SP, o relatório “Liberdade de Expressão e Internet”, que contém princípios gerais de

proteção do direito à liberdade de pensamento e expressão no meio digital. O relatório oferece diretrizes para que governos, órgãos legislativos e

administrativos, tribunais e a sociedade civil abram caminho para promover a revisão e a adoção de leis e práticas que tenham como objetivo garantir o pleno exercício do direito à liberdade de

pensamento e expressão na internet.

O relatório foi apresentado pela relatora especial para liberdade de expressão da CIDH-OEA,

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<< volta ... matéria de telecomunicações, que inclui o

princípio da inviolabilidade da liberdade de difundir opiniões, informações e ideias em qualquer meio e a proibição de restrição desses direitos; a adoção de leis que protegem a liberdade de expressão na internet pelo Chile, incluindo a reforma da Lei de Propriedade Intelectual; a promulgação da Lei de Serviços da Internet na Argentina, que consagra a garantia de amparo à liberdade de expressão; a aprovação da Lei de Modernização de Direitos Autorais do Canadá; e o Marco Civil da Internet no Brasil.

Catalina Botero explicou um a um os princípios do relatório que devem orientar a internet: o acesso universal, o pluralismo de vozes, a não discriminação e a privacidade. Para Guilherme Canela, da Unesco, o desafio está em transformar esses princípios em políticas públicas republicanas.

O debate sobre o relatório da CIDH foi realizado em parceria pela FGV DIREITO SP e pela FGV DIREITO RIO.

: EQUIPES DE COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS FORAM HOMENAGEADAS NA FGV DIREITO SP

A FGV DIREITO SP promoveu um evento para homenagear alunos, treinadores e patrocinadores que participaram do ciclo 2013/2014 de

competições internacionais. Nessa temporada, a Escola participou de seis grandes competições, alcançando ótimos resultados inéditos.

Na “Competição Brasileira de Arbitragem”, representaram a escola os alunos Edoardo Mattevi, Bruna Maluf Sanseverino, Taís Sofia Cunha de Barros, Thais Helena Teixeira Tenani, Fernanda Furtado Haddad, Sofia Natali Juarez Carbonell e Yumi Sato Alves (que recebeu menção honrosa como oradora). Os treinadores foram Pedro Felipe Gomes da Silva e Daniel Tavela, aluno e ex-aluno da Escola.

Da “ELSA Moot Court Competition on WTO Law”, participaram os alunos Bruno Dissenha Pigatto, Carol Sayeg, Julia Rodrigues Casella, Natalia Fava de Almeida, Rafael Chaves Fonseca e Roberto Kerr Cavalcante Bonometti, que foram treinados por Lucas Queiroz Pires, Milena da Fonseca Azevedo e Nathalie Suemi Tiba Sato. Eles foram os vencedores da etapa regional e chegaram à rodada final, em Genebra, na Suíça.

Da “ICC International Commercial Mediation Competition”, participaram os alunos Felipe Guerra Acosta, Luiz Felipe Franco Neves, Marina Siqueira Xandó Baptista e Victor Hugo Marcão Crespo. A equipe foi treinada pelo professor

Diego Faleck e pelo aluno Ivo Bari Ferreira.

Da “Pace/ICLN International Criminal Court Mood Competition” participaram os alunos Beatriz Antunes Piazza, Brunna Padovan Ortega de Almeida, Carolina Destailleur Gomes Battistella Bueno, Giovana Martin Baptista, Guilherme de Toledo Góes, Joel Zein Telles e Marjorie Lima Pereira. A equipe foi treinada pela professora Heloisa Estellita, pelo aluno Pedro Mendonça e pela ex-aluna Mariana Tumbiolo Tosi.

Na “Philipi C. Jessup International Law Moot Court Competition”, os participantes foram Carolina Pedroso Meneghin, Guilherme Dimovci Maria, Guilherme Santiago Nanni Bologna Carvalho, João Guilherme Thiesi da Silva e Pamela Vieira de Souza Ramagnoli. Os

treinadores dessa equipe foram a pesquisadora Adriane Sanctis de Brito e o professor Salem Hikmat Nasser.

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“A escola incentiva os alunos a buscarem autonomia para se organizar e participar desses encontros, que são uma excelente experiência de aprendizado e integração”, declarou o professor Oscar Vilhena Vieira durante a cerimônia de premiação.

Para Cassia Nakano, coordenadora-adjunta de prática jurídica e atividades complementares, esse trabalho constante vem sendo feito a fim de reconhecer o valor pedagógico e metodológico das competições.

Entre os alunos-bolsitas, participaram das competições Higor Borges Lima, Lucas Marinho e Guilherme Santiago Nanni Bologna, alunos que recebem bolsa da presidência, que financia integralmente o curso de graduação para alunos de baixa renda, oriundos de colégios públicos ou que receberam bolsas de estudo em colégios particulares.

