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ARO EIRA^

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INFLUENCIA DO M E I O E GRAU DE SANGUE NO PERTODO DE S E R V I Ç O DE UM REBA'NHO H O L A N D ~ S , V A R I E D A D E

MALHADA DE P R E T O E BRANCO

GILBERTO

BITO

PRIMO Aux. de Ensino do Dep. de Zootecnia da UFRPE.

IVAN BARBOSA MACHADO SAMPAIO Prof. Assistente do Dep. de Zootecnia da UniversidadeFe- dera1 de Minas Gerais (-1.

EMMANUEL C. BARRETO CAMPELLO ROGERIO SANTORO NEIVA

Prof. Adjunto do Dep. de Zo- Aux. de Ensino do Dep..de Zo- otecnia da UFRPE. otecnia da Escola Superiorde

Agricultura de Lavras (ESAL).

EURIPEDES

ALVES PEREIRA

~ é c n i c o da Empresa Brasileira de Pesquisa ~gropecuãria (EM- BRAPA-~rasília)

.

~ n f l u ê n c i a do g r a u d e s a n g u e e a l g u n s f a t o r e s d e m e i o como c a u s a de v a r i a ç ã o n o e s t u d o do p e r i o d o . d e s e r v i ç o d e um r e b a - nho H o l a n d ê s , v a r i e d a d e m a l h a d a de p r e t o e b r a n c o , c o n s t i t u í d a pe- l o s g r a u s de s a n g u e ( 1 / 2 , 3 / 4 , 7 / 8 H o l a n d ê s , p u r o s d e o r i g e m e pu- r o s por c r u z a m e n t u l f o i e s t u d a d a na F a z e n d a J a r d i m , m u n i c í p i o de I - t a n h a n d u , Minas G e r a i s , B r a s i l . A a n á l i s e e s t a t í s t i c a d o s d a d o s fo- ram p r o c e s s a d a s em c o m p u t a d o r da U n . i v e r s i d a d e F e d e r a l d e Minas Ge- r a i s (UFMG), p e l o m é t o d o S T E P W I S E d e r e g r e s s ã o mÜZtipZa. A a n á l i s e f i n a l m o s t r o u q u e o p e r í o d o s e c o do p a r t o a n t e r i o r a f e t o u s i g n i f i - c a t i v a m e n t e o p e r i o d o d e s e r v i ç o para t o d o s o s g r a u s de s a n g u e , ao p a s s o q u e o e f e i t o da e s t a ç ã o d e p a r i p ã o s ó f o i s i g n i f i c a t i v a p a r a a s m a t r i z e s p u r a s de o r i g e m e p u r a s p o r c r u z a m e n t o .

Cad. &nega U n i u . Fed. R u r a l PE., R e c i f e , 2 f 2 ) : 125-136, d e z . 1978 INFLUENCIA DO MEIO E GRAU DE SANGUE NO PERÍODO

DE SERVIÇO DE UM REBANHO HOLANDÍS, VARIEDADE MALHADA DE PRETO E BRANCO

GILBERTO BITO PRIMO Aux. de Ensino do Dep. de Zootecnia da UFRPE.

IVAN BARBOSA MACHADO SAMPAIO Prof. Assistente do Dep. de Zootecnia da Universidade Fe- deral de Minas Gerais (UFMG).

EMMANUEL C. BARRETO CAMPELLO Prof. Adjunto do Dep. de Zo-

otecnia da UFRPE.

ROGÉRIO SANTORO NEIVA

Aux. de Ensino do Dep ..de Zo- otecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL).

EURlPEDES ALVES PEREIRA Técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EM- BRAPA-Brasília).

■Influencia do grau de sangue e alguns fatores de meio como causa de variação no estudo do per-íodo 'de serviço de um reba- nho Holandês, variedade malhada de preto e branco, constituída pe- los graus de sangue (l/Z, 3/4, 7/8 Holandês, puros de origem e pu- ros por cruzamento) foi estudada na fazenda Jardim, município de I- tanhandu, Minas Gerais, Brasil. A análise estatística dos dados fo- ram processadas em computador da Universidade Federal de Minas Ge- rais (UFMG), pelo método STEPWISE de regressão múltipla. A análise final mostrou que o período seco do parto anterior afetou signifi- cativamente o período de serviço para todos os graus de sangue, ao passo que o efeito da estação de parição só foi significativa para as matrizes puras de origem e puras por cruzamento.

Cad. Ômega Univ. Fed. Rural PE., Recife, 2(2): 125-136, dez. 1978

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INTRODUÇÃO

A e f i c i ê n c i a r e p r o d u t i v a de um r e b a n h o c o n s t i - t u i sem d ú v i d a um dos p o n t o s p r i n c i p a i s que s e deve t e r em v i s t a na e x p l o r a ç ã o p e c u á r i a .

D i v e r s o s p a r â m e t r o s têm s i d o u t i l i z a d o s como forma de a v a l i a r e s t a e f i c i ê n c i a . D e n t r e e l e s ,

ARO EIRA^

( 1 9 5 9 ) a - p o n t a o i n t e r v a l o e n t r e p a r t o s como a m e l h o r forma i n d i c a d a .

T o d a v i a , n a s r e g i õ e s t r o p i c a i s , v i a de r e g r a , têm s i d o l o n g o e s t e s i n t e r v a l o s , em f a c e d a s c o n d i ç õ e s que s e a - p r e s e n t a m nos t r ó p i c o s , com c o n s e q d e n t e s r e t a r d a m e n t o s nos i n t e r - v a l o s p a r t o s x c o n c e p ç õ e s q u e c o n s t i t u e m o s chamados p e r i o d o s de s e r v i ç o . Assim, p r e t e n d e u - s e n e s t e t r a b a l h o p r o c u r a r i d e n t i f i c a r a l g u n s f a t o r e s de meio como p o s s i v e i s c a u s a s de v a r i a ç ã o no p e r i - odo de s e r v i ç o , uma vez que e s t e c o n s t i t u i o p r i n c i p a l f a t o r de v a r i a ç ã o dos i n t e r v a l o s e n t r e p a r t o s .

