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CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DO ALUMÍNIO RECICLADO COMO FUNDIDO CARAÚBAS

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CAMPUS CARAÚBAS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ISMAEL NORONHA DE OLIVEIRA

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DO ALUMÍNIO RECICLADO COMO FUNDIDO

CARAÚBAS – RN

2019

(2)

ISMAEL NORONHA DE OLIVEIRA

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DO ALUMÍNIO RECICLADO COMO FUNDIDO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Engenheiro Mecânico.

Orientador: Prof. Me. Carlos Cássio de Alcântara – UFERSA

Co-orientador: Prof. Me. Rafael Bezerra Azevedo Mendes

CARAÚBAS - RN

2019

(3)

© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira

responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n°

9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

N48c Noronha de Oliveira, Ismael.

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DO ALUMÍNIO RECICLADO COMO FUNDIDO / Ismael Noronha de Oliveira. - 2019.

50 f. : il.

Orientador: Carlos Cássio de Alcântara.

Coorientador: Rafael Bezerra Azevedo Mendes.

Monografia (graduação) - Universidade Federal Rural do Semi-árido, Curso de Engenharia Mecânica, 2019.

1. Fundição. 2. Caracterização. 3. Mecânica. 4.

Tração. 5. Dureza. I. Cássio de Alcântara, Carlos, orient. II. Bezerra Azevedo Mendes, Rafael, co- orient. III. Título.

(4)
(5)

Dedico,

Dedico esse trabalho a Deus, pois Ele é digno de toda honra e toda glória, Ele tem cuidado de mim.

A minha mãe por todo o seu amor e cuidado dedicados a mim.

Aos meus irmãos Gercivânia, Daniel, Samuel e Mizael.

Aos meus avós maternos Antônia Noronha e Francisco das Chagas.

E a toda minha família.

(6)

Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as tuas maravilhas ”.

(Salmos 9:1)

(7)

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer primeiramente a Deus, pois as suas misericórdias se renovam a cada manhã em minha vida.

A minha mãe que sempre luta para dá o melhor que pode para mim e meus irmãos, nunca mediu esforços para nos ajudar, foi, é e sempre será uma guerreira, todos os dias da sua vida.

A minha irmã Gercivânia e aos meus irmãos Daniel, Samuel e Mizael, que sempre lutaram e lutam para alcançar seus objetivos, são referências em pessoas para mim.

Sou grato ao meu orientador, Carlos Cássio de Alcântara, por toda dedicação e orientação empregada para a realização desse trabalho.

Agradeço ao meu co-orientador, Rafael Bezerra Azevedo Mendes, por todo o seu empenho e boa vontade para que todo esse trabalho fosse elaborado.

Quero agradecer aos colegas de curso, que no decorrer dessa caminhada ser tornaram verdadeiros irmãos e irmãs, em especial, Valéria Nunes da Costa.

Agradeço a minha segunda família nesses últimos anos de curso, os moradores da residência

universitária (vila), em especial aos membros do quarto 8, bloco masculino, nas pessoas de

Artur, Dylhermando e Pablo.

(8)

RESUMO

O presente trabalho apresenta o estudo e a caracterização mecânica do alumínio reciclado como fundido oriundo de latas de bebida. As latas foram selecionadas e fundidas utilizando um forno a pressão ambiente. Para a caracterização mecânica foi realizado um ensaio de dureza Brinell em 9 corpos de prova e um ensaio de resistência a tração para 9 corpos de prova. Foi projetado no software modelagem tridimensional Autodesk Inventor 2015 o modelo corpo de prova para o ensaio de tração de materiais metálicos definido na norma NBR ISSO 6892:2013. O ensaio de resistência a tração foi realizado a temperatura ambiente, com uma velocidade de 20 mm/min e aplicado uma carga de 300kN. Foi observado que o limites de resistências a tração, limite de escoamento e a dureza Brinell determinada foram semelhantes ao de uma liga de alumínio da série 3xxx. O módulo de elasticidade foi um valor inferior ao encontrado em uma liga de alumínio puro. As impurezas geradas no processo de fundição podem ter influenciado nos resultados obtidos.

PALAVRAS-CHAVE: Fundição, Caracterização, Mecânica, Tração, Dureza.

(9)

ABSTRACT

. "The presente paper presents the study and mechanical characterization of recycled aluminum as a melt from beverage cans.The cans were selected and melted using an oven at ambient pressure.For the mechanical characterization, a Brinell hardness test was performed on 9 specimens and a tensile strength test for 9 specimens.Autodesk Inventor 2015 three- dimensional modeling software was designed as the test specimen model for the tensile test of metallic materials defined in NBR ISO 6892: 2013.The tensile strength test was performed at room temperature with a speed of 20 mm / min and a load of 300 kN was applied.It was observed that the limits of tensile strength, yield limit and Brinell hardness determined were similar to that of a 3XXX series aluminum alloy.he modulus of elasticity was lower than that found in pure aluminum alloy. The impurities generated in the casting process may have influenced the results obtained

KEY-WORDS: Casting, Characterization, Mechanics, Traction, Hardness.

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Sistema de alimentação para uma fundição em molde de areia de uma peça ... 20

Figura 2 - Barra cilíndrica ... 22

Figura 3 - Esquema de ensaio de tração ... 23

Figura 4 - Representação esquemática do ensaio de dureza Brinell... 24

Figure 5 - Desenho do corpo de prova do ensaio de tração. ... 29

Figura 6 - Compactação da areia na primeira parte do molde. ... 30

Figura 7 - Compactação da areia na segunda parte do molde. ... 30

Figura 8 - Separação das duas partes do molde. ... 31

Figura 9 - Desmoldagem. ... 32

Figura 10 - Corte do material fundido. ... 32

Figura 11 - Usinagem. ... 33

Figura 12 - Corpos de prova para o ensaio de tração. ... 33

Figure 13 - Lixadeira Politriz ... 34

Figura 14 - Ensaio de dureza Brinell. ... 34

Figure 15 - Tensão Deformação para os corpos de prova. ... 38

Figure 16 - Corpos de provas rompidos. ... 38

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Constante ou graus de cargas de alguns materiais. ... 25

