XXJVCongreso InternacIOnal de Técnicas de NalQClón de 1aAEI'N
AETN. Huesca. 9 Q J J de Ou tu bro de 2fJ04
Aportaciones desde la Biomecánica a la natación
de competición
Contributos da Biomecânica para a natação de competição
1. Paulo Vilas-Boas, Ph.D.
Professor Associado com Agregação da Universidade do Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Porto. Portugal
Tiago Barbosa', António Barroso Lima2, Susana Soares2, Ricardo Fernandes2
I Instituto Politécnico de Bragança. Portugal
2 Universidade do Porto, Faeuldade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Portugal
1. Introdução: a técnica é importante para o nadador de elite?
A natação é uma modalidade individual, clclica e fechada, pelo que, no respectivo quadro de factores determinantes do sucesso competitivo, a optimização do gesto técnico desempenha um papel determinante. Naturalmente que o mesmo resultado pode ser conseguido à custa de um envolvimento aumentado de recursos bioenergéticos (aumento do custo energético total da tarefa) e, neste contexto, aceita-se até que, pelo menos teoricamente, o "campeão" possa nem ser o melhor executante do conjunto de gestos específicos (técnicas) da modalidade. Todavia, percebe-se facilmente que, melhorando a capacidade de aproveitamento desses recursos através da optimização da técnica
desportiva (senso lato), o campeão seria "ainda mais campeão" e o resultado desportivo final seria de melhor nível.
Não nos parece, portanto, carecer ainda de justificação a importância detenninante de que
se revestem os pressupostos biomecânicos do rendimento desportivo do nadador. Muito
menos nos parece recomendável essa justificação aprofundada num evento desta natureza:
para técnicos de natação e centrado exactamente nas técnicas de natação. Apesar disso, porém, uma vez que o objectivo deste trabalho consiste em sistematizar um conjunto de
1"\I!lVlu II Ilho I 'lIdhll '11111, l 11\1 '1\1\ iii!' \ 11\\1\111 111 IlUr ui por .111111 brevo
111111111\11 ' 1I111~ 1111 11IIj).l .. n \11 dlll~ '111 '11 III \lI111I~nO (l\JIII ti '\)<)111,,"
'ni'tl IhpI)llhll. 1)(11 III, 11 (\ cnnslsl 111111\(\ I 1111111t1 lIllslwclu ou &llb.i~'CllvlI . Pelo
\\\lIII\llol '1'1:1111-.' ti 1111111 '1I11dll<l 111111"111 III 111 IlIlI llIl1 Itl/Jlv I c. porl111110.
~~OS \'olull"os ~ Involullvos. Por
d II[\S de'llI 111111'1'1:/11 ln "I'II\'OClllllcnl oh 11\'11 " ~(\hl vII' ", IIlt 1111110. UIII oulro 11lvel de
probl 11IlIII/IIÇOO dlls Ilu M rimo-nos II 1 S IIvu conecpllmlilllç30 o
I ;:otll:lI;Oo. ISIO , 110 C\CI '1 lo I 'O ~()I III 111110 111 \ Ju~tlh lIÇao dos modelos e do
re~uhlldo s, lia 111111 Indo dO IJOrqll dn, 1M" [)
fil
lO, us 11Ienles l11qulellls que sep IIll1,1II ~'OIII o ti· '11\'01\'llIIeIl10 dl1 I nl II dos nudutlo . ' pf'(.'OCUplllll-SC IUlIlbém. e
IlIh I. 11111 ' S ti 111111 . III IIS fll! ~ JlIslIO ntlvn~ ti 1\(1" 01 ,o, COIII li fU11dlllllenlaç30 de
udu pl'cs nçOo, 0110 de olllrn fonllll, 11IIm nl 111 <l S I 1111)()tllll1lc Slloorlllo OMO E
N O (ou ti \'0 11l1dur) e
ItI1l1bélll 1\lIIdu111 1111.1 sabcflll
, E DEVE PR I3DI' R l)ufU conscgulr esse efeito. é
I III qu vordudclrulllcllle qucr
d scn\'ol\'ol' o scu pol n 1111 de InlcrvCII o .1"1110 ti IIndlld r, na construç30 de uma
I III a 111 Ihor, deve II o npcnns pc'1.\lIlllnr-,
li
UE O M VIMENTO DEVESER'/
o
ÚM PO ' N EGUIR UE ME NADAI) R FAÇA'!. mas lambémPORQUE ': Q li M VIMENT DEV ' SFR OU TA II RMA'/ c PORQUE É QUE.
