• Nenhum resultado encontrado

Relatório de Actividades de 2007

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório de Actividades de 2007"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

PREÂMBULO

Exmº(ª)s Senhor(a)s

Membros da Assembleia de Freguesia de Marvila

Nos termos da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção da Lei 5-A de 2002, compete ao Executivo da Junta elaborar o Relatório de Actividades e Contas de Gerência e submetê-lo à aprovação da Assembleia de Freguesia.

Este Relatório de Actividades incide sobre o trabalho desenvolvido pelo Executivo da Junta de Freguesia de Marvila ao longo do ano de 2007, no âmbito das Opções do Plano para o mesmo ano, aprovado por esta Assembleia de Freguesia.

Como podemos analisar, pelos documentos em apreço, o balanço que fazemos do trabalho desenvolvido no último ano na freguesia é inquestionável.

Para o cumprimento deste Plano, foi essencial a colaboração e receptividade da Assembleia de Freguesia, designadamente através da aprovação das propostas por nós apresentadas, bem como através da aprovação das revisões orçamentais. As intervenções e sugestões desta Assembleia assumiram grande relevância, pois permitiram esclarecer, melhorar e planificar de forma mais eficaz no sentido de encontrar um conjunto respostas mais vantajosas aos problemas detectados.

(2)

Índice

1. Mensagem do Presidente……… 3

2. Estrutura dos Órgãos Autárquicos 2.1. Órgão Deliberativo………. 7

2.2. Órgão Executivo………. …….. 8

3. Relatório de Actividades………. 9

3.1. Síntese dos Principais Indicadores……… 10

3.2. Visão na perspectiva Orçamental 3.2.1. Receitas da JFM em 2007 3.2.1.1. Visão Global das Receitas……… 11

3.2.1.2. Receitas da DGAL em 2007………... 12

3.2.1.3. Receitas da CML em 2007……….. 13

3.2.1.4. Receitas Próprias e Outras……… ……. 14

3.2.2. Despesas da JFM em 2007 3.2.2.1. Visão global das despesas……….. 15

3.2.2.2. Despesas com Pessoal………..… 16

3.2.2.3. Despesas de Funcionamento………. 17

3.2.2.4. Transferências Correntes ……… ……….. 18

3.2.2.5. Outras despesas dos pelouros……….. 19

3.2.2.6. Despesas de Capital……… 20

3.2.2.7. Execução Orçamental das Despesas 3.2.2.7.1. Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais…………. 21

3.2.2.7.2. Execução Orçamental por Pelouro……….…… 22

3.3. Visão na perspectiva POCAL………..……… 24

3.3.1. Conta de Exploração……… ……. 24

3.3.2. Balanço a 31.12.2007……….. …… 26

4. Termo de Encerramento………. ……… 27

ANEXOS

Inventário

Mapas Oficiais na Óptica Orçamental

Mapas Oficiais na Óptica POCAL

(3)

1.MENSAGEM DO PRESIDENTE

Conscientes dos obstáculos com que nos deparámos ao longo do ano transacto e das contrariedades que tivemos em alguns sectores, nomeadamente na assinatura tardia dos protocolos com a CML, que condicionou alguns desenvolvimentos, alcançámos, com o esforço de todos, os objectivos a que nos propusemos:

Assim:

A nível da HABITAÇÃO, continuámos a fazer pequenas reparações em habitações municipais e particulares, nomeadamente roturas de canalizações, reparações de telhados, fornecimento de materiais de construção civil, designadamente tintas, embora apenas tenhamos protocolo para património disperso da CML.

No que concerne à ACÇÃO SOCIAL, podemos aferir que o apoio psicossocial a crianças e jovens da freguesia tem sido realizado com muito êxito, havendo cada vez mais solicitações para este tipo de intervenção.

O Projecto Intervir… Interger@ções, Programa de Treino de Competências Pessoais e Sociais, continua a ser realizado semanalmente em algumas escolas da Freguesia, nomeadamente na E.B.1 João dos Santos (5 turmas), na E.B.1 N.º 195 (2 turmas) e na Esc. Secundária D. Dinis (3 turmas). Nas escolas do 1º Ciclo têm sido desenvolvidos e trabalhados temas como a comunicação, as regras comportamentais, os sentimentos e a auto-estima. Na Escola Secundária foram feitas sessões de reflexão sobre temas como a sexualidade, dilemas da vida quotidiana, resolução de conflitos, entre outros.

Foram organizadas acções comemorativas de algumas efemérides, tais como o Dia Internacional da Mulher, o 25 de Abril e o Dia Mundial da Criança, que pela primeira vez abrangeu todas as escolas da freguesia numa festa ímpar, na qual participaram também algumas instituições da freguesia com actividades lúdico-pedagógicas.

Realizámos mais uma vez o Passeio Mistério, que este ano abrangeu cerca de 400 idosos da nossa freguesia.

Foram também apoiadas algumas instituições da Freguesia, que lutam com a falta de meios financeiros para realizar as suas actividades, as quais assumem extrema importância para a resolução de alguns dos problemas sociais presentes.

A Acção Praia-Campo infantil abrangeu inúmeras crianças da freguesia, continuando, sem dúvida, a ser uma excelente resposta para a ocupação do tempo de férias das crianças.

(4)

A Acção Praia-Campo sénior foi desenvolvida pelo segundo ano na freguesia, através da qual se pretendeu ampliar hábitos de uma vida saudável, promovendo o convívio e combatendo o sedentarismo.

No que concerne à EDUCAÇÃO, foram cumpridos os diversos objectivos a que nos propusemos.

Proporcionámos as melhores condições possíveis para alunos e professores, de forma a valorizar a condição humana. Apesar de continuarmos a não ter protocolo com a CML, foi dada alguma relevância à melhoria das instalações nas escolas, quer através do diálogo e negociação com a CML, quer através de pequenas acções pontuais de intervenção no espaço físico escolar.