Tabela 2 - Cargas recomendadas para diferentes esferas e constantes. ... 26

Tabela 3 - Valores experimentais de α para alguns materiais. ... 27

Tabela 4 - Propriedades das durezas dos 9 corpos de prova. ... 36

Tabela 5 - Informações do material ensaiado. ... 37

(12)

SIGLAS E SIMBOLOGIAS

% - Porcentagem

Ac – Área da calota esférica Al – Alumínio

ASTM – American Society for Testing and Materials (Sociedade Americana de Testes e Materiais)

Cps- Corpos de Prova

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas D – Diâmetro da esfera do penetrador

d – Diâmetro médio da calota esférica HB – Dureza Brinell

h – Profundidade da calota esférica P – Carga de impressão aplicada T – Temperatura

t - Tempo

α – Constante experimental ε – Deformação

T

TS

tempo total de solidificação C

m

– constante do molde

V – Volume do fundido

A – Área superficial do fundido 𝞼 – Tensão convencional P – Carga aplicada

S

0

– Seção transversal original

l

0

– Comprimento inicial, quando a carga é zero l – Comprimento para cada carga P aplicada

l – alongamento

A

0

Área de seção transversal

(13)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

1.1 Objetivos ... 15

1.2 Organização do trabalho ... 15

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 16

2.1 Reciclagem do alumínio ... 16

2.2 Classificação dos resíduos sólidos ... 18

2.2 Fundição ... 19

2.3 Ensaios ... 21

2.3.1 Ensaio de tração ... 21

2.3.1 Ensaio de dureza Brinell (HB) ... 23

2.3.2 Correlação entre a Dureza Brinell e o Limite de Resistência à Tração Convencional ... 26

3 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS ... 28

3.1 Materiais utilizados ... 28

3.2 Elaboração do modelo ... 28

3.3 Preparação da areia verde ... 28

3.4 Fundição ... 31

3.4 Usinagem ... 32

3.5 Ensaio de dureza Brinell ... 33

3.6 Ensaio de Tração ... 35

4 RESULTADOS ... 36

4.1 Dureza Brinell... 36

4.2 Ensaio de Tração ... 37

(14)

5 CONCLUSÃO ... 39

REFERÊNCIAS ... 40

APÊNDICE A - Relatório do corpo de prova 1. ... 42

APÊNDICE B. - Relatório do corpo de prova 2. ... 43

APÊNDICE C- Relatório do corpo de prova 3... 44

APÊNDICE D - Relatório do corpo de prova 4. ... 45

APÊNDICE E - Relatório do corpo de prova 5. ... 46

APÊNDICE F - Relatório do corpo de prova 6. ... 47

APÊNDICE G - Relatório do corpo de prova 7. ... 48

APÊNDICE H - Relatório do corpo de prova 8. ... 49

APÊNDICE I - Relatório do corpo de prova 9. ... 50

(15)

13

1 INTRODUÇÃO

O alumínio foi escolhido para realizar esse trabalho por se tratar de um material utilizado para a fabricação de vários produtos, que é o caso das latinhas de bebidas. Em 2015, através da coleta de latas de alumínio, foi injetado 730 milhões de reais na economia brasileira (CEMPRE, 2019). A lata de alumínio é o material reciclado que tem o maior valor agregado, 1 tonelada desse produto custa em média R$ 3000,00 reais (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO, 2012).

Dentre os elementos encontrados na natureza, o alumínio é o terceiro mais abundante, além de apresentar boas propriedades, são elas: grande resistência à corrosão, alta condutividade elétrica, leveza e baixo ponto de fusão. Essas características possibilitam o alumínio ser utilizado para a aplicação em diversos produtos, tais como ligas metálicas, extrudados e laminados. Quando é contabilizado a quantidade e valor empregado, a utilização do alumínio excede qualquer outro metal, com exceção o ferro (CARDOSO et al., 2011, p.44)

A obtenção do alumínio na forma metálica é através da mineração de bauxita, que logo após é beneficiada e em seguida vai para a refinaria para passar por um tratamento químico com a finalidade de retirar as impurezas e obter a alumina, que é considerado um produto intermediário. Para se chegar ao produto final, é realizado um processo de eletrólise, consequentemente, obtendo o alumínio primário. Para se produzir 1 kg de alumínio primário é necessário a utilização de 5 kg de bauxita. (CARDOSO et al., 2011, p.44)

Um dos maiores produtores de alumínio do mundo é o Brasil. Isso se dá pelo fato de o país possuir grandes reservas do minério Bauxita, localizadas nos estados de Minas Gerais e o Pará. Por conta da crise mundial e o alto custo de produção esse panorama está mudando, ocasionando o fechamento de algumas empresas de extração da bauxita e refino do alumínio primário (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO, 2012).

O material alumínio possui um grande interesse industrial, pois o mesmo apresenta características físico-químicas que justificam ser o metal não ferroso mais consumido (HYDRO, 2016). O Alumínio apresenta baixa densidade, baixo ponto de fusão, alta resistência mecânica, alta resistência à corrosão, alta condutividade térmica e elétrica quando comparado a outros materiais (ESPÓSITO; BUSO; MONTEIRO, 2006).

A sucata criada após o consumo de bens, é transformada em matéria prima através do

ciclo de reciclagem, dessa forma, colocando novamente o material no início do processo

industrial para fabricação de novos produtos. A perda de material devido à formação de óxido

e contaminação por outros elementos no processo de reciclagem pode ser considerada

(16)

14

insignificante quando se trata da relação custo benefício que a reciclagem proporciona (SOUZA, 2017).

O presente trabalho pretende atuar no campo da caracterização mecânica do material

alumínio reciclado fundido. Será realizado os ensaios de dureza Brinell e resistência a tração,

com objetivo principal fornecer informações precisas sobre os aspectos do comportamento

referentes a esses ensaios mecânicos.

(17)

15

1.1 Objetivos

Este trabalho possui como objetivo geral a caracterização mecânica de alumínio reciclado como fundido, para encontrar o limite de resistência a tração, limite de escoamento, o módulo de elasticidade e a dureza Brinell do material fundido.

