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Eu, você e o meio ambiente, o que fazer?

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Academic year: 2021

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Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Governador do Estado SÉRGIO CABRAL FILHO Vice-Governador do Estado LUIZ FERNANDO PEZÃO

Secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil SÉRGIO LUIZ CÔRTES DA SILVEIRA Subsecretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do CBMERJ

CEL BM PEDRO MARCO CRUZ MACHADO

Subcomandante Geral e Chefe do Estado-Maior Geral do CBMERJ CEL BM JOSÉ PAULO MIRANDA DE QUEIROZ

Superintendente Administrativo da SUBSEDEC

CEL BM FRANCISCO CARLOS PESSANHA BRAGANÇA

• Idealizador do Programa de Educação Ambiental CEL BM WANIUS DE AMORIM

• Coordenador da Coordenação Especial de Ações de Meio Ambiente

CAP BM PAULO CESAR DA COSTA

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Apresentação

objetivo do Programa de Educação Ambiental é o de esclarecer e conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente, da utilização racional dos recursos naturais e de que forma cada um de nós pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, não só para os dias de hoje, mas também para as futuras gerações.

O meio ambiente é definido pela conjugação dos fatores bióticos (relacionados diretamente com os organismos vivos), como as plantas e os animais, com os fatores abióticos; que dão suporte a essa vida, como a água, o solo, a energia solar, entre outros, tudo isso em interação com o ser humano, seus valores socioculturais e seus paradigmas; contudo é o homem o maior responsável pelas alterações ambientais, infelizmente e na maioria das vezes, por causa de sua conduta desastrada.

O

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Como parte desse programa, preocupados com o meio ambiente e com a qualidade de informação prestada a população do Estado do Rio de Janeiro, a Subsecretaria de Estado da Defesa Civil, através da Coordenação Especial de Ações de Meio Ambiente - CEAMA, apresenta a segunda série de cartilhas educacionais sobre a temática: “Eu, você e o meio ambiente, o que fazer?”, que tem como título os assuntos ligados a prevenção de desastres provocados pela soltura de balões de ar quente (juninos).

Preservar o meio ambiente é, portanto, cuidar melhor do nosso ar, das águas, das florestas, dos animais e de tudo mais que existe na Terra, e isto se torna possível por meio de pequenos gestos e pela modificação de certos hábitos rotineiros.

Entendemos que a informação ajuda a mudar o ser humano, e este pode transformar, para melhor, o seu mundo.

Boa leitura e boas ações de proteção ao meio ambiente.

PEDRO MARCO CRUZ MACHADO Cel BM Subsecretário de Estado da Defesa Civil e

Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar

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primeira demonstração de um objeto voador foi feita pelo Padre brasileiro Bartholomeu de Gusmão, que em 1709 com apenas 23 anos demonstrou ao rei João V de Portugal um balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou. Este seu projeto perdeu credibilidade devido ao fato de o balão chocar- se com o teto, provocando correria, desta forma não pode ser reconhecido como o pai dos balões.

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A

Pintura do Padre Bartholomeu de Gusmão Recorte do jornal

“A Tribuna”, de 19 Nov 1924, quando foi chamado de Padre Voador

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Antes dele a teoria mais aceita é a de que os índios Nazca do Peru teriam feito um balão com fibras vegetais existentes naquela região, e que teria sobrevoado o deserto de Nazca. As provas desse feito estão em peças de cerâmica datadas do ano 500 que estão hoje em um Museu na cidade de Lima.

Há indícios que os chineses no século XIII já soltavam balões e outros artefatos pirotécnicos.

O surgimento oficial do balão remonta ao ano 1783, na França, onde dois irmãos Etienne e Joseph Montgolfier realizaram um teste com balão. Esse balão levou a bordo alguns animais que retornaram ao solo em perfeitas condições assistidos pelo rei Luiz XVI e por toda a população parisiense da época.

No mesmo ano, o professor J. A. Chaves voava por duas horas e meia a uma altura

Desenho do balão do Pe. Bartholomeu de Gusmão

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de mais de 250 metros, por cerca de 40km, em um balão de gás hidrogênio.

