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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATRINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED MESTRADO PROFISSIONAL EM PLANEJAMENTO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL

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Academic year: 2019

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATRINA

UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO

FAED

MESTRADO PROFISSIONAL EM PLANEJAMENTO TERRITORIAL E

DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL

Marco Aurelio Dias

“UMA TERRA DE OPO

R

TUNIDADES”

A migração no período de crescimento industrial de Joinville/SC

1970-1980

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Marco Aurelio Dias

“UMA TERRA DE OPO

R

TUNIDADES”

A migração no período de crescimento industrial de Joinville/SC

1970-1980

Dissertação apresentada ao

curso de Mestrado Profissional

em Planejamento Territorial e

Desenvolvimento

Socioambiental do Centro de

Ciências

Humanas

e

da

Educação da UDESC, sob

orientação

da

Professora

Doutora Gláucia de Oliveira

Assis.

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MARCO AURELIO DIAS

“UMA TERRA DE OPO

R

TUNIDADES”

A migração no período de crescimento industrial de Joinville/SC

1970-1980

Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental como requisito parcial para obtenção do título de mestre.

Banca Examinadora

Orientadora: ______________________________________ Professora Doutora Gláucia de Oliveira Assis Universidade do Estado de Santa Catarina

Membro: ______________________________________ Ilanil Coelho

Universidade da Região de Joinville

Membro: ______________________________________ Professora Doutora Isa de Oliveira Rocha Universidade do Estado de Santa Catarina

Membro: ______________________________________ Professora Doutora Carmen Susana Tornquist Universidade do Estado de Santa Catarina

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A todos que acreditaram que este trabalho seria possível.

A meus pais, irmãos e meu sobrinho Gabriel.

E, principalmente, a Luci, pela

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que tornaram possível a conclusão desse trabalho. Principalmente a Luci pela companhia e solidariedade nas horas mais difíceis da pesquisa e conclusão do trabalho, e também pela revisão do texto, que, mesmo tendo se dedicado à conclusão de seu trabalho, reservou tempo para fazê-la.

A meus pais pelo apoio prestado nas pesquisas realizadas em Joinville. A meus irmãos pelas horas de descontração que ajudaram a amenizar a dificuldade do trabalho. Ao Gabriel, que com sua presença também amenizou as dificuldades, e pelas horas de recreação que me possibilitaram novas forças para concluir o trabalho.

Agradeço a todos os professores do curso, em especial à professora Gláucia de Oliveira Assis, minha dedicada e compreensiva orientadora e às coordenadoras Maria Paula Casagrande Marimon e Isa de Oliveira Rocha.

A professora Ilanil Coelho pela disposição em colaborar com o trabalho através de empréstimos de materiais e sugestões.

(6)

Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando [...] E andavam para o Sul, metidos

naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escola, aprendendo coisas difíceis e necessárias [...]”

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RESUMO

DIAS, Marco Aurelio. “Uma Terra de Oportunidades”. A migração no período de crescimento industrial de Joinville/SC – 1970-1980. (MPPT/FAED/UDESC). Florianópolis, 2011.

Este trabalho analisa o processo migratório em direção ao município de Joinville, entre as décadas de 1970 e 1980, compreendidas pelo período de crescimento industrial na fase do “milagre brasileiro”. Para isso se fez necessário entender seu processo de industrialização, desde sua gênese, nas oficinas artesanais e de manufaturas do século XIX, até seu auge da produção industrial na década de 1970, que contribuiu significativamente para a entrada de migrantes e para o extraordinário aumento no número de habitantes do município. Através de uma análise das transformações urbanas sob a ótica do migrante e de funcionários da prefeitura municipal, foi realizada também uma reflexão sobre a condição do migrante, desde a saída de seu município de origem até o presente momento, priorizando a descrição de sua trajetória de vida, através de relatos sobre as causas, frustrações, medo, arrependimento e/ou alívio por ter migrado, assim como sua inserção na sociedade joinvilense e no trabalho na indústria. A migração, que para alguns moradores locais, causou, e pode continuar causando, transtornos, para o migrante é a alternativa encontrada para buscar uma nova vida financeira e profissional e, para o município, o fortalecimento e a concretização de cidade industrial e urbana.