REVISÃO D E LITERATURA

O c o n h e c i m e n t o do p e r i o d o de s e r v i ç o é de f u n - damental i m p o r t â n c i a na d e t e r m i n a ç ã o da h a b i l i d a d e r e p r o d u t i v a de um r e b a n h o . Assim, p a r a que a s m a t r i z e s tenham um p a r t o a c a d a a - no, n e c e s s ã r i o s e f a z que e s t e p e r i o d o s e s i t u e em t o r n o de 2 a 3 m e s e s , o que nem sempre é v e r i f i c a d o nas r e g i õ e s t r o p i c a i s , con- forme r e s u l t a d o dos t r a b a l h o s d o s p e s q u i s a d o r e s a b a i x o :

M U L L E R ' ~ ( 1 9 7 1 ) e n c o n t r o u p a r a a r a ç a Holande- s a , p u r a de o r i g e m , uma média p a r a o p e r i o d o de s e r v i ç o de 6,8me- s e s . Na mesma r a ç a e com o mesmo g r a u de s a n g u e , JORDÃO & A S S I S ~

( 1 9 4 3 ) a s s i n a l a r a m uma média de 7 , 2 meses.

FERREIRA' e t a l i i ( 1 9 4 2 ) e n c o n t r a r a m p a r a a s r a ç a s H o l a n d e s a , Normanda e Schwyz, o s s e g u i n t e s p e r i o d o s de s e r -

Cad. Ômega U n i u . F e d . R u r a l PE., R e c i f e , 2 ( 2 ) : 1 2 5 - 1 3 6 , d e z . 1 9 7 8

INTRODUÇÃO

A eficiência reprodutiva de um rebanho consti- tui sem dúvida um dos pontos principais que se deve ter em vista na exploração pecuária.

Diversos parâmetros têm sido utilizados como forma de avaliar esta eficiência. Dentre eles, aroeipa3 (1959)a- ponta o intervalo entre partos como a melhor forma indicada.

Todavia, nas regiões tropicais, via de regra, têm sido longo estes intervalos, em face das condições que se a- presentam nos trópicos, com conseqüentes retardamentos nos inter- valos partos x concepções que constituem os chamados períodos de serviço. Assim, pretendeu-se neste trabalho procurar identificar alguns fatores de meio como possíveis causas de variação no perí- odo de serviço, uma vez que este constitui o principal fator de variação dos intervalos entre partos.

REVISÃO DE LITERATURA

0 conhecimento do período de serviço ê de fun- damental importância na determinação da habilidade reprodutiva de um rebanho. Assim, para que as matrizes tenham um parto a cadaa- no, necessário se faz que este período se situe em torno de 2 a 3 meses, o que nem sempre ê verificado nas regiões tropicais, con- forme resultado dos trabalhos dos pesquisadores abaixo:

MULLER11 (1971) encontrou para a raça Holande- sa, pura de origem, uma média para o oeríodo de serviço de 6,3 me- ses. Na mesma raça e com o mesmo grau de sangue, JORDÃO & ASSIS3 (1943) assinalaram uma média de 7,2 meses.

FERREIRA7 et alii (1942) encontraram para as raças Holandesa, Normanda e Schwyz, os seguintes períodos de ser-

Cad, Õmega Univ. Fed. Rural PE., Recife, 2(2): 125-136, dez. 1978

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v i ç o : 3,9; 7,4 e 8,6 meses, r e s p e c t i v a m e n t e , t e n d o a H o l a n d e s a a- p r e s e n t a d o m e n o r p e r í o d o . T o d a v i a , N A R V A E Z R A M I R E Z ~ ~ ( 1 9 5 1 ) n o Panamá em r e g i ã o Úmida e q u e n t e , e n c o n t r o u p a r a a r a ç a H o l a n d e s a uma m é d i a d e 6 , l meses. P E I X O T O ~ ~ ( 1 9 5 3 ) o b t e v e n a r a ç a G u e r n s e y uma m é d i a d e 5,4 meses e M U L L E R ~ ~ e t a l i i ( 1 9 7 4 ) n a J e r s e y 5,8.

S I L V A & A L V E S ' ~ ( 1 9 7 0 ) e n c o n t r a r a m em G i r l e i t e i r o 6,4 meses,sen- do q u e T E I X E I R A ' ~ e t a t i i ( 1 9 7 3 ) e n c o n t r a r a m p a r a a mesma raça6,6.

C A S T I L L O ~ ( 1 9 7 6 ) o b t e v e p a r a a r a ç a S u i ç a P a r d a 3,9 meses e p a r a a H o l a n d e s a 5,3 s e n d o p r õ x i m o da o b t i d a p o r B H A S I N ~ ( 1 9 7 1 ) n a Ha- r i a n a 5,8 meses.

P a r a r e d u ç ã o d e s t e p e r í o d o d e s e r v i ç o , PEREIRA

& M I R A N D A ~ ~ ( 1 9 7 5 ) recomendam a a d o ç ã o de p r ã t i c a s q u e v i s e m à me- l h o r i a d a a l i m e n t a ç ã o p õ s - p a r t o a s s o c i a d a ã p r o f i l a x i a das i n f e c - ç õ e s u t e r i n a s .

S I L V A & A L V E S ~ ~ ( 1 9 7 0 ) , c i t a n d o SAYER, em Ma- h a d e v a n c o n f i r m a m t a i s p r á t i c a s ao o p i n a r q u e a t r a v é s d e m a n e j o e a l i m e n t a ç ã o r a c i o n a l com a r a ç a G i r o b t e v e r e d u ç ã o n o p e r í o d o d e s e r v i ç o d e 5,7 meses p a r a 3,O meses.