Os objetivos específicos foram:

a) Determinar a dureza Brinell do fundido.

b) Determinar o limite de resistência a tração do fundido;

c) Determinar o limite de escoamento do fundido;

d) Determinar o módulo de elasticidade do fundido; e.

e) Determinar a constante de experimental do fundido.

1.2 Organização do trabalho

O trabalho está organizado como apresentado abaixo:

No capítulo 2, tem-se uma revisão bibliográfica a respeito reciclagem do alumínio, fundição, ensaios de tração e ensaio de dureza Brinell, contexto histórico e exemplos de aplicações desses ensaios.

No capítulo 3 é apresentada a descrição de como foi realizado esse trabalho e os materiais utilizados.

O capítulo 4 reúne os resultados experimentais da fundição. Onde apresenta os resultados referente aos teste de tração aplicado nos corpos de prova e apresentam os resultados dos ensaios de dureza Brinell.

Logo após, no capítulo 5, descreve-se a conclusão desse trabalho e apresentam-se

propostas para trabalhos futuros.

(18)

16

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Reciclagem do alumínio

Segundo os autores Ferreira, Silva e Galdino (2010), a reciclagem baseia-se em separar os materiais que integram um objeto e organizar para serem utilizados novamente como matéria prima dentro do processo industrial. Em algumas situações, a reciclagem não se destina à reinserção dentro do mesmo ciclo produtivo: uma latinha de bebida reciclada pode gerar materiais que vão ser utilizados em outras indústrias. O material que não tem funcionalidade na reciclagem, é enviado para locais que se desfazem dele, sem que traga prejuízos ao meio ambiente.

A reciclagem do alumínio possibilita uma economia energética de aproximadamente 95%, esse valor é bastante representativo, pois o custo de energia para a fabricação de alumínio no Brasil é de 35% do seu custo total, ou seja, é um fator decisivo para a sua produção. Além das vantagens econômicas que a reciclagem proporciona, tem a questão ecológica, a produção total do alumínio no mundo corresponde por 2% dos gases de efeito estufa, dentre eles o CO

2.

Na reciclagem apenas 5% do CO

2

é emitido, dessa forma, tendo uma redução de 95%. (CARDOSO et al., 2011, p.76).

Uma das características positivas da reciclagem do alumínio quando se comparado com a de outros materiais, é que esse metal não perde as suas propriedades quando é reciclado, dessa forma, a sua aplicação em um novo produto não implica em desvantagens, exceto quando se exige um alto grau de pureza, com isso, comprometendo a sua utilização.

Um fator que deve ser considerado para a aplicação do alumínio é o seu tempo de vida útil, pois ele varia de acordo com o produto. No caso do setor de embalagem é de alguns meses, já em outros segmentos, na construção, ele pode ser de até 35 anos (CARDOSO et al., 2011, p.76).

A estrutura cristalina do alumínio é CFC e tem uma densidade de 2,69 g/cm

3

na forma pura, quando se é aplicada na forma de ligas essas características podem ser modificadas. Ao comparar o alumínio com outros metais, pode-se afirmar que o seu ponto de fusão é baixo, com o valor próximo dos 600ºC. Ao adicionar elementos de liga o ponto de fusão muda de acordo com o soluto (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO, 2012).

O alumínio apresenta resistência mecânica e dureza relativamente baixas e é bastante

dúctil, dessa forma, o alumínio possui algumas limitações para algumas aplicações. Para

(19)

17

mudar essas propriedades de forma significativa pode-se realizar um tratamento térmico de endurecimento por precipitação ou trabalho a frio (CALLISTER; RETHWISCH, 2012).

Souza (2017) desenvolveu uma pesquisa sobre efeito da sinterização e da moagem de alta energia na microestrutura e nas propriedades mecânicas de ligas de alumínio reciclada a partir de latas de bebidas. Foi utilizado a técnica de moagem de alta energia e da metalurgia do pó. Foram escolhidas as latas, picotadas e depois moídas para a obtenção do pó metálico sobre variados tempos de moagens (1h, 1h30m,2h). Com a obtenção do pó, ele passou pelo processo de compactação a uma pressão de 400 Mpa e sinterizado a 600º C durante 2 horas.

Para caracterização mecânica do alumínio uma técnica muito utilizada é o DRX (Difração por Raio-X), essa foi uma das técnica de análise utilizada pelo pesquisador Souza (2017), no qual também utilizou o MEV, EDS e a granulometria a laser. Além disso o material foi caracterizado por meio de ensaios de dilatometria, compressão e microdureza Vickers. As amostras do trabalho apresentaram diferenças em suas propriedades mecânicas em função do tempo de moagem. A porosidade e a microestrutura da liga podem ter influenciado as propriedades mecânicas, resultando no comportamento discrepante entre a resistência a compressão e a microdureza.

No Brasil, aproximadamente 96,2% das latas de alumínio são recicladas, a composição obtida no final da reciclagem dessas latas impede o uso para a fabricação de ligas de alta pureza, essa restrição está associada principalmente aos elementos de manganês e magnésio (CARDOSO et al., 2011, p.77). Os autores Vieira e Tenório (2001) pesquisaram uma forma de eliminar o magnésio através da injeção de cloro no metal liquido. Foi verificado que o uso do cloro se apresentou como um material viável; existe um teor de transição de magnésio a partir do qual iniciam-se emissões de AlCl

3(g)

, esse teor depende do tamanho das bolhas formadas. E a cinética de remoção do magnésio do alumínio pelo cloro pode seguir dois tipos de expressões em função do tempo, linear ou exponencial.

Os autores Krummenauer et al. (2010) realizaram o ensaio de resistência a tração de amostras de uma liga de alumínio para comparar o ensaio de tração do polímero poliamida PA 6.6, foi verificado que as curvas do gráfico tensão deformação dos dois materiais apresentaram um comportamento distinto. A tensão máxima de resistência a tração da poliamida foi de 37,6 MPa uma vez que a da liga é 250 MPa.

As ligas de alumínio da série 3xxx apresenta um limite de resistência a tração entre 90

a 130 MPa, o limite de escoamento entre mínimo de 35 MPa. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DO ALUMÍNIO, 2012).

