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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA SANEAMENTO BASICO DE SP / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

35300016831 4 - NIRE

Marco Antônio Brandão Simurro

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9

755.400.708-44 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

Rui de Britto Álvares Affonso Rua Costa Carvalho, 300

05429-900 São Paulo SP

Pinheiros

11 3388-8247 - -

11 3815-4465 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2005 1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros

05429-900 São Paulo

11 3388-8000 3388-8200 3388-8201

- -

3813-0254 11

SP

sabesp@sabesp.com.br 1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

raffonso@sabesp.com.br 16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2005 2 01/04/2005 30/06/2005 1 01/01/2005 31/03/2005

9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

(2)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80

Sem Ressalva

30/06/2004 31/03/2005

30/06/2005

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Não Apresentado 6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras 1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional 2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Estatal

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Captação,Tratam.,Distr.de Água; Coleta Tratam.de Esgoto 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações (Mil)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total

Do Capital Integralizado

28.479.577 0 28.479.577 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

28.479.577 0 28.479.577

0 0 0

0 0 0

116 - Saneamento, Serv. Água e Gás 4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

28.479.577 0 28.479.577

0 0 0

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO

01 RCA 28/04/2005 Juros Sobre Capital Próprio ON 0,0013413120

02 RCA 26/02/2004 Juros Sobre Capital Próprio 28/06/2005 ON 0,0013800000

03 RCA 16/12/2004 Juros Sobre Capital Próprio 28/06/2005 ON 0,0030000000

04 RCA 13/01/2005 Juros Sobre Capital Próprio 28/06/2005 ON 0,0009900000

05 RCA 23/06/2005 Juros Sobre Capital Próprio ON 0,0023455404

(3)

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 01444-3

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO CIA SANEAMENTO BASICO DE SP

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais) 43.776.517/0001-80

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

15/08/2005

(4)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2005 4 - 31/03/2005

1 Ativo Total 17.797.010 17.265.341

1.01 Ativo Circulante 2.271.423 1.711.142

1.01.01 Disponibilidades 877.949 452.222

1.01.01.01 Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 198.970 450.669

1.01.01.02 Antecipação de Câmbio 678.678 0

1.01.01.03 Outras Disponibilidades 301 1.553

1.01.02 Créditos 1.115.441 1.041.174

1.01.02.01 Contas a Receber, líquido 1.115.441 1.041.174

1.01.03 Estoques 25.040 24.540

1.01.03.01 Almoxarifados de Operação 25.040 24.540

1.01.04 Outros 252.993 193.206

1.01.04.01 Contas a Receber de Acionistas 174.742 115.722

1.01.04.02 Impostos e Contribuições a Compensar 442 2.534

1.01.04.03 Impostos e Contribuições 30.421 30.321

1.01.04.04 Demais Contas a Receber 47.388 44.629

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.503.960 1.503.464

1.02.01 Créditos Diversos 1.503.960 1.503.464

1.02.01.01 Contas a Receber, líquido 278.687 287.717

1.02.01.02 Indenizações a Receber 148.794 148.794

1.02.01.03 Depósitos Judiciais 15.395 16.168

1.02.01.04 Contas a Receber de Acionistas 757.727 754.403

1.02.01.05 Impostos e Contribuições 272.293 267.512

1.02.01.06 Demais Contas a Receber 31.064 28.870

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.03 Outros 0 0

1.03 Ativo Permanente 14.021.627 14.050.735

1.03.01 Investimentos 5.100 5.100

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0

1.03.01.03 Outros Investimentos 5.100 5.100

1.03.01.03.01 Ações em Outras Companhias 669 669

1.03.01.03.02 Ações em Outras Cias c/ Incent.Fiscal 4.409 4.409

1.03.01.03.03 Depósitos Compulsórios - Eletrobrás 22 22

1.03.02 Imobilizado 13.981.250 14.008.471

1.03.02.01 Imobilizações Técnicas 12.142.986 12.151.435

1.03.02.02 Obras em Andamento 1.838.264 1.857.036

1.03.03 Diferido 35.277 37.164

1.03.03.01 Despesas de Organ. e Reorganiz. 35.277 37.164

(5)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2005 4 - 31/03/2005

2 Passivo Total 17.797.010 17.265.341

2.01 Passivo Circulante 2.136.018 2.176.499

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.082.150 1.219.342

2.01.02 Debêntures 338.026 313.011

2.01.02.01 Debêntures 4ª emissão 100.001 100.001

2.01.02.02 Debêntures 5ª emissão 149.155 149.052

2.01.02.03 Juros sobre Debêntures 88.870 63.958

2.01.03 Fornecedores 46.553 35.899

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 129.115 111.961

2.01.04.01 Programa Paes 37.856 37.083

2.01.04.02 Cofins e Pasep 30.438 36.792

2.01.04.03 Imposto de Renda Pessoa Jurídica 31.662 15.031

2.01.04.04 Contribuição Social 8.294 3.910

2.01.04.05 I.N.S.S. 17.241 15.182

2.01.04.06 Outros 3.624 3.963

2.01.05 Dividendos a Pagar 0 0

2.01.06 Provisões 30.979 30.684

2.01.06.01 Finsocial 7.872 7.872

2.01.06.02 Para Contingências Cíveis 976 976

2.01.06.03 Para Contingências com Fornecedores 10.763 10.688

2.01.06.04 Para Contingências com Clientes 11.368 11.148

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.01.08 Outros 509.195 465.602

