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KAUANY STEFANY LEMES BENEFÍCIOS DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA FIBROMIALGIA

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Academic year: 2021

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Londrina 2017

KAUANY STEFANY LEMES

BENEFÍCIOS DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA

FIBROMIALGIA

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Londrina 2017

BENEFÍCIOS DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA FIBROMIALGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná- Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Fisioterapia

Orientadora/tutora: Profa. Patrícia Kishi

KAUANY STEFANY LEMES

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BENEFÍCIOS DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA FIBROMIALGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná- Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Fisioterapia

Orientadora/tutora: Profa. Patrícia Kishi

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Patrícia Kishi

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Londrina, novembro de 2017

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Dedico este trabalho as pessoas que me motivaram a chegar até aqui.

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Agradeço a Deus pelo dom da vida.

Aos meus pais por sempre me apoiarem e motivarem.

Aos meus professores que transmitiram tanto conhecimento, em especial a minha orientadora Gabriela Gomes que esteve comigo em todos os momentos da execução desse trabalho.

Aos colegas de sala pelos momentos de descontração e de aprendizagem.

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LEMES, Kauany Stefany. Benefícios das Técnicas Fisioterapêuticas para Fibromialgia. 2017. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) Universidade Norte do Paraná-UNOPAR. Londrina, 2017.

RESUMO

Este artigo de cunho qualitativo, partiu de um levantamento bibliográfico que objetivou apresentar as formas como a fisioterapia pode auxiliar no tratamento da fibromialgia, promovendo melhora da dor e do impacto dos outros sintomas, restabelecendo a capacidade física, mantendo a funcionalidade e promovendo a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Para tanto partiu da questão problematizadora que informa que a fibromialgia é uma síndrome de etiologia desconhecida, que tem acometido especialmente as mulheres, e que é caracterizada por dores espalhadas pelo corpo, de origem muscular e locais de palpação dolorosa específicas, sendo considerada uma síndrome de amplificação dolorosa crônica, com dores difusas por todo corpo. O trabalho de pesquisa, baseado em estudos já publicados, levou a conclusão de que o tratamento fisioterapêutico é efetivo no tratamento da Fibromialgia na medida em que, além de minimizar o quadro de dor, colabora com o bem-estar da pessoa doente e com a qualidade de vida dos pacientes.

Palavras-chave: Fibromialgia; Epidemiologia; Etiologia; Fisiopatologia; Diagnóstico;

Tratamento; Tratamento Fisioterapêutico.

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Fibromyalgia. 2017. 36 f. Course Completion Work (Undergraduate Degree in Physiotherapy) Universidade Norte do Paraná-UNOPAR. Londrina, 2017.

ABSTRACT

This qualitative article was based on a bibliographical survey that aimed to present the ways in which physiotherapy can help in the treatment of fibromyalgia, promoting improvement of pain and the impact of other symptoms, restoring physical capacity, maintaining functionality and promoting the improvement of quality of life. In order to do so, she started from the problematizing question that informs that fibromyalgia is a syndrome of unknown etiology, which has affected women especially, and is characterized by pains scattered throughout the body, of muscular origin and specific painful palpation sites, being considered a syndrome of chronic pain amplification, with diffuse pain throughout the body. The research work, based on studies already published, led to the conclusion that

Physiotherapeutic treatment is effective in the treatment of Fibromyalgia to the extent that, in addition to minimizing pain, it contributes to the well-being of the sick person and the quality of life of patients.

Keywords: Fibromyalgia; Epidemiology; Etiology; Pathophysiology; Diagnosis;

Treatment; Physiotherapeutic treatment.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 13

1. FIBROMIALGIA: DO CONCEITO AOS SINTOMAS ... 15

2.PRINCIPAIS TRATAMENTOS PARA UMA BOA REABILITAÇÃO ... 22

3. BENEFÍCIOS DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS ... 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 33

REFERÊNCIAS ... 34

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INTRODUÇÃO

Nas últimas duas décadas ocorrem muitos avanços da medicina, junto a eles também vieram novas doenças, que ainda eram desconhecidas por origem, prognóstico, tratamentos e cura, a fibromialgia é uma delas. Trata-se de uma doença que afeta hoje cerca de 5% da população mundial, acometendo principalmente mulheres sedentárias, acima de 40 anos e pessoas de cor clara, caracterizando-se por dores agudas e crônicas, fadiga, distúrbios do sono, entre outros sintomas. O tratamento de fibromialgia geralmente é realizado em conjunto através de medicamentos, atividades físicas e fisioterapêuticas. A fisioterapia é o elemento que associa o tratamento interdisciplinar de dor e limitações funcionais é imposta pela importância do processo educativo do paciente. Alguns autores sugerem que pacientes com fibromialgia apresentam diminuição da capacidade física devido à dor, mas acaba proporcionando um ciclo vicioso entre a inatividade e as limitações funcionais.

A fibromialgia compromete muito a qualidade de vida de seus portadores; e estudos comprovam os benefícios da fisioterapia sobre os sintomas da doença, em especial os exercícios aeróbicos. Deste modo, este trabalho justifica-se pelo intuito em estudar mais doença visando proporcionar maior qualidade de vida aos portadores.

A fisioterapia é importante na vida dos pacientes devido às diversas abordagens terapêuticas, a redução dos sintomas de dores, melhorando a capacidade funcional e sua qualidade de vida. O estudo bibliográfico é indispensável para o fisioterapeuta encontrar os melhores tratamentos, com uma boa eficiência para a reabilitação, buscando novos conhecimentos existentes na área, na formulação do problema e orientar o paciente para aprender lidar com a patologia de modo a enfrentar essa patologia crônica, coletar e analisar dados, e tirar conclusões. Deste modo, essa pesquisa visou responder a seguinte problemática: Os exercícios aeróbicos no tratamento para os pacientes com fibromialgia são eficazes?