Foi renovado com a CML, o Apoio à Família, que tem vindo a ser desenvolvido na Escola Básica Agostinho da Silva e na Escola Básica João dos Santos, prestando todo o apoio ao nível do acompanhamento das crianças.

Desenvolvemos algumas actividades em parceria com outros pelouros, como foi o caso do Dia da Árvore e o Dia Mundial da Criança, e outras ainda de iniciativa própria como o Pai Natal nas Escolas.

Foram igualmente apoiadas muitas visitas de estudo e de fim de ano lectivo, contemplando todos os graus de ensino.

Desenvolvemos e patrocinámos diversos projectos, por exemplo, o ensino recorrente, vulgo Alfabetização de Adultos, patrocínios a vários projectos das nossas escolas e parcerias com Instituições da nossa Freguesia.

O pelouro da CULTURA apoiou e desenvolveu várias iniciativas na Freguesia de Marvila, tais como o Festival de Bandas, Festivais de Folclore, o Concurso Anual de Fado, a Marcha de Marvila e entre outras comemorações.

Este pelouro tem procurado incrementar junto das Associações Culturais, Casas Regionais e outras colectividades, uma nova forma de valorização da cultura da freguesia, que deve continuar a ser um expoente essencial na nossa actividade.

No que toca a AMBIENTE E ESPAÇOS VERDES, foram feitos novos ajardinamentos, colocadas novas vedações em áreas ajardinadas, instalados novos sistemas de rega e reparados outros, também se procedeu à desmatização em algumas zonas da freguesia.

Foram desenvolvidas diversas campanhas de sensibilização, de forma a tornar a freguesia de Marvila mais limpa e aprazível. Dessas campanhas destacamos o Dia do Ambiente que contou com a participação de algumas escolas e instituições da freguesia, mostrando às crianças a importância da reciclagem e da preservação do meio ambiente.

De acordo com a descentralização de competências da CML, no que refere a HIGIENE URBANA E SANEAMENTO, resolvemos algumas situações, visando melhorar a qualidade de vida dos marvilenses.

(5)

A SEGURANÇA tem sido uma das grandes preocupações desta Autarquia. Neste sentido, temos estado em constante diálogo com as Entidades Governamentais e a PSP, de forma a tomar medidas que consideramos importantes para solucionar os problemas que afectam os Marvilenses.

No âmbito do DESPORTO, a JF Marvila tem vindo a mostrar grande empenhamento na criação de condições de acesso à prática de actividade física e desportiva da população marvilense, promovendo acções individuais e apoiando sempre actividades organizadas pelas Colectividades e pelas Escolas da freguesia.

Ao longo do ano, foram desenvolvidos inúmeros eventos desportivos para as mais diversas faixas etárias, como é exemplo o Torneio de Futsal, o Torneio de Streetbasket, o Torneio de Sueca, o Torneio da Malha, a prova de atletismo Milha Urbana e o 25.º Grande Prémio de Atletismo de Marvila, que decorreu no mês de Novembro e superou este ano todas as expectativas, contando com mais de 500 inscrições. Promoveram-se acções de formação para os dirigentes das colectividades, destacando-se as Jornadas Técnicas de Planificação e Periodização em Desportos Colectivos e Meios Básicos de Treino, leccionado por alguns dos melhores profissionais de atletismo, futebol e andebol do Sporting Clube de Portugal.

Promovemos igualmente actividades para a população menos jovem da nossa freguesia, como é exemplo a Caminhada Sénior que se realizou pela primeira vez este ano e levou mais de meia centena de idosos à Serra de Sintra, Aulas de Ginástica Moderada gratuitas, para maiores de 40 anos, que se realizam no Salão de Festas do Vale Fundão e no Pavilhão da Escola Secundárias Damião de Góis, as quais têm tido um enorme sucesso, contando já com quase uma centena de alunos inscritos, provando que nunca é tarde para começar a praticar exercício físico.

No mês de Agosto, pensámos nas crianças e jovens que não passam as férias de Verão fora da freguesia, organizámos pela primeira vez, a Semana Desportiva, actividade que proporcionou aos participantes a possibilidade de praticarem desportos pouco habituais, como o Golfe, a Equitação, o Ténis, a Natação e os Jogos Tradicionais.

As actividades referentes à JUVENTUDE estão intimamente ligadas ao desporto e à cultura, sendo no Espaço LX Jovem do Bairro do Armador onde se desenvolve a grande maioria das iniciativas criadas, como é o exemplo das Aulas de Guitarra gratuitas, cuja adesão superou todas as expectativas.

Relativamente ao TRÂNSITO, continuamos a tentar colmatar a falta de sinalética horizontal e vertical, passadeiras e semáforos, de forma a melhorar o ordenamento do mesmo. No que concerne aos transportes públicos, continuamos em diálogo com a Carris, no sentido de tornarmos a mobilidade na freguesia mais exequível.

Em termos de ESPAÇO PÚBLICO, foram efectuadas obras de grande importância na freguesia.

(6)

Para além da normal intervenção nos passeios, foi iniciada a requalificação do Bairro dos Lóios, começando na Rua Norte Júnior, tendo-se procedido à substituição do pavimento em alcatrão por lajeado vermelho. No bairro da Prodac Norte foram feitas intervenções na recuperação da calçada, com particular destaque para a intervenção feita junto das três árvores protegidas. Na Av. Santo Condestável foi executada a empreitada das escadas de acesso à Feira do Relógio, no sentido de facilitar o acesso a todos os utentes da mesma. Foram colocados Pilaretes em diversas zonas da freguesia, com particular destaque para o bairro das Amendoeiras, no espaço entre as Ruas Aquilino Ribeiro e Paulo Dias Novais, tendo sido colocados dois Pilaretes amovíveis, por razões de segurança.

Foram feitas ainda intervenções na recuperação de mobiliário urbano.

