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Comunicação e Expressão. Profª. Luciana Eliza dos Santos

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Comunicação e Expressão

Profª. Luciana Eliza dos Santos

(2)

• Tipologia textual

• Gêneros textuais

• Textos acadêmicos

• Intertextualidade

(3)

Tipologia textual

• Narração

• Dissertação (argumentação; exposição)

• Descrição

• Injunção

(4)

Descrição

• Aproxima-se à idéia de uma imagem, a qual visualizamos por meio da escrita.

• Uso do adjetivo, advérbio de lugar, verbo no

presente do indicativo: “A casa parece” ou pretérito imperfeito: “A casa parecia”.

• Pode-se descrever: objetos, seres vivos, paisagens, sensações, sentimentos...

• Gêneros: Relatório; livro didático: geografia;

romances, contos; guia; folheto de propaganda; etc.

(5)

• “

De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com os mananciais que recebe no seu curso de dez léguas,

torna-se rio caudal.

É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se

espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em vasto leito.Dir-se-ia que vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde, então, a beleza selvática;

suas ondas resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego do senhor."

• O Guarani. José de Alencar

(6)

Narração

• Texto, real ou ficcional, no qual é contada uma história, é desenvolvido um

acontecimento, um fato.

• Gêneros: romance, conto, poema,

crônica, biografia, relato, entrevista, atas de reuniões, petição criminal: habeas

corpus; etc.

(7)

Injunção

• É um texto aberto que requer uma resposta direta (ou indireta) de quem está lendo. É

construído, a partir de dadas circunstâncias, uma situação favorável à indução do leitor, à maneira de uma imposição – incide

diretamente sobre os sentidos: verbos no imperativo, perguntas direcionadas, etc.

• Gêneros: receita de bolo; bula de remédio;

regras de um jogo; instruções; etc.

(8)

Dissertação

• Desenvolve a reflexão crítica;

• Defesa de uma tese – proposição que se apresenta com o objetivo de convencer o leitor.

• Trabalha-se a partir de um tema, sobre o qual se constrói uma tese.

• Gêneros: artigo acadêmico; livro didático;

artigo jornalístico; editorial; etc..

(9)

Argumentação:

Debate, discussão de uma idéia, conceito, noção, a fim de influenciar e persuadir o leitor. Possui,

portanto, argumentos, provas e formas de convencimento.

Estrutura básica:

• apresentação da tese (ponto de vista do autor);

• argumentos;

• conclusão.

• verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo.

(10)

Exposição

• Apresentação e discussão de uma idéia, noção, conceito, assunto. Tem caráter demonstrativo, não visa engajamento ou convencimento. A linguagem é reflexiva, denotativa.

Estrutura básica:

• idéia principal;

• desenvolvimento;

• conclusão.

(11)

Linguagem conotativa e denotativa

• Denotativa: trabalha a partir dos sentidos diretos, literais das palavras.

• “O melhor caminho para chegar na festa é...”

• “Adubo para flores.”

• Conotativa: trabalha a partir do sentido figurado das palavras.

• “O caminho para o sucesso.”

• “As crianças são como flores.”

(12)
(13)

Salvador Dali: A tentação de Santo Antônio, 1946 Antítese

(14)

Sentido literal e sentido figurado

• Literal: sentido objetivo e direto das palavras...

• Figurado: figuras de linguagem: transposição de sentidos...

• “As crianças querem paz no Brasil” (metonímia);

• Todos morrem de orgulho (hipérbole);

• O braço do rio (catacrese);

• As idéias que me levariam a dominar o bairro, a cidade, o país, o mundo (gradação);

• Quero na minha casa, não na sua. (Elipse)

(15)

Intertextualidade

• Diálogo, ressonância, relação, associação ...entre os textos.

Palimpsesto: s.m. Manuscrito em pergaminho que, após ser raspado e polido, era novamente

aproveitado para a escrita de outros textos (prática usual na Idade Média). (Modernamente, a técnica tem permitido restaurar os primitivos caracteres.)

• O novo se apóia no que já foi anteriormente escrito.

• Hipertexto: associa elementos visuais e sonoros ao

texto. Imagem + som + texto

(16)
(17)

CHAPEUZINHO AMARELO Era a Chapeuzinho Amarelo.

Amarelada de medo.

Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

Já não ria.

Em festa, não aparecia.

Não subia escada nem descia.

Não estava resfriada mas tossia.

Ouvia conto de fada e estremecia.

Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.

Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra.

E nunca apanhava sol porque tinha medo da sombra.

Não ia pra fora pra não se sujar.

Não tomava sopa pra não ensopar.

Não tomava banho pra não descolar.

Não falava nada pra não engasgar.

Não ficava em pé com medo de cair.