Este trabalho teve por objetivo realizar um estudo a respeito da Síndrome da Fibromialgia, conceituando a doença e suas causas; Identificar os tratamentos na fibromialgia associado, a capacidade funcional e qualidade de vida, em especial os benefícios do tratamento fisioterapêutico, salientado a relevância do diagnóstico

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precoce; Entender a patologia de Fibromialgia; Explicar quais são os principais e melhores tratamentos para uma boa reabilitação; e por fim investigar os benefícios de exercícios aeróbicos.

Esse trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica na base de dados em artigos científicos, com caráter descritivo com foco qualitativo. A metodologia utilizada para realização desse estudo foi a de pesquisa bibliográfica para construção do conhecimento. Os desenvolvimentos obtidos nesse trabalho foram por linha de pesquisa, no sentido de esclarecer os mecanismos envolvidos nessa síndrome e os melhores tratamentos e orientações para os pacientes. As coletas de dados foram classificadas em qualitativo, inicialmente são apresentados dados sobre os benefícios da prática regular dos principais tratamentos para pessoas com FM. A realização do levantamento bibliográfico ocorreu a partir de artigos da literatura, encontrado na base de dados do: Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, em materiais impressos como livros, revistas e manuais, estabelecendo que as datas de tais publicações deveriam ter sido produzidas a partir do ano de 1994.

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1. FIBROMIALGIA: DO CONCEITO AOS SINTOMAS

A fibromialgia, doença identificada apenas nas últimas décadas, caracteriza-se por dor crônica que migra pelo corpo e manifesta-se predominantemente em um de seus lados, embora o outro também seja sensível. É uma patologia reumática relacionada à sensibilidade frente a um estímulo doloroso, que é descrita por pacientes como dores pelo corpo todo, sendo que foi classificada como doença em 1990. Atinge em média 5 milhões de brasileiros e embora pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e adolescentes, possam ser vítimas, a incidência é maior em mulheres entre 30 e 60 anos. Entre as manifestações clínicas estão dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, alterações intestinais, entre outras (CAVALCANTE et al., 2006).

A síndrome da fibromialgia vista como dolorosa crônica, não inflamatória, de etiologia pouco definida que se manifesta no sistema musculoesquelético, podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas (PROVENZA et al., 2004).

Fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor musculoesquelética difusa e presença de pontos dolorosos à palpação, tender points, simetricamente distribuídos pelo corpo (FERREIRA, 2015).

É uma síndrome clínica caracterizada por dor difusa e outros sintomas relacionado como cansaço, sono não reparador, alteração de memória, concentração, entre outras. Existe uma associação muito forte com o aspecto psicológico, com quadros depressivos e ansiedade, mas não é possível afirmar que se trata somente de natureza emocional. Atualmente, sabe-se que é um distúrbio associado à alteração nos sistemas de controle de dor, devendo ser considerado como uma síndrome de amplificação dolorosa (CAVALCANTE, 2006).

Segundo Vitorino e Prado (2004), esta síndrome é caracterizada pela ocorrência de dor generalizada no sistema musculoesquelético, não inflamatório e sensibilidade aumentada à palpação de pontos dolorosos chamados tender points. O diagnóstico é fundamentalmente clínico, e não há evidências de anormalidades laboratoriais ou nos exames de imagens nesta síndrome, cujo diagnóstico repousa apenas nos critérios sugeridos pelo Colégio Americano de Reumatologia.

Segundo Ferreira (2015), o diagnóstico é totalmente clinico baseado em critérios do colégio Americano, mencionado acima, na qual a dor difusa por mais de

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três meses, em conjunto com a presença de 11 a 18 pontos dolorosos específicos. Em 2010, foram lançados novos critérios de diagnóstico retirando a necessidade da contagem de pontos dolorosos e colocando um índice de dor generalizado e de grau de severidade de sintomas, mas ainda estão sendo questionados pelos especialistas.

Não existem exames complementares que ajudem no diagnóstico da fibromialgia, somente para diagnósticos diferenciais e de patologias associadas.

Não existe ainda causa definida, mas há algumas pistas de porque as pessoas têm Fibromialgia. Os estudos mostram que os pacientes apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem Fibromialgia (MARQUES et al., 2002).

Os sintomas e evidencias da doença são: dor, cansaço, falta de energia e disposição para realizar atividades rotineiras são os principais sintomas. Muitos pacientes se referem, também, à cefaleia, funcionamento inadequado do intestino, sensibilidade durante a micção e ao sono pouco reparador, o que faz as pessoas já levantarem cansadas. Normalmente, a dor da fibromialgia aparece num ponto determinado, assim pessoa se queixa, por exemplo, de dor no braço e o médico suspeita de tendinite ou LER. No outro dia, ela reaparece no ombro ou nas regiões lombar e cervical. É uma dor migratória que, na ausência de diagnóstico e tratamento adequado, pode espalhar-se por todo o corpo (CAVALCANTE et al., 2006).

Segundo Cecil (2005 p.11),

A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada por dor muscular difusa,

“mialgia”, e dor excessiva em muitas áreas do corpo. Afeta músculos, tendões e ligamentos. Muitos pacientes também apresentam cansaço intenso, distúrbios do sono, dor de cabeça e alterações do humor, como depressão e ansiedade.

A fibromialgia acomete entre 2 a 8% da população, é uma entidade patológica que se caracteriza não só pela dor generalizada, mas também, embora nem sempre, pela fadiga, depressão, distúrbios do sono e outros sintomas somáticos. Esta doença ocorre em qualquer idade e é diagnosticada muito mais frequentemente no sexo feminino (CECIL, 2005).

A sua etiologia é provavelmente multifatorial, podendo envolver fatores genéticos, estados inflamatórios, perturbações do sono e vários fatores psicológicos.

