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Contribuição da Epidemiologia Epidemiologia em Serviços de Saúde

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Academic year: 2022

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Faculdade Anhanguera de Taubaté

Graduação em Enfermagem - 2ª Série – 2º BIMESTRE Disciplina: Saúde Coletiva

Profa: Fatima Arthuzo Pinto

Conteúdo Teórico

Contribuição da Epidemiologia – Epidemiologia em Serviços de Saúde

Taubaté 2012

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Contribuição da Epidemiologia – Epidemiologia em Serviços de Saúde

A Saúde Pública intervém buscando: evitar doenças, prolongar a vida

,

desenvolver a saúde mental e física

,

controlar infecções na comunidade e através de esforços juntamente com a população. Mas qual é a ciência que observa e estuda esses eventos que causam ou levam a desenvolver a doença em nível coletivo, orientando, portanto as ações de intervenções?

Epidemiologia

É a ciência que Busca, Observa, Interpreta e Explica racionalmente os eventos de saúde-doença em nível coletivo.

- É a ciência que estabelece e avalia os métodos usados pela saúde pública para prevenir as doenças.

Ex: vacinação, evitar água parada (dengue).

- É a ciência que analisa a distribuição e os fatores que determinam as enfermidades, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças.

Ex: parasitoses relacionada a falta de saneamento; DST’s relacionado a relação sexual desprotegida.

- É a ciência que fornece indicadores que irão servir de suporte ao planejamento e avaliação das ações de saúde.

Ex: número de casos de catapora no município e/ou Estado; número de HAS/DIA no município em relação a média nacional

- Oferece bases para avaliação das medidas de profilaxia, fornece pistas para diagnose de doenças transmissíveis e não-transmissíveis.

Ex: malária, doença de Chagas ou verminoses; Doenças cérebro-vasculares, diabetes; Homícios, suicídos - Estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade a fim de traçar o perfil de saúde-doença nas coletividades.

- Realiza testes de eficácia de vacinas.

- Desenvolve a vigilância epidemiológica.

- Analisa os fatores ambientais e sociais que possam influenciar no aparecimento de doenças e nas condições de saúde.

Enfim, enquanto a clínica médica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia dedica-se sobre os problemas de saúde em grupos de pessoas.

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Ep E pi id de em mi io ol lo og gi ia a n no os s Se S er r vi v ço os s d de e S Sa úd de e

Os serviços de saúde são espaços onde os profissionais e equipes atuam para produzir saúde individual ou coletiva. A epidemiologia contribui para essa produção de saúde, pois ela oferece conhecimento e ações sobre problemas que dificultam a melhora da situação de saúde pelo indivíduo e população. A epidemiologia nos serviços de Saúde não se restringe a apenas a ações de promoção e prevenção.

Assistencialmente: oferece ações da prática clínica até o fornecimento de métodos que irão melhorar a tomada de decisão com base em evidências científicas relativa ao diagnóstico e tipo de tratamento

Tecnicamente: encontra-se sobre a forma de um Sistema de Informações. Para que as informações sejam utilizadas de forma adequada, elas devem ser disponibilizadas e compartilhadas por meio de sistemas de informação.

Sistema de Informações em Saúde

Assim, olhando para os Sistemas de Informação em Saúde (SIS), temos aqueles que se referem à condição do indivíduo e sistemas referentes às condições de atuação dos próprios serviços de saúde.

O Sistema de Informações em Saúde deve ser organizado e integrado pelo Ministério da Saúde, com os níveis estaduais e municipais do SUS.

DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – oferece acesso aos dados sobre a situação de saúde no país, que podem servir de informações para análise da situação sanitária, para tomada de decisões e planejamento de ações de saúde. (www.datasus.gov.br)

O SUS agrega diversos sistemas de informações que abrangem a assistência ambulatorial, hospitalar, dados epidemiológicos e sanitária, além de informações sobre as condições de infra-estrutura dos serviços de saúde nas três esferas de governo (municipal, estadual e federal).

Exemplos:

Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM : utiliza como instrumento de coleta de dados a Declaração de Óbito (DO) preenchida e com a utilização da (CID).

Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC : utiliza como instrumento de coleta de dados a Declaração de Nascido Vivo (DN). São coletados dados tais como sexo, local de nascimento, tipo de parto, peso ao nascer, condições de gestação, IG e realização de pré- natal.

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Sistema de Informação sobre Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN : monitoramento do Estado Nutricional e do Consumo Alimentar das pessoas que freqüentam as Unidades Básicas do SUS.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN : agrega informações referentes à notificação e investigação de casos de doenças consideradas de notificação compulsória.

Existe uma lista nacional de doenças de notificação compulsória , sendo facultativo a estados e municípios a inclusão de outras doenças de nível regional. Seu instrumento de coleta de dados é a ficha individual de Notificação ou Investigação.

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Sistema de Informações Hospitalares – SIH : seu instrumento de coleta de dados é a Autorização de Internação Hospitalar – AIH, com dados sobre procedência do paciente, local e período de internação, procedimentos realizados e outros. Oferece subsídios para que se efetue o pagamento dos procedimentos realizados nas unidades hospitalares.

Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA: oferece subsídios para o acompanhamento e pagamento aos prestadores de serviços dos procedimentos realizados em todas as unidades ambulatoriais, próprias ou conveniadas do SUS.

Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB: criado em virtude da implantação do PSF.

 O SIAB agrega instrumentos de coleta de dados referentes ao cadastramento das famílias, das condições socioeconômicas, das ações desenvolvidas pela equipe e das situações de risco prioritárias - HAS, DIA, Tb, Hanse e acompanhamento de crianças).

Ficha A: Cadastramento da Família

Ficha B: Grupos Prioritários para Monitoramento (Hipertenso, Diabético, Gestante, Tuberculose e Hanseníase)

Ficha C: acompanhamento de crianças – Cartão da Criança

Ficha D: registro de atividades do ACS, do auxiliar de Enfermagem, do Enfermeiro e do Médico

PMA2 e SSA2: consolidados da produção mensal.

Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos - HIPERDIA

Sistema de Informações do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento - SIS Pré-Natal

Sistema de Informação do Câncer da Mulher – SISCOLO

Sistema de Informação de Avaliação de Programa de Imunização

Concluindo

Gerar uma informação correta, colher dados corretamente, não é só uma questão de alimentar o sistema de informação. Coletamos informações que irão gerar dados, que irão alimentar os sistemas de informações em saúde. É uma questão de responsabilidade diante de nossos usuários, nós mesmos e todos aqueles que partilham conosco da condição humana. Estes dados serão consolidados, analisados e confrontados.

Retornarão para nós de forma a permitir que planejemos ações de modo a melhorar a situação de saúde da

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população a qual atendemos. Serão transformados em indicadores, como: coeficientes de mortalidade

,

prevalência

,

coeficientes de incidência

,

dentre outros.

Auxiliando no Diagnóstico de Saúde: descrição dos problemas de saúde existentes numa localidade.

Fornece conhecimento para ampliar a capacidade de atuar sobre os problemas existentes e decidir quais ações serão mais efetivas. Auxiliando na Avaliação: pois avalia se as intervenções, após o diagnóstico de saúde, melhoraram os indicadores de saúde.

Referência Bibliográfica

CAMPOS, G.W.de.S; MINAYO,M.C.de S.et.al. Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro. Hucitec.

2ªedição.Ed.Fiocruz,p.871.2009.

ROUQUAYROL.M.Z.;FILHO,N.A. Saúde Pública. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 6ª edição.p.728.2003.

Referências

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