Em 1785 um balão atravessava o Canal da Mancha com um francês e um americano a bordo. Oito anos depois o francês Jean Pierre Blanchard voou pela primeira vez de balão em território americano. Foi na Filadélfia na presença de George Washington. Nas guerras os balões tiveram muitos usos em inúmeros países, mas foi longe das guerras que outros brasileiros se sobressaíram no desenvolvimento deles. Em 1884, o paraense Julio Cezar Ribeiro de Souza patenteou em Paris o dirigível Victória que voou contra o vento e em linha reta.

Júlio trouxe seus inventos para o Brasil, mas aqui não conseguiu levantar vôo com eles. Em 1893 Augusto Severo de Albuquerque Maranhão construiu em Paris um dirigível com o nome de

“Bartholomeu de Gusmão” que trazido para o Brasil conseguiu fazer diversas manobras experimentais. Finalmente, veio Santos Dumont, que com seu aprendizado de construção de aeronaves fez vários

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A construção por Dumont de um balão de 186 metros quadrados com hélice serviu de base para o famoso 14 BIS. Em 1998 fez exatamente 100 anos que Santos Dumont realizou o primeiro vôo com o balão que batizou de “Brasil”.

Veio aí a época dos vôos comerciais de dirigíveis Zeppelin que transportaram cerca de 10.000 pessoas em 1.600 vôos.

Foi em 1953 que o americano Ed Yost inventou o moderno balão movido a ar quente. Nesse ano construiu um balão de 230 metros cúbicos que voava com o auxílio de um maçarico.

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s balões juninos, diferentes dos balões dirigíveis, são lindos e para alguns simbolizam a fé de ver seus pedidos realizados; para outros significam agradecimento aos céus.

Confeccionar e soltar balões foram, por muito tempo, sinônimo de orgulho para muitos artesãos e pessoas ligadas à tradição das festas juninas.

Contudo por não serem dirigíveis, voando ao sabor dos ventos, podem cair em qualquer lugar e sobre qualquer coisa.

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...voando ao sabor dos ventos, ...voando ao sabor dos ventos, ...voando ao sabor dos ventos, ...voando ao sabor dos ventos, ...voando ao sabor dos ventos, podem cair em qualquer lugar podem cair em qualquer lugar podem cair em qualquer lugar podem cair em qualquer lugar podem cair em qualquer lugar e sobre qualquer coisa.

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Os acidentes provocados por balões causam:

A - Prejuízos ao meio ambiente A - Prejuízos ao meio ambienteA - Prejuízos ao meio ambiente A - Prejuízos ao meio ambiente A - Prejuízos ao meio ambiente

Quei QueiQuei

QueiQueimadas descontroladas - madas descontroladas - madas descontroladas - madas descontroladas - madas descontroladas - com a chegada e durante os festejos juninos, as chuvas são escassas, a vegetação fica seca e os ventos mais intensos, criando as condições propícias para a propagação do fogo e suas conseqüências danosas ao Meio Ambiente.

Os incêndios provocam o empobrecimento do solo, a destruição do

“habitat” de vários animais da nossa fauna silvestre, a diminuição da vegetação de preservação permanente, contribui para o desaparecimento de espécies

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vegetais ameaçadas de extinção, impede a regeneração da mata, provoca o aumento do percentual de dióxido de carbono na atmosfera e sua influência no efeito estufa, a morte de vários animais silvestre e o conseqüente desequilíbrio ecológico.

‘Os incêndios florestais causados

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‘Os incêndios florestais causados pelos balões, destroem milhares de pelos balões, destroem milhares depelos balões, destroem milhares de pelos balões, destroem milhares de pelos balões, destroem milhares de espécies que habitam nelas e, faz espécies que habitam nelas e, faz espécies que habitam nelas e, faz espécies que habitam nelas e, faz espécies que habitam nelas e, faz nascer capim no lugar das árvores’

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As refinarias de petróleo As refinarias de petróleoAs refinarias de petróleo As refinarias de petróleo

As refinarias de petróleo são áreas muito vulneráveis aos balões e suas equipes de serviço promovem uma verdadeira ação de guerra para monitorar a movimentação de balões sobre os seus espaços aéreos; pois mesmo sem tocar nos dutos, depósitos e demais instalações, eles podem provocar explosões em pleno ar por causa da emanação de gases inflamáveis.

