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COMUNICADO DE IMPRENSA

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I M P R E N S A

R u e d e l a L o i 1 7 5 B – 1 0 4 8 B R U X E L A S T e l . : + 3 2 ( 0 ) 2 2 8 1 9 5 4 8 / 6 3 1 9 F a x : + 3 2 ( 0 ) 2 2 8 1 8 0 2 6

CONSELHO DA

UNIÃO EUROPEIA

PT

13028/09 (Presse 261) (OR. en)

COMUNICADO DE IMPRENSA

2961.ª reunião do Conselho

Assuntos Gerais e Relações Externas

Relações Externas

Bruxelas, 15 de Setembro de 2009 Presidente Carl BILDT

Ministro dos Negócios Estrangeiros

(2)

Principais resultados do Conselho

O Conselho debateu a situação no Afeganistão na sequência das eleições presidenciais realizadas em 20 de Agosto. Manifestou o seu apoio às instituições afegãs e à organização de uma conferência internacional para debater o futuro do país com o novo Governo afegão.

O Conselho realizou uma troca de opiniões sobre a maneira de reforçar as relações bilaterais com os três Estados do Sul do Cáucaso – a Arménia, o Azerbaijão e a Geórgia, no quadro da Parceria Oriental da UE.

Aprovou uma acção comum do Conselho relativa à Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo)

O Conselho aprovou igualmente conclusões sobre a situação nas Honduras e no Sudão.

(3)

1 Nos casos em que tenham sido formalmente aprovadas pelo Conselho declarações, conclusões ou resoluções, o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas.

Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho http://www.consilium.europa.eu.

Os actos aprovados que são objecto de declarações para a acta que podem ser facultadas ao público vão assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima mencionado ou podem ser obtidas junto do Serviço de Imprensa.

ÍNDICE 1

PARTICIPANTES ... 4

PONTOS DEBATIDOS IRÃO... 6

AFEGANISTÃO... 6

SUL DO CÁUCASO ... 7

DIVERSOS ... 7

À MARGEM DO CONSELHO... 7

OUTROS PONTOS APROVADOS RELAÇÕES EXTERNAS Sudão – Conclusões do Conselho... 8

Honduras – Conclusões do Conselho... 10

Antiga República jugoslava da Macedónia – Representante Especial da UE ... 11

POLÍTICA EUROPEIA DE SEGURANÇA E DEFESA Acção comum relativa à Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo)... 11

POLÍTICA COMERCIAL Anti-dumping – milho doce em grão originário da Tailândia – tecidos acabados, de filamentos de poliéster, originários da China... 12

(4)

PARTICIPANTES

Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

Bélgica:

Yves LETERME Ministro dos Negócios Estrangeiros

Olivier CHASTEL Secretário de Estado dos Assuntos Europeus

Bulgária:

Rumiana JELEVA Ministra dos Negócios Estrangeiros

República Checa:

Jan KOHOUT Vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios

Estrangeiros

Štefan FÜLE Ministro dos Assuntos Europeus

Dinamarca:

Per Stig MØLLER Ministro dos Negócios Estrangeiros

Alemanha:

Frank-Walter STEINMEIER Ministro Federal dos Negócios Estrangeiros

Günter GLOSER Ministro Adjunto, Ministério Federal dos Negócios

Estrangeiros Estónia:

Urmas PAET Ministro dos Negócios Estrangeiros

Irlanda:

Dick ROCHE Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro (Taoiseach) e

Ministro Adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, responsável pelos Assuntos Europeus Grécia:

Dora BAKOYANNI Ministra dos Negócios Estrangeiros

Espanha:

Miguel Ángel MORATINOS Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação

Diego LÓPEZ GARRIDO Secretário de Estado para a União Europeia

França:

Bernard KOUCHNER Ministro dos Negócios Estrangeiros e dos Assuntos

Europeus

Pierre LELLOUCHE Secretário de Estado, responsável pelos Assuntos Europeus Itália:

Alfredo MANTICA Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros

Chipre:

Nicholas EMILIOU Secretário de Estado, Ministério dos Negócios Estrangeiros Letónia:

Māris RIEKSTIŅŠ Ministro dos Negócios Estrangeiros

Lituânia:

Vygaudas UŠACKAS Ministro dos Negócios Estrangeiros

Luxemburgo:

Jean ASSELBORN Vice-Primeiro-Ministro, Ministro dos Negócios

Estrangeiros e da Imigração Hungria:

Péter BALÁZS Ministro dos Negócios Estrangeiros

Malta:

Richard CACHIA CARUANA Representante Permanente

Países Baixos:

Maxime VERHAGEN Ministro dos Negócios Estrangeiros

Frans TIMMERMANS Ministro dos Assuntos Europeus

Áustria:

Hans-Dietmar SCHWEISGUT Representante Permanente

(5)

Polónia:

Mikołaj DOWGIELEWICZ Secretário de Estado, Secretariado da Comissão da Integração Europeia

Jacek NAJDER Subsecretário de Estado, Ministério dos Negócios

Estrangeiros Portugal:

Teresa RIBEIRO Secretária de Estado dos Assuntos Europeus

Roménia:

Cristian DIACONESCU Ministro dos Negócios Estrangeiros

Vasile PUSCAS Ministro, Chefe do Departamento dos Assuntos Europeus

Eslovénia:

Dragoljuba BENČINA Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros

Andreja JERINA Secretária de Estado dos Assuntos Europeus

Eslováquia:

Miroslav LAJČÁK Ministro dos Negócios Estrangeiros

Finlândia:

Alexander STUBB Ministro dos Negócios Estrangeiros

Astrid THORS Ministra da Migração e dos Assuntos Europeus

Suécia:

Carl BILDT Ministro dos Negócios Estrangeiros

Cecilia MALMSTRÖM Ministra dos Assuntos Europeus

Frank BELFRAGE Secretário de Estado, Ministério dos Negócios

Estrangeiros Reino Unido:

Baronesa Glenys KINNOCK Ministra Adjunta dos Assuntos Europeus

Comissão:

Olli REHN Membro

Secretariado-Geral do Conselho:

Javier SOLANA Secretário-Geral/Alto Representante para a PESC

(6)

PONTOS DEBATIDOS

IRÃO

Em 14 de Setembro, durante o jantar, os Ministros debateram sobre o Irão, nomeadamente sobre a situação política após as eleições presidenciais, os direitos humanos e o dossier nuclear na sequência das recentes propostas apresentadas pelo Irão.

AFEGANISTÃO

Na sequência do debate de 5 de Setembro numa reunião ministerial informal ("Gymnich") realizada em Estocolmo, o Conselho debateu a situação no Afeganistão.

O debate centrou-se na situação subsequente às eleições presidenciais realizadas em 20 de Agosto.

O Conselho manifestou o seu apoio às instituições afegãs e à organização de uma conferência internacional para debater o futuro do país com o novo Governo afegão.

O Conselho manifestou a sua confiança em relação aos representantes da UE presentes no terreno, confrontados com uma situação complexa. Concordou em trabalhar no sentido de uma representação unificada da UE no Afeganistão.

O Conselho tomou igualmente nota de uma versão actualizada de um documento que expõe a repartição da ajuda concedida anualmente pela Comissão e pelos Estados-Membros ao Afeganistão, ascendendo o montante total médio anual da ajuda da UE a EUR 948 milhões para o período 2007-2010.

Em Junho, o Conselho convidou o Alto Representante, Javier Solana, e a Comissão a analisarem o modo de reforçar e melhorar ainda mais o compromisso assumido pela UE em relação ao Afeganistão e a darem conta das suas reflexões ao Conselho em Outubro de 2009 através da apresentação de propostas de recomendações, de prioridades políticas e de uma estratégia para o papel da UE. Este trabalho, que será debatido na próxima reunião do CAGRE, destina-se a preparar a UE para a cooperação com o novo Governo.