POR I:iST AMINII , ON I M(ll.,1I RAR A T " NI A D MEU NADADOR?
Qucremos dl/cr qlle é I, o i1l1porlIHIIO collh nllO o obj :clivo col11portUI1IClllal e as
lrnlégllls pcdug6glcns pllm o onsogulr mllllllr, 111 111111b<)111 li
T
ORlA. ou tiS leorias.que UbjU/CI11 li cada umll destns qucstõc , , o 110 I '1'111 S pelo prlllleiro nlvel de análise
dlficilmcnto conscgulremos IIllnglr II vcrdlldoim IIpll idlltlc d illovllçflo nCSICS dom!nio •
IImitando-lIo a "scgulr o IIdcr", cnqulIlIlO qllo 11111 IlIv slimclIlo sério c !Iumcnlado lia
ftandamcnlaçfto
tcórica apenas podcr~ tllnrgM o~ 1I0S s horiWlllcs c mclhorar a 1I0Ssa QÇICldade do inlo,,,on o c, sobretudo, o no s I)()I 1Ic1111 d IIdcrtlnçll (e de que c Irala o dIIporto de alio rendimenlo?), Nno exlsle, porltlnto, d nllilivlIllIcnle, qualquer antinomiaTBORIA I PRÁTI A, IIcm é illlClcclnllltncnlO hOlloslo rill Ir IIlcori/J.lçllo, por muito que
-:.ri~ .."..."nto, 00 domínio ta teorização técnica, 0111 11
O DOJ5!iD ~1IIdo ~. t " " '
-ttSI'!aO is mais recentes controvéTSias acerca da 01
ânt
a3. AV35ar a ti<Ma ~ ... :açifll:-da buca do coahecimento ao diagnóstico
baA'C' Ãt!# a
('MI !ttsões
_ _ i Ces
-" . , *.1.:
J'
P
Mt3!;lI'tsemaIeIlooscentrar-se-ào nas questões relativas à ayali AQ
ã:s;;:m~1b:l jcspotti\'O, às metodologias disponíveis e a alguma dR~
:gmaticas
quenos
têmproporcionado.
j aturalmentqu
referência às duas vertentes fundamentai qu SlIl~
na peispeclÍ\'3 da implementação - e dos resultado - d
amnenrem o nosso conhecimento acerca da t ' m dQ(~)
dis]ponibilização de ferramentas para utiliza ni •
=aa:erísticas do nosso nadador e os principais \ t d
desempenho.
- surgmdo outras queslões outras . ~ tllmbCm.
?ODEREl SER _ tAIS D CRThIIXA TI\
-O
E RI'1
~ ;:o;rt.!!I.Ç.~.o RELE\'AN1F?
E
\..UMVPOIDEFtE
o
?B{)(ESSO DE PREPARAÇ - O DE TI\'A.1 0
c - lIi_lCÍI.::I
_ V
IIa
meladcliTeS pode. resumidament •...
111'_ ...
(S)UIlflII:Iftt1:a;-(ii) dinamometria. (iti) anllroD<\Il~ m quntro
__ -'_IF\IIr..
Os
mntnllUlos dooue' ...
, lIC50ÚI Ultima S1tuac;ao."l1li'111' ... ..
.
wa
aDO a rt:I.an\...
~Mi
'C..
daIeglnnudade
fonna
~1:U1VO rã
a\ liaçAo
tnC:~lt(l(), pennite
t"'s
PARA
bem m um II lIh 11 scntido do vcrdadeiro entendimento
portunt
1\\~lth dcsporth 1\\ lIata
o.