(20)

18

2.2 Classificação dos resíduos sólidos

No Brasil, os resíduos sólidos têm a sua classificação de acordo com as suas características físicas, químicas e origem, uma das finalidades dessa classificação é destinar a forma de armazenamento ou definir a aplicação os diversos tipos de resíduos (DINIZ;

OLIVEIRA, 2009). A Associação Brasileira de Normas Técnicas possui a norma NBR 10.004/2004 para administrar de maneira correta os resíduos sólidos, ela define os níveis de periculosidade e as propostas mais viáveis para a destinação dos mesmos, que são classificados em três classes, são elas:

- Resíduos Classe I: perigosos – apresentam risco a saúde pública e ao meio ambiente, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando os seus índices. Risco ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de administrado de forma incorreta. Esses resíduos requerem que sejam gerenciados de forma especial, pois são classificados como: inflamáveis, tóxicos, reativos, patogênicos e corrosivos (ABNT, 2004).

- Resíduos Classe II: não perigosos – não apresentam risco a saúde pública e ao meio ambiente. Alguns exemplos desse tipo de resíduo são: madeira, materiais têxteis, bagaço de cana e papel (ABNT, 2004).

- Resíduo Classe II A: não inertes – esses resíduos apresentam propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Esse tipo de resíduo é geralmente composto pelos lixos domésticos (ABNT, 2004).

- Resíduo Classe II B: inertes – as principais características apresentadas são: a não degradação ou não decomposição quando colocado no solo. Ao colocar esse tipo de resíduo na água, ele não compromete a potabilidade da mesma (ABNT, 2004).

O resíduo sólido do alumínio está dentro da classe I da norma NBR 10.004/2004, pois

as ações desse material no corpo humano podem causar intoxicação crônica à anemia por

deficiência de ferro. A norma NBR10.004/2004 especifica como deve ser feito a

armazenagem ou descarte desse tipo de material, deve ser tratado de maneira adequada e em

locais apropriados. Os aterros industriais que recebem esse tipo de produto devem conter

mantas impermeáveis e camadas, com a finalidade de fazer a proteção do solo e a água da

contaminação. (DINIZ; OLIVEIRA, 2009)

(21)

19

2.2 Fundição

A transformação dos metais e ligas metálicas em componentes de uso industrial pode ser executada através de diversos processos, no qual, a maioria dos processos tendo como ponto de partida o metal líquido . Entre os processos de fabricação, a fundição ganha ênfase por possibilitar a produção de componentes de geometria complexa e tamanhos diferentes, em alguns casos o processo produz peças com o formato final, dispensando o uso de usinagem para se conseguir as dimensões requeridas; peças que se destinam ao setor da indústria aeronáutica e aeroespacial e componentes simples. Pode-se produzir peças de forma unitária ou seriada (KIMINAMI; CASTRO; OLIVEIRA, 2013, p.29).

O primeiro passo no processo de fundição é fazer o projeto do modelo da peça, após isso, o molde é preparado, podendo ser de madeira (para fundição de areia e de produção em baixa escala) ou de material metálico (a cavidade desse deverá ser usinada), se o processo for por fundição de areia, deve-se compactar a areia dentro do molde, formando a cavidade da peça a ser produzida, a próxima etapa é levar o material a ser fundido para o forno, onde o mesmo deve permanecer lá até alcançar a sua temperatura de fundição ( essa temperatura varia de acordo com as propriedades de cada material), posteriormente a cavidade do molde deve ser preenchida com o material fundido (antes de envasar o molde é necessário retirar as escórias), depois da solidificação da liga e o resfriamento até uma temperatura ideal, o fundido é retirado do molde (KIMINAMI; CASTRO; OLIVEIRA, 2013, p.29).

Na maioria das ligas metálicas que se solidificam e resfria ocorre uma contração que define a dimensões precisas da cavidade do molde e o seu material. Para permitir a saídas de gases fundidos, evitar turbulência do metal fundido durante o vazamento, filtrar ou prender a entrada de escória ou eliminar a formação de vazios na peça por causa da contração do metal na solidificação, são criadas, no molde, várias cavidades que não faz parte da peça em si (KIM.+INAMI; CASTRO; OLIVEIRA, 2013, p.31).

Os tipos de fundição mais usuais, são: de areia (verde ou seca), casca ou shell, em matriz por gravidade, por centrifugação, sob pressão, de precisão, entre outros processos (conformação por spray, tixofundição e fundição por molde cheio) (KIMINAMI; CASTRO;

OLIVEIRA, 2013, p.31). Esse trabalho dá ênfase a fundição de areia verde, pois, é o que será aplicado para a fundição do alumínio reciclado.

Entre os processos de fundição, a de areia é a mais utilizada, no qual, é encarregada

pela maior parte das toneladas de fundidos que a indústria de todo o mundo produz. A

fundição em molde de areia é utilizada para descrever os aspectos básicos de um molde, no

(22)

20

qual, consiste em duas partes, a metade superior e a metade inferior, onde as duas partes são contidas numa caixa de moldagem, que é bipartida, a Figura 1 apresenta um esquema de um sistema de alimentação para uma fundição em molde de areia de uma peça (GROOVER, 2014, p.102).

Figura 1- Sistema de alimentação para uma fundição em molde de areia de uma peça

Fonte: adaptado do KIMINAMI; CASTRO; OLIVEIRA, 2013, p.35

A solidificação é uma etapa fundamental no processo da fundição, onde o metal líquido volta novamente para o seu estado sólido, esse processo muda se o metal for um elemento puro ou liga. Quando se utiliza um metal puro, ele solidifica a uma temperatura constante, que é conhecida como temperatura de solidificação, sendo igual a temperatura de fusão. O tempo de solidificação total é o intervalo de tempo entra o vazamento e a finalização da solidificação. A ligas geralmente se solidificam numa faixa de temperatura ao invés de em uma única temperatura. Nas ligas, quando a temperatura vai diminuindo, a solidificação começa na temperatura liquidus é finalizada quando a temperatura solidus é alcançada.

(GROOVER, 2014, p.108).

Segundo Groover (2014), o tempo de solidificação é o tempo requerido para, depois do envasamento, o fundido solidificar, esse tempo varia de acordo com a forma do fundido e tamanho, e é expressado pela Equação 1, mas conhecida como Regra de Chvorinov.