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ABSTRACT

DIAS, Marco Aurelio. “A LAND OF OPORTUNITIES: The migration in a period of industrial development in Joinville/SC – 1970 -1980. (MPPT/FAED/UDESC). Florianópolis, 2011.

This study sets out to analyse the migratory process towards Joinville, within the 70 and 80 decades, which encompassed the period of industrial development during the phase of the “Brazilian miracle”. In order to accomplish this, there was the need to understand its process of industrialization since its genesis, from the arts and crafts workshops in the XIX century, to its peak of industrial production in the 70 decade. The latter strikingly contributed to the arrival of migrants and to the extraordinary raise in the number of inhabitants of the city. The analysis of the urban transformations through the lenses of the migrants and employees of the city hall yielded a reflexion about the condition of migrants from to the moment they left their towns until now. The analysis focused on the description of their life route based on reports about the causes, frustrations, fears, negrets and/or relief for having migrated, as well as their insertion in to the Joinville society and in to the industrial labour. The migration, which has caused and may still be causing some inhabitants hardships, is (1) for the migrants the way found to seek a new financial and professional life, and (2) for the city its strengthening and realization as an urban and industrial city.

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Mapa da localização do município de Joinville ... 12

Figura 2: Monumento “A Barca” ... 22

Figura 3: Gravura utilizada como propaganda/convite aos imigrantes ... 24

Figura 4: Mapa da Colônia Dona Francisca ... 27

Figura 5: Mapa da distribuição espacial dos lotes na Colônia ... 30

Figura 6: Loteamentos aprovados de 1949 a 1966 ... 55

Figura 7: Panfleto divulgando a existência de emprego na Fundição Tupy ... 69

Figura 8: Condição de vida dos moradores do manguezal joinvilense ... 75

Figura 9: Crianças brincando no manguezal ... 77

Figura 10: Canal construído para conter a invasão ... 80

Figura 11: Mapa de localização dos bairros da área urbana de Joinville ... 83

Figura 12: Loteamentos aprovados entre 1977 e 1992 ... 85

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SUMÁRIO

Introdução ... 12

1 Capítulo I - Da Constituição da Colônia à Gênese Industrial 1851 a 1920 .... 18

1.1 O Povoamento e a Colonização do Sul do Brasil: uma descrição do período anterior à fundação de Joinville ... 18

1.2 Nativos e Migrantes na Colônia Dona Francisca ... 19

1.3 A Fundação da Colônia Dona Francisca ... 20

1.4 Os Primórdios da Indústria Joinvilense ... 35

2 Capítulo II - A Constituição da Cidade Industrial – 1920 a 1960 ... 42

2.1 As Crises Econômicas Mundiais e a Substituição de Importação ... 42

2.2 Joinville no Período do Governo de Getúlio Vargas ... 45

2.3 O Fim da Guerra: depois da tempestade, a bonança ... 50

2.4 A Produção do Espaço Urbano Joinvilense ... 53

3 Capítulo III - A Industrialização de Joinville e a Contribuição dos Migrantes – 1960 a 1980 ... 57

3.1 O Crescimento Industrial Pós Segunda Guerra Mundial ... 57

3.2 A Manchester Catarinense ... 62

3.3 A Necessidade de Mão de Obra: a busca por trabalhadores em outros municípios ... 63

3.4 O Recrutamento de Funcionários ... 70

3.5 A Explosão Demográfica Joinvilense ... 71

3.6 O Manguezal como “Solução” para a Falta de Moradia ... 73

3.7 A Urbanização do Manguezal ... 78

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Matos, Gisele Aguiar de. Entrevista. Concedida a Marco Aurelio Dias em 16 de outubro de 2010. Acervo pessoal.

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Silva, Marcelo. Entrevista. Concedida a Marco Aurelio Dias em 03 de outubro de 2010. Acervo Pessoal.

Tebaldi, Marco Antonio. Entrevista. Concedida a Ilanil Coelho e Diego Finder Machado em 02 de abril de 2007. Laboratório de História Oral da Univille.

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Referências

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