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Laudo de Avaliação RJ- 0391/11-01 NOVAENERGIA DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO S.A.

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Laudo de Avaliação

RJ-‐0391/11-‐01

NOVAENERGIA DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO S.A.

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LAUDO: RJ-‐0391/11-‐01 DATA BASE: 31 de julho de 2011.

SOLICITANTE: RJCP EQUITY S.A., empresa com sede à Praia de Botafogo, 501, Bloco II, Salão 201 (parte), Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 08.281.683/0001-‐04, doravante denominada RJCP.

OBJETO: NOVAENERGIA DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO S.A., empresa com sede à Avenida Presidente Antônio Carlos, 615, Grupo 604 (parte), Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 10.709.034/0001-‐03, doravante denominada NOVAENERGIA.

OBJETIVO: Elaboração de relatório de projeções econômicas para determinação do valor econômico da NOVA ENERGIA, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado (DCF), para fins de informação gerencial.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A APSIS foi nomeada por RJCP, para elaboração de relatório de projeções econômicas, para determinação do valor de mercado de NOVA ENERGIA, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado (DCF), para fins de informação gerencial.

No presente relatório, utilizamos a metodologia de rentabilidade futura para determinar do valor econômico de NOVAENERGIA.

A metodologia de rentabilidade futura baseia-‐se na análise retrospectiva, projeção de cenários e em fluxos de caixa descontados. A modelagem econômico-‐financeira inicia-‐se com as definições das premissas macroeconômicas, de vendas, de produção, custos e investimentos da empresa ou unidade de negócio que está sendo avaliada. As premissas macroeconômicas utilizadas neste trabalho estão baseadas nas estimativas divulgadas pelo IBGE, BANCO CENTRAL, BNDES etc. As projeções de volume e preço de venda de serviços, custos e investimentos foram estimadas de acordo com as informações gerenciais fornecidas.

ESTIMATIVAS

A partir do Fluxo de Caixa Líquido projetado de RENOVA ENERGIA para 10 anos, e considerando perpetuidade a partir do ANO 11, descontamos estes valores ao valor presente, utilizando taxa de desconto nominal de 15,4% a.a.

VALOR FINAL ENCONTRADO

Com base nos estudos apresentados realizados pela APSIS, na data base de 31 de julho de 2011, os avaliadores concluem os seguintes valores para NOVA ENERGIA:

taxa de retorno esperado 14,0% 14,5% 15,0%

taxa de crescimento perpetuidade 4,0% 4,0% 4,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 486.835 468.984 451.869

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 864.886 788.559 720.729

VALOR OPERACIONAL DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598

ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO 0 0 0

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598 VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil)

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ÍNDICE

1.   INTRODUÇÃO -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 4   2.   PRINCÍPIOS E RESSALVAS -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 5   3.   LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 6   4.   METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 7   5.   CARACTERIZAÇÃO DE NOVA ENERGIA -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 9   6.   MODELAGEM ECONÔMICO-‐FINANCEIRA -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 11   7.   CONCLUSÃO -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 15   8.   RELAÇÃO DE ANEXOS -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐ 16  

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1. INTRODUÇÃO

A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL Ltda., doravante denominada APSIS, com sede na Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar, Centro, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.281.922/0001-‐70, foi nomeada por RJCP para determinação do valor econômico de NOVA ENERGIA, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado (DCF), para fins de informação gerencial.

Na elaboração deste trabalho foram utilizados dados e informações fornecidos por terceiros, na forma de documentos e entrevistas verbais com o cliente. As estimativas utilizadas neste processo estão baseadas nos documentos e informações, os quais incluem, entre outros, os seguintes:

ƒ Demonstrações financeiras da empresa na data base;

ƒ Estudo de Viabilidade de NOVA ENERGIA;

ƒ Projeções plurianuais da empresa.

A equipe da APSIS responsável pela realização deste trabalho é constituída pelos seguintes profissionais:

ƒ AMILCAR DE CASTRO Diretor

Bacharel em Direito

ƒ ANA CRISTINA FRANÇA DE SOUZA Sócia-‐diretora

Engenheira civil (CREA/RJ 91.1.03043-‐4) Pós-‐graduada em ciências contábeis

ƒ ANTÔNIO LUIZ FEIJÓ NICOLAU Gerente de projetos

ƒ ANTÔNIO REIS SILVA FILHO Diretor

Engenheiro civil (CREA/SP 107.169) Mestrado em administração de empresas

ƒ BETINA DENGLER Gerente de projetos

ƒ CARLOS MAGNO SANCHES Gerente de projetos

ƒ CLAUDIO MARÇAL DE FREITAS Contador (CRC/RJ 55029/O-‐1)