𝑇

𝑇𝑆

= 𝐶

𝑚

( 𝑉 𝐴)

𝑛

(1)

Em que

T

TS –

tempo total de solidificação (min);

C

m

– constante do molde;

(23)

21

V – Volume do fundido (cm

3

);

A – área superficial do fundido (cm

2

);

n – exponencial, usualmente utiliza-se o valor de 2.

Os pesquisadores Rubio, Panzera e Nogueira (2006) realizaram um trabalho com o intuito de analisar as características físico-químicas de areia-base para a fundição e sua atuação nas superfícies fundidas. Foram separados cinco tipos de areia-base diferente. Para realizar a caracterização dessa areia, utilizou-se ensaios de laboratório, são eles: distribuição granulométrica, argila AFS, umidade, permeabilidade base, expansão ao choque térmico, perda ao fogo, temperatura de sinterização, teor de finos, caracterização visual e análise química. Foi utilizado o metal alumínio para realizar a fundição. Foi possível observar, através dos resultados encontrados no ensaio tecnológico, uma correlação com os resultados de laboratório, comprovando que análise correta das propriedades identificadas no laboratório possibilita antecipar o comportamento da areia-base e o seu resultado final observado na peça fundida.

A constante de dilatação linear para o alumínio é igual a 24x10

-6

°C

-1

. Essa constante é importante para o cálculo do dimensionamento do modelo do corpo de prova, pois é necessário levar em consideração a contração que o material terá após durante e após a solidificação do material fundido (BÔAS, DOCA, BISCUOLA, 2007, P.146).

2.3 Ensaios

2.3.1 Ensaio de tração

Para a obtenção da resistência de um material existe vários tipos de ensaios, o mais aplicado para a avaliação das propriedades mecânicas dos materiais é o ensaio de tração. A grande quantidade de aplicação desse método se dá por conta de ser relativamente simples e de forma rápida, proporciona informações relevantes e fundamentais projetos e confecção de componentes e peças. Para a realização do ensaio de tração são utilizados corpos de prova que tem a sua geometria e dimensões definidas por normas técnicas, no Brasil, a NBR ISSO 6892:2013 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é quem define os corpos de prova utilizados para materiais metálicos à temperatura ambiente (GARCIA; SPIM;

SANTOS, 2013, p.6)

O ensaio de tração baseia-se no emprego de uma carga de tração uniaxial crescente em

um corpo de prova específico até a ruptura. É analisado a variação do comprimento como

(24)

22

função da carga aplicada, se realizado a coleta dos dados para cada variação, obtém-se uma curva tensão versus deformação. As principais características mecânicas são: limite de escoamento, limite de resistência à tração, módulo de elasticidade, módulo de tenacidade, módulo de resiliência, coeficiente de encruamento, coeficiente de resistência e parâmetros relativos à ductilidade (GARCIA; SPIM; SANTOS, 2013, p.6).

Utiliza-se uma barra cilíndrica e uniforme que é aplicada uma carga de tração uniaxial e crescente para definir a tensão e deformação convencional, a Figura 2 apresenta o esquema dessa barra.

Figura 2 - Barra cilíndrica

Fonte: adaptado do Callister, 2000.

O ensaio de tração tem os seus resultados influenciados por alguns parâmetros, são eles: velocidade de deformação, temperatura, tamanho de grão, anisotropia, condições ambientais e porcentagem de impurezas. As vantagens desse tipo de ensaio são: facilidade da sua aplicação, flexibilidade do método, diversas informações fornecidas quanto a caracterização dos materiais e aplicação para quase todos os tipos de materiais (metais, compósitos, polímeros, cerâmicos, madeira, entre outros) (GARCIA; SPIM; SANTOS, 2013, p.6).

Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) a tensão de engenharia ou nominal, é dada pela Equação 2,

𝜎 = 𝑃 𝑆

0

(2) no qual

𝞼 – tensão convencional (Pa);

P – carga aplicada (N);

S

0

– seção transversal original (m

2

).

Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) a deformação nominal ou convencional ( Ɛ

c

) é

dada por:

(25)

23

Ɛ =

𝑙− 𝑙0

𝑙

=

∆𝑙𝑙

(3)

No qual

Ɛ deformação convencional, que é adimensional;

l

0

– comprimento inicial, quando a carga é zero (m);

l – comprimento para cada carga P aplicada (m);

∆l – alongamento (m);

A

0

Área de seção transversal.

A máquina universal é utilizada para realizar diversos tipos ensaios mecânicos, são eles: tração, microtração, compressão, flexão, dobramento, embutimento e cisalhamento. Esse trabalho utilizou essa máquina para realizar o ensaio de tração nos corpos de prova, com a finalidade de encontrar o valor de resistência do material fundido. A Figura 3 apresenta um esquema de ensaio de tração, utilizando uma máquina universal.

Figura 3 - Esquema de ensaio de tração

Fonte: adaptado do Callister, 2000.

2.3.1 Ensaio de dureza Brinell (HB)

A dureza é uma propriedade mecânica dos materiais sólidos que resiste a deformação, quando é aplicado uma carga sobre ele, geralmente essa força é aplicado por um material que apresenta um índice de maior dureza, gerando um risco ou criando uma impressão permanente. Quando se trata de ensaio “não destrutivos” o ensaio de dureza é mais utilizado por proporcionar maior facilidade, rapidez nos resultados (GARCIA; SPIM; SANTOS, 2013, p.115).

O ensaio de dureza Brinell consiste em aplicar uma força de compressão em uma

esfera metálica padronizada, de diâmetro “D”, na superfície limpa, plana e polida do material

ensaiado, no qual é criada uma calota esférica. Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) a

(26)

24

dureza Brinell é a relação da carga normal e a área da superfície côncava (calota esférica) depois que o a força é cessada, dada por:

dureza (HB) = 𝑃 𝑆

(4) Em que

dureza (HB) – está em termos de tensão (Pa);

P – carga de impressão ((N);

S – área da calota esférica impessa (mm

2

)

Para uma melhor compreensão de como é realizado ensaio de Dureza Brinell, a Figura 4 apresenta um esquema do ensaio. Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) a dureza Brinell também pode ser definida pela Equação 4.