A R A U J O ~ e t a t i i ( 1 9 7 3 ) c i t a m a i d a d e do a n i m a l , r a ç a , é p o c a d o p a r t o , p e r í o d o d e l a c t a ç ã o , p a r a s i t i s m o , a c l i m a ç ã o do a n i m a l e, m a i s p a r t i c u l a r m e n t e , as c a r ê n c i a s a l i m e n t a r e s , como f a t o r e s q u e m a i s p r e s d i p õ e m ao a n e s t r o . Assim, é p o s s 7 v e l a d m i - t i r - s e a o c o r r ê n c i a de e f e i t o s d e e s t a ç ã o n o p e r í o d o d e s e r v i ç o

,

t a l como a f i r m a B U C H ~ e t a t i i ( 1 9 5 5 ) , em H o l a n d e s a , A R A V J O ~ e t

a t i i ( 1 9 7 4 ) , em r a ç a s l e i te i r a s , MATSOUKAS & F A I R C H I L D ~ ~ ( 1 9 7 5 ) e m H o l a n d e s a e K H E R D E ~ e t a Z i i ( 1 9 7 6 ) , em K a n k r e j e , p r i n c i p a l m e n t e quando l e v a d a s em c o n t a a s v a r i a ç õ e s c l i m á t i c a s e a l i m e n t a r e s .

SCHAEFFER & H E N D E R S O N ~ ~ ( 1 9 7 2 ) n ã o C o n s t a t a r a m i n f l u ê n c i a d a i d a d e e mês d e p a r i ç ã o s o b r e o p e r í o d o d e s e r v i ç o ; e n t r e t a n t o v e r i f i c a r a m q u e a s v a c a s H o l a n d e s a s p a r i d a s d u r a n t e os meses d e v e r ã o t i v e r a m um p e r í o d o m a i s l o n g o do q u e as p a r i d a s n a p r i m a v e r a . Ano, p o r s u a v e z t e v e e f e i t o s i g n i f i c a t i v o . Em c o n - t r a p a r t i d a , JORDÃO & A S S I S 8 ( 1 9 4 3 ) , n o B r a s i l , SINGH & ~ U T T l 8 f l 9 8 3 ) na Tndia, n ã o o b s e r v a r a m t a i s o c o r r ê n c i a s , n a s r a ç a s H o l a n d e s a e S a h i w a l r e s p e c t i v a m e n t e .

C a d . Ômega U n i u . F e d . R u r a l PE., R e c i f e , 2 ( 2 ) : 1 2 5 - 1 36, d e z . 1 9 78

viço: 3,9; 7,4 e 8,6 meses, respectivamente, tendo a Holandesa a- presentado menor período. Todavia, varvaez ramirez13 (1951) no Panamá em região úmida e quente, encontrou para a raça Holandesa uma media de 6,1 meses. PEIXOTO31* (1953) obteve na raça Guernsey uma media de 5,4 meses e MüLLER12 et alii (1974) na Jersey 5,8.

SILVA & ALVES37 (1970) encontraram em Gir leiteiro 6,4 meses,sen- do que TEIXEIRA33 et alii. ( 1973) encontraram para a mesma raça6,6.

CASTILLO6 (1976) obteve para a raça Suiça Parda 3,9 meses e para a Holandesa 5,3 sendo próximo da obtida por BHASIN1* (1971) na Ha- riana 5,8 meses.

Para redução deste período de serviço, PEREIRA

& MIRANDA33 (1975) recomendam a adoção de práticas que visem 5 me- lhoria da alimentação põs-parto associada ã profilaxia das infec- ções uterinas.

SILVA & ALVES37 (1970), citando SAYER, em Ma- hadevan confirmam tais práticas ao opinar que através de manejo e alimentação racional com a raça Gir obteve redução no período de serviço de 5,7 meses para 3,0 meses.

ARAÚJO2 et al-ii (1973) citam a idade do animal, raça, época do parto, período de lactação, parasitismo, aclimação do animal e, mais particularmente, as carências alimentares, como fatores que mais presdipõem ao anestro. Assim, é possível admi- tir-se a ocorrência de efeitos de estação no período de serviço , tal como afirma BUCH5 et alii (1955), em Holandesa, ARAÚJO3 et alii (1974), em raças leiteiras, MATSOUKAS & FAIRCHILD30 (1975)em Holandesa e KHERDE3 et alii (1976), em Kankreje, principalmente quando levadas em conta as variações climáticas e alimentares.

SCHAEFFER S HENDERSON33 (1972) não constataram influência da idade e mês de parição sobre o período de serviço ; entretanto verificaram que as varas Holandesas paridas durante os meses de verão tiveram um período mais longo do que as paridas na primavera. Ano, por sua vez teve efeito significativo. Em con- trapartida, JORDÃO & ASSIS3 (1943), no Brasil, SINGH & DUTT33'(}9eS) na índia, não observaram tais ocorrências, nas raças Holandesa e Sahiwal respectivamente.

Cad. Ômega Univ. Fed. Rural PE., Recife, 2(2);185-136, dez, 1978

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MATERIAL

Os d a d o s u t i l i z a d o s n e s t e t r a b a l h o s f o r a m l e - v a n t a d o s d e um r e b a n h o H o l a n d ê s p e r t e n c e n t e ã F a z e n d a J a r d i m , de p r o p r i e d a d e da Companhia B a t i s t a S c a r p a I n d ú s t r i a e C o m é r c i o Ltda, s i t u a d a n o M u n i c i p i o d e I t a n h a n d u , ao s u l do E s t a d o d e M i n a s Ge- r a i s .

O s i s t e m a d e e x p l o r a ç ã o e r a e r a t i p o r e t i r o com p e r m a n ê n c i a c o n s t a n t e dos a n i m a i s n o p a s t o , s e n d o t r a z i d o s duas v e z e s ao d i a p a r a a o r d e n h a , ã s 6 h e 1 5 h 30 m i n , q u a n d o r e c e b i a m s u p l e m e n t a ç ã o a l i m e n t a r , a s m a t r i z e s p u r a s e m e s t i ç a s em f a s e d e l a c t a ç ã o . D u r a n t e t o d o o ano, os a n i m a i s t i n h a m a c e s s o ã m i s t u r a de s a l m i n e r a l

,

d i s t r i b u i d a em c o c h o s n o s p a s t o s .