ƒ FELLIPE F. ROSMAN Gerente de projetos

ƒ LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA Diretor

Engenheiro mecânico (CREA/RJ 89.1.00165-‐1) Mestrado em administração de empresas

ƒ MARGARETH GUIZAN DA SILVA OLIVEIRA Diretora

Engenheira civil (CREA/RJ 91.1.03035-‐3)

ƒ RICARDO DUARTE CARNEIRO MONTEIRO Sócio-‐diretor

Engenheiro civil (CREA/RJ 30137-‐D) Pós-‐graduado em engenharia econômica

ƒ RENATA POZZATO CARNEIRO MONTEIRO

Gerente de projetos

ƒ SERGIO FREITAS DE SOUZA Diretor

Economista (CORECON/RJ 23521-‐0)

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2. PRINCÍPIOS E RESSALVAS

O relatório objeto do trabalho enumerado, calculado e particularizado obedece criteriosamente os princípios fundamentais descritos a seguir:

ƒ Os consultores não têm interesse, direto ou indireto, nas companhias envolvidas ou na operação, bem como não há qualquer outra circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses.

ƒ No melhor conhecimento e crédito dos consultores, as análises, opiniões e conclusões expressas no presente relatório são baseadas em dados, diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e corretos.

ƒ O relatório apresenta todas as condições limitativas impostas pelas metodologias adotadas, que afetam as análises, opiniões e conclusões contidas no mesmo.

ƒ Os honorários profissionais da APSIS não estão, de forma alguma, sujeitos às conclusões deste relatório.

ƒ A APSIS assume total responsabilidade sobre a matéria de Engenharia de Avaliações, incluídas as implícitas, para o exercício de suas honrosas funções, precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos próprios.

ƒ Assumem-‐se como corretas as informações recebidas de terceiros, sendo que as fontes das mesmas estão contidas no referido relatório.

ƒ O relatório foi elaborado pela APSIS e ninguém, a não ser os seus próprios consultores, preparou as análises e respectivas conclusões.

ƒ Para efeito de projeção partimos do pressuposto da inexistência de ônus ou gravames de qualquer natureza, judicial ou extrajudicial, atingindo as empresas em questão, que não as listadas no presente relatório.

ƒ O presente relatório atende as especificações e critérios estabelecidos pelo USPAP (Uniform Standards of Professional Appraisal Practice), além das exigências impostas por diferentes órgãos, tais como: Ministério da Fazenda, Banco Central, Banco do Brasil, CVM ² Comissão de Valores Mobiliários, SUSEP -‐ Superintendência de Seguros Privados, RIR ² Regulamento de Imposto de Renda, etc.

ƒ O controlador e os administradores das companhias envolvidas não direcionaram, limitaram, dificultaram ou praticaram quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões contidas neste trabalho.

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3. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE

ƒ Para elaboração deste relatório a APSIS utilizou informações e dados de históricos auditados por terceiros ou não auditados e dados projetados não auditados, fornecidos por escrito ou verbalmente pela administração da empresa ou obtidos das fontes mencionadas. Sendo assim, a APSIS assumiu como verdadeiras os dados e informações obtidos para este relatório e não tem qualquer responsabilidade com relação a sua veracidade.

ƒ O escopo deste trabalho não incluiu auditoria das demonstrações financeiras ou revisão dos trabalhos realizados por seus auditores.

ƒ Nosso trabalho foi desenvolvido para o uso da solicitante, seus sócios e demais empresas envolvidas no projeto, visando ao objetivo já descrito.

ƒ Não nos responsabilizamos por perdas ocasionais à solicitante e suas controladas, a seus sócios, diretores, credores ou a outras partes como consequência da utilização dos dados e informações fornecidos pela empresa e constantes neste relatório.

ƒ As análises e as conclusões contidas neste relatório baseiam-‐se em diversas premissas, realizadas na presente data, de projeções operacionais futuras, tais como: preços, volumes, participações de mercado, receitas, impostos, investimentos, margens operacionais etc. Assim, os resultados operacionais futuros da empresa podem vir a ser diferentes de qualquer previsão ou estimativa contida neste relatório.

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4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA

Esta metodologia define a rentabilidade da empresa como sendo o seu valor operacional, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa líquido futuro.