No âmbito da SAÚDE, foi feito, em parceria com o Lions 7 Colinas Clube Rotário de Lisboa, um rastreio de saúde no bairro do Condado. Também foram apoiadas várias instituições da nossa freguesia, nomeadamente a CNAD, na compra de material de apoio para doentes acamados e debilitados.

No PEQUENO COMÉRCIO, à semelhança dos anos anteriores, foi feita a iluminação Natalícia, evidenciando o facto de ter sido a freguesia que mais e melhor iluminação teve, garantindo ainda decréscimo no custo da mesma.

NA ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÓNIO, o executivo desta Autarquia apresentou à CML, o projecto para a construção da sua sede, tal desiderato já foi anunciado a esta Assembleia. No entanto, temo-nos deparado com inúmeras dificuldades por parte da CML, pois já temos o projecto aprovado, faltando-nos o respectivo financiamento que a CML teima em não querer protocolar connosco. Contudo, não desistiremos da luta por uma sede digna e condigna para esta freguesia.

Esta equipa que compõe o executivo da Junta tem trabalhado para a melhorar a capacidade de resposta da freguesia através do reforço e valorização da marca Marvila, mostrando que Marvila pode e deve ser atractiva.

Em paralelo, e no âmbito do objectivo estratégico de concretizarmos um modelo de governação inovador que incentive e permita uma maior participação dos marvilenses no desenvolvimento da nossa freguesia, lançámos com sucesso o objectivo de criação do Conselho Marvilense, órgão consultivo da JFM, onde têm assento ilustres marvilenses representativos das principais instituições da freguesia e dos diferentes espectros da sua vida quotidiana, o qual colabora activamente com a Junta de Freguesia na construção de projectos de interesse transversal para a freguesia.

Foi nesse sentido que promovemos, em conjunto com o Conselho Marvilense, a realização de um grande estudo sócio-demográfico sobre a Freguesia e concretizámos o nosso 2.º Congresso de Freguesia, sobre o tema Cidadania Participativa, no qual a participação de instituições de carácter social, de colectividades e ainda de empresas da freguesia foi notável, provando, assim, de forma consciente, o interesse que os marvilenses vêm mostrando por este evento único em Lisboa.

(7)

2.ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

2.1. Órgão Deliberativo

Cargo Nome Força Política

Presidente PPD/PSD

1º Secretário PS

2º Secretário PPD/PSD

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal PPD/PSD

Vogal PPD/PSD

Vogal PPD/PSD

Vogal BE

Cândida Maria Borges Lafaete Pires Braga Maria Amélia Alves Cabaço José Roque Alexandre Albano Pereira da Costa Elisabete Maria Fonseca Manuel de Jesus Saraiva Luísa Maria Cabral Gomes José Amaral da Silva António Augusto Pereira José Augusto Silva Pedro Miguel Oliveira

Miquelina Conceição Almeida Avelino Prazeres Ferreira José Manuel Dias Paquete Frederico Miguel Gomes Teles Tiago Manuel Lopes

Alcides dos Santos Jubilado António Jorge Lopes Lage

Cargo Nome Força Política

Cargo Nome Força Política

Presidente PPD/PSD

1º Secretário PS

2º Secretário PPD/PSD

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal PS

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal CDU

Vogal PPD/PSD

Vogal PPD/PSD

Vogal PPD/PSD

Vogal BE

Cândida Maria Borges Lafaete Pires Braga Maria Amélia Alves Cabaço José Roque Alexandre Albano Pereira da Costa Elisabete Maria Fonseca Manuel de Jesus Saraiva Luísa Maria Cabral Gomes José Amaral da Silva António Augusto Pereira José Augusto Silva Pedro Miguel Oliveira

Miquelina Conceição Almeida Avelino Prazeres Ferreira José Manuel Dias Paquete Frederico Miguel Gomes Teles Tiago Manuel Lopes

Alcides dos Santos Jubilado António Jorge Lopes Lage Cândida Maria Borges Lafaete Pires Braga Maria Amélia Alves Cabaço José Roque Alexandre Albano Pereira da Costa Elisabete Maria Fonseca Manuel de Jesus Saraiva Luísa Maria Cabral Gomes José Amaral da Silva António Augusto Pereira José Augusto Silva Pedro Miguel Oliveira

Miquelina Conceição Almeida Avelino Prazeres Ferreira José Manuel Dias Paquete Frederico Miguel Gomes Teles Tiago Manuel Lopes

Alcides dos Santos Jubilado António Jorge Lopes Lage

Presidente PPD/PSD

1º Secret ário PS

2º Secret ário PPD/PSD

BE (1) PPD/PSD

(5) CDU

(6) PS

(7)

Presidente PPD/PSD

1º Secret ário PS

2º Secret ário PPD/PSD

BE (1) PPD/PSD

(5) CDU

(6) PS

(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Presidente PPD/PSD

1º Secret ário PS

2º Secret ário PPD/PSD

BE (1) PPD/PSD

(5) CDU

(6) PS

(7)

Presidente PPD/PSD

1º Secret ário PS

2º Secret ário PPD/PSD

BE (1) PPD/PSD

(5) CDU

(6) PS

(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

(8)

2.2. Órgão Executivo

CARGO NOME PELOURO

Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Administração, Património, Recursos Humanos, Relações Institucionais, Habitação,

Acção Social, Urbanismo, Coordenação dos Pelouros

Secretário Ema Azevedo da Fonseca Guerra Gestão Espaço Público, Saúde e Pequeno Comércio

Tesoureiro Jorge Miguel Vicente Campos Máximo Orçamento e Opções do Plano Gestão Financeira e Coordenação do Conselho

Marvilense

Vogal José da Silva Moreira Cultura, Transportes, Iluminação Pública e Trânsito

Vogal Félix Soares Gomes Lopes dos Santos Desporto e Juventude

Vogal António Manuel Perneco Dias Educação e Ensino, Segurança, Mercados

Vogal Luís Manuel Soares Machado Saldanha Espaços Verdes e Ambiente, Higiene Urbana e Saneamento