2.01.08.01 Salários e Encargos 169.579 132.158

2.01.08.02 Serviços 71.880 71.116

2.01.08.03 Juros sobre Capital Próprio a Pagar 183.526 179.751

2.01.08.04 Impostos e Contribuições 69.980 70.745

2.01.08.05 Valores a Restituir 10.360 8.078

2.01.08.06 Outras Obrigações 3.870 3.754

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.319.760 7.022.078

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 4.226.698 4.511.787

2.02.02 Debêntures 1.815.267 1.289.425

2.02.02.01 Debêntures 4ª emissão 49.998 74.998

2.02.02.02 Debêntures 5ª emissão 149.155 298.105

2.02.02.03 Debêntures 6ª emissão 616.509 615.510

2.02.02.04 Debêntures 7ª emissão 301.085 300.812

2.02.02.05 Debêntures 8ª emissão 698.520 0

2.02.03 Provisões 528.084 491.256

2.02.03.01 Prov. para Indenização Trabalhista 27.731 26.859

2.02.03.02 Cíveis 48.792 41.600

2.02.03.03 Encargos Previdenciários 7.590 7.493

2.02.03.04 Com Fornecedores 182.269 171.997

2.02.03.05 Com Clientes 235.275 218.532

2.02.03.06 Ambientais 22.731 21.128

2.02.03.07 Outras 3.696 3.647

(6)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2005 4 -31/03/2005

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.05 Outros 749.711 729.610

2.02.05.01 Impostos e Contribuições 131.615 130.971

2.02.05.02 Programa Paes 264.998 268.861

2.02.05.03 Obrigações Previdenciárias 249.736 235.963

2.02.05.04 Valores a Restituir 72.557 64.266

2.02.05.05 Demais Contas a Pagar 30.805 29.549

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 8.341.232 8.066.764

2.05.01 Capital Social Realizado 3.403.688 3.403.688

2.05.02 Reservas de Capital 72.824 67.297

2.05.02.01 Auxílio para Obras 57.044 51.517

2.05.02.02 Reserva de Incentivos 15.780 15.780

2.05.03 Reservas de Reavaliação 2.574.594 2.596.914

2.05.03.01 Ativos Próprios 2.574.594 2.596.914

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 1.863.389 1.863.389

2.05.04.01 Legal 171.991 171.991

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 1.691.398 1.691.398

2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 1.691.398 1.691.398

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 426.737 135.476

(7)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/04/2005 a 30/06/2005 4 - 01/01/2005 a 30/06/2005 5 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2004 a 30/06/2004

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.330.236 2.582.244 1.078.647 2.217.463

3.01.01 Fornecimento de Água - Varejo 685.134 1.337.211 551.635 1.140.461

3.01.02 Fornecimento de Água - Atacado 58.434 116.164 52.648 106.025

3.01.03 Coleta e Tratamento de Esgoto 563.505 1.085.137 449.545 924.683

3.01.04 Prestação de Outros Serviços 23.163 43.732 24.819 46.294

3.02 Deduções da Receita Bruta (98.891) (192.230) (39.712) (91.137)

3.02.01 Cofins (81.036) (157.725) (35.056) (73.327)

3.02.02 Pasep (17.855) (34.505) (4.656) (17.810)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.231.345 2.390.014 1.038.935 2.126.326

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (594.793) (1.152.098) (546.541) (1.082.949)

3.05 Resultado Bruto 636.552 1.237.916 492.394 1.043.377

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (141.639) (512.193) (566.650) (938.659)

3.06.01 Com Vendas (131.550) (244.561) (132.245) (231.251)

3.06.02 Gerais e Administrativas (94.352) (168.916) (68.637) (138.824)

3.06.03 Financeiras 84.263 (98.716) (365.768) (568.584)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 24.992 49.515 27.484 52.875

3.06.03.01.01 Receitas Financeiras 24.992 49.515 30.947 55.573

3.06.03.01.02 Cofins/Pasep 0 0 (3.463) (2.698)

3.06.03.02 Despesas Financeiras 59.271 (148.231) (393.252) (621.459)

3.06.03.02.01 Despesas Financeiras 59.271 (148.231) (393.252) (621.459)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0

3.07 Resultado Operacional 494.913 725.723 (74.256) 104.718

3.08 Resultado Não Operacional 1.428 910 (11.001) (11.484)

(8)

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/04/2005 a 30/06/2005 4 - 01/01/2005 a 30/06/2005 5 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2004 a 30/06/2004

3.08.01 Receitas 3.023 3.641 2.109 4.745

3.08.01.01 Receitas 3.492 4.328 2.494 5.249

3.08.01.02 Cofins / Pasep (469) (687) (385) (504)

3.08.02 Despesas (1.595) (2.731) (13.110) (16.229)

3.08.02.01 Perda na Baixa de Bens do Imobilizado (1.448) (2.332) (13.310) (16.276)

3.08.02.02 Outras (147) (399) 200 47

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 496.341 726.633 (85.257) 93.234

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (155.144) (233.733) 17.843 (38.110)

3.10.01 Provisão para Imposto de Renda (123.316) (185.785) 14.168 (30.306)

3.10.02 Provisão para Contribuição Social (31.828) (47.948) 3.675 (7.804)

3.11 IR Diferido 3.325 11.772 2.859 4.588

3.11.01 Imposto de Renda Diferido 12.475 24.875 723 5.612

3.11.02 Contribuição Social Diferida (9.150) (13.103) 2.136 (1.024)

3.11.03 Reversão do Imposto de Renda Diferido 0 0 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (8.781) (17.561) (8.780) (17.561)

3.12.01 Participações 0 0 0 0

3.12.02 Contribuições (8.781) (17.561) (8.780) (17.561)

3.12.02.01 Item Extraordinário (8.781) (17.561) (8.780) (17.561)

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 335.741 487.111 (73.335) 42.151

PREJUÍZO POR AÇÃO LUCRO POR AÇÃO

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,01179 0,01710

(0,00258)

28.479.577 28.479.577 28.479.577 28.479.577

0,00148

(9)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (“SABESP” ou “Companhia”) tem por objeto social a operação dos sistemas públicos de água e esgoto no Estado de São Paulo, mediante a concessão desses serviços a uma vasta rede de clientes residenciais, comerciais, industriais e governamentais. A Companhia também fornece água por atacado a municípios da Região Metropolitana de São Paulo, que não possuem sistemas de produção de água.

A SABESP opera os serviços de água e esgoto em 368 municípios do Estado de São Paulo. Na quase totalidade desses municípios atua mediante contrato de concessão, a maioria destes com prazo de 30 anos de duração, expirando 17 em 2005, 127 em 2006, 29 em 2007, 22 em 2008, 32 em 2009, 46 em 2010 e o restante entre 2011 e 2034. As concessões podem ser automaticamente renovadas por prazos iguais ao do prazo inicial, a menos que o município ou a SABESP se utilizem do direito de rescindir a concessão, mediante a comunicação de qualquer uma das partes, pelo menos seis meses antes da data de expiração da concessão.

A Companhia não detém a concessão formal para o fornecimento dos serviços de água e esgoto na cidade de São Paulo, que responde por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados. Em Santos, município da Baixada Santista e que também possui população expressiva, a SABESP opera amparada em escritura pública de autorização, situação similar a de alguns outros municípios das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das empresas que a constituíram.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Apuração do resultado

(i) Receitas com vendas e prestação de serviços

A receita é reconhecida a medida em que os serviços são prestados. O fornecimento de água e os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários, não faturados até a data do encerramento dos períodos, são mensurados e registrados contabilmente, em contrapartida do contas a receber de clientes, de forma a possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo período.