A teoria mais aceita a respeito de sua fisiopatologia é a da sensibilização central, na qual uma série de alterações nas vias da dor estaria na origem de uma resposta anormal a estímulos nociceptivos e não nociceptivos (FERREIRA, 2015).

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As dores da fibromialgia duram pelo menos três meses e, geralmente não apresentam resposta satisfatória aos tratamentos clássicos com analgésicos, anti- inflamatórios e fisioterapia. Assim, quando a dor for crônica, é importante procurar um especialista para diagnóstico preciso e indicação de tratamento adequado.

É uma síndrome dolorosa, a terapêutica orienta-se fundamentalmente para o alívio dos sintomas. À medida que se amplia o conhecimento a respeito da fisiopatologia e dos mecanismos de controle da dor, novas propostas terapêuticas surgem (VITORINO; PRADO, 2004).

É considerada a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada em mulheres entre 20 e 55 anos. Afeta cerca de 2% das mulheres e 0,5% dos homens.

Existe um aumento da prevalência da fibromialgia com a idade, atingindo 12% das mulheres na sexta década de vida (CECIL, 2005).

Os portadores geralmente apresentam dificuldade em relacionar a localização da dor, se é muscular, articular ou nos ossos. Por vezes, essas reclamações são consideradas como distúrbios emocionais por alguns profissionais por dois motivos:

desconhecimento da doença e pela doença até o presente momento não obter nenhum exame laboratorial que indicaria tal patologia e justificaria tais sintomas.

(CHIARELLO et al, 2005)

O seu diagnóstico é principalmente clínico, e os critérios para o estabelecimento do seu diagnóstico estão sendo alterados para incluir, além da dor generalizada, outros sintomas altamente correlacionados com a fibromialgia como a fadiga, os distúrbios do sono, os sintomas cognitivos e muitos outros sintomas somáticos (FERREIRA, 2015).

Segundo Bates e Hanson (1998), para que um diagnóstico de SMF seja confirmado, o paciente precisa queixar-se de dor “generalizada” musculoesqueléticas em quatro quadrantes do corpo – acima e abaixo da cintura e nos dois lados do corpo – por mais de três meses. O médico precisa excluir a possibilidade de possível lesão traumática, doença reumática estrutural, artropatia endócrina ou teste de laboratório anormal.

Dentre os sintomas que evidenciam a ocorrência da doença destacam-se também: Problemas cognitivos e de memória; Transtornos de sono; Rigidez matinal;

Dores de cabeça; Síndrome do intestino irritável; Menstruação dolorosa; Torpor ou formigamento nas extremidades corporais; Síndrome das pernas inquietas;

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Sensibilidade à temperatura; Sensibilidade a sons altos e luzes brilhantes (PROVENZA et al., 2004).

É uma doença que não ocorre lesão dos tecidos – não há inflamação ou degeneração. Em estudos mais aprofundados, verificou-se que a dor na Fibromialgia é causada por uma amplificação dos impulsos dolorosos, como se a pessoa tivesse um “controle de volume” desregulado (VITORINO; PRADO, 2004).

Segundo estudos de Senna et al. (2004), a prevalência da doença é de 2,5%

na população, sendo a maioria do sexo feminino, das quais 40,8% entre 35 e 44 anos de idade. Já em alguns países da Europa os índices de FM encontrados chegam até 10,5% na população adulta.

A prevalência de fibromialgia no mundo varia de 0,7 a 5% quando levamos em consideração a população geral. No Brasil é provavelmente a segunda doença reumatológica mais frequente apresentando uma prevalência em torno de 2,5% (HAQ et al, 2005).

O principal sintoma é a dor espalhada há mais de três meses associada à fadiga crônica, desordens do sono, rigidez matinal, ansiedade e depressão, afetando consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes (MARTINEZ et al, 2008).

A FM acomete em geral, oito vezes mais mulheres do que homens, provocando impacto negativo sobre a qualidade de vida e atividades da vida diária dos seus portadores. Em alguns países da América do Norte e da Europa, é uma das enfermidades que geram com maior índice de incapacidade. Neste contexto destaca- se a importância dos estudos de prevalência, com o intuito de conduzir os sistemas de saúde a um adequado plano de tratamento para esta população (MARQUES et al., 2002).

A FM também afeta as crianças, no entanto, de forma menos frequente que na população adulta. A literatura sobre sua prevalência e sobre o exame dos tender points em crianças saudáveis não está claramente definida, refletindo nos resultados obtidos nos diferentes estudos (CAVALCANTE, 2006).

Segundo Chiarello et al. (2005), embora tenha sido destinado um esforço para determinar a origem da fibromialgia, seu tratamento continua sendo um grande desafio para os profissionais da saúde. A principal está na melhora do controle da dor e na visualização do aumento ou da manutenção das habilidades funcionais em casa

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ou no trabalho, seguida da redução de outras manifestações que causam sofrimento a estes pacientes.

O principal sintoma da Fibromialgia é a dor que ocorre no corpo inteiro, especialmente sentida nos músculos. É muito comum que o paciente sinta dificuldade de definir onde está a dor, e muitos referem-na como sendo “nos ossos”, nas “juntas”

ou “nas carnes” (VITORINO; PRADO, 2004).

Tanto a ansiedade quanto a depressão influenciam negativamente a Fibromialgia, de maneira bem parecida ao que ocorre em outras doenças. A depressão é muito frequente na Fibromialgia, estando presente em até 50% dos pacientes. Assim, frequentemente observamos pacientes com Fibromialgia e depressão. As duas condições atuam como um círculo vicioso, piorando o quadro. O paciente deprimido também apresenta distúrbio do sono e fadiga, sintomas comuns na Fibromialgia. É muito relevante salientar que embora uma parcela considerável de pacientes com Fibromialgia não apresenta depressão, de modo que ambas, depressão e Fibromialgia, são condições clínicas diferentes (PROVENZA et al., 2004).