Somente as n o v i l h a s p u r a s r e c e b i a m s u p l e m e n t a - ç ã o v o l u m o s a e c o n c e n t r a d a n a e s t a ç ã o da s e c a . O c o n t r o l e l e i - t e i r o e r a f e i t o m e n s a l m e n t e com pesagem d o l e i t e d e c a d a a n i m a l s e p a r a d a m e n t e . Na r e p r o d u ç ã o , u t i l i z a v a - s e o s i s t e m a d e m o n t a n a - t u r a l e a p a r t i r d e 1 9 6 3 f o i i n t r o d u z i d o tambzm o u s o da i n s e m i - - n a ç ã o a r t i f i c i a l . O desmame e r a f e i t o aos 3 meses de i d a d e p a r a as p u r a s , e n q u a n t o q u e p a r a as c r i a s o r i u n d a s de v a c a s m e s t i ç a s s õ e r a f e i t o n o f i n a l da l a c t a ç ã o . A p e s a r de s e r e m c r i a d a s em b a i a s s e p a r a d a s das mães, eram l e v a d a s t o d o s os d i a s n o a t o da o r d e n h a p a r a d e s c i d a do l e i t e .

As p a s t a g e n s eram c o n s t i t u i d a s em m a i o r p r e d o - m i n â n c i a d e c a p i m g o r d u r a ( ~ e 2 i n i s m i n u t i f l o r a , P a l d e B e a u v ) , c a - p i m p a n g o l a ( D i g i t a r i a decurnbens, S t e n t ) , s e n d o as c a p i n e i r a s f o r - madas d e c a p i m e l e f a n t e , v a r i e d a d e N a p i e r e Cameron f Penniseturn purpureum, Schum) e c a n a f o r r a g e i r a (Saccharum o f f i c i n a r u m L ) e p a r a s i l a g e m u t i l i z a v a - s e m i l h o ( Z e a mays L . ) . A s u p l e m e n t ã ç ã o c o n c e n t r a d a e r a f e i t a com r a ç ã o c o m e r c i a l n a b a s e d e 1 k g de r a - ç ã o p a r a c a d a 3 k g de l e i t e p r o d u z i d o .

O r e b a n h o a p r e s e n t a v a v a r i a d o s g r a u s de s a n g u e

~ o l a n d ê s (1 / 2 , 3 / 4 , 7/8, p u r o p o r c r u z a m e n t o e p u r o d e 0 r i g e m ) t e n - do o c o r r i d o a t r a v é s f o s a n o s um p r o g r a m a d e s e l e ç ã o q u e c o n s i s t i a

Cad. &nega Uniu. Fed. Rural PE., R e c i f e , 2(2):125-136s d e z . 1978

MATERIAL

Os dados utilizados neste trabalhos foram le- vantados de ura rebanho Holandês pertencente ã Fazenda Jardim, de propriedade da Companhia Batista Scarpa Indústria e Comércio Ltda, situada no Município de Itanhandu, ao sul do Estado de Minas Ge- rais.

0 sistema oe exploração era era tipo retiro com permanência constante dos animais no pasto, sendo trazidos duas vezes ao dia para a ordenha, às 6h e 15h 30 min, quando recebiam suplementação alimentar, as matrizes puras e mestiças em fase de lactação. Durante todo o ano, os animais tinham acesso a mistura de sal mineral, distribuída em cochos nos pastos.

Somente as novilhas puras recebiam suplementa- ção volumosa e concentrada na estação da seca. 0 controle lei- teiro era feito mensalmente com pesagem do leite de cada animal separadamente. Na reprodução, utilizava-se o sistema de monta na- tural e a partir de 1963 foi introduzido também o uso da insemi- nação artificial. 0 desmame era feito aos 3 meses de idade para as puras, enquanto que para as crias oriundas de vacas mestiçassõ era feito no final da lactação. Apesar de serem criadas em baías separadas das mães, eram levadas todos os dias no ato da ordenha para descida do leite.

As pastagens eram constituídas em maior predo- minância de capim qoráura. (Melinia minutiflova. Pai de Beauv), ca- pim pangola (Digitaria deoumbens, Stent), sendo as capineiras for- madas de capim elefante, variedade Napier e Cameron ( Fennisetum purpureurr, Schum) e cana forrageira (Saooharum offiainarum L) e para silagem utilizava-se milho (Zea mays L.). A suplementãção concentrada era feita com ração comercial na base de 1 kg de ra- ção para cada 3 kg de leite produzido.

0 rebanho apresentava variados graus de sangue Holandês (1/2, 3/4, 7/8, puro por cruzamento e puro de origem)ten- do ocorrido através cfos anos um programa de seleção que consistia

Cad. Õmega Univ. Feã. Rural PE,, Recife, 2(2):12S-136, dez. 1978

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na m a n u t e ç ã o d o s a n i m a i s m a i s p r o d u t i v o s e e l i m i n a ç ã o d a q u e l e s d e menor p r o d u ç ã o .

Os d a d o s f o r a m p r o c e s s a d o s em c o m p u t a d o r B U R - ROUGHS, m o d e l o B/6700, d o C e n t r o d e Computação (CECOM), da Univer- s i d a d e F e d e r a l d e Minas G e r a i s (UFMG), em B e l o H o r i z o n t e , p e l o método "STEPWISE". P r e v i a m e n t e , t o d a s a s i n f o r m a ç õ e s c o n t i d a s na f i c h a d e c a d a a n i m a l f o r a m c o d i f i c a d a s e t r a n s c r i t a s p a r a uma f o - l h a d e c o m p u t a ç ã o m o d e l o IBM p a r a p o s t e r i o r p e r f u r a ç ã o e a n á l i s e . P a r a e s t u d o d o e f e i t o do g r a u d e s a n g u e , no p e r i o d o d e s e r v i ç o , f o - ram e s t a b e l e c i d o s c o n t r a s t e s o r t o g o n a i s , c o n f o r m e q u a d r o a b a i x o : Quadro 1

-

C o n t r a s t e u t i l i z a d o p a r a e s t u d o do e f e i t o d e g r a u d e

s a n g u e no p e r i o d o d e s e r v i ç o .