PRESIDENTE Belarmino Silva

José Moreira Vogal António Dias

Vogal Jorge Máximo

Tesoureiro Ema Guerra

Secretário

Luis Saldanha Vogal Felix Soares

Vogal

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Cultura Transportes e Trânsito Ilumina ção Púbica Coadjuva o Presidente,

Responde pelas áreas de Educação, Mercados, Segurança Coadjuva o Presidente,

Responde pelos Servi ços de Contabilidade, Finan ças, Orçamento Gestão de Protocolos Coadjuva o Presidente,

Secretaria a Junta e Responde pelas áreas de actividades de Gestão do Espaço Público, Sa úde Pequeno Comércio

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Juventude, Desporto

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Ambiente, Espaços Verdes, Higiene Urbana Saneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos, Relações Institucionais, Habitação,

Acção Social, Coordenação dos Pelouros

Apoio Psicológico A Crianças

Apoio Jurídico Aos Cidadãos

PRESIDENTE Belarmino Silva

José Moreira Vogal António Dias

Vogal Jorge Máximo

Tesoureiro Ema Guerra

Secretário

Luis Saldanha Vogal Felix Soares

Vogal

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Cultura Transportes e Trânsito Ilumina ção Púbica Coadjuva o Presidente,

Responde pelas áreas de Educação, Mercados, Segurança Coadjuva o Presidente,

Responde pelos Servi ços de Contabilidade, Finan ças, Orçamento Gestão de Protocolos Coadjuva o Presidente,

Secretaria a Junta e Responde pelas áreas de actividades de Gestão do Espaço Público, Sa úde Pequeno Comércio

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Juventude, Desporto

Coadjuva o Presidente, Responde pelas áreas de Ambiente, Espaços Verdes, Higiene Urbana Saneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos, Relações Institucionais, Habitação,

Acção Social, Coordenação dos Pelouros

Apoio Psicológico A Crianças

Apoio Jurídico Aos Cidadãos

(9)

3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

O ano de 2007 marca o 2º ano completo de trabalho do actual executivo da Junta de Freguesia de Marvila. Depois de um primeiro ano em que a prioridade do executivo se centrou na criação de condições necessárias que permitissem uma maior eficiência e eficácia da acção executiva da Junta num contexto de permanente preocupação pelo rigor, transparência e solidez financeira. O ano de 2007 teve como principal objectivo lançar em Marvila um modelo de governação inovador que fomentasse uma maior participação e preocupação dos marvilenses e das instituições de Marvila no desenvolvimento da nossa freguesia.

Apesar do contexto particularmente difícil em termos das suas receitas, que continuaram em queda devido a alterações ocorridas na Lei de Finanças Locais e aos problemas financeiros da CML, que limitaram a sua capacidade para protocolar ao ritmo que fazia no passado, este executivo assumiu a ambição e lançou as bases para concretizar o seu objectivo de “ Construir com e para os Marvilenses uma freguesia de futuro”.

Com a criação do Conselho Marvilense, e de outros projectos de elevado sucesso comunitário como o Marvila Voluntária, o Intervir…Interger@ções e outros, foi possível à Junta capitalizar a sua dimensão e reconhecimento institucional na freguesia e aumentar substancialmente a importância relativa da sua acção política em benefício geral da freguesia, em linha com o objectivo definido de “deixar de ser vista apenas como um parceiro financiador das actividades desenvolvidas pelas instituições da freguesia, mas também, e sobretudo, como um dos principais vértices de ligação e coordenação entre a sociedade civil e o interesse público local”.

Este trabalho, predominantemente político, centrado nas pessoas e nas suas capacidades e vontades, permitiu igualmente à Junta racionalizar e gerir de forma mais eficiente e melhor orientada os seus recursos limitados, bem como criar pilares sustentados de relações e de parcerias institucionais cujos efeitos positivos se perpetuaram no futuro.

Em termos de execução orçamental, atingiu-se um grau de concretização de 91% das receitas do ano, em linha com o objectivo definido de manter um nível de despesas aproximadamente semelhante ao valor das respectivas receitas obtidas, de forma a garantir a manutenção de um nível de solvabilidade financeira permanente, que permita à Junta assegurar a totalidade dos seus compromissos, bem como assumir objectivos de investimento estratégico no futuro.

Na perspectiva POCAL, a referida execução traduziu-se num Resultado Líquido positivo em 124 milhares de euros (2006: 49 milhares de euros), facto que por si só demonstra os méritos e o sucesso das orientações assumidas pelo actual executivo.

(10)

3.1 Síntese dos Principais Indicadores

O quadro financeiro síntese da Actividade da Junta de Freguesia de Marvila em 2007 e 2006 foi como segue:

euros

Abs Rel.

a) Perspectiva orçamental

Recebimentos 2.193.638 2.437.461 -243.823 -10%

Receitas do ano 1.768.999 1.942.391 -173.392 -9%

Capital 252.439 282.493 -30.054 -11%

Correntes 1.516.560 1.659.898 -143.338 -9%

Saldos da Gerência Anterior 424.639 495.070 -70.4310 #DIV/0!-14%

Despesas do ano 1.616.966 2.019.333 -402.367 -20%

Capital 333.622 522.155 -188.533 -36%

Correntes 1.283.345 1.497.178 -213.834 -14%

Saldos para Gerência Seguinte 585.920 424.639 161.281 38%

Operações de tesouraria liquidas -9.249 -6.512 -2.737 42%

b) Perspectiva POCAL

Demonstração de Resultados

Proveitos 1.769.969 1.944.179 -174.210 -9%

Custos 1.645.633 1.895.613 -249.980 -13%

Resultado Liquido 124.336 48.566 75.770 …..