É muito importante frisar que a fibromialgia é uma condição médica crônica, ou seja, não tem cura. Mas existe sim um controle da sintomatologia. Embora, pode ser confortador saber que, embora não exista cura, a fibromialgia é uma doença benigna.

Segundo Adamas e Sim (2005), é uma doença real, com dores reais, não possuindo apenas caráter psíquico e, se não tratada corretamente, pode causar uma significativa queda na qualidade de vida de seu portador. Ainda não tem cura e quando diagnosticada por exame clínico, o tratamento é normalmente farmacológico (antidepressivos, analgésicos, miorrelaxantes), sono de qualidade e exercícios aeróbios. Os remédios têm o objetivo de amenizar os sintomas e promover o bem estar dos pacientes, permitindo-os que executem atividades físicas regulares que são fundamentais no tratamento da patologia.

As causas da fibromialgia são desconhecidas. Há vários fatores envolvidos, assim sua ocorrência tem sido relacionada à: Eventos estressantes ou traumáticos, como acidente de carro; Lesões repetitivas; Agentes infecciosos; Menos fibras nervosas; Distúrbios psíquicos; Sensibilização central; Estresse e traumas (PROVENZA et al., 2004).

Fibromialgia também pode acontecer por si mesma. Alguns estudiosos afirmam que que um gene, ou genes, poderiam ter envolvimento sobre a fibromialgia. Os genes

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poderiam fazer a pessoa reagir fortemente a coisas que outros poderiam não achar doloroso.

Muitas pessoas associam seu caso de fibromialgia a algum evento estressante emocionalmente ou fisicamente, como um acidente. Alguns a conectam com lesões repetidas ou uma doença. Pessoas com doenças autoimunes são particularmente propensas a desenvolver fibromialgia. Alguns cientistas suspeitam de problema em como o cérebro e medula espinham processam a dor. Genes também podem estar envolvidos (VITORINO; PRADO, 2004).

Fibromialgia também pode ser de difícil tratamento. É importante encontrar um médico que seja familiarizado como a fibromialgia e que seu tratamento.

reumatologista possa tratar a doença.

O tratamento tem como objetivos o alívio da dor, a melhora da qualidade do sono, a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio emocional, a melhora do condicionamento físico e da fadiga e o tratamento específico de desordens associadas. Inicialmente, educar e informar o paciente e os seus familiares, proporcionando-lhes o máximo de informações sobre a síndrome e assegurando-lhes que seus sintomas são reais (PROVENZA et al., 2004).

Para a fibromialgia geralmente se requer abordagem de equipe, que pode incluir o médico, um fisioterapeuta e possivelmente outro profissional da saúde. Uma clínica de dor e reumatismo poderia ser um bom lugar para obter tratamento (CAVALCANTE, 2006).

O tratamento é baseado nos sintomas, quando o médico poderá prescrever remédios para dor, anti-inflamatórios e antidepressivos, além de fisioterapia e acupuntura. Sendo que, apesar da fibromialgia não apresentar risco de morte, ela causa incapacitação e comprometimento da qualidade de vida (CHIARELLO et al., 2005).

A Fibromialgia pode durar muito tempo. Porém, vários medicamentos podem auxiliar no tratamento. Analgésicos podem ajudar. Antidepressivos elevam o nível de certos elementos químicos do cérebro que podem ajudar com a dor e fadiga. Uma classe de medicamentos chamada benzodiazepinas pode relaxar os músculos e melhorar o sono (MARQUES et al., 2002).

Para os portadores se sentirem melhor, algumas medidas podem ser tomadas como: obter boa qualidade de sono e que seja suficiente; exercitar-se, pois o exercício

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físico praticado regularmente é um dos tratamentos mais eficazes para tal enfermidade; ajustar a rotina, seja em casa ou no trabalho, para ter um dia a dia menos desgastante; alimentar-se bem, sendo saudável e balanceada (MARTINEZ et al, 2008).

Dentre os tratamentos para fibromialgia destacam-se os benefícios da combinação de fisioterapia e terapia ocupacional, ao aprender técnicas de administração da dor e a equilibrar apropriadamente descanso e atividade, deste modo no capítulo seguinte serão discutidos os principais e melhores tratamentos para condução da doença e reabilitação de pacientes.

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1. PRINCIPAIS TRATAMENTOS PARA UMA BOA REABILITAÇÃO

O tratamento de pacientes com fibromialgia precisa considerar a condição heterogênea e polissintomática da doença e solicita uma abordagem multidisciplinar, sempre considerando a opinião do paciente. Pode-se associar tratamento não farmacológico e farmacológico, de acordo com a intensidade da dor, nível de comprometimento de atividades e problemas associados. É importante frisar que não existe tratamento que aborde todos os sintomas. Assim é preciso reconhecer a existência da dor, mesmo que sua causa seja obscura e as opções de tratamento sejam limitadas (MAGGI et al, 2008).

Tal intervenção não depende única e exclusivamente de medicamentos, e necessita da participação ativa do paciente, motivo pelo qual essa conversa inicial é muito importante. A FM afeta a qualidade de vida e a capacidade funcional dos indivíduos de maneira mais forte do que artropatias inflamatórias como artrite reumatoide, entre outras. Além disso, a FM aumenta custos e uso de recursos em saúde. Para que esses prejuízos sejam menores, recomenda-se educação do paciente e família, exercício físico, psicoterapia e fármaco-terapia. A associação dessas intervenções farmacológicas e não farmacológicas oferece os melhores resultados terapêuticos (DIAS; DRIUSSO, 2010).

Em estudos de Senna et al (2004), a estratégia para o tratamento ideal da fibromialgia requer uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico.