Este fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos, acrescidos dos itens não-‐caixa (amortizações e depreciações) e deduzidos investimentos em ativos operacionais (capital de giro, plantas, capacidade instalada etc.).

O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado levando-‐se em consideração o tempo que a empresa levará para apresentar uma atividade operacional estável, ou seja, sem variações operacionais julgadas relevantes. O fluxo é então trazido a valor presente, utilizando-‐se uma taxa de desconto, que irá refletir o risco associado ao mercado, empresa e estrutura de capital.

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO

Para o cálculo do fluxo de caixa líquido utilizamos como medida de renda o Capital Investido, onde:

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO CAPITAL INVESTIDO Lucro antes de itens não-‐caixa, juros e impostos (EBITDA) ( -‐ ) Itens não-‐caixa (depreciação e amortização)

( = ) Lucro líquido antes dos impostos (EBIT)

( -‐ ) Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSSL) ( = ) Lucro líquido depois dos impostos

( + ) Itens não-‐caixa (depreciação e amortização) ( = ) Fluxo de caixa bruto

( -‐ ) Investimentos de capital (CAPEX) ( + ) Outras entradas

( -‐ ) Outras saídas

( -‐ ) Variação do capital de giro ( = ) Fluxo de caixa líquido VALOR RESIDUAL

Após o término do período projetivo é considerada a perpetuidade, que contempla todos os fluxos a serem gerados após o último ano da projeção e seus respectivos crescimentos. O valor residual da empresa (perpetuidade) geralmente é estimado pelo uso do modelo de crescimento constante. Este modelo assume que após o fim do período projetivo, o lucro líquido terá um crescimento perpétuo constante. O mesmo calcula o valor da perpetuidade no último ano do período projetivo, através do modelo de progressão geométrica, transportando-‐o, em seguida, para o primeiro ano de projeção.

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TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto a ser utilizada para calcular o valor presente dos rendimentos determinados no fluxo de caixa projetado representa a rentabilidade mínima exigida pelos investidores, considerando que a empresa será financiada parte por capital próprio, o que exigirá uma rentabilidade maior que a obtida numa aplicação de risco padrão, e parte por capital de terceiros.

Esta taxa é calculada pela metodologia WACC -‐ Weighted Average Cost of Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor econômico dos componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros), descritos ao lado.

VALOR DA EMPRESA

O fluxo de caixa líquido do Capital Investido é gerado pela operação global da empresa, disponível para todos os financiadores de capital, acionistas e demais investidores. Sendo assim, para a determinação do valor dos acionistas é necessária a dedução do endividamento geral com terceiros.

Outro ajuste necessário é a inclusão dos ativos não operacionais, ou seja, aqueles que não estão consolidados nas atividades de operação da empresa, sendo acrescidos ao valor operacional encontrado.

Custo do capital

próprio Re = Rf + beta*(Rm ² Rf) + Rp

Rf Taxa livre de risco ² baseado na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 30 anos, considerando a inflação americana de longo prazo.

Rp Risco País ² representa o risco de se investir num ativo no país em questão em comparação a um investimento similar em um país considerado seguro.

Rm Risco de mercado ² mede a valorização de uma carteira totalmente diversificada de ações para um período de 30 anos.

beta Ajusta o risco de mercado para o risco de um setor específico.

beta alavancado Ajusta o beta do setor para o risco da empresa.

Custo do capital

de terceiros Rd = Rf (*) + alfa + Rp

Rf (*) Taxa livre de risco ² baseado na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 10 anos, considerando a inflação americana.

Alfa Risco Específico ² representa o risco de se investir na empresa em análise.

Taxa de

desconto WACC = (Re x We) + Rd (1 ²t) x Wd Re = Custo do capital próprio.

Rd = Custo do capital de terceiros.

We = Percentual do capital próprio na estrutura de capital.

Wd = Percentual do capital de terceiros na estrutura de capital.

T = Taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social da companhia.

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5. CARACTERIZAÇÃO DA NOVA ENERGIA

A NOVAENERGIA é uma empresa que foi criada com o objetivo de transformar resíduos industriais e/ou urbanos em energia líquida ou gasosa produzindo combustíveis eco-‐eficientes, ecologicamente corretos, industrialmente viáveis e de forte apelo comercial.

A transformação desse resíduo em energia é importante para diminuir a dependência em relação aos combustíveis tradicionais, e de fontes esgotáveis, e também por se tratar de um segmento de energia e combustíveis alternativos ainda em gestação no Brasil, cujas matérias-‐primas são abundantes e de fácil acesso nas grandes cidades.