(7)

SUL DO CÁUCASO

O Conselho realizou uma troca de opiniões sobre o reforço das relações da UE com os três Estados do Sul do Cáucaso – a Arménia, o Azerbaijão e a Geórgia, no quadro da Parceria Oriental da UE1. O debate centrou-se na forma de reforçar as relações bilaterais com os três Estados do Sul do Cáucaso, e nomeadamente nos princípios subjacentes ao reforço dessas relações. À luz do debate, a Comissão anunciou que apresentaria no início de Novembro um projecto de directrizes de negociação tendo em vista a celebração de acordos de associação com os três Estados.

As relações existentes entre a UE e os três Estados do Sul do Cáucaso baseiam-se em acordos de parceria e de cooperação. Esses acordos entraram em vigor em 1999 por um período inicial de dez anos e doravante serão prorrogados automaticamente numa base anual. Com a criação da Parceria Oriental, a UE adoptou uma nova visão para o desenvolvimento das suas relações com esses países. O debate no Conselho permitiu estabelecer princípios de base para orientar os trabalhos com vista a reforçar as relações da UE com esses três países.

Realizar-se-ão reuniões entre a UE e os três países em finais de Setembro, bem como reuniões do Conselho de Cooperação à margem do Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) em 26 e 27 de Outubro a fim de prosseguir o debate sobre esta questão.

DIVERSOS

No ponto "Diversos", o Conselho realizou um breve debate sobre as crenças religiosas e a protecção das minorias religiosas e acordou em que os Estados-Membros da UE devem desempenhar um papel de relevo em relação a esta questão na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.

À MARGEM DO CONSELHO

– Conselho de Cooperação UE-Usbequistão – Conferência Ministerial UE-Ásia Central

1 Com a Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, República da Moldávia e Ucrânia.

(8)

OUTROS PONTOS APROVADOS

RELAÇÕES EXTERNAS

Sudão – Conclusões do Conselho

O Conselho aprovou as seguintes conclusões:

"1. O Conselho reafirma o seu apoio ao desenvolvimento pacífico e democrático em todo o Sudão e reitera a importância do Acordo de Paz Global (APG) e da Constituição nacional provisória. O Conselho sublinha que os acontecimentos no Sudão têm repercussões sobre toda a região.

2. O Conselho congratula-se com os recentes progressos registados, mas manifesta a sua preocupação com o atraso e a irregularidade da implementação do APG, com o agravamento da situação no Sul do Sudão e com o facto de ainda não ter sido concluído um acordo de cessar-fogo, bem como com os progressos lentos das negociações políticas no Darfur. O Conselho manifesta a sua preocupação com a situação no Leste do Sudão, onde continuam por resolver os problemas subjacentes da pobreza e marginalização. Além disso, o Conselho lamenta a decisão do Governo do Sudão de não ratificar o Acordo de Cotonu revisto e receia os efeitos negativos daí decorrentes para as populações carenciadas do Sudão.

3. O Conselho congratula-se com os pontos acordados pelas Partes no APG em 19 de Agosto relativamente à implementação deste acordo e saúda o papel activo desempenhado pelos Estados Unidos. O Conselho insta as partes a cumprirem os prazos estabelecidos no acordo. A UE continuará a coordenar a sua acção e o apoio ao APG com a comunidade internacional.

4. O Conselho apela às Partes para que cumpram urgentemente os restantes compromissos assumidos no âmbito do APG, nomeadamente a demarcação da fronteira Norte-Sul, o Roteiro de Abyei e a decisão do Tribunal Permanente de Arbitragem sobre a demarcação das fronteiras na região de Abyei. As Partes deverão tirar o máximo proveito da Comissão de Avaliação e da Missão das Nações Unidas no Sudão (UNMIS), e cooperar com ambas.

(9)

5. O Conselho insta o Governo de Unidade Nacional a acelerar os preparativos (nomeadamente resolvendo a questão do recenseamento) com vista à realização de eleições nacionais em Abril de 2010, com suficiente antecedência em relação à fase decisiva da inscrição dos eleitores nos cadernos eleitorais, em Novembro de 2009. É imprescindível que o Governo do Sudão e o Governo do Sul do Sudão criem com urgência um ambiente propício ao processo eleitoral e assegurem o pleno respeito dos direitos humanos e dos princípios democráticos. A UE apoiará o processo eleitoral e tenciona enviar nas próximas semanas uma missão exploratória ao Sudão para avaliar as condições para o eventual envio de uma Missão de Observação Eleitoral da UE.