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provocar explosões em refinarias, provocar explosões em refinarias, provocar explosões em refinarias, provocar explosões em refinarias, provocar explosões em refinarias, depósitos de combustíveis e ainda depósitos de combustíveis e aindadepósitos de combustíveis e ainda depósitos de combustíveis e aindadepósitos de combustíveis e ainda

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elétrica, causando o desligamento repentino da força, quando caem sobre as linhas de transmissãolinhas de transmissãolinhas de transmissãolinhas de transmissãolinhas de transmissão e nas subestações elétricas, , , , , deixando milhares de pessoas, hospitais e indústrias sem energia, o que, além dos inevitáveis prejuízos econômicos, pode vir a causar a perda de vidas.

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de longe, ele poderá deixar de longe, ele poderá deixarde longe, ele poderá deixar de longe, ele poderá deixar de longe, ele poderá deixar

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helicópteroshelicópteros – O fato dos balões de ar quente alçarem vôo de forma descontrolada, faz com que os mesmos invadam os espaços e corredores aéreos por onde se deslocam as aeronaves.

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Segundo estatística revelada no site do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, 20% das ocorrências envolvendo balões acontecem em maio (com as comemorações dos dias das mães), 13%

em junho e 18% em julho. Os balões maiores, que representam o maior risco à aviação, chegam a ter 30 metros de altura e o peso, somados as fogueteiras, ferragens e armações de madeiras, podem chegar a mais de 100 quilos.

O Sindicato ainda lembra que os balões flutuam nos níveis de altitude mais utilizados pela aviação, atingindo com facilidade 15a 20 mil pés (cerca de 5 a 7 mil metros), mas mesmo os pequenos podem vir a atingir as turbinas dos aviões quando da aproximação para o pouso ou decolagem.

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O Sindicato ainda lembra que os balões flutuam nos níveis de altitude mais utilizados pela aviação, atingindo com facilidade 15a 20 mil pés (cerca de 5 a 7 mil metros), mas mesmo os pequenos podem vir a atingir as turbinas dos aviões quando da aproximação para o pouso ou decolagem.

Segundo informações disponíveis no Departamento de Aviação Civil - DAC, a colisão de um balão de 20 quilos com um avião a 150 nós (280 Km/h), velocidade média empreendida por aviões a jato na aproximação para o pouso, corresponde a um impacto de 4.05 toneladas.

Um acidente aéreo, além de vitimar os passageiros pode provocar outras perdas em terra.

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crime:crime: A Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de 12.02.98), no seu Artigo 42, diz que fabricar, vender, transportar ou soltar balões é considerado crime contra a flora. Quem

for pego praticando algumas dessas atividades pode ser penalizado com

detenção de um a três anos detenção de um a três anosdetenção de um a três anos detenção de um a três anosdetenção de um a três anos,

estando sujeito também a pagamento de multamultamultamultamulta

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melhor ação preventiva sobre o perigo que os balões representam à sociedade é, além de alertar as crianças e as pessoas de um modo geral sobre esses perigos, denunciar ao

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Corpo de Bombeiros 193193193193193, a Polícia

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Disque Denúncia 2253-11772253-11772253-11772253-11772253-1177 logo assim que se souber de qualquer coisa a respeito da confecção, transporte ou preparação para sua soltura pelas equipes de baloeiros.

A

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Será a 1, a 9, ou a 3?

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EQUIPE TÉCNICA:

Coordenação da Edição Paulo Cesar da Costa

Apoio a Pesquisa e Texto

Orsilávio Victor dos Santos – João Batista Madeira – Carlos Roberto de Souza Coelho

– Marcelo Albernaz de Figueiredo www.cbmerj.rj.gov.br www.anac.gov.br www.cenipa.aer.mil.br www.inea.rj.gov.br www.snea.com.br

Praça da República, 45, Centro, Rio de Janeiro-RJ Cep 20211-350 Tels (21) 3399-4190 e 2333-2960

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Coordenação Especial de Ações de Meio Ambiente - CEAMA Tels (21) 3399-4190 e 2333-2960 SOMANDO FORÇAS

Referências

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