Os patrocinadores, que exerceram papel essencial para possibilitar a participação dos alunos foram: Tozzini Freire Advogados; Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados; Costa, Waisberg, Tavares Paes Sociedade de Advogados; Demarest Advogados; GO Associados; Lemme Naidin Gadelha e Mainiere Economistas Associadas Ltda; Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados; Mattos Filho, Veiga

Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados; Barral M Jorge Consultores Associados e NASSER Sociedade de Advogados; Engler e Associados; Faleck & Associados; TAM Linhas Aéreas; Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio e Arbitragem Brasil Canadá (CAMCCBC); AASP -Associação dos Advogados de São Paulo; Godoi Aprigliano Zambo Advogados Associados, Pinheiro Neto Advogados, França Ribeiro Advocacia e Manuel Luís Advogados Associados.

: ENCONTROS DO MERCADO DEBATEU REGIME ESPECIAL PARA SOCIEDADES ANÔNIMAS DE PEQUENO PORTE

O “Encontros do Mercado”, ciclo de conversas organizado pelo Núcleo de Estudos em Mercados e Investimentos, recebeu os advogados Walfrido Warde e Rodrigo Castro para debater alternativas de simplificação do regime societário para sociedades de menor porte.

Para Warde, a criação do novo regime surge da necessidade experimentada por diversos advogados em tornar as regras relacionadas à regulação das sociedades anônimas acessíveis

a micros, pequenas e médias empresas, com o objetivo, a longo prazo, de tornar atrativas a estas empresas a constituição sob a forma de

sociedades anônimas e, consequentemente, a possibilidade de financiamento via mercado de capitais.

“Tais dificuldades são advindas do Código Civil promulgado em 2002, que melhorou a organização da macroempresa, mas não deu o mesmo tratamento às empresas de menor porte”, apontou Walfrido.

Os advogados insistiram no ponto de que não adiantaria criar uma nova figura jurídica ou alterar o Código Civil, dado o alto custo político. Por isso, o projeto de lei se dedicou a racionalizar o artigo 294 da Lei das Sociedades Anônimas, revogando a redação atual e incluindo 10 sub-artigos, que buscam simplificar os processos e diminuir os custos regulatórios, sem criar novas complexidades.

Entre as mudanças, segundo os autores, as que mais suscitaram debates foram a introdução dos conceitos de unipessoalidade e também os critérios de publicidade de resultados. Rodrigo Castro relatou a dificuldade de explicar o conceito de único sócio para os reguladores, mesmo recorrendo a exemplos no direito comparado e na legislação de outros países.

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<< volta ... o empresário teria ao adotar o regime

especial e não constituir uma sociedade limitada. Segundo os advogados, há pelos menos duas possibilidades atrativas: o primeiro é a

possibilidade de se publicar informações apenas pela internet, o que é vedado às sociedades anônimas; e a possibilidade de distribuição de dividendos proporcionais, o que pode ser um importante instrumento de acomodação de interesses dos sócios.

: FGV DIREITO SP NA M

ÍDIA

1º de agosto

: O professor do GVlawCleveland Prates escreveu um

artigo sobre os preços praticados em aeroportos geren-ciados pela Infraero. O artigo chama-se “Infraero e o con-trole de preços”, e foi publicado no DCI.

02 de agosto

: O professor Salem Nasser fez uma análise sobre o con-flito entre israelenses e palestinos, em um artigo chama-do “Por que Israel vai perder a guerra”, publicachama-do na Carta Capital.

03 de agosto

: Uma matéria publicada pela Revista Isto É mostra dados da pesquisa realizada com policiais pelo Fórum Brasileiro

de Segurança Pública em parceria com a FGV DIREITO SP. A pesquisa também foi assunto da revista Carta Capital.

07 de agosto

: O Núcleo de Estudos Fiscais da FGV DIREITO SP escre-veu um artigo a respeito da decisão sobre juros compos-tos proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

: O professor José Rodrigo Rodriguez escreveu “prosa

sobre poesia” para a portal do Terra.

08 de agosto

: O professor Bruno Salama e o advogado e mestre pela FGV DIREITO SP Vicente Braga esclareceram dúvidas sobre o Fundo Garantidor de Crédito em um artigo publi-cado no Valor Econômico.

09 de agosto

: Em sua coluna quinzenal na Folha de São Paulo, Oscar Vilhena Vieira analisou as novas metas do milênio e defen-deu que esses objetivos irão favorecer o império da lei.

10 de agosto

: O professor Adilson José Moreira concedeu uma entre-vista à Folha de São Paulo, na qual defendeu maior puni-ção aos autores de atos racistas, pois acredita que há no Brasil a cultura de “racismo recreativo”.

11 de agosto

: Os professores de direito empresarial Bruno Salama e Francisco Satiro escreveram um artigo para o Valor Eco-nômico sobre pena de Advertência após incorporação.

12 de agosto

: O professor Yuri Carajelescov explicou, ao Brasil Post e ao Última Instância, os procedimentos de escolha de substituto a serem tomados pelo PSB após a morte de Eduardo Campos para a candidatura presidencial.

15 de agosto

: Um artigo chamado “O STF e a imunidade tributária:

os extremos entre pecinhas e carros” foi produzido pelo Supremo em Pauta para o Núcleo de Estudos Fiscais, e publicado no Conjur.