Balanço

Activo 948.561 818.999 129.562 16%

Passivo 41.135 35.910 5.226 15%

Situação Liquida 907.426 783.090 124.336 16%

Variação 2006

2007

(11)

3.2 Visão na perspectiva Orçamental

3.2.1 Receitas da JFM 2007 3.2.1.1 Visão Global das Receitas

As receitas da JFM nos exercícios de 2007 e 2006 foram como segue:

euros

Total % Abs. Total % Abs. Rel.

a) Por Origem 1.768.999 100% 1.774.320 -5.321 1.942.391 100% -173.392 -9%

Administração central (DGAL) 414.529 23% 414.186 343 436.263 22% -21.734 -5%

Camara Municipal de Lisboa 1.279.274 72% 1.276.304 2.970 1.462.984 75% -183.710 -13%

Receitas Próprias e outras 75.196 4% 83.830 -8.634 43.144 2% 32.053 74%

b) Por natureza 1.768.999 100% 1.774.320 -5.321 1.942.391 100% -173.392 -9%

Capital 252.439 14% 252.439 0 282.493 15% -30.054 -11%

Correntes 1.516.560 86% 1.521.881 -5.321 1.659.898 85% -143.338 -9%

Desvio 2006 Orç.

Variação (2007/2006) Tipo de Receitas

2007

Real Orçamento (2ª Revisão)

Como se observa, em 2007, as receitas da JFM atingiram o montante de 1.769 milhares de euros, o que representa um desvio negativo de 5 milhares de euros, face ao esperado em sede de 2ª revisão orçamental, e uma queda de 173 milhares de euros comparativamente aos montantes recebidos em 2006. Estes decréscimos são essencialmente justificados ao nível das receitas de protocolos negociados com a CML, os quais são objecto de análise detalhada em capítulo próprio do presente relatório.

Apesar do mencionado decréscimo, a Câmara Municipal de Lisboa continua a ser a principal financiadora da Junta de Freguesia, com peso relativo de 72% no total das receitas obtidas em 2007.

Por natureza, as receitas de capital de 2006 foram de apenas 282 milhares de euros, o que representa uma queda de 30 milhares de euros, comparativamente às receitas de capital obtidas ao ano anterior.

Relativamente às receitas recebidas no ano, há ainda que adicionar os saldos transferidos do ano anterior, no total de 419 milhares de euros, os quais foram enquadrados no orçamento do ano de 2007, em sede de 1ª revisão.

(12)

euros

Abs. Rel.

(+) Receitas do Ano 1.768.999 1.942.391 -173.392 -9%

(+) Saldo Transitado do ano anterior 419.151 495.070 -75.919 -15%

Para enquadramento no orçamento do ano 419.151 410.126 9.025 2%

Para pagamento de compromissos do ano anterior 84.944 -84.944 …..

(=) Recebimentos totais 2.188.150 2.437.461 -249.311 -10%

do qual: com efeitos orçamentais 2.188.150 2.352.517 -164.367 -7%

Variação (2007/2006)

Tipo de Receitas 2007 2006

Tendo em consideração a boa execução orçamental efectuada durante o exercício de 2006, o saldo de gerência transitado para 2007 diminui 75 milhares de euros.

O efeito conjugado da referida dupla queda nas receitas da JFM fez com que as disponibilidades totais disponíveis, em 2007, para investimento em despesas orçamentais, caíssem 7%, para o valor global de 2.188 milhares de euros.

3.2.1.2 Receitas da DGAL em 2007

Em 2007 e 2006, as receitas com origem na DGAL foram como segue:

euros

Abs Rel

Total 414.529 436.263 -21.734 -5%

Fundo Financiamento Freguesias 386.014 406.330 -20.316 -5%

Estatuto Remuneratório 28.515 29.933 -1.418 -5%

Receitas com origem na DGAL

Variação

2007 2006

As receitas oriundas da Administração Central, através da Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL), objectivam essencialmente:

O financiamento das despesas correntes de funcionamento da Junta de Freguesia, através do Fundo de Financiamento das Freguesias, sendo os respectivos montantes definidos em sede de orçamento de estado.

A remuneração dos eleitos através do Estatuto Remuneratório.

(13)

Conforme explicado aquando da apresentação das Opções do Plano e Orçamento, a redução ocorrida nas receitas da DGAL deveu-se às alterações efectuadas ao nível da lei das finanças locais, as quais vieram alterar a forma de distribuição das verbas a transferir do OE pelas autarquias locais, através do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF), indexando-as ao nível de capitação de impostos localmente cobrados pelo respectivo município. No caso concreto de Marvila, esta nova regra de cálculo traduziu-se numa redução de 5%, relativamente às verbas recebidas em 2006 (limite máximo previsto nos termos do artigo 22.º).

3.2.1.3 Receitas da CML em 2007.

Em 2007 e 2006, as receitas com origem na CML foram como segue:

euros (€)

Abs Rel

Totais 1.279.274 1.462.984 -183.710 -13%

Participação Receitas Camarárias 558.392 587.781 -29.389 -5%

Protocolos (inclui adendas e outras receitas) 720.882 875.203 -154.321 -18%

Obras em Espaço Públ.(reconst. calçadas, instalação e manutenção) 184.434 180.288 4.147 2%

Projecto Roda 0 115.871 -115.871 -100%

Manutenção das Áreas Ajardinadas (Inclui Sistema de Rega) 206.531 261.648 -55.117 -21%

Pequenas Reparações em Habitações Municipais 18.005 17.600 405 2%

Apoio à Gestão e Manutenção de Instalações Desportivas Municipais 52.326 51.150 1.176 2%

Apoio à Gestão e Manutenção das Instal. Desport. dos clubes 0 35.000 -35.000 -100%

Fomento à actividade desportiva e apoio à gestão dos clubes 38.083 44.227 -6.144 -14%

Apoio à actividade da C.P.C.J. 20.560 20.098 462 2%

Espaço LX Jovem - Manutenção 35.805 35.000 805 2%

Programa "Intervir…Interger@ções" 30.000 20.000 10.000 50%

Acção Praia-Campo 10.500 44.414 -33.914 -76%

Manutenção de Sanitários Públicos 40.099 39.198 902 2%

Construção de acessibilidades na Av. Central de Chelas 50.000 0 50.000

Programa de Apoio à Família 29.427 0 29.427

Outros Protocolos e receitas 5.111 10.709 -5.598 -52%

Receitas com origem na CML

Variação

2007 2006

Conforme resulta da leitura do quadro anterior, as receitas com origem na CML registaram, em 2007, o valor de 1.279 milhares de euros, o que representa uma quebra de 13%, ou seja -184 milhares de euros, relativamente a 2006.