(ii) Despesas e receitas financeiras

Representadas substancialmente por juros, variações monetárias e cambiais, decorrentes de empréstimos e financiamentos e aplicações financeiras, calculados e registrados contabilmente pelo regime de competência.

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(iii) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social são contabilizados pelo regime de competência. As provisões para o imposto de renda e imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias são constituídas à alíquota-base de 15% mais adicional de 10%. As provisões para contribuição social sobre o lucro e a contribuição social diferida sobre bases negativas e diferenças temporárias são constituídas à alíquota de 9%.

(iv) Demais receitas e despesas

As demais receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

(b) Aplicações financeiras

Representadas substancialmente por FIF – Fundo de Investimento Financeiro são registradas pelos valores das aplicações, acrescidos dos rendimentos auferidos ("pro - rata temporis") até a data do encerramento do período, até o limite do valor de mercado.

(c) Provisão para devedores duvidosos

A Companhia constitui provisão para devedores duvidosos quando as contas superiores a R$ 5 estiverem vencidas há mais de 360 dias e superiores a R$ 30, vencidas há mais de 360 dias, que estejam em cobrança judicial. O montante é considerado suficiente pela Administração para cobrir perdas prováveis, com base na análise dos recebimentos, levando em consideração a expectativa de recuperação nas diversas categorias de clientes. Os valores até R$ 5, vencidos há mais de 180 dias são baixados contra o resultado.

(d) Estoques

Os estoques de materiais destinados ao consumo e à manutenção dos sistemas de água e esgoto são avaliados ao custo médio de aquisição ou valor de realização e estão classificados no ativo circulante.

Os estoques destinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado e avaliados ao custo médio de aquisição.

(e) Demais ativos realizáveis a curto ou longo prazos

Os demais ativos realizáveis a curto ou longo prazos são demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.

(f) Permanente

Demonstrado ao custo corrigido até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos:

Depreciações de bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota 6.a.

Reavaliação de bens do imobilizado, efetuada em duas etapas, em 1990 e 1991, com base em laudo de avaliação emitido por peritos independentes. A referida reavaliação foi contabilizada em contra partida a crédito da conta “reserva de reavaliação”, no patrimônio líquido, a qual é realizada mediante depreciação, alienação e baixas dos respectivos bens, em contrapartida da conta "lucros acumulados".

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Os encargos financeiros relacionados a financiamentos, obtidos junto a terceiros, destinados a obras em andamento, são apropriados ao custo das mesmas.

Amortizações do ativo diferido calculadas pelo método linear e pelo período de cinco anos a partir da data em que os benefícios começam a ser gerados.

(g) Empréstimos e financiamentos

Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos até a data do encerramento dos períodos.

(h) Provisão para férias

A provisão para férias e respectivos encargos é constituída com base nos períodos incorridos.

(i) Provisão para contingências

Constituída para cobertura de eventuais perdas, avaliadas como prováveis por consultores jurídicos e de valor estimável em 30 de junho de 2005, relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas instâncias administrativas e judiciais.

(j) Gastos ambientais

Gastos relacionados a programas ambientais contínuos são registrados a despesa à medida de sua ocorrência.

Os programas contínuos são elaborados e executados visando a minimizar o impacto ambiental causado pelas operações e para a gestão dos riscos ambientais relacionados às atividades da Companhia. As provisões assim classificadas são registradas quando julgadas prováveis e razoavelmente estimáveis.

(k) Passivo atuarial

A Companhia patrocina plano de previdência privada de benefício definido. A Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, determina o reconhecimento das obrigações atuariais excedentes aos ativos dos planos. As obrigações determinadas em 31 de dezembro de 2001 vêm sendo reconhecidas, como facultado pela referida norma, no período de 5 anos, desde o exercício de 2002.

(l) Demais passivos exigíveis a curto ou longo prazos

Os demais passivos exigíveis a curto ou longo prazos são demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e cambiais.

(m) Juros sobre capital próprio

Foram contabilizados de acordo com as disposições contidas na Lei nº 9.249/95, para efeito de dedutibilidade, limitados à variação, pro-rata dia, da taxa de juros de longo prazo - TJLP e demonstrados contabilmente de acordo com a deliberação CVM nº 207/96.

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(n) Lucro (prejuízo) por lote de mil ações

O lucro (prejuízo) por lote de mil ações, está calculado com base na quantidade de ações emitidas até a data do encerramento do período.

(o) Uso de estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras, são necessárias estimativas e premissas que afetam os valores de ativos e passivos registrados, bem como os valores de receitas e despesas informados para os períodos em questão. Os resultados reais poderão, no futuro, diferir dos valores estimados.

4. CLIENTES

(a) Saldos patrimoniais

Jun/05 Mar/05

Particulares 926.029 866.384

Entidades Governamentais 414.524 372.460

Por atacado – Prefeituras Municipais (i)

- Guarulhos 284.688 274.216

- Santo André 239.006 231.362

- Mauá 83.304 78.509

- Diadema 70.945 67.328

- Mogi das Cruzes 3.818 3.762

- São Caetano do Sul 2.661 2.402

684.422 657.579

Fornecimento a faturar 200.983 226.943

Subtotal 2.225.958 2.123.366

Provisão para devedores duvidosos (831.830) (794.475)

Total clientes 1.394.128 1.328.891

Circulante 1.115.441 1.041.174

Longo prazo (ii) 278.687 287.717

1.394.128 1.328.891

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(i) Por atacado - Prefeituras municipais - O saldo de contas a receber de clientes por atacado refere-se à venda de água tratada aos municípios, que são responsáveis pela distribuição, faturamento e arrecadação junto aos consumidores finais, vide movimentação abaixo:

2º tri/05 1º tri/05

Saldo no início do período 657.579 632.244

Faturamento por serviços prestados 58.434 57.730

Recebimentos – serviços do exercício corrente (31.591) (18.025) Recebimentos – serviços de exercícios anteriores - (14.370)

Saldo no final do período 684.422 657.579

Circulante 10.098 8.489

Longo prazo 674.324 649.090

(ii) A parcela de longo prazo consiste de contas a receber vencidas e renegociadas junto a clientes e valores vencidos de fornecimento por atacado a prefeituras municipais. Está registrada líquida da provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 454.175 em 30 de junho de 2005 (Mar/2005 – R$ 418.768).

