Boas Práticas de Fabricação
II SEMINÁRIO DE REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA PARA INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS
28 E 29 DE NOVEMBRO DE 2012
INTRODUÇÃO
O que são as Boas Práticas de Fabricação aplicadas às indústrias de alimentos?
VOCE COMERIA ESTE PRODUTO
VOCÊ CONSUMIRIA ESTES ALIMENTOS
E ESTES PRODUTOS
NINGUÉM MERECE!!!
ALIMENTO CONTAMINADO: CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE !!!
INTRODUÇÃO
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim
de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com
os regulamentos técnicos
(http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm)
CODEX ALIMENTARIUS
O Codex Alimentarius, é um programa conjunto da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) e da OMS (Organização Mundial da Saúde)
Foi criado em 1962 e suas normas têm como objetivos básicos proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas eqüitativas no comércio internacional de alimentos.
É um fórum internacional de normalização sobre alimentos.
O Codex Alimentarius é composto por comitês horizontais (Higiene de Alimentos, Rotulagem, Resíduos de Drogas Veterinárias, etc) e comitês verticais (produtos como: Pescado, Água mineral, Cacau e Chocolate, etc).
CODEX ALIMENTARIUS
Cada comitê possui uma sistemática de reuniões, definição de normas e publicações.
A higiene dos alimentos representa a maior atividade do Codex desde a sua criação.
O Codex adotou as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e o APPCC nos comitês de higiene alimentar.
A OMC (Organização Mundial do Comércio), que estabelece regras para o comércio internacional, reconhece a Comissão do Codex Alimentarius como o organismo internacional competente em matéria de normalização da inocuidade dos alimentos (FAO, 1999).
INTRODUÇÃO
A legislação sanitária federal regulamenta medidas
de caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria de alimentos;
de caráter específico, voltadas às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos.
LEGISLAÇÃO GERAL
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
OBJETIVOS DA LEGISLAÇÃO SANITÁRIA
Proteger o consumidor que espera qualidade e inocuidade do alimento.
Orientar o produtor na fabricação dos alimentos:
– cumprimento das normas técnicas de produção Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e obediência aos Padrões de Identidade eQualidade (PIQ) para assegurar a qualidade dos produtos;
– correta expressão das informações sobre os alimentos na rotulagem.
Compete à Vigilância Sanitária fiscalizar toda a cadeia alimentar, no processamento, transporte e pontos de venda, de forma a avaliar as BPF, cumprimento dos PIQ de produtos e serviços para proteger a saúde pública.
ASPECTOS CONSIDERADOS NO PROGRAMA BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS CONSIDERADOS NO PROGRAMA BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS CONSIDERADOS NO PROGRAMA BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS CONSIDERADOS NO PROGRAMA BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
RESOLUÇÃO RDC Nº275 DE 21/10/2002 - ANVISA
Atualiza a legislação geral e introduz O controle contínuo das BPF
Os procedimentos operacionais padronizados (POPs)
Harmoniza as ações de inspeção sanitária É ato normativo complementar à Portaria SVS/MS nº326/97
RESOLUÇÃO RDC Nº275 DE 21/10/2002 - ANVISA
Esse Regulamento Técnico estabelece que
os estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos devem:
desenvolver, implementar
e manter Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs)
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização
de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPS)
Os procedimentos implementados para atingir os objetivos do POP devem ser monitorados, estabelecidas as formas de registro, previstas as ações corretivas e submetidos a um programa de verificação.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO PRECONIZADOS PELA RDC Nº275(ANVISA)
Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios
Controle da potabilidade da água Higiene e saúde dos manipuladores Manejo dos resíduos
Manutenção preventiva e calibração de equipamentos Controle integrado de vetores e pragas urbanas Seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens Programa de recolhimento de alimentos
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
1) Objetivo: Deve esclarecer o propósito do cumprimento da atividade, para o controle higiênico sanitário dos alimentos.
2) Campo de Aplicação: Descreve em que áreas, departamentos ou funções o documento se aplica
3) Definição: Utiliza termos ou siglas citados no documento, para facilitar o entendimento do POP.
4) Documentação: Legislação Federal, Estadual e Municipal e as Referências Técnicas.
5) Responsabilidade: Quem é responsável pela elaboração e monitorização do POP ?