6. O Conselho exorta as Partes a tomarem todas as medidas necessárias para que o referendo em 2011 possa realizar-se de acordo com as disposições do APG. O Conselho encoraja todos os intervenientes sudaneses a encetarem um diálogo sobre as medidas a tomar no período pós-referendo. Deverá ser encorajada a participação activa das mulheres. A UE esta empenhada em contribuir para estes esforços, nomeadamente prestando aconselhamento e assistência técnicos.

7. O Conselho manifesta a sua preocupação com os frequentes surtos de violência no Sul do Sudão. Apela ao Governo do Sul do Sudão para que se empenhe em preservar o Estado de direito e em combater a insegurança. O Conselho sublinha que é necessário proceder ao desarmamento, à desmobilização e à reintegração. Exorta o Governo do Sul do Sudão a implementar os compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Juba, celebrado com a UE e outros parceiros para o desenvolvimento. Além disso, apela às Partes no APG para que reforcem a capacidade e integridade das unidades integradas conjuntas nas três regiões abrangidas pelos protocolos.

8. O Conselho insta o Governo do Sudão e os movimentos rebeldes do Darfur a participarem com urgência nas conversações de paz no Darfur sob a égide do mediador principal da ONU/UA, Djibril Bassolé. O Conselho congratula-se com os esforços desenvolvidos pelo mediador com vista a reforçar a coerência entre os movimentos. O Conselho sublinha a importância de dar à sociedade civil no Darfur a oportunidade de contribuir para a resolução do conflito e para a reconciliação. Sublinha que cabe ao Governo do Sudão proteger a população civil e facilitar a plena e efectiva projecção da Missão NU/UA no Darfur (UNAMID).

9. O Conselho apela ao Governo do Sudão, às autoridades locais e aos movimentos rebeldes no Darfur para que facilitem o acesso da ajuda humanitária e respeitem o direito humanitário internacional e os princípios humanitários. Condena veementemente a violência de que continuam a ser alvo civis e agentes humanitários, nomeadamente o rapto de trabalhadores de organizações humanitárias.

(10)

10. Para que a paz no Darfur e na região seja duradoura é necessário normalizar as relações entre o Sudão e o Chade. O Conselho exorta os Governos dos dois países a implementar, sem mais demora, os compromissos anteriormente assumidos e insta os parceiros regionais a intensificarem o seu apoio a este processo.

11. O Conselho sublinha que a impunidade dos crimes internacionais nunca será aceitável.

Está a acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos pelo Painel Mbeki sobre a justiça e a reconciliação no Darfur. O Conselho reitera o seu apoio ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e apela ao Governo do Sudão para que coopere plenamente com este tribunal em conformidade com as obrigações que lhe incumbem nos termos do direito internacional."

Honduras – Conclusões do Conselho

O Conselho aprovou as seguintes conclusões:

"O Conselho expressa a sua profunda apreensão perante a crise política nas Honduras e a persistente violação da ordem constitucional.

O Conselho reitera o seu firme apoio à Organização dos Estados Americanos (OEA) e aos esforços de mediação do Presidente da Costa Rica, Oscar Arias, e apela aos intervenientes, e em particular ao Governo de facto, para que, com base no Acordo de San José, se empenhem em chegar rapidamente a uma solução negociada e pacífica para a actual situação e para a restauração da ordem constitucional nas Honduras, tendo especialmente em vista as eleições agendadas para Novembro.

O Conselho destaca a importância da Comissão de Verificação proposta no Acordo de San José, bem como a sua imparcialidade.

O Conselho exorta uma vez mais todas as partes e instituições pertinentes a absterem-se de quaisquer actos violentos ou que possam incitar à violência.