(b) Sumário de contas a receber de clientes por vencimento

Jun/05 Mar/05

Valores a vencer 634.072 605.430

Vencidos:

Até 30 dias 175.554 165.179

De 31 a 60 dias 67.586 82.617

De 61 a 90 dias 57.591 56.527

De 91 a 120 dias 46.717 45.253

De 121 a 180 dias 96.776 100.620

De 181 a 360 dias 212.023 181.355

Mais de 360 dias 935.639 886.385

Total 2.225.958 2.123.366

(c) Provisão para devedores duvidosos

(i) O montante do complemento da provisão no período, pode ser assim representado:

2º tri/05 1º tri/05

Saldo anterior 794.475 759.640

De particulares / entidades públicas 1.949 10.636

De permissionárias 35.406 24.199

Adições do período, líquidas 37.355 34.835

Saldo atual 831.830 794.475

Circulante 377.655 375.707

Longo Prazo 454.175 418.768

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(ii) No resultado

A Companhia contabilizou prováveis perdas de créditos no contas a receber apuradas no segundo trimestre de 2005, no montante de R$ 60.395 (líquido de créditos recuperados, sendo R$ 23.039 até R$ 5 e R$ 37.356 acima de R$ 5), diretamente ao resultado do período, registrada na rubrica despesas com vendas. No segundo trimestre de 2004 essas perdas foram de R$ 66.787.

2º tri/05 2º tri/04

Provisões (acima de R$ 5) (37.356) (44.374)

Baixa (inferior ou igual a R$ 5) (23.039) (22.413)

Despesas (60.395) (66.787)

5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Companhia participa de transações com seu acionista controlador, o Governo do Estado, e empresas a ele relacionadas.

(a) Contas a receber do Governo do Estado

Jun/05 Mar/05

Circulante:

Serviços de água e esgoto (i) 126.072 69.078

Acordo Gesp 48.670 46.644

Total do circulante 174.742 115.722

Longo prazo:

Acordo Gesp 137.898 262.413

Reembolso de complementos de aposentadoria pagos (ii) 619.829 597.510 Valor bruto de longo prazo a receber do acionista 757.727 859.923 Menos valores a pagar ao acionista – juros sobre capital próprio - (105.520)

Total do longo prazo, líquido 757.727 754.403

Prestação de serviços de água e esgoto 312.640 272.615 Reembolso de complementação de aposentadoria e pensão 619.829 597.510

Receita bruta de vendas e serviços prestados 2º tri/05 2º tri/04

Venda de água 43.314 38.632

Serviço de esgoto 36.428 30.353

Recebimentos (22.748) (72.650)

Não é constituída provisão para devedores duvidosos contra quaisquer montantes devidos pelo Governo do Estado ou por entidades estatais, pois a Administração não espera incorrer em perdas com tais créditos.

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(i) Serviços de água e esgoto

A Companhia presta serviços de fornecimento de água e coleta de esgotos para o Governo do Estado e demais empresas a ele relacionadas, em condições considerados pela Administração como normais de mercado, exceto quanto à forma de liquidação dos créditos, que poderá ser realizada nas condições a seguir mencionadas.

(ii) Reembolso de complementação de aposentadorias e pensões

Refere-se à complementação de aposentadoria e pensões pagas pela Companhia, em nome do Governo do Estado, para ex-funcionários oriundos das empresas estatais que se fundiram para a constituição da SABESP. Os montantes envolvidos devem ser ressarcidos pelo Governo do Estado, responsável primário pelo cumprimento dessas obrigações, não sujeitos a juros. A proposta orçamentária do Governo do Estado de São Paulo, aprovada pela Assembléia Legislativa, inclui os recursos referentes a essa obrigação.

(iii) Acordo GESP

Em 11 de dezembro de 2001, a Companhia assinou um acordo com o Governo do Estado (“Acordo GESP”), onde o Governo do Estado reconheceu ser devedor, entre outras coisas, de serviços prestados pela Companhia de abastecimento de água e coleta de esgotos totalizando R$ 358.207 naquela data, representando serviços prestados até 1º de dezembro de 2001, tendo igualmente concordado pagar aludidos valores devidos. Adicionalmente, o Governo do Estado reconheceu e acordou pagar valores devidos à Companhia relacionados aos complementos de aposentadorias e pensões feitos pela Companhia, em seu nome, no valor de R$ 320.623 naquela data.

O Acordo GESP prevê que o Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE transferirá, como parte de pagamento para a Companhia, a propriedade dos reservatórios de Taiacupeba, Jundiaí, Biritiba, Paraitinga e Ponte Nova, que integram o Sistema do Alto Tietê, e o valor desses ativos reduzirá os valores devidos à Companhia. O valor desses reservatórios foi apurado com base na média aritmética de avaliações independentes feitas pela CPOS - Companhia de Obras e Serviços (Companhia estatal de construções selecionada pelo Governo do Estado) e pela ENGEVAL - Engenharia de Avaliação (firma independente de avaliação selecionada pela Companhia). Para os valores devidos excedentes aos valores dos reservatórios, o Governo do Estado de São Paulo fará o pagamento em 114 parcelas mensais consecutivas, indexadas em base mensal pelo IGP-M, acrescido de taxa de juros de 6% ao ano, começando na data de vencimento da primeira parcela. Nos termos do acordo, o primeiro pagamento original deveria ter sido efetuado em julho de 2002, mas foi postergado em função de pendências de acordo entre as partes quanto ao valor dos reservatórios e da conclusão da auditoria e de análises específicas dos valores devidos. A média aritmética do valor de mercado dos reservatórios em 30 de junho de 2002 foi determinada em R$ 300.880, baseada no fluxo de caixa descontado, refletindo os investimentos da Companhia nesses reservatórios.

Adicionalmente, conforme protocolo de entendimentos e o Acordo GESP, o Governo do Estado pode autorizar a Companhia a utilizar dividendos, incluindo juros sobre o capital próprio declarados pela Companhia e qualquer outra obrigação a pagar junto ao Governo do Estado, para compensar contas a receber relacionadas à prestação de serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos ao Governo do Estado.