Figura 4 - Representação esquemática do ensaio de dureza Brinell

Fonte: adaptado do Garcia, Spim e Santos (2013).

𝐻𝐵 = 0,102. 2. 𝑃

π. D. (D − √𝐷

2

− 𝑑̅

2

)

(5) No qual

D – diâmetro do penetrador (mm);

d̅ – diâmetro médio da impressão (mm);

P – carga (N);

0,102 – é o fator de conversão para carga em (N), inicialmente o ensaio foi realizado com kgf, por isso a necessidade de se fazer essa conversão.

Algumas tabelas fornecem os valores da dureza Brinell a partir do diâmetro médio da

impressão formada, que é apresentado na Equação 6, os diâmetros d

1

e d

2

devem estarem

defasados 90° entre si, e da carga empregada.

(27)

25

𝑑̅ = 𝑑

1

+ 𝑑

2

2

(6) De acordo com o material escolhido, carga e o diâmetro da esfera pode variar, dessa forma, esses parâmetros devem se adequar ao tamanho, à espessura e à estrutura interna do corpo de prova. A norma ASTM E10:2007a define que os diâmetros de esferas normalizados são de 10 mm, 5 mm, 2,5 mm e 1 mm. Como a escolha da carga é de acordo com o material ensaiado, para isso, adotou-se o grau de carga ou constante do material, no qual será mantido o ângulo de 136° entre as tangentes da calota esférica de impressão. Se o grau da carga for constante, essa condição é atendida para d

1

/D

1

= d

2

/D

2,

ou:

𝑃

𝐷

2

= constante ou grau de carga (7) Os pesquisadores Martins e Padilha (2006) fizeram a caracterização da liga comercial de alumínio 3003 produzida por fundição contínua de chapas (twin roll caster) – microestrutura. Foram realizados ensaios de dureza em amostras desse trabalho, em duas condições: brutas de fundição e homogeneizadas. Foi observado que ocorreu uma redução de 30% do valor de dureza da condição bruta de fundição para a homogeneizada, sugerindo a ocorrência de recuperação e recristalização durante homogeneização.

Com o objetivo de criar um padrão para esse ensaio criou-se uma tabela para as constantes ou graus de cargas de alguns materiais, que é apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 - Constante ou graus de cargas de alguns materiais.

Constante ou

grau de carga Materiais Exemplos

30 Metais ferrosos e não

ferrosos resistentes Aços, ferros fundidos, níquel e ligas, cobalto e ligas, ligas de titânio

15 Somente para carga de 1500 kgf

Titânio e ligas, bem como materiais não tão duros e ligas leves (somente NBR NM-187-1) 10 Metais ferrosos dúcteis

e maioria dos não ferrosos

Ferros fundidos, ligas de alumínio, ligas de cobre: latões, bronzes, ligas de magnésio, zinco 5 Metais não ferrosos

moles Metais puro alumínio, magnésio, cobre, zinco 2,5 Metais moles Ligas de estanho, chumbo, antimônio, berílio,

lítio

1,25 Metais mais moles Metais puro berílio e lítio ou metais moles 1 Metais mais moles Metais puros estanho, chumbo, antimônio

Fonte: adaptado do Garcia, Spim e Santos (2013).

A Tabela 2 apresenta os diâmetros de esferas mais utilizados e seus respectivos

valores de carga, para cada caso, em função do fator de carga.

(28)

26

Tabela 2 - Cargas recomendadas para diferentes esferas e constantes.

Constante ou grau de carga (ABNT E ASTM) Esfera D

(mm) 30 15 10 5 2,5 1,25 1

Cargas (kgf)

10 3000 1500 1000 500 250 125 100

5 750 250 125 62,5 31,25 25

2,5 187,5 62,5 31,25 15,625 7,812 6,25

2 120 40 20 10 5 4

1 30 10 5 2,5 1,25 1

Fonte: adaptado do Garcia, Spim e Santos (2013).

Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) o resultado da dureza só deve ser validado se o diâmetro médio (𝑑̅) da calota esférica estiver compreendido entre 24% e 60% do diâmetro da esfera (D) empregada, se o primeiro teste não atender essas necessidades, deverá ser utilizada outra constante para o material e novamente determinar a cara do ensaio.

2.3.2 Correlação entre a Dureza Brinell e o Limite de Resistência à Tração Convencional

A relação que permite converter a dureza em tensão útil é geralmente utilizada quando é importante obter uma aproximação da resistência de um material e não se tem uma máquina de ensaio de tração, ou quando a situação acontece de modo inverso. Segundo Garcia, Spim e Santos (2013) a relação entre a dureza Brinell e limite de resistência à tração, é dada pela seguinte equação

𝜎

𝑢

= 𝛼. HB (8)

em que

𝜎

𝑢

- limite de resistência à tração (Mpa);

𝛼 – constante experimental.

A Tabela 3 apresenta os valores da constante experimental ( 𝛼 ) para alguns materiais

de engenharia.

(29)

27

Tabela 3 - Valores experimentais de α para alguns materiais.

Material 𝜶

Aço-carbono 3,6

Aço-carbono tratado

termicamente 3,4

Aços-liga tratados termicamente 3,3

Latão encruado 3,45

Cobre recozido 5,2

Alumínio e suas ligas 4

Fonte: adaptado do Garcia, Spim e Santos (2013).

(30)

28

3 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS

3.1 Materiais utilizados

Os materiais utilizados para a confecção dos corpos de prova foram latinhas de bebidas, cujo o seu material é alumínio.

3.2 Elaboração do modelo

A primeira etapa desse trabalho foi projetar no software de modelagem tridimensional Autodesk Inventor 2015 o modelo do corpo de prova segundo é exigido pela norma ABNT NBR ISO 6892-2:2013 (atualizada em 2018). O desenho foi dimensionado para que após a fundição, o corpo de prova passe pelo processo de usinagem para retirar o excesso do material e as dimensões ficarem de acordo com o exigido na norma para o perfil apresentado, o desenho é apresentado no Apêndice A desse trabalho. O modelo utilizado para realizar a fundição desse trabalho tem as dimensões de 25,4 mm de diâmetro e 120 mm de comprimento total, ao todo foram produzidos 10 modelos. Como pode ser apresentado na Figura 5.