Os profissionais de saúde sabem dos inúmeros benefícios dos exercícios físicos no tratamento da FM. Mas, os fisioterapeutas encontram obstáculos para adequar a modalidade e graduar a intensidade dos exercícios, devido a presença de dor em diversas partes do corpo cuja intensidade pode aumentar após a atividade física. Isso torna difícil tanto à adoção quanto a manutenção de um programa de atividade física pelos pacientes (LEAL, 2011).

Segundo Martin et al (2006) a acupuntura é um recurso alternativo que vem demonstrando melhoras significativas nos sintomas da fibromialgia como: dor ansiedade e fadiga, mas faltam estudos na área, pois não há consenso ainda para pacientes com FM.

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Para Marques et al. (2002), a acupuntura e eletro-acupuntura têm resultados conflitantes na literatura. Mas alguns estudos mostram que pacientes podem se beneficiar dessa modalidade terapêutica para alívio da dor.

Em estudos de Leal (2011), o autor afirma que a Fisioterapia tem grande relevância no tratamento da enfermidade e auxilia na diminuição do quadro álgico, mas também na promovendo maior qualidade de vida.

Segundo Araújo et al (2002), relataram que a reabilitação deve ser feita através de uma equipe multidisciplinar, na qual participam reumatologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, ortopedista, fonoaudiólogo, ortopedista, nutricionista, enfermeira e assistente social. Pois ao executar o tratamento de reabilitação do paciente reumático, devem-se ter dois conceitos fundamentais: proteção articular, conservação de energia e adaptações.

A fisioterapia destaca-se pelo domínio de diversas modalidades terapêuticas como a cinesioterapia, hidroterapia, relaxamento, massoterapia, entre outras (DIAS;

DRIUSSO, 2010).

Muitos tratamentos fisioterapêuticos mostram grandes resultados, agindo na melhora do controle da síndrome minimizando a dor, aumentando as capacidades funcionais, em todos os contextos promovendo o bem-estar necessário para a restauração dos seus estilos de vidas, que passam a influir diretamente na sua qualidade de vida.

Hecker et al. (2011) consideram os exercícios como alongamentos, caminhadas, mostram resultados excelentes no tratamento da enfermidade. Estes exercícios são uma grande alternativa na melhoria da função física e do humor dos pacientes fibromiálgicos.

Em estudos de Vieira et al. (2006) os autores relatam que isso ocorre através da liberação de endorfinas e somatostantinas através do organismo, possuindo a vantagem de não evidenciarem efeitos colaterais, acarretando melhora no condicionamento físico quanto dos sintomas nociceptivos.

Diversas pesquisas destacam as vantagens dos exercícios aeróbicos, sendo executados na intensidade adequada para cada paciente, pois vários resultados demonstraram melhoras em relação aos sintomas e bem estar do doente portador de FM estando diretamente ligado a quebra do ciclo vicioso: dor – imobilidade – dor, ajudando o paciente a voltar as suas atividades diárias (LEAL, 2011).

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A atividade física é certamente uma das modalidades terapêuticas mais eficazes para o tratamento da fibromialgia. Deve ser bem orientada e executada, para não acarretar problemas ao tratamento. Assim, é muito importante que o paciente não exceda sua capacidade de realizar a atividade física.

Ela é reconhecidamente um método não medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida dos pacientes com Fibromialgia.

Sendo assim, uma intervenção fundamental, junto às medidas medicamentosas, para o tratamento da Fibromialgia.

Relatos de Marques et al. (2002) apresentaram os benefícios da fisioterapia baseada em exercícios de alongamento e percepção corporal, onde destacou que por meio dessas atitudes ocorreu diminuição significativa do quadro álgico, melhora da flexibilidade e, sobretudo da qualidade de vida dos pacientes com SFM.

Os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios não são eficazes na Fibromialgia, pois não conseguem regular o cérebro para diminuir a sensação exagerada de dor que é sentida pelos pacientes. Já Os antidepressivos e neuromoduladores atuam aumentando a quantidade de neurotransmissores que diminuem a dor, sendo por isso eficazes e utilizados no tratamento da Fibromialgia.

(VIEIRA et al. 2006).

Em estudos de Leal (2011) afirma-se que quando usados de modo contínua, o paracetamol (acetaminofeno) e o tramadol foram bem tolerados e apresentaram benefício no controle da dor, no FIQ e na qualidade de vida de pacientes com FM.

Segundo Senna et al. (2004), analgésicos simples e os opiáceos leves também podem ser considerados para o tratamento da fibromialgia, ao contrário dos opiáceos potentes que não foram recomendados.

Assim Chakr e Xavier (2014, p.28)

Antidepressivos, anticonvulsivantes, analgésicos e relaxantes musculares estão entre as principais classes de fármacos atualmente disponíveis para uso no Brasil. O sucesso terapêutico da FM depende, essencialmente, do uso racional de medicamentos voltados para os sintomas refratários as medidas não farmacológicas.

Os pacientes com fibromialgia devem ser orientados a realizarem exercícios musculoesqueléticos pelo menos duas vezes por semana. Programas individualizados de exercícios aeróbicos são benéficos para alguns pacientes.

Valim (2006) afirma em seus estudos que os exercícios de baixa intensidade com condicionamento aeróbio seriam mais eficientes em comparação ao alongamento

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na melhora dos aspectos físicos. Os exercícios devem ser executados na intensidade adequada para conseguir modificar a capacidade aeróbica dos pacientes, com práticas de duas a três vezes por semana num período de doze a vinte.

Estudos de Pfrimer (2008) relatam que os exercícios podem causar certo desconforto, mas os benefícios aparecem por volta da oitava e décima semana do início dos exercícios e continuam crescendo até a vigésima semana, fazendo com que o desconforto inicial seja facilmente esquecido devido aos benefícios e resultados obtidos através da prática dos mesmos.