1 / 2 H o l a n d ê s 1 4 7 O - 1 8 2 - 7 0

-

34

3 / 4 H o l a n d ê s 7 O O -182 1 4 7

-

34

7 / 8 H o l a n d ê s 3 4 O -1 82 O 21 7

Puro por cruzamento 1 0 5 - 7 7 2 5 1 O O*

P u r o d e o r i g e m 7 7 1 0 5 251 O O

*

I n c l u e m - s e o s g r a u s d e s a n g u e : 1 5 / 1 6 , 3 1 / 3 2 e 6 3 / 6 4 H o l a n d z s . CONTRASTE

c1 c 2 c3 c4

G R A U D E SANGUE

Os c o n t r a s t e s f i c a r a m a s s i m e s t a b e 1 e c i d o s : C o n - t r a s t e 1 ( c o m p a r a ç ã o d o p u r o p o r c r u z a m e n t o x p u r o d e 0 r i g e m ) ; C o n - t r a s t e 2 ( c o m p a r a ç ã o d a s m e d i a s do p u r o p o r c r u z a m e n t o

+

p.uro d e o r i g e m com a s d e m a i s ) ; C o n t r a s t e 3 ( c o m p a r a ç ã o do 1 / 2 x 3 / 4 Ho- l a n d ê s ) e C o n t r a s t e 4 ( c o m p a r a ç ã o d a s m é d i a s do 1 / 2 + 3 / 4 H o l a n - d ê s x 7 / 8 H o l a n d ê s ) .

FREQUENC

IA

O p e r r o d o d e s e r v i ç o f o i e s t u d a d o em f u n ç ã o d e

- - -

C a d . Ômega U n i u . F e d . R u r a l P E . , R e c i f e , 2 ( 2 ) : 1 2 5 - 1 3 6 , d e z . 1 9 7 8

na manuteção dos animais mais produtivos e eliminação daqueles de menor produção.

MÉTODOS

Os dados foram processados em computador BUR- ROUGHS, modelo B/6700, do Centro de Computação (CECOM), da Univer- sidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, pelo método "STEPWISE". Previamente, todas as informações contidas na ficha de cada animal foram codificadas e transcritas para uma fo- lha de computação modelo IBM para posterior perfuração e analise.

Para estudo do efeito do grau de sangue, no período de serviço,fo- ram estabelecidos contrastes ortogonais, conforme quadro abaixo:

Quadro 1 - Contraste utilizado para estudo do efeito de grau de sangue no perTodo de serviço.

GRAU DE CONTRASTE SANGUE FREQÜÊNCIA

C J C 2 Cg C

1/2 Holandês 147 0 -182 -70 -34

3/4 Holandês 70 0 -182 147 -34

7/8 Holandês 34 0 -182 0 217

Puro por cruzamento 105 -77 251 0 0*

Puro de origem 77 105 251 0 0

* Incluem-se os graus de sangue: 15/16, 31/32 e 63/54 Holandês.

Os contrastes ficaram assim estabelecidos:Con- traste 1 (comparação do puro por cruzamento x puro de origem);Con- traste 2 (comparação das médias do puro por cruzamento + puro de origem com as demais); Contraste 3 (comparação do 1/2 x 3/4 Ho- landês) e Contraste 4 (comparação das médias do 1/2 + 3/4 Holan- dês x 7/8 Holandês),

0 perTodo de serviço foi estudado em função de

Cad. omega Univ. Fed. Rural PE., Recife, 2 (2);12S-1S6, dez. 1978

(6)

17 v a r i ã v e i s , a n a l i s a d a s e s e l e c i o n a d a s p e l o p r o c e s s o STEPWISE.Paa r a e s t u d o da e s t a ç ã o do p a r t o , f o i também e s t a b e l e c i d o c o n t r a s t e com c o d i f i c a ç ã o

+

1 p a r a a e s t a ç ã o da s e c a ( a b r i l a s e t e m b r o ) e co- d i f i c a ç ã o

-

1 p a r a a e s t a ç ã o d a s á g u a s ( o u t u b r o a m a r ç o ) .

O modelo p a r a o p e r i o d o de s e r v i ç o f o i :

'ijklmnopq = e s t i m a t i v a do p e r i o d o d e s e r v i ç o (em m e s e s ) da vaca j, de g r a u de s a n g u e K , na ordem do p a r t o i,cam p a r t o na e s t a ç ã o n e ano 1 , com s e x o da c r i a m , com p r o d b ç ã o p r e c e d e n t e o , com p e r i o d o d e l a c t a ç ã o p r e c e d e n t e p e com p e r i o d o s e c o do p a r t o a n t e r i o r q .

bo

-

C o e f i c i e n t e l i n e a r da e q u a ç ã o . b l b 2

...

b16 = c o e f i c i e n t e de r e g r e ç ã o ;

$fi = ordem do p a r t o : i = 1

...

1 2 ;

C l k = C o d i f i c a ç ã o do c o n t r a s t e 1 p a r a o g r a u de s a n g u e k ; C Z k = C o d i f i c a ç ã o do c o n t r a s t e 2 p a r a o g r a u de

C 3 k = C o d i f i c a ç ã o do c o n t r a s t e 3 p a r a o g r a u de C 4 k = C o d i f i c a ç ã o do c o n t r a s t e 4 p a r a o g r a u de E, = E s t a ç ã o de p a r i ç ã o : E, = 1 , - 1 ;

AP1 = ano d e p a r i ç ã o : A P 1 = 44

. ..

77;

Sm = s e x o da c r i a : Sm = 1 , 2;

PAO = p r o d u ç ã o p r e c e d e n t e : P A o = 495

...

7.956;

P L P = p e r i o d o de l a c t a ç ã o p r e c e d e n t e : P L P p = 5 P

s a n g u e k ; s a n g u e k ; s a n g u e k ;

PSQ q = p e r i o d o s e c o do p a r t o p r e c e d e n t e : PSQq = 1

...