~ t mHS \lu' d' 1I\0h'C!CIII dcpoi : QUE ONTRIBUTO
TEMO REUNlDO A PARTIR O tElO TEMO DE ENVOLVIDO PARA
3.1. Andillçilo einemétrin
rem por di uti r diferent nh i hierárquicos de avaliação cinemétricll.
d a (i) inem tria qunlilntÍ\ I. JXI mdo pela (ii) cinemetria semi-quantitativa. até
h ganno à (ii i) avalia qUllntitntiva. Procuraremos evidenciar que, apesar de útil e
legitima. a avalia 10 qualilntÍ\ll n 10 absolutamente satisfatória. inclusivamente
ponderando qu t como 8 :-.-periên ia a fonnação dos avaliadores. A subjectividad
que lhe e tá inerente. n Idi particulares de observaÇ/l0 em natação e a minúcia do
gesto poderão constituir os prill 'ptli fu tores detenninantes. Por seu lado. a avaliação
semi-quantitativa (por xelllplo relatÍ\ll a velocidade. amplitude e frequência). apesar de
e.'\1nIordinnrirunente útil
para
o treinador. fica longe de evidenciar o poder discriminativonecessãrio para verdadeirnrnent fazer progredir a capacidade de execução técnica do
praticante. Em contrapartida. a cinemetria quantitativa apresenta como inconveniente tradicional a sofisticação de recurso e a morosidade dos procedimentos. limitando
grandemente a capacidade interactÍ\ll dos resultados. Alguns ensaios, porém. vêm sendo
feitos no sentido de disponibilizar meios imples. fiáveis e úteis. Neste ponto analisaremos
05 nossos resultados relativos à fiabilidnde da avaliação qualitativa de nadadores e
lIpmas das conclusões "tipo" que fomos obtendo com os ensaios que realizámos de
-..uise cronométrica". Ternlinaremos destacando algumas das conclusões e utilidades
que emergiram da abordngens cinemétricas mais "ortodoxas", quantitativas. bem
05 RSUltados intercalares dos esforços que vimos desenvolvendo para
.~_IIIii.zar soluções mais interactivas. nomeadamente no quadro da avaliação das iDbadclicas da velocidade de nado.
No quodr dll ovni
lIÇo dlllulIIOlllétriclI ccutrar-nos-cnlOS princip.1hn nlO no que
fimil
cousc uind
Mber II porl1r dt nsuios COIII plataformas de rorça
e slm/n RfI/lR ,v CII1nadadores, As prim IIn fUndllmcnlUJmcnlc utilizadas no estudo de partidn c vim
en ~e
os segundos
11f1nvnlln
O duIOrçu propulsiva ell1
tclhered sw/mminR·No domlnlo do ludo dns téeuicus de purtidu, deter-nos-cmos rundall1cnlnlmcnlc
acerca
do estudo compllrlltiv do diferentes técnicas de partidn para provas de nado vcntral,
cspeciolll1cnle n en rupudn
c us duu versõcs mllis comuns da Irack Slarl.ublinhorelllos,
a
propó ito,
o
ulllidod do
ii 'Iup
experimcntal para o treino técnico com
feed-backobjeclivo, imedinlnmcnlc npó
IIexecução, Iltravés de curvas rorça
Itempo.
Analisuremo ainda algulI dos resultados conseguidos na avaliação do arrasto
hidrodinfi mico, sobrcludo com recurso ao método das potências máximas constantes.
Analisaremo nllo apenn
Oresulllldos e as conclusões que foram proporcionando, mas
também o inleresse do método ell1 questão e as suas limitações.
3.3. Antropometria biomeclinlca e EMG: os espaços nebulosos; os investimentos
futuros
Infelizmente n1l0 poderemos disponibilizar, de momento, qualquer apreciação de
contributos antropométricos biomeeânicos que tenhamos proporcionado em natação. Será,
portanto, uma t.emática apenas aflorada nesta apresentação: a "parente pobre" do nosso
"sobrevoo" biomcclinico. Quase o mesmo, de resto, se poderá dizer relativamente à
avaliação elcctromiográfica de nadadores, domínio que começámos a explorar apenas
recentemente e acerca do qual poderemos partilhar sobretudo angústias, incertezas e muito
poucos
resultados .
... CoDcIudo: ..
conaequências e as interacçõesT..mamooe
através da análise dos mais recentes resultados biocnergéticos e das
J
uth.
implicaçOes, quer para o melhor entendimento da técnica de nado, das técnicas
e
doi nadadores nadando, quer para a afirmação da importância de outros
elMlodos.
, ~ t h' ('hln ' \ !tll\ I II
1\1 I '11\\10 I 'III . di
Nf'I 'I,ltll
1/'" .
Illl~ · U -IS. J.P, ( (01).