Para Vieira et al. (2006) quando relacionados a medidas farmacológicas, não demonstram efeitos colaterais aumentados ainda mais o tratamento, gerando o bem estar físico e social desses pacientes. Outras intervenções através da eletrotermofototerapia vem sendo usados como parte de um programa visando especialmente o alívio da dor, fato que acaba auxiliando no tratamento pois facilita o ganho da amplitude de movimento, mobilidade, força muscular e estado emocional.

Sendo que esses recursos trazem vantagens, pois são condutas não-invasivas e fácies de se administrar e demonstram poucos efeitos adversos e contraindicações (SILVA et al., 2012).

O uso de medicamentos é realizado visando controlar a dor e os demais sintomas. A escolha do medicamento a ser utilizado dependerá basicamente do conjunto de sintomas evidenciado pelo paciente. É importante salientar que uma soma considerável de pacientes precisa de mais de um medicamento para o controle de seus sintomas (WOLFE; CATHEY,1985).

Terapias, como reabilitação e fisioterapia ou relaxamento, podem ser utilizadas no tratamento da fibromialgia, dependendo das necessidades de cada paciente.

Marques et al. (2002) destacam as vantagens de um tratamento baseado na estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), na qual são obtidos resultados positivos e concluem que o TENS gera um efeito analgésico diminuindo as dores musculoesqueléticas localizadas nos indivíduos portadores de FM, proporcionadas melhoras psicológicas.

Carbonario (2006) realizou um trabalho usando vários tratamentos associados de algumas condutas terapêuticas, na qual os pacientes foram divididos em dois grupos e cada um realizou uma seção educativa e 16 sessões de fisioterapia com exercícios de alongamento e condicionamento físico, um dos grupos recebeu também

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a TENS e quando da avaliação final acabou-se por concluir que ambos os grupos evidenciaram melhora na flexibilidade e diminuição da dor, mas, este grupo que realizou a TENS, mostrou nos tender points uma pequena diminuição de dor mais significativa.

Segundo Sousa (2012, p.15)

A Associação Americana da Dor considera a TENS como uma conduta terapêutica de alta evidência científica devido à grande quantidade de estudos envolvidos na área, além da comprovação que a tens ocasiona analgesia por meio de uma corrente elétrica de baixo limiar que inibe a transmissão de estímulos dolorosos na medula espinhal.

Para Maggi et al. (2008, p.32)

[...] o ultrassom é outra alternativa que contribui na eficiência do tratamento, pois possui uma ação mecânica levando ao aumento da permeabilidade celular, redução dolorosa através da minimização da velocidade de condução nas fibras nervosas, além de possuir uma outra modalidade térmica (contínuo) que atua no aumento da vasodilatação local e, consequentemente reduzindo o espasmo e a dor. A corrente interferencial vetorial isolada (CIV) é outra corrente que vem sedo utilizada no tratamento de pacientes com fibromialgia, possui ondas senoidais alternadas de médias frequências que atingem músculos e nervos mais profundos, estimulando a circulação local e reduzindo a dor através de estímulos de contração ativa.

Dentre as condutas é possível inserir o laser de baixa potência que é muito utilizado em pacientes com problemas osteomioarticulares. Em relação aos principais efeitos terapêuticos oferecidos pela utilização desse recurso tem a ação anti- inflamatória, a analgesia e a modulação da atividade a nível celular. Para a SFM o laser é recomendado, principalmente, para a diminuição do quadro álgico, assim, como a dor crônica está diretamente relacionada com os outros sintomas da FM (TUNER; HODE, 2003).

Batista et al. (2012) afirmam que efetividade das técnicas de liberações miofasciais, como a massagem transversa profunda e a miofasciaterapia, por meio das liberações por pressões manuais levam as liberações das faciais e diminuem os pontos de dor, por isso devem ser usadas aliadas objetivando o alívio do quadro álgico, melhorando os aspectos biopsicossociais e consequentemente a qualidade de vida do paciente.

Silva et al. (2012) estudaram a eficiência da hidrocinesioterapia que é outro recurso terapêutico muito eficaz sobre a qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do sono em pacientes fibromiálgicos, na qual só os aspectos físicos da água aquecida entre 32ºC e 33ºC é muito indicada, pois além de permitir que os exercícios

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sejam realizados sem dor, facilitam as atividades dentro da piscina graças a minimização da força gravitacional.

Magalhães et al. (2008) complementa que durante a imersão, os estímulos dolorosos baixam interrompendo o ciclo da dor, levando a diminuição dos espasmos, aumentando a circulação sanguínea, relaxamento muscular, aumento da amplitude de movimento, capacidade funcional, melhora da autoestima e da qualidade de vida.

A terapia cognitivo-comportamental é útil para aumentar a adesão do paciente ao tratamento, pois consegue em um curto espaço de tempo alterar seus hábitos, o que é útil para um controle melhor dos sintomas, e dá ânimo ao paciente para prosseguir no tratamento.

Este tipo de terapia é benéfico para alguns pacientes com fibromialgia. O suporte psicoterápico também pode ser utilizado no tratamento da fibromialgia, dependendo das necessidades de cada paciente (SENNA et al., 2004).

Assim conclui-se que nenhum dos tratamentos disponíveis é curativo. Por isso, os objetivos do tratamento são aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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2. 3 BENEFÍCIOS DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Todas as pessoas precisam fazer alguma maneira de atividade física para manter um condicionamento físico compatível com as atividades que exerce. No caso da fibromialgia os exercícios são muito relevantes, embora os pacientes portadores da enfermidade ainda possuam muita resistência para realizar e praticar, poupando os movimentos nos locais dolorosos por temerem um agravamento de seus sintomas.

Esta concepção é errada, pois os exercícios podem proporcionar o relaxamento nos locais de dor, bem como uma melhora dos sintomas e da qualidade de vida.