3.3 Preparação da areia verde

A areia foi coletada, colocada para secar em uma estufa por 12 horas seguidas. Em

seguida, depois peneirada, utilizando uma peneira de MESH 10. Água foi misturada com a

areia em uma quantidade a 4% da massa total da areia. Logo após a areia foi despejada na

primeira parte do molde, e em seguida foi compactada até ela apresentar uma compactação

apropriada para a fundição. Posteriormente, quando a primeira parte do molde já estava quase

toda preenchida, foi colocado a areia peneirada com a MESH 35, em uma quantidade

suficiente para que coubesse metade do corpo dos 10 modelos (em forma horizontal). Mais

uma vez foi compactada areia peneirada com a MESH 35 até completar toda a superfície da

primeira parte do molde, conforme é apresentado na Figura 6.

(31)

29

Figure 5 - Desenho do corpo de prova do ensaio de tração.

Fonte: Próprio autor (2019).

(32)

30

Figura 6 - Compactação da areia na primeira parte do molde

.

Fonte: Próprio autor (2019).

Posteriormente foi colocada a segunda parte do molde, e aplicou-se uma camada de talco sobre a superfície da areia e dos modelos. Sobre a camada de talco foi colocada e compactada areia peneirada com a MESH 35 até cobrir todos os 10 modelos. Posteriormente, o molde foi preenchido com areia peneirada com MESH 10, conforme é apresentado na Figura 7.

Figura 7 - Compactação da areia na segunda parte do molde.

Fonte: Próprio autor (2019).

Após a compactação de toda areia, as duas partes do molde foram separadas para

retirada dos modelos, conforme é apresentado na Figura 8.

(33)

31

Figura 8 - Separação das duas partes do molde.

Fonte: Próprio autor (2019).

3.4 Fundição

O alumínio foi fundido em um forno a carvão, sob atmosfera ambiente, utilizando-se um cadinho de ferro fundido. O vazamento foi feito mediante a verificação do estado líquido em todo o material. Após a solidificação do fundido, as duas partes do molde foram separadas e posteriormente quebradas para a retirada dos lingotes, conforme apresenta a Figura 9. A fundição foi realizada com um forno a carvão e o auxílio de um soprador térmico. Após o fogo ser ligado, esperou-se aproximadamente 30 minutos para se colocar as latinhas de alumínio dentro do cadinho.

De acordo com o que as latinhas eram fundidas se colocava mais latinhas até fundir

todo o alumínio. Para fundir todas as latinhas, apenas 30 minutos foram necessários. Quando

todo o alumínio estava apresentando estado líquido, foi retirado as escórias e posteriormente

vazado o material no molde.

(34)

32

Figura 9 - Desmoldagem.

Fonte: Próprio autor (2019).

3.4 Usinagem

O primeiro passo para a usinagem foi cortar o fundido, utilizando uma serra elétrica, de acordo com o que é apresentado na Figura 10. Nesse processo foram cortados corpos de prova para o ensaio de tração e ensaio de dureza.

Figura 10 - Corte do material fundido.

Fonte: Próprio autor (2019).

(35)

33

Os corpos de prova foram usinados em um torno mecânico para que as dimensões ficassem de acordo com as exigidas na norma ABNT NBR ISO 6892-2:2013 (atualizada em 2018). A Figura 11 apresenta o processo de usinagem com o torno mecânico.

Figura 11 - Usinagem.

Fonte: Próprio autor (2019).

A figura 12 apresenta os corpos de provas após a usinagem, com as dimensões exigidas.

Figura 12 - Corpos de prova para o ensaio de tração

.

Fonte: Próprio autor (2019).

3.5 Ensaio de dureza Brinell

Os corpos de provas para o ensaio de dureza foram cortados e posteriormente foram

lixados em uma lixadeira politriz da marca Teclago, conforme apresenta a Figura 13.

(36)

34

Inicialmente foi utilizada uma lixa 180, depois uma lixa 320, em seguida uma lixa 800 e para o acabamento final, foi usada uma lixa 1200. Os corpos de prova foram lixados até apresentar um espelhamento em sua superfície.

Figure 13 - Lixadeira Politriz

Fonte: Próprio autor (2019).

A da Tabela 1 desse trabalho apresenta os valores de grau de carga para diversos materiais. O grau de carga do alumínio puro, é 5, a Tabela 2 mostra que para um grau de carga igual 5 e quando se utiliza uma esfera de diâmetro de 5 mm, a carga recomenda é de 125 kgf. Depois de definir o diâmetro da esfera e a carga aplicada, foi configurada a máquina para a realização do ensaio de dureza Brinell, de acordo com o manual da máquina. A Figura 14 apresenta o momento de um dos ensaios que foram realizados.

Figura 14 - Ensaio de dureza Brinell.

Fonte: Próprio autor (2019).

(37)

35

3.6 Ensaio de Tração

O ensaio de tração foi realizado no SENAI (Mossoró), onde foi utilizada uma máquina

universal de ensaio de tração com carga de 300kN, numa velocidade de aplicação de carga de

20 mm/min.

(38)

36

4 RESULTADOS

4.1 Dureza Brinell

O primeiro resultado obtido nesse trabalho foi a validação do teste de dureza Brinell, onde foi observado que o primeiro diâmetro médio 𝑑̅ da calota esférica deu igual a 2,055 mm, representando aproximadamente 41,1 % do diâmetro da esfera utilizada (d = 5 mm), dessa forma, está dentro da margem exigida pela literatura para a validação do ensaio de dureza, que é entre 24% e 60%.

A tabela 4 apresenta as informações das durezas encontradas para cada corpo de prova, a dureza média, desvio padrão para cada corpo de prova, a dureza média total e o desvio padrão total.

Tabela 4 - Propriedades das durezas dos 9 corpos de prova.