O desenvolvimento econômico, o aumento populacional e o crescente grau de urbanização da sociedade brasileira têm gerado um aumento substancial de um subproduto bastante indesejável: o Lixo ou tecnicamente o RSU ² Resíduo Sólido Urbano.

Os maiores níveis de consumo da população têm gerado cada vez mais resíduos sólidos, cujo manejo apropriado tem se tornado não só uma necessidade básica dos governos, mas também um desafio pelos diversos complicadores envolvidos.

O RSU (Resíduo sólido urbano) ocupa muito espaço para ser acomodado; além disso, este espaço precisa ser preparado e administrado corretamente, pois o lixo também gera diversas ameaças à saúde pública, desde a proliferação de agentes transmissores de doenças até a contaminação do solo e de lençóis freáticos.

Neste cenário, os resíduos plásticos têm sido um dos maiores desafios quanto à sua destinação final em aterros, em função de sua baixa densidade e consequente aumento no volume dos aterros, além de sua decomposição se prolongar por centenas de anos, sendo notável o seu espalhamento pelas cidades em geral.

A busca por soluções sustentáveis e ecologicamente corretas tem sido uma das principais diretrizes do mundo neste século, onde a preocupação com o aquecimento global, a poluição e o respeito ao meio-‐ambiente como um todo, têm deixado de ser uma bandeira exclusiva de poucos grupos organizados para atualmente engajar parcelas cada vez maiores e variadas da Sociedade Internacional.

Assim sendo, existe hoje não apenas a necessidade, mas a demanda pelo desenvolvimento de alternativas energéticas advindas de fontes renováveis e que reduzam o impacto de seu uso no meio-‐ambiente. O RSU foi definitivamente e internacionalmente incorporado à Lista de Fontes Energéticas, como Fonte.

Valendo-‐se da experiência de mais de 26 anos no ramo de pré-‐tratamento e manuseio de resíduos tóxicos industriais, os executivos da Wastech, umas das empresas brasileiras do setor, fundaram a NOVA ENERGIA, empresa do grupo voltada para a Pesquisa, identificação e exploração de Tecnologias inovadoras, para a produção de energia Líquida gasosa ou Elétrica a partir de resíduos industriais e/ou domésticos.

Em seu primeiro projeto, a NOVA ENERGIA irá produzir derivados de petróleo inclusive óleo diesel de baixo teor de enxofre com características gerais idênticas ao disponível no mercado brasileiro, de forma sustentável, a partir de

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resíduos plásticos sem valor ou de baixo valor agregado, dentro do novo conceito Waste-‐To-‐Energy, onde o lixo urbano e industrial passará a ser considerado uma commodity.

A NOVA ENERGIA já firmou importantes parcerias com concessionárias responsáveis pelo manejo de RSU em grandes cidades brasileiras, que já se comprometeram com razoável capacidade para fornecer matéria-‐prima para a produção de quase 40 milhões de litros de LIESEL, nos dois primeiros anos, tais como a Comlurb e a Solvi Valorização Energética S.A. (empresa do grupo Solvi, acionista da Vega, Battre e Logan).

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6. MODELAGEM ECONÔMICO-‐FINANCEIRA

No presente relatório, utilizamos a metodologia de rentabilidade futura para a determinação do valor econômico de NOVA ENERGIA.

A modelagem econômico-‐financeira de NOVA ENERGIA foi conduzida de forma a demonstrar sua capacidade de geração de caixa no período de tempo considerado, tendo sido utilizadas, basicamente, as informações já citadas anteriormente.

As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob plenas condições operacionais e administrativas, com as seguintes premissas:

ƒ A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre descontado;

ƒ Para determinação do valor da empresa foi considerado um período de 10 (dez) anos;

ƒ O fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período de 10 anos de 2011 até 2021 e considerada a perpetuidade após o ANO 10 (crescimento nominal de 4,0%);

ƒ Para período anual foi considerado o ano fiscal de 01 de agosto até 31 de julho;

ƒ O fluxo foi projetado em moeda corrente e o valor presente calculado com taxa de desconto nominal (considera a inflação);

ƒ A não ser quando indicado, os valores foram expressos em milhares de reais; e

ƒ Para a realização da previsão dos resultados nos exercícios futuros de NOVA ENERGIA utilizou-‐se o balanço patrimonial, em 31 de julho de 2011, como balanço de partida.

No Anexo 1, apresentamos detalhadamente a modelagem econômico-‐financeira, cujas projeções operacionais foram baseadas nas informações gerenciais.