18 de agosto

: Um artigo do coordenador do Supremo em Pauta Rubens Glezer, sobre congelamento dos planos econômicos, foi publicado no Brasil Post.

19 de agosto

: Um evento realizado na FGV DIREITO SP com chefes da Suprema Corte Americana e representantes dos tribunais brasileiros foi matéria do Conjur e da Folha de São Paulo. Entre as principais discussões, estava a necessidade de desestimular recursos ao STF.

: Uma pesquisa do Grupo de Pesquisas em Direito e Gênero sobre a diminuição de mulheres entre servidores públicos foi matéria do DCI.

21 de agosto

: O Núcleo de Estudos Fiscais falou sobre os desafios da reforma tributária, em artigo publicado no Conjur.

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22 de agosto

: Em matéria da Folha de São Paulo sobre as revistas de direito no Brasil, a Revista DIREITO GV foi classificada como uma das melhores com A1 de avaliação pela Capes.

23 de agosto

: Oscar Vilhena Vieira, em sua coluna quinzenal na Folha de São Paulo, falou sobre a efetividade da justiça como um dos desafios do novo governo.

28 de agosto

: O Conjur publicou um artigo escrito pelo Núcleo de Justiça e Constituição sobre a saída de Joaquim Barbosa do STF.

e cumprimento dos normativos e a própria interpretação das normas de proteção aos investidores.

O livro pode ser adquirido no site da Springer Verlag em www.springer.com.

e cumprimento dos normativos e a própria interpretação das normas de proteção aos investidores.

O livro pode ser adquirido no site da Springer Verlag em www.springer.com.

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: PUBLICAÇÕES

: ANGELA DONAGGIO LANÇOU, EM COAUTORIA, LIVRO SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA EM MERCADOS EMERGENTES

A professora e pesquisadora da FGV DIREITO SP Angela Donaggio é coautora do livro “Corporate Governance in Emerging Markets – Theories, Practices and Cases”, lançado em 2014 pela editora alemã Springer Verlag, e que compõe a série “Corporate Social Responsability, Corporate Governance and Sustainability Management”.

O livro é composto por 25 capítulos, nos quais diferentes autores analisam os resultados de reformas legais e institucionais promovidas por países emergentes com o intuito de implementar práticas de governança corporativa. Editado pelos professores Sabri Boubaker, da Champagne School of Management, e Duc Khuong Nguyen, do IPAG Business School, a obra reúne experiências de importação de conceitos, normas e regulamentações internacionais por países emergentes e os resultados obtidos na proteção aos investidores e no desenvolvimento do mercado de capitais.

No capítulo 19 do livro, Angela Donaggio apresenta a experiência brasileira de reformas legislativas e regulatórias promovidas no Brasil a partir de 2000, incluindo a criação do Novo Mercado, o nível mais alto de governança corporativa da BM&FBovespa. Por meio de estudos de caso, a professora conclui que, embora os transplantes jurídicos estejam relacionados ao período de desenvolvimento de mecanismos de maior proteção aos investidores, sua efetividade ficou aquém das expectativas. Afirma também que as normas que regulam o Novo Mercado, importadas do mercado de capitais alemão, não foram suficientes para garantir os padrões de governança almejados, em especial por dois principais fatores: insuficiência na fiscalização

: REVISTA DIREITO GV INDICA

: Notas sobre os limites ao exercício do direito de correção paternal no Antigo Regime

Alan Wruck Garcia Rangel

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<< volta ... de correção paternal representam, por um lado,

o processo de controle social realizado pelo Estado e, por outro, o resquício de uma mentalidade disciplinar de concepção romano-cristão.

: A audiência judicial em ação: uma etnografia das interações entre juristas e jurisdicionados na França

Pedro Heitor Barros Geraldo

Este artigo procura descrever as interações entre juristas e leigos nos fóruns. As audiências judiciais são um ambien-te inambien-teressanambien-te onde podemos observar essas inambien-terações entre profissionais e leigos. A pesquisa de campo é basea-da na observação de audiências de juízes de proximibasea-dade em fóruns do sudeste da França em cinco fóruns diferen-tes. O objetivo é compreender as interações através de uma abordagem etnometodológica. Como resultados, eu pude descrever uma atividade reflexiva entre juristas e leigos. Por um lado, juristas explicam o direito utilizando a linguagem comum, enquanto os jurisdicionados se esfor-çam para compreender as normas jurídicas em função de suas finalidades práticas. Essa atividade é possível graças à capacidade de criar ferramentas cognitivas usando

accountscontextuais. Finalmente, o trabalho nas audiên-cias judiciais permite observar como o direito é realizado através das ferramentas cognitivas que são desenvolvidas nas interações entre juristas e jurisdicionados.

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EXPEDIENTE

CATARINA HELENA CORTADA BARBIERI

COORDENADORA DE PUBLICAÇÕES

BRUNO BORTOLI BRIGATTO

EDIÇÃO

ULTRAVIOLETA DESIGN

Referências

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