Com base no oficio n° 53/2005 do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado - CODEC, datado de 21 de março de 2005, foram retomadas as negociações entre a Companhia e o Governo do Estado para o equacionamento da dívida relativa a complementação de aposentadoria e pensões, nos termos definidos no

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acordo GESP incluindo os valores vencidos após novembro de 2001. Essas negociações deverão ser consolidadas em um segundo aditivo ao Acordo entre o Governo do Estado e a Sabesp. A Companhia deverá contratar a FIPECAFI para apuração dos valores efetivamente reembolsáveis pelo Governo do Estado, levando em conta a orientação jurídica da Procuradoria Geral do Estado.

Uma vez definido o valor do débito e o critério de atualização monetária, a Sabesp poderá tomar as medidas cabíveis junto ao DAEE para a transferência dos direitos de propriedade dos reservatórios do Sistema alto Tietê, já que não existe impedimento judicial, tendo em vista que o Estado recorreu tempestivamente contra a sentença de procedência proferida na ação civil pública e obteve a suspensão dos seus efeitos.

Deverão constar ainda desse segundo aditamento os critérios para o ressarcimento mensal dos valores futuros a serem dispendidos pela Sabesp.

Como essas negociações estão em andamento, não é possível determinar os efeitos líquidos no balanço decorrentes dessa negociação A Administração não espera incorrer em perdas líquidas significativas relativamente às diferenças apuradas entre os valores considerados reembolsáveis pelo Governo do Estado e os valores efetivamente pagos pela Sabesp.

Os saldos de serviços de fornecimento de água e coleta de esgoto foram incluídos no 1º aditamento conforme descrito abaixo (iv).

(iv) Primeiro Aditamento ao Acordo GESP

Em 22 de março de 2004, a Companhia e o Governo do Estado aditaram os termos do Acordo GESP original, (1) consolidando e reconhecendo valores devidos pelo Governo do Estado por serviços prestados de fornecimento de água e coleta de esgoto até fevereiro de 2004, corrigidos monetariamente até aquela data; (2) formalmente autorizando a compensação de valores devidos pelo Governo do Estado com juros sobre o capital próprio declarados pela SABESP e qualquer outro débito existente junto ao Governo do Estado em 31 de dezembro de 2003, corrigido monetariamente até fevereiro de 2004 (como previsto no Acordo GESP original); e (3) definindo as condições de pagamento das obrigações remanescentes do Governo do Estado pelo recebimento da prestação de serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto.

Dentro dos termos do Aditamento, o Governo do Estado reconheceu os valores devidos para a Companhia por serviços prestados de abastecimento de água e coleta de esgoto até fevereiro de 2004, no montante de R$ 581.779 e a Companhia reconheceu valores a pagar ao Governo do Estado relacionados a juros sobre capital próprio no montante de R$ 518.732.

A Companhia e o Governo do Estado acordaram sobre a compensação recíproca de R$ 404.889 (corrigidos monetariamente até fevereiro de 2004), que até 30 de abril de 2005 foram liquidados financeiramente. O saldo da obrigação remanescente de R$ 186.568 está sendo corrigido monetariamente pelo Índice de Preços ao Consumidor Atacado – IPCA/IBGE, acrescidos de juros de 0,5%, dos quais R$ 137.898 estão sendo registrados no realizável a longo prazo e R$ 48.670 no circulante e o pagamento está ocorrendo mensalmente desde maio de 2005.

A Administração acredita que os valores devidos pelo Governo do Estado serão recebidos e não espera incorrer em perdas com tais contas a receber.

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(b) Disponibilidades

A Companhia tinha saldo de bancos e aplicações financeiras junto a instituições financeiras controladas pelo Governo do Estado no montante de R$ 169.434 em 30 de junho de 2005 (R$ 244.993 em 31 de março de 2005). As receitas financeiras oriundas dessas aplicações financeiras foram de R$ 15.466 e R$ 11.687, nos períodos findos em 30 de junho de 2005 e 2004, respectivamente.

(c) Acordo para uso de reservatórios

A Companhia utiliza os reservatórios de Guarapiranga e Billings e uma parcela de alguns reservatórios do Sistema do Alto Tietê, que são de propriedade de outra companhia controlada pelo Estado de São Paulo. A Companhia não paga qualquer honorário pela utilização desses reservatórios, mas é responsável pela sua manutenção e pelos custos operacionais.

A Companhia tem o direito de utilizar água e explorar os reservatórios durante um período de 30 anos, a partir de 1997.

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6. IMOBILIZADO

Jun/05 Mar/05

Custo Depreciação Amortização

Acumulada Líquido Líquido

Em operação

Sistema de água

Terrenos 934.924 - 934.924 932.859

Estruturas 2.634.446 (1.258.949) 1.375.497 1.386.153

Ligações 793.795 (304.855) 488.940 486.346

Hidrômetros 266.265 (133.328) 132.937 133.453

Redes 3.232.370 (899.408) 2.332.962 2.322.728

Equipamentos 247.964 (147.970) 99.994 103.576

Outros 487.210 (197.844) 289.366 285.625

Subtotal 8.596.974 (2.942.354) 5.654.620 5.650.740

Sistema de esgotos

Terrenos 351.913 - 351.913 350.195

Estruturas 1.445.357 (485.460) 959.897 963.559

Ligações 836.004 (304.250) 531.754 533.241

Redes 4.609.133 (985.671) 3.623.462 3.612.657

Equipamentos 497.708 (328.245) 169.463 171.625

Outros 13.637 (1.101) 12.536 12.134

Subtotal 7.753.752 (2.104.727) 5.649.025 5.643.411

Uso geral

Terrenos 102.953 - 102.953 102.868

Estruturas 120.622 (62.586) 58.036 58.682

Equipamentos de transporte 131.942 (119.122) 12.820 14.692 Móveis, utensílios e equipamentos 294.162 (169.560) 124.602 135.911 Terrenos cedidos em comodato 25.312 - 25.312 25.312 Bens cedidos em comodato 9.618 (3.027) 6.591 6.591

Subtotal 684.609 (354.295) 330.314 344.056

Subtotal em operação 17.035.335 (5.401.376) 11.633.959 11.638.207

Em andamento

Sistema de água 555.964 - 555.964 567.408

Sistema de esgotos 1.263.358 - 1.263.358 1.270.235

Outros 18.942 - 18.942 19.393

Subtotal em andamento 1.838.264 - 1.838.264 1.857.036

Bens intangíveis 579.662 (70.635) 509.027 513.228

Total geral 19.453.261 (5.472.011) 13.981.250 14.008.471

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A depreciação é calculada às seguintes taxas anuais: estruturas – 4%; redes – 2%; equipamentos – 10%;

hidrômetros – 10%; equipamentos de transporte – 20%; equipamentos de computação – 20%; ligações prediais – 5% e móveis utensílios e equipamentos – 10%.