Esta queda é justificada por uma redução de 5% nas verbas relativas à habitual participação nas receitas camarárias, cuja evolução foi influenciada pelas já referidas alterações na lei das Finanças

(14)

Locais, e por uma redução de 18% no nível dos protocolos de delegação de competências que a Junta tem celebrado com a CML. Como principais justificações para a redução das verbas nos protocolos encontram-se: o fim, em Junho de 2006, do projecto Roda; a não transferência de receitas para o apoio à gestão de instalações desportivas dos clubes; e a menor contribuição para a iniciativa Acção Praia- Campo, que apesar desta vicissitude não deixou de ser efectuada e ter tido enorme êxito.

A análise do nível de cumprimento dos protocolos em 2007, é efectuada em anexo do presente documento.

3.2.1.4 Receitas Próprias e Outras

Em 2007 e 2006, as receitas próprias e outras receitas da JFM foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 75.197 43.144 32.053 74%

Receitas Próprias 15.603 11.362 4.241 37%

Atestados e Fotocópias 4.551 4.048 503 12%

Licenciamento de Canídeos 3.821 3.857 -36 -1%

Venda de Livros e Documentação Técnica 880 1.005 -125 -12%

Programa Apoio à Família 6.351 2.452 3.899 …..

Outras Receitas 59.594 31.782 27.812 88%

Juros Bancários 13.905 11.265 2.640 23%

Actos Eleitorais e Recenseamento 23.619 12.604 11.014 87%

Reembolsos de despesas e outros 22.071 4.913 17.158 349%

Alienação de Imobilizado 0 3.000 -3.000 -100%

Receitas Próprias e Outras

Variação

2007 2006

Apesar de continuarem a ser inexpressivas no conjunto global das suas receitas, as receitas próprias da Junta cresceram 37% durante o ano de 2007, influenciadas pelo aumento das receitas do programa de apoio à família que já foi iniciado na 2ª metade do ano de 2006.

Nas outras receitas, destacamos o valor obtido em juros bancários, os quais reflectem uma gestão atenta e permanente da tesouraria da Junta. Em relação aos actos eleitorais e recenseamento, o aumento destas verbas em 87% deve-se às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa e ao referendo para a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, e tiveram como destino o pagamento das compensações legais aos membros das assembleias de voto.

(15)

Destacamos igualmente os acordos efectuados com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no âmbito do programa de estágios ocupacionais, que permitiram à JFM beneficiar da colaboração activa de estagiários de jardinagem para requalificação dos espaços verdes da freguesia.

No âmbito deste acordo, a JFM recebeu cerca de 16 milhares de euros a título de comparticipação pelos encargos assumidos com os referidos estagiários, os quais, juntamente com o apoio financeiro recebido para a realização do 2.º Congresso de Marvila, justificam o aumento verificado na rubrica “reembolsos de despesas e outros”.

3.2.2 Despesas da JFM em 2007

3.2.2.1 Visão Global das Despesas

As despesas da JFM nos exercícios de 2007 e 2006 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs Rel

Despesas Totais 1.616.966 100% 2.019.333 100% -402.367 -20%

Capital 333.622 21% 522.155 26% -188.533 -36%

Aquisição de Bens para a JFM 53.094 3% 86.211 4% -33.117 -38%

Investimentos dos pelouros 280.528 17% 435.944 22% -155.416 -36%

Correntes 1.283.345 79% 1.497.178 74% -213.834 -14%

Despesas com Pessoal 306.967 19% 324.679 16% -17.713 -5%

Aquisição de Bens e Serviços e outros encargos 835.169 52% 906.822 56% -71.654 -8%

Despesas de Funcionamento 467.022 29% 444.726 28% 22.296 5%

Outras Despesas dos Pelouros 368.146 23% 462.096 29% -93.950 -20%

Transferências Correntes 141.209 9% 265.676 16% -124.467 -47%

Tipo de Despesas 2007 2006 Variação

Em consequência da queda das receitas da JFM em 2007, as despesas sofreram um decréscimo de 20% comparativamente aos montantes dispendidos em 2006, tendo atingido o montante de 1.617 milhares de euros no final do ano.

Tendo em consideração que uma parte importante das despesas da JFM têm um carácter bastante rígido e/ou estão vinculadas à concretização das competências assumidas no âmbito dos Protocolos

(16)

celebrados com a CML, foi nas despesas de capital onde se registou a maior queda relativamente a 2006.

3.2.2.2 Despesas com Pessoal

O quadro seguinte detalha a natureza das despesas com Pessoal da JFM em 2007 e 2006.

euros

Valor % Abs Rel

Total 306.967 100% 324.679 -17.713 -5%

Remunerações certas e permanentes 233.497 76% 244.686 -11.188 -5%

dos Orgãos da Autarquia 32.091 10% 31.777 315 1%

do quadro permanente 160.671 52% 168.370 -7.700 -5%

do pessoal a termo 9.169 3% 20.515 -11.346 -55%

Subsídios e Outros 31.566 10% 24.024 7.542 31%

Abonos variáveis ou eventuais 31.107 10% 29.563 1.544 5%

Horas Extraordinárias 16.862 5% 14.602 2.261 15%

Outros 14.244 5% 14.961 -717 -5%

Encargos Sociais 42.363 14% 50.431 -8.068 -16%

C.G.A 23.545 8% 20.956 2.589 12%

Seg.Social 7.551 2% 8.763 -1.212 -14%

Despesas de Saude e outros 11.267 4% 20.712 -9.445 -46%

Variação 2006

Despesas com pessoal

2007

Como se observa, os custos com pessoal da Junta ascenderam, em 2007, a 307 milhares de euros, valor que representa uma diminuição homóloga de quase 18 milhares de euros (-5% que em 2006), apesar da actualização salarial estabelecida para a função pública e do aumento de 13% para 15% da taxa contributiva para a CGA.

