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1. Ingresso de todos os cargos somente através de concurso público e retorno da seleção de Diretor de Escola substituto por meio de escala rotativa

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Ofício nº 023/2017-SSPMJ

Jundiaí, 02 de Fevereiro de 2.017.

Ilmo. Sr.

Secretário Municipal de Educação Secretário Municipal da Casa Civil

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, com sede à Rua Francisco Pereira Coutinho, n°64 – Vila Municipal, nesta cidade, neste ato representado por seu Presidente, juntamente com os demais servidores do cargo de Professores de Educação Básica que assinam o presente, vem perante Vossa Senhoria, com o objetivo de tratar de políticas públicas de valorização desses Servidores Públicos Municipais de acordo com o artigo 37 da LEI N.º 7.827, DE 29 DE MARÇO DE 2012.

A Cidade de Jundiaí, sempre foi reconhecida por demonstrar preocupação com os serviços de atendimento à infância em nossa cidade.

Durante muito tempo constituiu-se um lugar atrativo para os profissionais da área de educação, já que as políticas públicas de valorização da categoria foram e continuam sendo fundamentais para o desenvolvimento de uma educação de qualidade.

Assim, entendemos que se torna fundamental assegurar a continuidade dessas ações, que certamente contribuirá para atrair e manter os bons profissionais, sempre com inovações em suas práticas diárias.

Desta maneira, acreditamos que, no bojo da discussão da revisão do Plano de Cargos Carreiras e Salários, faz-se mister discutir :

1. Ingresso de todos os cargos somente através de concurso público e retorno da seleção de Diretor de Escola substituto por meio de escala rotativa

Fundamentação:

Baseados nos seguintes princípios:

1 - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Hely Lopes Meirelles conceitua o princípio da legalidade assim:

RUA FRANCISCO PEREIRA COUTINHO, 64 - VILA MUNICIPAL – JUNDIAI (SP) 13.201-100 CNPJ: 58.386.285/0001-20 / FONE: (11) 4586-4571 / (11) 4586-0948 – FAX: (11) 4586-4571 E-MAIL: atendimento@sindserjun.com.br / financeiro@sindserjun.com.br / SITE: www.sindserjun.com.br

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"A legalidade como princípio de administração (Cf. art. 37, caput), significa que o administrador está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos, mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não pode se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso".

2 - PRINCÍPIO DA ISONOMIA

A expressa previsão do princípio da legalidade está na própria Constituição Federal, quando estabelece no caput do artigo 5º que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.”

3 - PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

O princípio da impessoalidade também é denominado de princípio da finalidade, conforme leciona Hely Lopes Meirelles, senão vejamos:

"O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal".

4 - PRINCÍPIO DA MORALIDADE OU PROBIDADE ADMINISTRATIVA

Não basta que o gestor público respeite a legalidade, ele deve respeitar ainda os princípios éticos de razoabilidade e justiça, conforme leciona Alexandre de Moraes.

Portanto, caso o gestor público pratique atos imorais na realização do concurso público, ainda que este ato não cause prejuízos ao erário, este deverá ser punido, conforme preceitua o artigo 37, §4º da Constituição Federal, segundo qual, “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o

ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

5 - PRINCÍPIO RAZOABILIDADE

Segundo leciona Celso Antônio Bandeira de Mello:

"Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida".

Além da:

Constituição Federal

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Capitulo III

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

(Redação anterior) - V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

LDB 9394/96

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

2. Progresso na carreira desvinculado da avaliação de desempenho

Fundamentação: O progresso na carreira educacional não deve ser através da meritocracia, ou seja, deve acontecer de maneira desvinculada da avaliação de desempenho realizada pelos diretores. O progresso deve se dar pelo tempo na carreira. Tal ponto de vista é totalmente válido uma vez que a visão da Secretaria de Educação é pautada nos ideais críticos e emancipatórios, os quais acreditam que o ser humano deve ser analisado e estimulado através da cooperação e do diálogo, não através de ideais neoliberais pautados na competição e na meritocracia, como descrito no trecho a seguir retirado do documento: “Diretrizes Pedagógicas Fundamentais Iniciais da SME”

Um dos nortes do trabalho foi a crítica a um modelo de gestão pautado apenas pela ideia do mérito como base da política pública. A defesa de uma gestão escolar centrada no espírito democrático, com vistas a estabelecer relações humanas mais éticas e fraternas, objetivando a transformação social, da promoção da dignidade social e da cultura, da autonomia de educandos e educadores, passa também pela busca de resultados coletivos positivos, pela superação de desafios e pela construção de um processo educativo cada vez melhor.