24.

Cad. & n e g a U n i v . F e d . R u r a l P E . , R e c i f e , 2 ( 2 ) : 1 2 5 - 1 3 6 , d e z . 1 9 7 8

17 variáveis, analisadas e selecionadas pelo processo STEPWISE.Pa-1 ra estudo da estação do parto, foi também estabelecido contraste com codificação + 1 para a estação da seca (abril a setembro)e co- dificação - 1 para a estação das águas (outubro a março).

0 modelo para o período de serviço foi:

7 -b +b ^ ^

ijklmnopq" 0 1 i + b2 1. + b3Clk + b4C2k + b5C3k + b6C4k+

+ b7En + b8APl + b9Sm + b10En x Clk + bnEn x C2k +

+ b12En x C3k + b13En x C4k + b14PAo + b15PLPp + + b16PSPq

7 ijklmnopq = estimativa do período de serviço (em meses) da vaca j, de grau de sangue K, na ordem do parto i.com parto na estação n e ano 1, com sexo da cria m, com produção precedente o, com período de lactação precedente p e com período seco do parto anterior q,

bg - Coeficiente linear da equação.

h-[b2 ... = coeficiente de regreção;

0^ = ordem do parto: i =1 ... 12;

C^k = Codificação do contraste 1 para o grau de sangue k C2k = Codificação do contraste 2 para o grau de sangue k C3k = Codificação do contraste 3 para o grau de sangue k C4k = Codificação do contraste 4 para o grau de sangue k En = Estação de parição: En =1, -1;

AP^ = ano de parição: AP-j = 44 ... 77;

Sm = sexo da cria: Sm = 1, 2;

PAg = produção preceoente: PA0 = 495 ... 7.956;

PLPp= período de lactação precedente: PLPp =5 ... 25;

PSQp = período seco do parto precedente: PSQ^ =1 ... 24.

Cad. Õmega Univ. Fed. Furai FE., Reaife, 2 (2); 125-136, dez. 1978

(7)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As 433 o b s e r v a ç õ e s a p r o v e i t a d a s na a n á l i s e do p e r i o d o de s e r v i ç o r e v e l a r a m uma média d e 6 , 3 8

+

3,61 meses com um c o e f i c i e n t e d e v a r i a ç ã o de 56,58%. E s t e s v a l o r e s e s t ã o em con- c o r d â n c i a com a s o b t i d a s p o r NARVAEZ R A M I R E Z ' ~ ( 1 9 5 1 ) , no Panamã e MULLER" ( 1 9 7 1 ) , no B r a s i l , com a r a ç a Holandesa. Médias s u p e - r i o r e s foram c o n s t a t a d a s p o r FERRE IRA^ e t a Z i i ( 1 9 4 2 ) nas r a ç a s Normanda e Schwyz, JORDZO & A S S I S * ( 1 9 4 3 ) em Holandesa p u r a de o- rigem; no e n t a n t o , médias bem i n f e r i o r e s foram c o n s t a t a d a s p o r M U L L E R ~ ~ e t a l i i ( 1 9 7 4 ) na r a ç a J e r s e y e C A S T I L L O ~ ( 1 9 7 6 ) em S u i - ço Pardo.

A e q u a ç ã o f i n a l s e l e c i o n a d a p e l o método STEP- WISE com a p a r t i c i p a ç ã o i n i c i a l d a s 16 v a r i á v e i s f o i :

Y

= 5,59883

+

0 , 1 5 2 3 8 PSA

-

0,00697 E x C1

+

+ 0,00682 C 1 .

As v a r i ã v e i s i n c l u i d a s no modelo, com e f e i t o s i g n i f i c a t i v o , e x p l i c a m em c o n j u n t o 4 , 0 3 % da v a r i a ç ã o o c o r r i d a no p e r i o d o d e s e r v i ç o .

O p e r i o d o s e c o do p a r t o p r e c e d e n t e a p r e s e n t o u e f e i t o e s t a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v o ( p 0 , O l ) e r e s p o n d e u p o r 2,00% da v a r i a ç ã o . P a r a t o d o s o s g r a u s de s a n g u e , houve uma t e n - d ê n c i a no aumento do p e r i o d o de s e r v i ç o com a e l e v a ç ã o do p e r i o d o s e c o do p a r t o a n t e r i o r . A l i t e r a t u r a c o n s u l t a d a não r e f e r e n c i a s o b r e e s s e a s p e c t o , p r e s u m i n d o - s e , e n t ã o que v a c a s com p e r i o d o s e - co l o n g o , a p r e s e n t a m m a i o r e s i n t e r v a l o s e n t r e p a r t o s e,conseqUen- t e m e n t e , b a i x a e f i c i ê n c i a r e p r o d u t i v a , e n q u a n t o no c a s o d a s p u r a s , t a l f a t o t e n h a o c o r r i d o p o s s i v e l m e n t e d e v i d o f a l t a de a d a p t a ç ã o à s c o n d i ç õ e s do meio.

O e f e i t o da e s t a ç ã o . d a p a r i ç ã o s o b r e o p e r i o d o de s e r v i ç o s 6 f o i e v i d e n c i a d o p a r a a s m a t r i z e s p u r a s de o r i g e m e p u r a s p o r c r u z a m e n t o .

P e l a e q u a ç ã o de r e g r e s s ã o f o i p o s s i v e l e s t i m a r

Cad. Ômega U n i u . F e d . R u r a l PB., R e c i f e , 212): 125-136, d e z . 1 9 7 8

RESULTADOS E DISCUS-SAO

As 433 observações aproveitadas na análise do perTodo de serviço revelaram uma média de 6,38 + 3,61 meses com um coeficiente de variação de 56,58%. Estes valores estão em con- cordância com as obtidas por NARVAEZ RAMIREZ13 (1951), no Panamá e MVLLER11 (1971), no Brasil, com a raça Holandesa. Médias supe- riores foram constatadas por ferreira7 et alii (1942) nas raças Normanda e Schwyz, JORDÃO & assis8 (1943) em Holandesa pura de o- rigem; no entanto, médias bem inferiores foram constatadas por MVLLER12 et alii (1974) na raça Jersey e CASTILLO6 (1976) em Suí- ço Pardo.

