Física e Química A – 11.° ano
2.
aFase
Sugestão de resolução
1.
1.1. Diminuir a ocorrência de uma crise energética grave.
Reduzir significativamente os efeitos prejudiciais sobre o meio ambiente.
1.2. (B).
2.
2.1. m (CH
4) = 40,0 g M (CH
4) = 16,0 g mol
-1V(H
2O) = 78,4 dm
3(PTN)
Cálculo da quantidade de H
2O que se formaria se a reacção fosse completa:
n (CH
4) = = 2,50 mol
De acordo com a estequiometria da reacção, entre CH
4e H
2O, 1:2, a quantidade máxima de H
2O que é possível obter é dupla da quantidade de CH
4gasta:
n (H
2O) = 2 * n (CH
4) = 2 * 2,50 mol = 5,00 mol Cálculo da quantidade de H
2O obtida:
Como o volume molar (V
m) de H
2O(g) em condições PTN é igual a 22,4 dm
3, temos:
n (H
2O) = = 3,50 mol
Cálculo do rendimento:
O rendimento será:
h = * 100 = * 100 = 70,0%
2.2.
2.2.1. (C).
(A) Falsa.
A configuração electrónica do átomo de carbono (
6C) no estado de energia mínima é 1s
22s
22p
2. (B) Falsa.
De acordo com a configuração electrónica do átomo de C S no estado de energia mínima:
1s
22s
22p
63s
23p
5, os electrões deste átomo estão distribuídos por nove orbitais: uma orbital 1s, uma orbital 2s, três orbitais 2p, uma orbital 3s e três orbitais 3p.
(C) Verdadeira.
A configuração electrónica 1s
22s
22p
13s
1corresponde à configuração electrónica do átomo de car- bono num estado excitado.
(D) Falsa.
O conjunto de números quânticos (3, 0, 1, 1/2) é impossível.
Se o número quântico secundário, S, é igual a zero, o número quântico magnético, m
S, só pode ter o valor zero.
2.2.2. (C).
(A) Falsa.
A transição Z corresponde a uma risca na região do visível do espectro de absorção do hidro- génio.
3,50 5,00 n
obtidon
esperadoV
V
m= 78,4 dm
322,4 dm
3mol
-1m
M = 40,0 g 16,0 g mol
-1CPEN-FQ11©PortoEditora
(B) Falsa.
A transição Y está associada à emissão de uma radiação na região do UV (Série de Lyman) do átomo de hidrogénio, mais energética que a radiação associada à transição Z e T.
(C) Verdadeira.
A transição X está associada à absorção de uma radiação na região do UV do átomo de hidrogé- nio, pois o valor da energia DE = E
2– E
1corresponde a uma radiação UV.
(D) Falsa.
A transição T corresponde a uma risca na região do infravermelho do espectro de emissão do hidrogénio, logo não pode corresponder a uma radiação azul (visível).
2.2.3. (B).
A energia de remoção (E
rem) do átomo de hidrogénio é:
E
rem= E
?- E
1= 0 - ( - 2,18 * 10
-18) J =
= + 2,18 * 10
-18J
Como E
rad= E
rem+ E
c, se a energia incidente tiver o mesmo valor da energia de remoção, o elec- trão é removido do átomo (deixa de estar sob a acção do núcleo) e fica com um valor nulo de energia cinética.
2.2.4. Como é indicado na tabela, o valor da primeira energia de ionização dos halogéneos diminui ao longo do grupo.
Esta diminuição deve-se à existência de maior número de electrões internos, ficando o núcleo mais blindado e os sete electrões de valência cada vez menos atraídos para o núcleo.
3.
m = 50,0 kg; v
A= 0; v
D= 0;
a = 3,0 m s
-2de C a D; CD = 12,0 m.
Como o atrito é desprezável de A a C, há conservação de energia mecânica.
3.1. (D). O peso é uma força conservativa, logo, o trabalho realizado por esta força é independente da trajectória e simétrico da variação de energia potencial gravítica do carrinho entre as posições A e C, W
P»= - D E
p.
3.2. (A). Como há conservação de energia mecânica, então:
D E
c= - D E
p§ E
cB- E
cA= - (E
pB- E
pA) §
§ E
cB- 0 = - (0 - E
pA) §
§ E
cB= E
pA§ m v
2B= m g §
§ v
2B= g h § v
B= 3.3.