6) Descritivo Técnico: Descritivo simplificado da ação a ser monitorizada.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
7) Monitoramento: Especifica como monitorar os pontos importantes do controle de cada descritivo técnico de cada POP. Para isso deverão ser criadas planilhas
8) Registro: O registro das observações ou avaliações deve ser realizada em planilhas, que devem ser datadas e assinadas pelo responsável pelo controle do POP.
9) Ação Corretiva: Plano de ação para correção dos pontos de controle em não conformidade, observado na monitorização.
10) Verificação: Avaliação dos controle realizados pelos responsáveis do estabelecimento por um supervisor externo.
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Requisitos específicos:
Natureza da superfície a ser higienizada;
Método de higienização;
Princípio ativo selecionado e sua concentração;
Tempo de contato;
Temperatura
Desmonte de equipamentos(se aplicável)
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS
CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA
Requisitos específicos
Especificação dos locais de coleta das amostras;
Frequência de execução;
Determinações analíticas;
Metodologia aplicada;
Responsáveis;
Laudo de análise;
Certificado de execução de serviço, se higienização for realizada por empresa terceirizada.
CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA
HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES
Requisitos específicos Etapas de lavagem;
Frequencia;
Princípios ativos usados para lavagem e anti-sepsia das mãos;
Medidas adotadas no caso de ocorrer lesões nas mãos, sintomas de enfermidades ou suspeita de problema de saúde.
HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES
HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES
Especificar exames médicos, e periodicidade;
Programa de capacitação: carga horária, conteúdo programático, frequência e registro.
HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES
MANEJO DOS RESÍDUOS
Requisitos específicos Responsável pelo manejo;
Frequencia;
Procedimentos de higienização dos coletores de resíduos e da área de armazenagem .
MANEJO DOS RESÍDUOS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Requisitos específicos
Responsável pela manutenção dos equipamentos;
Periodicidade da manutenção;
Operação de higienização após a manutenção dos equipamentos;
Calibração de instrumentos/ equipamentos de medição:
procedimentos de execução ou comprovante da execução do serviço (se terceirizado)
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
Requisitos específicos
Medidas preventivas/corretivas para prevenir a atração,abrigo, acesso e/ou proliferação de vetores e pragas urbanas
Se utilizar controle químico: comprovante de execução de serviço, contendo informações estabelecidas em legislação específica.
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
SELEÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
Requisitos específicos
Especificação dos critérios utilizados para a seleção e recebimento da matéria prima, embalagens e ingredientes;
Tempo de quarentena (quando aplicável);
Destino das matérias primas, ingredientes e embalagens reprovados.
SELEÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS
Requisitos específicos
Situações de adoção do programa;
Procedimentos a serem seguidos para o rápido e efetivo recolhimento do produto;
Forma de segregação dos produtos recolhidos;
Destino final dos produtos segregados;
Responsáveis pela atividade.
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS
Procedimentos escritos, para assegurar o recolhimento do lote de um produto de forma eficiente, rápida e o mais completamente possível a qualquer tempo em que se fizer necessário, considerando o nível (profundidade) da retirada.
Correlaciona lote de insumo com o produto acabado e a localização do produto nos pontos de venda.
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS Rastreabilidade Interna
Código de identificação do produto
Número de lote marcado ou código permanente e legível
Data de validade ou “consumir até” na rotulagem Disponibilidade do significado exato das marcas de código usadas
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS
Rastreabilidade externa
Informações e registros internos para o recolhimento
Quantidade produzida por inventário e distribuição Nome, tamanho, código ou número do lote recolhido Área de distribuição do produto, ou seja, local, nacional, internacional. Identificação dos distribuidores
Razões para o recolhimento Obter amostras para análise
Nível da retirada em função da classificação da anormalidade (até distribuidores primários, até consumidores )
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS
Destino dos produtos recolhidos Utilização para outras finalidades que não para o consumo humano
Reprocessamento Destruição
BENEFÍCIOS DAS BPF
Alimentos saudáveis e de melhor qualidade.
Alimentos seguros e isentos de contaminações.
Diminuição da reclamação dos consumidores.
Maior competitividade no mercado.. Cumprimento dos requisitos legais !!!Cumprimento dos requisitos legais !!!
Obrigada!
Magaly A. Afonso alimentos509@sp.senai.br