(Diretrizes Pedagógicas Fundamentais Iniciais da SME p.2)

3. Reforma do estatuto do magistério

Fundamentação: Montar uma comissão conjunta entre o Governo e professores da rede, para analisar e reformar o estatuto do magistério de acordo com as propostas da campanha da atual gestão. A reforma do estatuto também deverá ser pautada nos termos do artigo 206, inciso V, da Constituição da República Federativa do Brasil, do artigo 251, da Constituição do Estado de São Paulo, da Lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, da Lei Federal n 11.494, de 20 de junho de 2007, tendo como princípios:

I - a gestão democrática da educação;

II - o aprimoramento da qualidade do ensino público municipal;

III - a valorização dos profissionais de ensino;

IV - a escola pública gratuita de qualidade e laica para todos.

V – a garantia da qualidade do ensino.

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Tendo assegurado aos educadores:

I – condições dignas de trabalho para os profissionais do magistério;

II – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

III – aperfeiçoamento profissional continuado;

IV- piso salarial profissional com proteção de remuneração;

V – evolução funcional baseada nos níveis de titulação e incentivos de progressão por qualificação do trabalho docente,

VI- período reservado a estudos, a cursos de formação continuada, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho entre outros.

4. Títulos incorporados ao salário (plano de carreira)

Fundamentação: O Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

IV - progressão funcional baseada na titulação de licenciatura, lato senso e/ou stricto senso, bem como atualização e aperfeiçoamento profissional, além da avaliação de desempenho.

De acordo com o Plano Nacional de Educação:

4. Valorização dos profissionais da educação. Particular atenção deverá ser dada à formação inicial e continuada, em especial dos professores. Faz parte dessa valorização a garantia das condições adequadas de trabalho, entre elas o tempo para estudo e preparação das aulas, salário digno, com piso salarial e carreira de magistério.

Se o Plano Nacional diz que deverá dar atenção a formação, podemos dizer que o adicional por títulos incorporados ao salário, é uma forma de estímulo e valorização.

5. Adicional vulnerabilidade social

Fundamentação:Incentivo financeiro, na forma de adicional salarial, para professores que lecionem em unidades escolares inseridas em áreas de vulnerabilidade social.

Esse conceito tem como base a definição do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para territórios de vulnerabilidade social. Este estudo está disponível no site do MDS.

Essa proposta vem ao encontro da necessidade de reconhecimento do desafio que representa trabalhar com crianças e adolescentes em situação de risco e que vivenciam contextos de violência e carência socioeconômica.

6. Critérios atribuição/remoção

Fundamentação: publicação de um decreto de atribuição e remoção que estabeleça critérios claros e estáveis (que não mudem anualmente em função de interesses pouco claros) que institua uma agenda ou cronograma que estabeleça prazos período de contagem de pontos; prazo para publicação, nas unidades escolares, de pontuação dos docentes (de forma que essas pontuações sejam de conhecimento de todos os docentes da unidade); prazo para revisões e recursos; datas de atribuições na unidade e na Secretaria; datas para inscrição em processos de remoção compulsória e voluntária; bem como publicação na imprensa oficial de pontuação de todos os participantes das duas modalidades de remoção.

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Critérios para atribuição na sede:

1º - que seja valorizado o docente que permaneceu com trabalho em sala de aula, não tendo se afastado para atuação em cargo ou função para além do trabalho docente exclusivamente com aluno;

2º - maior peso para o tempo do professor em sala de aula na unidade;

2º - tempo do professor em sala de aula na rede municipal de Jundiaí;

3º - tempo de professor em sala de aula em outras redes municipais e/ou estaduais;

4º - pontuação adicional por títulos referentes a cursos de extensão, aperfeiçoamento, graduação, lato ou stricto sensu.

Critérios para remoção:

- observados os critérios propostos para a atribuição na sede

- inúmeras redes municipais e estaduais publicam decretos para atribuição de aulas e remoção cujos critérios são bem definidos, garantindo ao processo lisura, transparência e uma certa estabilidade na forma de computar a pontuação do docente.

7. Número de alunos por sala de acordo com o parecer nº 09/2009 do Conselho Nacional de Educação – CNE.

Fundamentação: O número de alunos por turma, independente da modalidade de sensino, deve seguir o parecer nº 09/2009 do CNE, independente da metragem da sala:

2 anos – 6 a 8 alunos 3 anos – 15 alunos 4 e 5 anos – 20 alunos

anos iniciais do ensino fundamental até 5º ano – 25 alunos anos finais do ensino fundamental – 30 alunos

Ensino Médio - 35 alunos

8. Estudo sobre os espaços físicos escolares

Fundamentação: Estudo sobre a adequação dos espaços físicos escolares às necessidades da comunidade escolar. Padrões de infraestrutura para o espaço físico destinado a educação, associa áreas do conhecimento por vezes distanciadas na prática: Arquitetura e Educação. Observa a Constituição Brasileira (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) que estabelecem como dever do Estado, por meio dos municípios, garantia à Educação l, com acesso para todas as crianças a creches educação básica. Reconhece, como definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (Lei 93.94/96), a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, destacando, assim, as concepções de Educação, suas políticas, práticas e processos, como precedentes às questões de infraestrutura, isto é, ao projeto, à construção e à reforma de Edificações Escolares. Desenvolver estratégias de mobilização para um gerenciamento público com controle social do material e do patrimônio da escola. Identificar os dispositivos legais e os procedimentos que regulam a gestão do material e do patrimônio na administração pública.