A equação final selecionada pelo método STEP- kíISE com a participação inicial das 16 variáveis foi:

7 = 5,59883 + 0,15238 PSA - 0,00697 E x C1 + + 0,00682 C1.

As variáveis incluídas no modelo, com efeito significativo, explicam em conjunto 4,03% da variação ocorrida no período de serviço.

0 período seco do parto precedente apresentou efeito estatisticamente significativo (p < 0,01) e respondeu por 2,00% da variação. Para todos os graus de sangue, houve uma ten- dência no aumento do período de serviço com a elevação do período seco do parto anterior. A literatura consultada não referencia sobre esse aspecto, presumindo-se, então que vacas com período se- co longo, apresentam maiores intervalos entre partos e,conseqüen- temente , baixa eficiência reprodutiva, enquanto no caso das puras, tal fato tenha ocorrido possivelmente dev.ido ã falta de adaptação as condições do meio.

0 efeito da estação da parição sobre o período de serviço sõ foi evidenciado para as matrizes puras de origem e puras por cruzamento.

Pela equação de regressão foi possível estimar

Caã. Õmega Univ. Fed. Rural Fi?., Reoife3 2(2); 126-136, dez. 1978

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o v a l o r médio do p e r í o d o d e s e r v i ç o , que p a r a a s m e s t i ç a s f o r a m de 6,36 m e s e s , i n d e p e n d e n t e da e s t a ç ã o de p a r i ç ã o , e n q u a n t o p a r a a s p u r a s p o r c r u z a m e n t o r e v e l a r a m p e r i o d o s mais c u r t o s nas ã g u a s ( 5 , 2 9 m e s e s ) e mais l o n g o na e s t a ç ã o da s e c a ( 6 , 3 7 m e s e s ) ; e n q u a n t o n a s p u r a s de o r i g e m c o n s t a t o u - s e e f e i t o c o n t r ã r i o com média nas á g u a s de ( 7 , 8 m e s e s ) .

A i n f l u ê n c i a e x e r c i da p e l a e s t a ç ã o da s e c a no p e r i o d o de s e r v i ç o d a s p u r a s de o r i g e m , pode e s t a r r e l a c i o n a d a a o s f a t o r e s de a m b i e n t e n o t a d a m e n t e p e l a a d a p t a b i l i d a d e do a n i m a l , que no c a s o da r a ç a Holandesa p u r a de o r i g e m , o r i u n d a de c l i m a tempe- r a d o , e n c o n t r e na é p o c a da s e c a , um c l i m a mais f a v o r á v e l a o s s e u s p r o c e s s o s f i s i o l Õ g i c o s e , também p e l o f a t o de t e r e m m e l h o r s u p l e - mentação com r a ç ã o c o n c e n t r a d a e volumosa n e s s a e s t a ç ã o .

A e v i d ê n c i a do e f e i t o da e s t a ç ã o da s e c a ou p r i - mavera s o b r e a t a x a de concepção e p e r i o d o de s e r v i ç o , f o i também

comprovada p o r B U C H ~ e t a l i i ( 1 9 5 5 ) , SCHAEFFER & H E N D E R S O N ' ~ ( ~ ~ ~ ~ ) S K H E R D E ~ e t a l i i (1976) e A R A U J O I e t a l i i ( 1 9 7 4 ) . E m c o n t r a p a r t i d i

JORDÃO & ASSIS~ f1943), e SIPGH & D U T T ~ ~ (1974) não e v i d e n c i a r a m e - f e i t o de mês ou e s t a ç ã o de p a r i ç ã o s o b r e o p e r i o d o d e s e r v i ç o .

J ã com a s p u r a s p o r c r u z a m e n t o , é p o s s i v e l s e p e n s a r na p o s s i b i l i d a d e de uma m e l h o r a c l i m a ç ã o d a q u e l e s a n i m a i s na e s t a ç ã o d a s á g u a s , em r e l a ç ã o a s p u r a s de o r i g e m , em. v i r t u d e de me- l h o r r e s i s t ê n c i a 5 s c o n d i ç õ e s c1 i m ã t i c a s com r e s p o s t a mais s a t i s - t Õ r i a ao t r a t o a l i m e n t a r .

Assim, SILVA & A L V E S ~ ~ ( 1 9 7 0 ) , c i t a m de S a y e r em Mahadevan que com melhora na a l i m e n t a ç ã o h

9

uve r e d u ç ã o nos p e r i o - dos de s e r v i ç o , como também A R A U J O ~ e t a l i i ( 1 9 7 3 ) que r e s p o n s a b i - l i z a r a m a r a ç a e a s c a r ê n c i a s a l i m e n t a r e s como f a t o r e s p r e d i s p o - n e n t e s ao a n e s t r o .

D e n t r o d a s c o n d i ç õ e s em que s e e f e t u o u o e s t u d o c h e g o u - s e à s c o n c l u s õ e s :

Cad. Ômega Uniu. Fed. R u r a l PE., R e c i f e , 2 ( 2 ) : 1 2 5 - 1 3 6 , d e z . 1 9 7 8

o valor médio do período de serviço, que para as mestiças foram de 6,36 meses, independente da estação de parição, enquanto para as puras por cruzamento revelaram períodos mais curtos nas ãguas(5,29 meses) e mais longo na estação da seca (6,37 meses); enquanto nas puras de origem constatou-se efeito contrãrio com média nas águas de (7,8 meses).

A influência exercida pela estação da seca no período de serviço das puras de origem, pode estar relacionada aos fatores de ambiente notadamente pela adaptabi1idade do animal, que no caso da raça Holandesa pura de origem, oriunda de clima tempe- rado, encontre na época da seca, um clima mais favorãvel aos seus processos fisiológicos e, também pelo fato de terem melhor suple- mentação com ração concentrada e volumosa nessa estação.