Amortização dos bens intangíveis é realizada durante a vigência dos contratos de concessão dos municípios assumidos.

(b) Obras em andamento

A previsão para desembolsos a partir de julho de 2005 até 2010, referente às obras já contratadas, é de aproximadamente R$ 889.000 (informação não revisada pelos auditores independentes).

(c) Baixa de bens do imobilizado

A Companhia baixou, no segundo trimestre de 2005, bens do ativo imobilizado no valor de R$ 1.448 (2004 – R$ 13.310, sendo R$ 13.198 do grupo de bens em operação e R$ 112 referente a furtos de equipamentos de obras em andamento), relacionados ao grupo de bens em operação, motivadas por obsolescência, furtos e alienação.

(d) Desapropriações

Em decorrência da execução de obras prioritárias relacionadas aos sistemas de água e esgoto, houve necessidade de desapropriações ou instituição de servidão de passagem em propriedades de terceiros, procedidas de acordo com a legislação pertinente. Seus proprietários serão ressarcidos por meios amigáveis ou judiciais. A previsão para desembolsos a serem realizados a partir do terceiro trimestre de 2005, sem data prevista do efetivo desembolso é de aproximadamente R$ 279.900 (informação não revisada pelos auditores independentes), os quais deverão ser cobertos com recursos próprios. Os bens objeto desses processos deverão ser registrados no ativo imobilizado quando concretizada a operação. No segundo trimestre de 2005, o valor referente às desapropriações foi de R$ 4.028 (2004 – R$ 668).

(e) Efeitos fiscais sobre reavaliação de ativos

Os bens do imobilizado foram objeto de reavaliação ocorrida em 1990 e 1991 e estão sendo depreciados por taxas anuais que correspondem ao tempo de vida útil remanescente, definidos nos respectivos laudos que, via de regra, se situam nos intervalos das taxas representadas.

Conforme permitido pela Instrução CVM nº 197/93, a Companhia deixou de provisionar o efeito fiscal diferido sobre a mais valia decorrente de reavaliação do ativo imobilizado ocorrido em 1990 e 1991. Caso fosse reconhecido o imposto de renda e contribuição social sobre a reserva de reavaliação, o montante não realizado até 30 de junho de 2005 seria de R$ 476.314 (Jun/2004 – R$ 507.507). Foram realizados no período de janeiro a junho de 2005 os montantes de R$ 44.626 (janeiro a junho de 2004 – R$ 57.383).

(f) Bens intangíveis

A partir do exercício de 1998, as negociações relacionadas a novas concessões passaram a ser realizadas considerando o resultado econômico-financeiro do negócio, definido em laudo de avaliação, emitido por peritos independentes.

(20)

O montante definido no respectivo instrumento de contratação, após a concretização do negócio junto ao município, com realização mediante subscrição de ações da Companhia ou em dinheiro, é registrado nessa rubrica e amortizado pelo período da respectiva concessão.

7. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (i) Saldo devedor de empréstimos e financiamentos

Jun/05 Mar/05 Curto

prazo

Longo

prazo Total Curto prazo

Longo

prazo Total

Vencimento final

Taxa anual de juros

Atualização

monetária Garantias

País

União Federal /

Banco do Brasil 183.406 2.096.020 2.279.426 178.106 2.125.855 2.303.961 2014 8,5% UPR Gov.Est.S.

Paulo Debêntures 4ª

Emissão 100.001 49.998 149.999 100.001 74.998 174.999 2006 CDI+1,2% - - Debêntures 5ª

Emissão 149.155 149.155 298.310 149.052 298.105 447.157 2007 CDI+1,1% e

10,65% IGP-M -

Debêntures 6ª

Emissão - 616.509 616.509 - 615.510 615.510 2007 a 2010

CDI+1,75% e

11% IGP-M - Debêntures 7ª

Emissão - 301.085 301.085 - 300.812 300.812 2009 e 2010 CDI+1,5% e

10,8% IGP-M - Debêntures 8ª

Emissão - 698.520 698.520 - - - 2009 e 2011

CDI+1,5% e

10,75% IGP-M -

CEF 40.232 451.554 491.786 41.030 450.417 491.447 2007 a 2020 5 % a 9,5% UPR Rec.Próprios BNDES 16.273 164.730 181.003 10.177 169.161 179.338 2013 3% + TJLP - Rec.Próprios Outros 2.386 24.645 27.031 2.366 24.748 27.114 2008 a 2011

12% / CDI /

TJLP+6% UPR -

Juros e Encargos 111.442 - 111.442 86.414 - 86.414

Total do País 602.895 4.552.216 5.155.111 567.146 4.059.606 4.626.752

Exterior

BIRD

US$ 8.820 mil 10.365 10.365 20.730 12.142 18.214 30.356 2007 4,11%

Var.cesta de

moedas + US$ Gov.Federal Soc.Génerale

EUR 1.489 mil 2.747 1.490 4.237 3.159 3.528 6.687 2006 4,9% EUR Gov.Federal BID

US$ 443.919 mil 94.333 949.054 1.043.387 109.430 1.119.969 1.229.399 2007 a 2025 3 % a 7,7%

Var.cesta de

moedas + US$ Gov.Federal Euro Bônus

US$ 500.000 mil 646.360 528.840 1.175.200 733.205 599.895 1.333.100 2005 e 2008 10% e 12% US$ - Deutsche Bank

Luxembourg

US$ 10.000 mil 23.504 - 23.504 53.324 - 53.324 2005 11,125% US$ - Juros e Encargos 39.972 - 39.972 53.947 - 53.947

Total do exterior 817.281 1.489.749 2.307.030 965.207 1.741.606 2.706.813 Total 1.420.176 6.041.965 7.462.141 1.532.353 5.801.212 7.333.565

Em 30 de junho de 2005 a Companhia não possuia saldos de empréstimos e financiamentos captados no curto prazo.