Muitos profissionais de saúde sabem da relevância e benefícios dos exercícios físicos para o tratamento de fibromialgia. Mas os fisioterapeutas ainda encontram obstáculos para adequar essa modalidade e graduar a intensidade dos exercícios de tratamento, em virtude da presença de dor em várias partes do corpo cuja intensidade pode ser maior após o fim da atividade física. Por isso é difícil optar pela adoção e manutenção de exercícios físicos para esses pacientes (MATSUTANI et al 2012).

Atividade física é uma intervenção de baixo custo que pode promover saúde em diversos aspectos e pode diminuir a dor e outros sintomas da fibromialgia. Antes de começar a prática de exercícios é importante realizar uma avaliação funcional e cardiovascular para identificar condições que possam interferir no desempenho e na resposta ao exercício ou oferecer risco como doença coronariana e hipotensão postural. É muito importante destacar que o exercício é fundamental no controle da dor e de vários sintomas ligados a ele (SOUZA, 2009).

McCain et al (1988) apresentaram estudos em ensaios clínicos comprovando que os exercícios aeróbios minimizam a dor em pacientes portadores de FM.

Estudos de Jones e Liptan (2009), esclarecem que existe uma grande evidência de que os exercícios aeróbicos são benéficos na melhora da capacidade física dos pacientes e nos sintomas da fibromialgia. Esses exercícios têm sido considerados padrão com base em evidências no tratamento da FM. Anteriormente, estudos controlados de intervenção com exercícios terapêuticos foram publicados, dos quais cerca de 35% testaram os efeitos dos exercícios aeróbicos e quase 40% utilizaram a associação de exercícios aeróbicos, alongamento e fortalecimento. Isoladamente, o

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alongamento e o fortalecimento foram pouco estudados, devendo ter algum benefício, mas ainda faltam evidências suficientes.

O grande problema da pratica de exercício físico em fibromiálgicos, é que nas fases iniciais, a dor e a fadiga podem piorar, fator que faz os doentes desistirem de realizar atividade física precocemente (SANTOS; KRUEL, 2009).

Resultados de estudos de Leal (2011), afirmam que os exercícios de alongamento são mais eficazes que os exercícios aeróbicos na dor, no número de tender points, no sono e na depressão da FM. Os exercícios aeróbicos parecem produzir um efeito mais importante na diminuição da ansiedade em comparação aos exercícios de alongamento.

Em estudos de Matsunani et al (2012) foi constatado que o programa de exercícios de alongamento proposto também combinava exercícios de respiração com o alinhamento do tronco e cíngulo do membro superior, fato que ajudou no relaxamento muscular e, assim, diminuindo a dor, aumentando o limiar de dor à palpação, melhorando o sono e, consequentemente, a depressão. Já os pacientes que fizeram os exercícios aeróbicos apresentaram melhor resultado somente na ansiedade.

Resultados obtidos de estudos de Ferreira et al (2012), mostram que para os pacientes estudados, portadores de FM, os exercícios aeróbicos foram muito benéficos para o tratamento, fato que já não aconteceu na execução de exercícios de alongamentos, que não tiveram resultados significativos. Nestes estudos os exercícios aeróbicos utilizados foram: caminhada na esteira, uma vez por semana; intercalados com caminhadas livres próximos às suas residências.

Segundo Russek e Fulk (2009), pacientes com FM evidenciam ter uma alteração da organização sensorial da postura e, por consequência, do controle postural e do equilíbrio, o que pode sugerir mais dificuldade para caminhar superfície instável, como a esteira ergométrica.

Em um estudo publicado Journal of Physical Therapy Science (2015) citado por Centro de Reumatologia e Ortopedia de Botafogo, que apresentou o impacto exercido pelos exercícios aquáticos aeróbicos e de alongamento de força isométrica nos parâmetros físico e psicológico dos pacientes com fibromialgia, comparando exercícios isométricos de força e alongamento, aeróbicos em ginásios e aeróbicos realizados em piscinas. Assim foi possível constatar que a terapia aeróbica realizada

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em piscinas foi a mais eficaz. De acordo com os autores, o motivo está relacionado à ausência da força de impacto sobre as articulações durante os exercícios na água.

Assim conclui-se que a hidroterapia é muito benéfica e ajuda a melhorar a qualidade de vida de pacientes portadores de fibromialgia.

Os exercícios físicos promovem um melhor condicionamento cardiovascular, atuam sobre o sistema musculoesquelético, ou seja, favorecem a mobilidade de grupos musculares que se encontram em contração prolongada, promovem o alongamento de tendões, melhoram o equilíbrio durante a marcha. É importante esclarecer algumas características dos programas de exercício físico para a fibromialgia. Uma delas é a característica aeróbica, ou seja, os movimentos não podem ser cansativos porque isso prejudica o metabolismo da fibra muscular e favorece o acúmulo de substâncias que levam à dor (RUSSEK; FULK, 2009).

A atividade física é fundamental no tratamento da fibromialgia, pois sua prática favorece o relaxamento nos locais afetados, ameniza sintomas e por consequência melhora a qualidade vida do doente. Outro fator importante é manter a postura correta, em todas as ações de seu dia a dia. Por isso é tão importante manter um bom condicionamento físico que é faz o paciente fortalecer o sistema cardiovascular, aumentando a capacidade respiratória, a musculatura e a força (SANTOS; KRUEL, 2009).

A prescrição do exercício deve detalhar orientações sobre a intensidade inicial do treino e como aumentar progressivamente a carga. Assim, a prescrição deve ser feita por escrito, pelo médico, como é feito com os medicamentos, pois isso faz com que a pratica seja mais executada e facilita o trabalho dos fisioterapeutas e educadores físicos. Por isso a relação com médico-paciente é tão importante (FERREIRA, 2012).