Então vivia parada, deitada, mas sem dormir,com medo de pesadelo

(18)

Alguma questões gramaticais

• Texto

• Parágrafo

• Período

• Oração

• Frase

(19)

• Fonética e Fonologia

(ortografia – Som e escrita)

• Morfologia (Substantivo, adjetivo, verbo, pronome...)

• Sintaxe

(20)

Ex:

Naquela casa as pessoas gostavam de seguir uma rotina muito regrada porque todos os dias teriam como se organizar no meio de tanta tarefa e tanta gente, eu sentia muito prazer em fazer parte desse universo até mesmo em ter papéis reconhecidos, eu sempre fazia a função de

arrumar a mesa do jantar e lavar a louça, coisa que poucos gostavam de fazer.

Naquela casa, as pessoas gostavam de seguir uma rotina muito regrada porque, em meio a tantas tarefas e tantas pessoas, todos

teriam como se organizar. Eu sentia muito prazer em fazer parte desse universo e ter meus papéis reconhecidos. A minha principal função era:

arrumar a mesa do jantar e lavar a louça; coisa que poucos gostavam de fazer!

Os verbos não destacados estão no infinitivo, exercendo uma função nominal. O infinitivo indica uma ação, porém faz um papel de

substantivo, não se situando no tempo e no espaço.

(21)

Textos Acadêmicos

• Resumo - síntese

• Resenha – opinião

• Fichamento – Trechos

• Resenha: argumentação

(22)

Leitura analítica

Método de estudo:

• 1. favorecer a compreensão global do significado do texto;

• 2. treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos;

• 3. auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico;

• 4. fornecer instrumentos para o trabalho intelectual

desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo

pessoal e em grupos, na confecção de resumos, resenhas,

relatórios etc.

(23)

Processos básicos da leitura analítica:

• - Análise textual: preparação do texto;

trabalhar sobre unidades delimitadas; fazer

uma leitura rápida e atenta da unidade para se adquirir uma visão de conjunto da mesma;

levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao

vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e

autores citados; esquematizar o texto.

(24)

Análise e interpretação do texto

Síntese Textual

Nova Escrita

(25)

Parágrafo: Arquitetura (organização) do texto.

Abordagem de um novo aspecto do tema.

• - Unidade: A unidade é uma característica fundamental de um bom texto. Unidade significa manutenção temática, ou seja, uma vez definido o tema a ser abordado, devemos mantê-lo ao longo de todo o texto. Entretanto, o assunto

abordado pode ser visto sob vários aspectos, sob diferentes

ângulos. Assim, para que o texto não fique confuso, cada

um desses aspectos deverá ser abordado em um parágrafo.

(26)

Estrutura do Parágrafo:

• - Um parágrafo é uma unidade de composição escrita sobre um determinado assunto, que é

elaborada a fim de atingir um determinado

objetivo. Essa unidade é estruturada por meio de um conjunto de orações e apresenta, normalmente, três partes: introdução, desenvolvimento e

conclusão.

(27)

- Procedimento argumentativo:

- recursos dos quais o autor lança mão a fim de justificar a opinião que formulou. Devemos

fundamentar nossa opinião; devemos desenvolver

nossa afirmativa para que ela tenha valor.

(28)

COMPARAÇÃO

DEFINIÇÃO

RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQÜÊNCIA

ENUMERAÇÃO

ORDENAÇÃO POR ESPAÇO E TEMPO

(29)

- O RESUMO é a condensação de conteúdo, sem análise crítica ou interpretação. Deve ter o mesmo vocabulário do autor e seguir a mesma ordem do texto. Deve apresentar brevidade, clareza e

fidelidade à organização lógica (idéias) de texto original.

- O resumo é mais uma organização pessoal de

leitura (assim como o esquema e um quadro-

síntese); a resenha – descritiva e crítica – são

composições do autor-leitor, é criado um novo

texto, com base no trabalho de argumentação do

autor-leitor. A resenha pode ser um publicação,

com mérito do autor-leitor.

(30)

• RESENHA

• Fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos

relevantes, descrever as circunstâncias que o

envolvem.

(31)

- O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma comemoração solene, uma feira de livros) ou

textos e obras culturais (um romance, uma peça de teatro, um filme).

- A importância do que se vai relatar numa resenha depende da finalidade a que ela se presta. Numa resenha de livros para o grande público leitor de jornal, não tem o menor sentido descrever com

pormenores os custos de cada etapa de produção

do livro, o percentual de direito autoral que caberá

ao escritor e coisas desse tipo.

(32)

• - Na resenha crítica aparecem também

comentários e julgamentos do resenhador sobre as idéias do autor, o valor da obra, etc. Nesse gênero textual, portanto, são trabalhadas as

interpretações, as visões do leitor acerca do texto.

A organização de uma resenha está pautada nos

procedimentos de leitura analítica, mencionados

acima, e também na compreensão da estrutura do

parágrafo e do processo de argumentação.

(33)

Leitor

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