Cotação de 30 de junho de 2005: US$ 2,3504; EUR 2,84586

UPR: Unidade Padrão de Referência TJLP : Taxa de Juros de Longo Prazo VARIAÇÃO DA CESTA DE MOEDAS: Valor referente a unidade de conta BID e BIRD EUR: Euro

CDI: Certificado de Depósito Interbancário IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado

(21)

(ii) 8ª Emissão de Debêntures

Em 17 de setembro de 2004, a Companhia registrou junto à CVM programa de valores mobiliários por meio do qual será capaz de oferecer títulos de dívida, inclusive debêntures não conversíveis e “commercial papers” até um valor de R$ 1.500.000 ao longo dos próximos dois anos. Como parte desse programa, a Companhia emitiu, em 1º de junho de 2005, 700.000 debêntures ao valor nominal de R$ 1, perfazendo um total de R$ 700.000. A data da liquidação financeira da operação foi 24 de junho de 2005.

As debêntures foram colocadas no mercado da seguinte forma:

Quantidade Correção Juros

Pagamento de

juros Amortização Vencimento 1ª série 350.000 - CDI + 1,5%a.a. Semestral Parcela única Jun/2009 2ª série 350.000 IGP-M 10,75% Anual Parcela única Jun/2011

O valor captado destina-se à liquidação do contrato Euro Bônus.

O programa de valores mobiliários já teve seu valor totalmente utilizado.

“Covenants” financeiros da 8ª emissão de debêntures:

• Liquidez corrente ajustada maior que 1,0; ativo circulante dividido pelo passivo circulante, excluída do passivo circulante a parcela registrada no curto prazo das dívidas de longo prazo contraídas pela Companhia.

• EBITDA/Despesas Financeiras Pagas igual ou superior a 1,5.

• A falta de cumprimento dessas obrigações, somente ficará caracterizada quando verificada nas suas demonstrações financeiras trimestrais, por no mínimo dois trimestres consecutivos, ou ainda por dois trimestres não consecutivos dentro de um período de doze meses.

A Companhia também está sujeita ao cumprimento de certas cláusulas restritivas determinados por outros contratos junto a instituições financeiras.

(iii) Liquidação de empréstimos e financiamentos

O total do volume de dívidas a ser pago até o final do ano é de R$ 1.027.774, sendo que o montante indexado ao dólar norte americano e ao euro de R$ 760.401 e o montante de R$ 267.373 refere-se a valores a vencer de juros e principal de empréstimos em reais. Parte dessa dívida, relativa ao Euro Bônus foi quitada com os recursos descritos no item (v).

(22)

jul-dez 2011 INSTITUIÇÃO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 em diante TOTAL

PAÍS

União Federal/Banco do Brasil 89.766 191.354 208.277 226.695 246.743 268.564 1.048.027 2.279.426 Caixa Econômica Federal - CEF 19.740 41.963 45.448 48.965 51.945 55.769 227.956 491.786 Debêntures 50.000 249.153 380.968 - 746.709 289.073 348.520 2.064.423 BNDES 5.356 23.411 26.076 26.076 26.076 26.076 47.932 181.003

Outros 1.090 3.461 4.752 4.748 4.563 4.391 4.026 27.031

Juros e Encargos 101.421 10.021 - - - - - 111.442

Total País 267.373 519.363 665.521 306.484 1.076.036 643.873 1.676.461 5.155.111

EXTERIOR

BIRD 5.182 10.365 5.183 - - - - 20.730

Société Génerale 1.335 2.902 - - - - - 4.237

BID 44.048 100.945 100.945 70.119 70.119 70.119 587.092 1.043.387

Euro Bônus 646.360 - - 528.840 - - - 1.175.200

Deutsche Bank Luxembourg 23.504 - - - - 23.504

Juros e Encargos 39.972 - - - - 39.972

Total Exterior 760.401 114.212 106.128 598.959 70.119 70.119 587.092 2.307.030 Total Geral 1.027.774 633.575 771.649 905.443 1.146.155 713.992 2.263.553 7.462.141

(iv) Estruturação da dívida de curto prazo

A Companhia tem como um dos objetivos principais a redução da exposição à dívida em moeda estrangeira, buscando minimizar os custos e a volatilidade sobre os resultados.

(v) Compra de moeda estrangeira

Foi realizada operação de compra antecipada de moeda estrangeira em junho de 2005, conforme previsto na circular 3.280/05 Banco Central do Brasil, de 8 de março de 2005, no valor de US$ 288.750 mil, perfazendo um total de R$ 678.678, que foi utilizado para pagamento do contrato Euro Bônus, estando atualizado pela variação da moeda em 30 de junho de 2005, contabilizado no ativo circulante na rubrica “Disponibilidades”.

(23)

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (a) Saldos patrimoniais

Jun/05 Mar/05

No ativo circulante (i)

Imposto de renda diferido 5.777 5.703

Contribuição social diferida 24.644 24.618

30.421 30.321

No realizável a longo prazo (ii)

Imposto de renda diferido 198.838 185.293

Contribuição social diferida 73.455 82.219

272.293 267.512

No passivo circulante (iii)

Imposto de renda 31.662 15.031

Contribuição social 8.294 3.910

PASEP diferido 21.876 22.011

COFINS diferido 48.104 48.734

109.936 89.686

No exigível a longo prazo (iv)

Imposto de renda diferido 65.620 67.802

Contribuição social diferida 19.114 19.899

PASEP diferido 13.815 13.171

COFINS diferido 33.066 30.099

131.615 130.971

2ºtri/05 1ºsem/05 2ºtri/04 1ºsem/04

Do período

Imposto de renda (123.316) (185.785) 14.168 (30.306) Imposto de renda diferido 12.475 24.875 723 5.612

(110.841) (160.910) 14.891 (24.694)

Do período

Contribuição social (31.828) (47.948) 3.675 (7.804) Contribuição social diferida (9.150) (13.103) 2.136 (1.024)

(40.978) (61.051) 5.811 (8.828)

(24)

(b) Diferidos

(i) No ativo circulante

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante de R$ 23.107 (Mar/2005 – R$ 22.812). A base negativa de contribuição social acumulada em 30 de junho de 2005, é de R$ 250.719 (Mar/2005 – R$ 250.719).

(ii) No realizável a longo prazo

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante de R$ 795.353 (Mar/2005 – R$ 741.173) relativos ao imposto de renda, e R$ 810.257 (Mar/2005 – R$ 756.076) relativos à contribuição social.

A base negativa de contribuição social acumulada em 30 de junho de 2005, é de R$ 5.906 (Mar/2005 – R$ 157.471).