Dentro do conceito de gestão democrática, torna-se essencial e fundamental que todas as unidades educacionais do município possam por meio de seu corpo docente apresentar dentro de suas necessidades reivindicações para melhor aproveitamento destes espaços, levando em consideração além da segurança e bem estar dos profissionais da educação e estudantes, deve-se avaliar desde o impacto da acústica, qualidade do piso e coberturas dos espaços.

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A Meta nº 3 define que a autorização para construção e funcionamento das instituições, tanto públicas como privadas, só poderão ser feitas se estas atenderem aos requisitos de infra- estrutura da segunda meta. Define ainda que as instituições já em funcionamento deverão ter seus prédios adaptados, de modo que, até 2006, “todos estejam conformes aos padrões de infra- estrutura estabelecidos” - Meta nº4 (BRASIL, 2001: 62).No PNE há ainda mais alguns aspectos que indiretamente remetem à questão da infraestrutura. No item nº 18 se estabelece como meta

“adotar progressivamente o atendimento em tempo integral para as crianças de 0 a 6 anos”, o que passa a exigir uma atenção especial no planejamento do espaço e na organização do ambiente considerando as várias atividades de cuidado (banho, repouso e alimentação), bem como a diversidade de situações e atividades a serem oferecidas às crianças de modo a evitar um ambiente de confinamento e monotonia.

Cabe ainda destacar que na Meta nº 10 define como responsabilidade dos Municípios criar

“um sistema de acompanhamento, controle e supervisão da educação infantil, nos estabelecimentos públicos e privados, visando o apoio técnico-pedagógico para a melhoria da qualidade e a garantia do cumprimento dos padrões mínimos estabelecidos pelas diretrizes nacionais e estaduais” (BRASIL, 2001: 62-63) Neste ponto, vale ressaltar que a legislação7 outorga às esferas estadual e municipal, através de seus Conselhos de Educação, a responsabilidade de estabelecer critérios e padrões mais específicos, de modo a atender e respeitar a especificidade regional.8.

Por fim, cumpre lembrar que para os Municípios que apresentem maiores necessidades técnicas e financeiras, a União e os Estados têm a responsabilidade de exercer ação supletiva conforme afirmado no PNE, com base nos termos dos artigos 30, VI e 211, ξ 1o., da Constituição Federal –

9. Faltas abonadas

Fundamentação: Manutenção do direito às faltas abonadas, mesmo que o professor tenha tido atestados médicos. A maneira como determina a Lei prejudica os profissionais da educação, pois estes se veem obrigados a trabalhar doentes para não perderem o direito das 6 abonadas por ano, influindo na qualidade de seu desempenho junto aos alunos e também na condição insalubre que se tornam obrigados a trabalhar para a não perda do direito. Outro atenuante, é que a grande maioria desses profissionais utilizam as faltas abonadas para participarem de formações continuadas, cursos, entre outros, ou terem acesso a bens culturais que interferem positivamente na sua atuação escolar, o que diferencia de outros profissionais ou categorias de trabalho. Ser acometido por uma doença ou sofrer um acidente e precisar de atendimento médico é algo que nenhum profissional almeja, e além dessa mazela ser prejudicado pela perda dos direitos das abonadas, se torna uma penalidade em dobro.

10. Dispensa para cursos e congressos

Fundamentação: Dispensa do trabalho para que os professores participem de cursos e congressos com requisição direta à Secretaria de Educação. De acordo com o artigo 67 da LDB 9394/96, “Os Sistemas de Ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: … II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; … V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. Nesse sentido seria necessário desburocratizar a Instrução Normativa Conjunta nº

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001/2013, da Escola de Governo e Gestão do Município de Jundiaí.

11. Licença remunerada para estudos stricto sensu

Fundamentação: Licença remunerada para estudos de mestrado e doutorado, com condição de permanência na rede após sua conclusão. De acordo com a meta 16 da Lei do PNE 1305/14, deverão “formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino”. Ainda de acordo com essa meta, a estratégia 16.5 diz que os entes federados em regime de colaboração devem “ampliar a oferta de bolsas de estudo para pós-graduação dos professores e das professoras e demais profissionais da educação básica”.