D E
m= D E
c+ D E
pComo de C a D temos D E
p= 0, pois D h = 0, logo D E
m= D E
cDa Lei do Trabalho-Energia, D E
c= W
F»Re W
F»R= W
P»+ W
R»n+ W
F»aMas, P » e R »
nsão perpendiculares à trajectória, pelo que W
P»e W
R»nsão nulos; então, W
F»R= W
F»ae, consequentemente,
D E
m= W
F»R§ D E
m= - m a d ; D E
m= - 50,0 * 3,0 * 12,0 J §
§ D E
m= - 1,8 * 10
3J
A variação de energia mecânica do carrinho durante o percurso de C a D é igual a - 1,8 * 10
3J.
œ g h
h 2 1
2
CPEN-FQ11©PortoEditora
4.
4.1. (B). Em cada instante, a força exercida pela Terra sobre o satélite é centrípeta e a velocidade é tangente à trajectória, ou seja, perpendicular à força F. »
4.2. (B). Como, em cada instante, F » é perpendicular à trajectória e de módulo constante, o satélite está animado de movimento circular uniforme, isto é, com velocidade de módulo constante e, assim, o gráfico que traduz a variação dos módulos destas grandezas é o B.
4.3. F » = » F
g§ F = F
g§ m a
c= G § a
c= G ; Como a
c= , então = G § v
2= G § v =
v = m s
-1§ v = 6891 m s
-1O módulo da velocidade orbital do satélite é igual a 6,9 * 10
3m s
-1.
5.
5.1. v = 340 m s
-1.
Da figura 4 é possível identificar:
– a amplitude, A, da vibração da partícula, isto é, a distância máxima à posição de equilíbrio, A = 10 nm;
– o período, T, da vibração da partícula, isto é, o intervalo de tempo decorrido entre dois instantes consecutivos em que a partícula se encontra no mesmo estado de vibração, T = 2,0 * 10
-3s.
(A) Falsa.
A amplitude da vibração é que é igual a 10 nm.
(B) Falsa.
O período de vibração é de 2,0 * 10
-3s.
(C) Verdadeira.
l = v T ± l = 340 * 2,0 * 10
-3m § l = 0,68 m.
(D) Verdadeira.
A amplitude, elongação máxima, é de 10 nm.
(E) Verdadeira.
¶ = e v = ± v = l ¶ e v = 340 m s
-1(F) Falsa.
A velocidade de propagação é constante no mesmo meio, o ar; por outro lado, a amplitude não altera o valor da velocidade.
(G) Falsa.
¶ = ± ¶ = § ¶ = 500 Hz
(H) Verdadeira.
x = v Dt ± x = 340 * 5,0 m § x = 1700 m
5.2. O microfone de indução é constituído por uma membrana ou diafragma, por uma bobina móvel e por um íman fixo.
Quando o som emitido pelo diapasão atinge a membrana, esta vibra devido às variações de pres- são causadas pela onda de pressão sonora. Esta vibração provoca uma oscilação da bobina, que se traduz por uma variação do fluxo magnético do campo magnético criado pelo íman, que induz uma corrente eléctrica no circuito da bobina. Esta corrente induzida tem as características do movimento da membrana, que não são mais do que as do som que o originou.
1 2,0 * 10
-3s 1
T l T 1 T
Œ 6,67 * v r210 8,4
-11* * 10 5,98 v
6r
2 * 10 m r
242T m r
T Œ G m r T
m
Tr
2m
Tm
r
2CPEN-FQ11©PortoEditora
5.3. (C).
Para comunicar a longas distâncias são utilizadas ondas de alta frequência, as ondas portadoras.
O processo que consiste na combinação da onda portadora e da onda associada à informação a transmitir designa-se por modulação.
6.
6.1.