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PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DE RESULTADOS

ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS LÓGICA

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB)

ƒ Venda Recicláveis: foi utilizada uma receita de R$ 5.419 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 75.862 mil no ANO 10;

ƒ Venda de Nafta: foi utilizada uma receita de R$ 1.727 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 45.996 mil no ANO 10;

ƒ Venda de Liesel: foi utilizada uma receita de R$ 9.462 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 252.929 mil no ANO 10;

ƒ Venda de Óleo Combustível: foi utilizada uma receita de R$ 4.466 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 118.932 mil no ANO 10;

ƒ Serviços de Logística Reversa: foi utilizada uma receita de R$ 891 mil no ANO 2, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 5.346 mil no ANO 10.

ƒ Foram utilizados dados das informações gerenciais da empresa.

IMPOSTOS ƒ Impostos: Foi utilizado uma despesa de R$ 873 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 72.542 mil no ANO 10.

ƒ Foram utilizados os dados gerenciais da empresa, não considerando ganho de escala.

CUSTOS OPERACIONAIS ƒ Pessoal, Marketing e Outros: Foi considerada uma despesa de R$ 4.884 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 91.168 mil no ANO 10;

ƒ Overhead: Foi considerada uma despesa de R$ 488 mil no ANO 1, com crescimentos anuais atingindo uma alta de R$ 9.781 mil no ANO 10.

ƒ Foram utilizados os dados gerenciais da empresa, assim como as projeções plurianuais da mesma.

IR/CSLL ƒ Foi utilizada uma alíquota de:

ƒ IR ² 2% a.a. da ROB por todo período projetivo;

ƒ CSSL ² 1,08% a.a. da ROB por todo período projetivo.

ƒ Alíquota fixa, assumindo que a empresa paga lucro presumido.

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INVESTIMENTOS

Como premissa para a manutenção e crescimento do imobilizado contabilizado foi considerado um investimento de R$ 539.822 mil por todo período projetivo.

DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto foi calculada pela metodologia WACC -‐ Weighted Average Cost of Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros).

Os valores dos parâmetros utilizados para o cálculo da taxa de desconto seguem no Anexo 01 deste laudo. Porém, destacamos abaixo as principais fontes destes parâmetros:

ƒ Taxa livre de Risco: Corresponde ao yield, em 31/07/2011, do US T-‐Bond 30 anos (Federal Reserve);

ƒ Beta d: equivalente ao Beta médio da área, pesquisado no Bloomberg;

ƒ Prêmio de Risco: Ibbotson (Spread entre SP500 e US T-‐Bond 30 anos, de 5,2%, somado ao Prêmio pelo Tamanho, de 3,99%);

ƒ Risco Brasil: Portal Brasil (31/07/2011);

ƒ Taxa livre de Risco: Corresponde ao yield, em 31/07/2011, do US T-‐Bond 10 anos (Federal Reserve);

ƒ Risco Específico (Alfa): O modelo para formação do custo da dívida (Rd) é IHLWR ´GH WUiV SUD IUHQWHµGH IRUPDD HYLWDU GLVWRUo}HV QD DSOLFDomR GH modelos desenvolvidos para mercados maduros (como o norte-‐americano) no jovem mercado brasileiro. O primeiro passo é determinar o custo de

captação para o setor em análise ou para a empresa, caso ela tenha um porte que possibilite um tratamento diferenciado pelas instituições financeiras. No caso de NOVA ENERGIA, utilizamos um custo de captação nominal de 9,2% a.a., correspondente ao custo de captação do setor.

Conhecendo este custo, o Risco Brasil e a Taxa Livre de Risco (Rf), chega-‐

se, por consequência, a um alfa implícito de 4,5%; e

ƒ Utilizada uma inflação americana projetada de 2,5% ao ano.

ƒ Utilizada uma inflação brasileira projetada de 5,0% ao ano.

Por fim, com os parâmetros utilizados no cálculo, chegamos a uma taxa de desconto nominal de 14,5% a.a.

CÁLCULO DO VALOR OPERACIONAL

A partir do Fluxo de Caixa Operacional projetado para os próximos 10 anos e do valor residual da empresa a partir de então (considerando uma taxa de crescimento na perpetuidade de 4,0%), descontamos estes valores a valor presente, utilizando a taxa de desconto nominal descrita no item anterior.

ATIVOS NÃO OPERACIONAIS

Não foram considerados ativos não operacionais nesta análise.

ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO

Não foi considerado endividamento líquido nesta análise.