Em atendimento a Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM nº 371/02, está demonstrada a realização dos créditos relativos às bases negativas da contribuição e diferenças temporais, baseada em projeção orçamentária que deverá ocorrer até o final do exercício de 2006, como segue:

Ano Realização - %

2005 51,7 2006 48,3 Total 100 (iii) No passivo circulante

Calculados substancialmente sobre o faturamento a órgãos públicos, sendo a tributação realizada no momento do recebimento das faturas.

(iv) No exigível a longo prazo

- Imposto de renda e contribuição social

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante de R$ 262.481 (Mar/2005 – R$ 271.208) relativas a imposto de renda, e R$ 212.374 (Mar/2005 – R$ 221.102) relativas à contribuição social.

- PASEP e COFINS

Calculados substancialmente sobre o faturamento a órgãos públicos, sendo a tributação realizada no momento do recebimento das faturas.

(c) Conciliação da alíquota efetiva de imposto

Os valores registrados como despesa de imposto de renda e contribuição social nas demonstrações financeiras estão conciliados com alíquotas nominais previstas em Lei, conforme demonstrado a seguir:

(25)

2º tri/05 1º sem/05 2º tri/04 1º sem/04 Lucro (prejuízo) antes dos impostos 496.341 726.633 (85.257) 93.234

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%

Despesa à taxa nominal (168.756) (247.055) 28.987 (31.700) Diferenças permanentes:

Realização da reserva de reavaliação (7.589) (15.173) (11.688) (19.510)

Juros sobre capital próprio 22.712 35.700 - 13.363

Outras diferenças 1.814 4.567 3.403 4.235

Imposto de renda e contribuição social (151.819) (221.961) 20.702 (33.612)

Imposto de renda e contribuição social correntes 155.144 233.733 (17.843) 38.110

Diferidos (3.325) (11.772) (2.859) (4.588)

Alíquota efetiva 31% 31% - 36%

9. PAES – Parcelamento Especial

A Companhia solicitou o Pedido de Parcelamento Especial – “PAES”, em 15 de julho de 2003, conforme Lei nº 10.684 de 30 de maio de 2003, incluindo nesse pedido os débitos relativos a COFINS e ao PASEP envolvidos em ação judicial contra a aplicação da Lei nº 9.718/98 e o saldo remanescente do Programa de Recuperação Fiscal – “REFIS”, no montante de R$ 316.953. O débito está sendo pago em 120 meses, acrescido de juros pela TJLP, estando o valor sujeito a homologação pela Receita Federal.

O montante pago desde a opção do programa PAES, de julho de 2003 até junho de 2005, foi de R$ 69.725, e foram provisionados R$ 55.626 referentes a encargos.

Os bens arrolados no REFIS, no montante de R$ 249.034, permanecem como garantia no programa PAES.

10. PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS

(a) Provisões no passivo circulante

A Companhia tem provisionado no passivo circulante, na rubrica “Provisões”, o valor de R$ 30.979 (Mar/2005 – R$ 30.684) referente a processos judiciais em andamento, em fase de execução da sentença.

(i) Clientes – referem-se a ações movidas por clientes, que visam a equalização da aplicação de tarifas.

(ii) FINSOCIAL - Em julho de 1991 foi ajuizada Ação Ordinária Anulatória e Declaratória, através do processo nº. 91.0663460-5, pedindo que fossem declarados nulos os débitos de FINSOCIAL e que fosse extinta a obrigatoriedade da Companhia em contribuir com o FINSOCIAL.

(26)

Foram efetuados depósitos judiciais, aplicando-se a alíquota de 2%, referente ao período de abril de 1991 a abril de 1992, sendo em 30 de agosto de 1994 autorizado o levantamento de 75% desses depósitos. Os restantes 25% da importância, correspondente à alíquota de 0,5%, foram mantidos como depósito judicial e também provisionados.

Com o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal – STF da constitucionalidade do FINSOCIAL sobre a receita bruta das companhias exclusivamente prestadoras de serviços, que no entendimento dos nossos advogados tem efeito na discussão do mérito pela Companhia, que quitou em 26 de julho de 2002, o valor de R$ 57.016, correspondente a 1,5% do total devido, solicitando, a conversão em renda em favor da Receita Federal, do total depositado judicialmente, encerrando a demanda judicial relativa ao processo nº. 91.0663460-5, em fase de formalização.

(b) Provisões no exigível a longo prazo

A Companhia, com base em análise conjunta com seus consultores jurídicos, constituiu provisão em montante considerado suficiente para fazer face a prováveis perdas em processos judiciais, no valor de R$ 528.084 (Mar/2005 – R$ 491.256).

(i) Cíveis - Referem-se a pedidos de indenização por danos materiais, morais e lucros cessantes causados a terceiros, que se encontram em diversas instâncias judiciais, devidamente provisionados, quando classificados como provável de perda.

(ii) Com fornecedores - as reclamações com fornecedores foram ajuizadas por algumas construtoras alegando pagamento a menor de ajustes de atualização monetária, retenção de valores relacionados a expurgos decorrentes do Plano Real e desequilíbrio econômico financeiro do contrato. Essas ações encontram-se em tramitação nas diversas esferas judiciais, sendo provisionadas quando a expectativa de perda é considerada provável.

(iii) Com clientes - as reclamações com clientes foram ajuizadas por clientes comerciais que pleiteiam que suas tarifas deveriam ser iguais às de outra categoria de consumidores, e conseqüentemente, a devolução de valores cobrados pela Companhia. A Companhia obteve decisões definitivas tanto favoráveis como desfavoráveis, nas diversas instâncias judiciais, sendo provisionados quando a expectativa de perda é considerada provável.

(iv) Ambientais - referem-se a vários processos administrativos instaurados por órgãos públicos, inclusive pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, que objetivam a imposição de multa por danos ambientais alegadamente causados pela Companhia.

(v) Processos trabalhistas – a Companhia está envolvida em diversos processos trabalhistas, tais como, questões referentes a horas extras, adicionais de insalubridade e periculosidade, aviso prévio, desvio de função, equiparação salarial e outras, sendo que, grande parte do montante envolvido, encontra-se em execução provisória ou definitiva, nas diversas instâncias judiciais, dessa forma, classificada como probabilidade de perda provável e, conseqüentemente, devidamente provisionado.

(c) Processos judiciais com probabilidade de perda possível

A Companhia é parte integrante em ações judiciais e processos administrativos referentes a questões ambientais, tributárias, cíveis e trabalhistas, as quais são consideradas pelos seus consultores jurídicos como

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