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EXPLORANDO O LÚDICO E A HUMANIZAÇÃO COM A BRINQUEDOTECA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA CLÍNICA INFANTIL Maria Clara Pires do Carmo¹; Amanda Castro Carrijo

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Academic year: 2021

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EXPLORANDO O LÚDICO E A HUMANIZAÇÃO COM A BRINQUEDOTECA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA CLÍNICA INFANTIL

Maria Clara Pires do Carmo¹; Amanda Castro Carrijo

1

; Germana Pires Pereira do Carmo

1

; Jessyka Magela Coelho

1

; Denise Campos Amaral

2

; Liliane Braga Monteiro dos Reis

2

.

1- Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

2- Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA

RESUMO

É habitual encontramos crianças que apresentam fobia em ir ao consultório odontológico, desencadeando ansiedade, estresse, inquietude, podendo levar a futuros transtornos. Este trabalho pretende relatar a experiência da brinquedoteca na Clínica Odontológica de Ensino no atendimento odontopediátrico do Curso de Odontologia do Centro Universitário UniEVANGÉLICA, no ano de 2018. Dentre as finalidades propostas para o espaço da brinquedoteca estão: estabelecer vínculo entre as crianças e os futuros profissionais da saúde, dessensibilizar as crianças quanto ao atendimento clínico e através do brincar promover a saúde bucal. Foram realizados 412 atendimentos no ano, a idade média das crianças foi de 7,5 anos de idade com o intervalo entre quatro e 12 anos, de acordo com o proposto para o atendimento na clínica infantil. Em média eram atendidas 14 crianças por dia. A conduta dos pacientes envolvidos após a passagem pela brinquedoteca indica a redução da ansiedade e do estresse dos mesmos no atendimento clínico, como repercussão do brincar na área da saúde. Vale ressaltar que além do bem estar possibilitado pelo lúdico, há também a promoção da humanização na saúde visto que, direciona os acadêmicos a pensar no paciente como um todo e não somente nas necessidades odontológicas, despertando-os a estabelecer uma postura mais humanista diante da população, considerando determinantes sociais da saúde.

Palavras-chaves: Comportamento Infantil / Assistência Odontológica para

Crianças / Educação em Odontologia.

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INTRODUÇÃO

Frequentemente deparamos com crianças que apresentam receio em irem ao consultório odontológico (BOTTAN; LEHMKUHL; ARAÚJO, 2008, FERREIRA;

OLIVEIRA, 2016), tornando fundamental reservar um ambiente e tempo para o desenvolvimento de ações a fim de reduzir a ansiedade e medo frente ao atendimento odontológico. É por meio do brincar que a criança expressa diversas sensações, emoções, elabora conhecimentos e ao somar os inúmeros benefícios advindos dessa diversão temos como resultado o desenvolvimento humano (PEDROZA, 2005). A brinquedoteca é um espaço provido de brinquedos e jogos educativos, destinado a estimular as crianças a brincar e tem como objetivo na área da saúde, contribuir significativamente para o bem estar da criança ( GIMENES, 2011). Desse modo, a proposta de uma brinquedoteca no atendimento odontológico infantil, provida de brinquedos e jogos educativos pretende buscar no lúdico um bem estar focado na redução da ansiedade e medo e promover saúde bucal.

OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência da brinquedoteca na Clínica Odontológica de Ensino no atendimento odontopediátrico do Curso de Odontologia do Centro Universitário UniEVANGÉLICA, no ano de 2018.

DESENVOLVIMENTO

O projeto da brinquedoteca na clínica odontológica do Centro Universitário de

Anápolis- UniEVANGÉLICA foi implementado em 2018. Sendo realizado 412

atendimentos no decorrer desse período, a idade média das crianças foi de 7,5

anos de idade com o intervalo entre quatro e doze anos, de acordo com a faixa

etária proposta para o atendimento na clínica infantil. Em média eram

atendidas 14 crianças por dia, sendo que, a maior parte desses pequeninos

estavam sob os cuidados da mãe, destacando também a figura paterna e dos

avós no cotidiano dos mesmos. Durante a estadia dessas crianças no espaço

lúdico, diversos jogos educativos foram utilizados como: quebra-cabeça,

dominó, xadrez, blocos pedagógicos. E também os acadêmicos lançavam mão

de diferentes brincadeiras, como teatro com fantoches exaltando sempre a

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importância do autocuidado com a higiene e saúde bucal, podendo citar como exemplo a escovação no macro modelo. Ao fim da demonstração, os pequenos reproduziam como escovavam os dentes e, se necessário, eram feitas orientações e adaptações para promoção de um melhor entendimento e aprendizado. Todas as atividades eram direcionadas para uma relação dialógica no qual foram abordados temas relacionados à problemática do medo e da ansiedade no atendimento clínico de forma cuidadosa.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Desse modo, constatou-se que esse projeto é de suma importância para o corpo docente e discente uma vez que, propicia um vínculo harmonioso, com troca de saberes entre ambos. E para com o público alvo, foi constatado que a conduta do mesmo, após a passagem pela brinquedoteca indica uma redução da ansiedade e do estresse no atendimento clínico, como repercussão do brincar na área da saúde. Vale ressaltar, que concomitantemente, além do bem estar possibilitado pelo lúdico, há também a promoção da humanização na saúde visto que, direciona os acadêmicos a pensar no paciente como um todo e não somente nas necessidades odontológicas, despertando-os a estabelecer uma postura mais humanista diante da população, considerando determinantes sociais da saúde.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOTTAN, E. R.; LEHMKUHL, G. L.; ARAÚJO, S. M. Ansiedade no tratamento odontológico: estudo exploratório com crianças e adolescentes de um de Santa Catarina. Revista Sul Brasileira de Odontologia, Joinville, v. 5, n. 1, p. 13-19, 2008.

FERREIRA, H. A. C. M.; OLIVEIRA, A. M. G. Ansiedade entre crianças e seus responsáveis perante o atendimento odontológico. Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 6-17, jan-abr, 2016.

GIMENES, B. P. Brinquedoteca: manual em educação e saúde. São Pulo:

Cortez, 2011.

PEDROZA, R.L.S. Aprendizagem e subjetividade: uma construção a partir do brincar. Revista do Departamento de Psicologia – UFF, Niterói, v. 17, n. 2, p.

61-76, Jul./Dez., 2005.

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