;\ da
nsbl" ln ti
I's\llInd
"lIlIi\:. ' . U,I'I"'II
",>rt,(
'/I ,\.1l
( no ).
I
I 1)1 ' II(,/I'/'t.) dI 1't.',\lIl/1nl ,. III S t bll/,II '1\") s,
J
dan.nl
pam
da
tnl \ ,
\\,\nlN\S
Ihm rs\l,
\ \\tI
-R
I1
'/1"'" III / 1/1 "
/III
I
111111 I
1I11 /1' I I I, I III ~ I II I
//1111 I/dI' III 1//
/11/ /lrll/ f .
, 11111'
1111'1III ,
II "III 'III ,1111 I'11I1
A/
dllllllW
f'( jr-"
1:1/11
,
l.fl(,
i1ns-O
1\ JP \
n
II 11111
·11111/111'11,11111 1111 H',II, IIIII~ /I/III I II 111'/ \n Rt'I',.I/CII',HII, II h/ll." doiI/ / .. , ,,,
I 1// / II/Vila -0 0l1 • ,I II
II 1111,.,
1111,li
III' /111111' IlIItI II~/I""II",.,Ir'
1,1 11(1/ II I 1/I 1mlqu
~ln
I ílllmh
~,
111111' fI,l I
11,/1//11/1111//fll
hll/III I lil/llllliI hll/ll III'11/11 ",
/11.
\
1111/1/""
1//1111/11' ti ;/'/11/" 11'11111//1/1 11/111// 111111/11·. 111 ' </11111.' 11111"'" IIII1
,1~lIt "II __I '''1/1 I
I,II/'.J
III
1I1\lIlI"
111'111111 I
hlllll,"11I/lv'
"V,U,
I,I"
'/11II
II' 1.1 •I'II~h,
MllltlW q
A MIfIII 1/11 ,1/1111/11
11
(iiII
AI
II
'1111/111
11+/111
~Il 1'141111,111/11//11\
.,,11/. ,,".,
1111 11 I11
1} 1'/IIlIllh,tlliii (,
11'111 ,lA "Jll#(lIIIIO \1111 \ I
1111111. 1'1 11111'(1/'1111
til
M''',IIIIII!jll,,1 1" liI/lhllll
ril
I ,
Iiid
II 1111 fI~1I11 I " ~ h" ,III ""I VI I ~ I"III I, /1" 1'/11111 11,1111",I'
"
I!u1J'1/I
UIIiWflldad I hlUhh\
t\.hllh lhllll Mll llllhlWIIoIIIoI,." J I
I
'111111 111111 \111 I (1'1
1) I, AII(,I,,~ I /111111M
I'.111"
I'
/III"ril
'/I/IIi/1\1, 111 M 111\011 III II II I I II ~ IIIIIIII/WU fl lI l ~ , /11' III
I
Jj'III'/ ;.ii
II/III('11111/11 ""/ 1'/1"/1",,, '1///11/1/ I' 1111111/11'/11 "" 1'1'14111 I'
"1//11 fll'
ril
,,1
II
0.1*10
d
l ,hllll\OO
l ' l~h /I"IIIJIIIVlI ~ I" l tl l í /11,1'11111/1 1 1111111MII/II"I',tl
(fi I1/
,,11/
,1111111 , I' (1')'/11) 1'11111111111 III /,/ wllllllllll IUIII/"lIy '" 1111/1
olqu III M MIYII ~ h lhl , 'I' MIII/,II A II 1'1", ull III (l1j
I
A/#!I/I/IIIJ,,"11,
,',~I/ ' /vMrll
1 ~1I1 /IIII,
VoII",,t I I')41i
, ( '11111111, / ' ,
111111111
II. ( ', II,U fi, ( , 1'III,lIIIIII", , I,'"II
~,, M , NII 1111110, I' • MIIIIIII.
ti . Iii
11111/1"1/1I' ,
I 111mI
••
nelo..
I ~ , 11111111' IlvlI' V
(f I)lJI J IJI/ltl/~/I 1/1/1//11/1 11/11/ /1",,,,lIfllil l nl "'I/IIIII/It! ,11/ /'m/II
1'11 11111
.111
/1, (
J IIL,'Ul /lífI /
",,1,/11/
nl
idncl /11./
PWI/I
1\4II~
II III IIIIIIfI,t
II /11/'/11111
/1'
III,