Esta diminuição reflecte os esforços efectuados pela JFM para o aumento de eficiência na gestão dos recursos humanos disponíveis e das actividades que os mesmos desenvolvem. De facto, com o fim do Projecto Roda e consequente requalificação de parte dos colaboradores que lhe estavam afectos para tarefas de natureza administrativa e de apoio ao executivo, foi possível obter poupanças com a substituição de colaboradores contratados a prazo.

(17)

De referir ainda que o aumento de 15% no valor pago a título de horas extraordinárias se encontra influenciado pela ocorrência em 2007 de um referendo e uma eleição intercalar para a CML, cuja logística organizativa, na freguesia, é da competência da Junta.

3.2.2.3 Despesas de funcionamento.

Nota Prévia: Consideram-se despesas de funcionamento não só as despesas afectas ao pelouro da Administração e Funcionamento, mas também todas as restantes despesas dos pelouros necessárias ao suporte da sua actividade corrente (ex:

remuneração do vigilante do salão de festas da responsabilidade do pelouro da Cultura ou a manutenção do espaço LX Jovem, no pelouro do Desporto e Juventude)

O quadro seguinte sintetiza a despesas de funcionamento suportadas pela JFM nos exercícios de 2007 e 2006.

euros (€)

Valor % Abs Rel

Total 467.022 100% 444.726 22.296 5%

Aquisição de Bens 47.293 10% 51.350 -4.057 -8%

Combustiveis 14.076 4% 16.885 -2.808 -17%

Material de Escritorio 12.607 3% 11.795 811 7%

Prémios, condecorações e ofertas 9.660 4% 17.128 -7.468 -44%

outros Bens 10.949 1% 5.542 5.408 98%

Aquisição de Serviços 419.008 90% 392.374 26.634 7%

Serviços especializados recorrentes 150.837 24% 109.871 40.966 37%

Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 65.572 14% 67.188 -1.617 -2%

Assessoria e Consultadoria 46.561 11% 51.419 -4.858 -9%

Limpeza e Higiene 16.504 9% 40.817 -24.313 -60%

Conservação e manutenção 24.562 5% 23.075 1.487 6%

Vigilância e Segurança 22.342 5% 22.675 -333 -1%

Comunicações 23.431 5% 22.540 891 4%

Encargos com Instalações (*) 6.429 3% 15.770 -9.341 -59%

Seguros 8.354 2% 8.913 -559 -6%

Encargos com transportes 2.740 1% 2.958 -218 -7%

outros Serviços não especificados 51.677 6% 27.148 24.528 90%

Encargos financeiros 722 0% 1.002 -280 -28%

Variação 2006

Despesas de Funcionamento

2007

Em resultado da contínua preocupação pela eliminação de desperdícios e pela maximização da eficiência, foi possível efectuar importantes poupanças ao nível das despesas de funcionamento, apesar da normal rigidez destas despesas e do efeito da inflação.

(18)

Entre as poupanças mais importantes salientamos as verificadas ao nível das rubricas “Prémios Condecorações e Ofertas” e “Combustíveis”, com uma redução de 44% e 17% respectivamente (menos 10 milhares de euros).

A queda observada na rubrica da Limpeza e Higiene encontra-se influenciada pelo fim do projecto Roda e do protocolo para a Limpeza e manutenção geral das escolas do ensino básico, ocorrida em 2006.

A diminuição homóloga de 59% nos encargos com as instalações justifica-se com acertos efectuados, em 2006, à facturação eléctrica de instalações sobre a responsabilidade da Junta.

O aumento registado nas despesas com outros serviços não especificados justifica-se com o pagamento aos membros presentes nas mesas de voto nas eleições intercalares e referendo para a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez

Nas despesas com serviços especializados recorrentes, o aumento verificado justifica-se com a opção de reforço das competências técnicas da Junta nos pelouros da Acção Social, para permitir uma resposta mais especializada e adequada aos interesses da população de Marvila, e nos Espaços Verdes para garantir a maior autonomia e maior rapidez na gestão dos espaços ajardinados, diminuindo dessa forma a necessidade permanente do recurso a fornecedores externos.

3.2.2.4 Transferências Correntes

No âmbito das suas competências de apoio às actividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra com interesse para a freguesia, a JFM transferiu as seguintes verbas nos exercícios de 2007 e 2006:

euros ( € )

Valor % Abs Rel

Total 141.209 100% 265.676 -124.467 -47%

Escolas e Inst. de Ensino 8.260 6% 87.085 -78.825 -91%

Associações Recreativas e Culturais 42.150 30% 52.403 -10.253 -20%

Clubes e Associações Desportivas 29.580 21% 35.272 -5.692 -16%

Associações de Jovens e Estudantes 6.200 4% 9.950 -3.750 -38%

Paróquias e inst. de Caridade 12.800 9% 22.380 -9.580 -43%

Associações de Moradores 24.280 17% 24.092 188 1%

Inst. Particulares de Solidariedade Social 8.800 6% 12.105 -3.305 -27%

Associações de Defesa Deficiente/Doente 8.339 6% 19.790 -11.451 -58%

Outras Instituições 800 1% 2.600 -1.800 -69%

Variação 2006

Transferências Correntes

2007

(19)

Para a leitura do quadro anterior, importa referir que a redução de 79 milhares de euros nas transferências para as escolas se justifica com o fim do Projecto Roda, em 2006, no âmbito do qual a junta transferia verbas protocoladas com a CML para pagamento aos monitores que trabalhavam no mesmo.