A evidencia do efeito de estaçao da seca ou pri- mavera sobre a taxa de concepção e período de serviço, foi também comprovada por BUCB5 et alii (1 955), SCHAEFFER & HENDERSON*s^972), KHERDE9 et alii (1976) e ARAÚJO1 et alii (1974). Em contrapartida JORDÃO & ASSIS^ ri943;, e SINGH & DUTT1B ri974; não evidenciaram e- feito de mês ou estação de parição sobre o período de serviço.

Jã com as puras por cruzamento, é possível se pensar na possibilidade de uma melhor aclimação daqueles animais na estação das ãguas, em relação as puras de origem, em. virtude de me- lhor resistência ãs condições climãticas com resposta mais satis—

toria ao trato alimentar.

Assim, SILVA S ALVES 17 (1970), citam de Sayer em Mahadevan que com melhora na alimentação hquve redução nos perío- dos de serviço, como também ARAÚJO2 et alii (1973) que responsabi- lizaram a raça e as carências alimentares como fatores predispo- nentes ao anestro.

CONCLUSÕES

Dentro das condições em que se efetuou o estudo chegou-se as conclusões:

Caã. Ômega Univ. Fed. Rural PB., Recife, 2(2) :125-136, dez. 1978

(9)

a ) O comportamento r e p r o d u t i v o do r e b a n h o ava-1 l i a d o em f u n ç ã o do p e r í o d o de s e r v i ç o n ã o s e d i f e r e n c i o u de r e b a n h o s c r i a d o s n a s c o n d i - ç õ e s e manejo do p a í s ;

b ) O p e r í o d o s e c o do p a r t o a n t e r i o r t e v e e f e i - t o l i n e a r e c r e s c e n t e s o b r e o p e r í o d o de ser- v i ç o s u b s e q d e n t e , p r e s u m i n d o - s e s e r uma i n - d i c a ç ã o de a n i m a i s que e x i b i r a m b a i x a e f i - c i ê n c i a r e p r o d u t i v a ;

c ) As d i f e r e n ç a s c o n s t a t a d a s e n t r e a n i m a i s pu- r o s e m e s t i ç o s ã s c o n d i ç õ e s do meio parecem e s t a r a s s o c i a d a s p r i n c i p a l m e n t e a o manejo

,

a l i m e n t a ç ã o e a d a p t a ç ã o do a n i m a l ;

d ) As v a r i á v e i s e n v o l v i d a s n e s t e e s t u d o j u s t i - f i c a r a m a p e n a s pequena p a r t e da v a r i a ç ã o o- c o r r i d a no p e r í o d o de s e r v i ç o , em relação ao t o t a l . S e r i a , p o r t a n t o , n e c e s s á r i o , e m e s - t u d o d e s s a n a t u r e z a c o n t a r com o u t r a s v a r i - á v e i s , t a i s como: p e s o do animal p o r oca- s i ã o do p a r t o e s i s t e m a a l i m e n t a r nas f a s e s p r é e p õ s - p a r t o .

ABSTRACT

The influente o f t h e l e v e 2 o f p u r i t y o f bZood and some o t h e r e n v i r o n m e n t a l f a c t o r s a s t h e c a u s e o f v a r i a t i o n i n t h e s t u d y o f t h e p e r i o d o f s e r v i c e o f a herd o f H o Z s t e i n F r i s i a n o f t h e k i n d b t a c k and w h i t e was s t u d i e d . The l e v e 2 o f p u r i t y o f btood o f t h e s u b j e c t s was 1 / 2 , 3 / 4 , and 7 / 8 H o t s t e i n F r i s i a n , p u r e by o r i g i n and c r o s s b r e d . A 2 2 s u b j e c t s were from Fazenda Jardim

,

i n t h e c o u n t y o f I t a n h a n d u , Minas G e r a i s , B r a z i t . The statisticai!

a n a l y s i s o f t h e d a t a was made a t t h e Computing C e n t e r o f t h e Uni- v e r s i t y o f Minas G e r a i s u s i n g t h e STEPWISE method o f m u t t i p t e r e - g r e s s i o n . The a n a l y s i s o f t h e d a t a s u g g e s t e d t h a t t h e d r y p e r i o d

Cad. &nega U n i v . Fed. Rural PE., R e c i f e , 2 í 2 1 : 125-136, d e z . 1978 a) O comportamento reprodutivo do rebanho ava-1

liado era função do perTodo de serviço não se diferenciou de rebanhos criados nas condi- ções e manejo do paTs;

b) 0 perTodo seco do parto anterior teve efei- to linear e crescente sobre o perTodo de ser- viço subseqüente, presumindo-se ser uma in- dicação de ammais que exibiram baixa efi- ciência reprodutiva;

c) As diferenças constatadas entre animais pu- ros e mestiços as condições do meio parecera estar associadas principalmente ao manejo , alimentação e adaptação do animal;

d) As variãveis envolvidas neste estudo justi- ficaram apenas pequena parte da variação o- corrida no perTodo de serviço, em relação ao total. Seria, portanto, necessário,em es- tudo dessa natureza contar com outras vari- ãveis, tais como: peso do animal por oca- sião do parto e sistema alimentar nas fases pré e pos-parto.

ABSTRACT

The influenae of the levei of puríty of blooã and some other environmental factors as the cause of variation in the study of the period of servioe of a hevd of Eolstein Frisian of the kind blaok and white was studied. The levei of purity of blood of the subjeots was 1/2, 3/4, and 7/8 Holstein Frisian,pure by origin and arosstred. Ali subjeots were from Fazenda Jardim , in the oounty of Itanhandu, Minas Gerais, Brazil. The statistioal analysis of the data was. made at the Computing Center of the Uni- versity of Minas Gerais using the STEPWISE. method of multiple re- gression. The analysis of the data suggested that the dry period

Cad. Ômega Univ. Fed. Rural PE., Recife, 2(2): 125-136, dez. 1978

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