O Conselho manifesta a sua grande preocupação perante as alegadas violações dos direitos humanos no país (designadamente, ameaças a defensores desses direitos, detenções arbitrárias e repressão de manifestantes pacíficos) e lembra ao Governo de facto as obrigações internacionais que lhe são impostas pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, a Carta da OEA e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

(11)

Os Estados-Membros continuarão a restringir os contactos a nível político com representantes do Governo de facto. Foram suspensos os pagamentos do apoio orçamental da UE. Foi igualmente suspensa a cooperação para o desenvolvimento com o Governo de facto, mantendo-se apenas o apoio à sociedade civil e a assistência humanitária.

Enquanto não for encontrada uma resolução pacífica, a UE continuará disposta a tomar novas medidas restritivas dirigidas, nomeadamente, contra os membros do Governo de facto que se considere estarem a bloquear a via para uma solução negociada com base no Acordo de San José. O Conselho encarrega as suas instâncias competentes de encetar os trabalhos de preparação necessários."

Antiga República jugoslava da Macedónia – Representante Especial da UE

O Conselho aprovou uma acção comum que prorroga o mandato de Erwan Fouéré como Representante Especial da UE (REUE) na antiga República jugoslava da Macedónia (ARJM), de 1 de Outubro de 2009 a 31 de Março de 2010 (12147/09).

O mandato assenta nos objectivos da UE, que incluem a consolidação do processo político pacífico e a aplicação integral do Acordo-Quadro de Ohrid, facilitando assim a realização de novos progressos no sentido da integração europeia, no quadro do processo de estabilização e de associação.

Erwan Fouéré (Irlanda) foi nomeado REUE em Novembro de 2005. O seu actual mandato expira em 30 de Setembro de 2009.

POLÍTICA EUROPEIA DE SEGURANÇA E DEFESA

Acção comum relativa à Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo)

O Conselho aprovou uma acção comum relativa à Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo).

A acção comum prorroga o mandato da Missão EUSEC RD Congo. O actual mandato da Missão, definido pela Acção Comum 2007/406/PESC, termina em 30 de Setembro de 2009.

(12)

Nos termos da nova acção comum, a Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo) tem por objectivo apoiar as autoridades congolesas na criação de uma estrutura de defesa capaz de garantir a segurança dos congoleses, no respeito das regras democráticas, dos direitos humanos e do Estado de direito, bem como dos princípios de boa gestão dos assuntos públicos e de transparência.

Em especial, a Missão deve contribuir, em estreita coordenação com os parceiros internacionais, para criar as condições necessárias à concretização das orientações adoptadas pelas autoridades congolesas no plano revisto de reforma das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), aprovado pelo Presidente da República Democrática do Congo no final de Maio.

A acção comum terá a duração de um ano (de 1 de Outubro de 2009 a 30 de Setembro de 2010).

O montante de referência financeira destinado a cobrir as despesas relativas à missão é de EUR 10,9 milhões.

A União Europeia conduz a Missão de Aconselhamento e Assistência da União Europeia em matéria de Reforma do Sector da Segurança na República Democrática do Congo (EUSEC RD Congo) desde Junho de 2005. Actualmente composta por 60 pessoas dirigidas pelo General Jean-Paul Michel, a Missão tem contribuído para a implementação de vários projectos importantes como o projecto

"cadeia de pagamentos" e o recenseamento biométrico dos militares das Forças Armadas da República Democrática do Congo. A UE tem prestado um apoio constante à reforma do sector da segurança na República Democrática do Congo, no contexto mais geral do empenhamento da UE em prol do desenvolvimento e da democracia na região africana dos Grandes Lagos.

Encontram-se disponíveis mais informações no sítio Internet:

www.consilium.europa.eu/eusec-rdcongo POLÍTICA COMERCIAL

Anti-dumping – milho doce em grão originário da Tailândia – tecidos acabados, de filamentos de poliéster, originários da China

O Conselho aprovou:

– o Regulamento que altera o Regulamento n.º 682/2007 que institui um direito anti-dumping definitivo sobre as importações de certas preparações ou conservas de milho doce em grão originárias da Tailândia (12719/09);

– o Regulamento que encerra o reexame intercalar parcial das medidas anti-dumping instituídas pelo Regulamento n.º 1487/2005 sobre as importações de certos tecidos acabados, de filamentos de poliéster, originários da República Popular da China (12706/09).

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