A política de apoios da JFM depende dos projectos e iniciativas apresentadas pelas respectivas entidades proponentes e do respectivo benefício para a população da freguesia.

Para além das verbas despendidas a título de transferências directas, o apoio da Junta às instituições da freguesia também se concretiza de forma indirecta, através da participação no pagamento de despesas de iniciativas, que possuindo méritos e interesse comunitário, sejam por elas desenvolvidas.

3.2.2.5 Outras despesas dos Pelouros

Ainda no âmbito das despesas correntes, o quadro seguinte decompõe as restantes despesas suportadas pela JFM em 2007 e 2006 no quadro das responsabilidades gerais dos pelouros.

euros

Valor % Abs Rel

Total 368.146 100% 462.096 -93.950 -20%

Aquisição de Bens 67.944 18% 69.932 -1.988 -3%

Prémios e Ofertas 29.404 8% 31.820 -2.416 -8%

Refeições confeccionadas para iniciativas 16.865 5% 17.214 -349 -2%

Outras aquisições de Bens 21.675 6% 20.899 777 4%

Aquisição de Serviços 300.202 82% 392.164 -91.962 -23%

Serviços Especializados não recorrentes 214.007 58% 240.322 -26.315 -11%

do qual: Iluminação de Natal 108.071 29% 140.770 -32.699 -23%

Cedências de Transportes 30.633 8% 48.696 -18.063 -37%

Conservação e manutenção de equipamentos públicos 30.467 8% 73.587 -43.120 -59%

Outros Serviços 25.095 7% 29.560 -4.465 -15%

Variação 2006

Despesas dos Pelouros

2007

Do exposto no quadro anterior, salientamos que eficiência que traduzem:

- a forte redução, pelo 2.º ano consecutivo, das despesas efectuadas com a Iluminação de Natal, a qual foi possível obter em simultâneo com uma cobertura bastante assinalável das ruas iluminadas;

- a queda observada na cedência de transportes à população, que traduz uma utilização mais eficiente do autocarro da JFM, de forma a reduzir o recurso à subcontratação de empresas de aluguer de transportes.

(20)

3.2.2.6 Despesas de Capital

As despesas de capital da JFM podem assumir a forma de aquisição de Bens de Capital que objectivem o aumento e melhoria das suas condições de funcionamento, ou o investimento na conservação e recuperação do património público, no âmbito da delegação de competências negociadas com a CML.

Em 2007 e 2006 as despesas de capital da JFM foram como segue:

euros

Valor % Abs Rel

Total 333.622 100% 522.155 -188.533 -36%

Aquisição de Bens e Serviços para a JFM 53.094 16% 86.211 -33.117 -38%

Equipamento de Transporte 0 0% 40.811 -40.811 ….

Equipamento Informático 22.485 7% 16.964 5.521 33%

Equipamento Administrativo 6.250 2% 3.157 3.092 98%

Outros investimentos (inclui projecto nova SEDE) 24.359 7% 25.279 -919 ….

Outros Investimentos dos pelouros 280.528 84% 435.944 -155.416 -36%

Investimentos Incorpóreos 6.353 2% 22.637 -16.285 ….

Beneficiação de habitações 20.150 6% 9.073 11.077 122%

Recuperação e manutenção do Espaço Público 141.955 43% 172.974 -31.019 -18%

Requalificação de espaços verdes e de recreio 99.529 30% 112.563 -13.034 -12%

Beneficiação de Equipamentos Culturais 9.845 3% 0 9.845 ….

Recuperação e Manutenção de Equipamentos Desportivos 0 0% 118.696 -118.696 ….

Outros Investimentos 2.697 1% 0 2.697 ….

Variação 2006

Despesas de Capital

2007

Como se observa, em 2007 as despesas de capital da JFM ascenderam a 281 milhares de euros, dos quais 16% se referem a investimentos efectuados para melhoria das condições de funcionamento da JFM. Neste âmbito salientamos:

o prosseguimento do objectivo de reforço da informatização dos seus serviços e a aquisição de um novo servidor para a gestão da rede informática da Junta;

a concretização dos estudos prévios de arquitectura e engenharia com vista à implementação do novo Edifício sede da JFM

a queda nas despesas com equipamento de transporte em virtude do parque da junta ter sido reforçado no ano anterior.

As restantes despesas de capital encontram-se fundamentalmente dependentes dos protocolos negociados em cada ano com a CML. Neste âmbito, importa salientar que os atrasos na assinatura dos

Referências

Documentos relacionados

Então Ulisses, que todos diziam ser o mais manhoso dos homens, pensou, pensou e teve uma ideia: construir um enorme, um gigantesco cavalo de pau, assente num estrado com rodas para

a) “O velho dá um passo à frente, três passos atrás, dois passos à frente” _________________. b) O velho estava desorientado

Idealmente, a melhor comparação para as UC tratadas viria do grupo de UC tratadas, ou seja, o grupo que receberam as ações de EE, mas na situação em que eles não tivessem

3 Mecanismos que visam garantir que o grupo de controle não receba as ações de EE são fundamentais para que a contaminação do grupo de controle não inviabilize a

Apesar do Decreto de Lei nº118/2013 ter sido lançado em 2013, fazia falta o lançamento de um despacho que definiria a forma de calculo de Qusable e SPF. Apenas em dezembro de 2015

Chama atenção na obra de MQ a forma como o autor utiliza o espaço, por isso nosso interesse em analisar e interpretar a representação do espaço geográfico da cidade de

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Como hipótese, assumiremos que o desenvolvimento de um modelo matemático diferente do tradicional poderia, por permitir a criação de personagens com comportamentos adaptáveis a