(15)

VALOR ECONÔMICO DE NOVA ENERGIA

Sintetizando os itens anteriormente mencionados, detalhados no Anexo 1, chega-‐se aos seguintes valores:

taxa de retorno esperado 14,0% 14,5% 15,0%

taxa de crescimento perpetuidade 4,0% 4,0% 4,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 486.835 468.984 451.869

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 864.886 788.559 720.729

VALOR OPERACIONAL DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598

ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO 0 0 0

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598 VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil)

(16)

7. CONCLUSÃO

À luz dos exames realizados na documentação anteriormente mencionada e tomando por base estudos da APSIS, concluíram os peritos que o valor econômico de NOVA ENERGIA é de R$ 1.257.543 mil reais (um bilhão, duzentos e cinquenta e sete milhões, quinhentos e quarenta e três mil reais).

O laudo de avaliação RJ-‐0391/11-‐01 foi elaborado sob a forma de Laudo Digital (documento eletrônico em Portable Document Format PDF), com a certificação digital dos responsáveis técnicos e impresso pela APSIS, composto por 16 (dezesseis) folhas digitadas de um lado e 02 (dois) anexos. A APSIS Consultoria Empresarial Ltda., CREA/RJ 82.2.00620-‐1 e CORECON/RJ RF/2.052-‐4, empresa especializada em avaliação de bens, abaixo representada legalmente pelos seus diretores, coloca-‐se à disposição para quaisquer esclarecimentos que, porventura, se façam necessários.

Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2011.

Diretor (a) Gerente de Projetos

(17)

8. RELAÇÃO DE ANEXOS

1. CÁLCULOS AVALIATÓRIOS 2. GLOSSÁRIO E PERFIL DA APSIS

SÃO PAULO ² SP

Av. Angélica, 2503 Conj. 42 Consolação, CEP: 01227-‐200

Tel.: + 55 11 3666-‐8448 Fax: + 55 11 3662-‐5722

RIO DE JANEIRO ² RJ

Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar Centro, CEP: 20011-‐001

Tel.: + 55 21 2212-‐6850 Fax: + 55 21 2212-‐6851

(18)

ANEXO 1

(19)

LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-‐0391/11-‐01 ANEXO -‐ DADOS

DADOS ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil)

% crescimento da ROB 179,2% 164,2% 89,9% 44,5% 0,0% 8,1% 0,0% 0,0% 8,2%

RECEITA OPERACIONAL BRUTA -‐ 21.073 58.834 155.429 295.085 426.544 426.544 461.078 461.078 461.078 499.065 Venda Recicláveis 5.419 10.837 27.094 48.768 75.862 75.862 75.862 75.862 75.862 75.862 Venda de Nafta 1.727 5.184 13.825 26.612 38.013 38.013 41.814 41.814 41.814 45.996 Venda de Liesel 9.462 28.518 76.091 146.440 209.032 209.032 229.936 229.936 229.936 252.929 Venda de Óleo Combustível 4.466 13.404 35.747 68.810 98.291 98.291 108.120 108.120 108.120 118.932 Serviços de Logística Reversa -‐ 891 2.673 4.455 5.346 5.346 5.346 5.346 5.346 5.346 IMPOSTOS (873) (4.329) (11.452) (21.711) (31.328) (31.328) (67.041) (67.041) (67.041) (72.542) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 20.200 54.505 143.977 273.374 395.216 395.216 394.037 394.037 394.037 426.523

CUSTOS OPERACIONAIS (1.191) (5.372) (15.034) (39.730) (69.798) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) Pessoal, Material e Outros -‐662 (4.884) (13.567) (35.816) (62.950) (91.168) (91.168) (91.168) (91.168) (91.168) (91.168) Overhead -‐529 (488) (1.467) (3.914) (6.848) (9.781) (9.781) (9.781) (9.781) (9.781) (9.781)

(20)

LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-‐0391/11-‐01 ANEXO -‐ FLUXO

Projeção -‐ Novaenergia ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil)

crescimento 179,2% 164,2% 89,9% 44,5% 0,0% 8,1% 0,0% 0,0% 8,2%

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ROB) -‐ 21.073 58.834 155.429 295.085 426.544 426.544 461.078 461.078 461.078 499.065 DEDUÇÕES/IMPOSTOS ( -‐ ) -‐ (873) (4.329) (11.452) (21.711) (31.328) (31.328) (67.041) (67.041) (67.041) (72.542) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) -‐ 20.200 54.505 143.977 273.374 395.216 395.216 394.037 394.037 394.037 426.523