6.1.1. V (H
2O) = 45 L pH (H
2O) = 6,80 V (HC S ) = 2,4 cm
3c (HC S ) = 1,0 * 10
-2mol dm
-3Cálculo da quantidade de H
3O
+existente em 45 L de água:
Considerando desprezáveis eventuais equilíbrios existentes em solução (como indicado no enun- ciado), temos:
pH = 6,80 e como pH = - log [H
3O
+(aq)] vem:
[H
3O
+(aq)] = 10
-6,80mol dm
-3) ) 1,585 * 10
-7mol dm
-3n
1(H
3O
+(aq)) = c * V =
= 1,585 * 10
-7mol dm
-3* 45 dm
3= 7,13 * 10
-6mol
Cálculo da quantidade de H
3O
+adicionada à água do aquário:
n
2(H
3O
+(aq)) = c * V =
= 1,0 * 10
-2mol dm
-3* 1,4 * 10
-3dm
3=
= 1,4 * 10
-5mol Cálculo do pH final:
[H
3O
+(aq)]
final= =
= =
= 4,7 * 10
-7mol L
-1pH = - log [H
3O
+(aq)] = - log (4,7 * 10
-7) ) 6,33
Como o valor de pH = 6,33 está compreendido no intervalo de valores [6,20; 6,40], o ajuste de pH foi efectivamente conseguido.
Nota:
Neste exercício não se deveria considerar desprezável a reacção de autodissociação da água, por- que, neste caso, a solução é muito diluída e, consequentemente, as concentrações iniciais de H
3O
+(aq) e HO
-(aq) são muito próximas da concentração de H
3O
+(aq) adicionada.
Assim, deveria ser:
2 H
2O(S) — H
3O
+(aq) + HO
-(aq) (1) [H
3O
+]
0= 10
-6,8= 1,585 * 10
-7mol dm
-3[HO
-]
0= = 6,310 * 10
-8mol dm
-3Juntando H
3O
+, vai ter como consequência deslocar o equilíbrio (1) no sentido inverso (Princípio de Le Chatelier) reagindo x mol dm
-3de H
3O
+e de HO
-, pelo que, no novo equilíbrio, teremos:
[H
3O
+]
adicionado= =
= 3,111 * 10
-7mol dm
-3[H
3O
+]
eq= (1,585 * 10
-7+ 3,111 * 10
-7- x) mol dm
-310
-2* 1,4 * 10
-345 10
-141,585 * 10
-77,13 * 10
-6mol + 1,4 * 10
-5mol 45 L
n
1+ n
2V
CPEN-FQ11©PortoEditora
[HO
-]
eq= (6,310 * 10
-8- x) mol dm
-3Como [H
3O
+]
eq* [HO
-]
eq= K
w= 10
-14, vem:
x = 3,98 * 10
-8mol dm
-3[H
3O
+]
eq= (1,585 * 10
-7+ 3,111 * 10
-7- 3,98 * 10
-8) mol dm
-3pH = 6,37
6.1.2.
O cloreto de sódio, NaC S , encontra-se completamente dissociado:
NaC S (aq) " Na
+(aq) + C S
-(aq)
Como os iões Na
+(aq) e C S
-(aq) têm carácter neutro, o valor de pH não sofre alteração.
6.2. (A).
r (Ca
2+) = 200 mg L
-1[Ca
2+] = mol dm
-3A concentração mínima de ião CO
32-
necessária para provocar a precipitação de carbonato de cál- cio deve ser tal que:
K
s(CaCO
3) = [Ca
2+] * [CO
3 2-] Assim,
4,5 * 10
-9= mol dm
-3* [CO
3 2-]
[CO
32-
] = mol dm
-36.3. (B).
(A) Falsa.
O ião HCO
3-
é a base conjugada da espécie H
2CO
3(B) Verdadeira.
(C) Falsa.
A espécie H
2CO
3é o ácido conjugado do ião HCO
3 -(D) Falsa.
O ião HCO
3-
é o ácido conjugado do ião CO
3 2-6.4. (A).
Como o magnésio (Mg) reage violentamente com o ácido clorídrico, reduz os iões H
+provenien- tes da ionização do HC S , oxidando-se completamente, o que significa que o magnésio tem alto poder redutor. Ocorreria, espontaneamente, a reacção:
Mg(s) + 2 H
+(aq) " Mg
2+(aq) + H
2(g)
O zinco reage com o ácido clorídrico de um modo menos violento que o magnésio, pelo que se conclui que o poder redutor do zinco é menor que o do magnésio.
Como o cobre não reage com o ácido clorídrico, significa que o cobre é o metal com menor poder redutor.
Assim, a sequência correcta do poder redutor destes metais é:
Mg > Zn > Cu 4,5 * 10
-9200 * 10
-340,0 200 * 10
-340,0 200 * 10
-340,0
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