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Empreendedorismo Social e Responsabilidade Social. Alcides A. Monteiro UBI e ubi_ces / CETRAD

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Academic year: 2022

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Empreendedorismo Social e Responsabilidade Social

Alcides A. Monteiro UBI e ubi_CES / CETRAD alcidesmonteiro@yahoo.com

(2)

AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

Do conceito de empreendedor social

Gregory Dees:

“Os empreendedores sociais são uma espécie de género empreendedor, são empreendedores com uma missão social”

São agentes da mudança no sector social:

Adoptando uma missão para criar valor social;

Reconhecendo e procurando oportunidades para servir essa missão;

Empenhando-se num processo contínuo de inovação, adaptação e aprendizagem;

Agindo com ousadia;

Prestando contas com transparência às clientelas que servem.

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A visão norte-americana (1)

Teorias influentes:

Teorias do empreendedorismo (Schumpeter) Teoria dos bens públicos (Weisbrod)

Teoria da confiança (Hansmann) A fórmula da inovação:

“os empreendedores sociais não se contentam apenas em dar o peixe ou ensinar a pescar. Eles não descansarão enquanto não revolucionarem a indústria da pesca”

(Ashoka)

A fórmula de financiamento:

“A não ser quando uma organização sem fins lucrativos esteja a gerar proveitos da sua actividade, ela não estará a agir de um modo empreendedor (…) Será inovadora, não empreendedora” (Boschee and McClurg)

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A visão norte-americana (2)

Sustentabilidade ou auto-suficiência?

A sustentabilidade é uma coisa maravilhosa. Mas a auto- suficiência é o objectivo dos empreendedores sociais mais ambiciosos (Boschee and McClurg)

O produto

Organizações não-lucrativas com capacidade para responderem de forma inovadora a necessidades sociais não cobertas nem pelo Estado nem pelo Mercado, tendencialmente auto-suficientes e dotadas de uma gestão

“profissional”, eficaz e eficiente.

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A questão pertinente:

Estarão as organizações sociais, em nome do

empreendedorismo social e da maximização do espírito

empresarial, a hipotecar a sua responsabilidade social?

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

Alguns testemunhos:

“...contrariamente à ilusão de que a emergência das actividades associativas permitiria ultrapassar os antagonismos entre o Estado e o mercado, é urgente recordar que essa emergência não é senão o resultado de uma política de esbatimento de fronteiras entre o privado e o público (...) O desenvolvimento do trabalho associativo não é, ao fim de contas, senão o fruto de um duplo processo de ‘privatização’ do público e de

‘publicização’ do privado” (Hely, 2008: 3)

“O risco de ver estas organizações defenderem o seu ‘mercado’

mais do que adaptarem-se às novas necessidades sociais, não é de negligenciar. Não é senão através de uma análise lúcida, ao mesmo tempo, das suas especificidades mas também das tendências para a sua banalização, que o mundo associativo poderá conservar o seu vigor e a sua razão de ser, num mundo onde o mercado tende a invadir todas as esferas da vida social”

(Enjolras, 1999: 124-125).

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A resposta europeia (1)

Uma herança:

as experiências da economia social e/ou solidária, e os seus valores

Um valor central:

a inovação em favor do interesse colectivo. A solidariedade perante o desafio da eficácia

Uma figura:

a empresa social

Os princípios estruturantes:

(1) finalidade de serviço aos membros ou à colectividade mais do que de lucro,

(2) autonomia de gestão,

(3) processos de decisão democrática,

(4) primazia das pessoas e do trabalho sobre o capital na repartição dos excedentes.

Fonte: Projet Université Coopérative Européenne

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A resposta europeia (2)

As finalidades do empreendedor social:

Promover e desenvolver um modo de produção de bens e serviços de valor social acrescentado, economicamente viável, conforme aos valores da Economia Social e Solidária

Fonte: Projet Université Coopérative Européenne

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A perspectiva europeia (3)

Valor económico:

- Produção de bens e/ou serviços

- Elevado grau de autonomia - Assumpção do risco

económico

- Combinação de recursos monetários e não monetários, de voluntários e assalariados

EMPRESA SOCIAL

Valor social:

- Objectivos de benefício à comunidade

- Iniciativa lançada por grupo de cidadãos

- Gestão não baseada na propriedade do capital - Natureza participativa - Distribuição limitada de proveitos