Segundo estudos de Souza (2009, p.149)

O exercício físico, sobretudo o aeróbico, interage como modulador do aspecto desagradável da dor por intermédio do córtex, motivacional psicológico e da dopamina; no SNA (dopamina e opioides); nos mecanismos descendentes (noradrenalina, serotonina e peptídios opioides); na medula espinhal, (opioide, gaba, fibras Aδ). Ao contrário do que era proposto na década de 1990, o exercício aeróbico não precisa ser de alta intensidade ou de intensidade submáxima para ter um efeito sobre a dor. Estudos realizados nos últimos cinco anos demonstram que o exercício físico aeróbico de intensidade moderada, mantido por mais de 10 minutos, pode ativar os mecanismos endógenos de controle da dor (em indivíduos sadios).

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Para conseguir o condicionamento ideal, é preciso que seja executado um tratamento ideal e progressivo, no qual a carga de esforço vai aumentando de acordo com a capacidade cardiovascular individual de cada pessoa, assim irá melhorar a flexibilidade e tornará o indivíduo mais saudável. Mas é preciso lembrar que ao iniciar os exercícios é necessário respeitar os limites do próprio corpo, ou seja, começar devagar e ir aumentando a intensidade aos poucos. A caminhada é a atividade física mais indicada, pois é através dela é possível amenizar a dor e ganhar confiança diárias (FERREIRA et al., 2012).

Atividades aquáticas também são muito eficientes no tratamento e prevenção desta doença, assim a natação e hidroginástica devem ser realizadas em piscina aquecida, para relaxar ainda mais a musculatura. As atividades aquáticas como a natação e a hidroginástica devem ser realizadas sempre em piscina aquecida, pois a água fria contrai ainda mais a musculatura causando mais dor. A caminhada é a atividade física mais indicada, pois com ela consegue-se o que é necessário para amenizar a dor e ganhar confiança no dia a dia (JONES; LIPTAN, 2009).

Para realização dos exercícios para esses tipos de paciente deve-se primeiramente realizar um programa destinado a individualidade de cada pessoa.

Assim, ao iniciar as atividades físicas deve ser feito o aquecimento, seguido de alongamento que ajudam a manter o equilíbrio; depois exercícios de resistência e para finalizar fazer o relaxamento final (SANTOS; KRUEL, 2009).

É muito importante lembrar que fazer aquecimento antes de iniciar as atividades físicas é fundamental para melhorar a circulação sanguínea, adaptando a frequência cardíaca e respiratória. As atividades usando o peso do próprio corpo, fazendo criar consciência corporal, melhorando o equilíbrio, coordenação motora e diminuindo a dor.

Outra atividade física aeróbia que traz benefícios para paciente com fibromialgia é a zumba, que é uma atividade que faz movimentos de dança com coreografias, que faz o indivíduo movimentar o corpo através de ritmos latinos, como o merengue, salsa, mambo, cumbia, misturado a ritmos internacionais como pop, hiphop, rap, flamenco, dança do ventre, dança africana, trabalhando sua resistência e queimando calorias assim como em atividades como a corrida. Desta maneira, os objetivos da zumba para pessoa com fibromialgia são: minimizar a dor e sintomas, melhorar força muscular, postura, coordenação motora, autoestima (VALIM, 2006).

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Segundo Valim (2006), os exercícios aeróbios possuem inúmeros benefícios, mas o fortalecimento e alongamento também ajudam no tratamento da FM. O alongamento vem sendo utilizado como intervenção-controle, mas não é uma falsa hipótese, visto que foi observada alguma melhora. É relevante observar que os aspectos emocionais e psicológicos foram modificados pelo exercício aeróbio, mas não pelo alongamento.

Portanto os exercícios aeróbicos que devem ser realizados são os leves e que aumentam progressivamente de acordo com o desenvolvimento do paciente, em pequena quantidade, mas devem ser executados diariamente, ou seja, regularmente.

O limite individual de cada paciente é determinado pela própria pessoa, sendo influenciado pela idade, presença de doenças concomitantes e limitações do sistema locomotor, que se agravam com algum movimento específico. Além disso, de acordo com as pesquisas os exercícios devem ser praticados no período da manhã, mas os cuidados com a postura devem ser tomados durante o dia todo, no sentido de prevenir sobrecargas e esforços repetitivos. É muito relevante frisar que a prática de exercícios físicos deixa a pessoa mais disposta, melhora o sono, humor, melhor postura, em fim os benefícios são múltiplos (SOUSA, 2012).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica não inflamatória, caracterizada pela presença de dor musculoesquelética, que ocorre pelo corpo todo e com múltiplos pontos dolorosos à palpação. É patologia que envolve diversas manifestações clínicas como indisposição, fadiga, dor, distúrbios do sono, depressão e ansiedade. Pessoas com quadro de fibromialgia geralmente tem sua vida social afetada, o trabalho prejudicado e perda na qualidade de vida.

Sintomas da doença incluem alterações de humor e diminuição da atividade física, o que acaba agravando o quadro de dor. A população mais atingida são mulheres de 30 a 50 anos, embora crianças e adultos também possam apresentar fibromialgia.

Vários tratamentos têm sido estudados, mas este estudo visou realizar um estudo baseado no tratamento não medicamentoso, através de exercícios aeróbios e intervenções fisioterapêuticas, sendo possível concluir que essas práticas são muito relevantes para o portador possuir boa qualidade de vida, diminuindo os impactos maléficos dessa doença.

Este trabalho proporcionou a verificação e análise de estudos já realizado por renomados estudiosos da área, no que diz respeito a melhoria dos sintomas da fibromialgia a partir da fisioterapia, o que é um ponto muito positivo desta pesquisa, bem como, suscitou interesse por novos estudos, visto que as os tratamentos ainda não são totalmente efetivos.

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