Corpo de prova

Dureza 1 (HB)

Dureza 2 (HB)

Dureza 3 (HB)

Dureza Média

(HB)

Desvio Padrão

Dureza Média

Total (HB)

Desvio Padrão total

1 36,00 40,00 35,70 37,20 2,40

37,99 4,2

2 43,90 37,50 35,30 38,90 4,47

3 33,20 44,60 29,30 35,70 7,95

4 38,10 42,00 34,10 38,10 3,95

5 41,70 30,00 43,60 38,50 7,36

6 29,60 26,10 29,80 28,50 2,08

7 47,50 45,10 36,60 43,10 5,73

8 37,30 34,90 50,00 40,80 8,11

9 43,10 39,60 40,60 41,10 1,80

Fonte: Próprio autor (2019).

Foi observado que apenas um corpo de prova apresentou dureza inferior a 35 HB, o

que ocasionou essa diferença em relação aos demais corpos de prova foi a inclinação que o

mesmo tinha, na hora da realização do ensaio, por isso prejudicou o resultado.

(39)

37

4.2 Ensaio de Tração

O ensaio de tração possibilitou encontrar algumas informações do material ensaiado, essas informações são apresentadas na Tabela 5.

Tabela 5 - Informações do material ensaiado.

Corpo de Prova

Área inicial (mm^2)

Redução de área

(%)

Força Máxima

(N)

Resistência à tração

(Mpa)

Tensão de Escoamento

(Mpa)

Módulo Elástico (Mpa)

Alongamento Ruptura (%)

1 19,63 0,12 2298,18 117,05 38,67 8865,41 6,29

2 19,63 0,08 2561,4 130,45 45,89 11667,4 6,57

3 19,63 0,07 2277,93 116,01 48,98 7408,48 6,57

4 19,63 0,1 2358,92 117,77 48,02 7355,96 4,44

5 19,63 0,08 2510,78 125,35 46,5 7082,31 5,35

6 19,63 0,12 2136,19 108,8 48,47 7427,08 4,86

7 19,63 0,08 2257,68 114,98 49,5 7082,49 4,17

8 19,63 0,08 2318,43 118,08 49,5 7373,05 4,35

9 19,63 0,11 2419,67 118,45 53,03 6631,46 4,48

Média 19,63 0,09 2348,80 118,55 47,62 7877,08 5,23 Desvio 0,00 0,02 131,61 5,82 3,93 1545,39 1,00

Fonte: Próprio autor (2019).

Através dos dados fornecidos pelo ensaio de tração, foi possível gerar um gráfico (curva tensão deformação) para os 9 corpos de prova, as curvas do gráfico demostraram um comportamento semelhante com o que foi apresentados na curva de tensão deformação da liga de alumínio dos autores Krummenauer et al. (2010). O gráfico da curva tensão deformação é apresentado na Figura 15.

Utilizando a Equação 7 desse trabalho, a resistência a tração média apresentada na Tabela 5 e a Dureza Brinell média total apresentada na Tabela 4, temos:

118,55 = 𝛼. 37,99 𝛼 = 3,12

a literatura apresenta um valor aproximado, da constante experimental 𝞪 igual 4, dessa forma,

considerando as impurezas adquiridas no processo da fundição, o valor obtido da constante

experimental nesse trabalho está coerente com o da literatura, apresentando-se

aproximadamente 78 % do que diz a literatura.

(40)

38

Figure 15 - Tensão Deformação para os corpos de prova.

Fonte: Próprio autor (2019).

Os relatórios dos ensaios de tração dos 9 corpos de prova desse trabalho são apresentados nos apêndices A à I. Os corpos de provas rompidos são mostrados na Figura 24, eles estão organizados na sequência da esquerda para a direita do 1 ao 9.

Figure 16 - Corpos de provas rompidos.

Fonte: Próprio autor (2019).

0 20 40 60 80 100 120 140

0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12

Tensão (MPa)

Deformação (mm/mm)

CORPO 1 CORPO 2 CORPO 3 CORPO 4 CORPO 5 CORPO 6 CORPO 7 CORPO 8 CORPO 9

(41)

39

5 CONCLUSÃO

Com os ensaios de caracterização mecânica (dureza e tração) sobre o alumínio reciclado como fundido foi possível tirar as seguintes conclusões:

Foi encontrado um valor de dureza Brinell médio de 37,99±4,2 HB, esse valor representa um valor próximo da dureza Brinell de outras ligas de alumínio da série 3xxx.

De acordo com o ensaio de tração o valor do limite de resistência a tração médio de 118,55±5,82 MPa, apesar do valor está inferior ao da série 3xxx, pode ser justificado pelas impurezas adquiridas no processo de fundição e por não passar por nenhum processo de tratamento térmico após a fundição. Enquanto ao limite de escoamento, com o valor médio de 47,62±3,93, onde demostrou um valor superior ao mínimo para uma liga de série 3xxx. O módulo de elasticidade, apresentou um valor médio de 7877±1545 MPa, no qual representa 10% do módulo de elasticidade de uma liga de alumínio puro, que pode ser justificado pelas impurezas adquiridas no processo de fundição.

Foi encontrado uma constante experimental com o valor de 3,12, esse valor representa

78% do os pesquisadores Garcia, Spim e Santos (2013) encontraram para uma liga de

alumínio puro.

(42)

40

REFERÊNCIAS

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(44)

42

APÊNDICE A - Relatório do corpo de prova 1.

Fonte: Próprio autor (2019).

(45)

43

APÊNDICE B. - Relatório do corpo de prova 2.

Fonte: Próprio autor (2019).

(46)

44

APÊNDICE C- Relatório do corpo de prova 3.

Fonte: Próprio autor (2019).

(47)

45

APÊNDICE D - Relatório do corpo de prova 4.

Fonte: Próprio autor (2019).

(48)

46

APÊNDICE E - Relatório do corpo de prova 5.

Fonte: Próprio autor (2019).

(49)

47

APÊNDICE F - Relatório do corpo de prova 6.

Fonte: Próprio autor (2019).

(50)

48

APÊNDICE G - Relatório do corpo de prova 7.

Fonte: Próprio autor (2019).

(51)

49

APÊNDICE H - Relatório do corpo de prova 8.

Fonte: Próprio autor (2019).

(52)

50

APÊNDICE I - Relatório do corpo de prova 9.

Fonte: Próprio autor (2019).

Referências

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