Jacques Defourny

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Valor económico Valor social

Empresa convencional Empresa convencional Empresa convencional Empresa convencional Empreendimento Social Empreendimento SocialEmpreendimento Social Empreendimento Social

- Lógica mercantil - Lógica doméstica - Lógica solidária - Lógica cívica

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A Matriz Estratégica dos empreendimentos sociais

Inovações Sectoriais

Learning Communities

Missão Social Visão

transformadora

Governança Externalidades

Eixo Pol Eixo Pol Eixo Pol

Eixo Políííítico tico tico tico

E ix o In s tr u m e n ta l E ix o In s tr u m e n ta l E ix o In s tr u m e n ta l E ix o In s tr u m e n ta l

Estratégia coerência + alinhamento

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

A importância das externalidadades

Grant and Crutchfield, 2007:

“A sabedoria convencional advoga que o processo de inovação social começa pelo reforço das capacidades internas de gestão. Este estudo de 12 influentes ONL mostra, contudo, que as verdadeiras mudanças sociais ocorrem quando as organizações saem das suas paredes e encontram modos criativos de cativar a ajuda de outros”:

Articulando serviço com advocacia;

Fazendo os mercados funcionarem;

Inspirando comunidades de apoio;

Alimentando Redes de ONL;

Gerindo a Arte da Adaptação;

Partilhando lideranças e poder.

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

Em favor da responsabilidade…

À À À

À mulher de C mulher de C mulher de C mulher de Céééésar não basta sar não basta sar não basta sar não basta sê

sê sê

sê----lo, lo, lo, éééé preciso parecê lo, preciso parecê preciso parecê----lo. preciso parecê lo. lo. lo.

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Universidade da Beira Interior (UBI) Departamento de Sociologia

Uma proposta formativa:

MESTRADO em

Empreendedorismo e

Serviço Social

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

FINALI FINALI - -

DADE DADE

Cobrir uma lacuna e explorar um novo campo de oportunidades, aquele que decorre da necessidade que as organizações ligadas à intervenção social (públicas e privadas) enfrentam, no domínio de uma maior capacitação para a gestão empreendedora de oportunidades sociais e intervenção social inovadora para a resolução dos problemas, sempre em articulação com o respeito por princípios fundamentais de solidariedade e responsabilidade social.

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

1 1

Compreensão analítica sobre as problemáticas da intervenção social, da resposta a necessidades sociais e ainda da gestão inovadora das organizações sociais.

2 2

Dotar os agentes (técnicos, responsáveis e decisores), de uma capacitação para focalizar soluções a partir de uma sólida compreensão da realidade social.

3 3

Capacitar organizacionalmente para o reconhecimento de oportunidades, a mobilização de recursos, a gestão de riscos e o cálculo de impactos sociais.

OBJECTIVOS

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

4 4

Formar profissionais para um perfil de

“empreendedores sociais”.

5 5

Desenvolver competências analíticas e práticas no domínio dos processos de planificação e intervenção por projectos.

6 6

Fomentar a capacitação crítica para a aplicação de conhecimentos e suportes teóricos a novos problemas e contextos.

OBJECTIVOS

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

Responsáveis, dirigentes e técnicos do 3º Sector

Técnicos de autarquias e organismos públicos

Facilitadores e animadores locais

Agentes ligados à economia social e/ou solidária

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

Licenciados na área das Ciências Sociais Públicos-Alvo

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

Metodologias de Intervenção I:

Técnicas de Diagnóstico e Planeamento Análise das Desigualdades

e das Políticas Sociais

Modelos de Empreendedorismo Social

Organização de Serviços Sociais Princípios Legais de Gestão das Organizações Não Lucrativas 1º ANO – 1º SEMESTRE

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

Metodologias de Intervenção II:

Gestão e Avaliação de Projectos Responsabilidade Social das Organizações

Oportunidades de

Empreendedorismo Social Identidade Comunitária e Identidade de Grupos

Princípios de Liderança 1º ANO – 2º SEMESTRE

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

Metodologias Avançadas de Apoio à Investigação

Seminários Especializados

Dissertação / Projecto 2º ANO – 1º SEMESTRE

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AlcidesA. MonteiroUBI e ubi_CES/CETRAD

MESTRADO em Empreendedorismo e Serviço Social (UBI)

Dissertação / Projecto 2º ANO – 2º SEMESTRE

Referências

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