CUSTOS OPERACIONAIS ( -‐ ) (1.191) (5.372) (15.034) (39.730) (69.798) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) (100.949) LAJIDA/EBITDA ( = ) (1.191) 14.828 39.471 104.247 203.576 294.267 294.267 293.088 293.088 293.088 325.574

margem líquida (Ebitda/ROL) 73,4% 72,4% 72,4% 74,5% 74,5% 74,5% 74,4% 74,4% 74,4% 76,3%

LAIR/EBIT ( = ) (1.191) 14.828 39.471 104.247 203.576 294.267 294.267 293.088 293.088 293.088 325.574 IMPOSTO DE RENDA -‐ 2% ROB ( -‐ ) -‐ (421) (1.177) (3.109) (5.902) (8.531) (8.531) (9.222) (9.222) (9.222) (9.981) CONTRIB. SOCIAL -‐ 1,08% ROB( -‐ ) -‐ (228) (635) (1.679) (3.187) (4.607) (4.607) (4.980) (4.980) (4.980) (5.390) LUCRO LÍQUIDO (=) (1.191) 14.179 37.659 99.460 194.487 281.129 281.129 278.887 278.887 278.887 310.203

margem líquida (LL/ROL) 70,2% 69,1% 69,1% 71,1% 71,1% 71,1% 70,8% 70,8% 70,8% 72,7%

FLUXO DE CAIXA (R$ mil) ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 9

ENTRADAS (1.191) 14.179 37.659 99.460 194.487 281.129 281.129 278.887 278.887 278.887 310.203 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (1.191) 14.179 37.659 99.460 194.487 281.129 281.129 278.887 278.887 278.887 310.203 SAÍDAS 26.332 13.753 46.234 84.177 123.093 108.454 81.008 45.999 7.948 2.765 60 INVESTIMENTOS 26.332 13.753 46.234 84.177 123.093 108.454 81.008 45.999 7.948 2.765 60 SALDO SIMPLES (27.523) 426 (8.575) 15.283 71.394 172.675 200.122 232.888 270.939 276.122 310.142 SALDO DO PERÍODO (27.523) 426 (8.575) 15.283 71.394 172.675 200.122 232.888 270.939 276.122 310.142

(21)

LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-‐0391/11-‐01 ANEXO -‐ TAXA DE DESCONTO

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf) 4,1%

BETA d 0,54

BETA r 0,63

PRÊMIO DE RISCO (Rm -‐ Rf) 5,2%

PRÊMIO PELO TAMANHO (Rs) 4,0%

RISCO BRASIL 1,9%

Re (=) 13,2%

CUSTO DA DÍVIDA

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf*) 2,8%

RISCO ESPECÍFICO (ALFA) 4,5%

RISCO BRASIL 1,9%

Rd (=) 9,2%

WACC

CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO 13,2%

CUSTO DA DÍVIDA 9,2%

TAXA DE DESCONTO NOMINAL EM US$ (=) 11,8%

INFLAÇÃO AMERICANA (PROJEÇÃO) 2,5%

TAXA DE DESCONTO REAL ( = ) 9,1%

INFLAÇÃO BRASILEIRA (PROJEÇÃO) 5,0%

TAXA DE DESCONTO NOMINAL EM R$ (=) 14,5%

CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO

(22)

LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-‐0391/11-‐01 ANEXO -‐ VALOR ECONÔMICO

taxa de retorno esperado 14,0% 14,5% 15,0%

taxa de crescimento perpetuidade 4,0% 4,0% 4,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 486.835 468.984 451.869

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 864.886 788.559 720.729

VALOR OPERACIONAL DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598

ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO 0 0 0

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil) 1.351.721 1.257.543 1.172.598 VALOR ECONÔMICO DA NOVAENERGIA (R$ mil)

(23)

ANEXO 2

(24)

ABL – área bruta locável.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

Abordagem da renda - método de avaliação pela conversão a valor presente de benefícios econômicos esperados.

Abordagem de ativos - método de avaliação de empresas onde todos os ativos e passivos (incluindo os não contabilizados) têm seus valores ajustados aos de mercado. Também conhecido como patrimônio líquido a mercado.

Abordagem de mercado - método de avaliação no qual são adotados múltiplos comparativos derivados de preço de vendas de ativos similares.

Ágio por expectativa de rentabilidade futura (fundo de comércio ou goodwill) - benefícios econômicos futuros decorrentes de ativos não passíveis de serem individualmente identificados nem separadamente reconhecidos.