Outra meta do PNE que reforça a licença remunerada para estudos e aperfeiçoamento, é a meta 18, mais especificamente com a estratégia 18.4, que prevê “...nos planos de carreira dos profissionais da educação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, licenças remuneradas e incentivos para a qualificação profissional, inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu.

12. Verba indenizatória para professores que trabalham em mais de 1 escola

Fundamentação: Compensação financeira para os professores que lecionam em mais de uma unidade escolar. Pois alguns cargos já dispoêm dessa complementação salarial por trasitarem em várias escolas,nesse sentido, que esse benefício seja estendido aos professores também.

13. Comprovante do ponto biométrico

Fundamentação: O professor deve ter o comprovante em papel emitido pelo ponto biométrico, como forma a comprovar/registrar os horários de entrada e saída dos funcionários.

14. Cursos de formação apenas nos dias estabelecidos no início do ano letivo.

Fundamentação: Garantia de que o professor não tenha que participar de formações fora de seus dias de HTPI ou HTPC que foram inicialmente acordados no início do ano letivo.

15. Valorização da carreira docente no quadro de funcionários da PMJ

Fundamentação: Atualmente, o salário dos professores da rede municipal é o menor salário para profissionais com nível superior pago pela PMJ. Essa constatação pode facilmente ser feita mediante a consulta da tabela salarial geral, quadro de especialistas com jornada de 30 horas, na qual o salário para o nível I - letra A equivale a R$3.730,44. Enquanto que na tabela salarial da Educação para professores de educação básica com jornada de 30 horas, o salário para nível I - letra A e de R$3.373,13. A diferença entre esses dois salários é de 10.59%.

Um exemplo que pode ilustrar muito bem essa situação é a diferença salarial existente entre as funções de Assistente Social, Fisioterapeutas, Jornalista e Terapeuta Ocupacional, todos de referência ESP30 IA, cujo salário inicial é de R$3.730,44, e a de Professor de Educação Básica I e II, de referência PEB IA - 30 horas, cuja remuneração em início de carreira e de R$ 3.373,13.

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Se a discussão em pauta, atualmente, está focada na valorização da educação e dos profissionais que atuam nessa área, por que o professor deve ter remuneração aquém a de outros profissionais com formação de nível superior?

Dessa forma, reivindica-se a valorização dos profissionais do quadro do magistério, equiparando o salário do professor ao de outros profissionais de nível superior com mesma carga horária contratados pelo regime estatutário na PMJ.

16. Discussão sobre as implicações da lei do 1/3

Fundamentação: A Lei foi cumprida sem levar em conta alguns fatores como organização escolar e qualidade da educação, ocasionando alguns inadequações dentre as quais:

- Problema na instituição da hora relógio que requer conversão para hora aula;

- Ausência de período de intervalo para lanche e uso de toalete para docentes polivalentes e especialistas;

- A instituição de 3 professores para os alunos de educação infantil (1 oficineiro, 1 professor de educação física e 1 professor polivalente), causando dificuldades para o estabelecimento de referências e vínculos da criança para com os educadores.

Dessa forma, reivindica-se que as questões relativa a esse tópico sejam debatidas por uma comissão instituída e composta por diversos segmentos e atores da educação, sem retrocesso das conquistas já alcançadas mediante o formato já implementado.

17. Plano Municipal de Educação

Elaboração de mecanismos de participação, com ampla divulgação e garantia de tempo hábil para discussão com todos os professores nos HTPCs de todas as escolas municipais.

18. Constituição de uma comissão para elaborar um plano de implementação dos organismos da gestão democrática da educação - Conselho municipal da educação/ conselhos de escola/ conselho do FUNDEB. Atualizando a legislação atual e garantindo a efetiva democratização, transparência e participação dos professores e comunidade em geral.

19. Ampla divulgação prévia de todas as reuniões do Conselho Municipal de Educação e Conselho do FUNDEB, com a realização destas em horários após as 18h, permitindo acesso a todos os cidadãos que quiserem participar como ouvintes.

20. Garantias Sindicais. Liberdade de organização sindical nas escolas municipais, conforme legislação da OIT. Eleição de representantes sindicais dentro das escolas municipais, na proporção mínima de um por período para cada escola, com garantia de liberação de ponto para no mínimo dois encontros anuais com o objetivo de discutir os problemas trabalhistas vividos pelos professores.

21. Divulgação ampla e imediata dos detalhes do contrato com a empresa Planeta Educação .

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Sem mais,

Comissão de Professores Representantes das Escolas Municipais de Jundiaí

Atenciosamente,

______________________

APARECIDO LUCIANI PRESIDENTE

AO ILUSTRÍSSIMO SENHOR

OSWALDO JOSÉ FERNANDES

D.D. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

GUSTAVO LEOPOLDO CASERTA MARYSSAEL DE CAMPOS D. D. SECRETÁRIO MUNICIPAL DA CASA CIVIL

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