Amortização - alocação sistemática do valor amortizável de ativo ao longo de sua vida útil.

Amostra – conjunto de dados de mercado representativos de uma população.

Aproveitamento eficiente – aquele recomendável e tecnicamente possível para o local, em uma data de referência, observada a tendência mercadológica nas circunvizinhanças, entre os diversos usos permitidos pela legislação pertinente.

Área equivalente de construção - área construída sobre a qual é aplicada a equivalência de custo unitário de construção correspondente, de acordo com os postulados da ABNT.

Área homogeneizada - área útil, privativa ou construída com tratamentos matemáticos, para fins de avaliação, segundo critérios baseados no mercado imobiliário.

Área privativa - área útil acrescida de elementos construtivos (tais como paredes, pilares etc.) e hall de elevadores (em casos particulares).

Área total de construção – resultante do somatório da área real privativa e da área comum atribuídas a uma unidade autônoma, definidas conforme a ABNT.

Área útil – área real privativa subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização.

Arrendamento mercantil financeiro - o que transfere substancialmente todos os riscos e benefícios vinculados à posse do ativo, o qual pode ou não ser futuramente transferido. O arrendamento que não for financeiro é operacional.

Arrendamento mercantil operacional - o que não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse do ativo. O arrendamento que não for operacional é financeiro.

Ativo - recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados dos quais se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade.

Ativo imobilizado - ativos tangíveis disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, na locação por outros, investimento, ou fins administrativos, esperando-se que sejam usados por mais de um período contábil.

Ativo intangível - ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: for separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente quanto junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou origina direitos contratuais ou outros direitos legais, independente desses serem transferidos, separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Ativos não operacionais - aqueles não ligados diretamente às atividades de operação da empresa (podem ou não gerar receitas) e que podem ser alienados sem prejuízo do seu funcionamento.

Ativos operacionais - bens fundamentais ao funcionamento da empresa.

Ativo tangível - ativo de existência física como terreno, construção, máquina, equipamento, móvel e utensílio.

Avaliação - ato ou processo de determinar o valor de um ativo.

(25)

BDI – percentual que indica os benefícios e despesas indiretas incidentes sobre o custo direto da construção.

Bem – coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio.

Benefícios econômicos - benefícios tais como receitas, lucro líquido, fluxo de caixa líquido etc.

Beta - medida de risco sistemático de uma ação; tendência do preço de determinada ação a estar correlacionado com mudanças em determinado índice.

Beta alavancado – valor de beta refletindo o endividamento na estrutura de capital.

Campo de arbítrio – intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação, dentro do qual se pode arbitrar o valor do bem desde que justificado pela existência de características próprias não contempladas no modelo.

CAPEX (Capital Expenditure) – investimento em ativo permanente.

CAPM (Capital Asset Pricing Model) - modelo no qual o custo de capital para qualquer ação ou lote de ações equivale à taxa livre de risco acrescida de prêmio de risco proporcionado pelo risco sistemático da ação ou lote de ações em estudo.

Geralmente utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou Custo de Capital do Acionista.

Capital investido – somatório de capital próprio e de terceiros investidos em uma empresa. O capital de terceiros geralmente está relacionado a dívidas com juros (curto e longo prazo) devendo ser especificadas dentro do contexto da avaliação.

Capitalização - conversão de um período simples de benefícios econômicos em valor.

Códigos alocados – ordenação numeral (notas ou pesos) para diferenciar as características qualitativas dos imóveis.

Combinação de negócios - união de entidades ou negócios separados produzindo demonstrações contábeis de uma única entidade que reporta. Operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação.

Controlada - entidade, incluindo aquela sem personalidade jurídica, tal como uma associação, controlada por outra entidade (conhecida como controladora).

Controladora - entidade que possui uma ou mais controladas.

Controle - poder de direcionar a gestão estratégica política e administrativa de uma empresa.

CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis

Custo – total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de um bem em uma determinada data e situação.

Custo de capital - taxa de retorno esperado requerida pelo mercado como atrativa de fundos para determinado investimento.

Custo de reedição – custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra.

Custo de reprodução – gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação.

Custo de substituição – custo de reedição de um bem, com a mesma função e características assemelhadas ao avaliando.

Custo direto de produção – gastos com insumos, inclusive mão de obra, na produção de um bem.

Custo indireto de produção – despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Dado de mercado – conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um determinado bem.

Dano – prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros.

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